segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A mentira sobre os agrotóxicos


Sítio A Boa Terra Por: Tini Schoenmaker Stoltenborg

A revista “Veja” publicou uma reportagem com o título “A verdade sobre os agrotóxicos” saindo em defesa dos mesmos. A fabricação e venda de agrotóxicos é um negócio bilionário no mundo e mais ainda no Brasil, campeão de uso.

A publicação dos resultados das análises de hortifruti pela Anvisa, apontando produtos com excesso de resíduos de agrotóxicos e resíduos de agrotóxicos proibidos, incomoda, e muito, este setor. A maior preocupação passou a ser como minimizar os efeitos dos dados da pesquisa e evitar que consumidores conscientes se tornem adeptos dos orgânicos. O caminho que escolheram foi encontrar pessoas e uma revista de opinião dispostas a servirem de porta-voz.
O artigo diz que agrotóxicos levam erroneamente a palavra 'tóxico'. O nome correto seria 'defensivos agrícolas'. Esta afirmação não bate com a caveira presente nas embalagens dos mesmos e a necessidade de aplicar estes 'defensivos' com EPIs: as pessoas usam botas, luvas e máscaras e roupas de calça e manga compridas que devem ser lavadas isoladamente após cada uso. E ainda bem que a lei de segurança no trabalho exige isto, pois se trata de veneno mesmo. Porém o artigo diz que não fazem nenhum mal comprovado à saúde, mesmo com um resíduo excedente. Logo esta mentira foi desmascarada com a notícia nos jornais e TVs de que os EUA poderiam proibir a entrada de suco de laranja brasileira caso comprovasse conter excesso do fungicida 'Carbendazim', que provoca infertilidade e diminuição de testículos em testes com animais e por isso mesmo tem seu uso proibido nos pomares dos EUA. 

A estratégia  foi  também  diminuir  os benefícios  dos  orgânicos chegando a esta frase  anticientífica: “de modo  geral, não  há  diferenças  significativas  entre  os hidropônicos e os alimentos convencionais ou orgânicos”. No nosso site há muitos artigos com dados científicos que comprovam o contrário. Os próprios agricultores convencionais têm consciência da toxicidade dos produtos que usam. Temos clientes, eles mesmos produtores convencionais de batatas, que fazem questão de comprar nossas batatas orgânicas e demais hortifrutis orgânicos. Conheço uma fazenda produtora de laranjas convencionais. As laranjeiras perto da colônia de casas são bem menos pulverizadas, pois são destinadas para o consumo das famílias moradoras. Joop visitou um sitiante esta semana que arrendou parte da sua terra para o plantio de jiló. Joop perguntou se comia muito jiló e recebeu esta resposta: “Não. Dá até desgosto de ver o quanto é pulverizado”.
E o que há de especial nos orgânicos? Uma cliente nossa disse que o marido tinha câncer na língua. Fez tratamento, mas ela acha que o que mais contribuiu para a cura foi a mudança para a alimentação orgânica. Uma das verdades sobre os agrotóxicos é que é impossível fazerem bem à saúde das pessoas e do planeta. Precisamos de um mutirão gigante para diminuir o seu uso. O mundo será melhor no dia em que não forem mais usados e todo alimento for orgânico!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Basf desiste de transgênicos na Europa‏

Fonte: http://aspta.org.br/campanha/boletim-570-20-de-janeiro-de-2012/
A Basf, multinacional do setor químico com sede na Alemanha, anunciou esta semana a decisão de abandonar o mercado europeu de sementes transgênicas. Segundo um comunicado divulgado pela empresa, a decisão é devida ao fato de que “ainda existe uma falta de aceitação à tecnologia em muitas partes da Europa – por parte da maioria dos consumidores, agricultores e políticos”. A empresa irá concentrar seus esforços em “mercados mais atrativos para a biotecnologia de plantas na América do Norte, na América do Sul e nos mercados em crescimento na Ásia”.
A Basf é detentora da patente de uma das duas únicas variedades transgênicas aprovadas para cultivo na Europa: a batata transgênica Amflora, destinada à produção de amido para uso industrial. A produção de plantas alimentícias transgênicas para uso industrial é fortemente criticada em função do risco de contaminação de lavouras destinadas à alimentação. Desde que foi autorizada há dois anos, a Amflora foi cultivada em apenas algumas dezenas de hectares e já envolveu um escândalo em 2010, quando um campo experimental da própria empresa, na Suécia, foi contaminado por uma outra variedade de batata transgênica não autorizada, chamada Amadea. Um porta-voz da empresa declarou à AFP que, desde o episódio sueco, o cultivo da Amflora se limitou a uma parcela de dois hectares na Alemanha e que as vendas em 2011 foram “praticamente nulas” (UOL, 16/1/12).
Com a saída da Europa, a Basf interromperá a comercialização e o desenvolvimento de todos os produtos transgênicos destinados ao mercado Europeu, incluindo as batatas transgênicas para a produção de amido industrial (Amflora, Amadea e Modena), uma batata resistente a uma doença conhecida como requeima e uma variedade de trigo resistente a doença fúngica. A empresa apenas dará continuidade aos pedidos de autorização comercial que já estão em curso.
A notícia é, sem sombra de dúvida, uma grande vitória de todo o movimento anti-transgênicos na Europa e da forte resistência manifesta por consumidores e produtores. Não se pode deixar de observar, entretanto, que isso se deve, em parte, ao fato de que a biotecnologia não trouxe nenhum benefício real à população. Os consumidores não só não obtêm nenhuma vantagem ao adquirirem produtos transgênicos como, ao consumi-los, expõem-se a riscos ainda não devidamente avaliados. E os produtores, amplamente bombardeados com propagandas prometendo aumentos de produtividade e redução de custos de produção, atestam, na prática, que essas vantagens, quando ocorrem, são passageiras e que as lavouras transgênicas logo começam a provocar problemas antes inexistentes (que a indústria sempre promete resolver com seus novos lançamentos).
É evidente que se os transgênicos trouxessem benefícios reais (além dos benefícios econômicos para as empresas que os comercializam), a resistência europeia não se consolidaria. E é também verdade que nos países onde os transgênicos se difundiram (lembrando que o cultivo mundial está concentrado em apenas 4 países: EUA, Canadá, Brasil e Argentina) também existe forte objeção por parte de agricultores e consumidores – que infelizmente ainda não foi capaz de vencer o poder de lobby das indústrias sobre as instâncias decisórias dos governos, e nem o efeito provocado pela extrema concentração do mercado de sementes, que retira de circulação a maior parte das variedades convencionais e disponibiliza aos agricultores prioritariamente as transgênicas.
Com informações de:
Nota à imprensa da Basf, 16/01/2012.
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Reforçando o clima ruim para os transgênicos na Europa, a França informou na última semana que a proibição de safras de milho geneticamente modificadas será mantida em 2012 – apesar da decisão de uma corte superior ordenando a suspensão da medida. A notícia completa está reproduzida abaixo (2. França mantém proibição de milho transgênico).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

12 Dicas de alimentação saudável e natural para gestantes

Coletivo Verde em 28 de novembro de 2011 | Nas Categorias: Alimentação Saudável | Por: Nadia Cozzi



Há algum tempo ando ensaiando para escrever este post para as gravidinhas. Qual a alimentação saudável para elas? O que devem ou não comer?

Fui então dar uma pesquisada com algumas amigas especialistas no assunto e reuni algumas dicas que podem ser úteis.
Dicas



Enjôo? O limão é um santo remédio. Pode ser um picolé de limão, uma limonada ou água gelada com gotinhas de limão. Gelados com sabor cítrico são ótimos para melhorar enjôo. Aliás, o limão deve estar sempre presente, pois além da Vitamina C ajuda a digestão. Limão é ótimo para temperar saladas verdes e de preferência cruas que devem ser consumidas em grandes quantidades e mais do que nunca orgânicas, não dá para aceitar agrotóxicos para o nosso bebezinho.




Não fique muito tempo sem se alimentar: quando for se ausentar de casa por períodos mais prolongados, carregue biscoitos caseiros, frutas (banana, maçã ou pêra, por exemplo) ou barrinhas de cereais.




Evite: bebidas cafeinadas, adoçantes artificiais e doces. Não tome bebida alcoólica.



Sal: em excesso provoca inchaço e pressão alta. Abuse dos temperos naturais como cebola, salsinha e ervas variadas – sálvia, manjericão, hortelã e orégano dão um sabor bem especial aos alimentos.



Esqueça: frituras, embutidos e enlatados. Prefira alimentos assados, grelhados ou cozidos.




Azeite extra virgem ou óleo de girassol: nunca margarina, que é um aglomerado de aditivos químicos. A manteiga pode ser consumida em pequenas quantidades.



Prefira: frutas, legumes e verduras no lugar de produtos industrializados. Fuja dos corantes e conservantes.



Saboreie os alimentos: coma devagar em pequenas quantidades, sem pressa, curta o momento, você está alimentando seu bebezinho também.



Água e sucos naturais à vontade: Temos muitas opções de sucos orgânicos no Supermercado, caso não possa fazer seu suco na hora. Iogurte caseiro é excelente, batido com frutas então fica uma delícia e alimenta. Água de coco natural também é uma boa pedida, nada de caixinhas.



Intestino: Para melhorar seu funcionamento, abuse dos cereais integrais orgânicos, verduras orgânicas cruas, mamão, laranja com bagaço, ameixas pretas secas (coloque em um vidro com água filtrada, deixe na geladeira e beba essa água todas as manhãs).


Grãos: Deixe os grãos para a hora do almoço, à noite eles são um pouco indigestos.



Energia saudável: Cereais integrais orgânicos (arroz, trigo, aveia, centeio, milho) os tubérculos (batatas) e raízes (aipim, inhame, cará) são poderosas fontes de energia. Os cereais integrais orgânicos, além de energia, são ricos em minerais e vitaminas B1, B2 e E.
Tem mais dúvidas a respeito da gravidez? Saiba quem pode te ajudar!






Mas eu sei que conforme a gravidez vai evoluindo e também depois que o bebezinho nasce surge uma série de dúvidas e perguntas. Assim quero indicar pessoas muito especiais que dedicam seu tempo para orientar as mamães.

Dúvida quanto ao Parto? Gisele Leal, doula, bióloga, ativista do Parto do Princípio, ativista e membro fundadora do MAHPS (Movimento de Apoio à Humanização do Parto em Sorocaba) e autora do blog Mulheres Empoderadas.

Adriana Zamberlan do site Webfilhos.

Simone de Carvalho autora do livro Na pele de Jó e responsável pelo AMS Aleitamento Materno Solidário, uma página no Facebook muito ativa, onde mamães mais experientes ajudam outras iniciantes. O AMS, a Lente Materna fotografia e o site Webfilhos estão com um projeto na Catarse, chamado “Há cura em suas mamas” para incentivar o aleitamento materno e estimular as mães a se cadastrarem como doadoras e assim, ampliar o estoque de leite para distribuição às crianças hospitalizadas que não podem ser alimentadas diretamente pelas mães. Participe do projeto clicando aqui!

Agora se você tem dúvidas sobre ser mãe leia “Quero mesmo ser mãe?” de Maristela Tesseroli e mais 2 autoras, que fazem uma reflexão embasada em entrevistas com especialistas da área, como pediatras, obstetras, psicólogos e sociólogos.
SOCORRO! SOU MÃE DE 1ª VIAGEM

Quer falar pessoalmente com todas essas mulheres maravilhosas? Elas vão participar de um bate papo delicioso chamado SOCORRO! SOU MÃE DE 1ª VIAGEM, na próxima 4ª. feira, dia 30 de novembro às 19,30hs, na Livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera. Vou estar lá como mediadora esperando por vocês.

Agora vamos lá para as nossas receitinhas:

Sorvete de Limão Caseiro

Ingredientes:
4 claras tipo caipira em neve
2 colheres (sopa) de açúcar orgânico
A medida de 1 lata de creme de leite fresco
1 lata de leite condensado
Suco de 2 limões orgânicos
Raspinhas de limão

Modo de Preparar
Bata as claras em neve. Acrescente o açúcar. Deixe gelar por aproximadamente 1 hora. Acrescente o creme de leite, o leite condensado, o suco de limão e as raspas de limão. Leve ao freezer ou congelador. Sirva com raspinhas de chocolate meio amargo para enfeitar.
Sorvete de Inhame e limão

Ingredientes:
500gr de inhame cozido e descascado
01 lata de leite condensado
01 lata de leite fresco
01 garrafinha de creme de leite fresco
01 colher de chá de baunilha
01 xícara de suco de limão

Modo de Preparar:
Bater tudo no liquidificador, se precisar coloque um pouco mais de leite fresco. Prontinho!
Crumble de Frutas

Ingredientes:
2 bananas picadinhas
2 maçãs picadinhas
1 xícara de farinha de trigo orgânica
1 xícara de farinha de trigo integral orgânica
½ xícara de açúcar demerara orgânico
1 xícara de aveia em flocos
1 xícara de farinha de castanha do Pará
1 colher de sopa de canela
1 pitadinha de noz moscada
½ pacote de manteiga

Modo de Preparar:
Misture as farinhas com a manteiga formando uma farofinha. Em um refratário coloque as frutas picadinhas e cubra com a farofa. Leve ao forno e deixe assar por 30 minutos em forno 180 graus.


sábado, 7 de janeiro de 2012

Inverter o olhar

Amor ao solo e sua recuperação. Segundo Alberto Machado neste vídeo "em vez de querer produtos enormes, precisamos inverter o olhar devemos querer muita vida e muita disponibilidade de vida no solo". Vale a pena assistir: 



Informações: soapasto@ism.com.br - (21) 9988-8607  e (24) 9956-9798.

Alimentos infantis TRANSGÊNICOS

 Alimentos geneticamente modificados são tema de debate entre ambientalistas, pesquisadores, etc. Mas nós consumidores temos o direito de optar em usar ou não produtos que utilizem matérias primas transgênicas e existe uma lei que obriga a colocar o símbolo ao lado nas embalagens. Pena que vem tão pequenininho que a gente mal percebe.

Veja no supermercado e encontrará o símbolo de Transgênicos no fubá, tudo o que leva milho e soja e até no fermento químico, aquele para bolo!



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Por que vale a pena investir em alimentos orgânicos

Os benefícios são ainda maiores para as crianças, que são muito suscetíveis à contaminação e aos efeitos dos agrotóxicos
Revista Crescer por Carmen Guerreiro



Se antes comer alimentos orgânicos era costume só de ecologistas e vegetarianos, agora eles fazem parte da alimentação de muita gente. Até a Casa Branca – quem diria - possui uma horta orgânica em seu jardim.

Tal iniciativa acaba de render seu primeiro fruto. Em abril de 2012, Michelle Obama lançará o livro American Grown: How the White House Kitchen Garden Inspires Families, Schools and Communities (algo como Crescimento Americano: Como a horta da Casa Branca inspira famílias, escolas e comunidades) para contar sobre a experiência com o cultivo de orgânicos, que ela começou em 2009 em uma das casas mais famosas do planeta.

A primeira-dama norte-americana também chama atenção para uma questão que preocupa a todos: oferecer à família alimentos saborosos, nutritivos que não façam mal à saúde e não estourem o orçamento do mês. A professora Sônia Stertz, presidente da Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos no Paraná, conduziu sua pesquisa de mestrado sobre a diferença de qualidade de produtos convencionais, hidropônicos e orgânicos, testando os mais diversos legumes, frutas e verduras, e chegou à conclusão de que os orgânicos têm mais nutrientes, como vitamina C, fibra alimentar e outros minerais importantes para a saúde, como o ferro e o selênio. A diferença do produto convencional para o orgânico é sempre benéfica. Pode chegar a 342% mais ferro no caso do morango e 425% mais selênio na cenoura, por exemplo.

Mas isso é o que os orgânicos têm a mais. O que eles têm a menos são justamente osagrotóxicos, que segundo estudo da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, afetam dez vezes mais crianças do que adultos, além de terem efeito cumulativo ao longo da vida. Para completar, crianças de até 2 anos produzem em pequena quantidade uma enzima, que ajuda na detoxificação de pesticidas usados na agricultura convencional.

“A exposição a pesticidas está relacionada à hiperatividade, distúrbios de comportamento, de aprendizado, atrasos do desenvolvimento e disfunção motora”, explica Stertz. Ela comenta também que a presença de agrotóxicos no organismo está associada a diversas formas de câncer, sendo mais comuns em crianças o cerebral e a leucemia.

Mas com tantos benefícios, por que os alimentos orgânicos não fazem parte do prato de todo mundo? A culpa é o preço alto, especialmente nos centros urbanos. A boa notícia é que o abismo entre convencional e orgânico é menor a cada ano e promete cair muito mais. “Com o aparecimento das novas tecnologias, aumenta a produtividade, o que faz com que os custos baixem”, esclarece Vandro Colombo, diretor de Perecíveis do Walmart Brasil.

Compra e preparação dos orgânicos
Hoje o consumidor que mora grandes cidades e não tem acesso direto aos pequenos produtores pode contar com pequenos comércios, feiras (as exclusivamente de orgânicos e as convencionais que cada vez mais trazem produtos orgânicos como opção), bem como as grandes redes de supermercado, que têm investido pesadamente nesse setor. Para quem quer praticidade, existe até papinha orgânica vendida pronta para os bebês. Segundo Stertz, são mais de 4 mil produtos orgânicos no Brasil devidamente certificados, e o consumidor interessado em adquiri-los deve tomar cuidado com inscrições que levam a crer que o alimento é orgânico.Hidropônico, produto natural e sem conservantes não são considerados alimentos orgânicos. Na dúvida, o melhor é garantir que a palavra “orgânico” esteja na embalagem e que haja um selo de certificação.

Não há diferença entre o preparo de um alimento orgânico ou convencional. A maior vantagem do orgânico é que pode ser aproveitado por inteiro sem risco de contaminação. E no final, o pouco que for descartado, pode ainda transformar-se em alimento para os pássaros ou virar composto, por exemplo.

Para evitar os agrotóxicos nos alimentos convencionais
A especialista em orgânicos Sônia Stertz frisa que lavar os alimentos com água corrente não remove alguns tipos os agrotóxicos. Com o uso de hipoclorito nada acontece, enquanto o vinagre retira 10% e o bicarbonato 20% do resíduo pesticida. Por isso, a pesquisadora dá dicas para quem ainda não pode comprar todos os alimentos orgânicos, mas quer reduzir o risco de contaminação de sua família por agrotóxicos: 

- Prefira frutas e verduras da época, que têm menos defensivos e hormônios;

- Descasque legumes e frutas. Você perderá algumas vitaminas contidas na casca, mas terá uma alimentação mais segura;

- Fique atento a legumes muito grandes. Quando produzidos convencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais;

- Dê preferência aos produtos nacionais em vez dos importados. “Frutas e legumes produzidos localmente não requerem tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo”;

- Retire toda a gordura e pele no preparo de carnes. Os resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se concentrar nos tecidos gordurosos dos animais;

- Escolha laticínios com baixo teor de gordura, pelo mesmo motivo das carnes;

- Dê preferência a folhosas como alface, agrião, almeirão, rúcula, couve manteiga e cheiro verde, que apresentam ciclo curto e por isso recebem menos pulverizações com agrotóxicos;

- Fique atento (e considere a versão orgânica) raízes, bulbos, tuberosas (beterraba, cenoura, cebola, alho, etc), que recebem mais pulverizações do que as folhosas por terem um ciclo de vida maior, assim como frutas e legumes, que são de plantio mais delicado e são mais sujeitas a pragas e doenças, por isso são as que mais recebem agrotóxicos;

- Escolha frutas convencionais com menos risco de contaminação, como caqui, pitanga, abacate, acerola, Jaboticaba, coco, mexericas e nêspera. E evite as de alto risco, como morango, goiaba, uva, maçã, pêssego, mamão papaia, figo, pera, melão e nectarina.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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