sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cerveja: o transgênico que você bebe

Fonte: Outras Palavras
POR FLÁVIO SIQUEIRA JÚNIOR E ANA PAULA BARTOLETTO
– ON 28/02/2014CATEGORIAS: BRASIL, DESTAQUES, SOCIEDADE





Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser e outras marcas trocam cevada pelo milho e levam à ingestão inconsciente de OGMs
Por Flavio Siqueira Júnior* e Ana Paula Bortoletto*

Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.

Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.

E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.

Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.

Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.

Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.

Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.

Tudo bem, mas e daí?

E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.

Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo)

Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?

Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.

Dá um frio na barriga, não? Pois então tente questionar a Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”

Vai uma, bem gelada?
Flávio Siqueira Júnior e Ana Paula Bartoletto

Ana Paula Bortoletto é nutricionista e doutora em nutrição em saúde pública. Flavio Siqueira Júnior é advogado e ativista de direitos humanos.

Pessoal do Jaçanã e região - Feira de Orgânicos neste sábado


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Especialista indica que pelo menos 30% de 20 alimentos analisados não poderiam estar na mesa do brasileiro

Fonte: Último Segundo IG

Os indicadores que apontam o pujante agronegócio como a galinha dos ovos de ouro da economia não incluem um dado relevante para a saúde: o Brasil é maior importador de agrotóxicos do planeta. Consome pelo menos 14 tipos de venenos proibidos no mundo, dos quais quatro, pelos riscos à saúde humana, foram banidos no ano passado, embora pesquisadores suspeitem que ainda estejam em uso na agricultura.



National Geographic
Foto mostra a diferença entre um solo cultivado organicamente (esquerda) e outro que recebeu a adição de adubos químicos ou agrotóxicos

Em 2013 foram consumidos um bilhão de litros de agrotóxicos no País – uma cota per capita de 5 litros por habitante e movimento de cerca de R$ 8 bilhões no ascendente mercado dos venenos.

Assista: Agrotóxicos afetam a saúde de 12 milhões na Argentina

Dos agrotóxicos banidos, pelo menos um, o Endosulfan, prejudicial aos sistemas reprodutivo e endócrino, aparece em 44% das 62 amostras de leite materno analisadas por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) no município de Lucas do Rio Verde, cidade que vive o paradoxo de ícone do agronegócio e campeã nacional das contaminações por agrotóxicos. Lá se despeja anualmente, em média, 136 litros de venenos por habitante.

Na pesquisa coordenada pelo médico professor da UFMT Wanderlei Pignati, os agrotóxicos aparecem em todas as 62 amostras do leite materno de mães que pariram entre 2007 e 2010, onde se destacam, além do Endosulfan, outros dois venenos ainda não banidos, o Deltametrina, com 37%, e o DDE, versão modificada do potente DDT, com 100% dos casos. Em Lucas do Rio Verde, aparecem ainda pelo menos outros três produtos banidos, o Paraquat, que provocou um surto de intoxicação aguda em crianças e idosos na cidade, em 2007, o Metamidofóis, e o Glifosato, este, presente em 70 das 79 amostras de sangue e urina de professores da área rural junto com outro veneno ainda não proibido, o Piretroides.

Veja também: Agrotóxico contamina leite materno

Na lista dos proibidos em outros países estão ainda em uso no Brasil estão o Tricolfon, Cihexatina, Abamectina, Acefato, Carbofuran, Forato, Fosmete, Lactofen, Parationa Metílica e Thiram.

Chuva de lixo tóxico

“São lixos tóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos. O Brasil lamentavelmente os aceita”, diz a toxicologista Márcia Sarpa de Campos Mello, da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional do Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde. Conforme aponta a pesquisa feita em Lucas do Rio Verde, os agrotóxicos cancerígenos aparecem no corpo humano pela ingestão de água, pelo ar, pelo manuseio dos produtos e até pelos alimentos contaminados.

Mais: Estudante morre após tomar agrotóxico vendido como emagrecedor

Venenos como o Glifosato são despejados por pulverização aérea ou com o uso de trator, contaminam solo, lençóis freáticos, hortas, áreas urbanas e depois sobem para atmosfera. Com as precipitações pluviométricas, retornam em forma de “chuva de agrotóxico”, fenômeno que ocorre em todas as regiões agrícolas mato-grossenses estudadas. Os efeitos no organismo humano são confirmados por pesquisas também em outros municípios e regiões do país.

O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo a pesquisadora do Inca, mostrou níveis fortes de contaminação em produtos como o arroz, alface, mamão, pepino, uva e pimentão, este, o vilão, em 90% das amostras coletadas. Mas estão também em praticamente toda a cadeia alimentar, como soja, leite e carne, que ainda não foram incluídas nas análises.

O professor Pignati diz que os resultados preliminares apontam que pelo menos 30% dos 20 alimentos até agora analisados não poderiam sequer estar na mesa do brasileiro. Experiências de laboratórios feitas em animais demonstram que os agrotóxicos proibidos na União Europeia e Estados Unidos são associados ao câncer e a outras doenças de fundo neurológico, hepático, respiratórios, renais e má formação genética.

Câncer em alta

A pesquisadora do Inca lembra que os agrotóxicos podem não ser o vilão, mas fazem parte do conjunto de fatores que implicam no aumento de câncer no Brasil cuja estimativa, que era de 518 mil novos casos no período 2012/2013, foi elevada para 576 mil casos em 2014 e 2015. Entre os tipos de câncer, os mais suscetíveis aos efeitos de agrotóxicos no sistema hormonal são os de mama e de próstata. No mesmo período, segundo Márcia, o Inca avaliou que o câncer de mama aumentou de 52.680 casos para 57.129.

Na mesma pesquisa sobre o leite materno, a equipe de Pignati chegou a um dado alarmante, discrepante de qualquer padrão: num espaço de dez anos, os casos de câncer por 10 mil habitantes, em Lucas do Rio Verde, saltaram de três para 40. Os problemas de malformação por mil nascidos saltaram de cinco para 20. Os dados, naturalmente, reforçam as suspeitas sobre o papel dos agrotóxicos.

Pingati afirma que os grandes produtores desdenham da proibição dos venenos aqui usados largamente, com uma irresponsável ironia: “Eles dizem que não exportam seus produtos para a União Europeia ou Estados Unidos, e sim para mercados africanos e asiáticos.”

Apesar dos resultados alarmantes das pesquisas em Lucas do Rio Verde, o governo mato-grossense deu um passo atrás na prevenção, flexibilizando por decreto, no ano passado, a legislação que limitava a pulverização por trator a 300 metros de rios, nascentes, córregos e residências. “O novo decreto é um retrocesso. O limite agora é de 90 metros”, lamenta o professor.

“Não há um único brasileiro que não esteja consumindo agrotóxico. Viramos mercado de escoamento do veneno recusado pelo resto do mundo”, diz o médico Guilherme Franco Netto, assessor de saúde ambiental da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Na sexta-feira, diante da probabilidade de agravamento do cenário com o afrouxamento legal, a Fiocruz emitiu um documento chamado de “carta aberta”, em que convoca outras instituições de pesquisa e os movimentos sociais do campo ligados à agricultura familiar para uma ofensiva contra o poder (econômico e político) do agronegócio e seu forte lobby em toda a estrutura do governo federal.

Reação da Ciência

A primeira trincheira dessa batalha mira justamente o Palácio do Planalto e um decreto assinado, no final do ano passado, pela presidente Dilma Rousseff. Regulamentado por portaria, a medida é inspirada numa lei específica e dá exclusividade ao Ministério da Agricultura _ histórico reduto da influente bancada ruralista no Congresso _ para declarar estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária diante do surgimento de doenças ou pragas que possam afetar a agropecuária e sua economia.

Essa decisão, até então era tripartite, com a participação do Ministério da Saúde, através da Anvisa, e do Ministério do Meio Ambiente, pelo Ibama. O decreto foi publicado em 28 de outubro. Três dias depois, o Ministério da Agricultura editou portaria declarando estado de emergência diante do surgimento de uma lagarta nas plantações, a Helicoverpa armigera, permitindo, então, para o combate, a importação de Benzoato de Emamectina, agrotóxico que a multinacional Syngenta havia tentado, sem sucesso, registrar em 2007, mas que foi proibido pela Anvisa por conter substâncias tóxicas ao sistema neurológico.

Na carta, assinada por todo o conselho deliberativo, a Fiocruz denuncia “a tendência de supressão da função reguladora do Estado”, a pressão dos conglomerados que produzem os agroquímicos, alerta para os inequívocos “riscos, perigos e danos provocados à saúde pelas exposições agudas e crônicas aos agrotóxicos” e diz que com prerrogativa exclusiva à Agricultura, a população está desprotegida.

A entidade denunciou também os constantes ataques diretos dos representantes do agronegócio às instituições e seus pesquisadores, mas afirma que com continuará zelando pela prevenção e proteção da saúde da população. A entidade pede a “revogação imediata” da lei e do decreto presidencial e, depois de colocar-se à disposição do governo para discutir um marco regulatório para os agrotóxicos, fez um alerta dramático:

A Fiocruz convoca a sociedade brasileira a tomar conhecimento sobre essas inaceitáveis mudanças na lei dos agrotóxicos e suas repercussões para a saúde e a vida.”
Para colocar um contraponto às alegações da bancada ruralista no Congresso, que foca seu lobby sob o argumento de que não há nexo comprovado de contaminação humana pelo uso de veneno nos alimentos e no ambiente, a Fiocruz anunciou, em entrevista ao iG, a criação de um grupo de trabalho que, ao longo dos próximos dois anos e meio, deverá desenvolver a mais profunda pesquisa já realizada no país sobre os efeitos dos agrotóxicos – e de suas inseparáveis parceiras, as sementes transgênicas – na saúde pública.

O cenário que se desenha no coração do poder, em Brasília, deve ampliar o abismo entre os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento, de um lado, e da Saúde, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário, de outro. Reflexo da heterogênea coalizão de governo, esta será também uma guerra ideológica em torno do modelo agropecuário. “Não se trata de esquerdismo desvairado e nem de implicância com o agronegócio. Defendemos sua importância para o país, mas não podemos apenas assistir à expansão aguda do consumo de agrotóxicos e seus riscos com a exponencial curva ascendente nos últimos seis anos”, diz Guilherme Franco Netto. A queda de braços é, na verdade, para reduzir danos do modelo agrícola de exportação e aumentar o plantio sem agrotóxicos.

Caso de Polícia

“A ciência coloca os parâmetros que já foram seguidos em outros países. O problema é que a regulação dos agrotóxicos está subordinada a um conjunto de interesses políticos e econômicos. A saúde e o ambiente perderam suas prerrogativas”, afirma o pesquisador Luiz Cláudio Meirelles, da Fiocruz. Até novembro de 2012, durante 11 anos, ele foi o organizador gerente de toxicologia da Anvisa, setor responsável por analisar e validar os agrotóxicos que podem ser usados no mercado.

Meirelles foi exonerado uma semana depois de denunciar complexas falcatruas, com fraude, falsificação e suspeitas de corrupção em processos para liberação de seis agrotóxicos. Num deles, um funcionário do mesmo setor, afastado por ele no mesmo instante em que o caso foi comunicado ao Ministério Público Federal, chegou a falsificar sua assinatura.

“Meirelles tinha a função de banir os agrotóxicos nocivos à saúde e acabou sendo banido do setor de toxicologia”, diz sua colega do Inca, Márcia Sarpa de Campos Mello. A denúncia resultou em dois inquéritos, um na Polícia Federal, que apura suposto favorecimento a empresas e suspeitas de corrupção, e outro cível, no MPF. Nesse, uma das linhas a serem esclarecidas são as razões que levaram o órgão a afastar Meirelles.

As investigações estão longe de terminar, mas forçaram já a Anvisa – pressionada pelas suspeitas –, a executar a maior devassa já feita em seu setor de toxicologia, passando um pente fino em 796 processos de liberação avaliados desde 2008. A PF e o MPF, por sua vez, estão debruçados no órgão regulador que funciona como o coração do agronegócio e do mercado de venenos.

Leia tudo sobre: igspbrasilsaúdeagrotóxicostoxinasalimentos

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A principal causa pela qual o seu filho pode morrer antes que você

Você sabe o que seu filho está comendo?

A principal causa pela qual o seu filho pode morrer antes que você

Talvez você possa controlar como o alimenta mas, ainda assim, talvez você não saiba da existencia de um ingrediente específico que está escondido em alimentos, conhecido como a principal causa de diabetes tipo 2 e obesidade em crianças do mundo.

Neste vídeo, vamos revelar a principal causa pela qual se você não tomar conta da nutrição do seu filho, ele pode morrer antes de você.





Esperamos que goste do vídeo, e se você acha que pode mudar a vida de alguém, por favor, compartilhe!
Viva uma vida extraordinária!


Laura & Tammy

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Você pode mudar o mundo a cada mordida.

Muitas discussões sobre o que é alimento saudável e que não se pode fazer nada para mudar a Indústria Alimentícia.

Podemos sim mudar e com pequenas atitudes, dá trabalho, dá... mas ficar doente é pior, envenenar o planeta mais ainda. Está na hora de tomarmos as rédeas da nossa alimentação:

1) Vc tem pelo menos 3 oportunidades diárias para mudar o sistema e parar de comprar o que não é bom - café da manhã, almoço e jantar.

2) Compre de Cias que tratem bem o Meio Ambiente, seus Trabalhadores, Funcionários e Consumidores.

3) Escolha alimentos da época, de preferência orgânicos em feiras de produtores. (Não sabe onde tem veja aqui no link do IDEC, com certeza tem uma pertinho de vc.)

4) Deixe de preguiça, pegue seus óculos e leia o rótulos dos alimentos industrializados que vai comprar. Descarte tudo que tem açúcar e sódio como primeiro ingrediente, gordura vegetal, glutamato monossódico, e nomes que vc sabe que não são de comida.

5) Cozinhe para a família e coma em família.

6) Exija alimentos saudáveis nas escolas de seus filhos, vc está zelando pela saúde deles e das outras crianças.

Assista este documentário de Eric Schlossen chamado Comida S/A, é longo, mas garanto que seu tempo será muito bem aproveitado, ok?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Lista da ANVISA dos alimentos com maior nível de contaminação

Quase um terço dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros apresentam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O que vem do campo pode não ter apenas nutrientes, mas também resíduos dos produtos usados para proteger as plantações. Agrotóxico em excesso ninguém quer. Fonte: http://cup-id.com/lista-da-anvisa-dos-alimentos-com-maior-nivel-de-contaminacao/

CÂNCER

A ingestão de comida com excesso de agrotóxicos de forma prolongada pode causar câncer, problemas neurológicos e malformação fetal.

Pesquisas recentes mostram a relação da exposição a essas substâncias com doenças do sistema nervoso.
Em 2010, a Academia Americana de Pediatria fez uma pesquisa com 1.100 crianças e constatou que as 119 que apresentaram transtorno de déficit de atenção tinham resíduo de organofosforado (molécula usada em agrotóxicos) na urina acima da média de outras crianças.

Em 2010, foi usado 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em lavouras do país. Ou seja, 5 kg por brasileiro.

Veja baixo a quantidade em porcentagem que cada alimento contém de contaminação.
1 Pimentão 91,8% 
2 Morango 63,4% 
3 Pepino 57,4% 
4 Alface 54,2% 
5 Cenoura 49,6% 
6 Abacaxi 32,8% 
7 Beterraba 32,6% 
8 Couve 31,9% 
9 Mamão 30,4% 
10 Tomate 16,3% 
11 Laranja 12,2% 
12 Maçã 8,9% 
13 Arroz 7,4% 
14 Feijão 6,5% 
15 Repolho 6,3% 
16 Manga 4% 
17 Cebola 3,1% 
18 Batata 0%




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Vc sabe qual o percentual de lactose nos alimentos que consome?

Fonte: www.cellifood.com.br/lista-de-alimentos-com-lactose-e-percentuais-de-lactose

E também:
Ingredientes necessariamente derivados de leite:

- Lactoalbumina

- Lactoglobulina

- Fosfato de lactoalbumina

- Lactoferrina

- Lactulose

- Caseína

- Caseína hidrolisada

- Caseinato de cálcio

- Caseinato de potássio

- Caseinato de amônia

- Caseinato de magnésio

- Caseinato de sódio

- Leitelho

- Coalhada

- Proteína de leite hidrolisada

- Lactose

Obviamente creme de leite, gordura de leite, nata e manteiga são derivados de leite.

Ingredientes que NÃO são derivados do leite:

Apesar de seus nomes, os ingredientes abaixo listados podem ser consumidos tranquilamente por pessoas com alergia às proteínas do leite, intolerância à lactose e vegans .

- Lactato de cálcio

- Lactato de sódio

- Estearoil Lactilato de Sódio

- Estearoil Lactilato de Cálcio

- Cremor de Tártaro

Caso haja alguma dúvida você pode ligar para o 0800 do produto e perguntar se contem algum elemento em questão.

Produtos com a seguinte frase: pode conter traços de leite. Significa que este alimento passou pela mesma máquina, durante a sua produção, em que alimentos que contém lactose também passaram, então dependendo do seu grau de intolerância, tome cuidado!

Mas a melhor dica ainda é, não consuma nada que tenha algum nome que a sua avó não reconheceria! Haha! Sem duvidas alimentos de verdade são muito melhores do que produtos alimentícios!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Quais os piores alimentos para a saúde? Opinião do Dr. Victor Sorrentino


Um pequeno trecho de uma entrevista do Dr. Victor Sorrentino que achei interessante trazer para vocês:
* Entrevista concedida em Salvador, durante uma palestra no evento TEDx Pelourinho.

“Uma cidade inteligente não pode deixar que um colégio venda refrigerante.”

O pior é o refrigerante light, mas o leite de vaca também está entre os piores. É difícil dizer o que tem de leite de vaca ali dentro, porque hoje aquilo é veneno, possui uma quantidade imensa de hormônio de vaca prenha. Já foram identificados mais de 56 hormônios, incluindo o do crescimento. Isso sem contar os pesticidas, agrotóxicos, antibióticos. Não ache que se a vaca ficar doente o produtor vai tirar ela de produção, ele vai é dar antibiótico para que ela continue dando leite. E isso justifica o crescimento da nossa resistência a certos remédios.


Outro problema é o cálcio desse leite, que possui uma concentração muito alta e tem provocado diversos problemas, inclusive a osteoporose, por incrível que pareça. Em países como a China e o Japão, onde não existe o consumo de leite de vaca, os níveis de infarto e osteoporose são muito mais baixos.

Além disso, tem os produtos à base de soja, aspartame, ciclamato monossódico, frutoses (com exceção do que vem junto com a fruta), gorduras trans, óleos hidrogenados, biscoitos industrializados, molhos prontos, glúten.

E o que comer para não ficar doente?
Frutas (de preferência orgânicas), peixes, ovo, leites de coco, amêndoa e arroz, açúcar mascavo, adoçante stevia, óleo de coco, muita água, verduras e vegetais.

Leia o artigo todo em http://drvictorsorrentino.com.br/minha-visao-da-saude-atual-e-opiniao-sobre-os-piores-alimentos-no-mundo-atual/


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Tags: Alimentos, Entrevistas, Matérias

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Agite(-se) antes de beber





O IDEC lançou uma página especial este vídeo chamado AGITE(-SE) ANTES DE BEBER!
Vejam só: http://www.idec.org.br/agitese

A proposta da ação é (anti-)publicizar a má qualidade nutricional de bebidas (sucos, néctares, refrescos, entre outros) que damos às crianças, já que no geral estas tem pouca fruta e muito açúcar. Essa ação é resultado de uma pesquisa reveladora do Idec que mostrou que muitas dessas bebidas estão abaixo do que exige a legislação!
Vamos participar desse Movimento?


Intolerância à Lactose X Queijos

Fonte: Blog Tirolez






Mais? alimentopuro.blogspot.com.br/search/label/**%20Queijos


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Calendário completo de safras


Para você, que tem hábitos de vida saudáveis, nada melhor do que uma lista completa do que deve ser consumido em cada época do ano. Lembrando que se está na época a quantidade de agrotóxico é menor.

JANEIRO
Frutas: Abacaxi, carambola, coco-verde, figo, fruta-do-conde, laranja-pera, mamão, maracujá, melancia, nectarina
Legumes: Abóbora, abobrinha, beterraba, pepino, pimentão, quiabo, tomate
Verduras: Alface, cebolinha, couve, salsa, salsão
Pescados: Bacalhau, cação, dourado, linguado, manjuba, pescada-amarela

FEVEREIRO
Frutas: Abacate, ameixa, carambola, figo, pinha (conhecida em algumas regiões por fruta-do-conde), goiaba, jaca, maçã, pera
Legumes: Abóbora, gengibre, milho-verde, pepino, pimentão, quiabo, tomate
Verduras: Cebolinha, escarola, hortelã, louro, repolho
Pescados: Atum, bacalhau, badejo, bonito, cação, manjuba, merluza, sardinha

MARÇO
Frutas: Abacate, abacaxi, ameixa, banana-maçã, banana-nanica, goiaba, jaca, limão, maçã, pera
Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cará, chuchu, jiló, nabo, pepino, quiabo, tomate
Verduras: Acelga, alface, alho-poró, coentro, escarola, repolho, rúcula
Pescados: Badejo, cação, corvina, linguado, merluza, pintado, robalo, sardinha, tainha

ABRIL
Frutas: Abacate, banana-maçã, caqui, jaca, kiwi, maçã, pera
Legumes: Abóbora, abobrinha, berinjela, beterraba, cará, chuchu, gengibre, inhame
Verduras: Alface, alho-poró, almeirão, catalonha, escarola (também conhecida pelo nome de chicória), repolho
Pescados: Bagre, bonito, cação, cavalinha, corvina, linguado, merluza, tainha

MAIO
Frutas: Abacate, banana-maçã, caqui, kiwi, jaca, maçã, pera, tangerina (ou mexerica)
Legumes: Abóbora, abobrinha, batata-doce, berinjela, beterraba, cará, cenoura, chuchu, mandioca, mandioquinha, nabo
Verduras: Alho-poró, almeirão, erva-doce, louro, nabo, rabanete
Pescados: Bagre, bonito, cavalinha, lambari, linguado, tainha, traíra

JUNHO
Frutas: Carambola, kiwi, laranja-lima, tangerina (ou mexerica)
Legumes: Batata-doce, berinjela, cenoura, ervilha, inhame, mandioca (também conhecida por aipim ou macaxeira), mandioquinha, milho-verde,
Verduras: Agrião, alho-poró, almeirão, brócolis, erva-doce
Pescados: Atum, badejo, camarão, caranguejo, lambari, porquinho, sardinha, siri, tainha

JULHO
Frutas: Carambola, kiwi, laranja-lima, tangerina (ou mexerica)
Legumes: Cenoura, cogumelo, ervilha, inhame, mandioca (aipim ou macaxeira), mandioquinha, milho-verde, palmito, pepino
Verduras: Agrião, coentro, couve, escarola (ou chicória), espinafre, mostarda
Pescados: Atum, badejo, cavalinha, espada, pargo, pescada, sardinha, trilha

AGOSTO
Frutas: Caju, carambola, laranja-pera, lima, maçã, tangerina (ou mexerica), morango
Legumes: Cará, cenoura, ervilha, fava, inhame, mandioca (ou aipim, ou macaxeira), pimentão
Verduras: Agrião, couve, couve-lor, escarola (ou chicória), espinafre, mostarda, rúcula
Pescados: Atum, cação corvina, espada, lambari, namorado, porquinho, sardinha

Setembro
Frutas: Abacaxi, banana-nanica, caju, jabuticaba, laranja-lima, laranja-pera, mexerica
Legumes: Cará, cogumelo, ervilha, fava, inhame, pimentão, rabanete
Verduras: Almeirão, couve, couve-flor, escarola (também conhecida por chicória), espinafre, louro, orégano
Pescados: Atum, corvina, lambari, sardinha, tilapia

OUTUBRO
Frutas: Abacaxi, acerola, banana-nanica, banana-prata, caju, manga, jabuticaba, lima
Legumes: Alcachofra, aspargo, berinjela, beterraba, ervilha, fava, pepino, tomate caqui
Verduras: Almeirão, catalonha, cebolinha, coentro, espinafre, hortelã, mostarda
Pescados: Atum, bonito, corvina, lambari, linguado, pintado, robalo, salmão, tilapia

NOVEMBRO
Frutas: Abacaxi, acerola, banana-nanica, banana-prata, caju, coco-verde, mamão, manga, melancia, melão, pêssego
Legumes: Aspargo, berinjela, beterraba, cenoura, maxixe, nabo, pepino, pimentão, tomate
Verduras: Alho-poró, brócolis, cebolinha, endívia, erva-doce, espinafre
Pescados: Bonito, corvina, dourado, espada, manjuba

DEZEMBRO
Frutas: Ameixa, cereja, damasco, figo, lichia, manga, melancia, melão, nectarina
Legumes: Beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem macarrão
Verduras: Almeirão, cebolinha, endívia, erva-doce, rúcula, salsa, salsão
Pescados: Bagre, bonito, dourado, espada, manjuba, salmão, truta

Fonte: Organics Net

A FDA assume que a carne de frango causa câncer


[Imagem: Chickens-in-a-pen.jpg]


Parece que está acontecendo o seguinte: a elite Illuminati lucra bilhões com comida transgênica, agrotóxicos e hormônios nos alimentos. Criam super-bactérias e soltam no meio da população para matar, agora a FDA assume que a carne de frango causa câncer. Ou seja, as corporações sionistas contaminam os alimentos para provocar doenças e depois demonizam os mesmos, como se eles não tivessem nada a ver com a pandemia de câncer na população mundial.

Segue o artigo:
Citar:"Depois de anos em varrer o problema para baixo do tapete e esperando que ninguém percebesse, a FDA (Food and Drug Administration) admitiu finalmente que a carne de frango que se vende nos EE.UU. contêm arsênico, uma substância química que causa câncer e que é mortal em altas doses. Mas a verdadeira história é de onde provêm o arsênico: Se agrega à alimentação das galinhas propositalmente!"

A FDA diz em sua propria investigação que o arsênico acrescentado na alimentação das galinhas termina na carne de frango que logo se consome. Até este novo estudo, tanto a industria aviaria e a FDA negavam que o arsênico chegasse aos humanos e garantia que se excretava nas fezes do frango.

Mas agora a evidencia é tão inegável que o laboratório Pfizer, fabricante do produto conhecido como alimento para frangos Roxarsone decidiu retirar o produto das prateleiras mas somente nos Estados Unidos. E admitiu que não necessariamente vai eliminar dos produtos de alimentação em outros países, a menos que seja obrigado pelos reguladores para fazê-lo; segundo a agencia AP.

"Scott Brown de Investigação Veterinária da Pfizer Animal Health Medicina e a divisão de Desenvolvimentodisse que a empresa vende também o ingrediente nos países em uma dúzia de outros. Disse que Pfizer está tratando de chegar às autoridades reguladoras nesses países e decidirá se o vendem de forma individual", reportou Usa Today. Para ser mais gráficos, o laboratório está tratando de subornar dirigentes fora dos EEUU.

Mais além das medidas no país do norte, a FDA segue negando-se a fissurar (demasiado) o sistema e garantiu que o arsênico nos frangos se encontram num nível tão baixo que ainda é seguro para comer. Isto, ainda depois de admitir como um agente cancerígeno.

O Conselho Nacional do frango está de acordo com a FDA. Em um comunicado emitido em resposta à noticia de que Roxarsone seria retirado das lojas de alimentação, sinalizou, "O frango é seguro para comer", porém, admitindo que o arsênico foi utilizado em muitos criadouros e em frangos prontos para seu consumo.

Coma comida! - Texto de Carol Morais que eu adoraria ter escrito.

Fonte: 

Carol Morais - www.falecomanutricionista.com.br/coma-comida/
Publicado em 15 de Dezembro de 2011 por Carol Morais





Tenho escutado, não por acaso, a perguntinha, “mas e aí eu vou comer o que?”. Observando a angústia, e até desespero dos “perguntadores” comecei a ficar intrigada.

Não é estranho que estejamos tão confusos e angustiados para realizar um de nossos princípios básicos de sobrevivência? Quando foi que saber o que (quando, quanto e porque) comer passou a ser tão difícil e angustiante?Tenho alguns palpites…

A cada dia surge um novo alimento da moda e na mesma velocidade e regularidade um novo vilão. A ciência avança e a indústria alimentícia também. A Indústria tenta utilizar as descobertas da ciência para vender mais, e a ciência estuda os efeitos dos produtos alimentícios. Já não sabemos quem veio antes, ou quem se utiliza de quem.

De repente, começamos a separar os alimentos entre os que fazem bem para a saúde e os que fazem bem para a alma ou para o estômago. Eu não sei bem ao certo quando foi que isso começou a acontecer, sei que acho triste.

Não deveriam estar entremeados, ali juntinhos, o prazer de se cuidar e ter saúde com o prazer de comer? Não seria por essa razão que alimentar-se é um ato social, de prazer, exatamente para que pudéssemos sobreviver, sem fazer disso um sacrifício ou uma redenção?

Confesso que começa a me incomodar essa neurose coletiva em busca do alimento pra cabelo, pra unha, pra barriga chapada. E olha que o alimento é a minha principal ferramenta de trabalho e a cada dia me encanto mais com o poder e a capacidade deles na saúde de todos nós. Fica parecendo que o estilo de vida só pode oscilar entre dois extremos, seja “health” ou seja “trash”. Não dá para encontrar um caminho (do meio) no qual ambos coexistam na medida da nossa necessidade e possibilidade?

Entre cursos, estudos, atendimento em consultório, convivência e observação da relação causal entre alimentos, nutrientes e saúde, cada vez mais, baseio a minha conduta no seguinte conselho: COMA COMIDA.

Surpreendentemente (ou não), a própria ciência vem demonstrando o quanto o efeito do alimento é mais eficaz (e menos arriscado) que o do nutriente isolado.

É a lógica da natureza, em um alimento existem tantos compostos que interagem entre si, em completa sinergia e que melhoram o aproveitamento dos nutrientes, que o uso de suplementos fica restrito ao seu local de origem, complementar aquilo que não conseguimos através da alimentação. Não é lindo?

Preferir alimentos aos produtos alimentícios já é uma mudança significativa na qualidade de vida. Não se surpreenda se ao começar a observar sua alimentação, perceber que no seu dia a dia consome mais produtos do que alimentos, você não é o único. O mundo veio caminhando nessa direção e diante dos resultados nada favoráveis, como o alto índice de doenças crônicas como (obesidade, diabetes e hipertensão), começa a questionar o modelo do “fast”, do industrializado, do artificial e a trilhar um novo caminho, em direção ao funcional, ao orgânico e ao natural.

Acredito na observação e na consciência como passos importantes em direção ao equilíbrio e autoconhecimento, também no que diz respeito à alimentação.

Costumo dizer que embalagem de alimento deve ser casca, seu corpo e o meio ambiente agradecem. Partindo dessa ideia podemos começar a pensar em princípios de uma alimentação saudável e sim, prazerosa. Bom apetite e boa saúde!


Beijinhos,

Carol
About Carol Morais

Carol Morais (@carolmoraisnut) é nutricionista, e adora comer, entende que comida, antes de ser fonte de nutrientes, é fonte de prazer e autoconhecimento. Formada pela Universidade Federal de Goiás, Personal diet e especialista em Fitoterapia e Nutrição Esportiva Funcional, fez curso de culinária na escola Recipease de Jamie Oliver em Brighton, Inglaterra.


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

12 estabelecimentos que oferecem produtos sem glúten

SP para Curiosos  por por  em  • 18:11



Você conhece algum celíaco? São Paulo é o Estado brasileiro com a maior porcentagem de celíacos do país (cerca de 30% da população, segundo a Associação dos Celíacos do Brasil). Uma pessoa diagnosticada com doença celíaca (ou intolerância permanente ao glúten) é proibida de ingerir qualquer alimento que contenha glúten – proteína que compõe a farinha de trigo, a aveia, o malte, o centeio e a cevada. 

Tamanha incidência incentivou a nutricionista Lucélia Costa, presidente da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil (Fenalcebra), a decidir implantar o selo Livre de Glúten nos estabelecimentos do país. “O projeto pretende atingir indústrias, bares, restaurantes, supermercados, lojas e até hotéis”, esclarece.




O selo deverá funcionar de maneira semelhante à que já ocorre em países como Inglaterra e Alemanha: procurada pelos estabelecimentos, a Fenalcebra envia especialistas até o local para implantar um “manual de boas práticas”. Com o manual, pretende-se educar os funcionários dos estabelecimentos em relação ao armazenamento de ingredientes, ao uso dos utensílios de cozinha e ao preparo dos alimentos. 

A proposta deveria estar funcionando desde setembro de 2013, mas, segundo a nutricionista, leis municipais emperraram a aplicação do projeto piloto. Ela garante, no entanto, que a implantação do selo deva sair ainda no início deste ano. “Nossa expectativa é que não passe de janeiro”.

Enquanto o selo não sai, o blog São Paulo para Curiosos preparou uma lista com 12 estabelecimentos que oferecem produtos sem glúten:

Além do Natural



Viviane Ayub, mãe de três filhos, teve Tadeu, seu caçula, diagnosticado celíaco aos cinco anos de idade. “Não existiam alimentos sem glúten nos mercados”, lembra Viviane. Em março de 2008, quatro anos depois da descoberta, ela inaugurou a loja Além do Natural. “Queria oferecer todos os produtos necessários para uma pessoa celíaca em um mesmo lugar”, conta. Hoje, a loja recebe produtos de 50 fornecedoras diferentes (nacionais e internacionais). Os pães (R$ 15,00) e as bolachas (R$ 14,50) são alguns dos produtos mais vendidos. “Em cinco anos, a demanda aumentou cerca de 60%”.

Rua Dr. Luiz Migliano, 1110, Morumbi, Loja 10
Tel. 3739 4945
Seg. a sex., das 9h às 19h; sáb., das 9h às 13h

A Tal da Pizza



A Tal da Pizza passou a produzir massa sem glúten depois que um amigo celíaco de Miriam Freitas, sócio-fundadora do restaurante, pediu que ela encontrasse uma alternativa para seu problema. Há dois anos, ela serve – pelo mesmo valor da massa tradicional – pizzas à base de amido de milho. “É um pouco quebradiça, não tão crocante quanto a original”, confessa Miriam. “Mas é uma das únicas formas de não excluir os celíacos da pizzaria”.

Rua Dr. Mário Ferraz, 351, Itaim Bibi
Tel. (11) 3079-3599
Seg. a qui., das 19h à 0h; sex. e sáb., das 19h à 1h; dom., das 18h à 0h

Beato Restaurante

Há um mês, o Beato Restaurante inaugurou o Menu Funcional, destinado aos clientes que não podem ingerir glúten e lactose. “É uma alimentação mais leve que atende todos os públicos sem nenhum tipo de restrição”, conta Bruno Ventre, 28 anos, um dos três sócios do estabelecimento. O menu, que conta com duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas, foi desenvolvido pelo chef Thiago Koch em parceria com a nutricionista Marília Cremonezi. “A maioria dos nossos clientes já conheciam outros produtos sem glúten”, afirma Bruno. Os pratos sem glúten são servidos de segunda a sexta durante o horário de almoço.

Rua dos Pinheiros, 174, Pinheiros
Tel. 2538-8107 / 2538-8105
seg. a sex.; 12h às 15h30 e 19h30 às 23h30, sáb.; 12h30 às 17h e 20h às 00h30, dom.; 12h às 17h

Buttina



O restaurante incluiu em 2013 dois pratos sem glúten em seu cardápio. A iniciativa foi da chef Filomena Chiarella, que desenvolveu o Penne con le zucchine e limone (R$ 38) – abobrinha, limão siciliano, hortelã e amêndoas – e o Spaghetti rucola e pomodori secchi (R$ 37) – ao alho e óleo com rúcula e tomate seco. “Os clientes solicitaram esse tipo de prato”, conta Sue Nishikawa, gerente do restaurante. “A casa sempre se preocupou com as pessoas que têm restrições alimentares”. A demanda pelos pratos surpreendeu os administradores do restaurante, que passaram a oferecer também massas integrais e sobremesa diet. “Clientes sem qualquer restrição ficaram interessados em experimentar os pratos e se surpreenderam com o sabor”.

Rua João Moura, 976, Jardim Paulista
Tel. 3083-5991 / 3088-6840
Ter. a sex., das 12h às 14h30 e das 20h às 23h30; sex., das 12h às 14h30 e das 20h à 0h30; sáb., das 13h à 0h30; dom. e feriados, das 13h às 17h

Nello’s



Fundada em 1974, a cantina Nello’s também aderiu aos produtos sem glúten. “Foi um pedido dos clientes”, conta Augusto Mello, genro do italiano Nello, fundador do restaurante. A massa do espaguete sem glúten pode ser feita de milho (mais amarelada comparada à comum) ou arroz (mais clara, em relação à massa tradicional). “É preferível que a massa seja acompanhada de um molho encorpado”, aconselha Augusto. A diferença de preço entre as massas é pequena. A tradicional sai por R$ 26 e a sem glúten, por R$ 28.

Rua Antonio Bicudo, 97, Pinheiros (Unidade 1)
Tel. (11) 3082.4365
Ter. a qui., 12h às 15h e 19h às 24h; sex., 12h às 15h e 19h à 1h; sáb., 12h às 16h e 19h à 1h e dom., 12h às 17h e 19h às 23h

Diaita

Depois do nascimento de dois bebês alérgicos, a dentista Sofia Cattaccini resolveu desenvolver meios para ajudar na evolução da saúde de seus clientes. “Descobri que eu poderia ir além de levar o bebê no médico e amamentar”. Sofia viajou para a Alemanha, onde estudou homeopatia. Quando voltou ao Brasil, cursou aulas de acupuntura. “Com os estudos, percebi que para ter uma saúde integral você tem que cuidar da alimentação”. A dentista comprou uma antiga doceria na Zona Norte de São Paulo e, ao lado da nutricionista Joana D’arc Mura, desenvolveu o cardápio do novo estabelecimento. Em 2011, após um ano de reformas e testes gastronômicos, a Diaita foi inaugurada. Todos os produtos do local são fabricados com proteína vegetal, fibras, carboidrato integral e biomassa de banana verde. Portanto, não possuem glúten, leite e derivados. Sofia conta que muitos de seus clientes são autistas. A dentista explica que uma dieta sem glúten colabora para que o autista tenha uma melhora significativa no desempenho acadêmico, além de proporcionar melhoras no desenvolvimento neuropsicológico. “Muitas mães me ligam chorando e agradecendo porque observam a evolução no dia a dia do filho”. Entre as guloseimas que a padaria oferece, destacam-se o mini-panetone de chocolate (R$ 19,40), o pão de feijão preto (R$ 17,60) e o grissinis de café com cobertura de chocolate (R$ 6,80).

Rua Padre Luciano, 122, Jardim França
Tel. 2548-7550
Seg. a sex., das 7h às 20h; sáb. e feriados, das 9h às 19h

Sem Glúten Marilis



Marilis Maldonado Moraes, formada em marketing, foi diagnosticada celíaca em janeiro de 1997. No mesmo ano, decidiu fazer alguns cursos relacionados à área gastronômica. Depois de concluir as aulas, em 1998, foi demitida da empresa onde trabalhava. Resolveu, então, investir no seu próprio negócio. “Montei minhas receitas, e comecei a produção dentro de casa”, conta Marilis. Hoje, a empresa fornece 40 produtos diferentes sem glúten, como: pizzas (R$ 17), doces (R$ 4), misturas para bolos (R$ 8) e pães (24). Marilis garante que não segue uma linha de produção: “Eu conheço cada cliente e o produto é diferenciado conforme a necessidade”.

Rua Cachoeira, 623M, Belém
Tel. 2692-6244
Seg. a sex., das 9h às 17h; sáb., das 9h às 12h3o

Maria Gula



Inaugurada há quatro anos, a pizzaria Maria Gula contou com a insistência de uma cliente celíaca para incorporar massa sem glúten ao cardápio da casa. “Demorou até conseguirmos elaborar algo parecido com a tradicional massa de pizza”, confessa a proprietária Ana Luiza Notari. As redondas sem glúten, que estrearam sete meses atrás, são feitas a partir de uma mistura de fécula de arroz, batata e mandioca. Clientes com restrições alimentares devem fazer a reserva da pizza especial. A casa cobra uma taxa adicional de R$ 10 pela receita alternativa. Sob encomenda, Ana Luiza também produz cupcakes e bolos sem farinha de trigo.

Rua Carlos Weber, 606, V. Leopoldina
Tel. (11) 3641-2511
Seg., das 11h30 às 15h; ter. a sáb., das 11h30 às 15h e das 19h às 23h30; dom., das 19h às 23h30

Nininha Sigrist



O ateliê de doces e bolos Nininha Sigrist oferece há um ano bolo de linhaça sem glúten. A farinha utilizada pela casa custa cerca de 30% a mais do que a farinha de trigo tradicional. “Investi nesse tipo de produção por perceber o bem estar que uma dieta sem glúten proporciona”, diz Nininha, proprietária do ateliê. A receita também substitui o açúcar e o ovo por mel e linhaça, respectivamente. O bolo sem glúten custa entre R$ 250 e R$500, e deve ser encomendado com dois dias de antecedência.

Rua Quitaduba, 168, Sumaré
Tel. 3726-2000
vendas@nininhasigrist.com.br

Restaurante Ráscal



“Não foi uma estratégia de mercado, mas aconteceu”, analisa Nadia Pizzo, consultora gastronômica da rede de restaurantes Ráscal. “Queríamos atender solicitações de alguns clientes que pediam opções sem glúten no cardápio”. Há dois anos, a casa apresenta os “pratos glúten free”. Servidas todos os dias, as massas de macarrão penne e spaghetti sem glúten fazem parte do buffet do restaurante (R$ 63 por pessoa). Apesar do empenho da casa em manter os pratos no cardápio, Nadia revela que a procura não é grande. “Não tem tanta saída, pois atende a um público bem específico”.

Alameda Santos, 870, Cerqueira César
Tel. 3141-0692
Seg. a qui., das 12h às 15h15 e das 19h às 22h15; sex., das 19h às 22h15; sáb., das 12h às 17h15 e das 19h às 23h15; dom. e feriados, das 12h às 17h15

Sala Vip


A chef do restaurante italiano Nico Pasta & Basta, franquia da rede de pizzarias Sala Vip, Marina Lepore, sugeriu a fabricação de pizzas com massa sem glúten. A ideia foi aprovada no mês de abril. “Muitos celíacos viram aí a chance de voltarem a frequentar pizzarias”, diz Natalia Delbosque, 26 anos, responsável pelo marketing da empresa. São cerca de 70 sabores de coberturas que podem ser combinados com a massa sem glúten, a um custo R$ 3 mais caro do que o das pizzas tradicionais. “Recebi e-mails emocionantes de clientes agradecendo a iniciativa”, conta Natalia. Das 13 pizzarias da rede em São Paulo, a unidade dos Jardins é onde as redondas sem glúten fazem mais sucesso: “São vendidas, em média, 50 pizzas por mês”. O projeto deu tão certo que o Nico Pasta & Basta resolveu adotar o conceito. Hoje, a franquia oferece em seu cardápio o Gnocchi de Mandioquinha com Tomate Fresco al Limone (R$ 36) – sem glúten.

Alameda Lorena, 722, Jardins (somente delivery)
Tel. 3052-2222
Ter. a dom., das 18h à 0h

Santo Bolo


Bolo fécula de batata com calda de laranja

A confeitaria abriu as portas há cerca de um ano. Desde sua inauguração, oferece o bolo sabor Flocão de Milho sem glúten (R$ 25). O produto, no entanto, não figura na vitrine da loja, devido à baixa demanda. Ainda assim, Marieta Cardoso, proprietária da loja, passou a oferecer outro sabor sem glúten, o de Fécula de Batata com Calda de Laranja (R$ 50,00). Os produtos sem glúten devem ser encomendados com um dia de antecedência.
Rua Bruxelas, 64, Sumaré
Tel. (11) 675-1464
Seg. a sexta das 10h às 19h e sáb e dom. das 10h às 18h

Recebi no Twitter mais um lugar que serve alimentos para celíacos e intolerantes à lactose.

Leticia Bicicretinha: a Amor aos Pedaços também oferece uma opção de torta sem glúten e sem lactose :)v

Yakult feito em casa. Vc já leu os ingredientes do industrializado?


É bem legal poder escolher os ingredientes daquilo que vc serve à sua família. Vc controla o açúcar, os aditivos e ganha em sabor e saúde. Vamos tentar?




Fonte: Ana Maria Brogui

O que é irradiação de alimentos?


Imagem: Google


Fonte: Ideias Verdes
Por - Lydia Cintra 13 de dezembro de 2013

A irradiação é um dos processos utilizados pela indústria de alimentos para aumentar a vida útil e o tempo de prateleira dos produtos. Além de conservar, o mecanismo também mata insetos, bactérias patogênicas, fungos e leveduras, retarda a maturação e senescência (envelhecimento) de frutas e inibe o brotamento de bulbos e tubérculos. “Os tecidos irradiados não brotam.

A irradiação destrói tecidos vivos e seu uso é proibido em alimentos orgânicos em qualquer fase da produção, armazenamento, transporte e processamento. A irradiação é também conhecida como pasteurização fria e é mais cara que processos térmicos de pasteurização”, explica Elaine de Azevedo, pós-doutorada pela Faculdade de Saúde Pública da USP e professora adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo, no livro “Alimentos Orgânicos – ampliando os conceitos de saúde humana, ambiental e social”.

O alimento – embalado ou a granel – é submetido a uma quantidade controlada de radiações ionizantes por tempo pré-determinado. E o que é isso? O livro explica que a radiação ionizante transforma um átomo estável em um átomo eletricamente carregado ou com desequilíbrio entre suas cargas, ou seja, um íon. Esse fenômeno possui grande intensidade de energia e pode causar alterações na matéria, dependendo da forma como a radiação for usada. As fontes utilizadas para irradiar alimentos são isótopos radioativos, como Césio 197, Cobalto 60, raios X ou elétrons acelerados lineares.

Um pouco da história
Após a descoberta da radioatividade, na última década do século XIX, verificou-se em laboratório que as irradiações ionizantes afetavam os sistemas biológicos. Por meio delas, era possível exterminar organismos vivos e alterar a estruturas dos tecidos. Na década de 50, a Comissão de Energia Atômica e o Exército dos Estados Unidos financiaram pesquisas sobre o uso de radiações ionizantes na preservação dos alimentos. Em 1963, a FDA (Food and Drug Administration – similar à Anvisa no Brasil) permitiu seu uso no trigo e derivados e no bacon.

O Brasil faz pesquisas sobre alimentos irradiados desde 1975. Gradativamente, o leque de alimentos que poderiam ser irradiados foi aumentando. Entre os mais comumente irradiados estão a carne de vaca, porco e aves, nozes, batata, trigo, farinha de trigo, frutas, verduras e variados tipos de chás, ervas e condimentos. No Brasil irradiam-se principalmente cebolas, batatas, peixes, trigo e farinhas, papaia, morango, arroz e carne de porco.

O que isso significa?
O processo de irradiação expõe o alimento a uma carga equivalente à necessária para realizar cerca de 30 a 150 milhões de radiografias de tórax. Os níveis de radiação envolvidos compreendem uma faixa entre 5 mil a 4 milhões de rádios (medida-padrão para mensurar a radiação absorvida). Para se ter uma ideia dessa radiação, os aparelhos de raios X emitem menos que um rádio por sessão.

Como nos demais métodos de conservação de alimentos (pasteurização e congelamento, por exemplo), a irradiação ocasiona perdas de macro e micronutrientes, bem como variações na cor, sabor, textura e odor. Muitas vitaminas são praticamente extintas do alimento: até 90% da vitamina A na carne de frango, 86% da vitamina B em aveia e 70% da vitamina C em suco de frutas. À medida que o tempo de estocagem aumenta, outros nutrientes são perdidos: proteínas são desnaturadas e as vitaminas A, B12, C, E e K sofrem alterações semelhantes às do processo térmico (pasteurização).

No entanto, o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) defende que, apesar da perda nutricional, as alterações químicas não são nocivas ou perigosas. Em entrevista ao site da Unicamp, um físico do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade atribui o receio que a população tem de consumir esses alimentos à constituição de um “imaginário negativo” ligado à questão nuclear. A não aceitação por parte das pessoas decorre, entre outros fatores, da relação que se faz entre irradiação e radioatividade. Segundo ele, a contaminação radioativa pressupõe o contato físico com uma fonte radioativa, enquanto a irradiação é a energia emitida de uma fonte de radiação. Desta forma, os alimentos irradiados não se tornam radioativos, pois não contêm a fonte de radiação (apenas recebem a energia).

Elaine de Azevedo diz que “apesar de os especialistas afirmarem não ser sua intenção a utilização de radiações de alta energia (como a dos nêutrons, que tornariam os alimentos radioativos), é fundamental uma análise crítica em relação ao seu uso, pois até o momento não existem estudos suficientes que garantem sua inocuidade em seres humanos. E, por si só, é suficiente para avaliação da relação risco/benefício”.

A autora ainda discute a relação entre a irradiação e o incentivo a práticas agrícolas insustentáveis, baseadas em cultivos que ameaçam a biodiversidade. Leia um trecho:

“Ela sacrifica a sustentabilidade ecológica, ao encorajar a produção maciça, aumentando a dependência em relação à maior utilização de agrotóxicos. Além disso, teme-se que os resíduos radioativos das instalações das empresas de irradiação, transportados por grandes distâncias, possam causar acidentes que danificariam ecossistemas locais e ameaçariam a saúde pública. A irradiação encoraja o transporte dispendioso de alimentos que, quando cultivados e consumidos localmente, não precisam de irradiação. A adoção massiva desse recurso limita o direito das pessoas de escolherem onde e como seus alimentos serão produzidos. Um sistema democrático e que concede poder aos cidadãos para fazerem suas escolhas sensatas não precisa de irradiação. Essa prática é uma solução muito cara para o problema da segurança sanitária, atuando nos sintomas em detrimento das causas”

Um relatório da FDA de 2000 não associa a irradiação a riscos alimentares, mas ressalta que tal resultado não é aceito por diferentes grupos de consumidores em campanhas como a da instituição Public Citizen (Cidadão Público) e a Campanha contra Irradiação de Alimentos Europeia (The European Food Irradiation Campaing).

Fontes:
Livro Alimentos Orgânicos: ampliando os conceitos de saúde humana, social e ambiental. Elaine de Azevedo. Editora SENAC, 2012;
Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP);
UNICAMP;
Anvisa.

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