terça-feira, 12 de maio de 2015

Se você possui um aparelho de micro-ondas em casa preste bastante atenção! E se não tem, preste atenção também.

Mais um excelente texto do Dr. Rondó. Vc já visitou o site dele? Vale a pena




O aparelho de micro-ondas fez toda sua fama através da conversa de que ele veio facilitar a vida das pessoas. Surgiu com a promessa de agilizar a preparação dos alimentos e diminuir o tempo que a dona de casa passaria na cozinha. Mas daí eu te pergunto: será mesmo que o micro-ondas é tão milagroso assim? É o que vamos ver!

As empresas que produzem os micro-ondas dizem que eles não interferem na composição química dos alimentos e líquidos, mas não é bem assim.

Os aparelhos de micro-ondas produzem ondas de alta frequência que se alternam em direções positivas e negativas, causando vibrações com frequência de até 2,5 bilhões de vezes por segundo na moléculas alimentares. Isso gera fricção e calor. Agora, imagine se você vibrasse seu carro 2,5 bilhões de vezes por segundo até ele se tornar vermelho com o calor. O metal derreteria, os vidros quebrariam e os pneus desintegrariam.

Recentemente, o Jornal dos Pediatras, da Universidade de Stanford nos Estados Unidos, relatou que o aquecimento do leite materno em um micro-ondas destruía 98% dos anticorpos de imunoglobulina-A, necessários à imunidade que o leite materno fornece ao bebê, e reduzia 96% da atividade lipossômica, que inibe o crescimento das bactérias. Os pesquisadores concluíram que a própria radiação do micro-ondas pode causar prejuízos ao leite materno exposto antes mesmo de ser aquecido. Após essa conclusão, o Centro Médico da Universidade de Stanford não usa mais micro-ondas para aquecer o leite materno. E você também deveria parar de fazer isso agora mesmo!

Alimentos preparados no micro-ondas podem causar mudanças patológicas nas células do corpo. Foi o que mostrou um estudo realizado na Alemanha, em 1994. O estudo contou com oito pessoas que foram alimentadas com uma refeição matinal que incluía leite ou vegetais levemente cozidos; alguns deles receberam alimentos que haviam sido preparados no micro-ondas. Durante dois messes, esses voluntários coletaram sangue três vezes ao dia para testar o nível de nutrientes e bactérias no organismo. As medidas do sangue dos que comeram alimentos preparados no micro-ondas eram particularmente preocupantes, pois indicavam mudanças nos alimentos que não podiam ser detectadas antes da ingestão.

Eis, então, algumas das descobertas feitas pelo estudo:
O aquecimento do leite ou o cozimento dos vegetais no micro-ondas estava associado ao declínio de hemoglobina em vários níveis. Tais reduções podem significar anemia, que pode levar ao reumatismo, febre e insuficiência da tireoide.
O cozimento dos vegetais no micro-ondas estava associado à queda brusca dos linfócitos e ao aumento crescente na contagem dos leucócitos. Estranhamente, isso indicava que os indivíduos estavam respondendo aos alimentos como se eles fossem agentes infecciosos.
Os níveis de baixa e alta densidade de lipoproteína (medidas de colesterol) aumentam significantemente após o consumo dos vegetais preparados no micro-ondas.
Os níveis de radiação dos emissores leves de bactérias eram mais altos naqueles que consumiam alimentos preparados no micro-ondas, sugerindo que a energia liberada pelo aparelho pode ser transferida do alimento para o indivíduo.

Não é surpresa que o aquecimento dos alimentos no micro-ondas resulte na perda de nutrientes. Todos os métodos de aquecimento fazem isso, embora o aquecimento através do micro-ondas resulte na produção de perdas maiores de nutrientes. Entretanto, o que mais alarmou os pesquisadores foi o fato de que o sangue daqueles que consumiram alimentos preparados no micro-ondas mostrou mudanças patológicas nas células dos seus organismos.

Por isso, meu senhor e minha senhora, antes de pensar na agilidade que o micro-ondas diz que oferece, pensem na sua saúde! Não vai adiantar ter muito tempo se você não tiver a saúde em dia para aproveitá-lo.



Referências bibliográficas:
J. Agric. Food Chem. Feb 26 1998; 46(4):1433-1436
Lancet December 9, 1989
Pediatrics 89(4 part I):667-669
Nutritional and Physical Regeneration. January 26, 2010
Journal of Nutrition 2001; 131(3S):1054S-57S
Livro Prevenção: A Medicina do Século XXI. Editora Gaia

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