segunda-feira, 27 de julho de 2015

Consumo consciente do Café

Fonte: NAMU

Isabela Raposeiras fala sobre os benefícios do consumo de café, os diferentes tipos disponíveis do mercado e a responsabilidade no consumo.

Muito interessante o que ela fala sobre a qualidade do café, seu sabor, porque um bom café não precisa de açúcar. 



A alimentação interfere na felicidade?

Fonte: NAMURômulo de Mello, médico antroposófico, afirma que comer mal pode afetar nosso humor e nossa força de vontade



O alimento vivo é aquele que tem a luz do sol. Nos industrializados, essa luz solar é destruída, alerta Silva
A medicina antroposófica lança um olhar diferenciado sobre o indivíduo e as enfermidades mais comuns dos nossos dias, como a depressão. Para Rômulo de Mello Silva, médico e professor no curso de formação em medicina antroposófica da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA), muitas doenças podem estar vinculadas ao mau funcionamento do nosso fígado, o qual é causado por hábitos alimentares pouco nutritivos e muito calóricos.

Steiner dizia o seguinte: quando você vai ao mercado, se você quer ser um ser humano livre, você tem de questionar duas coisas: Eu preciso desse produto? Eu quero esse produto?”, reproduz Silva.

Rudolf Steiner e Ita Wegman fundaram a medicina antroposófica em 1920 em busca de uma visão holística sobre o ser humano, levando em conta aspectos como autonomia e dignidade para tratar doenças. A abordagem consiste em integrar as práticas da medicina moderna – para fazer a especialização em medicina antroposófica, é preciso graduar-se no curso regular de medicina – com os tratamentos homeopáticos, terapias corporais, arteterapia e aconselhamento.

Rômulo de Mello Siva formou-se em medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 1980. Ainda na faculdade, ele se interessou pela visão antroposófica e, quando se mudou para São Paulo, logo depois de graduar-se, ingressou na Clínica Tobias (centro de medicina antroposófica). Em entrevista exclusiva para o portal NAMU, ele explica como a ingestão de alimentos industrializados e uma pedagogia repressora podem levar a quadros de cansaço e desânimo.

NAMU: Como a medicina antroposófica trata o doente?

Rômulo de Mello: O tratamento tem a ver com a biografia, com os antecedentes hereditários e genéticos, mas principalmente com a carga emocional que o indivíduo traz da família e da sociedade.

Por exemplo, apesar de não ser psiquiatra, como clínico geral, eu trato depressão o tempo todo. Há dois tipos dessa doença: a que vem do corpo e a reativa. A depressão reativa é uma reação a um evento traumático e normalmente não precisa de antidepressivo, a psicoterapia pode ajudar. Já a depressão que vem do corpo – conhecida como endógena, dentro da visão da medicina tradicional – é causada pela falta de derterminados neurotransmissores no cérebro. A indústria conseguiu sintetizar essas substâncias que estão faltando, por isso, o antidepressivo realmente ajuda a pessoa a sair desse tipo de depressão.

Mas a alopatia não chega à origem do problema. Na concepção da medicina antroposófica, e de outras vertentes como as medicinas chinesa e tibetana, a origem da depressão endógena é metabólica, ela vem do fígado, da vesícula, porque a maior parte desses neurotransmissores é produzida pelo intestino e pelo fígado durante o sono.

Então, a depressão é um exemplo de que não existe fronteira entre doença psíquica e doença orgânica. Mas como a antroposofia trata a depressão?

Eu prescrevo medicação homeopática que desintoxica, vitaliza e fortalece o fígado. Meus pacientes até brincam: “Lá vem o Doutor Fígado” (risos).

Os sintomas de desvitalização do fígado são: desânimo, cansaço, falta de concentração. Afinal, o que é concentração? É levar a vontade para dentro do pensamento e canalizá-lo, mas isso está cada vez mais difícil numa sociedade dispersiva como a nossa, é o telefone, o computador. Eu não consigo foco e nem disciplina. Esses são sintomas psicológicos, mas também resultam do enfraquecemento do fígado.

Falhas na educação e a má alimentação são as sementes do desânimo e da falta de concentração.

"Eu prescrevo medicação homeopática que desintoxica, vitaliza e fortalece o fígado", diz Rômulo Silva

Qual é a relação entre a educação e o enfraquecimento do fígado?

Steiner era pedagogo e dizia que uma má pedagogia exerce influências danosas. Se uma criança foi forçada a ir à escola para aprender o que não queria durante anos, isso debilitou o seu fígado desde muito cedo.

No entanto, nos dias atuais ocorre o contrário do que era comum na Alemanha do começo do século passado, época na qual Steiner escreveu suas teorias. Hoje, as crianças e adolescentes tendem a obedecer poucas regras ou regras muito menos rígidas.

Talvez isso seja o mais comum mesmo. A falta de disciplina também pode gerar uma fraqueza na força de vontade e abrir espaço para a depressão. Existem questões psicológicas bastante graves por trás disso. Ou você tem uma disciplina repressora que enfraquece a vontade e cria indivíduos inseguros, ou você deixa totalmente solto. Você nunca coloca limites - ela dorme a hora que quiser ou se não quiser não dorme, ela come o que quiser ou se não quiser, não come. Essas posturas passam para a criança a mensagem de que você não está nem aí. Por isso,

Falando em comida, qual a relação do tipo de alimento com o funcionamento do fígado?

O alimento mais industrializado é o que mais enfraquece o fígado.

Fígado é o órgão da vida. Vitalidade é o que traz força de vontade. O fígado extrai essa vida principalmente do alimento, pois a vida vem do sol. E o que a planta faz? Ela transforma a luz em vida. O alimento vivo é aquele que tem a luz do sol. No alimento industrializado, essa luz solar é destruída. Ele tem calorias, até mais calorias, mas não tem vida.

Explique melhor a relação entre vida e comida .

Tem uma história que circulou pela internet na qual uma menina publicou fotografias diárias de um sanduíche do Mc Donalds e ele permaneceu absolutamente igual ao longo do tempo. Nada aconteceu com ele. Sobre isso, eu brinco: bactéria não é boba, ela ataca um pão integral ou uma fruta, uma banana, uma maçã.

Agora refrigerante ou bolacha não estragam, porque não têm vida. Olha o perigo: quando você dá para o fígado um alimento sem vida, você está enfraquecendo o órgão porque esse alimento precisará ser vitalizado. O fígado terá que usar energia para vitalizar esse alimento morto. E essa vitalidade sai da onde? Da sua força de vontade.

Esses alimentos industrializados agitam, eles são estimulantes, mas não dão persistência, nem disciplina, muito menos foco. Só causam agitação, porque mexem com a alma do indivíduo, eles dão animação, adrenalina.

Aliás, a brincadeira que eu faço é a seguinte: são dez horas da noite, você está cansado e com fome e tem de apresentar um trabalho para o dia seguinte às seis da manhã; se você comer arroz integral, uma cenoura e uma banana, você vai dormir em cima do trabalho. No dia seguinte, você vai amanhecer com uma vitalidade maravilhosa. Mas na hora aquilo não vira energia, alimentos vivos não se transformam em energia imediatamente. Um alimento precisa ser processado e só vai liberar vida no dia seguinte, não na hora.

Agora, se você comer um chocolate e tomar um café, você acorda e faz o seu trabalho imediatamente. Mas o que foi isso? Um estimulante. No dia seguinte, você vai estar deprimido, mas fez o seu trabalho. O que quero dizer com isso? Tudo o que é energia imediata, vicia. Você não vai ver alguém viciado em arroz integral e banana (risos), mas vê em chocolate, café e cigarro, que são estimulantes. Só que isso vai detonando o fígado.

A imagem é a seguinte: quando você come um alimento sem vida, é como se você tivesse num cavalo. Se você der chicotada nele, ele anda. Mas se você não der comida, você vai matar o animal de fome, o que seria a depressão. A pessoa vai deprimir e tomar o neurotransmissor.

Não estou criticando, também receito antidepressivo, depressão é coisa séria, se não tratar, a pessoa pode perder o emprego ou o casamento. Mas o antidepressivo não vai resolver o problema. Eu preciso fazer o trabalho que significa revitalizar esse fígado e ajudar a pessoa a encontrar o seu caminho, realizar o ideal.

O que é realizar o ideal para antroposofia?

Nossa cultura associou bem-estar com aparência. Você vale pelo o que você aparenta. Isso cria um vazio. Os budistas falam das ilusões do ego. Você fica alimentando seu ego. E o ego está ligado a busca de satisfação e satisfação não satisfaz.

A antroposofia é uma filosofia assumidamente espiritualista cristã. Steiner é um filósofo cristão. Mas mesmo Platão, pré-cristão, já falava que nós nascemos com determinados talentos e nossa missão é devolvê-los para o mundo. Quanto mais talento, maior a responsabilidade social.

No fundo, se o indivíduo não tem um ideal, tudo fica movido para inserção social. E a inserção social faz parte do ser humano. No crescimento profissional, a aceitação social também faz parte. Eu sou um bom profissional, eu sou amado, eu sou admirado, tudo isso é ótimo. Todos nós precisamos disso. Mas a felicidade verdadeira é quando percebo que meu trabalho está acrescentando no mundo. Ter um ideal significa fazer algo pelo outro.

Ouvi a seguinte frase: "o sistema gosta de gente infeliz porque quanto mais vazia a vida, maior o consumo". Qual seu ponto de vista sobre isso?

O sistema não gosta de liberdade e não gosta que as pessoas pensem. Oitenta e cinco por cento do que eu compro no supermercado é uma imposição da propaganda. Isso não é estatística minha, é do pessoal da propaganda. Um mês sem comerciais e a Coca-Cola fecha as portas. A gente não quer Coca-Cola, por isso a propaganda é maciça.

Steiner dizia o seguinte: quando você vai ao mercado, se você quer ser um ser humano livre, você tem de questionar duas coisas:

Primeiro: "eu preciso desse produto?".

Segundo: "eu quero esse produto?

E para ser realmente livre você tem de pensar na justiça social e se perguntar:

Esse produto vale o preço que está sendo cobrado?

Ser livre é muito difícil, precisa ter força de vontade.
Publicado em seg, 14/07/2014 - 14:15
Atualizado em sab, 06/06/2015 - 19:14
Temas: Medicina Integrativa, Antroposofia

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Área de transgênicos brasileira chega a 40,3 milhões de hectares.

Fonte: O Blog do Guardião

Ativistas protestam em 2013 na Bélgica contra a Monsanto, transnacional que produz transgênicos




Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil perde apenas para os Estados Unidos em área de cultivo detransgênicos, com cerca de 23% do total mundial, segundo dados do relatório do Isaaa (Serviço Internacional para Aquisição de Biotecnologia Agrícola).

Com o crescimento, a área de transgênicos brasileira chega a 40,3 milhões de hectares.

No mundo inteiro, os grãos modificados geneticamente são cultivados em 170 milhões de hectares, afirma o relatório do Isaaa, entidade fundada em 1991 e que tem como objetivo promover o uso de biotecnologia agrícola, como a de transgênicos.

Os EUA utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de hectares, 40% do total global em 2013. O valor é quase o equivalente à produção da América do Sul inteira.

Ainda segundo o relatório, o Brasil é o que mais cresce em área para produção com transgênicos, com um aumento de 10% em 2013.

Entre 2012 e 2013, a área com uso de transgênicos aumentou em 3,7 milhões de hectares no Brasil. Proporcionalmente, é mais que o triplo da média mundial de aumento, que foi de 3%.

De acordo com o autor do estudo, Clive James, o mundo em desenvolvimento teve o maior aumento no uso de transgênicos em 2013.




O estudo destaca a criação pela Basf de variedades de soja resistentes a agrotóxicos no Brasil. E também o desenvolvimento, “com recursos inteiramente nacionais”, de feijões resistentes a vírus pela Embrapa, “uma contribuição importante para a sustentabilidade”.

De acordo com James, o Brasil deve continuar a liderar o aumento do uso de transgênicos em 2014, “fechando consistentemente a distância com os Estados Unidos”. Em 2013, os EUA tiveram aumento de apenas 1% na área com cultivo de transgênicos.

Os EUA utilizaram transgênicos em 70,3 milhões de hectares, 40% do total global em 2013. O valor é quase o equivalente à produção da América do Sul inteira.

Depois dos EUA e do Brasil vem a Argentina, que produziu transgênicos em 24,4 milhões de hectares em 2013, seguida pela Índia, que cultiva transgênicos em 11 milhões de hectares.

Em quinto lugar, deixado para trás no ano passado pela Índia, fica o Canadá, com 10,8 milhões de hectares de transgênicos.

De acordo com o relatório, a produção mundial subiu de 1,7 milhão de hectares para 175 milhões de hectares entre 1996 e 2013, sendo que, pelo segundo ano consecutivo, países em desenvolvimento responderam pela maior parte do total.

Juntos, agricultores da América Latina, Ásia e África foram responsáveis por 54% do cultivo de transgênicos.

Fonte: Noticias Naturais
.................................................

Vamos ver se você tem alimentos transgênicos em sua dispensa?
1) Se for feito de milho e soja, quase certo que vc está se alimentando de transgênicos, mesmo que não tenha o símbolo.



2) Quer conhecer as empresas que usam transgênicos?


Alimentos transgênicos geram muitas polêmicas e estamos preparando uma matéria mais profunda sobre o assunto. Mas, o que vou tratar hoje é do direito do consumidor escolher se deseja ou não se alimentar de transgênicos.
Rotulação dos alimentos trangênicos – Como saber se um produto é transgênico


Atualmente encontramos diversos alimentos com matéria prima à base de transgênicos e desde 2003 existe no Brasil o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.

A resistência das empresas foi grande, e muitas permaneceram sem identificar a presença de transgênicos em seus produtos. O Ministério Público Federal investigou e a justiça determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito a partir de 2008.



A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno direito de saber o que consumimos.

A leitura de rótulos é muito importante para identificar alimentos com o menor índice de aditivos químicos preservando nossa saúde e também perceber se na embalagem existe o selo de identificação de transgênicos, que muitas vezes está bem pequeno e no cantinho.


É verdade, temos transgênicos no mingau do bebe, nos óleos de soja, milho e algodão. Interessante saber também que a canola é uma planta transgênica. A alternativa é o óleo de girassol ou o azeite de oliva para quem quer consumir produtos não transgênicos.

Uma alimentação orgânica certificada ainda é o que podemos fazer de melhor para fugir dos transgênicos, agrotóxicos, promotores de crescimento e aditivos químicos. O objetivo deste texto é alertar que é preciso tomar uma posição, seja quanto à informação, à alimentação, ao Meio Ambiente ou à maneira como somos tratados pelas Empresas. Compromisso e respeito são essenciais em todas as relações.




quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vídeo do IDEC alerta sobre perigo de refrigerantes com paródia de comercial da Coca-Cola


Vídeo feito em hospital por centro de pesquisa americano e traduzido em parceria com o Idec muda letra de famoso comercial da Coca-Cola dos anos 70 e alerta para reais consequências do consumo de refrigerantes

Americanos que sofrem de diabetes, cárie dentária, ganho de peso, e outras doenças relacionadas ao consumo de refrigerante estrelaram um remake do icônico anúncio "Hiltop" feito pela Coca-Cola em 1971, com uma canção sobre a marca. De acordo com a organização americana sem fins lucrativos CSPI (Centro para a Ciência de Interesse Público), chegou a hora de “mudar a sintonia” e também a letra daquela canção, cuja versão brasileira foi traduzida para o português em parceria com o Idec.

ASSISTA O VÍDEO ABAIXO:
´

O novo vídeo, feito em um hospital americano, é uma justificada manifestação de defensores da saúde que lutam para reduzir a incidência de doenças relacionadas ao consumo de bebidas açucaradas na América e em todo o mundo. "Hilltop" foi ao ar pela primeira vez nos anos 70 e ganhou nova relevância cultural na temporada final da série "Mad Men", na rede de TV AMC, com letras que cantavam “Eu gostaria de ensinar o mundo a cantar em perfeita harmonia. Eu gostaria de comprar Coca-Cola para todo mundo e tê-la em minha companhia.”

"Nos últimos 45 anos, a Coca-Cola e outros fabricantes de bebidas com açúcar têm usado as mais sofisticadas técnicas de publicidade e de manipulação para convencer crianças e adultos de que uma bebida perigosa para a saúde os deixaria alegres e traria bem-estar pessoal", disse o diretor-executivo CSPI Michael F. Jacobson. "É uma campanha de lavagem cerebral de vários bilhões de dólares, feita para nos distrair de preocupações como a diabetes, com pensamentos felizes. Nós pensamos que era hora de mudar essa sintonia”.

Refrigerantes e outras bebidas açucaradas são a principal fonte de calorias na dieta americana e aumenta os riscos de se contrair diabetes, cárie dentária, e ganho de peso: condições experimentadas pelos pacientes do hospital de Dever que participaram no filme.

"O consumo de refrigerante é apenas um dos vários fatores de risco para doenças relacionadas com a dieta, mas é uma dos mais importantes", disse Dr. Jeffry Gerber, um médico do mesmo hospital, que também aparece no filme. "Como um médico que pergunta a seus pacientes sobre suas escolhas alimentares, eu vejo ligação entre o consumo de refrigerantes e doenças crônicas como a diabetes, doenças cardíacas e obesidade todos os dias. É difícil pedir aos pacientes moderem seu consumo de refrigerante quando toda a publicidade, marketing e a presença global destes produtos no mundo incita novamente as pessoas a exagerarem nas bebidas açucaradas".

O vídeo estará disponível com legendas em espanhol, português, francês, hindi e mandarim e será um importante recurso a ser utilizado por organizações que atuam na defesa da saúde ao redor do mundo - onde a Coca-Cola e Pepsi investem bilhões de dólares por ano para promover o consumo de seus produtos.

Ficha técnica:
Agência: Lumenati
Diretor Executivo de Criação: Alex Bogusky
Roteirista: Michael Howard
Produção Executiva: Gavin Anstey
Diretor de Criação: Scott McDonald
Direção de Fotografia: Brad Conner
Diretor de Áudio: Connor Birch
Lead editor/ assistente DP: Frederick Remington
Produtor: Andrew Aldrich
Assistente de áudio: Jeff Cormack
Música e Som: Play Plus Record

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Feiras Orgânicas