sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Halloween ou dia do Saci. Que tal fazer essa festa com carinha de Brasil?

Pois é, o Brasil não tinha a tradição de comemorar o Halloween, mas de uns anos para cá até as escolas organizam essa verdadeira orgia de doces. Gostosuras, mas que na verdade são travessuras bem sérias para o organismo dos pequenos.

Muitos de vocês com certeza não sabem que nesse dia aqui no Brasil se comemora o Dia do Saci, uma tentativa de se criar um dia especial para as nossas figuras folclóricas.

O Saci é travesso, muito brincalhão, diverte-se com os animais e com as pessoas. Moleque acaba levando a culpa de coisas que acontecem nas casas: esconder coisas, fazer a comida queimar, etc.

Reza a lenda, que o Saci vive nos redemoinhos de vento e pode ser capturado com uma peneira, mas para garantir a sua obediência precisa esconder o seu capuz e prendê-lo numa garrafa. Outra lenda é que os Sacis nascem em brotos de bambus, vivem sete anos e, após esse tempo, vivem mais setenta e sete para atentar a vida das pessoas e dos bichos, quando morrem viram um cogumelo venenoso ou uma orelha de pau.

Eu brinco muito com os Sacis quando somem as coisas em casa eu sempre digo: Seu Saci devolve o que eu perdi ou te amarro no pé da mesa. Coincidência ou não as coisas sempre aparecem, rs.

Mas vamos à culinária, que tal fazer essa festa das Bruxas ou dos Sacis com um toque bem mais saudável e ao mesmo tempo engraçado? Andei pesquisando pela Internet e achei fotos bem interessantes:

Cansados da tradicional abóbora?



Quer idéias de carinhas?






















Pipoca feita na panela (pipoca de micro-ondas ninguém merece!) e servida em baldinhos coloridos e com carinhas. Boa opção para comer e decorar.

Bruxas não podem faltar ou pelo menos seus chapéus


Vamos brincar com as frutas, sempre saudáveis cheias de fibra  e sucos?

Que tal uma mousse de abacate com chocolate para rechear as laranjinhas?


Bananas e mexericas também podem ficar 
assustadoramente atraentes para a criançada!

Que tal essas uvas com olhinhos?

Está na hora dos salgados: Pizza sempre é bem recebida por todos




Ovos de aranha, que medo!!!

Olha a bruxa da novo, agora com sua vassoura de queijo.

Mas se a preferência é um sanduíche bem gostoso que tal esses de aranha 
ou um Hamburguer caseiro bem especial?






















Sabe aquela abóbora que você usou na decoração? 
Pode virar um docinho bem gostoso. 


Se você optou pela melancia ou abacaxi, cortadinhos em pedaços também podem virar esses potinhos tão bonitos e fáceis de fazer.

Bolo de chocolate não pode faltar


Bem legal não é, gostosuras e travessuras podem andar juntinhas. Saúde e brincadeira devem estar presentes sempre que o assunto é criança!

Mas se o problema é falta de receita, o meu Blog BioCulinária pode ajudar, são receitinhas bem fáceis de fazer.

Partiu Halloween do Bem?




Imagens: Pixabay e Google

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Hospital Adventista e a preocupação com a alimentação dos pacientes para recuperar saúde

Entrevista concedida a Nadia Cozzi, Consultora, Escritora, Culinarista e Blogueira da Consciência na Alimentação e agora fundadora do grupo no Facebook “Comida de Hospital é Alimento?, que tem como finalidade debater o tipo de alimentação que está sendo servida nos hospitais e as consequências dessa alimentação quase que totalmente industrializada na recuperação da saúde dos pacientes. 
Hospital Adventista e a alimentação de seus pacientes 
Respeito a Deus e à saúde humana 


Os adventistas são reconhecidos internacionalmente por sua longevidade, merecendo até uma pesquisa realizada pela USP sobre sua saúde e seus hábitos alimentares. 

Para eles um estilo de vida saudável, propicia mais qualidade de vida, cria condições para um melhor desenvolvimento do potencial humano e facilita o contato do homem com as realidades espirituais. 

Baseado nesses conceitos os alimentos servidos no Hospital Adventista tanto para pacientes como para funcionários, devem atender 3 requisitos básicos: 

1. Saudáveis: Boa qualidade, boa combinação, nutritivos. De preferência alimentos vegetais ou ovo-lacto-vegetarianos, frutas em abundância e alimentos integrais e naturais. Sucos de frutas, sem aditivos químicos ou conservantes, quando industrializado preferimos os sucos da SUPERBOM, (empresa adventista no ramo de alimentos saudáveis voltados ao público vegano/vegetariano do Brasil), que não coloca nenhum aditivo químico na bebida. E ofertam Cevada instantânea e não café. 

2. Saborosos: É dada prioridades para os temperos frescos e consideram o mel uma opção saudável para adoçar. A comida deve ser apetitosa, ser saudável, mas sem perder o sabor. 

3. Atraentes: O paciente está debilitado, precisa de incentivo para se alimentar. Então aparência, apresentação com criatividade são fatores importantes para a aceitação da refeição



Fui recebida com muita simpatia e carinho pela Silvana Simões, Nutricionista clínica do Hospital Adventista que fica na Aclimação aqui em São Paulo, que me explicou como funciona a alimentação dos pacientes e de cara perguntei a ela: Comida de Hospital é Alimento?

“Aqui no nosso Hospital, com certeza. Servimos carne, somente em casos excepcionais. A cada 50 pacientes, temos uma média de 2 recebendo carne moída ou filé de frango.

Utilizamos a proteína vegetal, em diversos pratos como, panquecas, almôndegas. Os pacientes raramente percebem a diferença. Priorizamos as frutas sempre presentes no desjejum, lanche da tarde e no jantar. No jantar, sempre servimos sopa”. Os colaboradores que se alimentam aqui também têm o mesmo tipo de alimentação. Alguns colaboradores almoçam em outro refeitório, onde consomem suas próprias marmitas.

E quanto aos industrializados?

Servimos iogurte natural, ofertamos sucos Superbom, e também sucos de frutas ou polpas. Aliás, as frutas merecem nossa atenção: banana e mamão sempre no desjejum. No lanche da tarde também tem a opção de fruta, no jantar a fruta mais uma vez se faz presente.

No lanche da tarde pode ser leite liquidificado com banana e aveia ou um mingau tendo o mel como opção. Suco industrializado, chá, bolacha ou torrada no lanche da tarde geralmente é padrão, mas muitas vezes como no caso do idoso pode apresentar dificuldades de deglutição, as adequações são realizadas. Então oferecemos outras opções. O pão ofertado, é o integral que é fabricado todos os dias no local, geralmente não servimos pão francês. Não utilizamos nenhum tipo de tempero pronto, aqui é alho, cebola, manjericão, salsinha e outros temperinhos frescos. Servimos arroz integral com o arroz branco de opção.

Somos em 2 nutricionistas e sempre tentamos atender as solicitações que por ventura aconteça, pois o cardápio sem carne, é diferenciado.

A que você atribui a terceirização presente cada vez mais em todas as áreas dos hospitais, principalmente no caso da alimentação?
Hoje em dia é muito comum terceirizada e mais difícil ter auto-gestão. O custo pode ser uma das razões de maior adesão, entre outras.

Hospital tem que priorizar custo nessa área tão importante para a recuperação do paciente?
A contenção de custos ocorre em todos os setores, hoje em dia, creio que todos passam por adequações.

Acreditação dos hospitais
Estamos em processo de visitas para avaliação com o objetivo de acreditação ONA - 
Organização Nacional de Acreditação.

Em tempo: “Acreditação como um sistema de avaliação e certificação da qualidade de serviços de saúde. Tem um caráter eminentemente educativo, voltado para a melhoria contínua, sem finalidade de fiscalização ou controle oficial/governamental, não devendo ser confundida com os procedimentos de licenciamento e ações típicas de Estado.”

Esse diferencial na parte da alimentação é muito importante?
Sim, pois será importante para os clientes e para o Hospital em si.

A Gastronomia aplicada ao paciente inapetente:
Muitas vezes o paciente está inapetente, e a preocupação é grande, pois se o paciente não aceita a alimentação, maior é o risco de desnutrição e de comorbidades. Por isso o monitoramento de aceitação da dieta, e o acompanhamento nutricional, devem ser efetivos para minimizar esses riscos.

Qual o conselho para um paciente cuidador e acompanhante que querem uma atenção maior à qualidade da alimentação servida nos hospitais?
Feed back para o serviço de atendimento ao cliente, caixinhas de sugestões, avaliação do atendimento, são ferramentas importantes.

Como lidar com o “contrabando” de comida nos hospitais feito pelos familiares dos pacientes?
Eu converso com as famílias, quando eles querem um alimento especial, uma fruta por exemplo eu peço para não trazerem os alimentos sem o nosso conhecimento. E as frutas, nós higienizamos na SND do hospital. Temos que minimizar os riscos, cercar de todas as formas. Por isso busco estar presente junto ao paciente e família, variamos as frutas, os sucos, buscamos cada vez mais atender suas expectativas. O risco de trazer alimentos externos, é um pouco complicado, pois deve haver um bom monitoramento.

Como você enxerga o nível das nutricionistas hoje em dia nos hospitais em função dessa avalanche de alimentos industrializados?
Não tenho muito conhecimento sobre isso, cada instituição adota o tipo de alimentação conforme lhe apraz e política da instituição. Nós temos o Centro Universitário Adventista de São Paulo. O UNASP com a Faculdade de Nutrição que segue essa linha sem carne, mais baseada em vegetais.

Realizamos Feiras de Saúde na Praça da Sé para promover o ensino prático dos 8 hábitos saudáveis, um programa oficial do Ministério da Saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia, sem fins lucrativos e que é realizado por voluntários. (8 hábitos: Luz Solar, Água, Nutrição, Qualidade de Vida (Temperança), Ar, Exercício, Descanso e Confiança em Deus)

O objetivo deste programa é colaborar para o estabelecimento de um estilo de vida muito mais saudável e feliz, gerando não apenas mais saúde, mas significativa economia para governos e famílias em gastos relacionados à saúde.

“Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios...”

A Ciência do Bom Viver

Serviço:
Hospital Adventista de São Paulo
Rua Rocha Pombo, 49 – Aclimação - São Paulo, SP. (11) 2838-7000 / (11) 3340-6990
UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo
Minhas considerações:

Em primeiro lugar agradeço muito à Silvana Simões pela atenção e disponibilidade para mostrar sua cozinha, seus conceitos sobre alimentação e também as dependências do Hospital Adventista de São Paulo.

Considero muito interessante essa visão religiosa do alimento, do respeito ao corpo, do respeito ao Universo. Comungo bem com essa visão.

Vi pessoas muito interessadas e realmente comprometidas com o propósito de recuperar a saúde das pessoas. Todos uniformizados, atentos, interessados.

Tem ainda alimentos industrializados? Sim, mas mesmo esses industrializados são escolhidos por terem menos aditivos químicos e você pode escolher outra coisa no lugar. Existe também a perspectiva de aumentar a cozinha para possibilitar que outros alimentos possam ser produzidos ali, como o iogurte por exemplo.

Tem soja na alimentação, num tempo em que 90% das plantações de soja no Brasil são transgênicas? Sim, mas novamente você pode optar por outro tipo de alimento, até porque pode ter problemas de alergia ou intolerância à soja.

Isso só é possível em hospitais pequenos? Talvez, mas será que esse modelo de mega hospitais, com estruturas lindas e suntuosas, não está dando sinais de que não é esse o caminho? Que essa estrutura linda e poderosa em um interior cheio de problemas e desrespeito à saúde?

Tive conhecimento de que existe uma acreditação dos hospitais, quais serão os processos de avaliação da qualidade dos serviços dessas empresas do setor de saúde? Pesquisando sobre isso, descobri que uma das avaliações nacionais do setor mais abrangente é a certificação para acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que possui instituições acreditadas em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal.

A ONA é uma organização privada que surgiu em 1999 com o objetivo de coordenar o Sistema Brasileiro de Acreditação, um conjunto de regras e procedimentos de certificação dos serviços de saúde no Brasil criado por uma iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com entidades que representam o setor. “Taí um contato a ser feito e tem página no Facebook!”


Estamos apenas começando e fico feliz em ter encontrado um Hospital que tem como slogan “Salvar é a nossa Natureza”.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

O mundo inteiro pode ser abastecido por alimentos orgânicos

Fonte: Organic Food Fest

Notícia | 08/06/2016


A universidade estadual de Washington realizou um estudo que mostra que a produção orgânica pode atender a demanda geral da população do planeta. os resultados mostram que ao mesmo tempo em que as condições dos trabalhadores orgânicos e o clima melhora, a produção deste tipo de alimento também é favorecida.

O relatório “agricultura orgânica para o século 21”, tem como base examinar a eficiência da agricultura ecológica que toma como referencia os pilares da sustentabilidade econômica, social e ambiental. Liderado pelo professor de ciência do solo e agroecologia john regalnold e pelo doutorando jonathan wather, o estudo apresenta analises detalhadas de outros estudos acadêmicos que abordam a mesma temática.

Segundo especialistas, o ideal seria mesclar as tecnologias usadas nos plantios tradicionais com os métodos orgânicos. destacam-se: diversificação agrícola e pecuária, rotação de culturas, gestão natural de pragas, adubação verde, animais e melhoras na condição do solo a partir de uso de compostagem.

Segundo eles “fazendas orgânicas têm o potencial para produzir altos rendimentos em consequência da capacidade mais elevada de retenção de água nos solos cultivados sem agrotóxicos”. os autores garantem que independente das mudanças climáticas a agricultura orgânica é capaz de atender todas as necessidades do mundo.

As evidencias apontam que os benefícios da produção orgânica são muitos, pois eles garantem um maior beneficio social, um ganho ambiental relevante e a melhora da qualidade da saúde da população. em contra partida, os ganhos em termos econômicos não são tão rentáveis, já que o uso de pesticidas é menor – o que acaba barateando parte da produção.

Fonte: Ciclo Vivo.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

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