quarta-feira, 16 de maio de 2018

São Paulo ganha nova feira orgânica – e por que isso é muito importante

Fonte: Revista Boa Forma
Quanto maior o número de adeptos dos alimentos sem defensivos, menor o risco da liberação de novos agrotóxicos
Por Eliane Contreras
6 maio 2018

(a_namenko/Thinkstock/Getty Images)

Prepare a sacola sustentável: a partir desta sexta-feira (18/05), o mapa de feiras orgânicas de São Paulo ganha mais um novo endereço – desta vez, no espaço da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). As barracas de pequenos produtores certificados serão montadas uma vez por semana, sempre às sextas, das 7 da manhã às 13 horas.

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A promessa é de preços acessíveis para desmistificar a ideia de que os orgânicos são necessariamente mais caros. “Queremos que mais pessoas conheçam os alimentos orgânicos e queiram entrar nesse estilo de vida“, diz André Pereira, um dos sócios da Plural Bio e da Só Orgânicos – empresas parceiras na criação e organização da feira.

Por coincidência, a Feira Orgânica Ceagesp surge no momento em que os adeptos da alimentação livre de defensivo agrícola se mobiliza contra a PL dos Venenos – Projeto de Lei 6299/2002 em curso na Câmara Federal que defende a liberação de mais substâncias nocivas no cultivo agrícola. E várias delas são proibidas há anos nos Estados Unidos e na Europa pelos prejuízos comprovados à nossa saúde e à natureza.

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Os ativistas alertam para mais um retrocesso na legislação dos defensivos agrícolas, a PL3200, que sugere alterar o nome de “agrotóxico” para “defensivos fitossanitários”. “A mudança de nome desinforma e mascara o risco que esses venenos trazem para a nossa saúde e o meio-ambiente. As pessoas podem achar que não é perigoso e que existe um uso seguro, o que é absolutamente falso”, ressalta a especialista em agricultura e alimentação Marina Lacôrte, do Greenpeace Brasil. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) já afirmaram que não há nível de consumo seguro para essas substâncias.

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Só para constar: por causa da economia baseada no agronegócio (monoculturas), desde 2008 o Brasil é o primeiro no ranking de países que mais empregam agrotóxicos nas plantações. Que venham mais feiras orgânicas para que essa história possa ser mudada e a nossa comida de todo o dia chegue à mesa livre de substâncias nocivas.

Endereço Feria Orgânica Ceagesp: Av. Dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina (Zona Oeste), portão 7, entrada gratuita.


Nota:

Previamente divulgada para dia 11/5 e, posteriormente, para 18/5, a inauguração da 1ª Feira de Orgânicos da CEAGESP de São Paulo foi suspensa por tempo indeterminado por conta de atrasos na análise da documentação dos agricultores participantes para legalização da feira orgânica.

“Queremos finalizar os trâmites legais para que a feira esteja em pleno funcionamento o mais rápido possível. Assim que a data for definida, haverá ampla divulgação. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, diz porta-voz da Plural, uma das empresas organizadoras da feira.

A primeira Feira Orgânica da CEAGESP é uma iniciativa de pequenos produtores orgânicos certificados e acontecerá semanalmente, às sextas-feiras, no Varejão da CEAGESP.

Fonte: Plural
Telefone: (11) 2977-4304
Site: www.pluralbio.com.br

Irlanda anuncia tributação de bebidas adoçadas

Fonte: ALIANÇA PELA ALIMENTAÇÃO




Entrou em vigor no início do mês de maio, na Irlanda, um novo imposto sobre bebidas adoçadas. O intuito, a exemplo do que acontece em outras partes do mundo, é o de reduzir o consumo de produtos que sabidamente contribuem para a crise de obesidade e doenças relacionadas.

O imposto eleva o preço de qualquer produto com base de água ou suco e que seja adoçado artificialmente. O valor varia de 20 centavos de euro para as bebidas que contenham entre 5g e 8g de açúcar em 100ml a 30 centavos de euro para quantidade superiores de açúcar na mesma quantidade de mililitros. Além dos refrigerantes, o imposto afetará algumas águas aromatizadas, bebidas energéticas e esportivas e sucos elaborados a partir de concentrados.

A medida precisa ser celebrada. Ela amplia a lista dos países que assumiram o compromisso de enfrentar a complexa questão de desestímulo a produtos não saudáveis. A tributação é uma política recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

No mês de abril entrou em vigor no Reino Unido um imposto semelhante, anunciado há dois anos. A taxa varia de acordo com a quantidade de açúcar por cada 100ml de bebida. Os refrigerantes mais populares e tradicionais do mercado, como a Coca-Cola e a Pepsi, contêm entre 10g e 11g de açúcar por 100 ml, e podem sofrer um aumento de cerca de 40% em relação ao que se paga hoje.

No México, a tributação sobre bebidas adoçadas existe desde 2014. De acordo com a revista especializada The Lancet, houve uma redução de 17% no consumo desse tipo de produto entre as famílias mexicanas de menor poder aquisitivo. Um levantamento da Universidade da Carolina do Norte (UNC), aponta, também, para um aumento na venda de bebidas não taxadas, como a água.

Não se trata apenas de reduzir o consumo, mas do efeito adicional de estimular a própria indústria de alimentos a rever suas fórmulas. No Reino Unido, por exemplo, informações da imprensa local apontam que mais da metade dos fabricantes anunciou mudanças nas fórmulas de seus produtos para cortar o açúcar e evitar a cobrança.

E o Brasil, quando pretende avançar nessa discussão?

Leia aqui a reportagem da agência de notícias EFE sobre o novo imposto irlandês.

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