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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Vitória da infância contra o McDonald's

Uma parte já conseguimos, mas temos que continuar lutando pelas crianças!



McDonald’s é multado em R$ 6 milhões

Criança e Consumo, que denunciou a empresa em 2013, comemora decisão.
Valor é o maior já aplicado em caso de publicidade infantil.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão ligado à Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), multou em R$ 6 milhões a empresa McDonald’s em razão da realização do “Show do Ronald McDonald” em escolas.

A denúncia foi encaminhada pelo programa Criança e Consumo em setembro de 2013. Um levantamento feito à época constatou, em apenas dois meses, mais de 60 apresentações do palhaço em diversos estados do país, em escolas de educação infantil e creches. A punição aplicada à empresa, segundo o próprio DPDC, decorre "da prática ilícita cometida, consistente na publicidade abusiva direcionada ao público infantil, por meio dos shows do Ronald McDonald em escolas, principalmente, e o número de consumidores alcançados por esta ação que estimula o público infantil a consumirem o seu produto".

Temos de comemorar, mas de maneira alguma nos desmobilizar. O McDonald’s, apesar de outras punições e de diversas notificações, insiste em anunciar abusivamente seus produtos para crianças.

Por isso, é importante que você participe da campanha #AbusivoTudoIsso. Se milhares de pessoas encaminharem denúncias para a Senacon, solicitando que o órgão se posicione sobre a venda de lanches com brinquedos, poderemos ter mais vitórias como esta. Afinal, a estratégia de comercialização do McLanche Feliz também é abusiva!

Por uma infância livre,
Equipe Criança e Consumo

Mande sua denúncia

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

É preciso incluir os custos à saúde no preço dos alimentos ultraprocessados, defende Cecília Rocha

Fonte: SUL 21
Publicado em: setembro 22, 2018


A professora brasileira Cecília Rocha, da Universidade de Ryerson, no Canadá, participou nesta semana de conferência sobre alimentação e agricultura na Ufrgs | Foto: Joana Berwanger/Sul21

Luís Eduardo Gomes

Qual é o efeito dos alimentos que ingerimos para a saúde? Qual é o impacto dos sistemas alimentares correntes para o corpo humano e para o meio ambiente? Esses foram alguns dos temas do painel que Cecília Rocha, professora de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional na Universidade de Ryerson, localizada em Toronto, no Canadá, e pesquisadora do Centro de Estudos de Segurança Alimentar da mesma universidade, apresentou em sua fala na Conferência Internacional Agricultura em uma Sociedade Urbanizada (AgUrb), realizada ao longo da semana que passou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre.

Cecília defende

Merendeiras estimulam alimentação saudável dos alunos com pratos exóticos e atraentes

Fonte: Jornal de Jales
por Bruno Gabaldi
23 de setembro de 2018



Mesmo com o tempo curto, as profissionais da merenda escolar realizam a montagem dos pratos coloridos com total delicadeza

A infância é a fase da vida dos aprendizados, curiosidades e claro, muita energia acumulada para as diversas brincadeiras de criança.

É exatamente nesse ciclo em que se precisa tomar cuidado com a alimentação dos pequenos. Além dos fatores citados, não se pode esquecer que também estão em fase de crescimento, afinal esse é o período mais importante do desenvolvimento do organismo de qualquer pessoa.

Nesse sentido, as merendeiras da E.M. Profª Elza Pirro Viana e Unidade Juvenal Giraldelli realizam montagens de pratos exóticos, sendo confeccionados com a própria comida, dando forma a vários animais e plantas estimulando a uma alimentação saudável na escola.

O objetivo a ser alcançado por elas e pela escola é incentivar as crianças a terem uma refeição positiva durante o momento do intervalo.

“Nós estimulamos eles estarem se alimentando com a merenda escolar, porque é nutritiva, saborosa e é alimentação saudável. Aqui nós não proibimos o lanche de casa, mas procuramos o máximo fazer com que eles comam a comida da escola. As decorações que as merendeiras fazem são justamente para atrai-los para o refeitório, sendo assim, já é meio caminho andado para a criança comer”, afirmou Ivana Maria Scatena Robeti, diretora da E.M. Profª Elza Pirro Viana.

Segundo a coordenadora de contrato da merenda escolar, Maibi Vieira Locati, a ideia surgiu para ter mais satisfação e atração no refeitório para as crianças. “A intenção é trazer mais alunos para uma alimentação mais saudável que buscamos na merenda escolar. Infelizmente com a mídia trazendo muitos produtos industrializados que cativam as crianças, desmotivavam um pouco levar a alimentação saudável, que é o natural e básico, então a gente trouxe essa decoração em forma de bichinhos para trazê-los mais próximos”, completou a coordenadora.

Os benefícios de uma alimentação saudável na infância além de proporcionar uma boa qualidade de vida e prevenir infecções e patologias na vida adulta, pode favorecer a concentração e melhora no desempenho escolar.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Salsichas e outros embutidos podem ser proibidos nas escolas e creches de São Paulo

Fonte: Metro Jornal
quinta, 05 outubro 2017

Criança come merenda escolar no Grajaú, em São Paulo | - Folhapress

Um projeto de lei que proíbe a oferta de alimentos embutidos nas escolas e creches públicas do município de São Paulo foi aprovado pela Câmara e seguiu para sanção do prefeito João Doria nesta quarta-feira (4).

De autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), o PL 587/2015 quer retirar do cardápio das crianças e adolescentes alimentos como salsichas, linguiças, salames, mortadelas e chouriços, sejam eles defumados ou não.

"A ideia é proteger a saúde dos alunos e para isso a alimentação precisa ser mais saudável", explica o vereador Natalini.

Segundo ele, os efeitos do consumo excessivo de embutidos podem causar obesidade, diminuir a expectativa de vida, aumentar a incidência de doenças coronárias e diabetes. Tudo isso devido ao alto teor calórico e da presença de substâncias tóxicas, do tipo cancerígenas, como o nitrito e nitrato.

O projeto chega após um outro PL de Natalini que prevê a inclusão de alimentos orgânicos na merenda escolar. "Essa lei começou a ser implementada e ainda está caminhando", diz.
Multa

Em caso de descumprimento da lei, primeiro haverá uma advertência e, em seguida, será cobrada uma multa de R$500. Se houver reincidência, haverá cassação da licença quando as empresas que prestarem serviços forem terceirizadas.

"A multa vai caber a quem infringir a lei, sejam as próprias escolas ou empresas terceirizadas", diz. O projeto também prevê a apreensão do material pela Vigilância Sanitária.

Segundo Natalini, caso o projeto seja sancionado, os alimentos que entrarão como substitutos dos embutidos serão escolhidos pelo serviço de nutrição da Secretaria de Educação.

Algo semelhante já é feito nas escolas e creches do município de Atibaia, interior de São Paulo, que proíbe o uso de embutidos na alimentação escolar desde 2016.

Se sancionado por Doria, o PL entra em vigor após 60 dias.


Quer saber mais sobre a salsicha? Leia Desrotulando 

Nenhum texto alternativo automático disponível.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

OS 10 PIORES INGREDIENTES QUE VOCÊ NUNCA DEVERIA COMER NOVAMENTE

Fonte: Yogui.Co

Você sabia que 90% dos produtos que vemos nas prateleiras do supermercado são carregados de ingredientes processados?

A dura realidade é que estes ingredientes estão nos causando diversas doenças modernasque antes não existiam e nos matando a cada mordida.

Eles são viciantes e geralmente mascarados com uma série de publicidades criativas, mas enganosas.

No entanto, há um fato surpreendente sobre a nossa saúde, que esquecemos de vez em quando.

Todos nós temos o poder de escolher os alimentos que vamos colocar em nossos corpos. É um fato simples e poderoso, mas que precisamos relembrar antes de jogar algo para dentro.

Imagine que seu corpo é um templo sagrado, você deve ver e analisar claramente o que entra pelas portas deste templo.

É difícil? Sim, é.

Porque necessita-se muita disciplina para analisar quais ingredientes contém naquele alimento.

Quando você entra no supermercado e vê uma comida que tem duração de 1 ano por exemplo, algo está errado, como um alimento pode ter validade de 1 ano, 2 anos?

É possível se ele for bombardeado de conservantes e diversos ingredientes químicos para manter sua bela aparência.

Veja a lista dos 10 piores ingredientes para sua saúde.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Personagens infantis podem desaparecer da alimentação

Fonte:2016-12-09 IOL PT

Para combater a obesidade infantil, a indústria alimentar holandesa pretende eliminar as personagens animadas das embalagens de certos produtos. Argumenta que funciona como uma atração indesejada.



Na Holanda, a indústria alimentar tem novos planos que dizem respeito à comida não saudável para as crianças. Personagens animadas como “Dora, a exploradora” podem deixar de ser usadas nos pacotes e embalagens de determinados alimentos que possam prejudicar a saúde dos mais novos.

De forma a desencorajar os hábitos alimentares menos saudáveis, a indústria alimentar holandesa afirma que pretende retirar determinados bonecos infantis das embalagens de vários produtos, já que estas têm um efeito apelativo nas crianças, avança o The Guardian.

Desta forma, a indústria evita, mais facilmente, a ingestão dos alimentos indesejáveis, como vários tipos de doces.

A decisão foi tomada após "debates públicos sobre o impacto da publicidade dirigida a crianças", afirmou a Federação Holandesa de Indústria Alimentar (FNLI).

A obesidade é um problema sobre o qual a indústria alimentar está muito preocupada."

O primeiro movimento deste tipo na Europa conduz ao desaparecimento, em produtos genéricos entendidos como prejudiciais, de imagens que captam a atenção dos mais novos.

A nova medida visa reduzir as embalagens com "a aprovação de personagens dos meios de comunicação" dirigidas às crianças até aos 13 anos , disse a FNLI.

A porta-voz do Ministério de Saúde holandês, Leonne Gartz, revelou que as medidas envolveriam a remoção de personagens como o coelho “Miffy” e a “Dora exploradora” do mercado alimentar, mas não as imagens animadas que existem associadas a marcas de produtos específicos.

Esta medida pode ser uma ajuda para os pais na “luta contra a obesidade infantil” e a FNLI espera que esta seja implementada já no próximo ano, após vários testes que se certifiquem da inexistência de uma concorrência desleal no mercado.

Martin van Rijin, vice-ministro holandês da Saúde, transmitiu ao De Telegraaf o seu contentamento e elogiou a iniciativa.

É importante para mim que as crianças e os pais sejam poupados do bombardeamento constante de uma publicidade responsável por conduzir a alimentos não saudáveis".

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento infantil



Uma rotina alimentar adequada, incluindo o consumo regular de frutas e legumes, é essencial ao pleno desenvolvimento das crianças. Porém, excessos e deficiências na dieta provocam, respectivamente, obesidade e desnutrição. O dr. Rubens Feferbaum, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), reforça que uma alimentação apropriada contribui para saúde física e mental dos pequenos.

De acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde, o leite materno, que contém anticorpos e elementos essenciais à saúde do bebê, deve ser o alimento preferencial e exclusivo até os seis meses de vida. A partir de então, entra a alimentação complementar, constituída por papas de legumes e frutas, iniciada e mantida até os dois anos, sem deixar de lado a amamentação. Gradativamente, alimentos mais consistentes devem ser oferecidos até a criança participar do cardápio familiar.

“Os pais devem evitar guloseimas e alimentos com excesso de açúcar, sal e gordura – especialmente antes dos 2 anos de idade. É importante, também, verificar a qualidade dos alimentos industrializados e checar os rótulos atentamente”, afirma Feferbaum. Além de mais atrativa, a alimentação deve ser colorida, pois desta forma variados nutrientes serão absorvidos pela criança.

Uma dieta bem sucedida
“É fundamental que o preparo e o manuseio dos alimentos ocorram de forma higiênica, pois alimentos contaminados podem causar diarreia, febre, vômito e levar à hospitalização”, alerta o pediatra. Lavar bem as frutas, legumes e verduras, principalmente as folhas, em água corrente; guardar alimentos secos em locais arejados; e, principalmente, sempre manter as mãos limpas antes de iniciar o preparo das refeições, são alguns cuidados indispensáveis.

Quando a criança é doente e convalescente, seus cuidadores devem oferecer seus pratos preferidos e estimular a alimentação, progressivamente, sem recorrer à imposição. Caso o pequeno se recuse a ingerir determinado alimento, táticas como preparações variadas do mesmo ingrediente podem ajudar a estimular seu consumo; e, se ainda assim o problema não for resolvido, um pediatra deve ser procurado para que orientações adequadas sejam dadas.

Fonte:
Acontece Comunicação e Notícias
Bárbara Gil ou Kelly Silva
(11) 3853-0770 / 3871-2331 / 3873.6083 / 3562.0088 / 99911-8117
acontececom6@uol.com.br
www.acontecenoticias.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Comida pronta para bebês pode ser problema e pais precisam tomar cuidado


Fonte: Correio do Estado
6/11/16  -  RODOLFO CÉSAR






As crianças que completam seis meses de vida passam por uma profunda mudança, principalmente que envolve a rotina dos pais. Essa fase é a que os bebês são introduzidos a novos alimentos e a amamentação deixa de ser a exclusiva "refeição".

É hora de oferecer frutas, sucos e papinhas. A recomendação de pediatras e outros especialistas é que os produtos a serem oferecidos precisam ser naturais, alimentos estritamente orgânicos. Mas a verdade é que para quem tem a vida agitada, fazer comida, ir ao supermercado comprar sempre algo fresco e comer bem nem sempre é possível porque acaba dando mais trabalho.

Recorrer a algo industrializado ou ir direto a um restaurante fica bem mais fácil. Fazer isso para um adulto é até possível, ao mesmo tempo forçar essa rotina para um bebê pode causar prejuízos graves à saúde e ao desenvolvimento.

"A criança precisa de alimentação balanceada e saudável. Precisa ser o mais natural possível e evitar algo industrializado é muito recomendável", explicou o pediatra com 30 anos de experiência, Alberto Jorge Félix.

Então, o dia que não há tempo para nada, procurar uma papinha de prateleira pode resolver? O pediatra esclareceu que qualquer alimento que tenha prazo de validade extenso e fica sem refrigeração foge às regras de bom hábito alimentar para bebês. "O que fica na prateleira não é mais natural. Quando se tem uma confecção caseira, a duração é curta", informou o especialista.

O planejamento dos pais precisa funcionar a partir dessa idade da criança. Fazer a comida na véspera e deixar na geladeira não atrapalha a qualidade do alimento. "É mais saudável (fazer isso) do que oferecer os industriais", esclareceu Félix.

A nutricionista Gislaine Donelli, que trabalha em uma proposta relativamente nova no Brasil que oferece "restaurante" para bebês, afirmou que aos poucos o mercado vai criando opções saudáveis. É necessário, antes, que os pais consultem a origem dos produtos.

"Atualmente encontramos desde cereais, frango, toda linha de laticínios e até papinhas e comidinhas para bebês, totalmente orgânicos, além de outros produtos de mercearia seca que são comercializados em redes de supermercados e diversas lojas", indicou.

RESTAURANTE PARA BEBÊ?

Quando o planejamento fura e o tempo fica curto para fazer a comida certa para o filho, hoje já existe opções que funcionam praticamente como um restaurante para bebê.

No Rio de Janeiro e em São Paulo, há algumas empresas que oferecem esses produtos orgânicos e criaram concorrência nesse nicho de mercado.

Em Campo Grande, as opções são mais restritas, mas existe hoje pelo menos um local que oferece produtos naturais. É uma franquia criada há sete anos em São Paulo e veio para a Capital em 2014. "Pesquisei e descobri que no Brasil não existia nenhuma marca assim, mas nos outros países era muito comum. A partir de então me aprofundei no assunto e criei a primeira marca brasileira de alimentos orgânicos infantil", contou Maria Fernanda, que fundou o Empório da Papinha, que tem uma franquia na cidade.

O pediatra Alberto Jorge Félix reconheceu que esses alimentos tem garantia de serem naturais funcionam bem, o que pode pesar é na hora de colocar na balança o custo.

"É uma opção boa (papinhas orgânicas vendidas em lojas especializadas). O que pode pesar é o custo, mas funciona muito bem como um plano B. Em geral, elas são feitas de produtos orgânicos, produção caseira", analisou.

Quem decide comprar, acaba desembolsando entre R$ 9 e R$ 13, dependendo da opção escolhida entre os 25 tipos de papinha que a loja de Campo Grande oferece, por exemplo.

PESQUISAR ANTES


Maria Elisa Rettore Santaluccia é mãe de duas meninas, hoje com 2 e 4 anos, e disse que quando estava com o tempo apertado, recorria à papinha orgânica. Morando em Corumbá atualmente, ela comentou que quando viaja para Campo Grande costumava comprar algumas opções.

"Primeiro pesquisei na internet para saber se era mesmo natural. Descobri esses produtos quando passei na frente de uma loja. Minha preocupação era não ter açúcar, amido, glutamato monossódico, etc", contou.

Gerusa da Cruz, que decidiu dar papinha industrializada, mas apenas no período que não conseguir fazer comida, na viagem de final de ano. Foto: Arquivo Pessoal

Gerusa Ferreira da Cruz, servidora pública estadual, disse que tenta sempre produzir comida no dia para o filho de 6 meses. Como ela e o marido decidiram viajar no final do ano, ela comentou que pesquisou e vai comprar papinha apenas para essa ocasião.

"Como irei viajar em dezembro, optei em comprar papinha pronta industrializada para levar porque na praia é complicado A criança no começo come bem pouquinho, então dá menos trabalho", contou.

PRODUTOS QUE PREJUDICAM


O especialista Alberto Jorge Félix pontuou os principais problemas causados por uma má alimentação:

  • Futuro desenvolvimento de alergias intestinais, de peles;
  • Saúde mais frágil;
  • Deficiências no crescimento.
Entre os produtos que devem sempre ser evitados:
  • gelatinas
  • iogurtes com cor
  • sucos de caixinha
  • alimentos com corantes em geral.
DICAS VALIOSAS

Veja 10 dicas que a nutricionista Gislaine Donelli elenca para os pais de crianças de até dois anos:

DICA 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.

DICA 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais, quando possível.

DICA 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares como cereais, tubérculos, carnes, legumes e frutas, três vezes ao dia se a criança receber leite materno e, cinco vezes ao dia se estiver desmamada.

DICA 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

DICA 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas / purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.

DICA 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada e uma alimentação colorida.

DICA 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

DICA 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal a partir de 12 meses e com muita moderação.

DICA 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.

DICA 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Nutrição infantil: muitas famílias ainda não conseguem colocar bons hábitos em prática

Fonte: Crescer online - atualizada em 19/09/2016 10h03

As falhas na dieta são algumas das principais causas de obesidade



Todo mundo sabe que a alimentação equilibrada é o ponto de partida para uma vida saudável, mas muitas famílias ainda não conseguem colocar isso em prática. Foi esse o tema discutido na última sexta-feira (16), no 3° Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil, em São Paulo (SP), que reuniu médicos e nutricionistas. Segundo dados do Ministério da Saúde, apresentados durante o evento, apenas 60% dos bebês entre 6 meses e 2 anos consomem verduras e legumes. E, acredite: com essa pouca idade, 43% deles já consomem sucos industrializados e 48% tomam refrigerante. Para completar o quadro preocupante, 20% se alimentam diante da TV.

“Quanto antes a criança fica obesa, mais grave é a situação na vida adulta”, alerta a endocrinologista Cristiane Kochi, da Santa Casa de São Paulo. “A oferta exclusiva de leite materno ao bebê durante os 6 primeiros meses de vida é muito importante, porque melhora o controle da fome e saciedade, que protege contra o ganho excessivo de peso”, afirma.

A médica também mostrou números alarmantes divulgados pelo Ministério da Saúde. Entre as crianças com menos de 1 ano, 72% comem regularmente biscoitos recheados. E, apesar de não ser recomendada a alimentação sólida até o sexto mês de vida, 30% dos bebês brasileiros consomem petit suisse e, 12%, macarrão instantâneo. Esses erros na dieta são algumas das principais causas de obesidade.
Para começo de conversa

Mas não basta apenas ingerir os alimentos corretos. É preciso também que a criança saiba se alimentar da forma certa. “O ‘como’ comer deve vir antes ‘do que’ comer”, defende a nutricionista Rachel Machado, do Instituto Pensi, braço da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.

De acordo com Rachel, os adultos precisam observar o seguinte: quando a criança come? Onde gasta a energia? Por que come? Como come? A nutricionista falou sobre a importância de conscientizar os filhos sobre bons hábitos alimentares e deu dicas de comportamentos que judam a melhorar a rotina alimentar da família.

O primeiro deles é a autonomia às refeições: a criança pode e deve ser encorajada a se alimentar sozinha. Isso melhora a autoconfiança e a integração com a comida. O segundo ponto é a postura, ou seja, a posição durante a refeição. Seu filho deve estar devidamente sentado à mesa – e não na cama, no sofá ou correndo pela casa (e você correndo atrás com o prato de comida!). A boa postura diminui os engasgos e a aspiração de alimentos, além de melhorar a mastigação e deglutição.

Outro fator importantíssimo é a distração causada por telas, seja de TV, computador, tablet ou smartphone. Não é nada positivo distrair criança para fazê-la comer maior quantidade ou mais rapidamente. Esse hábito diminui a interação e com a família, além de estar associado ao sobrepeso e obesidade. E nem é preciso dizer que os mecanismos de recompensa, pressão, ameaça e castigo nunca devem ser usados para fazer a criança a se alimentar.

Um estudo recente apresentado no evento pela nutricionista Priscila Maximino, do Instituto Pensi, traz números surpreendentes. Segundo o levantamento, entre as crianças com dificuldades alimentares (aquelas que “comem mal”), 53% se alimentam em ambiente inadequado, isto é, fora da mesa, e 73% não realizam as refeições em família.

E na sua casa, como estão as refeições? Sempre é tempo de iniciar hábitos mais saudáveis.

Industrializados: você sabe o que está comendo?

Fonte: Bonde
Carolina Avansini - Grupo Folha - 18/09/2016


Embalagens bonitas e chamativas, com rótulos extensos e selos de origem, nem sempre são suficientes para garantir a qualidade dos alimentos contidos nas latas, caixas, bisnagas, bandejas ou garrafas dispostas nas prateleiras dos supermercados. Apenas entre os meses de julho e setembro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu lotes de diferentes alimentos por estarem em desacordo com as regras de segurança alimentar previstas. Queijo ralado, pão de mel falsificado, extrato de tomate, molho de tomate, catchup, peixe congelado, bala e café são alguns dos alimentos que foram tirados das prateleiras recentemente por oferecerem possíveis riscos ao consumidor.

A nutricionista Juliana Dias, pesquisadora da associação de defesa dos direitos de consumidor Proteste, explica que o controle de qualidade é obrigatório em todas as etapas da produção de alimentos industrializados, mas nem sempre as regras são seguidas. O resultado do "descaso" são produtos com pelo de roedores ou restos de insetos acima do previsto pela lei, presença de micro-organismos que podem causar doenças ou mesmo produtos químicos como formol, antibióticos ou agrotóxicos em volume maior que o permitido. Quando a Anvisa fiscaliza os produtos e suspende os lotes, o consumidor não consome. O problema é quando a fiscalização falha e eles chegam à mesa das pessoas.

Juliana esclarece que segurança alimentar envolve risco de perigos microbiológicos, químicos ou físicos. A contaminação de cinco marcas de produtos derivados de tomate por pelos de roedores se enquadra na última classificação. "Outros perigos físicos são insetos, pedras como encontramos no feijão, cabelo e até vidro, muitas vezes decorrente de uma lâmpada que quebrou em local sem proteção", detalha. A pesquisadora esclarece que, há alguns anos, a lei não permitia qualquer quantidade de "matérias estranhas nos alimentos". Em 2014, porém, uma mudança nas regras passou a considerar a presença de "matérias estranhas inevitáveis" nos produtos, em quantidades limitadas.

Conforme nota da assessoria de imprensa da Anvisa, "as matérias estranhas indicativas de risco à saúde humana e indicativas de falhas nas boas práticas não são permitidas nos alimentos. Já as matérias estranhas inevitáveis são aquelas que estão presentes no processo de produção do alimento e se mantêm apesar de todos os procedimentos de boas práticas, onde qualquer ação adicional para tentar excluí-las poderia levar a prejuízos ao alimento e ao consumidor. Para essas matérias se estabeleceu limites de tolerância." Ainda segundo a agência, nenhuma "matéria estranha" pode causar repugnância, ou seja, não pode ser visualizada a olho nu. "O estabelecimento dos limites considera a realidade de cada produto, sua forma de extração, produção e processamento industrial. De toda forma, os limites adotados no Brasil são compatíveis ou mais rígidos na comparação com os países que estabelecem este tipo de referência", explica a nota.

Juliana discorda da flexibilização da lei. "Quando há pelos de ratos, significa que o animal passou pelo local em algum momento. E ratos transmitem doenças importantes, como a leptospirose", critica. Ela comenta que os fabricantes de produtos à base de tomate, por exemplo, justificam que o problema não é na indústria, mas na produção da matéria-prima, sobre a qual não têm controle. "Eles invertem a culpa", diz, lembrando que, na dúvida, o melhor é fazer o próprio molho de tomate em casa. "É mais gostoso e mais saudável."

Reprodução/Pixabay

Biológicos e químicos

Já os perigos biológicos são mais relacionados à higiene, o que inclui manipulação do alimentos, controle de temperatura, contaminação cruzada em equipamentos que não foram limpos corretamente. "Os perigos biológicos decorrem de erros na cadeia produtiva e podem causar vários danos, dependendo do micro-organismo presente", afirma a nutricionista Juliana Dias, lembrando que idosos, grávidas, crianças ou pessoas com problemas de imunidade são os mais vulneráveis a esse tipo de contaminação. "As consequências podem ser desde uma simples diarreia ou vômito até casos graves de paralisia e óbito", comenta.

Juliana esclarece que os perigos biológicos são mais recorrentes em produtos como frango e ovos, suscetíveis à salmonela. "Também há riscos nos pontos de venda, onde condições de temperatura e higiene, por exemplo, favorecem a proliferação de micro-organismos. Como as alterações nem sempre são vistas à olho nu, o ideal é sempre observar as condições do local e a aparência do produto", ensina.

Os riscos químicos mais presentes no mercado brasileiro são o uso de agrotóxicos ou antibióticos acima do volume permitido ou ainda produtos não indicados para a cultura dos legumes, verduras e frutas em questão. "Não há estudos conclusivos, mas indicações de que agrotóxicos em excesso podem causar câncer. Outro risco é o de intoxicação. Já os antibióticos usados indiscriminadamente aumentam o risco de resistência bacteriana", diz.

Por fim, a nutricionista cita que os alimentos industrializados recebem aditivos como corantes e conservantes que, apesar de permitidos, podem fazer mal à saúde. "Na dúvida, o melhor é evitar", defende.

Mudar os hábitos

A nutricionista e cozinheira Valéria Mortara, de Londrina, é uma entusiasta do ato de aprender a preparar os próprios alimentos para ter uma boa saúde. Ela ressalta, porém, que alimentação saudável depende da dedicação de um certo tempo para o preparo das refeições. "É uma ilusão achar que existe uma pessoa na indústria lavando tomate por tomate que será usado para fabricar o molho. Fazer em casa é mais gostoso e mais saudável, mas é claro que dá um pouco de trabalho", diz.

Ela adverte que ter hábitos de alimentação mais saudáveis implica em realizar algumas mudanças no estilo de vida, inclusive reservando um tempo para cozinhar. "Ou a pessoa muda de hábito e vai para a cozinha ou segue acreditando que as regras da Vigilância Sanitária são suficientes para garantir comida saudável à mesa. São escolhas", compara.

Entre os riscos de consumir muitos alimentos industrializados, Valéria destaca o excesso de aditivos. "Sal, açúcar e gordura têm ação conservante e são adicionados aos alimentos para manter o tempo na prateleira. Já o leite UHT não tem bactéria alguma, apesar delas serem importantes para o nosso organismo. Sempre digo que comida boa é aquela que estraga", brinca, esclarecendo que a comida é "viva" e passa por um ciclo até ficar imprópria para consumo.

Outra preocupação é que o consumo de alimentos processados cria um paladar "viciado" em açúcar e sal, apesar da Organização Mundial de Saúde recomendar o consumo moderado destas substâncias. "Suco de caixa ou achocolatado são excessivamente doces e deixam as crianças acostumadas com esse sabor", exemplifica. Aditivos como corantes e conservantes também podem ser nocivos. "O consumo exagerado pode estar relacionado com câncer, alergias, gastrites, problemas intestinais e circulatórios", avisa.

Por entender que não dá para cortar todos os industrializados da mesa, Valéria ensina a ler o rótulo dos produtos e tentar evitar aqueles cuja lista de ingredientes contém muitos itens que não reconhecemos como "comida". "Pão integral industrializado, por exemplo, tem muitos aditivos", diz.

A dica para incorporar "comida de verdade" à mesa é se organizar para preparar os alimentos em casa no dia a dia. "Não funciona fazer tudo no fim de semana, pois a pessoa vai ficar cansada e desistir", acredita. Começar preparando molho de tomate, geleia, pão, bolo e bolacha são as dicas de Valéria para quem quer comer melhor. "Quem consome alimentos saudáveis regularmente é claro que pode comer 'porcarias' eventualmente. O que não pode é acumular resíduos que o corpo não reconhece. O que diferencia o remédio do veneno é a dose", cita.

Produtos naturais

A infância e adolescência vividas em Santa Catarina deixaram a fotógrafa Michele de Melo "mal acostumada" com as comidas caseiras preparadas pela mãe. Na cidade natal, a família sempre comprou leite, manteiga e ovos de produtores locais, assim como verduras, frutas e legumes consumidos no dia a dia. Muita coisa também era cultivada na horta que a mãe mantinha em casa e até os remédios eram preferencialmente caseiros. Por isso, quando se mudou para Londrina para estudar, Michele não se adaptou ao hábito de comer em restaurantes ou mesmo consumir produtos industrializados.

"Comecei a trazer os produtos de Santa Catarina e fui aprendendo as receitas da minha mãe. Hoje preparo quase tudo o que consumo", conta ela, que sempre dá preferência a alimentos comprados de produtores locais. "Não me acostumo com o sabor muito doce ou muito salgado dos alimentos prontos."

Entusiasta dos doces, ela sempre prepara as receitas com açúcar demerara orgânico e aromatiza com favas de baunilha para não exagerar no açúcar. Leite condensado, uma unanimidade da confeitaria brasileira, não entra na cozinha de Michele. "Acho muito doce. Prefiro passar horas dando o ponto no creme feito com leite e açúcar", conta. Alfajor e pão de mel são as especialidades da fotógrafa, que usa mel comprado direto do produtor e doce de leite argentino. "Só não faço doce de leite caseiro porque ainda não conheço produtores de leite em Londrina. Mas não como os que vêm em potes e nunca fiz brigadeiro", revela ela, que também dá preferência para o trigo integral nas massas. "Faço meu próprio macarrão, mas quando não dá tempo, compro integral", ensina.

As especialidades de Michele podem ser conferidas no instagram "Cozinha da quinta", onde ela posta fotos das receitas. "Adoro cozinhar e fotografar", destaca ela, que considera a cozinha uma "terapia". "Agora estou tentando criar meu próprio fermento para fazer pão, mas o clima não está ajudando."

Os resultados dos bons hábitos alimentares são sentidos no prazer de comer comidas sempre frescas e também na saúde. "Meu pai sempre diz que a boa alimentação melhora a imunidade. Acredito que seja verdade, pois quase nunca fico doente."



sábado, 27 de agosto de 2016

A Péssima Alimentação nas Escolas e Hospitais


Fonte: Medicina do Estilo de Vida

03/12/2009 Por Dr. Alexandre Feldman · (Última Atualização: 17/10/2014)

Alimentação nas Escolas e Hospitais é Repleta de Industrializados




Escolas são lugares frequentados por crianças em fase de crescimento e desenvolvimento. A alimentação nas escolas precisa ser a mais densa em nutrientes possível, uma vez que será incorporada ao cérebro e todo o corpo de crianças, seres humanos em fase de desenvolvimento físico e mental, muito sensíveis a tudo aquilo que pode alterar seus hormônios, neurotransmissores e células como um todo.

Hospitais são lugares frequentados por indivíduos (inclusive crianças) doentes. A alimentação dos hospitais precisa ser a mais nutritiva possível, a fim de ajudar o organismo doente a se regenerar.

Tanto escolas quanto hospitais deveriam se preocupar ao máximo em oferecer a alimentação mais saudável possível para seus frequentadores. Alimentação nas escolas, assim como nos hospitais, é uma questão essencial – literalmente de vida ou morte.

Com tantas notícias ambíguas sobre o que é uma alimentação saudável, uma coisa é unânime para a ciência: alimentos industrializados, aditivos químicos, corantes, conservantes, emulsificantes, aromatizantes, estabilizantes, adoçantes artificiais, açúcar branco, farinha refinada e óleos oxidados não são saudáveis. Definitivamente.

E é exatamente uma alimentação baseada nos produtos acima que as escolas e hospitais oferecem: a alimentação das escolas e hospitais está repleta de bolos, bolachas, milk-shakes “químicos”, coberturas, doces de toda sorte, sucos industrializados, alimentos à base de farinha branca e açúcar refinado, ingredientes como óleos oxidados, aditivos químicos, conservantes etc.


Como é que uma escola pode ter a meta de formar indivíduos bem-sucedidos, se para ser bem-sucedido você precisa antes de mais nada ser saudável, e para ser saudável você precisa aprender a se alimentar?!!! As escolas são, ou deveriam ser, locais onde se aprende não apenas “disciplinas curriculares para passar no vestibular”, mas muito mais sobre como navegar pela vida da forma mais saudável e menos agressiva possível ao meio ambiente. Neste sentido, uma cultura de boa alimentação nas escolas teria muito a colaborar.

Como é que um hospital pode ter a meta de recuperar a saúde das pessoas, se oferece alimentos industrializados que roubam nossa energia e prejudicam nossa saúde? Como pode a alimentação de hospitais ser repleta de “produtos alimentícios” refinados, desvitalizados, processados industrialmente?

Certa vez, troquei emails com uma nutricionista responsável pelos lanches de uma escola particular de educação infantil e ensino fundamental (considerada “boa” e cara) de São Paulo – lanches estes à base de pão francês, pão de forma, bolachas, carnes embutidas, geleia industrializada, suco industrializado, bolos, caldas, e nem sequer uma fruta fresca. Sabem o que ela escreveu diante do meu questionamento? Que prioriza alimentos naturais e não refinados em seus cardápios! É tão fácil fazer um discurso politicamente correto repleto de palavras frases de efeito! E o pior é que os pais se encantam com essas palavras e frases bonitas, esses chavões do tipo “a escola tem um olhar assim e assim sobre tal e tal tema”, “a escola tem 3 nutricionistas a cargo da alimentação” (como se isso fosse garantia de alimentação isenta de industrializados e refinados, óleos e gorduras vegetais oxidados, bebidas açucaradas etc).

Claro que todas as nutricionistas competentes que conheço ficaram tão indignadas quanto eu, quando mostrei a elas o email com essas afirmação associada àquele cardápio de lanches escolares.

Ora, a ingestão de “calorias vazias”, como as que enumerei acima, rouba do organismo das nossas crianças vitaminas do complexo B, necessárias para a absorção destas calorias vazias. Na verdade, rouba espaço para todos os nutrientes que poderiam ter sido ingeridos se não houvesse essa péssima alimentação nas escolas. O mesmo se dá para a péssima alimentação nos hospitais.

A ingestão de alimentos à base de farinha branca e outros produtos refinados está associada a um risco aumentado de obesidade e diabetes. Mais perverso ainda é o fato que eles são fáceis de pegar, comer, possuem sabor agradável e causam saciedade muito passageira.

A ingestão de alimentos à base de farinha branca também está associada a um risco aumentado de cáries dentárias.

As empresas de panificação lançam mão de toda sorte de produtos químicos no intuito de fabricar pães que atendam a uma série de aparentes conveniências, como por exemplo, prolongar a “vida de prateleira”, manter uma aparência de “frescor”, criar uma crosta bem crocante e alaranjada, tornar o processo de produção mais “confiável”, “melhorar” a textura da massa, minimizar a contaminação por microorganismos indesejáveis, etc.

Para obter essas “conveniências”, as empresas de panificação costumam lançar mão de produtos nada saudáveis, como bromatos, usados para “melhorar” a farinha e que são tóxicos porque podem interferir com o metabolismo do iodo causando problemas na glândula tireóide, além de poderem causar câncer. Sim, os bromatos estão proibidos por Lei brasileira desde o início do Século 21, mas quem garante que seu uso não ocorre de maneira clandestina? Há que se ter cuidado para que esse veneno não chegue às nossas crianças. Nem aos nossos doentes nos hospitais. E o melhor cuidado é não oferecer o pão industrializado de procedência que você não conheça ou possa garantir.

Outro exemplo são as margarinas, também conhecidas como gorduras vegetais, fontes de gorduras oxidadas e deformadas – e sim, até mesmo trans –, que podem causar toda sorte de prejuízos à nossa saúde e que são utilizadas quase que obrigatoriamente pelas panificadoras para prolongar a “vida de prateleira” de seus maravilhosos pães, bolachas, pães-de-queijo, bolos etc.

O cardápio dos lanches da maioria das escolas está excessivamente monótono. Quase todos os dias pão branco, bolacha ou bolo ( que se compõe de farinha refinada + açúcar refinado), quase sempre acompanhados de ingredientes industrializados como requeijão ou geléia – e nada de frutas frescas. Com a enorme disponibilidade de frutas frescas, in natura, que temos no Brasil, cada vez menos o cardápio das escolas tem oferecido frutas frescas!!! Mais se parece um cardápio de algum país gelado, sem muitas opções de frutas e com uma indústria alimentícia próspera que NA MINHA OPINIÃO PAUTA, SIM, as tabelas e diretrizes nutricionais que mais lhes convêm para serem seguidas por TODOS, inclusive pelo Brasil, país onde facilmente se encontram frutas in natura. De que outra forma explicar a ausência cada vez maior de alimentos in natura nos lanches das escolas? Na minha cartilha, alimentos in natura são mais saudáveis, nutritivos e adequados a crianças pequenas que “produtos alimentícios” industrializados e refinados. Cada vez mais raramente vejo frutas, muito menos um iogurte natural e integral, no cardápio de escolas e hospitais. Será que nossas crianças e doentes não precisam de probióticos no lanche?

Ingredientes Ocultos na Alimentação das Escolas e Hospitais

Todos esses pães e bolos, por sua vez, levam margarina ou “gordura vegetal” à base de óleos vegetais os mais ordinários, altamente refinados, interesterificados e consequentemente oxidados, leite reconstituído, vitamina A sintética, mono e diglicerídios (que por uma brecha legal PODEM conter ácidos graxos trans, pois apenas triglicerídiossão legalmente considerados como ácidos graxos, inclusive para fins de contagem calórica), lecitina de soja (quase sempre transgênica), benzoato de sódio (que na presença de ácido ascórbico, conservante presente em outros alimentos e também conhecido como vitamina C, se transforma em benzeno, conhecido agente cancerígeno), TBHQ ou butil hidroquinona terciária (que ativa o gene da tioredoxina, substância envolvida no crescimento celular e apoptose – Biochem J. 01/09/2006; 398(Pt 2): 269–277), aroma “idêntico ao natural” de manteiga, entre outros.

Bolachas Industrializadas nas Escolas e Hospitais

Bolachas industrializadas levam, além da gordura vegetal acima, açúcar invertido (ingrediente de altíssimo índice glicêmico que requer a produção de altos picos de insulina pelo pâncreas), xarope de milho de alto teor de frutose (que além de sobrecarregar o pâncreas satura a via metabólica da glicose, pois a frutose-1-fosfato produzida a partir da frutose por ação da frutoquinase hepática gera metabólitos a jusante do passo metabólico regulatório no nível da fosfofrutoquinase – o que significa que as vias que seriam naturalmente moduladas/retardadas por intermediários energéticos que afetam os níveis de fosfofrutoquinase NÃO são moduladas pela frutose), amido, fermento químico, lecitina de soja, enzimas como protease e alfa-amilase (produzidas a partir de microorganismos geneticamente modificados) etc.

Escolas e Hospitais Oferecem Sucos Industrializados

Sucos industrializados podem conter açúcar, fosfato de potássio monobásico, cloreto de sódio (sal), ácido cítrico, benzoato de sódio, sorbato de potássio, “aroma idêntico ao natural” da fruta, reguladores de acidez, corantes artificiais (ex: “vermelho-bordeaux”, “azul brilhante”, etc), antioxidante (ácido ascórbico) (que reage com o benzoato de sódio produzindo benzeno, cancerígeno), extrato de soja (transgênica) etc.

Geleias Industrializadas no Cardápio de Escolas e Hospitais

Geleias industrializadas podem conter xarope de milho de alto teor de frutose, carragena [cancerígeno de acordo com Environ Health Perspect 109:983-994 (2001)], ácido cítrico, benzoato de sódio, essência artificial de fruta, corantes artificiais potencialmente alergênicos, tartrazina etc.

Nitritos e Glutamato Monossódico

Salsichas e peito de peru, que podem constar no cardápio do lanche dos nossos filhos e dos nossos doentes hospitalizados, são carnes embutidas, altamente industrializadas e nada naturais que contêm nitritos (que no intestino formam nitrosaminas, cancerígenas) e glutamato monossódico.

Os Ingredientes Artificiais Interagem Entre Si

Vimos acima o caso da interação entre o benzoato e o ácido ascórbico, transformando-se em benzeno (cancerígeno). Mas saiba que praticamente não se tem ideia de todas as possíveis interações e consequências, entre tantos e tantos produtos químicos que se encontram em tantos e tantos “produtos alimentícios” diferentes.

Até que ponto se pode garantir que uma dor de cabeça crônica, uma síndrome da fadiga crônica, uma asma, uma síndrome do intestino irritável, uma alergia recorrente, uma doença autoimune, um câncer, não possam decorrer de uma sensibilidade química apresentada por um determinado indivíduo?

Você Pode Mudar Este Cenário!

Se as “autoridades de saúde” não estão tomando as devidas providências, isso não significa que você deve ficar aí parado. Não espere alguém fazer alguma coisa. Faça você. Leia mais. Informe-se. Estude. Questione. Dê o exemplo em casa antes de mais nada. Exija cardápios naturais, isentos de produtos industrializados, refinados, oxidados e artificiais, no lanche e/ou refeição de seu filho na escola. Junte-se a outras pessoas que pensam como você. A união faz a força. Exija cardápios naturais para seus entes queridos hospitalizados. Se uma boa parte dos consumidores exigir um determinado padrão, um segmento do mercado passará a oferecê-lo. E lembre-se que afinal, você não estará exigindo nenhum absurdo – apenas alimentos in natura nas escolas e hospitais, como carne fresca, frutas e verduras frescas, ovos frescos, enfim, alimentos que sempre estiveram associados à boa saúde desde o início da Humanidade.


Nota sobre o Dr. Alexandre Feldman: clínico-geral, especializado no tratamento de cefaléias crônicas, enxaquecas e dores de cabeça em geral. Seu tratamento envolve mudanças importantes nos hábitos e estilo de vida dos pacientes, inclusive no que comer, quanto comer, como preparar, tipo de ingredientes. Saiba mais sobre ele no link enxaqueca.com.br

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Participe do movimento pela melhora dos alimentos servidos aos pacientes em recuperação nos hospitais. Na página do Face "Comida de Hospital é alimento?, estou colhendo relatos de pessoas que passaram por esse processo para podermos pensar numa maneira de regulamentação. Participe!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

O acesso à ciência e o direito às informações sobre transgênicos

Estamos vivendo uma época muito especial, as pessoas estão tomando posições, não aceitam mais o que lhes é imposto, graças a Deus!

Mas para se tomar posições é imprescindível a informação, alimentação gente é um assunto muito sério. Ela interfere na saúde física, mental e emocional das pessoas, na vida dos agricultores e muito, mas muito mesmo no Meio Ambiente!

Então vamos aproveitar esta oportunidade e entender um pouco mais sobre esse assunto tão polêmico que é o alimento transgênico e na voz de pessoas realmente comprometidas com a verdade e a informação, como é o caso da minha querida Marijane Vieira Lisboa, que já participou conosco no 2º Encontro de Sites Blogs, Redes Sociais e Profissionais da Alimentação Saudável em 2014.
Nadia Cozzi


Fonte: IEA USP
por Sylvia Miguel - publicado 20/06/2016 17:55 - última modificação 21/06/2016 16:55

Responsável pelos grandes avanços da humanidade, a ciência e seus benefícios ainda permanecem inacessíveis para grande parte da população. Não por acaso, diversos acordos internacionais tentam garantir que todos possam usufruir da ciência e de suas aplicações. Algumas inovações tecnocientíficas trazem impactos diretos nas sociedades, em especial aquelas ligadas a aspectos da vida, como é o caso da transgenia.




Acesso às deliberações de pareceres técnicos sobre transgênicos estarão em debate no dia 27 de junho.

Tendo em vista o direito fundamental de acesso à ciência e a seus resultados, o Grupo de Pesquisa Filosofia, História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia do IEA dará prosseguimento às atividades iniciadas no primeiro seminário do dia 13 de junho,propondo um debate sobre transgênicos.O Direito de Beneficiar-se do Avanço da Ciência e os Transgênicos será o tema do dia 27 de junho.

A questão central dos pesquisadores será discutir se e como devem ser informadas à sociedade as deliberações realizadas no âmbito das comissões responsáveis pela liberação de variedades de transgênicos para comercialização e uso agrícola. O debate acontece das 14h às 17h, na Sala Ruy Leme da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. O encontro é público, gratuito, terá transmissão online ao vivo e requer inscrição prévia.

Com a moderação do coordenador do grupo de pesquisa, Pablo Rubén Mariconda,professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o debate trará a professora Marijane Vieira Lisboa, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) para discutir os procedimentos adotados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Seu foco será o impacto dos transgênicos na saúde e no ambiente e se as deliberações de uso dos transgênicos vêm assegurando o direito de acesso a essas informações.

O professor visitante do IEA, Hugh Lacey, que no primeiro encontro discutiu o Princípio da Precaução, pretende aprofundar o tema das tensões dentro do modelo da interação das atividades científicas e valores (M-CV). Propõe, nesse encontro, refletir sobre quais riscos e prejuízos devem ser investigados cientificamente em relação a determinadas variedades de transgênicos. Além disso, quais seriam as estratégias seguras de cultivo, distribuição e consumo de variedades transgênicas, tendo em vista as condições socioeconômicas e os agroecossistemas atuais.

No primeiro encontro, os pesquisadores discutiram o significado e o alcance do direito de beneficiar-se do avanço da ciência e de suas aplicações no contexto do modelo da interação entre a atividade científica e valores (M-CV). Além disso, foram discutidas as implicações desse direito para a pesquisa médica e a área da saúde, e as tensões entre esse direito e a ciência comercializada. Outro tema debatido foi a tensão existente entre a liberdade da pesquisa científica afirmada na Declaração de Veneza, ante a participação democrática nas decisões sobre as prioridades da pesquisa científica.

PROGRAMAÇÃO

14h - Hugh Lacey (pesquisador visitante CNPq-IEA-USP e Swarthmore College)
A primeira questão é reformulada em termos do M-CV, de modo que agora trata-se de: (a) que tipos de prejuízos e riscos do uso de uma variedade particular de transgênicos (ocasionados por quais tipos de mecanismos) devem ser investigados cientificamente? E (b) que tipos de estratégias precisam ser adotadas nessas pesquisas, para fornecer forte apoio científico para a reivindicação de que os usos (cultivo, distribuição, consumo) do transgênico – sob as condições socioeconômicas e nos agroecossistemas atuais – são seguros?

15h - Marijane Vieira Lisboa (PUC-SP)
Que procedimentos são seguidos pela CTNBio para avaliar as possíveis consequências prejudiciais dos usos dos transgênicos? Servem para assegurar que o direito de beneficiar-se do avanço da ciência será promovido?

16h Intervalo

16h15 Debate

O Direito de Beneficiar-se do Avanço da Ciência e os Transgênicos
Dia 27 de junho, das 14h às 17h00
Sala Ruy Leme - FEA/USP - Av. Prof. Luciano Gualberto, 908, 1º andar, Cidade Universitária, São Paulo, SP.
Evento gratuito, com inscrição prévia e transmissão ao vivo.
Informações com Cláudia R. Tavares, email clauregi@usp.br
Página do evento

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

1 em cada 3 chocolates vendidos não é chocolate real

Fonte: Economia UOL

Armando Pereira Filho/UOL


Cacau de fazenda de Ilhéus (BA); para ser considerado chocolate, produto precisa ter ao menos 25% do fruto

Um em cada três chocolates comuns vendidos no Brasil, produzidos pelas grandes indústrias, não pode ter esse nome de chocolate porque não é feito com o percentual mínimo de cacau exigido pela legislação.

Segundo as regras, para ser considerado chocolate, é preciso que o produto tenha pelo menos 25% de cacau, mas muitos não chegariam nem a 5%.

A denúncia é de Marco Lessa, 43, produtor de cacau, presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (BA) e organizador de feira de chocolate, que reúne agricultores e pequenas indústrias.

"O que o brasileiro encontra nas prateleiras de supermercados, vendido como chocolate, é apenas doce, não chocolate", afirma. "Estimo que um terço dos chocolates estejam nessa situação. Esses não devem ter nem 5% de cacau."

Lessa também diz que muitos chocolates amargos, com suposto alto teor de cacau (de 50% a 70%), produzidos pelas grandes indústrias e vendidos no mercado nacional por preço maior não têm esse percentual declarado.

"Dizem que têm 70%, mas não têm. Não existe fiscalização para confirmar esse percentual", declara. Ele não apresentou nenhuma pesquisa ou teste que comprovem essa avaliação, mas diz que o problema se manifesta no próprio sabor dos produtos.

"Basta comer algumas vezes um bom chocolate para saber que muitos dos vendidos por aí não têm o teor de cacau prometido." Além do sabor considerado melhor e menos doce pelos especialistas, os chocolates com maior teor de cacau também são tidos como benéficos à saúde. Por terem porcentagem reduzida de gordura, açúcar e leite, fazem bem bem para o coração.

A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) emitiu uma nota, dizendo que os produtos feitos com menos de 25% de cacau são considerados doces com "sabor de chocolate".

"A Abicab reforça que, de acordo com portaria da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], somente é chocolate o produto que possua pelo menos 25% de cacau. Abaixo disso, o produto é considerado com sabor de chocolate", registra o documento.

A entidade, que representa as grandes indústrias, como Nestlé e Garoto, não comentou a suposta irregularidade no percentual de chocolates amargos informado nos produtos nacionais.


Falta informação nos rótulos, conclui pesquisa do Idec

Pesquisa divulgada em março de 2013 pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) conclui que falta informação nos rótulos dos chocolates brasileiros.

Entre 11 marcas de chocolate ao leite pesquisadas, apenas uma informou o percentual de cacau na embalagem. As outras dez não fizeram nenhuma menção à quantidade.

De acordo com o Idec, ainda não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a colocarem esse dado na embalagem, mas, para o instituto, seria "razoável que essa iniciativa partisse dos próprios fabricantes".

"Seria muito importante que o teor de cacau viesse impresso no rótulo. Fica a sensação de que essa informação é uma estratégia de marketing, usada apenas quando isso é conveniente aos fabricantes", afirma Ana Paula Bortoletto Martins, nutricionista do Idec, em documento divulgado na época da pesquisa.

O teor de cacau também não é estampado nas embalagens de muitos chocolates meio amargo e amargo. Segundo o Idec, dos oito chocolates meio amargo pesquisados, apenas três têm a informação indicada no rótulo.
Definição oficial de chocolate não limita gordura estranha ao cacau

A definição oficial de chocolate da Anvisa é a seguinte: "Chocolate: é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau (Theobroma cacao L.), massa (ou pasta ou liquor) de cacau, cacau em pó e ou manteiga de cacau, com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25 % (g/100 g) de sólidos totais de cacau. O produto pode apresentar recheio, cobertura, formato e consistência variados".

Uma regra anterior, de 1978, exigia um percentual maior de cacau (32%), mas isso foi mudado em 2005 para os 25% atuais.

Para o Idec, a regra atual tem uma outra falha, que é não limitar a adição de "gorduras equivalentes" (gorduras com propriedades físicas e químicas muito parecidas com as da manteiga de cacau, mas que não são de cacau).

A norma anterior proibia qualquer adição de "gordura e óleos estranhos" ao chocolate.

(O jornalista Armando Pereira Filho viajou a convite da MVU Eventos, organizadora do 5º Festival Internacional de Chocolate e Cacau de Ilhéus)

domingo, 6 de setembro de 2015

Alimentação da criança brasileira é preocupante, aponta estudo

Estudo inédito do Ministério da Saúde revelou que 60,8% das crianças com menos de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos

POR: A Crítica. Net
DA REDAÇÃO



Ilustração

Estudo inédito do Ministério da Saúde revelou que 60,8% das crianças com menos de dois anos de idade comem biscoitos, bolachas e bolos e que 32,3% tomam refrigerantes ou suco artificial.

Este é o terceiro volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que traz medidas inéditas da população do país, como peso, pressão arterial e circunferência da cintura. Além das mudanças nos hábitos alimentares na infância, os dados alertam para os crescentes índices de excesso de peso e obesidade em adultos.


Nota do Blog Alimento Puro sobre a matéria: é urgente uma mudança na visão que se tem sobre alimentação infantil, precisamos deixar de lado pensamentos "come... é só um, ele vai ficar aguado, você está criando essa criança como um ET, etc...." Estamos vivendo na pele os problemas de uma alimentação errada, açucarada, cheia de aditivos e corantes, porque então plantar esse mesmo futuro para nossos filhos? Mudar dá trabalho sim, não porque as crianças não entendam, elas são muito mais abertas às mudanças do que nós, mas porque você tem que mudar junto, você é o exemplo que ela vai seguir. Vale a pena investir na saúde de seu filho? Então mãos à obra.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Campanha do menos é mais ....


Em questão de alimentação, sempre menos é mais: menos agrotóxico, menos transgênicos, menos aditivos químicos, menos carne, menos açúcar, menos sal.


Em contrapartida, mais saúde, mais verduras, legumes e frutas, mas comida caseira, mais famílias reunidas em volta da mesa, mais atenção, mais consciência dos nossos atos.

Para participar da Campanha primeiro temos que dizer não ao Projeto de lei que retira símbolo transgênico de rótulos que já foi aprovado na Câmara de Deputados. Nós temos o direito de saber o que estamos comendo.

Ainda temos o símbolo de transgênicos nas embalagens de vários alimentos, que tal perguntar às Empresas porque elas estão usando matéria prima transgênica nos seus produtos, já que não existem pesquisas suficientes para saber se são seguros ou não? 

Que tal não comprar mais nada de milho ou soja se não forem orgânicos, já que mais de 80% dessas plantações no Brasil são transgênicas. Podemos viver sem milho e soja, claro que sim. Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos: diga não!

Que tal comprar frutas, verduras e legumes em feiras orgânicas direto dos produtores? Estaremos ajudando os agricultores familiares e garantindo saúde para todos em nossa casa, diminuindo as consequências dos agrotóxicos para o meio ambiente. 

Quantas vezes você não pensou em poder participar de um projeto que ajudasse as pessoas e fizesse diferença no Mundo? Pois então, coma orgânicos, pelo menos 3 vezes ao dia você está patrocinando um Projeto de Responsabilidade Social, diminuindo o êxodo rural, dando oportunidades de trabalho no campo e preservando a biodiversidade. Isso tudo só... comendo. Não é incrível? Saiba onde tem uma feira orgânica pertinho de você.

Nos supermercados leia os ingredientes do industrializados, não o que eles têm de gordura, sódio, açúcar, mas do que são feitos. Veja a receita que nos industrializados são chamados de ingredientes. O que aparece nos primeiros lugares estão em maior quantidade e aquelas coisas com nomes esquisitos são os aditivos químicos, responsáveis por doenças que vão desde uma simples alergia até um câncer que pode ceifar vidas. Esse assunto é muito sério para você dizer que não lê os ingredientes porque não enxerga direito e usar óculos dá muito trabalho.

Produtos industrializados não são alimentos, foram criados para imitar os alimentos e para não estragar e gerar muitos lucros para as Empresas, e a saúde do consumidor não é fator de muita importância para elas. Por isso dá-lhe conservantes, aromatizantes, acidulantes, umectantes, acompanhados de muita gordura vegetal hidrogenada e glutamato monossódico. Uma boa campanha publicitária com pessoas lindas, magras e ricas, e “voilá” está prontinho o coquetel que vai viciar seu paladar e acabar com suas papilas gustativas. E você ainda paga por isso. Parabéns!

Aliás campanhas publicitárias tem o dom de mostrar a felicidade e o amor entre mães e filhos, marido e mulher, sempre com o alimento como coadjuvante. E porque nas casas de verdade isso não acontece? Não com fornos de micro-ondas e alimentos prontos, mas com a comida de verdade, comprada com critério de qualidade e não econômico, feita com temperos frescos e servida com carinho. Para comer comida de verdade precisamos resgatar os conhecimentos da culinária, reaprender a alquimia que envolve essa arte. E isso deveria ser matéria obrigatória nas escolas, ou você acha normal crianças da era do pacotinho que não conhecem os alimentos?

Precisamos sair da nossa zona de conforto, exigir qualidade no que realmente é importante, porque nossa vida, nossos filhos, nosso Planeta está em jogo. Até quando vamos empurrar literalmente com a barriga os problemas que a má alimentação vem causando?

Deixo aqui algumas colocações que a nutricionista Denise Carreiro brilhantemente apresentou na Coletiva de Imprensa da BioBrazil Fair 2015 que aconteceu agora em junho em São Paulo. Vale a pena pensar nisso!

“A única coisa que forma uma célula é nutriente e a única coisa que nos forma são células. É tudo o que vemos, mas principalmente o que a gente não vê: hormônios, enzimas, neurotransmissores. Nossa renovação celular é feita a partir do que a gente absorve, da matéria-prima que se coloca dentro do organismo.

“O pico do desenvolvimento do cérebro humano ocorre entre o terceiro trimestre de gravidez aos 18 meses da criança. Até os 5 anos, foi desenvolvido 75% do órgão. "

“Na infância temos a formação do sistema nervoso central e isso interfere para o resto da vida. Com o que isso é formado? Com substâncias presentes nos refrigerantes, que vemos nas mamadeiras? Com iogurte de morango, que acham que estão dando morango?”.









sexta-feira, 15 de maio de 2015

Por que implantar hortas em escolas é tão importante?




Foto: Horta Escolar desenvolvida pela CIDADES SEM FOME no CEU Três Pontes, em São MIguel Paulista/SP. 

A má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal.

Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia e obesidade afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental.

As escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível. A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares, difíceis de modificar na idade adulta. A finalidade da educação alimentar é transformar o alimento em um instrumento pedagógico, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas.

Apesar da alimentação ser servida nas instituições de ensino, raramente esta é vista como conteúdo de ensino. A educação alimentar deve ser levada para o ambiente escolar, onde o educando pode e deve reforçar a adoção de bons comportamentos alimentares. Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo. Por esse motivo, as hortas escolares desempenham um papel importante no desenvolvimento de bons hábitos alimentares das crianças, uma vez que familiariza os envolvidos com os alimentos.

O projeto horta nas escolas pode orientar a inclusão de temas como a reorientação alimentar, alimentação saudável nas atividades pedagógicas. Os conhecimentos e as habilidades que permitam às pessoas selecionar e consumir alimentos saudáveis, de forma segura e adequada, muito contribuem para a promoção da saúde. Contudo não basta apenas defender a idéia do acesso aos alimentos simplesmente, mas também que eles sejam oferecidos aos alunos de forma dinâmica e prazerosa, com qualidade, em atividades que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.


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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Alimentação infantil: cuidados necessários.



Fonte: Senac RJ

O estilo de vida moderno e a rotina acelerada contribuíram para o aumento do consumo de alimentos industrializados. Com isso, produtos gordurosos, açúcares, e conservantes substituíram o espaço ocupado por alimentos integrais, cereais, frutas e verduras no cardápio do brasileiro. E o pior de tudo é que alimentação incorreta dos adultos reflete nos hábitos das crianças. Para mudar esse quadro e criar filhos mais saudáveis, os pais podem tomar uma série de atitudes. 

Conheça algumas dicas:

• Envolva as crianças no preparo de alimentos – Convide-os para participar de todos os momentos do preparo dos alimentos, desde a compra até o cozimento. Levar os pequenos à feira ou a um hortifrúti e deixá-los escolher os legumes e verduras que gostaria experimentar é uma boa maneira de incentivá-los a comer depois.

• Cuide do lanche escolar – Não ofereça salgadinhos e bolachas recheados na hora do recreio. Mande frutas, lanches naturais e iogurtes. Evite também dar dinheiro para comprar o lanche na cantina, pois lá ele pode encontrar uma variedade de doces e salgados com grande quantidade de gordura.

• Facilite a ingestão desses alimentos – Inclua nas refeições comidas que a criança pode pegar com as mãos: cenoura baby, tomate-cereja, espiga de milho e algumas hortaliças cortadas em palito.

• Acrescente ingredientes aos alimentos – Que tal incrementar a massa da panqueca com um pouco de espinafre? É simples: coloque no liquidificador quatro ovos, 500 ml de leite, uma colher (sopa) de manteiga derretida e 1/3 do maço de espinafres cozido e picado. Adicione 200 g de farinha de trigo e bata até ficar homogêneo. Depois, basta fritar em uma frigideira antiaderente.

• Evite alguns alimentos – Algumas comidas, como nuggets e hambúrguer, fazem o gosto da criançada, mas isso não quer dizer que elas sejam boas. Quando fritos, eles aumentam o nível de gordura e podem fazer mal à saúde. A dica é assar ao invés de retirá-los da dieta.

• Utilize as cores – As crianças são muito atraídas pelas cores e formas. Por isso, procure fazer um prato bem colorido, misturando diferentes alimentos, para chamar a atenção deles. O uso de louça e talheres decorados também é uma boa opção.

O ideal é não cortar os alimentos da dieta da criança. Pois assim, quando ela crescer e tiver acesso, a tendência é ingeri-los da forma incorreta. O livro Histórias, lendas e curiosidades da gastronomia, da Editora Senac Rio de Janeiro, oferece um vasto conteúdo e dicas sobre a área. Conheça. Além disso, o Senac RJ disponibiliza diversos cursos profissionalizantes para quem quer entrar no mercado de gastronomia. Saiba mais.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Teste mostra presença de glifosato em leite materno nos EUA‏



Testes realizados em mães estadunidenses mostraram a presença do herbicida glifosato, comercializado pela Monsanto sob a marca Roundup, no leite materno.

Os testes foram encomendados pelas ONGs Moms Across America e Sustainable Pulse e mostraram altos níveis do veneno em 3 das 10 amostras coletadas (76 ug/l, 99 ug/l and 166 ug/l): de 760 a 1.600 vezes maiores que o limite máximo permitido para a água potável na Europa.

Foram também analisadas amostras de urina e de água potável nos EUA para detecção de glifosato. Os níveis do herbicida encontrados nas amostras de urina foram mais de 10 vezes maiores que aqueles encontrados em testes similares realizados na Europa em 2013 pela ONG Friends of the Earth. A presença do glifosato também foi detectada em 13 das 21 amostras de água potável, algumas em níveis superiores ao limite permitido na Europa.

Os testes foram realizados pelo laboratório Microbe Inotec, em St. Louis, Missouri (EUA), sem, inicialmente, a pretensão de constituir um estudo científico completo. O objetivo da iniciativa, ao contrário, foi o de inspirar e estimular a realização de estudos científicos aprofundados por agências reguladoras e cientistas independentes em todo o mundo.

Zen Honeycutt, fundadora e diretora da ONG Moms Across America, informou que “as mães que doaram amostras de leite para análise eram informadas a respeito do glifosato e dos alimentos transgênicos, e a maioria delas vinha buscando evitar o consumo de transgênicos e de glifosato durante vários meses. Isso sugere que os níveis de glifosato no leite de outras mães que não estão atentas a essa questão deve ser ainda muito maior”.

Por outro lado, segundo informou Honeycutt, os resultados também mostraram que as mulheres que vinham consumindo estritamente alimentos orgânicos e não transgênicos no período de vários meses até dois anos não continham glifosato no leite materno em níveis detectáveis.

As lavouras transgênicas tolerantes à aplicação de glifosato são largamente cultivadas nos EUA – e também no Brasil – e são responsáveis por um correspondente extensivo uso do herbicida. Não existe em nenhum país um limite estabelecido para a presença de glifosato no leite materno, uma vez que, conforme defendido pela Monsanto (primeira fabricante do veneno), os órgãos reguladores em todo o mundo elaboraram as normas baseados na suposição de que o glifosato não é bioacumulativo – o que, segundo apontam os testes recentes, parece não ser verdadeiro.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Mato Grosso já havia encontrado resíduos de seis tipos de agrotóxicos em amostras de leite materno de 62 mães do município de Lucas do Rio Verde (MT), um dos cinco maiores produtores de grãos do estado. Em todas as amostras foi encontrado ao menos um tipo de agrotóxico (em todas as mães foram encontrados resíduos de DDE, um metabólico do DDT, agrotóxico proibido no Brasil há mais de dez anos).

Com informações de:

- World’s number 1 herbicide discovered in US mothers’ breast milk - Sustainable Pulse, 06/04/2014

- Glyphosate Testing Full Report: Findings in American Mothers’ Breast Milk, Urine and Water - Moms Across America, 07/04/2014

- Glyphosate Detected in Breast Milk of American Mothers – Third World Network, 15/04/2014

Fonte: Boletim AS-PTA
10/05/2014

Rotulagem dos transgênicos ainda corre risco no Congresso

No Boletim 672 alertamos sobre o PL Heinze, que dispensa a rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos, e dorisco de ele ser votado na Câmara dos Deputados nesta semana.

O PL não foi votado, mas é possível que ele volte à pauta de votações na próxima semana.

É importante, assim, que todos continuem enviando mensagens aos deputados utilizando a ferramentainstalada no site do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Mesmo quem já enviou pode mandar novamente, quantas vezes quiser!

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

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