Mostrando postagens com marcador (AQ) Gordura Vegetal Hidrogenada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador (AQ) Gordura Vegetal Hidrogenada. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Você está lendo rótulos de forma errada.

Faz um tempinho que quero falar sobre isso, mas corre daqui, corre de lá e isso foi ficando naquela imensa relação de coisas para fazer "urgentes", rs. 

Mas hoje vai: quando vamos preparar uma receita em nossa casa, a primeira coisa é ler os ingredientes não é? Nos produtos industrializados somos ensinados a ver primeiro se tem gordura, sódio, colesterol, etc... etc...

Quanto tempo perdido, e depois escuto assim: Ah.., mas ler rótulos dá trabalho, se perde muito tempo. Porque você está lendo errado criatura!!!

Se na leitura dos rótulos você começar pelos ingredientes, tudo será mais rápido:

1) Se tem muito açúcar ele já aparece lá "primeirão"..... CORTA! Os primeiros ingredientes são os que estão em maior quantidade  e o açúcar pode ter vários nomes. Veja

2) Se tem um monte de nomes esquisitos que você não sabe o que é, isso é aditivo químico, que compromete a sua saúde e da sua família..... CORTA!

3) Se tem gordura vegetal hidrogenada, gordura vegetal, óleo vegetal ..... CORTA! Você conhece as identidades secretas do Gordura Vegetal Hidrogenada? Leia.

4) Se tem amido de milho, soja, canola ..... CORTA! (É transgênico) O que são alimentos transgênicos? 

5) Se tem Glutamato Monossódico que é um realçador de sabor e vicia suas papilas gustativas te fazendo comer mais e mais ..... CORTA!

6) Se fala que é integral e aparece farinha enriquecida com ácido fólico, isso é farinha branca gente! E se aparece farinha integral primeiro e depois glúten, vc está sendo levado a comer uma quantidade incrível de proteína (glúten) que pode fazer mal e inflamar vários órgãos, só para deixar a massa mais macia.

7) Se um alimento é enriquecido com vitaminas e outros ingredientes, lembre-se são sintéticos. O que nutre de verdade vêm das verduras, frutas, legumes e grãos, tudo fresco e de preferência ORGÂNICOS. Por isso, os industrializados não são considerados alimentos e sim "PRODUTOS ALIMENTÍCIOS" ou seja, são fabricados como as canetas, os tratores, as lâminas de barbear, etc. Os princípios são os mesmos criar uma necessidade e lucrar com isso.

Não podemos nos esquecer também da Data de Validade: quando vemos lá no supermercado que determinado produto está em oferta por estar com a data de validade próxima do vencimento, em vez de corrermos para comprar, devíamos correr para longe. 

Gente ... a data de validade determina há quanto tempo aquele produto começou a estragar, ou há quanto tempo ele não é mais fresco, cheio de nutrientes, etc.  Porque pagar por um produto velho, nem que seja bem baratinho?

Vamos ver alguns exemplos?


Quem disse que peito de peru é mais saudável?????





Uma excelente fonte de informações é o pessoal do Fechando o Ziper vale a pena visitar.

terça-feira, 16 de junho de 2015

As identidades secretas da gordura trans

Fonte: Proteste - As 23 identidades da gordura trans
29 junho 2012

As 23 identidades da gordura trans
É com essa “clareza” que a lista de ingredientes confirma ou refuta a rotulagem nutricional

Ler e entender o rótulo de um alimento industrializado parece ser tarefa para especialistas. Como reconhecer a gordura vegetal hidrogenada na lista de ingredientes quando ela tem mais de 20 nomes diferentes? 

Na lista abaixo estão as 23 denominações de compostos que contêm ou podem conter gordura trans que foram encontradas na pesquisa da UFSC. Com as dicas a seguir, tente concluir, sem dúvidas, se os alimentos que você compra contêm ou não alguma gordura trans em todo o conteúdo do pacote.

O termo “gordura” refere-se sempre a sólidos. As gorduras líquidas são chamadas de óleos, à exceção dos óleos de palma e coco, apesar de naturalmente cremosos.
Segundo a Anvisa, quando se usa a denominação “óleo”, é preciso identificar qual espécie vegetal foi usada (soja, milho, canola etc.), o que, aliás, não se observa na maioria dos nomes encontrados na pesquisa.

A pesquisadora Rossana Pacheco ressalta que o uso de óleo de coco ou palma costuma ser alardeado pelos fabricantes, por serem ingredientes “nobres” e mais caros. Logo, se o rótulo diz “gordura vegetal”, sem especificar, é grande a chance de não ser de coco nem de palma, e sim óleo hidrogenado.

Outra forma de solidificar um óleo é por interesterificação. Este processo não gera ácidos graxos trans..

O grau de hidrogenação (total ou parcial) indica a probabilidade de o ingrediente ter ou não gordura trans (maior na parcial).

Segundo Antonia Aquino, da lista abaixo, somente as denominações “hidrogenada”, “gordura” e “gordura hidrogenada” estão fora do padrão.

As substâncias a seguir, por sua natureza, contêm gordura trans com certeza:
1. gordura hidrogenada
2. gordura
3. hidrogenada
4. gordura parcialmente hidrogenada
5. gordura vegetal hidrogenada
6. gordura vegetal parcialmente hidrogenada
7. gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificadagordura de soja parcialmente hidrogenada
8. gordura hidrogenada de soja
9. óleo vegetal parcialmente hidrogenado.
10. óleo vegetal hidrogenado
11. óleo de milho hidrogenado
12. óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado
13. óleo vegetal líquido e hidrogenadomistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)

As substâncias a seguir podem ou não conter gordura trans:
  • gordura vegetal
  • gordura vegetal de girassol
  • gordura vegetal de soja
  • creme vegetal
  • composto lácteo com gordura vegetal (3º ingrediente gordura vegetal) .
  • margarina
  • margarina vegetal
  • margarina vegetal hidrogenada



quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A gordura trans que você não vê



Resultado de imagem para industrializados
Foto: Google
Postado por Idec - Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2015 
Fonte: http://goo.gl/2CMVve

Levantamento mostra que gordura trans pode ficar escondida do consumidor em rótulos. Biscoitos alegam ser "zero" trans, mas lista de ingredientes levanta suspeitas sobre o real conteúdo

Desde 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a eliminação total da gordura trans da alimentação, tamanho são os seus malefícios à saúde. Mesmo assim, as regras de rotulagem de alimentos no Brasil permitem que seja omitida até 0,2 g dessa gordura nas informações nutricionais. Ou seja, um produto pode conter até 0,2 g desse nutriente por porção e dizer, com grande destaque na embalagem, que tem "zero" gordura trans.

Levando isso em conta, o Idec avaliou os rótulos de bolachas e biscoitos doces e salgados – categorias conhecidas por empregarem gordura trans em suas fórmulas – para saber como é feita a comunicação sobre a presença desse tipo de gordura.

Foram avaliados 50 produtos: 40 biscoitos doces (entre bolachas recheadas, cookies e outros tipos) e 10 salgados, tipo cream cracker. Os casos mais emblemáticos foram os de uma bolacha doce e de um cookie com gotas de chocolate que informam conter "0 g" de gordura trans na tabela nutricional, mas, quando se confere a respectiva lista de ingredientes, entre os principais componentes usados está a "gordura vegetal hidrogenada" – o que é praticamente uma prova de que os produtos contêm, sim, gordura trans.

Tecnicamente, existem duas possibilidades: poderia se tratar de gordura vegetal hidrogenada "totalmente" ou "parcialmente". A hidrogenação "total" não gera gordura trans, no entanto, não é utilizada em alimentos. "A gordura totalmente hidrogenada é muito dura, não tem plasticidade, é uma pedra que não tem aplicação direta para alimentos", explica a engenheira de alimentos Juliana Ract, da Faculdade de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP). Ou seja, por eliminação, só pode se tratar da parcialmente hidrogenada, que pode conter teores de até 50% de trans.

Outros casos relevantes foram os de biscoitos cream cracker que informam conter 0 g de gordura trans em uma porção de 30 g de biscoito, porém, computam 0,2 g desse mesmo nutriente no pacote inteiro, de 100 g. Além disso, a versão integral de um desses cream cracker, com lista de ingredientes praticamente idêntica à tradicional, traz somente a informação baseada na porção de 30 g – os dados relativos ao pacote inteiro, da qual provavelmente constaria a gordura trans, não são informados na embalagem.

Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec responsável pela pesquisa, o problema de a informação nutricional se referir apenas à porção é que, muitas vezes, o consumidor não limita o seu consumo a essa quantidade. "No caso de biscoitos, a porção indicada pelo fabricante, em geral, é de 30 g, o que corresponde a de três a cinco biscoitos. É comum que as pessoas comam mais do que isso, seja de uma vez só ou ao longo do dia", comenta. "Dessa forma, pode-se ingerir uma dose significativa de gordura trans sem nem saber", complementa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelas regras de rotulagem, defende-se dizendo que a porção indicada fornece uma orientação ao consumidor sobre "a quantidade do alimento que seria compatível com uma alimentação saudável" e que uma quantidade diária de 100 g de biscoito "claramente não seria recomendável".

O que é a gordura trans?

Apesar de presente em quantidades mínimas em alimentos naturais como carne e leite, a gordura trans é consumida em sua ampla maioria nos produtos processados – como bolachas recheadas, sorvete, confeitarias. Ela é gerada a partir de um óleo vegetal líquido, que, após passar pelo processo tecnológico chamado hidrogenação, ganha consistência, tornando-se uma gordura sólida. Um "efeito colateral" desse processo é a geração de ácidos graxos trans, a gordura trans. "Sua presença nos alimentos tem o objetivo de melhorar a textura, como em recheios de bolos, bolachas e bombons, a 'espalhabilidade' de maioneses e margarinas e a crocância de biscoitos e frituras. Além disso, esses alimentos têm maior prazo de validade", explica a engenheira de alimentos Juliana Ract.

Por que ela é tão ruim para a saúde?

Diversos trabalhos científicos já confirmaram a relação entre gordura trans e doenças cardiovasculares, como o infarto. O professor de Nutrição Clínica da USP Marcelo Rogero explica que seu consumo aumenta a concentração total de colesterol no sangue e eleva também os níveis do chamado "mau" colesterol. Ao mesmo tempo, a gordura trans reduz o chamado "bom" colesterol, que faz uma limpeza das artérias. Além disso, a ciência já detectou maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2 entre as pessoas que consomem mais essa gordura.


Nota do Blog
Sejam Conscientes: Não percam tempo com informações enganosas, leiam os ingredientes antes de mais nada, Se nos ingredientes tiver alguma coisa que não seja comestível, não compre. Simples assim! Ou vc vai querer continuar a ser enganada pelas empresas alimentícias?

Vamos fazer biscoitos em casa? É tão fácil de fazer e seu filho(a) vai adorar ajudar. Quer receitas? Vá visitar meu Blog BioCulinária além de biscoitos tem várias idéias interessantes.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Club Social INTEGRAL?


Já falei para vcs que o site Fechando o Zíper (agora é Desrotulando) é demais não é? Pois bem agora eles desmascararam o Club Social Integral que eu sempre aviso sobre o 0% de gordura trans que é mentira!
Vamos ver a análise deles?

Chega a hora do lanche e sempre rola aquela indecisão sobre o que comer. Diante disso, o biscoito Club Social virou o melhor amigo das bolsas e gavetas no trabalho. Fácil de armazenar e de consumir, ele acaba sendo uma alternativa. Mas será que é uma BOA alternativa?

O leitor Mário nos enviou fotos da embalagem do Club Social Integral, dizendo que hoje em dia não o compra muito, mas que sempre o preferiu pelo gosto.

A partir de agora, o Club Social Integral está na mira do Fechando o Ziper! Vamos para mais um post da série “Desvendando Rótulos”.

Primeiramente, daremos aquele ~look~ no comercial que circulou quando a linha integral foi lançada:



No vídeo, eles alegam que os ingredientes integrais (centeio, aveia e trigo) estavam super entendiados – tipo nós, naqueles minutos finais do domingo – até que um dia o Club Social caiu de pára-quedas na vida deles. Então agora você pode consumir “os melhores ingredientes integrais com todo sabor de Club Social, crocante e salgadinho”.

Ok, olhando assim até parece que são ingredientes integrais COM Club Social neles. Pena que a embalagem nos diz o contrário e provavelmente os integrais ainda estejam lá, chateados
Ta aí gente, um produto que parece super integral e com mil benefícios, mas que na verdade não é NENHUMA maravilha. Leiam sempre os rótulos pra não bancarem os bobos.
Classificação do Fechando o Ziper: Fique esperto!
O que acharam? Vocês consomem outros biscoitos integrais nesse “estilo”?

Que ler mais sobre biscoitos? Clica aí:
Cookies Kobber: integrais de verdade ou de mentirinha?

Cookie Aveia Quaker® 25% menos gordura total! E quanto de gordura saturada?

sexta-feira, 19 de abril de 2013

É óbvio que Margarina é mais saudável do que Manteiga! Ou não?

Vamos ver se esse filme já não passou pela sua casa também…

Consumia-se MANTEIGA, porque seus pais utilizavam quando pequenos assim como seus avós e todo o restante dos seus antecedentes… Todos apreciavam o gosto daquela manteiga derretida no pão quentinho pela manhã.

Um belo dia, descobriu-se que a gordura SATURADA presente na manteiga fazia mal ao coração, então a indústria alimentícia inventou a MARGARINA! Aí os pais sabidos bem que diziam desconfiar da tal manteiga dos dias atuais, que devia fazer mal mesmo, até porque “nem rançosa ficava”! E passaram a adotar a margarina, afinal era super cremosa e até mais fácil de passar no pão de todos os dias.

Até que chegou o FDA (órgão norte-americano que controla alimentos e medicamentos) determinando que a quantidade de gordura TRANS contida nos alimentos, inclusive na nossa margarina, fosse expressa na embalagem por TAMBÉM aumentar o risco de doenças no coração.

E agora?!

Agora a indústria descobriu a gordura INTERESTERIFICADA que nada mais é que misturar gordura saturada com óleos vegetais para dar ao óleo uma consistência mais sólida a temperatura ambiente e que se derreta ao cozinhar.

Estudos são inconclusivos sobre os possíveis riscos/benefícios do consumo da gordura interesterificada. Alguns afirmam que pode reduzir a secreção de insulina, hormônio responsável pelo controle do “açúcar no sangue” (glicose sanguínea).

Até o momento, nada de alarde quanto a essa gordura ou obrigatoriedade de aparecer no rótulo, mas essa historinha tem se repetido, não é mesmo?

Então, fiquem ligados! Na lista de ingredientes a gordura interesterificada pode se fantasiar de “óleo de soja interesterificado” e “rico em estearato“. E a gordura trans também pode aparecer disfaçada de “óleo vegetal hidrogenado” ou “óleo vegetal parcialmente hidrogenada“.

Nossa, falamos falamos, mas não mostramos nada em relação aos produtos! A gordura interesterificada vem sendo substituída nos produtos que já levavam trans, então pode ser encontrada em bolos e biscoitos também!

Já que pegamos como exemplo a margarina e a manteiga, vamos às comparações das informações nutricionais:

  • Valor energético: da para considerar que as duas tem as mesmas calorias. Em uma colher de sopa, essa quantidade de calorias é bem alta.
  • Gorduras: percebam que a gordura total é praticamente a mesma nos dois produtos, o que diferencia é a qualidade da gordura. Como sabemos, quanto mais gorduras insaturadas (que são as mono e poliinsaturadas) e menos gordura saturada em um produto, melhor. Mas, lembre-se que a margarina apresenta a tal gordura interesterificada enquanto a manteiga não.
  • Colesterol: as empresas não são obrigadas a citar o colesterol a não ser que elas especifiquem 1 tipo de gordura além da saturada, a qual é obrigatória. A Qualy® quis ressaltar as gorduras boas da margarina, por isso informou no rótulo todos os tipos de gordura. Infelizmente a Aviação® não apresentou a quantidade de colesterol que a manteiga possui. Como ela é de origem animal, ela possui colesterol!
  • Sódio: pegamos os dois produtos na versão com sal para mostrar que em 1 colher de sopa do produto, ingerimos de 3 a 4% da quantidade máxima de sal diária. Por isso, sempre opte pela versão SEM SAL.
  • Vitamina A: informar a quantidade de vitamina é opcional no rótulo. É uma pena que a Aviação® não tenha citado a quantidade de vitamina A, pois a manteiga possui essa vitamina e o que normalmente ocorre é de adicionarem a vitamina A às margarinas para se equipararem à manteiga.

Vamos dar uma espiadinha nos ingredientes também:

Margarina: óleos vegetais líquidos interesterificados, água, leite em pó desnatado reconstituído, soro de leite em pó desnatado reconstituído, sal, vitamina A adicionada, estabilizantes, conservadores, antioxidantes, aroma idêntico ao natural de manteiga, corantes. Se leram até aqui, parabéns! Isso porque poupei vocês dos nomes de todos os “…antes” da lista de ingredientes

Manteiga: creme de leite, cloreto de sódio 

Que escolha difícil do que consumir, né! Com qual vocês ficam?


Agora você vai dizer "Ah, eu uso Becel é mais saudável, será mesmo?
Vamos ver o que a turma do Fechando Zíper fala? Acesse aqui.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O que é Gordura Vegetal, Trans ou Vegetal Hidrogenada

Biscoito, salgadinhos, sorvete e margarina são uma bomba de gordura trans. Fotos: Alfredo Franco, Pedro Rubens e Luna Garcia/DEDOC

Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans presente nos alimentos. Por outro lado, o Ministério da Saúde também tenta acabar com a utilização dessa gordura, seguindo o exemplo de países como Suíça e a Dinamarca, onde ela é proibida. A perseguição tem um bom motivo. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.

A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. "Algumas carnes e o leite já têm essa gordura, mas em pequena quantidade. O que preocupa mesmo são as gorduras usada pela indústria", explica Samantha Caesar de Andrade, nutricionista do Centro de Saúde Escola Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada.

Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo.

Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades.

A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados.

Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento. "A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade", explica Samantha Andrade. 


Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura. "Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto", ensina a nutricionista.

Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que tem margarina na composição.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Feiras Orgânicas