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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Consumo consciente revoluciona indústria

Enquanto itens industrializados perdem espaço no cardápio, produtos saudáveis e orgânicos ganham mercado. Fenômeno obriga empresas tradicionais a rever política de investimentos
Fonte: EM.COM.BR Economia
JMJaqueline Mendes

postado em 21/02/2019 06:00 / atualizado em 21/02/2019 09:29


Muitos consumidores têm deixado de comprar itens processados e buscam alimentos orgânicos, sustentáveis e de origem local(foto: Casa Horta/divulgação 9/1/18 )

São Paulo – A indústria de alimentos está no meio de uma revolução. Desencadeada na última década, a onda de consumo consciente colocou em xeque os produtos tradicionais e estimulou o surgimento de uma série de inovações. Os consumidores, principalmente os da chamada geração millennials – que correspondem a um universo de 2 bilhões de pessoas – têm deixado de comprar itens processados e buscam alimentos orgânicos, sustentáveis e de origem local. Isso eleva a necessidade de as empresas investirem em uma cadeia de fornecimento segura e rastreável.

Essas são as principais conclusões de um estudo realizado pela consultoria Condere, sócia brasileira do Global M&A Partners (GMAP). O relatório é amparado por inúmeras estatísticas que mostram o notável crescimento da procura por alimentos e bebidas capazes de proporcionar bem-estar e o rápido declínio do segmento oposto, o de produtos que possam acarretar algum tipo de dano à saúde do consumidor.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o consumo anual per capita de carne vermelha no país caiu 15% nos últimos 10 anos. As vendas britânicas de salsichas encolheram 26% desde 2008, e o ritmo da queda se intensificou de três anos para cá. Na Alemanha, o consumo de carne está em declínio constante. Em 2017, o alemão médio comeu 59,6 quilos de carne, 1,4 quilo a menos do que no ano anterior.

No setor de lácteos, observa-se fenômeno parecido. O aumento do veganismo, preocupações crescentes com o bem-estar animal e preferências por outras fontes de proteína estão afetando as vendas de laticínios no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, elas despencaram 11% desde 2015 e muitas fazendas estão enfrentando dificuldades para sobreviver.

Além de beber menos leite, os consumidores também estão deixando os cereais de lado. Em 2017, último ano com dados disponíveis, o negócio dos cereais matinais encolheu 2,3%. A líder global Kellogs foi a que mais sofreu, com um volume de vendas 4% inferior em relação ao ano anterior.

Até os alimentos congelados, que pareciam se encaixar com perfeição na rotina atribulada dos profissionais da nova era, sofrem com o desejo por itens mais saudáveis. Nos Estados Unidos, as vendas de alimentos congelados devem cair 1,2% por ano até 2021. Segundo os especialistas, é óbvio que eles estão sendo substituídos por itens frescos.

No campo oposto, o de alimentos saudáveis, há um movimento oposto. O mercado global de bebidas não alcoólicas deve crescer 5,8% ao ano até 2025, puxado principalmente pelo aumento do consumo de água, água de coco, chás e sucos naturais. Para o mercado global de barras de cereais, a previsão é crescer 3,9% ao ano até 2023, como resultado da maior preocupação das pessoas em manter a forma física.

Não é só. Espera-se que o mercado global de alimentos embalados com sal reduzido alcance US$ 125 bilhões até 2022, 50% a mais do que o número atual. Entre as comidas sem açúcar, a projeção é crescer 10,2% ao ano até 2021. No mercado de alimentos livres (que não provocam qualquer tipo de intolerância) estima-se um avanço de 4,8% ao ano entre 2018 e 2023.

Em resumo: as pessoas estão preferindo comer alimentos frescos, feitos em casa ou sob encomenda, do que comida industrial processada. Também é óbvio que elas começaram a trocar o fast food por produtos naturais e orgânicos.

Os números apresentados no levantamento explicam por que a indústria tradicional está investindo em novas frentes de negócios. Em outubro de 2017, a Kellogs adquiriu a RXBar, uma fabricante de barras de proteína. No mesmo mês, a Unilever comprou a brasileira Mãe Terra, especializada em alimentos naturais e orgânicos. Um ano antes, a Ambev havia adquirido a empresa de sucos Do Bem.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Café da manhã tem que ser saudável. Vamos ver como?

Por Nadia Cozzi - Alimentação e Desenvolvimento Humano


Tem um ditado popular que diz: “Tomar café da manhã como um Rei, almoçar como um Príncipe e jantar como um Plebeu.”

Os médicos também orientam sobre a importância de um bom café da manhã, por ser a primeira refeição do dia e de o corpo ter ficado muitas horas sem alimentação. Perfeito!

Então vamos lá: pão, margarina, café, leite, bolacha, fruta. Delícia não é?

Analisando os alimentos: o café, a fruta, o leite, a não ser que sejam orgânicos, estão sujeitos à contaminação por agrotóxicos. Aqui cabe um alerta, lavar frutas, verduras e legumes diminui a quantidade de agrotóxico que ainda estão na superfície mas não eliminam o agrotóxico que foi absorvido durante o seu crescimento.

Bom, mas ainda temos o pão, a margarina e a bolacha! Encontramos então os aditivos químicos, muitos no caso do pão, imensos no caso da margarina e na bolacha, entre outros, a nossa velha conhecida Gordura Vegetal Hidrogenada ou Trans. Outro alerta: leia sempre os ingredientes presentes nos rótulos de todos os alimentos, principalmente daquelas bolachinhas que se gabam de ter 0% de gordura trans, você vai ver que ela continua lá bem escondidinha e feliz.

O Que fazer então? No caso do café, do açúcar temos várias opções orgânicas. Bolachinhas também. E que tal um pão caseiro? Calma… este é bem fácil, gostoso e feito no liquidificador.




Pão da Hora – Receita simples e nutritiva

Sabe aquelas receitas que são fáceis e que nunca saem errado? Esta é uma delas. Ideal para quem está iniciando na cozinha, mas já tem consciência da quantidade de aditivos químicos que ingerimos no pão nosso de cada dia. Vamos lá?

Ingredientes:
1 copo tipo requeijão de leite fresco
1 copo tipo requeijão de água
3 ovos caipiras
3 tabletes de fermento para pão (45g)
1 xícara não muito cheia de óleo de Girassol
1 colher de chá de sal, prefira o sal marinho
2 colheres rasas de açúcar orgânico

Modo de fazer:

Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a farinha. Despeje numa tigela e junte aos poucos 1 kg de farinha de trigo orgânica, pode ser um pouco mais ou um pouco menos, depende da umidade da farinha. Lembre-se da dica soltando das mãos, mas ainda molinha. Coloque numa tigela grande, cubra com um pano e deixe descansar por 02 horas.

É suficiente para 3 pães. Colocar naquelas formas tipo bolo inglês, untadas com manteiga e polvilhadas com farinha de trigo. Colocar só 1/3 da forma, pois cresce muito. Pincele a parte de cima com gema de ovo. Asse por mais ou menos 20 minutos.

Variações: como a receita dá para 03 pães, um você deixa simples, outro você mistura ½ xícara de queijo ralado e a mesma quantidade de azeitonas picadas. No outro você pode misturar gergelim, amêndoas fatiadas ou linhaça. Pode congelar. Não esqueça: o que você está consumindo guarde na geladeira, pois ele não tem conservante. Pronto o pão está resolvido, no caso da margarina, esqueça ela lá na prateleira do supermercado e compre manteiga, que é feita de creme de leite e sal. O truque é comer pão com manteiga e não manteiga com pão. Tudo que é exagerado faz mal, até água.

Mas na hipótese de você não poder comer manteiga de jeito nenhum que tal uma ricota?



A receita é simples e divertida. Em uma panela grande coloque 03 litros de leite para ferver. Quando estiver começando a ferver acrescente 1 xícara (café) de vinagre. O leite vai talhar e formar uma massa que você retira com uma escumadeira e coloca para escorrer em uma peneira ou nas formas próprias para queijo. Deixe escorrer o soro por meia hora, depois disso tempere com sal e azeite. Se quiser a ricota mais durinha é só deixar sorar mais tempo.

Esta é a massa básica que você pode usar no lugar da manteiga. Mas para variar coloque essa massa no liquidificador e saborise com o que mais lhe agradar.

Ervas: salsa, orégano a gosto.
Atum: uma lata de atum e salsinha
Queijo: parmesão a gosto, ou roquefort, ou gorgonzola.
Azeitonas pretas: coloque azeitonas a gosto, aos poucos para não ficar muito forte.
Roquefort com ervas aromáticas.

Aqui você tem boas sugestões de sanduíches para lanches e até aquela reunião com os amigos.

A coalhada com granola é outra boa sugestão para o café da manhã. O leite deve ser sempre fresco, se for Orgânico melhor ainda. Se gostar de achocolatado, troque por Cacau em pó, que não tem açúcar e nem aditivos químicos. Bata no liquidificador com açúcar orgânico, mel ou rapadura ralada. Coloque numa jarra bem bonita e sirva em copos altos. Mas lembre-se o Cacau é muito forte então para 1 copo de leite 1 colher de chá de cacau em pó basta!

Podemos dizer que uma pessoa assim alimentada terá um lindo dia a sua frente!






domingo, 18 de dezembro de 2016

Fistulação: Como a indústria mutila e tortura vacas para garantir a qualidade do leite e da carne

É inacreditável que isso aconteça em pleno Século XXI. Triste!


Fonte:ANDA

16 de dezembro de 2016 às 19:30
Por Rafaela Pietra | Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais


Processo consiste em abrir um buraco no abdome de vacas para observar seu processo digestivo | Foto: Divulgação / Mids

Vacas são exploradas pela indústria pecuária em todo o mundo. Elas tornaram-se um dos produtos mais rentáveis para agricultores, que estão sempre desenvolvendo práticas novas e cruéis para garantir a máxima qualidade de sua carne e laticínios.

Um processo cruel e muito utilizado chama-se fistulação, que consiste em abrir cirurgicamente um canal entre um órgão e o exterior através da remoção de um pedaço do abdome destes animais para expor seus estômagos e, em seguida, equipá-los com um anel de plástico para manter o buraco aberto. Embora eles afirmem que é por motivos de saúde, este processo é absolutamente deplorável. Eles mutilam seres vivos e, sem dúvida, causam-lhes grande desconforto e estresse, no mínimo.

Esta cruel ‘técnica’ permite aos investigadores aumentar a longevidade do período leiteiro de uma vaca ao observar a rapidez com que ela digere os alimentos, observando os processos químicos que cada alimento sofre. Através deste processo os produtores de leite sabem qual o ritmo de “produção” de leite de uma vaca, permitindo alterar a sua alimentação nos diferentes dias de produção.

A alegação é que fistulação pode melhorar a saúde das vacas, já que os buracos são utilizados para coletar amostras de material em processo de digestão e analisar a saúde do animal. No entanto, os principais beneficiários deste procedimento são as indústrias de carne e produtos lácteos, que contam com o assassinato dos animais, não o prolongamento de suas vidas.

Em 2013, denúncias de que vacas fistuladas eram exploradas em escolas e eventos estudantis foram sidos enviadas à PETA. As fístulas estavam sendo utilizadas como forma de atrair crianças e possíveis estudantes em eventos angariadores de fundos para universidades.

Tratar vacas desta maneira é só uma amostra do que a indústria pecuária está disposta a fazer. Estes animais não podem mais ser vítimas da experimentação e eles não são peças de máquinas que podem ser perfuradas.

Confira como o processo

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Conheça o manual sobre alergias alimentares na restauração

Fonte:Observador
28/05/2016
Autor Vera Morais

O manual foi criado com o objetivo de informar, educar e ajudar os setores da restauração, hotelaria e turismo a lidar com a alergia alimentar e com as novas regras europeias.


Os frutos secos estão entre os alimentos que causam alergia com mais frequência
Mayall/ullstein bild via Getty Images

A Direção-Geral de Saúde (DGS) lançou esta sexta-feira o manual “Alergia Alimentar para a Restauração” no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. O manual pretende “informar, educar e ajudar os setores da restauração, hotelaria e turismo a lidar com a alergia alimentar e com disposições europeias previstas para esta área”, lê-se no comunicado da DGS.

Estima-se que pelo menos 8 em cada 100 crianças sofram de alergia alimentar, e que nos adultos a prevalência seja mais baixa, cerca de 5%”, refere o manual.

O manual foi preparado pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação e pela Faculdade de Medicina, ambas da Universidade do Porto, e pretende dar a “possibilidade de um doente com alergia alimentar poder desfrutar de uma refeição ‘fora de casa’ em segurança e com qualidade de vida”, refere comunicado.

A alergia alimentar aumentou 18% numa década e, ao particularizar o caso das crianças, este aumento é de 50%.”

Segundo a legislação de dezembro de 2014, os clientes devem ser informados sobre “a presença de alergênicos nos produtos que vão consumir”. “Assim sendo, é importante que todos os colaboradores dos estabelecimentos de Hotelaria e Restauração saibam o que é a alergia alimentar, quais as suas manifestações clínicas, e quais os alimentos maioritariamente implicados, para poderem assegurar a qualidade e a segurança das refeições servidas.”

As alergias alimentares mais comuns são ao leite de vaca, ovo, amendoim e frutos gordos e oleaginosos (conhecidos como “frutos de casca rija” ou “frutos secos”, como a noz, a avelã, a amêndoa, entre outros), peixe, marisco, trigo e soja, sendo estes alimentos responsáveis por 90% das reações. Existem também alergénios menos prevalentes mas com obrigatoriedade de constar na rotulagem como o aipo, a mostarda ou o tremoço.”

A alergia alimentar é a reação do sistema imunitário quando exposto a um determinado alimento. O sistema imunitário reconhece o alimento como um agressor e pode manifestar-se com uma reação alérgica grave – com possibilidade de asfixia

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