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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Café da manhã tem que ser saudável. Vamos ver como?

Por Nadia Cozzi - Alimentação e Desenvolvimento Humano


Tem um ditado popular que diz: “Tomar café da manhã como um Rei, almoçar como um Príncipe e jantar como um Plebeu.”

Os médicos também orientam sobre a importância de um bom café da manhã, por ser a primeira refeição do dia e de o corpo ter ficado muitas horas sem alimentação. Perfeito!

Então vamos lá: pão, margarina, café, leite, bolacha, fruta. Delícia não é?

Analisando os alimentos: o café, a fruta, o leite, a não ser que sejam orgânicos, estão sujeitos à contaminação por agrotóxicos. Aqui cabe um alerta, lavar frutas, verduras e legumes diminui a quantidade de agrotóxico que ainda estão na superfície mas não eliminam o agrotóxico que foi absorvido durante o seu crescimento.

Bom, mas ainda temos o pão, a margarina e a bolacha! Encontramos então os aditivos químicos, muitos no caso do pão, imensos no caso da margarina e na bolacha, entre outros, a nossa velha conhecida Gordura Vegetal Hidrogenada ou Trans. Outro alerta: leia sempre os ingredientes presentes nos rótulos de todos os alimentos, principalmente daquelas bolachinhas que se gabam de ter 0% de gordura trans, você vai ver que ela continua lá bem escondidinha e feliz.

O Que fazer então? No caso do café, do açúcar temos várias opções orgânicas. Bolachinhas também. E que tal um pão caseiro? Calma… este é bem fácil, gostoso e feito no liquidificador.




Pão da Hora – Receita simples e nutritiva

Sabe aquelas receitas que são fáceis e que nunca saem errado? Esta é uma delas. Ideal para quem está iniciando na cozinha, mas já tem consciência da quantidade de aditivos químicos que ingerimos no pão nosso de cada dia. Vamos lá?

Ingredientes:
1 copo tipo requeijão de leite fresco
1 copo tipo requeijão de água
3 ovos caipiras
3 tabletes de fermento para pão (45g)
1 xícara não muito cheia de óleo de Girassol
1 colher de chá de sal, prefira o sal marinho
2 colheres rasas de açúcar orgânico

Modo de fazer:

Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a farinha. Despeje numa tigela e junte aos poucos 1 kg de farinha de trigo orgânica, pode ser um pouco mais ou um pouco menos, depende da umidade da farinha. Lembre-se da dica soltando das mãos, mas ainda molinha. Coloque numa tigela grande, cubra com um pano e deixe descansar por 02 horas.

É suficiente para 3 pães. Colocar naquelas formas tipo bolo inglês, untadas com manteiga e polvilhadas com farinha de trigo. Colocar só 1/3 da forma, pois cresce muito. Pincele a parte de cima com gema de ovo. Asse por mais ou menos 20 minutos.

Variações: como a receita dá para 03 pães, um você deixa simples, outro você mistura ½ xícara de queijo ralado e a mesma quantidade de azeitonas picadas. No outro você pode misturar gergelim, amêndoas fatiadas ou linhaça. Pode congelar. Não esqueça: o que você está consumindo guarde na geladeira, pois ele não tem conservante. Pronto o pão está resolvido, no caso da margarina, esqueça ela lá na prateleira do supermercado e compre manteiga, que é feita de creme de leite e sal. O truque é comer pão com manteiga e não manteiga com pão. Tudo que é exagerado faz mal, até água.

Mas na hipótese de você não poder comer manteiga de jeito nenhum que tal uma ricota?



A receita é simples e divertida. Em uma panela grande coloque 03 litros de leite para ferver. Quando estiver começando a ferver acrescente 1 xícara (café) de vinagre. O leite vai talhar e formar uma massa que você retira com uma escumadeira e coloca para escorrer em uma peneira ou nas formas próprias para queijo. Deixe escorrer o soro por meia hora, depois disso tempere com sal e azeite. Se quiser a ricota mais durinha é só deixar sorar mais tempo.

Esta é a massa básica que você pode usar no lugar da manteiga. Mas para variar coloque essa massa no liquidificador e saborise com o que mais lhe agradar.

Ervas: salsa, orégano a gosto.
Atum: uma lata de atum e salsinha
Queijo: parmesão a gosto, ou roquefort, ou gorgonzola.
Azeitonas pretas: coloque azeitonas a gosto, aos poucos para não ficar muito forte.
Roquefort com ervas aromáticas.

Aqui você tem boas sugestões de sanduíches para lanches e até aquela reunião com os amigos.

A coalhada com granola é outra boa sugestão para o café da manhã. O leite deve ser sempre fresco, se for Orgânico melhor ainda. Se gostar de achocolatado, troque por Cacau em pó, que não tem açúcar e nem aditivos químicos. Bata no liquidificador com açúcar orgânico, mel ou rapadura ralada. Coloque numa jarra bem bonita e sirva em copos altos. Mas lembre-se o Cacau é muito forte então para 1 copo de leite 1 colher de chá de cacau em pó basta!

Podemos dizer que uma pessoa assim alimentada terá um lindo dia a sua frente!






quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina encontrou soja e milho em metade dos produtos analisados. Contrariando a lei, nenhum deles indicava presença de componentes geneticamente modificados

Fonte: SEARADIONAOTOCA
por Cida de Oliveira, da RBA publicado 15/09/2017 


ARQUIVO/EBC


Presença de transgênicos é omitida pela indústria de alimentos. Peito de peru e patês foram os itens com maior concentração de derivados de soja e milho




Brasília – Metade das carnes e derivados contém em sua composição ingredientes transgênicos e o consumidor nem desconfia. É o que sugere uma pesquisa do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgada durante o Agroecologia 2017 – 6º Congresso Latino-Americano de Agroecologia, 10º Congresso Brasileiro de Agroecologia e 5º Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno


Dos 496 produtos analisados, 49,2% continham pelo menos um ingrediente derivado de soja ou milho. A maior concentração foi encontrada nos subgrupos de peito de peru e patês. A proteína de soja, detectado em 217 alimentos do grupo (43,7%), foi o ingrediente mais usado. (43,7%), seguido do amido de milho, que estava em 27 itens (5,4%).
Do total, 209 alimentos continham ingredientes derivados de soja, 18 deles continham derivados de milho e outros 21, derivados de ambos.
Os ingredientes derivados de milho e soja identificados na tabela dos rótulos destes alimentos são a proteína de soja, o amido de milho, lecitina de soja, óleo de milho, farinha de soja, farinha de milho, óleo de soja, xarope de milho, molho de soja e dextrose de milho.

As lavouras brasileiras de soja e milho são, em sua maioria, geneticamente modificadas. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), os organismos geneticamente modificados (OGM) estão cada vez mais presentes na alimentação da população mundial, seja como alimento ou como ingrediente de alimentos industrializados.

O Brasil é o segundo país que mais planta transgênicos no mundo e desde 2003 têm aprovado para cultivo e consumo soja, milho, algodão e, mais recentemente, um feijão transgênico, que ainda não está disponível para consumo. Atualmente, 94% da soja, 85% do milho e 73% do algodão cultivados no Brasil são transgênicos.

"Tais cultivos dão origem a subprodutos que são utilizados pela indústria alimentícia como constituintes de muitos alimentos. Considerando a crescente produção de alimentos transgênicos no Brasil, presume-se uma grande possibilidade de que os ingredientes derivados de milho e soja, presentes nesses produtos, também sejam transgênicos", afirmou a professora da UFSC e líder da pesquisa, Suzi Barletto Cavalli.

REPRODUÇÃO

94% da soja e 85% do milho cultivados no Brasil são transgênicosMais agrotóxicos
Essa notícia é ruim porque plantas transgênicas recebem muito mais agrotóxicos durante seu cultivo. Sem contar outros riscos à saúde e ao meio ambiente que sequer foram dimensionados.

No Brasil, o Decreto no 4.680/2003 estabelece que todos os alimentos e ingredientes alimentares que contenham ou sejam produzidos a partir de transgênicos, com presença acima de 1% do produto, devem ser rotulados.

Contudo, estudos brasileiros revelaram a presença destes ingredientes em alimentos com quantidade superior a 1% sem, no entanto, informar a presença destes componentes no rótulo, apesar da legislação de rotulagem

Para chegar a essas conclusões, as pesquisadoras Rayza Dal Molin Cortese, Suellen Secchi Martinelli, Rafaela Karen Fabri e Rossana Pacheco Proença, do Núcleo de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE/UFSC), analisaram os rótulos das embalagens de carnes e preparações à base de carnes comercializados em um grande supermercado do Brasil pertencente a uma das dez maiores redes brasileiras, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Foram registradas informações como denominação, nome comercial, marca, fabricante e país de origem. Todos os rótulos foram fotografados para posterior identificação, transcrição e análise da lista de ingredientes e a presença do símbolo "T" referente à identificação de transgênicos na rotulagem. As carnes foram classificadas em subgrupos e analisadas por meio de um software específico.

Origem
Foram considerados subprodutos de soja e milho aqueles ingredientes que continham a determinação da origem, como óleo de milho, proteína de soja. Ingredientes como óleo vegetal ou amido não foram considerados, se não contivessem essa especificação. Também foi analisada a frequência dos ingredientes, com o intuito de verificar quais ingredientes derivados de soja e/ou milho estavam entre os mais frequentes nos alimentos analisados.

Do total de carnes e preparações à base de carnes analisadas, 49,2% traziam em sua composição pelo menos um ingrediente derivado de soja ou milho, sendo que a maioria dos subgrupos apresentava mais da metade dos alimentos com esses componentes.
Em apenas dois subgrupos (caviar e charque) não havia nenhum alimento contendo ingredientes derivados de soja e/ou milho. Os subgrupos que continham mais alimentos com ingredientes passíveis de serem transgênicos foram os subgrupos 13 – peito de peru; 14 – patês; 11 – preparações de carnes com farinhas ou empanadas e 1 – almôndegas a base de carnes.

Os achados são semelhantes aos de estudos internacionais e nacionais, que demonstraram a utilização de proteína de soja pela indústria alimentícia como um ingrediente em produtos processados à base de carne.

No caso de carnes e preparações à base de carnes, as proteínas de soja são amplamente utilizadas por suas propriedades de ligação de água, ligação de gordura, textura e capacidade emulsionante, além das características organolépticas como aparência, firmeza e corte.

No estudo catarinense, nenhum dos alimentos analisados continha identificação da presença de transgênicos no rótulo. Contudo, estudos brasileiros identificaram a presença de soja e milho em diversos alimentos, incluindo carne processada e produtos à base de soja em quantidade superior a 1% sem, no entanto, declarar a presença de transgênicos no rótulo, conforme a legislação de rotulagem

"Assim, considerando que 94% da soja e 85% do milho cultivados no país são transgênicos, é provável que os ingredientes derivados de soja e milho identificados no presente estudo também o sejam", disse Suzi Cavalli.

Segundo ela, esses resultados são preocupantes porque, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, 24,5% da quantidade per capita média diária de consumo da população brasileira são provenientes de produtos de origem animal, incluindo carnes, leite e derivados e ovos.

Além da grande quantidade de ingredientes possivelmente transgênicos adicionados pela indústria alimentícia em carnes e preparações a base de carnes, animais alimentados com ração produzida com milho e/ou soja transgênicas também podem constituir fonte de transgênicos na alimentação humana.

Outro lado
A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informou à redação, por meio de nota, que é bastante clara quanto a esse tema e recomenda às suas associadas o pleno cumprimento do Decreto 4.680/03, que determina a rotulagem de alimento ou ingrediente alimentício com a presença de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). 

E que nos casos em que houver comprovação efetiva de desacordo com a legislação vigente estarão sujeitos às penalidades aplicadas pelas autoridades competentes.

terça-feira, 8 de março de 2011

Você sabe como é feito o patê de foie gras?

Resultado de imagem para patê de foie gras

Poucas pessoas sabem o que se passa por trás deste alimento tão caro e requintado. O foie gras (foie – fígado, gras – gordura), ou patê de fígado de ganso , é na verdade o resultado de uma prática desumana, que mostra a que ponto a crueldade do homem pode chegar. 

Os inocentes patos e gansos, a quem os fígados em questão pertencem, são submetidos a um processo que pode ser melhor classificado como tortura, com o objetivo de tornar seus fígados anormalmente engrandecidos e doentes, para que então alguns poucos possam saborear o resultado desta arte grotesca.

A criação parece ser uma como outra qualquer durante os primeiros quatro meses de vida dos animais. É então que eles são levados para as pequenas gaiolas que serão suas acomodações durante as próximas e últimas semanas de sua curta vida. Um espaço de um metro por dois metros pode acomodar até doze animais. 

O motivo do confinamento é evitar que a ave se movimente, o que certamente seria um desperdício para o criador, pois sua intenção não é que o pássaro utilize o alimento que lhe está sendo dado para gastar energia com coisas tão fúteis como poder ao menos esticar suas asas ou dar um passo, mas sim que este alimento seja armazenado no organismo do animal na forma de gordura. Outra "vantagem" do confinamento é que o manuseio dos animais é facilitado.

A alimentação dos animais é composta basicamente por carboidratos (maizena), adicionada de gordura de porco ou ganso para amolecer. Esta é uma dieta bastante desequilibrada para as necessidades das aves, visto que importantes nutrientes não estão sendo consumidos. Para fazer com que os animais consumam cerca de três quilos desta ração por dia, o que equivaleria a um humano consumir doze quilos e meio de macarrão por dia, é necessário utilizar uma técnica muito especial.

A ave é segura é entre as pernas do manipulador com seu pescoço estendido, permitindo a inserção de um grosso tubo de metal que chega a medir quarenta centímetros em comprimento. Estando a cabeça presa por uma peça de metal, um motor força o alimento (cerca de um quilo) garganta abaixo, levando-o ao pequeno estômago da ave. Alguns criadores utilizam-se de elásticos que são colocados em torno do pescoço para prevenir que a ave vomite o alimento. Esta tortura se repete três vezes ao dia durante um período de três a quatro semanas. É claro que o animal não considera esta forma de ser "alimentado" muito agradável. Durante o processo, as aves tentam escapar de forma frenética e não olham outra ave sendo alimentada, o que pouco lembra um ambiente natural, onde qualquer ave corre em direção a um alimento que lhes é oferecido ou atirado.

Como resultado, as aves sofrem de variados problemas de saúde, como disfunções cardíacas, intestinais e rompimento das membranas celulares hepáticas. Muitos tornam-se incapazes de andar ou até mesmo ficar em pé. A introdução do tubo pode machucar o esôfago e causar deformidades nos bicos. Na verdade, foie gras não passa de uma doença do fígado voluntariamente produzida em animais inocentes. O fígado dos animais submetidos a este processo não são exatamente saudáveis. A coloração normal do fígado é avermelhada e pesa cerca de 120 gramas. O fígado consumido por aqueles que apreciam tal atrocidade é amarelo e lustroso, de aparência gordurosa, e pode pesar até 1.300 gramas, mais de dez vezes o peso normal.

Além disto, um "bom" foie gras deve ter as marcas deixadas pela pressão que as costelas exercem contra o fígado visíveis no órgão, garantindo assim que o animal sentiu imensa dor durante os últimos dias de sua breve vida. A ave é abatida no mesmo local onde é criada, visto que esta provavelmente não sobreviveria ao transporte. Quando o fígado, estômago e intestinos são removidos, vê-se que o espaço por estes ocupado era muito maior que aquele planejado pela natureza, pressionando o coração e os pulmões e dificultando assim a respiração.

Trazendo 85% de suas calorias na forma de lipídios, em sua maioria gorduras saturadas (ácido palmítico, o foie gras não é um alimento saudável. Portanto, seu consumo, além de causar imenso sofrimento a animais inocentes e indefesos, também não é a melhor opção mesmo para aqueles mais indiferentes ao sofrimento alheio. O pior é que nossos frangos do dia a dia não estão tão longe dessa realidade










Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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