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segunda-feira, 27 de junho de 2022

Saiba por que os alimentos orgânicos custam mais, embora sejam mais saudáveis para a saúde

Fonte: Capital News
Por Laura Fassina
Da coluna Bem-Estar
Artigo de responsabilidade do autor

Os alimentos orgânicos necessitam de uma série de cuidados, tanto no plantio quanto no manuseio dos alimentos diferentes da agricultura em larga escala

iStock


Comer alimentos orgânicos não é novidade; afinal, o ser humano já fazia isso desde os tempos pré-históricos. O que mudou foi que após o boom da produção em larga escala de alimentos in natura, exportados para o mundo todo, a monocultura e a utilização de agrotóxicos passou a ser normalizada na agropecuária, como meio de tornar as etapas de produção mais eficientes, desde a semeadura até a colheita.

Com o passar dos anos, o excesso de agrotóxicos e a monocultura passaram a apresentar algumas consequências para o meio ambiente e para a saúde do ser humano. Com isso, vários países do mundo, incluindo o Brasil, passaram a incentivar a produção de alimentos orgânicos, como uma forma de agricultura extrativista sustentável, que não poluísse o solo, a água e o ar. É um ramo econômico em crescimento, principalmente durante a pandemia, quando as pessoas passaram a se preocupar mais com a saúde. No Brasil, em 2021, o aumento do consumo de orgânicos foi de 63%, se comparado ao ano de 2019.

Mas se engana quem pensa que plantar orgânicos é só semear e deixar a natureza se virar “naturalmente”. Ao contrário, os alimentos orgânicos necessitam de uma série de cuidados, tanto no plantio quanto no manuseio dos alimentos, e para serem vendidos como orgânicos, precisam se adequar a uma série de exigências, que estão previstas na Lei 10.831/2003.

Dentre as principais exigências estabelecidas na lei dos orgânicos, estão: o compromisso socioambiental, o não cultivo de transgênicos, a não utilização de produtos químicos, como os agrotóxicos, e respeitar os direitos dos trabalhadores. Para que as empresas cumpram as regras, elas são fiscalizadas por empresas certificadoras privadas, autorizadas pelo Ministério da Agricultura, que emitem o selo de “Produto Orgânico Brasil”.

De acordo com a Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), atualmente, o país possui cerca de 25 mil produtores cadastrados no MAPA, e em sua maioria, são agricultores familiares.

Por que os orgânicos custam mais?
Para conseguir se enquadrar como um produtor de orgânico, o agricultor tem que seguir diversas normas que fazem com que a produção seja mais lenta e o processo, bem mais custoso. Por não utilizar agrotóxicos, os alimentos demoram mais para crescer e chegar ao ponto de colheita; não pode plantar muitos hectares de uma única espécie, pois isso prejudica o solo, que precisa de um tempo de descanso maior do que na monocultura.

Ainda, como os remédios utilizados contra as pragas têm que ser naturais, é mais recomendado manter uma produção pequena, que consiga ser controlada mais de perto. Além disso, todas as pessoas que trabalham com orgânicos precisam estar registradas formalmente, o que também pode sair mais caro para o empresário.

Tem ainda o fator do próprio supermercado que supervaloriza os preços dos orgânicos, como uma estratégia de venda para um público seleto, que investe em alimentos mais saudáveis, suplementos alimentares e outros produtos para se manter em forma. Outro ponto é que, por serem mais integradas a esse meio, essas pessoas entendem melhor o uso da suplementação em seu dia a dia, pois superou questões como “creatina engorda?” ou “devo tomar whey todos os dias?”.

Todavia, não é preciso pagar tão caro para se alimentar bem e saudável. Existem diversas formas de adquirir os produtos orgânicos, atualmente, fora dos supermercados, como em feiras de bairros, feiras online e assinatura de cestas compradas direto dos produtores.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

GRUPOS DE CONSUMO: COMO APOIAR UM AGRICULTOR E AINDA SÓ COMER ORGÂNICOS

Fonte: Jardim do Mundo



Cada vez mais falamos de consumir local, de conhecer o nosso produtor, de como todo produto é feito por pessoas. Pode parecer difícil praticar essas relações na cidade grande, mas estão se tornando cada vez mais disponíveis modelos que as fomentam.

As feirinhas de revenda, como, em São Paulo, a do Bixiga (aos domingos pela manhã e começo de tarde), já são velhos conhecidos de quem gosta de comprar diretamente de pessoas e não de grandes lojas. As feiras de artesanato (como Jardim Secreto e Feira Rosenbaum) também vem crescendo. Mas a grande novidade fica por conta dos grupos de consumo que estão se formando.

Grupos de consumo responsável

A filosofia por trás do grupo de consumo responsável é que, independentemente do que as condições climáticas favorecerem, um grupo de pessoas sustentará uma comunidade de produtores.

Os grupos de consumo de orgânicos são organizados da seguinte forma: um grupo de pessoas, em contato com uma comunidade de produtores, estabelece um valor mensal ou semanal a ser pago, invariavelmente. Os produtores, por sua vez, organizam-se para entregar seus melhores produtos, que variam e não podem ser previstos com antecedência. No dia da entrega, cada um dos apoiadores/consumidores montam sua cesta com sua cota de orgânicos.

Grupo de consumo na USP, foto de @gobattifotografia

Casa da quebrada

Como é de se imaginar, a produção de alimentos demanda espaço e terra, o que não costuma estar disponível no centro das cidades. Com raras exceções (como o Sítio Semente, em Brasília), os produtores estão em geral nas periferias. E isso tem uma mágica consequência: o acesso de orgânicos à periferia é muito facilitado e muito mais barato do que nos grandes centros.

A Comunidade que Sustenta a Agricultura é o grupo do Grajaú/Parelheiros/Cidade Dutra. Organizados em torno da casa Ecoativa e do Sítio Paiquerê, primeira produção certificada orgânica da região, eles foram criados depois de perceberem que os produtos ali produzidos em quantidade e qualidade só estavam sendo consumidos pelo centro. Uma vez por semana, as 20 famílias que, contribuindo mensalmente, tornaram-se coprodutoras, buscam sua cota dos melhores produtos orgânicos na Ecoativa, pequeno paraíso cultural na Ilha do Boreré.

Montagem das cestas de orgânicos da Ecoativa

Já o Armazém Organicamente foi criado como um delivery de orgânicos da Zona Sul, especialmente do Campo Limpo. Os produtores entregam semanalmente, na casa de seus consumidores, uma cesta de produtos colhidos no mesmo dia ou, no máximo, na noite anterior. Eles também entregam em outras zonas de São Paulo, mas com taxas diferenciadas dada a distância e necessidade de mais trabalho de logística.

Em outras regiões de São Paulo, também há produções de orgânicos que produzem e atendem a periferia. Em São Mateus, Zona Leste da capital, são diversas as hortas urbanas, pequenos paraísos orgânicos que ocuparam zonas abandonadas. Moradores da região entram nas hortas para conversar com os produtores, e frequentemente saem com uma muda de planta medicinal para ajudar na saúde da família. Um pé de hortaliça, da mão do agricultor, não sai por mais de R$ 0,50.
Horta urbana em São Mateus
Centro

Quem mora no centro também nunca sai perdendo. São diversas as lojas que vem se organizando para oferecer os produtos desses mesmos produtores da cidade.

O Armazém do Campo fica nos Campos Elísios e, além de uma área de feirinha orgânica, tem um delicioso café e uma seção de livros. O Chão, na Vila Madalena, também disponibiliza produtos direto da terra e alguns processados, como geleias e farinhas.

Quem não pode se deslocar semanalmente para nenhum desses lugares para comprar sua comida fresquinha e de verdade também pode ser atendido pelo Bica Orgânicos. Sebastião e Gisele enviam semanalmente uma lista com seus produtos mais frescos e entregam em quase todo o centro de São Paulo, em 3 dias da semana.

Essas ações para levar mais alimentos orgânicos às mesas das pessoas não existem só em São Paulo. Pesquise na sua cidade ou região que, com certeza, você encontrará pessoas que promovem a venda de produtos orgânicos, seja por meio de um clube de assinaturas ou feiras.

Aliás, acesse o site Feiras Orgânicas e encontre um mapa com os locais perto da sua cidade onde são comercializados produtos orgânicos.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Câmara debate produção de orgânicos em alta escala – 08/08/18

A Comissão Especial que analisa o Projeto de Lei que cria a Política Nacional para redução de agrotóxicos realizou duas audiências públicas.
Fonte: Câmara dos Deputados

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Saiba como funciona a produção de ovos orgânicos

Fonte: Programa Globo Rural
Ana Dalla PriaRio das Pedras, SP

Cuidados com alimentação e criação das galinhas são exigentes.
Ovo orgânico chega a valer quase 100% mais que o ovo convencional.


Uma fazenda em Rio das Pedras em São Paulo se especializou na criação de galinhas para produção de ovos orgânicos. O negócio que começou pequeno, agora conta com quatro granjas em 2 hectares com 5.200 aves.

No local, boa parte da fazenda está coberta com pasto. Segundo a legislação, galinhas poedeiras orgânicas precisam ser criadas soltas em vez de gaiolas, como acontece nas granjas convencionais.

Na prática, cada aviário tem um galpão equipado com coxes, bebedouros, ninhos para as galinhas botarem e poleiros, porque as aves dormem no local. Além disso, cortinas nas laterais para barrar o vento nos dias mais frias e que ficam abertas quando faz calor.

"Com o último barracão que a gente construiu, a gente calculou uma média de estrutura de R$ 50 reais por ave", explica o agrônomo Leonardo Pierre.

As aves alternam entre dois piquetes na fazenda, que descansam a cada 45 dias para que a plantação se recupere. No sistema orgânico, os animais devem ficar em ambientes em que possam expressar seu comportamento animal natural. No caso das galinhas, isso inclui espaço para andar e ciscar à vontade.

A criação de animais no sistema orgânico tem um gargalo, que é a alimentação, que deve ser preferencialmente orgânica. Porém, a oferta destes alimentos no Brasil ainda é pequena e os preços são altos. A legislação permite que o produtor coloque até 20% de produtos convencionais na formulação da ração, mas não podem ser transgênicos e ainda é preciso pedir autorização do órgão certificador para poder usar.

Outra questão importante é a saúde das aves. Vacinas são obrigatórias, mas o uso de medicamentos alopáticos deve ser evitado ao máximo. Homeopatia e fitoterapia são liberados.

"Até hoje não fizemos uso de nenhum medicamento, nenhum tratamento alopático aqui", diz Leonardo, que usa tronco de bananeira para combater a verminose nas galinhas.

Com saúde e bem alimentadas, as 5.200 aves do local produzem cerca de 4.800 ovos por dia. No mercado, eles chegam a valer quase 100% mais que o ovo convencional.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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