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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Horta de Penitenciária Feminina de Manaus tem primeira colheita




Ação faz parte de projeto de ressocialização. Detentas fazem parte de projeto de ressocialização

Fonte: Diário do Piauí

As internas da Penitenciária Feminina de Manaus (PFM), localizada no km 08 da BR-174 (Manaus-Boa Vista), comemoram a primeira colheita da horta com produtos orgânicos da unidade. Frutas, verduras, legumes e hortaliças foram plantados e cultivados por seis detentas que fazem parte do projeto de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, criado neste ano pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

A primeira safra rendeu 90 pés de alface, 40 pés de chicória, quatro quilos de coentro e três quilos de pepino. Segundo o diretor da PFM, capitão Paulo Sérgio Cordeiro, a segunda colheita promete uma diversidade maior de produtos. “Nossa horta tem apenas quatro meses, e estamos felizes com o resultado que alcançamos com o trabalho das internas”, afirmou.

Em pouco tempo, segundo Cordeiro, a unidade colherá tomate, quiabo, maxixe, berinjela, rúcula, couve, cebolinha, alface, mamão, banana e maracujá. “Tudo está sendo feito pelos internas, desde o preparo da terra, o plantio, os cuidados e a colheita dos produtos”, afirmou ele, acrescentando que a produção está sendo utilizada no preparo das refeições para consumo do sistema prisional.

Cooperação

As internas da PFM contaram com a orientação e supervisão dos reeducandos do Centro de Detenção Provisório Masculino 2 (CDPM 2), que ensinaram as técnicas de plantação, inclusive com o uso da compostagem (reciclagem dos resíduos orgânicos).

A remição por meio do trabalho está prevista na Lei de Execução Penal (LEP), de nº 7.210, garantindo um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Cidades sem Fome: A ONG que transforma terrenos abandonados em hortas orgânicas

Projeto utiliza terrenos sem uso, abandonados e até espaços de torres de energia para cultivar alimentos saudáveis para a periferia e fortalecer economia local.

Fonte: HUFF Post Brasil
By Luiza Belloni





HUFFPOST BRASIL Horta de alfaces da Cidades sem Fome.

De domingo a domingo, Sebastiana Helena de Farias, mais conhecida como dona Sebastiana, acorda bem cedo e vai para a horta, um terreno comprido, porém estreito, em São Mateus, na zona Leste de São Paulo. Há cerca de 10 anos, ela tem esta mesma rotina, mas teve que trabalhar ainda mais neste ano, após seu marido Genival morrer. Era ele quem fazia boa parte do trabalho de cultivo.

Apesar de modesta, a horta é orgânica e produz muitos alimentos, como milho, mandioca, feijão, coentro, alface, banana e tomate. "Aqui falta mercadoria, tudo isso plantado e ainda falta quantidade", diz, orgulhosa, apontando para a vegetação verde tomada por alimentos. Ela explica que muitas vezes, tem mais cliente do que produto. "Depende da natureza, a gente trabalha como ela quer, né? A gente põe os adubos, não tem agitação para ela correr, é tudo época certa, e por isso atrasa", disse a pernambucana de 67 anos ao HuffPost Brasil.

Dona Sebastiana é uma das beneficiadas da Cidades sem Fome, organização sem fins lucrativos voltada para hortas coletivas e urbanas. Há 14 anos, a ONG faz o que parece impossível em São Paulo: utilizar áreas e terrenos sem uso ou abandonados para hortas orgânicas. Assim, a ONG gera renda e alimento natural nas áreas periféricas da cidade, onde o emprego e o acesso aos alimentos saudáveis são escassos.

Segundo dados da Fundação Seade, São Mateus é o bairro que registrou a maior taxa de desemprego na capital paulista no ano passado: cerca de 20%, enquanto em toda a cidade, a porcentagem de desempregados é de cerca de 17%.

"Faz uns 9 anos que estou aqui, e a ONG começou a ajuda faz uns 3 ou 4 anos. Meu marido foi embora há um ano, e eu pensei que não ia aguentar, mas tive muita ajuda da ONG e dos vizinhos", contou dona Sebastiana. A horta é um complemento da sua renda, que se limita à aposentadoria correspondente a um salário mínimo que foi pago com carnê mês a mês até completar 60 anos. "Ela [ONG] começou a divulgar, a pegar as mudas, colocou cobertura nas plantas. Então tudo isso ajuda muito. Eu pago minhas contas daqui e assim a gente vai vivendo, né filha?", acrescentou.

Além de dona Sebastiana, a horta também é o sustento de outras dezenas de famílias, que diariamente plantam, colhem e vendem seus produtos para a clientela da região.


LUIZA BELLONI Dona Sebastiana, em sua horta em São Mateus, zona Leste.

Francisco Assis de Araújo, de 66 anos, é um deles. Apesar de não ter seu próprio pedaço de terra na horta comunitária, ele trabalha de 6 a 7 dias por semana para os donos dos lotes, como dona Sebastiana. "A gente fez acordo para trabalhar na horta dela, uma parceria né? Depois que o Genival faleceu, dona Sebastiana precisa de mim todos os dias", conta Assis, que veio de Ouro Brando, no Rio Grande do Norte, para São Paulo aos 23 anos de idade.

Apesar de estar aposentado há quase de 19 anos, ele trabalha na horta há um ano e meio e diz que a renda extra é um complemento para a casa. O dinheiro, porém, não é o único motivo que o faz trabalhar de segunda a sábado com a enxada. "Eu me arrependi de te me aposentado. Fica nessa coisa monótona. Sabe o que é? A gente está acostumado a trabalhar. Nasci e me criei trabalhando. Aí chega uma hora que eu vou cruzar os braços? O organismo não aceita isso", desabafa. Ele diz que, ao se aposentar como metalúrgico, começou a ficar triste e achou que estava com início de depressão. Isso mudou quando começou a fazer bicos para sua antiga empresa e desde que recebeu convite para ajudar na horta. "Eu só paro de trabalhar quando for para o interior de São Paulo", disse.

Ele e a mulher sonham em ter uma vida calma no interior, já que seu casal de filhos já está "crescido" — a filha mais nova vai se casar no próximo ano e, o menino, mora em Los Angeles, nos EUA. Mas, por enquanto, a horta é sua rotina. "Eu passo a enxada, tiro o mato e vou plantar o coentro. Me faz bem aqui, apesar do cansaço, é melhor do que ficar em casa, né?"


LUIZA BELLONI Hortas urbanas e coletivas que fazem parte da ONG Cidades sem Fome.

'O objetivo é gerar renda, emprego e dar capacitação'

Dona Sebastiana e seu Francisco são casos típicos dos brasileiros que trabalharam duro a vida inteira, não tiveram a chance de se capacitarem profissionalmente e hoje vivem às margens do mercado de trabalho. Esse é o perfil de beneficiários que é foco da Cidades sem Fome, que desenvolve projetos de agricultura sustentável e orgânica em áreas urbanas.

"Existem várias políticas públicas para inserir o jovem no mercado de trabalho, mas não existe nenhuma política pública para pessoa que está saindo dele", conta Hans Dieter Temp, fundador do projeto. "São pessoas que vieram de outro estado para trabalhar em São Paulo, não têm uma aposentadoria suficiente, não têm casa, não têm assistência médica e dependem do filho e de um parente. Esse pessoal saiu do mercado do mesmo jeito que entrou: sem qualificação e com contas para pagar", disse Hans.

Após trabalhar por anos na iniciativa privada, Hans decidiu buscar um projeto social que não fosse apenas assistencialista. Essa ideia veio quando ele estava na Alemanha, enquanto cursava técnico em Agropecuária e Políticas Ambientais, na década de 90. "Na Alemanha, eu vi muita gente milionária botar suas luvinhas no final de semana e podar suas macieiras ou plantar flor com a família. Quando a gente olha a Europa, a gente fala 'nossa que lugar limpo, os poderes públicos trabalham muito bem, que inveja'. Mas quando você vive lá, você percebe que não é prefeitura que faz isso, é a comunidade", explica. "E eu pensei: por que não fazer isso no Brasil? A gente tem um clima bom, chuvas são bem distribuídas, temos milhares de desempregados e mais de 20 milhões de consumidores", disse.

Hans voltou para São Paulo e, em 2004, a ONG foi criada. As dificuldades, no início, eram grandes. Além de não ter verba, nem pessoal suficiente, ele também sofria muita resistência quando o assunto eram produtos orgânicos.
No começo não foi fácil. 14 anos atrás, esse papo de comida saudável, energia limpa e comida orgânica era um tabu. As pessoas me perguntavam: por que vou comer orgânico?

Essa foi uma das barreiras para conseguir espaços para começar a fazer hortas, já que todos os terrenos usados pela ONG são cedidos por organizações privadas, órgãos públicos ou por pessoas físicas. A situação melhorou quando a organização começou a ganhar aportes e prêmios — e foi entrevistada no Jornal Nacional. "No dia seguinte da reportagem, minha caixa de e-mail tinha milhares de pessoas que queriam ceder seus terrenos, e eu comecei a catalogar tudo", disse.


LUIZA BELLONI Horta da ONG Cidades sem Fome em São Paulo.

Com os terrenos, o próximo passo foi procurar beneficiários que queriam fazer suas hortas e ter uma renda extra. "O projeto sempre foi focado num tripé de objetivos: gerar trabalho, renda e capacitação para os beneficiados. Capacitação é importante para que eles possam andar com as próprias pernas e não precisar tanto da gente depois", esclarece.

Mas só há cerca de 5 anos que o negócio começou a tomar forma — alavancado pela onda da alimentação saudável e pela exposição na mídia. "A situação mudou. Tem muito terreno que está fechado, e eles [donos] nos oferecem sem cobrar nada. Para eles, é melhor a gente ocupar do que os outros", argumenta Hans.

Desde então, a Cidades sem Fome cultivou 25 hortas e beneficia mais de 115 pessoas.
Hortas embaixo das torres de transmissão de energia

Até este ano, a ONG se limitava a fazer hortas comunitárias e hortas urbanas, como a de dona Sebastiana, com modelo de comercialização local. O modelo criado por Hans se mostrou eficiente, mas ainda não estava ideal, na visão do empreendedor. "O modelo é muito trabalhoso. É que nem loja, tem que trabalhar todos os dias, inclusive de fim de semana. Nem sempre vamos conseguir beneficiados assim. O jovem não vai querer trabalhar no sábado e domingo, vai querer ficar com a família, se divertir", disse.

Pensando nisso, Hans teve a ideia de criar hortas inteiras para apenas uma empresa compradora. Com mais dinheiro entrando na conta, e sempre do mesmo comprador, seria possível contratar pessoas a um salário maior e o funcionário poderia trabalhar menos dias. Meses atrás, eles conseguiram fechar a primeira parceria com a empresa de alimentos Sodexo. Uma horta inteira de alfaces foi cultivada para abastecer um único cliente. "A inserção social é a mesma: teremos dinheiro para contratar beneficiários da região, que estão desempregados. Eles trabalham de segunda a sexta. Com o passar do tempo, vamos dar alternância entre os modelos e dar sustentabilidade ao projeto", explica.

A grande sacada não foi apenas a mudança no modelo de produção, mas onde o alimento é produzido. Hoje, a Cidades sem Fome fez uma parceria com a Eletropaulo e começou a utilizar os terrenos onde ficam as enormes torres de transmissão de energia, que ocupam grandes áreas nas áreas periféricas de São Paulo. A parceria, no entanto, surgiu por acaso.


LUIZA BELLONI Pés de alface da horta da Cidades sem Fome em área de torres de transmissão.

"Tínhamos algumas hortas de iniciativas privadas embaixo de algumas linhas de energia, mas não tinha nenhum documento assinado ou parceria oficial, só não queríamos deixar de ajudar os beneficiários", conta. A Eletropaulo gostou da ideia e procurou a ONG para fechar parceria. A Cidades sem Fome foi a primeira a fazer acordo com a Eletropaulo com termo de comodato legalizado e, por isso, não precisa pagar nada para a companhia de energia. "Eu acho que eles pensaram: o que esses caras estão fazendo aí?", brincou.

O acordo é bom para a organização, mas também para a Eletropaulo. Além de ajudar uma ONG, a companhia se beneficia por ter alguém cuidando e ocupando seu terreno. Além de ficar mais barato, também impede que os terrenos sejam ocupados por pessoas que buscam uma moradia.

A parceria também gera dúvidas dos consumidores: um alimento criado embaixo das torres de energia é seguro? Sim, segundo a Eletropaulo e Hans, que trabalha no campo há anos. O empreendedor reconhece que não há nenhum estudo conclusivo no Brasil ou no mundo que diz que esses alimentos são inseguros. "A Eletropaulo tem suas normativas e seguimos à risca. Se fosse perigoso, olhe em volta, todos esses moradores estariam em perigo", argumentou. "A Eletropaulo só libera o local depois de fazer todos os testes possíveis."
Um futuro mais sustentável

Os diferentes modelos da Cidades sem Fome fizeram Hans repensar também sobre seu modelo de negócio. A partir do ano que vem, a ONG passará a ser um negócio social. "O conceito de negócio social se vende melhor. Quem tem dinheiro é banco e, pra banco, tudo é número", explica.

Segundo ele, a ONG não pode mais só viver de doações e prêmios, pois o negócio se torna insustentável e instável. "Como vamos empregar pessoal, e depois que a verba acabar, mandar eles embora?", questionou.

Christian, filho de Hans, explica que a empresa social terá o lucro atrelado ao número de empregos gerados. A ideia é criar uma plataforma pública para fazer prestação de conta a cada dinheiro recebido. "Teremos um empregômetro no nosso site pra mostrar quantas pessoas estão sendo beneficiadas com os projetos", disse.

Com a mudança, a ONG pretende criar cerca de 500 empregos até o final do ano que vem, contabilizando as hortas urbanas e as hortas embaixo das linhas de transmissão de energia, que contarão com funcionários contratados nos bairros locais. Além de São Mateus, a Cidades sem Fome tem projetos entre Cidade Tiradentes, Itaquera e São Miguel Paulista.

"[São Mateus] é um bairro em que todo mundo tem emprego no centro, e não aqui. Se tem emprego aqui, fortalece a economia local. Isso aumenta a renda, melhora a saúde pública, pois você incentiva uma alimentação mais saudável, e diminui a insegurança, pois tem mais gente empregada."

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CASA DO ANCIÃO: Horta orgânica garante alimentação saudável aos internos


A Prefeitura de Porto Velho lançou nesta sexta-feira (27), a unidade experimental de horta orgânica que integra o projeto “Não Queime o seu Filme, Reaproveite seus Resíduos”, desenvolvido pela Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema). 


A primeira unidade a receber o projeto-piloto foi o Instituto de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paula, a 'Casa do Ancião'. 

O lançamento do projeto teve a participação do prefeito Hildon Chaves, do secretário Robson Damasceno, da Secretaria Municipal de Integração (Semi) e subsecretário da Sema, do presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, vereador Maurício Carvalho (PSDB), da diretora da Casa do Ancião, Ione Braga, além de funcionários, internos e parceiros do Instituto de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paula.

A horta é formada por sete canteiros suspensos construídos com madeira apreendida pelo Ibama, e foram adaptados para atender as necessidades físicas. Além da horta, foi instalado também no local uma pequena estação de captação de águas das chuvas para regar os alimentos plantados e um aparelho de compostagem que será manipulado por servidores da Subsecretaria de Meio Ambiente.

'Esse é um trabalho sustentável oferecido pela Sema em parceria com a Emater e o Governo do Estado. A intenção aqui a sustentabilidade e qualidade de vida dos idosos que moram na Casa do Ancião. Queremos, por meio de práticas alimentares, promover a saúde desses idosos, garantindo segurança alimentar e nutricional a eles', explicou o subsecretário da Sema, Robson Damasceno.

Terrenos baldios

Na avaliação do prefeito Hildon Chaves, apesar de não dispender de muitos recursos, a horta orgânica pode ser considerada um grande projeto pelo benefício que propiciará às pessoas. “Não tenho dúvida de que aqui está nascendo um grande projeto, não em termos de investimentos, mas pela grandiosidade da importância do impacto na nossa sociedade. A partir daqui vamos estender o projeto para dezessete escolas”, adiantou.

A horta orgânica, para o prefeito, representa também um avanço por incentivar a mudança de hábito, um quebra de paradigma, uma mudança cultural na vida dos porto-velhenses. “Queremos expandir essa ideia pela cidade para que ela não fique restrita aos órgãos públicos. Temos a intenção de transformar os terrenos baldios abandonados em hortas orgânicas. Tudo isso exige uma mudança de postura”, disse.

Com relação a utilização de terrenos baldios para implantação de hortas orgânicas, recentemente a Câmara Municipal de Porto Velho aprovou um projeto do Executivo municipal, já transformado em lei, que permite ao município desapropriar terrenos baldios para serem transformados em horta. A medida visa dar uma utilização social a esses espaços que ficam tomados de mato e acumulando lixo.

'Essa questão dos terrenos baldios é um problema sério na cidade. E dar um uso adequado a esses espaços urbanos é importante porque esses locais hoje só acumulam lixo, com isso, eles contribuem não só para a proliferação de doenças, mas também para a insegura das pessoas. O que queremos com esse projeto é transformar esses espaços, hoje sem utilização, em locais de produção de alimentos', afirmou.

Da solenidade de lançamento do projeto da prefeitura também participaram os vereadores Maurício Carvalho, presidente da Câmara Municipal, Edésio Fernandes e Joelma Holder. A próxima instituição a ser beneficiada será a escola João Ribeiro, no bairro Igarapé. A solenidade ocorrerá na próxima semana. Outros 16 estabelecimentos de ensinos já foram cadastrados pela Sema.

Fonte: Comunicação - Prefeitura de Porto Velho

terça-feira, 25 de julho de 2017

Accor converte áreas livres de hotéis em hortas. Ação integra pilar de A e B no Planet 21

Fonte: Hotelier News




Imagem Pixabay

A AccorHotels está transformando as áreas livres de seus hotéis em espaços para hortas. As intervenções fazem parte de um dos pilares do projeto de sustentabilidade da empresa, o Planet 21, que é o de alimentos e bebidas, incentivando o cultivo e consumo de alimentos orgânicos, saudáveis e produzidos localmente. Atualmente, a empresa já possui 115 hortas na América do Sul, sendo cem delas no Brasil.

Os hotéis Midscale da rede, Novotel, Mercure e Adagio Aparthotel, possuem 44 hortas, o que representa 38% do total na região.

As hortaliças são utilizadas tanto nos refeitórios quanto nos restaurantes, e também são doadas para que os colaboradores levem para suas casas e tenham uma alimentação mais saudável.

"Mundialmente a nossa meta é ter 1 mil hortas até 2020. Na nossa região percebemos um grande engajamento dos hotéis com este projeto, tanto da parte dos colaboradores quanto dos clientes", comenta Antonietta Varlese, VP de Responsabilidade Social AccorHotels América do Sul. 

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Aberta ao público, horta orgânica no topo do shopping Eldorado ganha visitação virtual

Fonte: Folha Uol

JÚLIA GOUVEIA
COLABORAÇÃO PARA A sãopaulo

02/07/2017 02h00

Parece estranho, mas é real: enquanto os clientes estão fazendo compras no Eldorado, sobre suas cabeças —no teto do shopping— estão crescendo alfaces, manjericões, berinjelas, hortelãs e outras verduras, legumes e plantas medicinais. Isso porque a cobertura do conjunto comercial, uma área de 5.000 m², é na verdade uma grande horta onde são cultivados alimentos orgânicos.

Mais interessante é que, até setembro, esse imenso jardim apelidado de Telhado Verde (e que abre para visitação apenas uma vez por semana) estará mais próximo das pessoas. Com a ajuda da tecnologia, ele poderá ser visitado virtualmente, todos os dias, pelos clientes.

Ecotelhado do shopping Eldorado


Em vários pontos do shopping, estão estacionadas bicicletas que disponibilizam gratuitamente ao público óculos 3D. Com eles, é possível assistir a um vídeo com imagens em 360° que mostram os legumes e verduras florescendo na área, além de ouvir explicações sobre todas as fases do desenvolvimento da horta —desde a compostagem até a colheita.

No passeio virtual, os clientes descobrem curiosidades do projeto que surgiu em 2012, como o fato de a horta dar um destino ecologicamente correto a cerca de uma tonelada de lixo orgânico gerado diariamente na praça de alimentação. Esse resto de comida se transforma em adubo para o cultivo das plantas, reduzindo a quantidade de lixo jogado em aterros sanitários.

A visitação virtual ao "ecotelhado" dura um pouco mais de um minuto e meio. Também é possível fazer um tour pelo local pelo Google Street View ou indo até o terraço, que abre ao público toda terça-feira, às 11h. É necessário agendar a visita pelo telefone (11) 2197-7815.

Shopping Eldorado. Av. Rebouças, 3.970, Pinheiros, região oeste, tel. 2197-7815. Seg. à sáb.: 10h às 22h. Dom. e feriados: 14h às 20h. Tour virtual: até setembro. Livre. Estac. a partir de R$ 13. GRÁTIS

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Desde os 6 anos ela cultiva horta em casa para alimentar moradores de rua

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Hailey Fort, 9 anos, é dessas crianças que são educadas para pensar sempre nas necessidades dos mais desfavorecidos. Pequena no tamanho, gigante no seu desejo de mudar o mundo para melhor.

A frase de abertura do seu site é “Nós existimos para ajudar aqueles que precisam!”. Desde os 6 anos, a “brincadeira” preferida da menina é cultivar uma horta em casa para alimentar moradores em situação de rua.

No início, a plantação tinha apenas alguns pezinhos de tomate, pepino e blueberry. Mas, hoje, ela já produz mais de 100 kg de comida por ano que alimenta quem mais precisa.

Hailey não apenas cultiva como também entrega os alimentos aos moradores em situação de rua para conhecer sua história e necessidades (cobertores, escovas de dente e roupas, entre outros itens que a menina tenta arrecadar através de doações).

Mas, a pequena não acha suficiente o trabalho que faz. Ela quer ajudar mais pessoas! Por isso Hailey criou uma campanha no site de financiamento coletivo GoFundMe para arrecadar dinheiro e triplicar a produção da sua horta. Em pouco tempo, o projeto Hailey’s Harvest (Colheita da Hailey) arrecadou US$ 41 mil, superando as expectativas da menina.
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Fotos: Hayley’s Harvest

via [The Greenest Post]


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Por que implantar hortas em escolas é tão importante?




Foto: Horta Escolar desenvolvida pela CIDADES SEM FOME no CEU Três Pontes, em São MIguel Paulista/SP. 

A má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal.

Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia e obesidade afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental.

As escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível. A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares, difíceis de modificar na idade adulta. A finalidade da educação alimentar é transformar o alimento em um instrumento pedagógico, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas.

Apesar da alimentação ser servida nas instituições de ensino, raramente esta é vista como conteúdo de ensino. A educação alimentar deve ser levada para o ambiente escolar, onde o educando pode e deve reforçar a adoção de bons comportamentos alimentares. Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo. Por esse motivo, as hortas escolares desempenham um papel importante no desenvolvimento de bons hábitos alimentares das crianças, uma vez que familiariza os envolvidos com os alimentos.

O projeto horta nas escolas pode orientar a inclusão de temas como a reorientação alimentar, alimentação saudável nas atividades pedagógicas. Os conhecimentos e as habilidades que permitam às pessoas selecionar e consumir alimentos saudáveis, de forma segura e adequada, muito contribuem para a promoção da saúde. Contudo não basta apenas defender a idéia do acesso aos alimentos simplesmente, mas também que eles sejam oferecidos aos alunos de forma dinâmica e prazerosa, com qualidade, em atividades que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.


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domingo, 28 de dezembro de 2014

Hortas orgânicas podem ser uma boa dica para ter lucro através do próprio quintal

Fonte: Cenário MT
Publicado Sexta-Feira, 26 de Dezembro de 2014, às 15:05

Uma dica para fazer sua própria cultura sem gastar muito com a produção são os cultivos de hortas orgânicas. Comuns na agricultura familiar, os alimentos orgânicos exigem pouco do produtor, apenas um solo limpo e bem regado. Pés de alfaces, cebolinha, coentro, rúcula, entre outros podem ser comercializados em feiras livre e mercados.

Como o próprio nome representa as hortas orgânicas não possuem em sua composição do solo itens como agrotóxicos e adubos químicos, geralmente utilizados em grandes agriculturas como as plantações de soja, algodão e café para ajudar no combates de pragas que prejudicam a lavoura.

Os alimentos produzidos em hortas são ricos em vitaminas e proteínas que podem ser benéficas para a saúde humana. Algumas delas se proliferam com apenas um semestre semeadura, como o coentro. Elas são vendias em média a R$ 2,00 o pé de cada cultura.

Veja abaixo como deve ser seguir a plantação de cada cultura:

Alface



A alface é cultivada em todas as regiões brasileiras e é a principal salada consumida pela população, tanto pelo sabor e qualidade nutricional quanto pelo preço reduzido para o consumidor. A região Centro-Oeste é um dos principais cultivadores, produzindo anualmente mais de 160 mil de toneladas desta hortaliça.

A temperatura ideal para o plantio da alface é entre 10°C e 24°C, embora exista cultivares que toleram temperaturas mais altas e outras toleram climas mais baixas. A alface necessita de boa luminosidade, preferencialmente com luz solar direta, mais é tolerante a sombra parcial.

O solo precisa ser bem drenado, rico em matéria orgânica e fértil. A irrigação com frequência é necessária para manter o solo úmido, mas sem que permaneça encharcada. A alface pode ser cultivada em vasos e jardineiras e também é uma hortaliça cultivada em sistema hidropônico.

Rúcula

A rúcula é uma planta anual cuja folha é consumida crua, cozida ou refolgada, sendo utilizada em diversos tipos de receitas culinárias. Suas folhas poessuem sabor picante e amargo. Vem apresentando um aumento de produção no país. Esta hortaliça produz folhas ricas em vitaminas A e C e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. As regiões que mais produzem são o Sul e Sudeste do Brasil.

Para o cultivo da rúcula ela deve ser produzida em canteiros, a colheita é feita de 30 a 35 dias após a semeadura, de uma vez só, arrancando-se manualmente as plantas inteiras (folhas e raízes). A rúcula deve ser plantada em temperatura em torno de 16°C a 22°C. Em temperatura alta a planta pode ser prejudicada. O solo deve ser bem drenado, fértil, rico em materiais orgânicos com PH (Potencial Hidrogeniónico) entre 6 e 7. A irrigação deve ser frequente.

Cebolinha

A cebolinha verde e a salsinha, chamados também de temperos ou cheiro-verde, são os condimentos mais apreciados por quase toda a população brasileira. Podem ser aproveitadas no uso medicinal e contém ferro e vitaminas diversas e estimulante do apetite, além de auxiliar a digestão. Ajuda no combate à gripe e nas doenças das vias respiratórias.

Seu cultivo da cebolinha é indicado para regiões de clima amenas, entre 8°C e 22°C. Para outras regiões com temperatura mais altas, a época recomendado para o plantio é entre fevereiro a julho.


Sua plantação é feita através dos perfilho das touceiras. A adubação deve ser por ocasião do plantio definitiva, com compostos orgânicos, seguindo a recomendação baseado na analise do solo. A irrigação desfavorece a praga proporcionando um melhor desenvolvimento da planta. Sua colheita é feita entre 55 e 60 dias após o plantio.

Couve

As couves são plantas da mesma espécie que o repolho, couve-flor e o brócolis. Essas hortaliças são produzidas para o consumo humano e também para a alimentação animal. As folhas da couve são normalmente consumidas cozidas ou refogadas, mas também podem ser consumidas cruas. São nutritivas e contêm glicosinolatos que pode ser preventivos contra o câncer.

A couve cresce melhor em clima ameno ou frio. Durante o período de calor reduz seu crescimento e a qualidade das folhas. O solo deve reter bem a umidade, mas deve ser bem drenado, ser fértil, com boa disponibilidade de nitrogênio e rico em matérias orgânicas. Deve ser mantido sempre úmido, mas sem que fique encharcado, pois isso poderá prejudicar as raízes e favorecer o surgimento de doença.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Conheça sete alimentos que podem renascer a partir de si mesmos.

Fonte: As boas novas


Uma das propriedades mais incríveis da natureza é a sua capacidade de recomeçar.


Se o processo de germinação das sementes já chama a atenção, a possibilidade de se gerar uma nova planta a partir de uma parte de outra pré-existente é ainda mais fascinante, não é mesmo?

Isso, entretanto, não é uma regra; apenas alguns vegetais são capazes de perpetuar sua espécie dessa forma e hoje você irá conhecer alguns deles. Você vai se surpreender ao descobrir que muitos deles estão presentes dentro da sua geladeira.

Veja como cultivar algumas verduras, legumes e até frutas sem precisar das suas sementes, apenas de uma dose (maior ou menor) de paciência:

1. Cebolinha:
Nível: facílimo

Tempo até ficar pronto para consumo: cinco dias

Como fazer? As raízes não são aproveitadas para dar aquele toque especial nos seus pratos, mas elas têm mais força do que você imagina. Mergulhando-as em um copo com água, que deve ser trocada todos os dias, em breve, você contará com uma plantação de cebolinhas hidropônicas.


2. Alho:
Nível: fácil

Tempo até ficar pronto para consumo: 15 dias

Como fazer? Infelizmente, aqui você não conseguirá novos dentes de alho, mas poderá se aventurar em um novo sabor. Se você mergulhar os dentes de alho em um copo com um pouco de água (sem cobri-los) e trocá-la sempre que ela ficar turva, logo irá se deparar com os brotos de alho. Eles vão muito bem com batatas assadas, homus, guacamole e qualquer tipo de salada. Só não os corte muito perto dos dentes que os originaram. As extremidades de cor verde mais escuro são mais saborosas. Experimente!


3. Alface romana:
Nível: fácil

Tempo até ficar pronto para consumo: 20 dias

Como fazer? A partir da cabeça (que normalmente jogamos fora) de uma alface romana, é possível cultivar uma nova verdura de forma orgânica. Não é estritamente necessário plantá-la na terra, mas no solo você conseguiria folhas duas vezes maiores do que no cultivo hidropônico. Entretanto, não se prenda por isso. Encha uma caneca grande com cerca de um dedo de água e deixe a cabeça da alface ali, de preferência em algum lugar que pegue um pouco de Sol. Cheque a água todos os dias e reponha-a sempre que necessário.


4. Cenoura:
Nível: fácil

Tempo até ficar pronto para consumo: 15 dias

Como fazer? As folhas de cenoura possuem um sabor bastante particular e muitas pessoas gostam de usá-las nas saladas ou para dar um toque especial em sopas ou drinks de frutas. Supernutritivas, as folhas de cenoura podem ser cultivadas facilmente cortando a cabeça de uma cenoura (a parte que costumamos jogar fora) e colocando-a em uma vasilha com um pouco de água até metade de sua altura.





5. Manjericão:
Nível: médio

Tempo até ficar pronto para consumo: 45 dias

Como fazer? Os amantes da pizza Marguerita vão ficar doidos: é possível criar uma fonte praticamente eterna de manjericão dentro de casa, usando apenas um copo com água. Separe um galhinho do manjericão que você comprou na feira e corte com uma faca de lâmina afiada logo abaixo dos nós (de onde saem novas folhas e galhos), deixando a muda com cerca de 10cm de altura. Tire todas as folhas dos galhinhos, deixando apenas as da parte superior. Mergulhe-os em um copo cheio de água, deixando apenas as folhas para fora. Mantenha o copo em um local fresco, mas que bata a luz do Sol, e troque a água de vez em quando. Raízes vão nascer e quando atingirem cerca de 5cm de altura, separe cada galhinho em um novo copo. Cuide para que as plantas tomem cerca de 6h de Sol por dia e já comece a separar a lenha.

6. Batata doce:
Nível: difícil

Tempo até ficar pronto para consumo: dez meses

Como fazer? Esqueça a teoria de que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Aqui, em nome da subsistência futura de batatas doces, você terá que sacrificar a mãe de todas elas. Compre uma batata doce no mercado, fure-a com palitos de espeto e deixe-a suspensa em um copo com água, de modo que apenas metade dela fique submersa. Troque a água periodicamente e tenha paciência até que as mudas comecem a germinar. A espera valerá a pena: uma única batata doce pode originar mais de 50 mudas. Plante algumas mudas em um vaso de terra espaçoso e aí é só esperar. O cultivo da planta segue da forma tradicional: garanta que ela tome um pouco de luz e regue-a periodicamente.

7. Abacaxi:
Nível: difícil

Tempo até ficar pronto para consumo: três anos

Como fazer? Depois de se deliciar com o abacaxi que você comprou no mercado, separe a coroa unida à base que ficava presa na casca. Tire todo o excesso da fruta e mergulhe só a base em um copo com água, que deve ser trocada periodicamente. Em algumas semanas, as raízes terão crescido e a muda estará pronta para ser plantada em um vaso com terra (do mesmo tipo em que se cultivam cactos). Nessa primeira etapa, a quantidade de água no solo deve ser mantida equilibrada: nem muito seco, nem muito molhado. Depois de alguns meses, as raízes já estarão firmes e o antigo abacaxi finalmente será uma nova planta. As folhas velhas serão substituídas por novas e, depois de cerca de um ano, chegará a hora de mudar a planta para um vaso maior e de melhor drenagem. Aí, é só esperar e seguir com o cultivo da forma tradicional: luz + água periodicamente.

(Livre tradução e adaptação do texto 13 Vegetables That Magically Regrow Themselves do portal Buzzfeed)

terça-feira, 2 de julho de 2013

Na terra do fast-food, orgânicos transformam comunidade

De: iBahia

Ao observar um grande quintal ocioso e a falta de opções para produtos orgânicos em seu bairro, o norte-americano Will Allen, ex-jogador de basquete, de 62 anos, criou em seu terreno uma horta que produz 450 toneladas de alimentos por ano. No Brasil, 14 toneladas por hectare já são consideradas um excelente rendimento.



O projeto Growing Power ajudou a criar 50 novos empregos, produz alimentos saudáveis e integra a comunidade. Fotos: Growing Power

Ao observar um grande quintal ocioso e a falta de opções para produtos orgânicos em seu bairro, o norte-americano Will Allen, ex-jogador de basquete, de 62 anos, criou em seu terreno uma horta que produz 450 toneladas de alimentos por ano. No Brasil, 14 toneladas por hectare já são consideradas um excelente rendimento.

A horta de um hectare foi criada em um bairro popular de Milwaukee, conhecido pelas diversas opções de alimentos estilo fast-food. Allen apostou na agricultura orgânica e ajudou a gerar 50 novos empregos no estado americano de Wisconsin. A iniciativa fortaleceu os vínculos da comunidade local e aumentou a qualidade de vida de seus vizinhos, uma vez a que comercialização de produtos mais saudáveis não era comum no lugar.

Todo o terreno é utilizado para o projeto intitulado Growing Power. Uma parte vai para o plantio das 20 mil plantas e vegetais, cultivadas em seis estufas convencionais e outras de hidroponia (plantio com água). Além dos alimentos vegetais, há milhares de peixes, além de galinhas, cabras, patos, coelhos e abelhas. O ex-jogador utiliza ainda energia solar nas estufas: são 300 placas fotovoltaicas para manter os tanques de águas pluviais. A horta se mostrou um negócio rentável.




Will vende os produtos para a comunidade a preços populares e foi considerado em 2010 um dos 100 cidadãos mais influentes do planeta, pela revista Time.

“Todo mundo, independentemente da sua classe econômica, deve ter acesso à alimentação saudável, acessível, que é cultivada naturalmente"

Will Allen, líder do Growing Power

Já se sabe que aproximar o produtor de alimentos do consumidor é uma das saídas para reduzir o desperdício, baratear os custos e reduzir a quantidade de agrotóxicos durante o plantio. Por esses fatores, o idealizador do projeto foi incluído na lista de 100 cidadãos mais influentes do planeta pela revista Time, em 2010, e ganhou o Genius Grant, prêmio de meio milhão de dólares concedido pela MacArthur Foundation a pesquisadores que se destacam por seu potencial inovador.

Para a publicação norte-americana, Allen declarou: "Todo mundo, independentemente da sua classe econômica, deve ter acesso à alimentação saudável, acessível, que é cultivada naturalmente".

Dá para fazer em casa

Não é preciso ter um quintal grande e muita mão de obra para iniciativas semelhantes. O EcoD já mostrou como fazer diversos tipos e portes de hortas orgânicas em casa. Não custa caro na hora de criar e depois vai gerar economia, é bom para a saúde e o bem-estar da família, que irá ingerir alimentos mais saudáveis e livres e agrotóxicos.

O meio ambiente, por sua vez, deixará de receber produtos químicos e ter seus recursos naturais, como solo e água, explorados de forma insustentável. Outras vantagens são o aumento do contato com a natureza e a economia com feiras e supermercados.

Veja o vídeo e conheça mais sobre Will Allen e seu trabalho
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Atividades na Feira de Produtos Orgânicos e Agricultura Limpa do Ibirapuera na Virada Sustentável:


Atividades gratuitas para toda a família:


1. Das 10h às 11h: “Gincaneu” - gincana com pneus reciclados e transformados em brinquedos, móveis e instalações. Dispostos em forma de circuitos, são cheios de desafios e diversão. Concepção do eco-designer Daniel Beato, da Arte em Pneus. www.arteempneus.org.br

2. Das 11h às 12h: “Horta caseira” - Aprenda a montar uma horta em casa, transformando seu lixo em adubo orgânico. Oficinas de sementes e compostagem com Fernanda Danelon, hortelã urbana, jornalista e fotógrafa. www.seedsofgarden.wordpress.com

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Data: Sábado, dia 08 de junho, das 10h às 12h.
Local: CDC Modelódromo do Ibirapuera, Rua Curitiba, 292( próximo do Clube Circulo Militar).
Permitido bicicletas. Permitido cachorros. Estacionamento no local.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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