Mostrando postagens com marcador Nestlé. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nestlé. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Nestlé impulsiona cadeia de leite orgânico no Brasil


Fonte: Ciclo Vivo


Por meio de incentivos, a empresa quer dobrar a produção total de leite orgânico no país.12 de julho de 2017 • Atualizado às 16 : 01

Foto: Mayra Rosa/CicloVivo


A Nestlé, maior comercializadora de leite do Brasil, criou um programa para fomentar a cadeia de leite orgânico brasileira. A empresa que produz 2 bilhões de litros de leite por ano, decidiu investir na cadeia de orgânicos seguindo uma demanda de seus consumidores por alimentos mais saudáveis. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o mercado de produtos orgânicos, desde 2009, cresce em média 25% ao ano. Assim, a Nestlé pretende comprar, por meio de seus produtores, cerca de 20 mil litros de leite orgânico por dia, número que praticamente dobra a produção total de leite orgânico no Brasil.

Atualmente, a demanda por leite orgânico é maior que a disponibilidade, por isso, para estimular a produção, a empresa enfrentou alguns desafios. O primeiro e maior deles foi encontrar produtores de leite orgânico disponíveis para fazer a conversão da produção convencional para a orgânica, que leva um período de cerca de 24 meses -, sendo 1 ano para a recuperação do solo e vegetação, 6 meses para o animal e 18 meses para a certificação. Durante este período o produtor que está se adequando acaba ficando com custos maiores.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Nestlé é multada no Brasil por não informar presença de transgênicos

Fonte:Swissinfo.ch

Por Maurício Thuswohl, Rio de Janeiro

Eleita pelos brasileiros como a empresa do setor de alimentos que mais respeitou o consumidor em 2015, a Nestlé vem sendo alvo de multas e questionamentos judiciais no Brasil.







Segundo a legislação brasileira, se um produto contém mais de 1% de transgênicos, esse símbolo deve constar da etiqueta do produto, para a informação do consumidor.
(zVg)

Em dezembro, na mesma semana em que foi anunciada como uma das vencedoras do prêmio Empresas Que Mais Respeitam o Consumidor, resultado de uma pesquisa que ouviu 1.470 pessoas em oito regiões do país, a transnacional de origem suíça foi multada pelo governo brasileiro por não informar a presença de componentes transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados) na fórmula de um de seus produtos.

De acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão subordinado ao Ministério da Justiça, a Nestlé deixou de colocar o rótulo que informa a presença de transgênicos – um T maiúsculo dentro de um triângulo amarelo – nas embalagens de sua linha de biscoitos recheados Bono. No Brasil há uma lei (4.680), aprovada em 2003, que determina que qualquer produto que contenha mais de 1% de OGMs em sua composição deve trazer o rótulo de alerta em local visível de sua embalagem.

A ação do Ministério Público Federal que serviu de base ao processo na Senacon afirma que a Nestlé descumpriu esta lei: “Embora mais da metade da soja utilizada na fabricação do biscoito Bono sabor morango seja transgênica, isso não é informado na embalagem do produto, conforme foi apurado em inquérito civil instaurado na Promotoria do Consumidor”.
Embalagem

Além da Nestlé Brasil, outras cinco empresas – Pepsico, Oetker, Adria, J.Macedo e Bimbo do Brasil – foram multadas por não informar a presença de transgênicos em seus produtos. Segundo a Senacon, “essas empresas lesaram os consumidores de todo o país ao violar o direito à informação, a liberdade de escolha e a proteção contra práticas abusivas”. O órgão do governo não detalhou o valor de cada multa, limitando-se a dizer que elas podem chegar a R$ 1 milhão”.

Também foi determinada pela Senacon a imediata mudança das embalagens dos produtos, mas as empresas autuadas ainda têm direito a recurso. Procurada pela reportagem de swissinfo.ch, a direção da Nestlé não informou se recorrerá da multa imposta pelo governo: “A Nestlé Brasil tem como política interna não comentar casos em andamento”. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a empresa afirma que “não utiliza no Brasil nenhum ingrediente ou organismo modificado geneticamente”.

“Como líder mundial em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, a companhia é sensível às preocupações e preferências dos consumidores e apoia plenamente o seu direito em saber exatamente a composição dos alimentos. Portanto, trabalha com total transparência e comprometimento em relação às informações sobre seus produtos”, diz a Nestlé Brasil.
“A favor da inovação”

A filosofia da Nestlé, no entanto, não é refratária à utilização de transgênicos. Desde a sede da empresa na Suíça, a porta-voz Lydia Méziani afirma que “nós sempre fomos a favor da inovação e do uso responsável dos avanços científicos e tecnológicos”.

“A modificação genética é uma das várias áreas da biotecnologia. É amplamente utilizada, particularmente na produção de algodão, milho, grãos de soja e canola. Potencialmente, tem um papel a desempenhar no aumento da produção de alimentos e no apoio à agricultura sustentável, ajudando a alimentar uma população mundial em crescimento. Exemplos de modificação genética incluem plantas tolerantes à seca, de alto rendimento, resistentes a pragas e tolerante a herbicidas”, diz a porta-voz da Nestlé.

Méziani diz que a Nestlé “reconhece que a utilização de Organismos Geneticamente Modificados é controversa”: “Somos particularmente sensíveis às preocupações, necessidades e preferências dos consumidores. Apoiamos plenamente o direito dos nossos consumidores de saber o que está em sua comida. Queremos dar total transparência aos nossos consumidores e estamos comprometidos a fornecer informações sobre o uso de ingredientes que são derivados de OGM”.

A decisão de usar ou não usar ingredientes transgênicos é tomada pela Nestlé em nível local, em resposta às preocupações dos consumidores de cada mercado nacional: “Quando um produto que usamos contém ingredientes derivados de OGM, estes foram aprovados pelas autoridades reguladoras locais após cumprir rigorosas avaliações regulamentares e de segurança”, diz Méziani.

Histórico

A Nestlé Brasil vem sendo notificada por não informar a presença de transgênicos em seus produtos desde 2012, quando a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor denunciou a presença de soja modifica em produtos das linhas Sollys, Nescau e Neston. Em 2014, a organização ambientalista Greenpeace incluiu a Nestlé em uma lista de empresas que utilizam transgênicos, desta vez detectados na linha de sopas Maggi.

“A Nestlé não utiliza ingredientes geneticamente modificados na Europa, onde os consumidores rejeitam os transgênicos. Por que, então, tratar o consumidor brasileiro como um consumidor de segunda classe?”, questiona Mariana Paoli, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.

Em outro processo aberto em 2015 pela Senacon, a Nestlé Brasil pode ser multada em até R$ 8 milhões por “redução quantitativa do peso dos produtos sem a devida informação ao consumidor”. A infração, negada pela empresa, teria ocorrido na linha de sorvetes Chocolover: “A alteração se deu em outubro de 2014 e continua, até a presente data, sendo comunicada claramente na embalagem dos produtos, em pleno cumprimento da legislação vigente”, diz a Nestlé em sua defesa.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Danone, Nestlé e Yakult são denunciadas por testes cruéis com animais


Fonte: ANDA



Beagles, ratos e leitões foram usados em testes.

Cães domésticos, ratos e porcos estão sendo expostos à radiação, alimentação forçada e implantação de tubos em órgãos internos durante experimentos cruéis feitos por gigantes da indústria alimentícia.

Danone, Nestlé e Yakult foram denunciadas por realizarem experimentos em animais inocentes, com objetivo de conseguirem novas formas de fazer dinheiro com produtos já existentes no mercado.

Em um exemplo “doentio”, os cientistas que trabalham para a Nestlé testaram em seus próprios cães uma redução alimentar com 25% das suas necessidades energéticas e foram injetados com glicose.

A pesquisa, que foi publicada em artigos médicos entre 2014 e 2015, envolveu alimentação forçada, radiação, dietas restritivas e implantação cirúrgica de tubos. Os animais eram mortos frequentemente no final dos experimentos.

Ativistas de direitos animais agora pedem ao público um boicote à Danone, Nestlé e Yakult, para que o sofrimento animal acabe.

A Dra. Katy Taylor, diretora científica da Cruelty Free International, disse: “O público ficaria chocado ao saber que marcas famosas e conhecidas estão envolvidas em experimentos doentios com animais.”

“Provar que estes produtos ajudam a resolver problemas de saúde induzidos artificialmente em animais não significa que eles vão ter os mesmos efeitos em seres humanos, e isso pode ser enganoso para os consumidores.”

“Alguns destes testes utilizam produtos já existentes no mercado. Acreditamos que não há razões para que voluntários e consumidores humanos não estejam envolvidos na avaliação dos efeitos na saúde destes produtos em situações da vida real.”

Os pesquisadores da Yakult trabalharam intensivamente na Coreia do Sul alimentando camundongos sem pelo de 5 semanas de idade com bactérias probióticas, uma hora antes de serem expostos à radiação de luz ultravioleta, a uma distância da pele de apenas 12,7 cm.

O procedimento excruciante foi repetido três vezes por semana durante 12 semanas, e a dose de radiação aumentava à medida que o tempo passava.


Leitões, como estes da foto, tiveram tubos inseridos em seus intestinos em testes da Danone.

Os ratos desenvolveram rugas profundas e, em seguida, foram mortos para que a pele pudesse ser removida e examinada.

Quando questionado pelo Express.co.uk sobre os experimentos, um porta-voz da Yakult disse que os estudos não foram realizados com os produtos vendidos no Reino Unido. Mas a Cruelty Free International disse que essa afirmação é “falaciosa”, uma vez que os lucros do mundo inteiro podem ter sido utilizados para financiar a pesquisa.

A Nestlé restringiu a alimentação de 18 beagles que tinham excesso de peso, em uma dieta intensa de 6 meses para testar a versão da Purina [ração da empresa] de baixa caloria. Enquanto comiam 25% de suas necessidades energéticas, eles eram sujeitos à injeções de glicose e coleta regular de sangue.

A Nestlé também privou a alimentação de ratos por 23 horas, para ver se a canela poderia ser utilizada para tratar a obesidade em seres humanos. E então, os pesquisadores forçavam uma alimentação à base de canela através de um tubo colocado goela abaixo.

Em uma segunda experiência, 60 ratos foram alimentados com uma dieta rica em gordura, durante 10 semanas, para torná-los obesos após passarem por uma dieta contendo extrato de canela por mais 36 dias. No final da experiência, os ratos foram alimentados forçadamente com glicose, antes de serem submetidos a repetidas coletas de sangue por um período de duas horas. Todos os ratos foram sacrificados e seus órgãos dissecados.

Um porta-voz da Nestlé disse: “Os testes em animais são, com razão, um motivo de preocupação pública, e só deveriam ocorrer em absoluta necessidade de demonstração de segurança, como parte do processo de regulamentação para a comercialização de um produto.”


Ratos, como esses da imagem, foram irradiados com o objetivo de verificar se as bactérias probióticas afetam o envelhecimento.

Segundo o porta-voz, “A Nestlé não faz testes em animais para desenvolver nossos produtos alimentares e bebidas convencionais, tais como café, chá, cereais e chocolate, que têm sido parte da nossa dieta por muitos anos.”

“Quando as autoridades competentes exigem de nós esse tipo de teste, para a demonstração da segurança e comercialização de alimentos com ingredientes ou produtos farmacêuticos e dispositivos dermatológicos, cumprimos todos os regulamentos e normas aplicáveis.”

O porta-voz acrescentou que a Nestlé apenas faz testes “necessários” e que está desenvolvendo novos métodos científicos que reduzam o número de animais usados em experiências.

Ele ainda afirmou: “Onde a experimentação animal é necessária, nós levamos muitos a sério nossa responsabilidade ética em relação ao tratamento dos animais, incluindo locação adequada, nutrição, cuidados e tratamento humano.”

Defendendo o uso dos beagles, o porta-voz disse que está comprometido a ajudar os animais obesos a “viverem vidas mais felizes e saudáveis”; a obesidade afeta mais da metade dos gatos e cães domésticos.

E ainda disse: “Os cães deste estudo nutricional são nossos animais de estimação e permaneceram sob nossos cuidados em tempo integral antes, durante e depois do estudo. Realizamos apenas os procedimentos que são adequados para cães e gatos e que sejam consistentes com a excelência em cuidados veterinários.”

A Cruelty Free International disse que é “inadequado” chamar tais beagles de animais de estimação, uma vez que são mantidos em ambiente laboratorial com acesso limitado ao ar livre e um proprietário amoroso. A ONG afirmou que os cientistas da Danone que queriam descobrir qual fórmula para bebês era de mais fácil digestão, em comparação com os outros produtos encontrados no mercado, poderiam facilmente encontrá-la ao avaliar a alimentação dos bebês e suas reações clínicas. Ao invés disso, os cientistas que trabalham para a Nutricia Research implantaram tubos intestinais em oito leitões de 2 semanas de idade. Eles foram alimentados à força 4 vezes ao dia durante 6 dias, e então os cientistas recolhiam amostras a partir dos tubos. Um leitão morreu logo após a cirurgia e outro teve que ser excluído da experiência porque seu tubo começou a vazar. Não se sabe o que aconteceu com os leitões após esses testes.

Fonte: Holocausto Animal.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Fungos de novo, agora na embalagem de Mucilon da Nestlé


Sábado 


Olha o q eu encontrei dentro do suquinho q comprei pra minha filha tomar??
Isso é um absurdo ainda bem q cortei a embalagem pra botar na mamadeira e vi antes de dar pra minha neném tomar, alem de estragado estava com esse fungo não identificado dentro imagina se tivesse dado pra minha bebe tomar no canudinho???
Acho isso uma falta de respeito da Nestlé com os seus clientes pois o prazo de validade estava correto sendo q só iria vencer dua 13/10/13 ... Liguei para eles para eles e nem se quer me deram atenção disseram q era um simples fungo q podia ter dado por armazenamento de local, ou seja botaram a culpa no mercado onde comprei...Aqui vem a minha indignação vamos compartilhar para q isso não se repita....




Independente do que "aparece" dentro das embalagens se lêssemos os ingredientes já não utilizaríamos principalmente para crianças. Veja o Vídeo: suco, néctar ou polpa? 


quarta-feira, 27 de março de 2013

NESTLÉ MATA ÁGUA MINERAL EM SÃO LOURENÇO MG



Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife.


Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.

As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.

Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição.

Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação. Em outras palavras, a PureLife é uma água química. A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando, por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.

Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.

Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e à imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ONG verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.

Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço. No dia seguinte, no entanto, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria regulamentando a atividade da Nestlé. Ao invés de aplicar multas, deu-lhe uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.

Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão. Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca. Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.

Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro. A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.

Sim, é a mesma famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores, para substituir leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.

A vendedora de leites e papinhas “substitutos” estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização “parcial” das águas. O que é isso? Como será regulamentado?

Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar agora a tal desmineralização “parcial”? Além do que, “parcial” ou “integral”, a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós, cidadãos, ganhamos com isso?

É simples. Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? Uma vergonha !!!

Colabore. Transmita estas informações para outras pessoas e não consuma o que prejudica a saúde.

www.circuitodasaguas.org

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Ninho Soleil – um sol muito complexo


Muito boa a colocação do Blog Alimentação e Saúde publicada em 06/10/2010 por Paulo Guimarães. Para que tantos ingredientes, que tal um iogurte caseiro com cereais ou frutas? Não é mais coerente?

São trinta ingredientes para fazer esta bebida. Muitos são ingredientes em pó, reconstituídos. É de se perguntar se realmente é necessário tanta mistura. Com qual objetivo?

O sabor adocicado certamente vai enganar suas papilas gustativas, mas será que o seu organismo vai saber o que fazer com tantos ingredientes? Para que serve “soro de leite em pó”? Siga lendo, você não vai saber para que serve, mas vai saber porque ele está ali.

Antecipando nosso veredito: isso não é comida, é um produto alimentício. Fuja dele, de seus açúcares e dezenas de ingredientes.

Ficha do Produto e Ingredientes

Nome Comercial: Ninho Soleil (bebida láctea fermentada).


Fabricante: Dairy Partners Américas Brasil Ltda.
Aquisição: Aracaju – fevereiro de 2010.
Distância rodoviária da fabricação à aquisição: 2.170 km (fabricado em Araras / SP).

O Ninho Soleil contém 16 componentes no total
(30 se contados também os 14 ingredientes do Mucilon Arroz)
12 ingredientes: leite reconstituído parcialmente desnatado, iogurte parcialmente desnatado (leite reconstituído parcialmente desnatado, xarope de açúcar, fermento lácteo e soro de leite em pó), preparado de frutas e cereal (água, polpa de banana, cereal infantil – Mucilon Arroz, suco de maçã, vitaminas (B1, B2, B6 e D), mineral (zinco), soro de leite em pó, xarope de açúcar, fermento lácteo e soro de leite em pó. (Os ingredientes que aparecem mais de uma vez na lista, e o soro de leite em pó aparece três vezes, foram contados apenas uma vez.)

4 aditivos:
Aromatizantes – não diz quantos nem quais.
1 acidulante – ácido cítrico
1 conservante – sorbato de potássio
1 edulcorante artificial – sucralose
Contém glúten? SIM.

Comentários adicionais:
Logo após a lista de ingredientes vem um aviso: BEBIDA LÁCTEA NÃO É IOGURTE. Esta frase é, possivelmente, colocada por força de norma da ANVISA, mas não conseguimos obter esta informação no site do órgão nem em outras fontes na internet. Porém o IDEC – (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que se posicionou contra a regulamentação de bebidas lácteas quando o governo as instituiu em 2002, é muito claro ao afirmar que o único objetivo da indústria ao criar bebidas lácteas é dar um destino mais rentável ao soro de leite que sobra do processo de produção de queijos.

Fora da lista de ingredientes, na frente da embalagem, aparece um texto falando que o produto contém aromatizante (no singular) sintético, idêntico ao natural. Ao natural de que? De qual dos ingredientes deste complexo produto?

Nesta mesma parte da embalagem, há a afirmação de que o produto contém 43% de redução de açúcares. Este texto está marcado com asteriscos. Em outro ponto da embalagem, junto às informações nutricionais, em letras bem pequenas, os asteriscos explicam: “Este produto contém 43% de redução em açúcares quando comparado a Bebida Láctea Fermentada com Iogurte e Polpa de Fruta – Morango Bliss (outro produto da Nestlé). Este não é um alimento com valor energético reduzido”.

Vamos repetir para ficar mais claro: em letras grandes aparece o 43% menos de açúcares e em letras pequenas que este não é um alimento de valor energético reduzido. E será que para fazer esta propaganda enganosa, a Nestlé somou o açúcar que tem no Mucilon (que é ingrediente do Ninho Soleil)? E será que fica claro ao consumidor que o açúcar eventualmente retirado foi compensado com adoçante artificial (sucralose)?

Pesquisando os ingredientes do Ninho Soleil no site da Nestlé, encontramos algumas diferenças: o edulcorante sucralose desaparece da lista e aparece ferro como mineral adicionado.

“Leite reconstituído semidesnatado, preparado de frutas e cereal (água, xarope de açúcar, polpa de banana, cereal infantil – Mucilon arroz, suco de maçã, soro de leite em pó, vitaminas (B1, B2, B6 e D) e minerais (ferro e zinco), acidulante ácido cítrico, aromatizantes e conservador sorbato de potássio, xarope de açúcar e fermentos lácteos. Contém Glúten.”

Resumo: é gostosinho, é docinho, é muito prático e lhe faz mal. Esqueça.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Procon investiga composto lácteo da Nestlé que tem 'cara' de leite e deixa pais confusos

De Folha Equilíbrio
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

As embalagens de Ninho e Ninho Fases são semelhantes: latas redondas e amarelas com a marca Ninho em letras grandes. Mas consumidores mais atentos verão que, dos dois, só um é leite em pó.

Diferentemente do leite Ninho, o Ninho Fases é um composto lácteo, uma mistura à base de leite e outros ingredientes, como óleos vegetais. A frase "este produto não é leite em pó" está na parte de trás da lata. Ele tem diferentes versões para cada faixa etária, de um a cinco anos.

Por causa da possibilidade de o consumidor ser induzido a erro, o Procon de São Paulo começou a investigar a Nestlé, após receber a denúncia de um consumidor.
Até há poucas semanas, o próprio site da Nestlé colocava o Ninho Fases na categoria de leite. Só mudou após uma notificação do Procon

A entidade agora analisa o material publicitário da empresa e poderá multá-la ou exigir contrapropaganda. O prazo para o resultado da análise é de 120 dias, segundo Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP.

"A informação nem sempre é clara. O consumidor não sabe a diferença entre leite e composto lácteo. Para ele, é tudo leite, mas o composto lácteo não tem as mesmas propriedades."

O Ministério da Agricultura também recebeu denúncias sobre o Fases.

QUALIDADE
Não há consenso entre os especialistas sobre se é melhor dar composto lácteo ou leite integral às crianças a partir de um ano -antes disso, o ideal é que ela receba leite materno.

Segundo Edson Credidio, médico nutrólogo e pesquisador em alimentos funcionais da Unicamp, o leite integral, por ser mais rico em nutrientes, é melhor para o desenvolvimento dos pequenos.

"Os melhores suplementos nutricionais estão nos alimentos e não no que se adiciona a eles. Essas novidades são meramente comerciais."

Alessandro Shinoda/Folhapress
Publicitário Andriano Ferreira, 37, e sua filha Heloísa, 3; a pediatra da menina recomendou que ele desse à filha leite integral em vez do composto lácteo
Publicitário Andriano Ferreira, 37, e sua filha Heloísa, 3; a pediatra da menina recomendou que ele desse à filha leite integral em vez do composto lácteo

O publicitário Adriano Ferreira, 37, de Sorocaba (SP), ficou surpreso quando a médica de sua filha Heloísa, 3, disse que o Ninho Fases não era leite e pediu que ele trocasse de produto.

"Escolhi o Fases no supermercado porque vi que tinha um monte de vitaminas. Para mim era um leite Ninho mais incrementado. Você olha a embalagem e nem questiona se é leite porque conhece a marca Ninho. Me senti enganado."

Em blogs, outros pais se dizem surpresos e até revoltados quando descobrem que o Ninho Fases não é leite e contém xarope de milho, um tipo de açúcar.

Sophie Deram, pesquisadora e nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP, afirma que a tentativa de elaborar produtos com menos gordura saturada e mais vitaminas e minerais que o leite natural cria produtos doces e educa o paladar das crianças dessa forma. "Dou prioridade a alimentos reais, sem tantos processos industriais e adição de suplementos vitamínicos."

Já o pediatra Moises Chencinski afirma que o composto lácteo tem uma formulação mais apropriada para a criança manter o peso adequado e prebióticos para a saúde da flora intestinal.

"O leite integral pode ter mais nutrientes, mas não são os adequados para essa faixa de idade."

Cid Pinheiro, coordenador das equipes de pediatria do Hospital São Luiz e professor assistente da Santa Casa, afirma que, com o passar dos anos, o leite deixa de ser tão essencial para a criança porque as fontes de cálcio ficam mais diversificadas com a ingestão de outros alimentos, como queijo e iogurte, e, portanto, não há problemas em consumir o composto lácteo.

"No fim, a decisão sobre qual tipo de leite a criança vai tomar depois do aleitamento materno tem que ser individualizada e orientada por um pediatra."

OUTRO LADO
Em nota, a Nestlé afirmou que respeita o direito de informação ao consumidor e cumpre a legislação referente à comercialização de compostos lácteos do Ministério da Agricultura.

A empresa diz que os ingredientes adicionados ao leite visam contribuir para a ingestão de nutrientes importantes na infância.

A reportagem também questionou a Nestlé sobre o uso de xarope de milho no Ninho Fases. O ingrediente adicionado a produtos industrializados, com alta concentração de frutose e composto também por glicose, já foi acusado de ser um dos culpados pela epidemia da obesidade nos EUA. O nutrólogo Edson Credidio afirma que nele há quase as mesmas calorias do açúcar.

A empresa diz que uso do ingrediente visa reduzir o dulçor do produto. "O xarope de milho é um carboidrato que confere um sabor menos doce, o que garante a palatabilidade de Ninho Fases, colaborando para que as crianças acostumem o paladar a alimentos menos doces."
Editoria de arte/folhapress

segunda-feira, 5 de março de 2012

Nestlé elimina ingredientes artificiais de todos seus doces

02/03/2012 - 10h56
DA BBC BRASIL

O braço da Nestlé no Reino Unido anunciou ter removido totalmente cores, sabores e conservantes artificiais de seus doces, entre os quais barras de chocolate e balas.

Em comunicado, a empresa anunciou que promoverá a mesma mudança em países europeus e no Canadá, mas não menciona o Brasil.
Segundo jornais britânicos, a Nestlé seria a primeira grande empresa de produtos alimentícios a retirar todos os componentes artificiais de toda sua linha de doces.



Divulgação



Nestlé elimina ingredientes artificiais de seus doces no Reino Unido; empresa fará o mesmo no Canada e países europeus 


A companhia, que produz marcas populares no Brasil como Nescau, Chokito e Tostines, eliminou mais de 80 ingredientes não naturais das receitas de 79 produtos vendidos no Reino Unido.

Os químicos foram substituídos por alternativas naturais vindas de concentrados de frutas, legumes e plantas comestíveis, como cenoura, hibisco, cártamo, rabanete e limão.

A barra de chocolate Crunch foi o último dos itens da companhia a ter a fórmula modificada. Há seis anos a empresa vem promovendo as mudanças.

A Food Standards Agency, que cuida da qualidade dos alimentos no país, havia recomendado a fabricantes de alimentos para que eliminassem ingredientes químicos.

Um estudo da ONG britânica Grupo de Apoio a Crianças Hiperativas mostra que de um total de 357 crianças hiperativas examinadas 87% apresentaram agravamento do seu quadro devido a colorantes artificiais na comida, enquanto 72% reagiram a conservantes.

De acordo com comunicado da Nestlé, as mudanças foram feitas em resposta a pesquisa da empresa Health Focus International, que mostra que 74% dos consumidores buscam produtos naturais nas prateleiras de supermercados.

A Health Focus International tem entre seus clientes grandes empresas do ramo de alimentação, incluindo a própria Nestlé.


...... QUANDO SERÁ QUE O BRASIL VAI SE POSICIONAR EM RELAÇÃO À ALIMENTAÇÃO DOS BRASILEIROS?

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Feiras Orgânicas