terça-feira, 8 de março de 2011

ALIMENTOS PARA COMBATER O MAU HUMOR


                                                                               por Kharley

Dê adeus ao nervosismo, à ansiedade e ao cansaço. Coloque em sua dieta alimentos que têm o poder de estimular o funcionamento do sistema nervoso, acabar com a irritação e espantar a tristeza.


ALFACE: Ótima para amenizar a irritação. O talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo, causa depressão, confusão mental e cansaço.

BANANA: Pode acreditar, essa fruta, tão comum em terras brasileiras, diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranquilo. Ela tem esses poderes por ser rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá o maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia.

MEL: Estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

ESPINAFRE: A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

FRUTOS DO MAR: Quer dar um chega prá lá na tristeza? Abuse das delícias que vem do mar. Elas têm zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade. Também são boas fontes de proteína e gordura saudável (Omega 3), essencial para o bom funcionamento do coração.

JABUTICABA: Essa frutinha contém ferro - que combate a anemia - e vitamina C, que aumenta as defesas do organismo. Suas vitaminas do complexo B agem como antidepressivos. Além disso, a jabuticaba é rica em carboidratos, que fornecem energia e, por isso, reanimam.

LARANJA: Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B, a laranja ajuda o sistema nervoso a trabalhar adequadamente. O cálcio, presente em sua composição, é relaxante muscular e combate o estresse. E essa fruta ainda é energética, hidratante e previne a fadiga.

OVOS: Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas o complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória.

UVA: Essa fruta tem boa dose de vitaminas do complexo B, que ajudam no funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonsides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol. Além disso, é energética.


Se os alimentos forem orgânicos, mal não podem fazer, bom humor é essencial para a Saúde.

Perguntas e respostas


Fernando Ataliba

1. Por que alguns agricultores usam agrotóxicos e outros não?
É importante dizer que os agricultores que usam agrotóxicos não são vilões, não o fazem por mal, mas foram vítimas da campanha que as multinacionais, juntamente com os governos, orquestraram para criar uma dependência dos agricultores em relação à indústria. Por décadas os governos emprestavam dinheiro (com juros subsidiados) para os agricultores, desde que este dinheiro fosse gasto com agroquímicos industriais. As instituições de pesquisa, incluindo as universidades, tiveram e ainda têm suas pesquisas financiadas pela indústria química. Poucos agricultores em todo o mundo conseguiram ficar fora desta onda. Entretanto, constatou-se que esta forma de plantar provoca diversos tipos de doenças (entre as quais o câncer); contamina as águas subterrâneas, os rios e os lagos; contamina e destrói a fertilidade dos solos e provoca outros males. Foi então, que teve início a valorização daqueles que aplicam uma agricultura que respeita a natureza.


2. Frutos grandes e bonitos indicam o uso de agrotóxicos?
Não. O que determina o tamanho e a aparência de um fruto é, preponderantemente, sua genética. O fruto que recebe uma nutrição correspondente a suas necessidades vai desenvolver seu potencial genético. Muitas vezes frutos pequenos e tortos indicam plantas subnutridas. No sistema convencional podem indicar plantas intoxicadas por agrot óxicos.


3. Como saber se o produto que estou comprando é realmente orgânico?
Quem garante o produto orgânico são as certificadoras, órgãos não governamentais que realizam inspeções periódicas nos produtores e atestam que todas as normas estão sendo respeitadas. Portanto, o consumidor pode confiar nos produtos com o selo de uma das certificadoras id ôneas que atuam no país.


4. Qual é a semelhança entre produtos orgânicos e produtos hidropônicos?
Nenhuma. A agricultura orgânica e a hidroponia seguiram tendências opostas na agronomia. Os agricultores orgânicos procuram uma reaproximação da natureza, enquanto os hidropônicos optaram por um afastamento radical, com métodos tão antinaturais como a supressão do solo e a nutrição pela adição de nutrientes químicos solúveis à água. Os produtos hidropônicos podem receber tanto, ou mais, agrotóxicos quanto os produtos da agricultura convencional.


5. Por que os produtos orgânicos custam tão caro?
Nesta pergunta está embutido o preço dos produtos convencionais como parâmetro. Na verdade, os preços dos produtos convencionais oscilam bastante em função da oferta e da procura. Já os produtos orgânicos seguem preços de tabela mais estáveis. Há momentos em que o preço dos convencionais ultrapassa bastante o dos orgânicos. Há, porém, dois fatores importantes para elucidar a questão. Em primeiro lugar, os produtos convencionais são muitas vezes vendidos a preços inferiores aos custos de produção, com conseqüências desastrosas para os agricultores e para toda a sociedade. O segundo fator diz respeito aos preços nos supermercados. Por alguma razão que só os supermercadistas podem explicar, os produtos orgânicos estão entre os itens que contêm as maiores margens de lucro para estas lojas.


6. Quais são os alimentos convencionais mais contaminados por agrotóxicos?
O grande problema da agricultura convencional é que não sabemos o que estamos comendo. Tanto podemos estar comendo um alimento não contaminado, como podemos estar comendo substâncias altamente nocivas à saúde. Qualquer alimento convencional pode estar gravemente contaminado.


7. Existem técnicas seguras para descontaminar um alimento convencional?
Não. A única técnica segura de descontaminação ocorre em relação a coliformes, quando deixamos os alimentos de molho em cloro ou vinagre. Entretanto, quanto aos agrotóxicos não há nenhuma segurança. Não adianta retirar a casca, nem supor que os tubérculos, por estarem embaixo do solo, estão seguros. Alguns dos agrotóxicos mais perigosos são sistêmicos e estão na seiva de toda a planta.


8. Frutas e hortaliças orgânicas também precisam ser lavadas?
Sim. Higiene não tem nada a ver com contaminação por agrotóxicos. Os produtos orgânicos, principalmente aqueles que são consumidos crus, foram manipulados, armazenados e devem receber os mesmos cuidados higiênicos como qualquer outro produto.


9. Para que servem as estufas na agricultura orgânica?
Basicamente, as estufas seguram os raios solares aumentando o efeito sobre os vegetais. Vale lembrar, que os raios solares são a principal fonte energética dos vegetais, para o processo de fotossíntese. Na agricultura orgânica existem ainda outras razões para o uso de estufas. Por ser um ambiente controlado, podemos manter, dentro da estufa, as melhores condições de conforto ambiental (temperatura, umidade do ar e vento) para as plantas, aumentando sua resistência natural às pragas e às doenças.


10. O que é adubação verde e para que serve?
A adubação verde é o plantio de diversas espécies vegetais intercalado ou concomitante às culturas comerciais. Com a adubação verde a agricultura orgânica procura imitar o que ocorre nas florestas naturais: diversificar os tipos de vegetação no solo, diversificar os tipos de microrganismos no solo, adicionar matéria orgânica ao solo, interromper o ciclo de pragas e doenças etc.


11. O que é compostagem e para que serve?
A compostagem também imita os processos da natureza. Assim como ocorre nas florestas naturais, buscamos, com a compostagem, reciclar a vida. A matéria orgânica obtida dos restos de processos agrícolas, industriais ou residenciais precisa sofrer um processo de compostagem (fermentação) que pode ser acrescido de minerais e voltar ao solo, devolvendo a ele o que lhe foi retirado.


12. Qual é a diferença entre melhoria genética e os transgênicos?
Há milhares de anos os homens realizam melhoramento genético. Onde quer que o homem tenha praticado agricultura neste planeta, ele adaptou espécies e reforçou características interessantes. Recentemente, a engenharia genética descobriu como transplantar genes de uma espécie para outra. Enquanto a melhoria genética é semelhante à seleção natural, os transgênicos são uma aberração das leis da natureza. Retiram um gene de um animal ou de uma bactéria para implantá-lo em um vegetal ou vice-versa, tudo isso atendendo aos interesses das grandes empresas multinacionais que procuram incrementar os lucros investindo nesse tipo de pesquisa.


13. O movimento orgânico é retrógrado ao negar avanços científicos como os transgênicos?
O desenvolvimento científico não é neutro, ele é motivado por algum tipo de ideologia ou interesse. O movimento orgânico valoriza muito o conhecimento científico como meio de conhecer os processos da natureza e saber como reproduzi-los em nosso benefício. Encontramos na natureza uma sabedoria infinita da qual somos fruto, como espécie. Já a agricultura que surgiu com os agroquímicos e hoje atingiu seu ápice nos transgênicos tem uma postura arrogante diante da natureza, achando que os homens podem melhorá-la. Assumem uma postura prepotente ao transformar as leis que regem toda a vida do planeta. Os orgânicos têm uma postura humilde, de aprendizado.


14. Conseguiríamos matar a fome da humanidade 
se os agrotóxicos e os transgênicos fossem proibidos?
Na verdade, somente se os agrotóxicos e os transgênicos forem proibidos encontraremos um caminho para acabar com a fome no mundo. Ao contrário do que dizem, as grandes monoculturas — que só são viáveis com o uso de grandes máquinas, muitos agrotóxicos e adubos químicos (e agora transgênicos) — retiraram o sustento de milhões de pequenos agricultores em todo o planeta. Como a indústria, o comércio e as demais atividades urbanas não são capazes de absorver este enorme contingente populacional, ficam eles excluídos da economia globalizada e condenados a viver de caridade ou a passar fome. As técnicas agrícolas atuais exigem um enorme investimento, o que restringe a produção de alimentos a poucos. Sem os agroquímicos, transgênicos e enormes máquinas agrícolas, poderíamos reabsorver a mão-de-obra excedente na agricultura. Em pequenas e médias propriedades, com a utilização de técnicas já comprovadas pela agricultura orgânica, poderíamos produzir alimentos mais saudáveis, econômica e ecologicamente sustentáveis e acolher os excluídos.

Riscos na aplicação de Agrotóxicos


Leite orgânico é mais nutritivo que o convencional, diz estudo.


Produto teria mais substâncias como antioxidantes, vitaminas e ácidos benéficos à saúde.

Pesquisadores ingleses compararam a qualidade do leite produzido em fazendas orgânicas e convencionais e sugerem que o produto orgânico é mais rico em nutrientes que beneficiam a saúde.

Segundo o estudo, o leite produzido por vacas que pastam naturalmente e têm uma dieta à base de feno é mais rico em antioxidantes, vitaminas, carotenóides e ácidos gordurosos que fazem bem à saúde, como o ômega 3 e o ácido linoleico. Essas substâncias, acredita-se, ajudam no combate ao câncer e aos problemas cardíacos.

A pesquisa, publicada na edição desta semana da revista científica Jounal of Science of Food and Agriculture, ressalta que os níveis desses nutrientes chegaram a ser até 60% maior em algumas amostras de leite orgânico. "Já sabíamos que a dieta das vacas influencia na qualidade do leite. A diferença dessa pesquisa é que ela demonstra que, em fazendas orgânicas, o pasto e a ingestão de feno são as razões mais importantes para as diferenças entre as composições do leite orgânico e convencional", disse Gillian Butler, que liderou o estudo.

Fazendas

Para realizar a pesquisa, os cientistas analisaram 25 fazendas no Reino Unido em duas áreas distintas - o sul do País de Gales e o nordeste do país. Entre as fazendas, a pesquisa analisou três diferentes tipos de criação: sustentável, orgânica e convencional. Os pesquisadores coletaram 109 amostras de leite nas 25 fazendas comerciais ao longo de dez meses. O grupo investigou os efeitos das diferenças nas dietas e tipo de criação na composição nutritiva das amostras.

Os resultados apontam que entre as substâncias benéficas que apresentaram maior teor no leite orgânico estavam os ácidos gordurosos linoleico, ômega 3, antioxidantes, vitamina E e carotenóides. Além disso, as amostras de leite orgânico também demonstraram menor nível de ácidos gordurosos considerados nocivos à saúde, como o ômega 6. "Nossa próxima pesquisa irá focar em descobrir soluções para melhorar a composição nutritiva do leite durante o inverno, quando as vacas não pastam tanto e a dieta é à base de feno em conserva", afirmou Butler.

O estudo é financiado pela União Européia e faz parte uma pesquisa em andamento sobre a saúde e bem-estar dos animais, qualidade do leite e que estuda soluções para reduzir o uso de antibióticos na produção de laticínios.

28/05/08 - BBC Brasil - Todos os direitos reservados.

Pesquisa mostra contaminação de leite com agrotóxicos


Resíduos químicos foram encontrados em amostra de leite colhidas em Londrina, Viçosa (MG), Pelotas (RS), Botucatu (SP) e Garanhuns (PE); trabalho foi realizado na UEL 



Quase metade das amostras de leite cru coletadas em 63 propriedades rurais de Londrina, no Norte do Paraná, tem resíduos de carbamato - princípio ativo de pesticidas e vermífugos animais - e quase 15% tem resíduos de organofosforados - que compõem inseticidas e agrotóxicos aplicados contra pragas em lavouras. Em 18 propriedades (28,6%), ambos os compostos químicos foram encontrados no leite cru londrinense. Entre produtores regulares e irregulares, estima-se que Londrina tenha 800 propriedades leiteiras.

A exemplo de análise semelhante sobre antibióticos, a pesquisa a respeito dos resíduos químicos foi publicada na Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos e desenvolvida pelo Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Lipoma) da UEL, com apoio de outras instituições. As coletas são de 2005 e 2006.

Além das londrinenses, foram analisadas 262 propriedades em Viçosa (MG), Pelotas (RS), Botucatu (SP) e áreas em torno de Garanhuns (PE) - local onde o leite apresentou a menor contaminação química.

Dentre as amostras de leite de Londrina, apenas em oito propriedades (12,7%) havia a ausência total de pesticidas e agrotóxicos. Em Pelotas (RS), todas as 50 amostras pesquisadas tinham contaminação. Em Botucatu, apenas duas entre 49 (4,1%) estavam totalmente livre de contaminação. Em Viçosa, três entre 47 (6,4%) se encontravam nesta situação. E, em Garanhuns, 28 (52,8%) das 53 amostras de leite cru estavam sem a presença de contaminantes químicos.

Os dados, porém, não revelam se a concentração de organofosforados e carbamatos está dentro dos padrões nacionais e internacionais admitidos. No artigo, os 10 pesquisadores que assinam a análise alertam que, embora a concentração dos produtos químicos não estivesse determinada, a metodologia aplicada "sugere níveis elevados, bastante acima dos Limites Máximos de Resíduos (LMRs) especificados pelo Codex Alimentarius - documento-referência mundial de níveis de aceitabilidade - e pela União Européia.

"Certamente é mais grave que soda no leite, mas os dados tanto podem ser alarmantes quanto serem considerados normais", avalia a médica veterinária Vanerli Beloti, do Lipoma da UEL. A cautela da pesquisadora é justificada porque o Laboratório Central (Lacen) coletou amostras de caixas de leite à venda em supermercados e ainda não divulgou os resultados - somente dessa forma será possível atestar que o leite chegou com resíduos químicos aos consumidores, após a industrialização. "O maior problema é a venda clandestina desse leite, porque geralmente as cooperativas barram produtos ruins. Na venda de rua, possivelmente foi tudo consumido e pode continuar sendo." Apesar da cautela, a pesquisadora adverte que agrotóxicos e pesticidas não são inativáveis com processos de tratamento ou pasteurização.

Fonte: Gazeta do Povo Online - Novembro/2007

Resíduos de Agrotóxicos e problemas para a saúde


  • Intestino - alguns fungicidas encontrados na alface e outras verduras - irritação nas mucosas intestinais, diarréia
  • Pernas - inseticidas encontrados com freqüência nos morangos - atrofia nos membros inferiores e até paralisia temporária
  • Distúrbios neurológicos - pesticidas clorados aplicados no morango e no leite, podem afetar os sistemas neuromusculares central e periférico   
  • Coração - arritmia cardíaca. Inseticidas fosforados encontrados nos morangos e cenouras
  • Câncer de fígado – os grãos principalmente o amendoim, se armazenado em locais inadequados e úmidos, podem ser contaminados por fungos ( Aspergillus flavus) que produzem toxinas cancerígenas ( aflotoxina) Esta está relacionada ao câncer de fígado. Revista Época - nov/98
  •  Saiba Mais:
       

    A Revolução Verde dos Agrotóxicos.


    A aplicação de agroquímicos no Solo altera  seu ciclo natural e causa desequilíbrio biológico em função da eliminação de microorganismosfundamentais ao desenvolvimento das plantas que, com suas características modificadas, tornam-se dependentes dos produtos químicos.


    Além disso,  existe o comprometimento no sabor dos alimentos, na saúde do lavrador que manipula tais produtos, além da contaminação de mananciais,leitos de rios, lençóis freáticos, enfim da ampla degradação ambiental que afeta toda a cadeia alimentar.


    Os agrotóxicos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial e utilizados mais amplamente na Segunda como arma química. Com o fim da guerra, o produto desenvolvido passou a ser utilizado como "defensivo agrícola".


    O primeiro veneno o composto orgânico DDT, foi sintetizado em 1874 por Othomar Zeidler, porém só em 1939 Paul Muller descobriu suas propriedades inseticidas.
    Pela descoberta e posterior aplicação do DDT no combate  a insetos, Muller recebeu o prêmio Nobel de química em 1948. O DDT era então a grande arma para acabar com o inseto propagador da malária, até que se descobriu ser ele  cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo.


    No pós-guerra, os vencedores articularam uma expansão dos seus negócios a partir das indústrias que haviam se desenvolvido durante o conflito, e entre elas a indústria química. Na Europa havia fome. Foi então que surgiu a "revolução verde", que visava promover a agricultura, gerando comida para os famintos do mundo. 

    A "REVOLUÇÃO VERDE" chegou ao Brasil em meados da década de 60, implantada através de imposição das indústrias de venenos e do governo brasileiro: o financiamento bancário para a compra de semente só saia se o agricultor comprasse também o adubo e o agrotóxico.

    Essa política levou a uma grande contaminação ambiental, sem que a fome fosse extinta. Hoje, um quinto das crianças não ingere a quantidade suficiente de calorias e proteínas que necessitam. E cerca de dois bilhões de pessoas - terceira parte da humanidade - sofrem de anemia. A cada ano 30 milhões de pessoas morrem de fome no mundo e 800 milhões sofrem de sub-alimentação crônica.     

    Enquanto alguns países, principalmente da Europa, tentam reverter o duro quadro de degradação ambiental e contaminação dos alimentos, no Brasil a situação se agrava a cada ano.  Em 1970 fábricas obsoletas foram transferidas para o país, que está entre os cinco maiores consumidores de venenos na agricultura no mundo.

    Estima-se que no ano passado foram vendidos aqui cerca de US$ 2 bilhões de agrotóxicos, aproximadamente 400 mil toneladas.

    A degradação do Meio Ambiente tem conseqüências a longo prazo e seus efeitos podem ser irreversíveis. Em escala planetária, existem mais de dois trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e cerca de 350 milhões de toneladas de detritos gerados por ano.

    A utilização de agrotóxico está comprometendo toda a humanidade e a vida na terra. Os trabalhadores que manuseiam os venenos trabalham sem nenhuma proteção, como botas, macacões, máscaras, capacetes, luvas e outros equipamentos. Não existe orientação e falta conhecimento do que fazer com resíduos e embalagens. Atualmente, 6 a 8 empresas detêm o oligopólio da produção de agrotóxicos no mundo. Em 1981 a Alemanha vendeu duas fábricas de venenos para o Iraque matar os curdos. O Tamarron matou 16 pessoas em um ano na Costa Rica. Milhares de jovens, às vezes com menos de 18 anos, quimicamente são castrados pelo DBCP (bromocloropropano), que foi parado de fabricar nos EUA em 1970.
    Na União Européia uma pessoa só pode comprar um produto após um curso de 60 horas e recebe carteira de autorização para usar o agrotóxico no município. A maioria das fábricas de agrotóxicos atualmente estão em países do terceiro mundo. Além disso, agrotóxico não paga ICMS no Brasil.

     (Dr. Rosinha, médico pediatra e sanitarista, deputado federal pelo Paraná Jornal Gazeta do Povo (PR) - Edição de 06/07/1999).

    O criador da Agricultura Pura





           O solo que deixaremos para
          nossos filhos depende de nós


     Meishu Sama

       
    O pensador religioso japonês Meishu Sama ( 1882-1955), desenvolve ao longo da década de 30 no Japão os conceitos e princípios da Agricultura Pura. Preconiza a busca da harmonia, da saúde e da prosperidade entre os seres vivos como fruto da conservação do ambiente natural e respeito às suas leis. Propõe respeitar e amar o Solo para que possa emanar a sua força.

    Sua posição em relação à Agricultura Convencional:
    Em geral as pessoas não conseguem aceitar minha tese sobre a Agricultura Pura. Ficam pasmadas com ela, pois acham que é uma visão completamente diferente. Mas a verdade é que não só os produtos agrícolas, mas o próprio homem se encontra intoxicado por adubos.


    O que é Agricultura Pura?
    Para explicá-la vou partir do seu princípio básico: em primeiro lugar o que vem a ser o Solo?
    É uma obra do Criador e serve para a cultura de cereais e verduras, importantíssimos para a manutenção da Vida. Sua natureza é misteriosa, impossível de ser decifrada pela ciência da matéria.
    A Agricultura Convencional, sem saber, acabou tomando o caminho errado e, como consequência, menosprezou a força do Solo, chegando à errônea conclusão que, para se obterem melhores resultados, deveria haver interferência humana.Com base nisso, passou a utilizar estercos,adubos químicos, etc.Dessa maneira, a natureza do solo foi pouco a pouco se degradando, sofrendo transformações, e a sua forçaoriginal acabou diminuindo.
    O homem não percebe isso e acredita que a causa das más colheitas seja a falta de adubos.Assim, os utiliza em maior quantidade, reduzindo ainda mais a força do solo.

    Efeitos dos Adubos:
    • Aparecimento das pragas
    • Enfraquecimento das plantas, tornando-se quebradiças ante a ação dos ventos e das águas.
    • A amônia contida no estrume e o sulfato de amônia e outros adubos químicos são venenos violentos que absorvidos pelas plantas, acabam sendo absorvidos também pelo homem.
    • Interferência no sabor dos alimentos
    • Degradação do meio ambiente e na vontade do homem, abrindo campo para as influências negativas.
    Resultados da Agricultura Pura:
    Quantas pessoas conhecem realmente o sabor do alimento? Diríamos que pouquíssimas.Absorvendo os elementos químicos dos agrotóxicos os alimentos acabam perdendo o sabor que a Natureza lhes conferiu. Se fizermos com que absorvam os nutrientes da própria terra,eles terão seu sabor natural e portanto serão muito mais saborosos.
    " Como aumentou meu estado de felicidade após conhecer o sabor das verduras cultivadas sem adubos! Além do dinheiro e da mão de obra que se poupa, fica-se livre do mau cheiro e da transmissãode parasitas, as pragas diminuem e o sabor e a quantidade dos produtos aumentam. Enfim,matam-se 7 coelhos numa só cajadada."

    Princípio da Agricultura Pura:
    O solo é constituído de 3 elementos: TERRA / ÁGUA / FOGO,os quais formamuma força trinária. O elemento TERRA é a força básica responsável pelo crescimento das plantas. ÁGUA E FOGO são forças auxiliares.A qualidade do solo portanto é fator importantíssimo pois representa a força primordial para o bom ou mau resultado da colheita.
    O método para fertilizar o solo consiste em fortalecer sua energia. Primeiramente precisamos torná-lo puro e limpo, aumentando sua força e consequentemente o desenvolvimento das plantas. Desde a antiguidade os adubos são considerados como elementos indispensáveis ao plantio, mas a verdade é que quanto mais se usa, mais se mata o solo.
    Fonte: A Outra Face da Doença - Meishu Sama

    Problemas escondidos nas Embalagens


    Embalagens

    Quais os problemas escondidos nas embalagens?







    Latas


    FERRUGEM – transporte e armazenamento em condições inadequadas
    ESTUFAMENTO- contaminação microbiológica e produto alterado
    AMASSAMENTO- choque mecânico, provoca perda de vácuo e torna o alimento impróprio para consumo. Pode ocasionar até morte.


    Vidros (conteúdo)

    ESPUMA OU LÍQUIDO TURVO E OPACO – contaminação
    TAMPAS ENFERRUJADAS E AMASSADAS- facilitam a entrada de ar, provocando alteração no alimento

    Embalagens Longa Vida

    Tem seu interior revestido por alumínio que liberado causa esclerose cerebral e câncer


    Nota – Pratos pintados à mão: Liberam o Bário da tinta causam perda de memória.

    segunda-feira, 7 de março de 2011

    O que são aditivos químicos e quais os códigos de rotulagem?




    Fonte: profwagnerbueno.files.wordpress.com/2010/06/ler-os-rotulos-dos-produtos-importante.png


    Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior no mercado de alimentos. Eles são bem práticos, já vem prontos ou semi prontos.

    O único trabalho é abrir a embalagem, e até mesmo elas estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento.

    Maravilha!!!! Seria bom se fosse verdade não é?

    Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de centenas de aditivos químicos, que na sua maioria, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência.

    O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos, mas normalmente vem codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler as informações dos rótulos.

    Vamos conhecê-los?
    Os aditivos alimentares são largamente utilizados pela indústria alimentícia.
    Aqui vale a máxima "é a dose que faz o veneno".

    segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

    O supermercado é político




    Por: Samantha Buglione - Jurista e professora/ buglione@antigona. org.br


    Falar que o "supermercado é político" é dizer que o mais privado dos atos, o de buscar alimento e garantir necessidades primárias, não se encerra na hora de pagar a conta. A escolha do produto até pode se dar por razões econômicas, busca de qualidade ou, ainda, ideologia. Contudo, ao escolher um produto também se escolhe, querendo ou não, uma forma de produção, um tipo de relação de trabalho, um determinado impacto ambiental. Em suma, comprar algo é trazer para casa, além do produto, a sua cadeia de fabricação e as conseqüências. Ignorar esses fatores é se proteger de dois elementos do conhecimento: liberdade e responsabilidade.

    Dados de recentes pesquisas demonstraram que produtos orgânicos possuem mais nutrientes que os alimentos da produção linear. Ou seja, não é apenas uma questão de quantidade, mas de qualidade. Pode até ser que a agricultura orgânica não produza tanto quanto a linear, mas alimenta mais. O artigo "Comparação da qualidade nutricional de frutas, hortaliças e grãos orgânicos e convencionais”, publicado no "Jornal de Medicina Alternativa”, relata que produtos orgânicos, em média, contêm 29,3% mais magnésio, 27% mais vitamina C, 21% mais ferro, 26% mais cálcio, 11% mais cobre, 42% mais manganês, 9% mais potássio e 15% menos nitratos. Indo mais além, conforme relatório do "Environmental Group", atualmente, ao completar um ano de vida uma criança já recebeu, por conta do consumo de alimentos convencionais, a dosagem máxima aceitável pela Organização Mundial de Saúde de oito pesticidas altamente carcinogênicos para uma vida inteira.

    Além das questões nutricionais, alimentos orgânicos e de agricultura familiar contribuem para a empregabilidade no campo. O que evita o êxodo rural, e, por conseqüência, o aumento de favelas em centros urbanos.

    Um outro dado importante é que quem produz alimento para o brasileiro não é a produção convencional ou linear ou o agronegócio, mas a agricultura familiar e orgânica. Mais da metade do feijão vem da produção familiar; no caso do arroz, mais de um terço; e, da mandioca, 90%. Essas são algumas informações que demonstram a importância do setor na economia brasileira, um setor responsável por uma média de 10% do produto interno bruto (PIB) nacional, conforme dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

    E, mais, o que realmente alimenta é a produção de grãos, vegetais e hortaliças. A carne de suínos, aves e bovinos não é o alimento mais completo em nutrientes ou que vai estar na mesa de todos os brasileiros. O Brasil é campeão de exportações. E Santa Catarina orgulha-se dos seus números. No entanto, ao exportar a carne produzida por aqui também se exportam a água potável, os milhões de hectares utilizados para alimentar os animais, as florestas queimadas. A única coisa que fica são os resíduos. A Epagri de SC revela que as fezes dos 5,6 milhões de suínos que existem no Estado produzem 9,7 toneladas de dióxido de carbono por dia. Para 1 kg produzido de carne de suíno ou bovino é gerado o equivalente a 8 kg de excremento. Imagine levar tudo isso para casa ao comprar um inocente pacotinho de presunto para o sanduíche? Não levamos.

    Desde 2005, no Brasil, há mais bois e vacas que homens e mulheres, 200 milhões de bovinos ocupam um espaço três vezes maior do que toda a área cultivada no País e consome quatro vezes mais água.

    Se for uma questão de aumento da riqueza nacional e de estratégia para matar a fome dos brasileiros, a nossa matemática não está bem certa. Afinal, o agronegócio nem emprega tanta gente assim e os custos ambientais com a poluição de rios, solo, mananciais e emissão de metano são revertidos ou para o preço final do produto ou para o Estado, que terá mais gastos com saúde e políticas para despoluição. Aí, quem paga a conta somos todos nós, querendo ou não, sabendo ou não.

    Foi-se o tempo em que comprar mandioquinha, feijão ou ovos era só comprar mandioquinha, feijão ou ovos. Quando se leva ovo para casa, o da produção convencional, se está chancelando, incentivando e financiando um processo que trata animais como coisa; que ignora que sentem dor e que possuem uma forma própria de viver a vida. Além de fazê-los viver de forma confinada e sendo alimentados com uma ração que contêm tantos aditivos que os transformam mais em uma pasta química do que em um ser vivo.

    Nem o peitinho de frango se salva.

    Ir ao supermercado é fazer política. É fazer escolhas. É dizer que tipos de produção de alimentos querem e que tipos de empregos querem financiar. O ato de escolher e comprar o que se vai consumir pode ser silencioso, mas é muito poderoso.

    quarta-feira, 10 de novembro de 2010

    'Agrícola' promove hoje debate sobre alimentos orgânicos

    Epitácio Pessoa/AEEvento começa hoje e vai até sexta-feira e faz parte da série Encontros Estadão-Cultura, na Livraria Cultura

    10 de novembro de 2010 | 2h 48

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