segunda-feira, 26 de março de 2012

Sucos industrializados com apenas 1% de fruta na sua composição?

Meu Nutricionista
20/03/2012

Muitas empresas escondem do consumidor a informação sobre os ingredientes e duas empresas também se recusaram a fornecer esse dado ao Idec/ Foto: stevendepolo

Uma pesquisa realizada pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), mostra que embalagens de alimentos industrializados não contêm as quantidades significativas de ingredientes que deveriam.

O Idec fez o levantamento de 18 produtos e 15 marcas de iogurtes, refresco em pó, gelatinas, isotônicos, sorvetes e néctares, e concluiu que em oito deles não existiam vestígios de frutas, e os outros dez haviam quantidades bem pequenas, cerca de 10%, na sua maioria girando em torno de 1%.

Com tudo, boa parte dos produtos possuía imagens reais de frutas que ocupam a maior parte da embalagem, enquanto a lista de ingredientes fica escondida, dificultando a leitura do consumidor. Na maioria dos rótulos as empresas não informam se o alimento contém ou não fruta e o seu percentual em relação ao restante dos ingredientes.

Entre os alimentos pesquisados, apenas três não usam imagens de fruta (fresca ou estilizada): os isotônicos Gatorade e Marathon, e a gelatina Dr. Oetker. Mas eles destacam o nome da fruta que dá sabor ao produto, além de usar cores a ela associadas. No caso do Gatorade, por exemplo, a letra que designa a palavra “tangerina” ocupa 5 mm de altura dos 43 mm do rótulo. Não é tão grande, mas é a segunda maior letra do rótulo, perdendo apenas para a usada no nome da marca.

O istônico Gatorade, é um dos oito produtos que, ao ler a sua lista de ingredientes conclui-se não conter frutas em sua composição. O mesmo ocorre com sorvete Kibon, gelatina Dr, Oetker e o também isotônico Matathon.

Dos refrescos em pó, apenas o Tang, Camp e La Frutta informavam qual o seu percentual de fruta, 1% nos três.

Veja a pesquisa do Idec em pdf
Fonte: Redação EcoD

domingo, 25 de março de 2012

O que são Orgânicos?

Por incrível que pareça ainda existem muitas pessoas que não conhecem os alimentos orgânicos. Aproveito a boa definição do site do CI Orgânicos Centro de Inteligência de Orgânicos.

Diferente da produção convencional, a produção de orgânicos não utiliza agrotóxicos, transgênicos, fertilizantes sintéticos, além disso, não são processados com radiação ionizadora ou aditivos, seja na questão nutricional da planta ou no tratamento contra doenças e pragas. Logo, são isentos de quaisquer resíduos de agroquímicos prejudiciais à saúde humana e animal, são mais seguros para o consumidor e não contaminam o meio ambiente.



A Lei nº. 10.831, de 23 de dezembro de 2003 define agricultura orgânica de forma mais ampla, como descrito no Art. 1º:

“Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável, empregando sempre que possível métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente. ”

Nas propriedades orgânicas, em todas as etapas de produção são utilizadas técnicas que respeitam o meio ambiente, buscando diversificar e integrar a produção de espécies vegetais e animais. Essa prática ajuda a a manter a biodiversidade e torna a agricultura sustentável.

Neste tipo de produção são adotadas práticas que visam à preservação e o uso responsável do solo, da água e do ar, de modo a reduzir as formas de contaminação e desperdício dos recursos naturais, o que gera também economia.

São diversos os benefícios proporcionados pela agricultura orgânica, como o pagamento de melhores preços aos agricultores, utilização de mão-de-obra em todo o sistema, proteção ambiental, melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e consumidores, dentre outros.

O sistema de produção orgânica tem sido adotado devido à crescente mudança na dieta da sociedade, que está cada vez mais preocupada com sua saúde e a preservação do meio ambiente, contribuindo para o desenvolvimento agrário, ciência e tecnologia, educação, segurança alimentar e para uma melhor qualidade de vida para pequenos produtores, que são os principais responsáveis por esse tipo de produção.

O alimento orgânico é mais seguro, saboroso, nutritivo. Em relação aos alimentos convencionais, seu tempo de conservação na geladeira é maior sem perda de nutrientes. A agricultura orgânica combina tradição, inovação e ciência para beneficiar o meio ambiente, promover relações justas de trabalho e proporcionar qualidade de vida para todos os envolvidos.

Referências Bibliográficas:

João Carlos Medeiros Madail, Daniela Lopes Leite, Celomar Mauch. Análise técnico-econômica de dois sistemas de produção de cebola: orgânico e convencional – estudo de caso. Embrapa Clima Temperado, ISSN 1806-9185 Julho, 2009 Pelotas, RS

Normas Básicas para a Produção e Processamento de Alimentos Orgânicos. IFOAM General Assembly em Mar Del Plata/Argentina, Novembro 1998

Renata Galhardo Borguini, Elizabeth A. Ferraz da Silva Torres. Alimentos Orgânicos: Qualidade Nutritiva e Segurança do Alimento. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006

Aimée Novo Faria. Dossiê Técnico – Agricultura Orgânica. Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília – CDT/UnB, Janeiro de 2007.

BRASIL, 2003. LEI Nº 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003. – Disponível em:http://www.redejucara.org.br/legislacao/lei_10831_2003.pdf

Acesso em: 06 jan 2012
http://www.prefiraorganicos.com.br/oquesao.aspx
Acesso em: 05 jan 202
http://www.organicaalimentos.com.br/?page=pages/informacoes.php
Acesso em: 05 jan 202

sábado, 24 de março de 2012

Maionese x Azeite


A propaganda na TV diz que a maionese é mais saudável que o azeite de oliva. Isso é possível? Vamos comparar os ingredientes de cada um? 

Maionese Hellmann's

Ingredientes:
Água, óleo vegetal, vinagre, amido modificado, ovos pasteurizados, açúcar, sal, suco de limão,acidulante, ácido lático, espessante, goma xantana, conservador ácido sórbico, sequestrante EDTA cálcio dissódico, corante páprica, aromatizante (aroma natural de mostarda) e antioxidantes ácido cítrico, BHT e BHA. NÃO CONTÉM GLÚTEN.


Azeite Orgânico Native
Ingredientes: Azeite de oliva extra virgem. Acidez: 0,2%. NÃO CONTÉM GLÚTEN.




Azeite Espanhol Extra Virgem BORGES
Ingredientes:Azeite extra virgem extraído de azeitonas.

É bom deixar claro: qualquer que seja a marca, orgânica ou não, Azeite é alimento. Maionese Hellmann's é um produto industrializado.

Quer uma maionese bem legal? Acesse meu Blog BioCulinária

sexta-feira, 23 de março de 2012

Tudo tem jeito, só depende de nossas atitudes


Você conhece os ‘aditivos alimentares indiretos?Por Malu Paes leme, 23/03/2012
Greenstyle


Você sabia que em 2002, nos EUA, os plásticos para embalar alimentos eram classificados pela FDA como “aditivos alimentares indiretos”?

Isso aconteceu porque é sabido que os plásticos liberam substâncias químicas nos alimentos, na água e no corpo humano.

Segundo Victor O. Sheftel, eminente estudioso do impacto das toxinas sobre o meio ambiente, do Ministério de Saúde de Israel, 80% de todos os alimentos que consumimos são embalados em plásticos, e os polímeros plásticos liberados nos alimentos são capazes de produzir efeitos cumulativos tóxicos no longo prazo.

Terrível essa notícia, não é mesmo? Mas como tudo na vida, tem solução. E esta começa com a nossa atitude perante essas informações.

Vejamos algumas dicas básicas sobre como fazer uma mudança positiva:

O primeiro passo é reconhecermos nosso alimento biológico e natural: frutas maduras em abundância, verduras e vegetais crus, e algumas poucas nozes e castanhas cruas. Dessa forma, já estamos evitando a utilização da maioria das embalagens, como acontece com os alimentos industrializados. Nos supermercados, infelizmente, ainda encontramos várias frutas, vegetais e verduras embaladas em isopor e plásticos, dois poluidores do meio ambiente e transmissores de substâncias químicas indesejáveis para nossa saúde. E é por isso que muitas vezes o melhor é comprar nas feiras de rua de sua cidade, pois lá conseguimos comprar “a granel” e não precisamos levar pra casa esse lixo.

Segundo passo é dar preferência aos alimentos orgânicos. E isso vai além de ser apenas porque eles não contêm agrotóxicos, mas muito mais pelo respeito à biodiversidade, aos trabalhadores rurais e o menor impacto ambiental.

Terceiro passo é mudarmos nosso “conformismo” em relação a todos os alimentos terem de vir embalados em plástico. Temos de escrever ou ligar para o SAC das empresas para afirmar que não queremos mais que eles venham dessa forma.

Quarto passo é carregarmos nossas sacolas de pano (ou ecobags). Devemos retirar os alimentos que estiverem nessas embalagens e os colocar diretamente na sacola de pano e até mesmo falar para o gerente do supermercado e para o feirante que não queremos que eles sejam embalados em plástico e isopor. Outra ideia é “re-utilizar” camisetas velhas, lavá-las e usá-las para envolver os alimentos para não sujar ou encostar em outros.

Quinto passo é comprar potes de vidro com tampa para armazenar seus alimentos na geladeira ou fora dela (afinal, toda vez que deixamos muito tempo o alimento no saco plástico ou vasilha plástica e abrimos a geladeira, ajudamos na mudança de temperatura e fazemos com que os polímeros plásticos se soltem ainda mais). Você também pode envolver algumas frutas em panos limpos ou em camisetas velhas reutilizadas.

Viu como quando a gente quer mudar para melhor sempre arrumamos várias soluções?
Essas foram só algumas ideias. Agora, deixo você utilizar a criatividade e descobrir mais soluções para fazermos essa mudança de uma forma responsável e consciente.

Referencia: livro “Cem Anos de Mentira”, de Randall Fitzgerald

segunda-feira, 19 de março de 2012

Comidinha da vovó: Caseira e eficiente


Pesquisas já comprovaram que boa parte das receitas caseiras usadas para o combate de gripes e resfriados tem lá o seu fundamento. "Nossos antepassados sabiam o que estavam fazendo", diz Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional.

Isso não quer dizer que se possam ignorar conselhos médicos e remédios adequados quando os sintomas persistem. Mas é útil conhecer as propriedades de algumas soluções domésticas:

Alho e cebola: contêm componentes sulfurados, que reforçam o sistema imunológico. Têm propriedades anti-inflamatórias e antibióticas.

Canja: além do valor nutricional, é um ótimo expectorante, pelo calor do líquido e pelo fato de a carne de galinha, quando cozida, liberar o aminoácido cisteína, que dilui o muco das vias respiratórias.

Cenoura, abóbora e folhas escuras: são ricas em betacaroteno, nutriente que ajuda o pulmão a combater o muco excessivo.

Limão: tem vitamina C, antioxidante, e, na forma de chá, é um expectorante. O caldo deve ser adicionado ao chá apenas no final do preparo.

Couve: tem vitaminas A, B e C, que reforçam as defesas do organismo. Contém também minerais como o enxofre, com efeito expectorante.

Mel: além de ser uma boa fonte de energia, tem pequenas quantidades de flavonóides e terpenos, que combatem as bactérias.

Fonte: Veja On-line

O que é Gordura Vegetal, Trans ou Vegetal Hidrogenada

Biscoito, salgadinhos, sorvete e margarina são uma bomba de gordura trans. Fotos: Alfredo Franco, Pedro Rubens e Luna Garcia/DEDOC

Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans presente nos alimentos. Por outro lado, o Ministério da Saúde também tenta acabar com a utilização dessa gordura, seguindo o exemplo de países como Suíça e a Dinamarca, onde ela é proibida. A perseguição tem um bom motivo. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.

A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. "Algumas carnes e o leite já têm essa gordura, mas em pequena quantidade. O que preocupa mesmo são as gorduras usada pela indústria", explica Samantha Caesar de Andrade, nutricionista do Centro de Saúde Escola Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada.

Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo.

Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades.

A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados.

Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento. "A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade", explica Samantha Andrade. 


Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura. "Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto", ensina a nutricionista.

Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que tem margarina na composição.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cerveja, bala e salsicha têm substância cancerígena do refrigerante

Fonte: Saúde IG 

Especialistas alertam que ainda não há risco comprovado do 4-MI à saúde, mas dieta saudável já exclui estes alimentos
Entidade faz alerta sobre substância perigosa presente no corante dos refrigerantes

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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