domingo, 22 de abril de 2012

Que limão é esse? Um vídeo sobre o limão


Do Blog Come-se


No Brasil todo, de norte a sul, este limão avermelhado e às vezes enferrujado pode ser encontrado ancorado às cercas, solitário no meio dos pastos, nas franjas das matas ralas ou desprezado nas calçadas e terrenos baldios de cidades pequenas. Ou grandes – tenho um limoeiro deste aqui bem pertinho, numa praça.

Nas minhas férias no sítio dos meus avós, no Paraná, a bebida preferida das crianças era a limonada feita com ele. Para ficar bem gelada, a garrafa de água a ser usada era deixada imersa na corredeira do “corguinho” que passava por lá e às vezes uma casca em caracol do limão decorava o refresco. Não havia coisa melhor. Lembro ainda da garrafinha da lancheira de plástico impregnada com o cheiro desta limonada que eu mesma preparava e não conseguia esperar a hora do recreio para dar umas bebericadas. E o cheiro daquela lasquinha de limão-rosa que minha mãe botava no arroz-doce? Bastavam dois ou três pedacinhos para deixar o arroz todo perfumado. E no final eu gostava de comê-las mesmo sendo meio amarguinhas.

Ele (Citrus limonia Osbeck) não é exatamente um limão como o siciliano, mas sim uma lima ácida como o galego e o taiti. Originário da Índia, provavelmente é um híbrido de limão verdadeiro com tangerina, mas, botanicamente, está agrupado entre as limas ácidas e seu interesse maior é como porta-enxerto para outros cítricos, já que é resistente a uma série de doenças comuns no gênero. Por isto também, limão-cavalo. Sendo que para nós, que queremos usá-lo na cozinha, pouco importa saber se é um limão doce, uma lima ou uma tangerina ácida.

O que importa é saber que pode ser usado como limão em todos os preparos clássicos como caipirinhas, limonadas, sorvetes, musses, cremes, recheios, vinagretes e tantos outros. Com a vantagem de ser mais rico em betacarotenos (um precursor da vitamina A), mais adocicado quando maduro, suculento mesmo quando verde e menos perecível que os outros limões – os limões da foto estavam guardados na geladeira, dentro de sacos plásticos, havia 60 dias!

Mercado: uma pena que não seja vendido facilmente nas cidades grandes. Está certo que nas pequenas cidades rurais o tal limão não tenha valor no mercado pois qualquer pessoa pode consegui-lo facilmente nos quintais ou nas redondezas, de graça. Mas toda esta produção que se perde por aí ou é abocanhada pelo gado poderia ser aproveitada nas cidades grandes ou pela indústria para a produção de sucos, junto com tangerina, por exemplo; para a limonada da merenda escolar em vez de sucos artificiais; ou para a fabricação de bebidas alcóolicas, como este gin. Continue lendo






quinta-feira, 19 de abril de 2012

Programa De Frente Com Gabi - OS PESTICIDAS COMO FATOR DE RISCO PARA A CARCINOGÊNESE.

Do Mural Virtual
Programa De Frente Com Gabi de 28 de setembro de 2011, Marília Gabrielarecebeu a Dra. Silvia Brandalise, médica oncologista que preside o CentroBoldrini, um hospital filantrópico e de ensino fundado por ela em Campinas.

Dra. Silvia se dedica a cuidar de crianças e jovens com câncer - câncer infantil,tarefa que realiza brilhantemente há mais de 40 anos.

Ela vem ao programa para falar sobre sua história, sobre as dificuldades de sua profissão e também sobre os avanços da medicina oncológica.

Dra. Silvia coloca que os grandes fatores de riscos que esta sendo levantada são os poluentes ambientais – entre eles os pesticidas.

Os pesticidas são um dos grandes vilões porque eles quebram a cromátide dos genes e é o primeiro passo para a carcinogênese.

O desrespeito ao meio ambiente e a qualidade dos alimentos, os aditivos como as anilinas que dão cor e a ingestão de maior de hormônios tanto na alimentação como, por exemplo, a carne de frango (granja) e o uso de anabolizante para o cultivo do corpo são apontados pela Dra. Silvia como fatores de riscos para leucemia, câncer de testículos etc.

Confira a entrevista.






segunda-feira, 16 de abril de 2012

As crianças e a origem dos alimentos





Autor: Sergio Lerrer em seu Blog do portal da Gastronomia Sustentável.

O mundo anda de tal jeito e em tal velocidade que as crianças nascidas e criadas nas grandes metrópoles do mundo passam anos e anos bebendo e comendo sem saber exatamente o que consomem e de onde vêm.


Antigamente uma criança nascida em uma casa em pequenas cidades convivia com algum tipo de plantio no quintal e algum tipo de animal, além dos domésticos como cães e gatos, ao menos uma galinha, quem sabe um coelho.... E quanto maior o quintal ou mais perto do meio rural, talvez mais criação de porcos, patos, cultivo de frutíferas, hortaliças e verduras.

Hoje isso é uma coisa muito distante das crianças de cidade. Para conhecer uma simples galinha elas precisam fazer “estudo do meio”, ou seja, entrar em um ônibus com a escola e ir até uma fazenda. É ali que podem ver de perto um ovo recém posto, uma minhoca, um porquinho recém nascido, uma vaca sendo ordenhada.. Coisas banais, mas que fazem parte do repertório de memória e imagens desta criançada.

Antigamente atravessavam os continentes nas navegações para conseguir especiarias com ervas, pimentas, condimentos.. Hoje é possível encontrar nas grandes cidades mercados que vendem isso provenientes de diversos lugares do mundo, a qualquer momento e qualquer instante. As pessoas deixam de saber o que é de fato de sua região e seu país, e o que é de fato proveniente do resto do mundo.

É o que chamo de caos cultural que, no campo dos alimentos, foi apropriado pela gastronomia que os potencializa em um prato que muitas vezes é um verdadeiro caleidoscópio étnico, viável nos dias de hoje, mas impossível anos atrás. E usufruímos isso como se fosse algo natural e corriqueiro, mas é resultado de um esforço logístico e de ciência proporcionado pela sociedade moderna.





E se a nós tudo está banalizado, imagine para as crianças. Será que elas têm interesse de saber de onde vem o leite? Talvez você fale que venha da vaca e elas não acreditem, imaginem que venha de uma fábrica de refrigerante qualquer...




quarta-feira, 11 de abril de 2012

Quem são os donos do cardápio infantil?


Do Blog Aleitamento.Com
Por: Dra. Noemia Perli Goldraich - Carta Maior

Atraídas por propagandas fascinantes que prometem um mundo de sonhos em um pacote de salgadinhos ou um pirulito, por brindes-brinquedos e pelas intermináveis coleções, as crianças se tornaram as principais vítimas desses alimentos e passaram a influenciar nas compras de toda a família. Quais as conseqüências de seguirmos ao sabor do vento das grandes corporações fabricantes de alimentos? E de não termos controle sobre a publicidade dirigida ao público infantil?
O artigo é de Noemia Perli Goldraich (*).

Há 40 anos trabalho como Nefrologista Pediátrica. Não recordo de ter identificado, antes dos anos 90, um único caso de pressão alta em criança que não estivesse relacionada a algum problema grave como doença nos rins, nas artérias renais, na aorta ou a tumores raros. Pressão alta era uma doença de adultos. Era!

Infelizmente, na última década, mais crianças passaram a sofrer de hipertensão arterial, uma doença crônica, isto é, que se arrasta por toda a vida e que necessita de medicação continuada. E qual a causa dessa repentina mudança? Múltiplos fatores podem causar a pressão alta mais comum - também chamada de hipertensão arterial essencial - mas os principais são a combinação de obesidade e ingestão de quantidades excessivas de sal na alimentação.

Antes de seguir em frente, é preciso que se diga que a pressão alta não é um probleminha qualquer. É fator de risco importante para infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (os derrames cerebrais), entre tantas outras consequências. E o resultado da obesidade iniciada na infância é o aparecimento de hipertensão arterial em crianças e adolescentes, de diabetes melito, doenças vasculares como infarto do miocárdio, tromboses, derrames cerebrais e todas as suas complicações.

Bem, mas não é de hoje que o sal está presente na alimentação humana. Então, por que agora estaria prejudicando também as crianças? O problema não é exatamente o sal, mas sim o sódio presente nele e é esse último que causa o aumento da pressão. É aí que entram os alimentos industrializados ou altamente processados. 

Há muita diferença na quantidade de sal (cloreto de sódio) colocado numa refeição cotidiana preparada em casa e os tais produtos industrializados. Nestes, o sódio está presente, além do sal, na estrutura dos conservantes e aromatizantes, usados para aumentar o período de validade ou para realçar o sabor, resultando em quantidades exageradamente grandes de sódio.

Nesse contexto, é preciso considerar que os hábitos alimentares dos brasileiros mudaram significativamente nos últimos anos. Saímos do feijão, arroz e bife para as comidas congeladas, as pré-prontas, os salgadinhos, os biscoitos e refrigerantes. Atraídas por propagandas fascinantes que prometem um mundo de sonhos em um pacote de salgadinhos ou um pirulito, por brindes-brinquedos e pelas intermináveis coleções, as crianças se tornaram as principais vítimas desses alimentos e passaram a influenciar nas compras de toda a família. Sem entender o que leem ou sem ler o que informam os rótulos, os pais também se seduzem pelos coloridos sinais de adição a anunciar + ferro, + cálcio, + vitaminas. Na verdade, estão comprando gordura, sal e açúcar, crentes de que seus filhos estão sendo bem alimentados. É isso mesmo. Em geral, as fantásticas embalagens coloridas contêm muita caloria e baixíssimo valor nutricional.

Estudos que vem sendo amplamente divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o brasileiro está ingerindo mais que o dobro de sal da quantidade diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 5 gramas, o que equivale a uma colher de chá. O brasileiro, em média, está consumindo 12 gramas ao dia, o equivalente a uma colher de sopa. Muitos produtos que hoje fazem parte da dieta usual de crianças contêm quantidades exageradas de sal, sem que os pais percebam o perigo. Você sabe que um pacote de massa instantânea pré-cozida tipo miojo contém 5g de sal, que é a quantidade máxima diária recomendada para um adulto? Haja rins para dar conta!

Pesquisa publicada neste janeiro por um grupo da Filadélfia, no American Journal of Clinical Nutrition, uma importante revista da área, mostrou a relação entre o desenvolvimento da aceitação do gosto salgado e uma alimentação complementar, administrada a bebês, contendo amido (batatas, arroz, trigo, pão, bolachas). Foram comparados dois grupos de lactentes: um recebeu alimentação complementar com amido e o outro só comeu frutas em complemento ao leite. A aceitação para o gosto salgado já estava presente aos seis meses nos lactentes alimentados com amido e ausente nos que receberam só frutas. Os lactentes do primeiro grupo apresentaram maior probabilidade de lamber o sal da superfície dos alimentos na pré-escola, bem como de comer sal puro. Assim, segundo a pesquisa, experiências alimentares bem precoces (primeiros meses de vida) exercem um papel muito importante em moldar a resposta ao gosto salgado de lactentes e pré-escolares.

Sabemos que a formação do hábito alimentar se dá desde a gestação até cerca de dois anos de idade. E uma vez consolidado o padrão de gosto, fica difícil mudar. A isso, é preciso associar o padrão de uma infância sedentária em frente à televisão, computador e vídeo games. O resultado tem sido a obesidade. Dados do IBGE mostram que o excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, aos cinco anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras.

Houve um salto no número de crianças de 5 a 9 anos com excesso de peso ao longo de 34 anos: em 2008-2009, 34,8% dos meninos estavam com o peso acima da faixa considerada saudável pela OMS. Em 1989, este índice era de 15%, contra 10,9% em 1974-75. Observou-se padrão semelhante nas meninas que, de 8,6% na década de 70, foram para 11,9% no final dos anos 80, e chegaram aos 32% em 2008-09.

O tempo de exposição à mídia também vem aumentando. Em média, as crianças ficam mais de 5 horas diárias em frente à TV, tempo superior ao permanecido na escola, que é de 4h30min. Além disso, o padrão das crianças de hoje é acessar varias mídias ao mesmo tempo e em quase todas há inserção de propaganda, ou seja, as crianças ficam expostas a um bombardeio mercadológico. Estudo feito pela Universidade de São Paulo, em 2007, mostrou que 82% dos comerciais televisivos sugeriam o consumo imediato de alimentos ultraprocessados, 78% mostravam personagens ingerindo-os no ato e 24% dos alunos expostos a tais mensagens apresentaram sobrepeso ou obesidade. Já um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde em 2009 identificou que apenas 25% das crianças entre 2 e 5 anos e 38% das crianças entre 5 e 10 anos consomem frutas, legumes e verduras. Guloseimas como balas, biscoitos recheados, refrigerantes e salgadinhos ocuparam o espaço de refeições principais.

E a água? De repente esse bem essencial ao bom funcionamento do corpo humano foi sendo esquecido. Em creches, escolas e hospitais é comum não encontrarmos bebedouros. A água não está franqueada justamente a quem deveria receber estímulo constante para ingeri-la. O estímulo está focado nos sucos industrializados e nos refrigerantes.

E agora, já podemos responder quem são os donos do cardápio das nossas crianças? E quais as conseqüências de seguirmos ao sabor do vento das grandes corporações fabricantes de alimentos? E de não termos controle sobre a publicidade dirigida ao público infantil?

Se o que queremos para nossas crianças não é um futuro de obesos desnutridos, precisamos tomar as rédeas da situação e já. A informação continua sendo a chave-mestra e, pais, educadores e profissionais da saúde precisam saber identificar o que está escrito nos rótulos.

Se tomamos tantas medidas para a identificação de pessoas que entram nas nossas casas e nas escolas, porque não adotamos estes mesmos cuidados antes de permitir a entrada de substâncias no nosso organismo e das nossas crianças? Nunca é demais lembrar que bons hábitos alimentares começam a ser transmitidos na vida intra-uterina, que criança até dois anos não deve ser exposta ao sal e que não se deve colocar açúcar em chás e mamadeiras de bebês. Muito menos achocolatados, que contém açúcar e gordura em excesso.

Seguindo orientações da OMS, estão surgindo políticas públicas para redução do sal nos alimentos industrializados, assim como campanhas de esclarecimento ao público. Foram identificadas ações em 38 países, sendo a maioria na Europa. Já o Brasil recém está iniciando algumas medidas nessa área. Em janeiro deste ano, a Anvisa fez recomendações não obrigatórias para a redução, até 2014, em 10% no conteúdo de sal do pão francês.

Também em países europeus, há regras rígidas em relação à propaganda dirigida a crianças. Em terras nativas, dispensam-se comentários. Felizmente a sociedade começa a dar sinais de reação.

Acreditando que um outro mundo é possível, que tal a gente sonhar com uma sociedade em que a saúde das nossas crianças esteja acima dos interesses das megacorporações?

(*) Noemia Perli Goldraich é doutora em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pós-doutora em Nefrologia Pediátrica pela Universidade de Londres, professora-associada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRGS, nefrologista pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Doenças Crônicas na Infância da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS.


Publicado em: 10/4/2012
Quem MANDA no CARDÁPIO das CRIANÇAS?

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Europa: produção e consumo de vinho orgânico registram expansão

Terra - Economia - 05/04/2012

Os alimentos produzidos sem pesticidas e fertilizantes são um segmento de mercado de forte crescimento na Alemanha e na Europa. Isso se evidencia também no setor de vinhos. Nos últimos quatro anos, a área cultivada da viticultura orgânica quase dobrou na Alemanha, chegando a cerca de 5 mil hectares de vinhedos. "Isso representa em torno de 5% da área total de vinhedos", disse Ernst Büscher, do Instituto Alemão do Vinho (DWI, na sigla em alemão), com sede em Mainz.

"A marca ''orgânico'' é hoje um valor agregado que os consumidores levam para casa. Eles estão aliados a um conceito de alta qualidade, além de contribuir para uma produção ecológica de alimentos", diz Büscher.

A crescente demanda fortalece viticultores orgânicos e associações. Isso ficou claramente visível na última Prowein, importante feira internacional de vinhos em Düsseldorf. A presença dos fornecedores de vinhos orgânicos nunca foi tão grande, e pela primeira vez eles foram reunidos num pavilhão próprio.Leia mais ...


terça-feira, 3 de abril de 2012

Uva orgânica ganha destaque na Festa Nacional de Caxias do Sul

Gastronomia Sustentável


 


A busca cada vez mais intensa por alimentos sustentáveis determinou que, na edição da Festa Nacional da Uva de Caxias do Sul neste 2012, a uva orgânica tenha recebido um destaque especial. A filosofia defendida pelos agricultores da serra gaúcha que apostam nesse tipo de cultivo das videiras tem sido recompensada e feito aumentar o universo de consumidores conscientes e preocupados com a sustentabilidade.

Até prêmio a uva orgânica ganhou nesta que é a maior festa do País e que se repete a cada dois anos desde 1931. No último sábado a Comissão Julgadora designada pelos organizadores do evento – que começou no dia 16 de fevereiro e encerra em 4 de março – elegeu dentre os 320 produtores inscritos, 27 campeões. Três deles, do 1º Distrito de Caxias, foram distinguidos pelo conjunto de variedades de uva orgânica - ou em transição para orgânica.




Esses expositores ganharam uma viagem para as regiões vitivinícolas da Argentina e do Chile, junto com aqueles outros premiados que foram destaque no cultivo das variedades isoladas. São essas variedades: Bordô, Isabel, Niágara branca, Niágara rosada, Lorena, Moscato Embrapa, Moscato branco, Cabernet Sauvignon, Merlot, Itália e Rubi.
Os jurados observaram, para chegar a uma decisão sobre os melhores – seguindo orientações pré-estabelecidas pelos organizadores – , aspectos como o padrão varietal e comercial, sanidade, uniformidade de maturação e tamanho das bagas. No caso dos conjuntos orgânicos, atenção ainda mais detalhada para a obrigatória ausência de resíduos e impurezas, além de critérios como o efeito visual e a distribuição espacial dos cachos no painel onde foram expostos.

Aliada a essa idéia defendida pelos agricultores de que é preciso apostar no cultivo orgânico está o sonho de recuperar o antigo método de manejo das videiras, resgatando a cultura trazida para a serra gaúcha pelas primeiras famílias de imigrantes italianos, que lá chegaram em 1875. Já no ano passado, em palestra na qual defendeu esse projeto, o coordenador técnico da Cooperativa Nova Aliança, Rodrigo Formollo, destacou que além da procura cada vez maior pela uva orgânica, outro motivo que está levando os produtores a apostarem no sustentável é a rentabilidade.

Disse Formollo: "O valor pago pela produção orgânica pode ser até 65% superior à fruta convencional. Além disso, produzindo os próprios insumos, o agricultor reduz os custos de produção. Exemplos disso são os biofertilizantes
caseiros preparados a partir de insumos minerais e até de cinza de fogão".





Superfesta valoriza ainda mais a uva orgânica

A Festa Nacional da Uva é o maior evento especializado no produto do Brasil. A edição deste ano, a 29ª, ganhou aspecto ainda mais grandioso pelo número de produtores envolvidos, atrações gastronômicas, número de funcionários, olimpíadas temáticas, além dos inúmeros shows atendendo as mais diversas preferências dos milhares e milhares de visitantes.

O Parque de Eventos da Festa da Uva possui hoje 370mil m2, espaço inimaginável naquele 1931, quando alguns poucos produtores se reuniram para expor seus produtos no Círculo Operário da cidade. Trabalhando para o sucesso do evento neste 2012 estão cerca de 5 mil pessoas. "Essa festa é o canal por onde se expressa a personalidade de Caxias do Sul", afirmou neste último final de semana a historiadora Tânia Toneto.

Ela tem se dedicado a resgatar e manter filmes antigos, fotos, objetos, que até domingo, dia de encerramento, estarão expostos no gigantesco espaço da Festa. "Mas ainda tempos muito a resgatar", lembrou Tânia.

O evento deste ano ganhou, como tema, evento deste ano ganhou, como tema, "Uva, Cor, Ação! – A Safra da Vida na Magia das Cores". Uma alusão à primeira transmissão de tv à cores ocorrida no Brasil, em 1972, justamente durante a Festa Nacional da Uva. A história registra que, naquele ano, havia uma dúvida se as primeiras imagens coloridas seriam as do evento em Caxias do Sul ou do carnaval carioca.

"Como o ministro das comunicações da época era caxiense, ele puxou a brasa para o nosso assado", contou, em entrevista à RBS TV, a caxiense Luiza Iotti, que participou daquele desfile, então com 14 anos de idade. Como ninguém
tinha dinheiro para comprar uma TV colorida naquele tempo, já que era uma grande e cara novidade, "todo mundo colocava papel celofane na frente da tela, para ver se conseguia dar cores às imagens", acrescentou, rindo.
Ela calcula que, aos valores atuais, uma TV à cores custaria o equivalente, agora, a R$ 5 mil. Na época a transmissão pioneira foi feita pela Tv Difusora, emissora independente local.

Aceitação da uva leva ao vinho orgânico

O caminho parece traçado. Com o destaque alcançado pela uva orgânica, vem aí o vinho consequentemente dela. Com menos química nos parreirais, livre de pesticidas, embora todos os entusiastas da proposta saibam que será um processo lento e gradual.

A ausência dos pesticidas, herbicidas e fungicidas torna o vinho orgânico mais encorpado. Sua aceitação, entretanto, não ocorrerá tão facilmente. O conceito pró-ambiente, a certeza de que se trata de uma alternativa mais saudável e ecologicamente correta, não é suficiente para mudar enraizados hábitos dos apreciadores da bebida.
Mas nos últimos tempos se reforça a defesa dos produtos naturais, como já disse o professor Juliano Caravaglia, do campus Bento Gonçalves do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.
Segundo ele "Há uma tendência internacional irrevogável. Em termos de saúde preventiva, a alimentação orgânica deveria ser compulsória".

Para o especialista, é fundamental que se invista mais em pesquisas, pois o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) não tem sequer estatísticas sobre o cultivo de uvas orgânicas no Brasil, muito menos números precisos sobre quantas garrafas de vinho orgânico brasileiro são colocadas no mercado a cada ano.

Artigo escrito por Nico Noronha, jornalista, com passagem pelo jornal Zero Hora de Porto Alegre e portal UOL.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sucos industrializados com apenas 1% de fruta na sua composição?

Meu Nutricionista
20/03/2012

Muitas empresas escondem do consumidor a informação sobre os ingredientes e duas empresas também se recusaram a fornecer esse dado ao Idec/ Foto: stevendepolo

Uma pesquisa realizada pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), mostra que embalagens de alimentos industrializados não contêm as quantidades significativas de ingredientes que deveriam.

O Idec fez o levantamento de 18 produtos e 15 marcas de iogurtes, refresco em pó, gelatinas, isotônicos, sorvetes e néctares, e concluiu que em oito deles não existiam vestígios de frutas, e os outros dez haviam quantidades bem pequenas, cerca de 10%, na sua maioria girando em torno de 1%.

Com tudo, boa parte dos produtos possuía imagens reais de frutas que ocupam a maior parte da embalagem, enquanto a lista de ingredientes fica escondida, dificultando a leitura do consumidor. Na maioria dos rótulos as empresas não informam se o alimento contém ou não fruta e o seu percentual em relação ao restante dos ingredientes.

Entre os alimentos pesquisados, apenas três não usam imagens de fruta (fresca ou estilizada): os isotônicos Gatorade e Marathon, e a gelatina Dr. Oetker. Mas eles destacam o nome da fruta que dá sabor ao produto, além de usar cores a ela associadas. No caso do Gatorade, por exemplo, a letra que designa a palavra “tangerina” ocupa 5 mm de altura dos 43 mm do rótulo. Não é tão grande, mas é a segunda maior letra do rótulo, perdendo apenas para a usada no nome da marca.

O istônico Gatorade, é um dos oito produtos que, ao ler a sua lista de ingredientes conclui-se não conter frutas em sua composição. O mesmo ocorre com sorvete Kibon, gelatina Dr, Oetker e o também isotônico Matathon.

Dos refrescos em pó, apenas o Tang, Camp e La Frutta informavam qual o seu percentual de fruta, 1% nos três.

Veja a pesquisa do Idec em pdf
Fonte: Redação EcoD

domingo, 25 de março de 2012

O que são Orgânicos?

Por incrível que pareça ainda existem muitas pessoas que não conhecem os alimentos orgânicos. Aproveito a boa definição do site do CI Orgânicos Centro de Inteligência de Orgânicos.

Diferente da produção convencional, a produção de orgânicos não utiliza agrotóxicos, transgênicos, fertilizantes sintéticos, além disso, não são processados com radiação ionizadora ou aditivos, seja na questão nutricional da planta ou no tratamento contra doenças e pragas. Logo, são isentos de quaisquer resíduos de agroquímicos prejudiciais à saúde humana e animal, são mais seguros para o consumidor e não contaminam o meio ambiente.



A Lei nº. 10.831, de 23 de dezembro de 2003 define agricultura orgânica de forma mais ampla, como descrito no Art. 1º:

“Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo à sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não renovável, empregando sempre que possível métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente. ”

Nas propriedades orgânicas, em todas as etapas de produção são utilizadas técnicas que respeitam o meio ambiente, buscando diversificar e integrar a produção de espécies vegetais e animais. Essa prática ajuda a a manter a biodiversidade e torna a agricultura sustentável.

Neste tipo de produção são adotadas práticas que visam à preservação e o uso responsável do solo, da água e do ar, de modo a reduzir as formas de contaminação e desperdício dos recursos naturais, o que gera também economia.

São diversos os benefícios proporcionados pela agricultura orgânica, como o pagamento de melhores preços aos agricultores, utilização de mão-de-obra em todo o sistema, proteção ambiental, melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e consumidores, dentre outros.

O sistema de produção orgânica tem sido adotado devido à crescente mudança na dieta da sociedade, que está cada vez mais preocupada com sua saúde e a preservação do meio ambiente, contribuindo para o desenvolvimento agrário, ciência e tecnologia, educação, segurança alimentar e para uma melhor qualidade de vida para pequenos produtores, que são os principais responsáveis por esse tipo de produção.

O alimento orgânico é mais seguro, saboroso, nutritivo. Em relação aos alimentos convencionais, seu tempo de conservação na geladeira é maior sem perda de nutrientes. A agricultura orgânica combina tradição, inovação e ciência para beneficiar o meio ambiente, promover relações justas de trabalho e proporcionar qualidade de vida para todos os envolvidos.

Referências Bibliográficas:

João Carlos Medeiros Madail, Daniela Lopes Leite, Celomar Mauch. Análise técnico-econômica de dois sistemas de produção de cebola: orgânico e convencional – estudo de caso. Embrapa Clima Temperado, ISSN 1806-9185 Julho, 2009 Pelotas, RS

Normas Básicas para a Produção e Processamento de Alimentos Orgânicos. IFOAM General Assembly em Mar Del Plata/Argentina, Novembro 1998

Renata Galhardo Borguini, Elizabeth A. Ferraz da Silva Torres. Alimentos Orgânicos: Qualidade Nutritiva e Segurança do Alimento. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 13(2): 64-75, 2006

Aimée Novo Faria. Dossiê Técnico – Agricultura Orgânica. Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília – CDT/UnB, Janeiro de 2007.

BRASIL, 2003. LEI Nº 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003. – Disponível em:http://www.redejucara.org.br/legislacao/lei_10831_2003.pdf

Acesso em: 06 jan 2012
http://www.prefiraorganicos.com.br/oquesao.aspx
Acesso em: 05 jan 202
http://www.organicaalimentos.com.br/?page=pages/informacoes.php
Acesso em: 05 jan 202

sábado, 24 de março de 2012

Maionese x Azeite


A propaganda na TV diz que a maionese é mais saudável que o azeite de oliva. Isso é possível? Vamos comparar os ingredientes de cada um? 

Maionese Hellmann's

Ingredientes:
Água, óleo vegetal, vinagre, amido modificado, ovos pasteurizados, açúcar, sal, suco de limão,acidulante, ácido lático, espessante, goma xantana, conservador ácido sórbico, sequestrante EDTA cálcio dissódico, corante páprica, aromatizante (aroma natural de mostarda) e antioxidantes ácido cítrico, BHT e BHA. NÃO CONTÉM GLÚTEN.


Azeite Orgânico Native
Ingredientes: Azeite de oliva extra virgem. Acidez: 0,2%. NÃO CONTÉM GLÚTEN.




Azeite Espanhol Extra Virgem BORGES
Ingredientes:Azeite extra virgem extraído de azeitonas.

É bom deixar claro: qualquer que seja a marca, orgânica ou não, Azeite é alimento. Maionese Hellmann's é um produto industrializado.

Quer uma maionese bem legal? Acesse meu Blog BioCulinária

sexta-feira, 23 de março de 2012

Tudo tem jeito, só depende de nossas atitudes


Você conhece os ‘aditivos alimentares indiretos?Por Malu Paes leme, 23/03/2012
Greenstyle


Você sabia que em 2002, nos EUA, os plásticos para embalar alimentos eram classificados pela FDA como “aditivos alimentares indiretos”?

Isso aconteceu porque é sabido que os plásticos liberam substâncias químicas nos alimentos, na água e no corpo humano.

Segundo Victor O. Sheftel, eminente estudioso do impacto das toxinas sobre o meio ambiente, do Ministério de Saúde de Israel, 80% de todos os alimentos que consumimos são embalados em plásticos, e os polímeros plásticos liberados nos alimentos são capazes de produzir efeitos cumulativos tóxicos no longo prazo.

Terrível essa notícia, não é mesmo? Mas como tudo na vida, tem solução. E esta começa com a nossa atitude perante essas informações.

Vejamos algumas dicas básicas sobre como fazer uma mudança positiva:

O primeiro passo é reconhecermos nosso alimento biológico e natural: frutas maduras em abundância, verduras e vegetais crus, e algumas poucas nozes e castanhas cruas. Dessa forma, já estamos evitando a utilização da maioria das embalagens, como acontece com os alimentos industrializados. Nos supermercados, infelizmente, ainda encontramos várias frutas, vegetais e verduras embaladas em isopor e plásticos, dois poluidores do meio ambiente e transmissores de substâncias químicas indesejáveis para nossa saúde. E é por isso que muitas vezes o melhor é comprar nas feiras de rua de sua cidade, pois lá conseguimos comprar “a granel” e não precisamos levar pra casa esse lixo.

Segundo passo é dar preferência aos alimentos orgânicos. E isso vai além de ser apenas porque eles não contêm agrotóxicos, mas muito mais pelo respeito à biodiversidade, aos trabalhadores rurais e o menor impacto ambiental.

Terceiro passo é mudarmos nosso “conformismo” em relação a todos os alimentos terem de vir embalados em plástico. Temos de escrever ou ligar para o SAC das empresas para afirmar que não queremos mais que eles venham dessa forma.

Quarto passo é carregarmos nossas sacolas de pano (ou ecobags). Devemos retirar os alimentos que estiverem nessas embalagens e os colocar diretamente na sacola de pano e até mesmo falar para o gerente do supermercado e para o feirante que não queremos que eles sejam embalados em plástico e isopor. Outra ideia é “re-utilizar” camisetas velhas, lavá-las e usá-las para envolver os alimentos para não sujar ou encostar em outros.

Quinto passo é comprar potes de vidro com tampa para armazenar seus alimentos na geladeira ou fora dela (afinal, toda vez que deixamos muito tempo o alimento no saco plástico ou vasilha plástica e abrimos a geladeira, ajudamos na mudança de temperatura e fazemos com que os polímeros plásticos se soltem ainda mais). Você também pode envolver algumas frutas em panos limpos ou em camisetas velhas reutilizadas.

Viu como quando a gente quer mudar para melhor sempre arrumamos várias soluções?
Essas foram só algumas ideias. Agora, deixo você utilizar a criatividade e descobrir mais soluções para fazermos essa mudança de uma forma responsável e consciente.

Referencia: livro “Cem Anos de Mentira”, de Randall Fitzgerald

segunda-feira, 19 de março de 2012

Comidinha da vovó: Caseira e eficiente


Pesquisas já comprovaram que boa parte das receitas caseiras usadas para o combate de gripes e resfriados tem lá o seu fundamento. "Nossos antepassados sabiam o que estavam fazendo", diz Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional.

Isso não quer dizer que se possam ignorar conselhos médicos e remédios adequados quando os sintomas persistem. Mas é útil conhecer as propriedades de algumas soluções domésticas:

Alho e cebola: contêm componentes sulfurados, que reforçam o sistema imunológico. Têm propriedades anti-inflamatórias e antibióticas.

Canja: além do valor nutricional, é um ótimo expectorante, pelo calor do líquido e pelo fato de a carne de galinha, quando cozida, liberar o aminoácido cisteína, que dilui o muco das vias respiratórias.

Cenoura, abóbora e folhas escuras: são ricas em betacaroteno, nutriente que ajuda o pulmão a combater o muco excessivo.

Limão: tem vitamina C, antioxidante, e, na forma de chá, é um expectorante. O caldo deve ser adicionado ao chá apenas no final do preparo.

Couve: tem vitaminas A, B e C, que reforçam as defesas do organismo. Contém também minerais como o enxofre, com efeito expectorante.

Mel: além de ser uma boa fonte de energia, tem pequenas quantidades de flavonóides e terpenos, que combatem as bactérias.

Fonte: Veja On-line

O que é Gordura Vegetal, Trans ou Vegetal Hidrogenada

Biscoito, salgadinhos, sorvete e margarina são uma bomba de gordura trans. Fotos: Alfredo Franco, Pedro Rubens e Luna Garcia/DEDOC

Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans presente nos alimentos. Por outro lado, o Ministério da Saúde também tenta acabar com a utilização dessa gordura, seguindo o exemplo de países como Suíça e a Dinamarca, onde ela é proibida. A perseguição tem um bom motivo. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.

A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. "Algumas carnes e o leite já têm essa gordura, mas em pequena quantidade. O que preocupa mesmo são as gorduras usada pela indústria", explica Samantha Caesar de Andrade, nutricionista do Centro de Saúde Escola Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada.

Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo.

Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades.

A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados.

Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento. "A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade", explica Samantha Andrade. 


Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura. "Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto", ensina a nutricionista.

Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que tem margarina na composição.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Cerveja, bala e salsicha têm substância cancerígena do refrigerante

Fonte: Saúde IG 

Especialistas alertam que ainda não há risco comprovado do 4-MI à saúde, mas dieta saudável já exclui estes alimentos
Entidade faz alerta sobre substância perigosa presente no corante dos refrigerantes

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dicas infalíveis para o seu filho NÃO comer alimentos naturais


Meu Nutricionista

Concordam que o sonho de todos os pais é que seus lindos filhos cresçam fortes e com saúde, nunca fiquem doentes e consumam sempre alimentos saudáveis?

Esse sonho pode ser frustrado em pouco tempo se algumas mudanças de comportamento (em especial dos pais) não forem analisadas. Acompanhe comigo 10 de alguns dos motivos pelos quais as crianças não gostam de alimentos naturais e veja se você não está cometendo uma gafe!

1° – Os pais nunca ofereceram aquele alimento [e por isso a criança não conhece].

2° – Pai ou mãe não gosta de determinado alimento e nem insiste em experimentá-lo [e por isso não compra].

3º - Pais querem que seus filhos se alimentem de forma saudável, mas não fazem o mínimo esforço em acompanhá-los [Cooome, filhinho... faz bem pra sua saúde – mas eu não como!].

4° – A mãe tem preguiça de preparar alimentos caseiros e a falta de tempo ainda contribui para isso [como se fossemos escravos do tempo].

5° – A forma de apresentação do alimento não é chamativa, não é colorida, não é feliz [a visão infantil é diferente da visão adulta sobre alimentar-se. Ainda bem!].

6° - A criança não se sente estimulada a comer, muitas vezes é forçada e o ato de se alimentar não ser torna divertido, mas sim uma obrigação pelos pais [o modo de abordar faz toda a diferença].

7° – A família tem sempre a mesma rotina alimentar, tudo é muito padrão e sem novidades [como crescer de modo saudável com monotonia e mesmice de sabores?].

8° – Pais não tem o hábito de adquirir uma variedade de alimentos e introduzir novas preparações [filhos conhecem poucos alimentos naturais e não precisa ir muito longe... alguns nem sabem que a cenoura é cenoura, mas conhecem bem a cara do Ronald Mc Donald!].

9° – A criança não manipula mais o alimento, não tem contato e por isso deixa de conhecer suas as características: cor, sabor, odor, textura, consistência. [os pais não querem “bagunça” na cozinha, então a criança tem menos contato e curiosidade. A baguncinha pode trazer resultados excelentes para a alimentação dele e de quebra, aumenta o vínculo pais e filhos].

10° – Após a criança ter uma noção dos sabores, ninguém mais oferece à criança o que ela não gosta [ela começa a dominar a situação e os pais deixam de lado os outros alimentos que a criança já rejeita].

Vamos pensar...

Na infância é que se adquirem hábitos saudáveis e muitos pais se esquecem disso. Esquecem também que nesta fase da vida, a criança necessita de muitos nutrientes, vitaminas e minerais para o seu desenvolvimento e aprendizagem. Criança desnutrida ou carente de algum nutriente sofre de falta de atenção, é mais irritada, não consegue aprender na escola e fica instável até emocionalmente.

Como descobrir se a criança se alimenta bem?

Primeiro pergunte como anda a alimentação dos pais … Um é reflexo do outro. Não culpe as crianças. Elas não nascem sabendo os sabores e sua missão é apresentar isso à eles de um forma interessante, saborosa e só então aliar o conceito de saúde: “É bom pra você, meu filho”. Mas é bom pros pais também!

O apoio especializado em alimentação e nutrição é fundamental para que o seu filho cresça saudável. Não hesite em procurar um profissional nutricionista, que pode desenvolver um belo trabalho de educacional nutricional, ajudando e estimulando o seu filho e a família (lógico) a consumir mais alimentos naturais e a ter mais saúde, sempre!

LEMBREM-SE!!! Pais saudáveis, crianças saudáveis.
Nutr. Daiane Cunha Dutra
nutridaih@live.com
Congonhas - MG

segunda-feira, 12 de março de 2012

Rota dos orgânicos


IMAGEM DE DESTAQUELevantamento do Idec e do FNECDC informa a localização de feiras de alimentos sem agrotóxicos nas 27 capitais do país. Em cinco, porém, não foi encontrada nenhuma

Você consumiria mais alimentos orgânicos se...? Essa pergunta ficou disponível no portal do Idec durante o mês de janeiro. A grande maioria dos internautas que respondeu à enquete (74%) escolheu a opção “se ele fosse mais barato”. Em segundo lugar, com 20% dos votos, veio a opção “se houvesse mais feiras especializadas perto da minha casa”. 

Apesar de apontarem problemas diferentes, as duas respostas são mais similares do que se imagina. Os alimentos orgânicos, em geral, são mesmo mais caros que os convencionais porque já incorporam o custo da produção sustentável. Mas o valor é especialmente mais alto nos supermercados, como verificou a pesquisa do Idec realizada em 2010 e publicada na edição no 142 da Revista do Idec. Nas feiras especializadas encontram-se os melhores preços, e como identificou o levantamento de 2010, a diferença de valor de um mesmo produto em relação ao supermercado chegava a incríveis 463%! Contudo, nem sempre o consumidor sabe se existem feiras em sua cidade e, quando existem, onde ficam.

Para ajudar nessa tarefa, o Idec, em parceria com o Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC) e outras organizações que apoiam a comercialização agroecológica, pesquisou a existência desses espaçosnas 27 capitais do país e mapeou sua localização, o horário de funcionamento, os principais alimentos comercializados e se havia algum mecanismo que comprovasse sua origem orgânica. Foram identificadas 140 feiras em 22 das 27 capitais avaliadas. Em Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Palmas (TO) e São Luís (MA) nenhuma feira foi localizada. O Rio de Janeiro (RJ) é a cidade campeã, com 25 feiras orgânicas e agroecológicas. Brasília (DF) é a segunda, com 20 feiras, seguida por Recife (PE) com 18 e Curitiba (PR) com 16. Pena que elas são exceção, pois a maioria das capitais conta com número bem menor. Maior cidade do país, São Paulo (SP), por exemplo, só tem 9.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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Feiras Orgânicas