segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Teste mostra que pão integral tem mais farinha branca do que não refinada


Fonte:Folha de S.Paulo06/11/2012 
JULIANA VINES - DE SÃO PAULO
CAROLINA DE ANDRADE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O pão integral industrializado não é tão integral assim, mostra análise da Proteste (órgão de defesa do consumidor). Quatro entre sete marcas testadas têm mais farinha tradicional do que a não refinada na composição.
A análise mediu a quantidade de fibras dos produtos (todos tinham mais do que o indicado no rótulo) e avaliou a lista de ingredientes da embalagem que, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, devem ser organizados em ordem decrescente de quantidade.
"Em quatro marcas, o primeiro item da lista é a farinha refinada. Não é o que se espera de um pão integral", diz Manuela Dias, nutricionista e pesquisadora da Proteste.
O resultado evidencia a falta de regulamentação do setor e levanta a questão: quanto de grãos não processados um alimento precisa ter para ser vendido como "integral"?
As normas brasileiras ignoram o tema. "Faltam parâmetros. O consumidor não sabe o que compra", critica Dias.
Outros países têm normas específicas sobre isso. Nos EUA, o pão integral de trigo só pode levar esse nome se for produzido apenas com farinha integral. Na Holanda, apenas pães feitos com 100% de grãos não processados ganham o rótulo de integrais.
A nutricionista Tatiana Barão diz que um produto rico em farinha branca não oferece os benefícios daquele feito principalmente com trigo não processado.
Em geral, pães integrais industrializados usam entre 40% e 70% de trigo não refinado, segundo a nutricionista Raquel Pimentel. A farinha branca é adicionada para prolongar a data de validade e melhorar a aparência.
"O pão 100% integral é mais duro e quebradiço e pode ter sabor forte", diz Barão.
O trigo não refinado preserva parte da casca do cereal, além do gérmen. É onde estão os principais nutrientes, lembra Pimentel. "Vitamina E, B12 e minerais", lista.
O pão integral tem mais fibras que o outro, o que ajuda no funcionamento do intestino, prolonga a sensação de saciedade (as fibras são digeridas devagar) e ajuda a manter estáveis os níveis de glicemia no sangue. "O pão branco é rico em amido, que é absorvido rapidamente e resulta em picos glicêmicos, o que pode levar ao diabetes", diz Lara Natacci, nutricionista.
Para as especialistas, não há problemas no fato de os pães testados terem mais fibras do que o indicado no rótulo. "O medo é que o rótulo esteja errado também nas quantidades de sódio e de gordura", afirma Pimentel.
Editoria de Arte/Folhapress
OUTRO LADO
Em nota, a Wickbold disse que não divulga dados sobre a proporção de ingredientes utilizados em seus produtos. Além disso, afirma que os pães da marca que levam o nome "integral" utilizam fibra de trigo ou fibra de trigo com outros cereais integrais na sua formulação, seguindo a legislação brasileira.
A fabricante informa que realiza análises laboratoriais anuais do produto analizado pela Proteste e que os resultados são diferentes dos apresentados pela organização.
"Conforme análises laboratoriais, o peso máximo [de fibras] detectado em 50 gramas do produto desde 2001 foi 3,8, e não 4,7, como indicado no resultado da Proteste. É uma variação inferior aos 20% determinados pela legislação brasileira, dado que comprova que o pão está de acordo com as normas estabelecidas."
Representantes da Líder Minas, fabricante do pão Milani, informaram que a empresa utiliza entre 23% e 25% de farinha integral no produto avaliado pela Proteste.
A Bimbo do Brasil, que detém as marcas Firenze, Plus Vita e Nutrella, informou em nota que segue as regras para produtos integrais da organização internacional Whole Grains Council.
Procurada pela Folha, a Bread Life não respondeu. Os representantes da GrãoLev não foram encontrados.
A Vigilância Sanitária informou que pretende rever a regulamentação dos produtos integrais, mas o tema não está na agenda deste ano.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos será inaugurada no Ibirapuera no próximo sábado dia 10 de novembro

Alimentos agroecológicos, saudáveis e frescos, comercializados a um preço justo, 
aproximarão produtores e consumidores.


A Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, através da Supervisão Geral de Abastecimento (Abast) em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, inauguram a Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos no CDC Modelódromo do Ibirapuera, com entrada pela Rua Curitiba, 292 – Vila Mariana, a partir do dia 10 de novembro, sábado, das 7 às 13h.

A ação é apoiada por diversas instituições da sociedade civil que trabalham no fomento à agroecologia, agricultura orgânica, biodinâmica e natural, consumo responsável, Economia Solidária e no apoio à Agricultura Familiar, entre elas a AAO - Associação da Agricultura Orgânica, ABD - Associação Biodinâmica, ANC - Associação da Agricultura Natural de Campinas, MOA Iternational do Brasil, Movimento Slow Food, o Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável e a COOPERAPAS - Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa de São Paulo.

A feira terá cerca de 35 barracas representando aproximadamente 150 produtores, com os mais variados tipos de produtos. O consumidor encontra desde frutas, verduras e legumes, frango, laticínios, grãos e mudas de plantas.

O visitante pode ainda tomar um café da manhã orgânico antes de realizar suas compras. O local contará também com a venda de açaí, barras de cereais, pães, sucos e sorvete.

Como toda feira livre, o famoso caldo de cana não pode faltar. Também orgânica, a garapa poderá ser saboreada no local.

Além da diversidade de produtos de qualidade a preços justos, a feira aproximará produtores e consumidores, e será também um espaço para troca de informações sobre cultura, saúde e lazer.

Todos os alimentos comercializados serão orgânicos certificados e também produzidos sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos (Programa Agricultura Limpa), que ainda ajudam a preservar os mananciais das Represas Billings e Guarapiranga, responsáveis pela produção de 30% do abastecimento de água da cidade. No município de São Paulo, todos os agricultores envolvidos na ação recebem a assistência técnica da Prefeitura e têm o selo “Guarapiranga Sustentável”, que garante boas práticas agrícolas. Além disso, os produtores contribuem para a preservação da natureza e manutenção do caráter rural das Áreas de Proteção Ambiental Bororé-Colônia e Capivari-Monos.

Programa Agricultura Limpa

O Programa Agricultura Limpa foi criado em 2010 para incentivar a produção agrícola no município de São Paulo e orientar a conversão da agricultura convencional em agricultura orgânica, sem utilização de agrotóxicos ou produtos químicos. Ainda no mês de setembro do mesmo ano, foi criado através de decreto municipal, o Protocolo de Boas Práticas Agrícolas, documento construído em parceria com o Governo do Estado, que dispõe de regras para produção sem geração de danos ao meio ambiente.

Aderindo ao protocolo, os produtores recebem apoio da Prefeitura para converter sua produção e o direito de utilização do Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga – a Garça Vermelha – que identifica os produtos procedentes da agricultura paulistana, cultivados segundo as boas práticas agroambientais.

Atualmente a Supervisão de Abastecimento possui um cadastro com mais de 400 produtores agrícolas na cidade. Na Zona Sul, 37 propriedades agrícolas já aderiram ao protocolo de Boas Práticas Agrícolas. Muitos deles já se preparam para obter a certificação de produtores orgânicos, emitida pelo Ministério da Agricultura.

FEIRA DA AGRICULTURA LIMPA E ORGÂNICA NO MODELÓDROMO IBIRAPUERA
Data: Sábados (a partir de 10/11/12)
Horário: 7h00 às 13h00
Local: Modelódromo do Ibirapuera - Rua Curitiba, 292 – Vila Mariana – Estacionamento no local.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisa afirma que alimentos orgânicos trazem benefícios à saúde


Fonte: Tribuna da Bahia

A Universidade de Stanford confirma benefício à saúde em 78% das famílias americanas que consomem alimentos orgânicos esporadicamente.

Segundo a pesquisa publicada em setembro de 2012 nos Annals of Internal Medicine, os produtos orgânicos de origem animal estão menos expostos aos antibióticos e contém baixas doses de hormônio de crescimento.

Dessa forma, o consumidor que consome alimentos orgânicos não fica exposto a bactérias resistentes aos antibióticos.

O estudo ainda revela que os produtos convencionais têm 30% a mais de chance de ter contaminação por agrotóxicos que o alimento orgânico. No caso de produtos de origem animal, a taxa de risco de contaminação sobe para 33% com relação ao orgânico.

A produção de carne orgânica no Brasil é bastante recente, aproximadamente 10 anos no mercado nacional de acordo com o site da WWF, ONG brasileira comprometida com a conservação da natureza.

Somente nos últimos três anos é que a comercialização começou a se estruturar definitivamente.

Robert Wilson Jukovski, de 18 anos, trabalha com carnes orgânicas e sentiu essa dificuldade. “No começo ficamos decepcionados com a venda, mas aos poucos fomos crescendo e hoje não pensamos em deixar o negócio”, diz ele.

Robert, que trabalha juntamente com o irmão há dois anos, se encontram todos os sábados na Feira do Passeio Público em Curitiba. Ele explica que o conceito da carne orgânica é diferente. O gado é criado solto, se alimentando de pasto, de maneira natural.

“O animal é tratado com fitoterapia e homeopatia”, afirma Robert. Além disso, o abate é chamado de “humanitário”, pois evita que o animal sofra.

A professora Marilze Mendes, de 48 anos, frequenta a Feira do Passeio Público e é cliente da Taurino’s Organic há dois anos.

“O sabor da carne é mais acentuado que a da carne tradicional”, enfatiza.

Uma das preocupações é também com a carne de frango. Marilze explica que a carne orgânica de frango é livre de hormônios, diferentemente das aves de granja.

O preço é mais elevado que a da carne convencional, mas ela diz que “ainda com o preço mais alto o melhor mesmo é cuidar da saúde”.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Butão quer se tornar o primeiro país com agricultura 100% orgânica

Fonte: Portal EcoD.




Butão é um dos poucos países do mundo a ter, efetivamente, igualdade de gênero: homens e mulheres têm funções iguaisFoto: Marina e Enrique

Conhecido mundialmente pela adoção do Índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) como medidor do progresso nacional, o pequeno Butão, isolado entre as montanhas do Himalaia, demonstrou mais uma vez a preocupação do país com o bem-estar de sua população, e agora caminha a passos largos para tornar realidade a meta de converter toda sua agricultura em orgânica, tornando-se a primeira nação do mundo a obter tal título.

O FIB foi criado em 1972, quando o rei Jigme Singye Wangchuck firmou um compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país e baseada nos valores budistas.

A meta, anunciada em 2007, deverá ser alcançada dentro de pouco tempo, uma vez que já há uma difusão do cultivo orgânico entre os agricultores, embora poucos sejam certificados como tal. Atualmente, os futuros instrutores estão em treinamento e os agricultores que já possuem produção orgânica estão recebendo assistência governamental.

De acordo com o ministro da Agricultura, além das vantagens de conservação ambiental, o programa de agricultura orgânica capacitará os agricultores em novas técnicas de cultivo para potencializar o uso do solo, aumentando a produção e, por fim, levando o país à desejada autossuficiência alimentícia.

Mercado

A procura pela transformação do cultivo também tem razões econômicas: a produção orgânica é 30% mais valorizada em relação a convencional, além de garantir uma renda extra com o ecoturismo.

O Butão não tem problemas com fome, o analfabetismo é zero, os índices de violência são insignificantes, nenhum mendigo vive nas ruas e não há registro de corrupção.

Na região, dois estados indianos têm programas similares para a adoção integral do cultivo orgânico na agricultura. Um terço da agricultura do estado de Sikkim já é orgânico e o governo local almeja transformar toda sua produção até 2015. Já Kerala começou essa transição em 2010 e planeja que até o final desta década todo o seu cultivo tenha sido convertido.

No Brasil, o mercado de orgânicos está em plena expansão, com crescimento anual entre 30% e 40%, embora a regulamentação do setor no início de 2011 tenha colocado algumas barreiras comerciais com a importação.

Os alimentos orgânicos são todos aqueles produzidos em sistemas que não utilizam agrotóxicos ou insumos artificiais em sua produção, como inseticidas, herbicidas, fungicidas, nematicidas ou adubos químicos. Por conceito, eles também não podem ser organismos geneticamente modificados (OGM), como os transgênicos.

Um estudo da Universidade Stanford (EUA) publicado recentemente afirma que os alimentos orgânicos não têm mais nutrientes que os tradicionais, mas as vantagens deste tipo de alimento, como a ausência de pesticidas e bactérias resistentes a antibióticos ou a redução do impacto ambiental, justificam a opção por esta produção.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Santos promove feira de produtos orgânicos no Jardim Botânico


Evento conta com oficinas de horta caseira e vivência floral.
Também serão vendidos chás, cafés, pães e ovos sem aditivo químico.


Fonte: G1 - 20/09/2012 16h57 - Atualizado em 20/09/2012 16h57

Feira de orgânicos acontece neste fim de semana em Santos (Foto: Divulgação)Feira de orgânicos acontece neste fim de semana em Santos (Foto: Divulgação)












O Jardim Botânico de Santos, no litoral de São Paulo, recebe a Feira de Produtos Orgânicos neste sábado (22) e domingo (23). O evento acontece em comemoração ao início da primavera, e tem como alvo pessoas interessadas em ter uma alimentação mais saudável.
A feira será realizada entre as 9h e 15h. São três expositores, que irão comercializar verduras, legumes e frutas cultivadas sem o uso de agrotóxicos. Além de ovos, frango, pães, bolos, biscoitos, queijos e laticínios em geral, chás, café, doces, cereais, entre outros produtos sem nenhum tipo de aditivo químico ou pesticida.
Serão realizadas também oficinas de degustação e de alimentação natural. Durante o período da feira, a cada meia hora o público poderá participar gratuitamente de oficinas de horta caseira e de vivência floral (Ikebana).
O Jadim Botânico de Santos fica na rua João Fracarolli, s/n, (travessa da Rua Jovino de Melo), no Bom Retiro, Zona Noroeste
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Agrônoma Ana Maria Primavesi é referência para cientistas e agricultores



Em 60 anos de carreira, a doutora Primavesi deu aulas, escreveu livros, fez conferências e ganhou prêmios em vários países. O manejo ecológico dos solos é o centro do seu trabalho.
Globo Rural mostra um pouco de seu trabalho para nós.

Procon investiga composto lácteo da Nestlé que tem 'cara' de leite e deixa pais confusos

De Folha Equilíbrio
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

As embalagens de Ninho e Ninho Fases são semelhantes: latas redondas e amarelas com a marca Ninho em letras grandes. Mas consumidores mais atentos verão que, dos dois, só um é leite em pó.

Diferentemente do leite Ninho, o Ninho Fases é um composto lácteo, uma mistura à base de leite e outros ingredientes, como óleos vegetais. A frase "este produto não é leite em pó" está na parte de trás da lata. Ele tem diferentes versões para cada faixa etária, de um a cinco anos.

Por causa da possibilidade de o consumidor ser induzido a erro, o Procon de São Paulo começou a investigar a Nestlé, após receber a denúncia de um consumidor.
Até há poucas semanas, o próprio site da Nestlé colocava o Ninho Fases na categoria de leite. Só mudou após uma notificação do Procon

A entidade agora analisa o material publicitário da empresa e poderá multá-la ou exigir contrapropaganda. O prazo para o resultado da análise é de 120 dias, segundo Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP.

"A informação nem sempre é clara. O consumidor não sabe a diferença entre leite e composto lácteo. Para ele, é tudo leite, mas o composto lácteo não tem as mesmas propriedades."

O Ministério da Agricultura também recebeu denúncias sobre o Fases.

QUALIDADE
Não há consenso entre os especialistas sobre se é melhor dar composto lácteo ou leite integral às crianças a partir de um ano -antes disso, o ideal é que ela receba leite materno.

Segundo Edson Credidio, médico nutrólogo e pesquisador em alimentos funcionais da Unicamp, o leite integral, por ser mais rico em nutrientes, é melhor para o desenvolvimento dos pequenos.

"Os melhores suplementos nutricionais estão nos alimentos e não no que se adiciona a eles. Essas novidades são meramente comerciais."

Alessandro Shinoda/Folhapress
Publicitário Andriano Ferreira, 37, e sua filha Heloísa, 3; a pediatra da menina recomendou que ele desse à filha leite integral em vez do composto lácteo
Publicitário Andriano Ferreira, 37, e sua filha Heloísa, 3; a pediatra da menina recomendou que ele desse à filha leite integral em vez do composto lácteo

O publicitário Adriano Ferreira, 37, de Sorocaba (SP), ficou surpreso quando a médica de sua filha Heloísa, 3, disse que o Ninho Fases não era leite e pediu que ele trocasse de produto.

"Escolhi o Fases no supermercado porque vi que tinha um monte de vitaminas. Para mim era um leite Ninho mais incrementado. Você olha a embalagem e nem questiona se é leite porque conhece a marca Ninho. Me senti enganado."

Em blogs, outros pais se dizem surpresos e até revoltados quando descobrem que o Ninho Fases não é leite e contém xarope de milho, um tipo de açúcar.

Sophie Deram, pesquisadora e nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP, afirma que a tentativa de elaborar produtos com menos gordura saturada e mais vitaminas e minerais que o leite natural cria produtos doces e educa o paladar das crianças dessa forma. "Dou prioridade a alimentos reais, sem tantos processos industriais e adição de suplementos vitamínicos."

Já o pediatra Moises Chencinski afirma que o composto lácteo tem uma formulação mais apropriada para a criança manter o peso adequado e prebióticos para a saúde da flora intestinal.

"O leite integral pode ter mais nutrientes, mas não são os adequados para essa faixa de idade."

Cid Pinheiro, coordenador das equipes de pediatria do Hospital São Luiz e professor assistente da Santa Casa, afirma que, com o passar dos anos, o leite deixa de ser tão essencial para a criança porque as fontes de cálcio ficam mais diversificadas com a ingestão de outros alimentos, como queijo e iogurte, e, portanto, não há problemas em consumir o composto lácteo.

"No fim, a decisão sobre qual tipo de leite a criança vai tomar depois do aleitamento materno tem que ser individualizada e orientada por um pediatra."

OUTRO LADO
Em nota, a Nestlé afirmou que respeita o direito de informação ao consumidor e cumpre a legislação referente à comercialização de compostos lácteos do Ministério da Agricultura.

A empresa diz que os ingredientes adicionados ao leite visam contribuir para a ingestão de nutrientes importantes na infância.

A reportagem também questionou a Nestlé sobre o uso de xarope de milho no Ninho Fases. O ingrediente adicionado a produtos industrializados, com alta concentração de frutose e composto também por glicose, já foi acusado de ser um dos culpados pela epidemia da obesidade nos EUA. O nutrólogo Edson Credidio afirma que nele há quase as mesmas calorias do açúcar.

A empresa diz que uso do ingrediente visa reduzir o dulçor do produto. "O xarope de milho é um carboidrato que confere um sabor menos doce, o que garante a palatabilidade de Ninho Fases, colaborando para que as crianças acostumem o paladar a alimentos menos doces."
Editoria de arte/folhapress

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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