terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Comparando os achocolatados, com o que vc está alimentando seu filho?

Incrível quantos aditivos químicos existem nas fórmulas dos achocolatados. O que deveria ser leite e chocolate vira um amontoado de nomes esquisitos e nada naturais. Tudo em nome da praticidade e da conservação nas prateleiras dos supermercados.

Chamo a atenção para os aromas idênticos, que nada mais são do que artificiais. Para as vitaminas sintéticas, facilmente encontradas em sua maneira mais natural nas frutas, verduras e legumes. Na lecitina de soja que salvo nas fórmulas orgânicas pode ser transgênica.



Fonte de Pesquisa: Supermercado Pão de Açúcar

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Comida pronta é prática, mas vale mesmo a pena?

Alimentos ultra processados prontos para comer, escondem perigos por trás do sabor gostoso. Se consumidos em excesso, trazem riscos à saúde

Fonte: Publicado em 04/12/2012 em M de Mulher
Lydia Minhoto - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site VIVA!MAIS




Esquentar lasanha congelada quando estamos sem tempo, tomar suco de caixinha em vez de fazer um natural (e sujar o liquidifcador!), comer barrinha de cereal quando bate fome num dia corrido de trabalho. 


Não há como negar: alimentos prontos e semiprontos para consumo, chamados de ultraprocessados, vieram para facilitar a nossa vida e economizar tempo na cozinha. Contudo, embora práticos e saborosos, escondem alguns perigos. É que eles são resultado de uma série de processos industriais como cozimento, fritura, adição de vitaminas e minerais, salgamento, enlatamento e acondicionamento.

Quer exemplos? Prepara-se, pois a lista é grande!

Pães (até os integrais), biscoitos, achocolatados, iogurtes, bolos, sorvetes, chocolates, barras de cereal, refrigerantes, pratos pré preparados, hambúrgueres, sopa e macarrão instantâneos, requeijão, manteiga, enlatados e embutidos como mortadela, salame, presunto, salsicha...

São produtos com mais açúcar, mais gordura saturada, mais sal, mais substâncias químicas e menos fibras do que o recomendado para uma alimentação saudável, diz Maluh Barciotte, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Segundo ela, se consumidos em excesso, aumentam o risco de doenças como colesterol, diabetes, pressão alta, obesidade e até alguns tipos de câncer.

Mas calma! Não é preciso comer só salada e grãos. Entenda os perigos dos alimentos superindustrializados e veja como equilibrá-los na alimentação!

Saber decifrar os rótulos é um passo importante

Conservante, estabilizante, corante... aprenda a identificar tudo isso na embalagem!

Avaliar a embalagem de um produto é um jeito esperto de saber o que ele contém. Por lei, os rótulos devem mostrar os ingredientes em ordem decrescente de quantidade – do que tem mais para o que tem menos. “Alguns bolinhos prontos, por exemplo, têm mais açúcar que farinha. Já imaginou um bolo com mais açúcar que farinha?”, alerta a especialista. Fique de olho também nas seguintes substâncias:

Conservantes

São usados para aumentar a “vida útil” do alimento, ou seja, fazer com durem mais e não sejam atacados por algum micro-organismo. Alguns exemplos que você encontra facilmente nos rótulos e são bastante utilizados são ácido benzoico, dióxido de enxofre e nitratos e nitritos.

Estabilizantes

Mantêm a aparência e as condições do alimento. Conservam o biscoito crocante, evitam que o bolo seque... Exemplos: carragena, extraída de algas marinhas, goma guar, retirada de um tipo de feijão, e carboximetil celulose sódica (CMC), feita a partir de celulose e monocloroacetato de sódio.

Flavorizantes e aromatizantes

Dão a sensação de que o alimento é mais “gostoso”, intensifcando o sabor e o cheiro. Muito usados em salgadinhos chips, que têm sabores como queijo e churrasco. O realçador de sabor glutamato monossódico é usado na maior parte dos ultraprocessados.

Corantes

Dão ou realçam a cor do alimentos como presuntos e balas de goma. “Muitos corantes usados no Brasil são proibidos em outros países”, diz Maluh. Pesquisas dizem que alguns induzem à hiperatividade infantil, como os corantes amarelos crepúsculo, quinolina e tartrazina.

Os perigos que escondem os ultra processados

Pesquisas mostram que nossa sensação de saciedade é afetada por eles. Além de ser mais difícil parar de comer, deixamos de identificar sabores naturais.

- Têm alto poder calórico, mas a energia é zero. Durante o processamento, perdem os nutrientes e mantêm as calorias. Por isso, eles não nutrem. O exemplo máximo disso é o refrigerante, diz Maluh.

- Contêm substâncias que deixam nossos sentidos exacerbados e têm sabor artificial exagerado.

- São alimentos altamente disponíveis para consumo. Em geral, vêm embalados em plásticos, caixas, latas ou conservas e estão prontos ou semiprontos para você comer.

- Contêm excesso de sal, açúcar, gorduras e substâncias químicas, como conservantes, estabilizantes, favorizantes e corantes.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Teste mostra que pão integral tem mais farinha branca do que não refinada


Fonte:Folha de S.Paulo06/11/2012 
JULIANA VINES - DE SÃO PAULO
CAROLINA DE ANDRADE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O pão integral industrializado não é tão integral assim, mostra análise da Proteste (órgão de defesa do consumidor). Quatro entre sete marcas testadas têm mais farinha tradicional do que a não refinada na composição.
A análise mediu a quantidade de fibras dos produtos (todos tinham mais do que o indicado no rótulo) e avaliou a lista de ingredientes da embalagem que, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, devem ser organizados em ordem decrescente de quantidade.
"Em quatro marcas, o primeiro item da lista é a farinha refinada. Não é o que se espera de um pão integral", diz Manuela Dias, nutricionista e pesquisadora da Proteste.
O resultado evidencia a falta de regulamentação do setor e levanta a questão: quanto de grãos não processados um alimento precisa ter para ser vendido como "integral"?
As normas brasileiras ignoram o tema. "Faltam parâmetros. O consumidor não sabe o que compra", critica Dias.
Outros países têm normas específicas sobre isso. Nos EUA, o pão integral de trigo só pode levar esse nome se for produzido apenas com farinha integral. Na Holanda, apenas pães feitos com 100% de grãos não processados ganham o rótulo de integrais.
A nutricionista Tatiana Barão diz que um produto rico em farinha branca não oferece os benefícios daquele feito principalmente com trigo não processado.
Em geral, pães integrais industrializados usam entre 40% e 70% de trigo não refinado, segundo a nutricionista Raquel Pimentel. A farinha branca é adicionada para prolongar a data de validade e melhorar a aparência.
"O pão 100% integral é mais duro e quebradiço e pode ter sabor forte", diz Barão.
O trigo não refinado preserva parte da casca do cereal, além do gérmen. É onde estão os principais nutrientes, lembra Pimentel. "Vitamina E, B12 e minerais", lista.
O pão integral tem mais fibras que o outro, o que ajuda no funcionamento do intestino, prolonga a sensação de saciedade (as fibras são digeridas devagar) e ajuda a manter estáveis os níveis de glicemia no sangue. "O pão branco é rico em amido, que é absorvido rapidamente e resulta em picos glicêmicos, o que pode levar ao diabetes", diz Lara Natacci, nutricionista.
Para as especialistas, não há problemas no fato de os pães testados terem mais fibras do que o indicado no rótulo. "O medo é que o rótulo esteja errado também nas quantidades de sódio e de gordura", afirma Pimentel.
Editoria de Arte/Folhapress
OUTRO LADO
Em nota, a Wickbold disse que não divulga dados sobre a proporção de ingredientes utilizados em seus produtos. Além disso, afirma que os pães da marca que levam o nome "integral" utilizam fibra de trigo ou fibra de trigo com outros cereais integrais na sua formulação, seguindo a legislação brasileira.
A fabricante informa que realiza análises laboratoriais anuais do produto analizado pela Proteste e que os resultados são diferentes dos apresentados pela organização.
"Conforme análises laboratoriais, o peso máximo [de fibras] detectado em 50 gramas do produto desde 2001 foi 3,8, e não 4,7, como indicado no resultado da Proteste. É uma variação inferior aos 20% determinados pela legislação brasileira, dado que comprova que o pão está de acordo com as normas estabelecidas."
Representantes da Líder Minas, fabricante do pão Milani, informaram que a empresa utiliza entre 23% e 25% de farinha integral no produto avaliado pela Proteste.
A Bimbo do Brasil, que detém as marcas Firenze, Plus Vita e Nutrella, informou em nota que segue as regras para produtos integrais da organização internacional Whole Grains Council.
Procurada pela Folha, a Bread Life não respondeu. Os representantes da GrãoLev não foram encontrados.
A Vigilância Sanitária informou que pretende rever a regulamentação dos produtos integrais, mas o tema não está na agenda deste ano.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos será inaugurada no Ibirapuera no próximo sábado dia 10 de novembro

Alimentos agroecológicos, saudáveis e frescos, comercializados a um preço justo, 
aproximarão produtores e consumidores.


A Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, através da Supervisão Geral de Abastecimento (Abast) em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, inauguram a Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos no CDC Modelódromo do Ibirapuera, com entrada pela Rua Curitiba, 292 – Vila Mariana, a partir do dia 10 de novembro, sábado, das 7 às 13h.

A ação é apoiada por diversas instituições da sociedade civil que trabalham no fomento à agroecologia, agricultura orgânica, biodinâmica e natural, consumo responsável, Economia Solidária e no apoio à Agricultura Familiar, entre elas a AAO - Associação da Agricultura Orgânica, ABD - Associação Biodinâmica, ANC - Associação da Agricultura Natural de Campinas, MOA Iternational do Brasil, Movimento Slow Food, o Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável e a COOPERAPAS - Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa de São Paulo.

A feira terá cerca de 35 barracas representando aproximadamente 150 produtores, com os mais variados tipos de produtos. O consumidor encontra desde frutas, verduras e legumes, frango, laticínios, grãos e mudas de plantas.

O visitante pode ainda tomar um café da manhã orgânico antes de realizar suas compras. O local contará também com a venda de açaí, barras de cereais, pães, sucos e sorvete.

Como toda feira livre, o famoso caldo de cana não pode faltar. Também orgânica, a garapa poderá ser saboreada no local.

Além da diversidade de produtos de qualidade a preços justos, a feira aproximará produtores e consumidores, e será também um espaço para troca de informações sobre cultura, saúde e lazer.

Todos os alimentos comercializados serão orgânicos certificados e também produzidos sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos (Programa Agricultura Limpa), que ainda ajudam a preservar os mananciais das Represas Billings e Guarapiranga, responsáveis pela produção de 30% do abastecimento de água da cidade. No município de São Paulo, todos os agricultores envolvidos na ação recebem a assistência técnica da Prefeitura e têm o selo “Guarapiranga Sustentável”, que garante boas práticas agrícolas. Além disso, os produtores contribuem para a preservação da natureza e manutenção do caráter rural das Áreas de Proteção Ambiental Bororé-Colônia e Capivari-Monos.

Programa Agricultura Limpa

O Programa Agricultura Limpa foi criado em 2010 para incentivar a produção agrícola no município de São Paulo e orientar a conversão da agricultura convencional em agricultura orgânica, sem utilização de agrotóxicos ou produtos químicos. Ainda no mês de setembro do mesmo ano, foi criado através de decreto municipal, o Protocolo de Boas Práticas Agrícolas, documento construído em parceria com o Governo do Estado, que dispõe de regras para produção sem geração de danos ao meio ambiente.

Aderindo ao protocolo, os produtores recebem apoio da Prefeitura para converter sua produção e o direito de utilização do Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga – a Garça Vermelha – que identifica os produtos procedentes da agricultura paulistana, cultivados segundo as boas práticas agroambientais.

Atualmente a Supervisão de Abastecimento possui um cadastro com mais de 400 produtores agrícolas na cidade. Na Zona Sul, 37 propriedades agrícolas já aderiram ao protocolo de Boas Práticas Agrícolas. Muitos deles já se preparam para obter a certificação de produtores orgânicos, emitida pelo Ministério da Agricultura.

FEIRA DA AGRICULTURA LIMPA E ORGÂNICA NO MODELÓDROMO IBIRAPUERA
Data: Sábados (a partir de 10/11/12)
Horário: 7h00 às 13h00
Local: Modelódromo do Ibirapuera - Rua Curitiba, 292 – Vila Mariana – Estacionamento no local.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisa afirma que alimentos orgânicos trazem benefícios à saúde


Fonte: Tribuna da Bahia

A Universidade de Stanford confirma benefício à saúde em 78% das famílias americanas que consomem alimentos orgânicos esporadicamente.

Segundo a pesquisa publicada em setembro de 2012 nos Annals of Internal Medicine, os produtos orgânicos de origem animal estão menos expostos aos antibióticos e contém baixas doses de hormônio de crescimento.

Dessa forma, o consumidor que consome alimentos orgânicos não fica exposto a bactérias resistentes aos antibióticos.

O estudo ainda revela que os produtos convencionais têm 30% a mais de chance de ter contaminação por agrotóxicos que o alimento orgânico. No caso de produtos de origem animal, a taxa de risco de contaminação sobe para 33% com relação ao orgânico.

A produção de carne orgânica no Brasil é bastante recente, aproximadamente 10 anos no mercado nacional de acordo com o site da WWF, ONG brasileira comprometida com a conservação da natureza.

Somente nos últimos três anos é que a comercialização começou a se estruturar definitivamente.

Robert Wilson Jukovski, de 18 anos, trabalha com carnes orgânicas e sentiu essa dificuldade. “No começo ficamos decepcionados com a venda, mas aos poucos fomos crescendo e hoje não pensamos em deixar o negócio”, diz ele.

Robert, que trabalha juntamente com o irmão há dois anos, se encontram todos os sábados na Feira do Passeio Público em Curitiba. Ele explica que o conceito da carne orgânica é diferente. O gado é criado solto, se alimentando de pasto, de maneira natural.

“O animal é tratado com fitoterapia e homeopatia”, afirma Robert. Além disso, o abate é chamado de “humanitário”, pois evita que o animal sofra.

A professora Marilze Mendes, de 48 anos, frequenta a Feira do Passeio Público e é cliente da Taurino’s Organic há dois anos.

“O sabor da carne é mais acentuado que a da carne tradicional”, enfatiza.

Uma das preocupações é também com a carne de frango. Marilze explica que a carne orgânica de frango é livre de hormônios, diferentemente das aves de granja.

O preço é mais elevado que a da carne convencional, mas ela diz que “ainda com o preço mais alto o melhor mesmo é cuidar da saúde”.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Butão quer se tornar o primeiro país com agricultura 100% orgânica

Fonte: Portal EcoD.




Butão é um dos poucos países do mundo a ter, efetivamente, igualdade de gênero: homens e mulheres têm funções iguaisFoto: Marina e Enrique

Conhecido mundialmente pela adoção do Índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) como medidor do progresso nacional, o pequeno Butão, isolado entre as montanhas do Himalaia, demonstrou mais uma vez a preocupação do país com o bem-estar de sua população, e agora caminha a passos largos para tornar realidade a meta de converter toda sua agricultura em orgânica, tornando-se a primeira nação do mundo a obter tal título.

O FIB foi criado em 1972, quando o rei Jigme Singye Wangchuck firmou um compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país e baseada nos valores budistas.

A meta, anunciada em 2007, deverá ser alcançada dentro de pouco tempo, uma vez que já há uma difusão do cultivo orgânico entre os agricultores, embora poucos sejam certificados como tal. Atualmente, os futuros instrutores estão em treinamento e os agricultores que já possuem produção orgânica estão recebendo assistência governamental.

De acordo com o ministro da Agricultura, além das vantagens de conservação ambiental, o programa de agricultura orgânica capacitará os agricultores em novas técnicas de cultivo para potencializar o uso do solo, aumentando a produção e, por fim, levando o país à desejada autossuficiência alimentícia.

Mercado

A procura pela transformação do cultivo também tem razões econômicas: a produção orgânica é 30% mais valorizada em relação a convencional, além de garantir uma renda extra com o ecoturismo.

O Butão não tem problemas com fome, o analfabetismo é zero, os índices de violência são insignificantes, nenhum mendigo vive nas ruas e não há registro de corrupção.

Na região, dois estados indianos têm programas similares para a adoção integral do cultivo orgânico na agricultura. Um terço da agricultura do estado de Sikkim já é orgânico e o governo local almeja transformar toda sua produção até 2015. Já Kerala começou essa transição em 2010 e planeja que até o final desta década todo o seu cultivo tenha sido convertido.

No Brasil, o mercado de orgânicos está em plena expansão, com crescimento anual entre 30% e 40%, embora a regulamentação do setor no início de 2011 tenha colocado algumas barreiras comerciais com a importação.

Os alimentos orgânicos são todos aqueles produzidos em sistemas que não utilizam agrotóxicos ou insumos artificiais em sua produção, como inseticidas, herbicidas, fungicidas, nematicidas ou adubos químicos. Por conceito, eles também não podem ser organismos geneticamente modificados (OGM), como os transgênicos.

Um estudo da Universidade Stanford (EUA) publicado recentemente afirma que os alimentos orgânicos não têm mais nutrientes que os tradicionais, mas as vantagens deste tipo de alimento, como a ausência de pesticidas e bactérias resistentes a antibióticos ou a redução do impacto ambiental, justificam a opção por esta produção.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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Feiras Orgânicas