sábado, 29 de dezembro de 2012

Verduras contra o câncer

Fonte: Ecofidelidade

Está provado: a alimentação influencia no tratamento de câncer. Os especialistas concordam que uma dieta saudável e equilibrada, na qual não podem faltar vegetais, atua como uma barreira para as doenças. Além disso, vários estudos científicos mostram as propriedades anticancerígenas presentes em algumas verduras.

As verduras são essenciais em uma dieta saudável. Igual ao que ocorre com as frutas, esses alimentos tem pouca gordura e são cheios de vitaminas, minerais e fibras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que um adequado consumo diário de frutas e verduras poderia contribuir para a prevenção de doenças importantes, como as cardiovasculares e alguns tipos de cânceres. Em geral, esta entidade estima que a cada ano poderiam ser salvas 1,7 milhões de vidas se aumentar, suficientemente, o consumo de frutas e verduras.

Na verdade, um informativo da OMS e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, por sua sigla em inglês) recomenda a ingestão de, ao menos, 400 gramas diários de frutas e verduras. O objetivo é prevenir doenças crônicas como as cardíacas, cânceres, diabetes e obesidade.

"As frutas e verduras protegem, sobretudo, dos tumores malignos de cavidade oral, do esôfago, de pulmão, de estômago, da área colo retal, do pâncreas, de mama e de bexiga", detalhou a Associação Espanhola Contra o Câncer.

Esta organização salienta que as dietas ricas em frutas e verduras variadas evitariam cerca de 20% de todos os tipos de câncer.

"Faz tempo que sabemos que a alimentação influencia de uma maneira determinante para o desenvolvimento do câncer. Contudo, não temos dados concretos para saber, por um lado, de que maneira se previne a aparição da doença e, por outra, como aumentam as possibilidades de vivência daqueles que já estiveram doentes", explica Jesús García Mata, chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Santa María Nai de Ourense e porta-voz da Sociedade Espanhola de Oncologia.

Enquanto, na maioria das vezes, os detalhes não são conhecidos, a alimentação é, de alguma forma, responsável por uma porcentagem importante de cânceres, diz o médico, que avisa que chegará um dia em que seremos capazes de descobrir qual parte da alimentação pode influenciar em cada tipo de câncer.

Não obstante, o especialista indica que cada vez mais vão aparecendo mais dados com relação a esse assunto.

Fonte: EFE

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Comparando os achocolatados, com o que vc está alimentando seu filho?

Incrível quantos aditivos químicos existem nas fórmulas dos achocolatados. O que deveria ser leite e chocolate vira um amontoado de nomes esquisitos e nada naturais. Tudo em nome da praticidade e da conservação nas prateleiras dos supermercados.

Chamo a atenção para os aromas idênticos, que nada mais são do que artificiais. Para as vitaminas sintéticas, facilmente encontradas em sua maneira mais natural nas frutas, verduras e legumes. Na lecitina de soja que salvo nas fórmulas orgânicas pode ser transgênica.



Fonte de Pesquisa: Supermercado Pão de Açúcar

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Comida pronta é prática, mas vale mesmo a pena?

Alimentos ultra processados prontos para comer, escondem perigos por trás do sabor gostoso. Se consumidos em excesso, trazem riscos à saúde

Fonte: Publicado em 04/12/2012 em M de Mulher
Lydia Minhoto - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site VIVA!MAIS




Esquentar lasanha congelada quando estamos sem tempo, tomar suco de caixinha em vez de fazer um natural (e sujar o liquidifcador!), comer barrinha de cereal quando bate fome num dia corrido de trabalho. 


Não há como negar: alimentos prontos e semiprontos para consumo, chamados de ultraprocessados, vieram para facilitar a nossa vida e economizar tempo na cozinha. Contudo, embora práticos e saborosos, escondem alguns perigos. É que eles são resultado de uma série de processos industriais como cozimento, fritura, adição de vitaminas e minerais, salgamento, enlatamento e acondicionamento.

Quer exemplos? Prepara-se, pois a lista é grande!

Pães (até os integrais), biscoitos, achocolatados, iogurtes, bolos, sorvetes, chocolates, barras de cereal, refrigerantes, pratos pré preparados, hambúrgueres, sopa e macarrão instantâneos, requeijão, manteiga, enlatados e embutidos como mortadela, salame, presunto, salsicha...

São produtos com mais açúcar, mais gordura saturada, mais sal, mais substâncias químicas e menos fibras do que o recomendado para uma alimentação saudável, diz Maluh Barciotte, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Segundo ela, se consumidos em excesso, aumentam o risco de doenças como colesterol, diabetes, pressão alta, obesidade e até alguns tipos de câncer.

Mas calma! Não é preciso comer só salada e grãos. Entenda os perigos dos alimentos superindustrializados e veja como equilibrá-los na alimentação!

Saber decifrar os rótulos é um passo importante

Conservante, estabilizante, corante... aprenda a identificar tudo isso na embalagem!

Avaliar a embalagem de um produto é um jeito esperto de saber o que ele contém. Por lei, os rótulos devem mostrar os ingredientes em ordem decrescente de quantidade – do que tem mais para o que tem menos. “Alguns bolinhos prontos, por exemplo, têm mais açúcar que farinha. Já imaginou um bolo com mais açúcar que farinha?”, alerta a especialista. Fique de olho também nas seguintes substâncias:

Conservantes

São usados para aumentar a “vida útil” do alimento, ou seja, fazer com durem mais e não sejam atacados por algum micro-organismo. Alguns exemplos que você encontra facilmente nos rótulos e são bastante utilizados são ácido benzoico, dióxido de enxofre e nitratos e nitritos.

Estabilizantes

Mantêm a aparência e as condições do alimento. Conservam o biscoito crocante, evitam que o bolo seque... Exemplos: carragena, extraída de algas marinhas, goma guar, retirada de um tipo de feijão, e carboximetil celulose sódica (CMC), feita a partir de celulose e monocloroacetato de sódio.

Flavorizantes e aromatizantes

Dão a sensação de que o alimento é mais “gostoso”, intensifcando o sabor e o cheiro. Muito usados em salgadinhos chips, que têm sabores como queijo e churrasco. O realçador de sabor glutamato monossódico é usado na maior parte dos ultraprocessados.

Corantes

Dão ou realçam a cor do alimentos como presuntos e balas de goma. “Muitos corantes usados no Brasil são proibidos em outros países”, diz Maluh. Pesquisas dizem que alguns induzem à hiperatividade infantil, como os corantes amarelos crepúsculo, quinolina e tartrazina.

Os perigos que escondem os ultra processados

Pesquisas mostram que nossa sensação de saciedade é afetada por eles. Além de ser mais difícil parar de comer, deixamos de identificar sabores naturais.

- Têm alto poder calórico, mas a energia é zero. Durante o processamento, perdem os nutrientes e mantêm as calorias. Por isso, eles não nutrem. O exemplo máximo disso é o refrigerante, diz Maluh.

- Contêm substâncias que deixam nossos sentidos exacerbados e têm sabor artificial exagerado.

- São alimentos altamente disponíveis para consumo. Em geral, vêm embalados em plásticos, caixas, latas ou conservas e estão prontos ou semiprontos para você comer.

- Contêm excesso de sal, açúcar, gorduras e substâncias químicas, como conservantes, estabilizantes, favorizantes e corantes.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Teste mostra que pão integral tem mais farinha branca do que não refinada


Fonte:Folha de S.Paulo06/11/2012 
JULIANA VINES - DE SÃO PAULO
CAROLINA DE ANDRADE - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O pão integral industrializado não é tão integral assim, mostra análise da Proteste (órgão de defesa do consumidor). Quatro entre sete marcas testadas têm mais farinha tradicional do que a não refinada na composição.
A análise mediu a quantidade de fibras dos produtos (todos tinham mais do que o indicado no rótulo) e avaliou a lista de ingredientes da embalagem que, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, devem ser organizados em ordem decrescente de quantidade.
"Em quatro marcas, o primeiro item da lista é a farinha refinada. Não é o que se espera de um pão integral", diz Manuela Dias, nutricionista e pesquisadora da Proteste.
O resultado evidencia a falta de regulamentação do setor e levanta a questão: quanto de grãos não processados um alimento precisa ter para ser vendido como "integral"?
As normas brasileiras ignoram o tema. "Faltam parâmetros. O consumidor não sabe o que compra", critica Dias.
Outros países têm normas específicas sobre isso. Nos EUA, o pão integral de trigo só pode levar esse nome se for produzido apenas com farinha integral. Na Holanda, apenas pães feitos com 100% de grãos não processados ganham o rótulo de integrais.
A nutricionista Tatiana Barão diz que um produto rico em farinha branca não oferece os benefícios daquele feito principalmente com trigo não processado.
Em geral, pães integrais industrializados usam entre 40% e 70% de trigo não refinado, segundo a nutricionista Raquel Pimentel. A farinha branca é adicionada para prolongar a data de validade e melhorar a aparência.
"O pão 100% integral é mais duro e quebradiço e pode ter sabor forte", diz Barão.
O trigo não refinado preserva parte da casca do cereal, além do gérmen. É onde estão os principais nutrientes, lembra Pimentel. "Vitamina E, B12 e minerais", lista.
O pão integral tem mais fibras que o outro, o que ajuda no funcionamento do intestino, prolonga a sensação de saciedade (as fibras são digeridas devagar) e ajuda a manter estáveis os níveis de glicemia no sangue. "O pão branco é rico em amido, que é absorvido rapidamente e resulta em picos glicêmicos, o que pode levar ao diabetes", diz Lara Natacci, nutricionista.
Para as especialistas, não há problemas no fato de os pães testados terem mais fibras do que o indicado no rótulo. "O medo é que o rótulo esteja errado também nas quantidades de sódio e de gordura", afirma Pimentel.
Editoria de Arte/Folhapress
OUTRO LADO
Em nota, a Wickbold disse que não divulga dados sobre a proporção de ingredientes utilizados em seus produtos. Além disso, afirma que os pães da marca que levam o nome "integral" utilizam fibra de trigo ou fibra de trigo com outros cereais integrais na sua formulação, seguindo a legislação brasileira.
A fabricante informa que realiza análises laboratoriais anuais do produto analizado pela Proteste e que os resultados são diferentes dos apresentados pela organização.
"Conforme análises laboratoriais, o peso máximo [de fibras] detectado em 50 gramas do produto desde 2001 foi 3,8, e não 4,7, como indicado no resultado da Proteste. É uma variação inferior aos 20% determinados pela legislação brasileira, dado que comprova que o pão está de acordo com as normas estabelecidas."
Representantes da Líder Minas, fabricante do pão Milani, informaram que a empresa utiliza entre 23% e 25% de farinha integral no produto avaliado pela Proteste.
A Bimbo do Brasil, que detém as marcas Firenze, Plus Vita e Nutrella, informou em nota que segue as regras para produtos integrais da organização internacional Whole Grains Council.
Procurada pela Folha, a Bread Life não respondeu. Os representantes da GrãoLev não foram encontrados.
A Vigilância Sanitária informou que pretende rever a regulamentação dos produtos integrais, mas o tema não está na agenda deste ano.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos será inaugurada no Ibirapuera no próximo sábado dia 10 de novembro

Alimentos agroecológicos, saudáveis e frescos, comercializados a um preço justo, 
aproximarão produtores e consumidores.


A Secretaria de Coordenação de Subprefeituras, através da Supervisão Geral de Abastecimento (Abast) em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, inauguram a Feira da Agricultura Limpa e Produtos Orgânicos no CDC Modelódromo do Ibirapuera, com entrada pela Rua Curitiba, 292 – Vila Mariana, a partir do dia 10 de novembro, sábado, das 7 às 13h.

A ação é apoiada por diversas instituições da sociedade civil que trabalham no fomento à agroecologia, agricultura orgânica, biodinâmica e natural, consumo responsável, Economia Solidária e no apoio à Agricultura Familiar, entre elas a AAO - Associação da Agricultura Orgânica, ABD - Associação Biodinâmica, ANC - Associação da Agricultura Natural de Campinas, MOA Iternational do Brasil, Movimento Slow Food, o Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável e a COOPERAPAS - Cooperativa Agroecológica dos Produtores Rurais e de Água Limpa de São Paulo.

A feira terá cerca de 35 barracas representando aproximadamente 150 produtores, com os mais variados tipos de produtos. O consumidor encontra desde frutas, verduras e legumes, frango, laticínios, grãos e mudas de plantas.

O visitante pode ainda tomar um café da manhã orgânico antes de realizar suas compras. O local contará também com a venda de açaí, barras de cereais, pães, sucos e sorvete.

Como toda feira livre, o famoso caldo de cana não pode faltar. Também orgânica, a garapa poderá ser saboreada no local.

Além da diversidade de produtos de qualidade a preços justos, a feira aproximará produtores e consumidores, e será também um espaço para troca de informações sobre cultura, saúde e lazer.

Todos os alimentos comercializados serão orgânicos certificados e também produzidos sem a utilização de agrotóxicos e adubos químicos (Programa Agricultura Limpa), que ainda ajudam a preservar os mananciais das Represas Billings e Guarapiranga, responsáveis pela produção de 30% do abastecimento de água da cidade. No município de São Paulo, todos os agricultores envolvidos na ação recebem a assistência técnica da Prefeitura e têm o selo “Guarapiranga Sustentável”, que garante boas práticas agrícolas. Além disso, os produtores contribuem para a preservação da natureza e manutenção do caráter rural das Áreas de Proteção Ambiental Bororé-Colônia e Capivari-Monos.

Programa Agricultura Limpa

O Programa Agricultura Limpa foi criado em 2010 para incentivar a produção agrícola no município de São Paulo e orientar a conversão da agricultura convencional em agricultura orgânica, sem utilização de agrotóxicos ou produtos químicos. Ainda no mês de setembro do mesmo ano, foi criado através de decreto municipal, o Protocolo de Boas Práticas Agrícolas, documento construído em parceria com o Governo do Estado, que dispõe de regras para produção sem geração de danos ao meio ambiente.

Aderindo ao protocolo, os produtores recebem apoio da Prefeitura para converter sua produção e o direito de utilização do Selo de Indicação de Procedência Guarapiranga – a Garça Vermelha – que identifica os produtos procedentes da agricultura paulistana, cultivados segundo as boas práticas agroambientais.

Atualmente a Supervisão de Abastecimento possui um cadastro com mais de 400 produtores agrícolas na cidade. Na Zona Sul, 37 propriedades agrícolas já aderiram ao protocolo de Boas Práticas Agrícolas. Muitos deles já se preparam para obter a certificação de produtores orgânicos, emitida pelo Ministério da Agricultura.

FEIRA DA AGRICULTURA LIMPA E ORGÂNICA NO MODELÓDROMO IBIRAPUERA
Data: Sábados (a partir de 10/11/12)
Horário: 7h00 às 13h00
Local: Modelódromo do Ibirapuera - Rua Curitiba, 292 – Vila Mariana – Estacionamento no local.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pesquisa afirma que alimentos orgânicos trazem benefícios à saúde


Fonte: Tribuna da Bahia

A Universidade de Stanford confirma benefício à saúde em 78% das famílias americanas que consomem alimentos orgânicos esporadicamente.

Segundo a pesquisa publicada em setembro de 2012 nos Annals of Internal Medicine, os produtos orgânicos de origem animal estão menos expostos aos antibióticos e contém baixas doses de hormônio de crescimento.

Dessa forma, o consumidor que consome alimentos orgânicos não fica exposto a bactérias resistentes aos antibióticos.

O estudo ainda revela que os produtos convencionais têm 30% a mais de chance de ter contaminação por agrotóxicos que o alimento orgânico. No caso de produtos de origem animal, a taxa de risco de contaminação sobe para 33% com relação ao orgânico.

A produção de carne orgânica no Brasil é bastante recente, aproximadamente 10 anos no mercado nacional de acordo com o site da WWF, ONG brasileira comprometida com a conservação da natureza.

Somente nos últimos três anos é que a comercialização começou a se estruturar definitivamente.

Robert Wilson Jukovski, de 18 anos, trabalha com carnes orgânicas e sentiu essa dificuldade. “No começo ficamos decepcionados com a venda, mas aos poucos fomos crescendo e hoje não pensamos em deixar o negócio”, diz ele.

Robert, que trabalha juntamente com o irmão há dois anos, se encontram todos os sábados na Feira do Passeio Público em Curitiba. Ele explica que o conceito da carne orgânica é diferente. O gado é criado solto, se alimentando de pasto, de maneira natural.

“O animal é tratado com fitoterapia e homeopatia”, afirma Robert. Além disso, o abate é chamado de “humanitário”, pois evita que o animal sofra.

A professora Marilze Mendes, de 48 anos, frequenta a Feira do Passeio Público e é cliente da Taurino’s Organic há dois anos.

“O sabor da carne é mais acentuado que a da carne tradicional”, enfatiza.

Uma das preocupações é também com a carne de frango. Marilze explica que a carne orgânica de frango é livre de hormônios, diferentemente das aves de granja.

O preço é mais elevado que a da carne convencional, mas ela diz que “ainda com o preço mais alto o melhor mesmo é cuidar da saúde”.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Butão quer se tornar o primeiro país com agricultura 100% orgânica

Fonte: Portal EcoD.




Butão é um dos poucos países do mundo a ter, efetivamente, igualdade de gênero: homens e mulheres têm funções iguaisFoto: Marina e Enrique

Conhecido mundialmente pela adoção do Índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) como medidor do progresso nacional, o pequeno Butão, isolado entre as montanhas do Himalaia, demonstrou mais uma vez a preocupação do país com o bem-estar de sua população, e agora caminha a passos largos para tornar realidade a meta de converter toda sua agricultura em orgânica, tornando-se a primeira nação do mundo a obter tal título.

O FIB foi criado em 1972, quando o rei Jigme Singye Wangchuck firmou um compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país e baseada nos valores budistas.

A meta, anunciada em 2007, deverá ser alcançada dentro de pouco tempo, uma vez que já há uma difusão do cultivo orgânico entre os agricultores, embora poucos sejam certificados como tal. Atualmente, os futuros instrutores estão em treinamento e os agricultores que já possuem produção orgânica estão recebendo assistência governamental.

De acordo com o ministro da Agricultura, além das vantagens de conservação ambiental, o programa de agricultura orgânica capacitará os agricultores em novas técnicas de cultivo para potencializar o uso do solo, aumentando a produção e, por fim, levando o país à desejada autossuficiência alimentícia.

Mercado

A procura pela transformação do cultivo também tem razões econômicas: a produção orgânica é 30% mais valorizada em relação a convencional, além de garantir uma renda extra com o ecoturismo.

O Butão não tem problemas com fome, o analfabetismo é zero, os índices de violência são insignificantes, nenhum mendigo vive nas ruas e não há registro de corrupção.

Na região, dois estados indianos têm programas similares para a adoção integral do cultivo orgânico na agricultura. Um terço da agricultura do estado de Sikkim já é orgânico e o governo local almeja transformar toda sua produção até 2015. Já Kerala começou essa transição em 2010 e planeja que até o final desta década todo o seu cultivo tenha sido convertido.

No Brasil, o mercado de orgânicos está em plena expansão, com crescimento anual entre 30% e 40%, embora a regulamentação do setor no início de 2011 tenha colocado algumas barreiras comerciais com a importação.

Os alimentos orgânicos são todos aqueles produzidos em sistemas que não utilizam agrotóxicos ou insumos artificiais em sua produção, como inseticidas, herbicidas, fungicidas, nematicidas ou adubos químicos. Por conceito, eles também não podem ser organismos geneticamente modificados (OGM), como os transgênicos.

Um estudo da Universidade Stanford (EUA) publicado recentemente afirma que os alimentos orgânicos não têm mais nutrientes que os tradicionais, mas as vantagens deste tipo de alimento, como a ausência de pesticidas e bactérias resistentes a antibióticos ou a redução do impacto ambiental, justificam a opção por esta produção.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Santos promove feira de produtos orgânicos no Jardim Botânico


Evento conta com oficinas de horta caseira e vivência floral.
Também serão vendidos chás, cafés, pães e ovos sem aditivo químico.


Fonte: G1 - 20/09/2012 16h57 - Atualizado em 20/09/2012 16h57

Feira de orgânicos acontece neste fim de semana em Santos (Foto: Divulgação)Feira de orgânicos acontece neste fim de semana em Santos (Foto: Divulgação)












O Jardim Botânico de Santos, no litoral de São Paulo, recebe a Feira de Produtos Orgânicos neste sábado (22) e domingo (23). O evento acontece em comemoração ao início da primavera, e tem como alvo pessoas interessadas em ter uma alimentação mais saudável.
A feira será realizada entre as 9h e 15h. São três expositores, que irão comercializar verduras, legumes e frutas cultivadas sem o uso de agrotóxicos. Além de ovos, frango, pães, bolos, biscoitos, queijos e laticínios em geral, chás, café, doces, cereais, entre outros produtos sem nenhum tipo de aditivo químico ou pesticida.
Serão realizadas também oficinas de degustação e de alimentação natural. Durante o período da feira, a cada meia hora o público poderá participar gratuitamente de oficinas de horta caseira e de vivência floral (Ikebana).
O Jadim Botânico de Santos fica na rua João Fracarolli, s/n, (travessa da Rua Jovino de Melo), no Bom Retiro, Zona Noroeste
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Agrônoma Ana Maria Primavesi é referência para cientistas e agricultores



Em 60 anos de carreira, a doutora Primavesi deu aulas, escreveu livros, fez conferências e ganhou prêmios em vários países. O manejo ecológico dos solos é o centro do seu trabalho.
Globo Rural mostra um pouco de seu trabalho para nós.

Procon investiga composto lácteo da Nestlé que tem 'cara' de leite e deixa pais confusos

De Folha Equilíbrio
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

As embalagens de Ninho e Ninho Fases são semelhantes: latas redondas e amarelas com a marca Ninho em letras grandes. Mas consumidores mais atentos verão que, dos dois, só um é leite em pó.

Diferentemente do leite Ninho, o Ninho Fases é um composto lácteo, uma mistura à base de leite e outros ingredientes, como óleos vegetais. A frase "este produto não é leite em pó" está na parte de trás da lata. Ele tem diferentes versões para cada faixa etária, de um a cinco anos.

Por causa da possibilidade de o consumidor ser induzido a erro, o Procon de São Paulo começou a investigar a Nestlé, após receber a denúncia de um consumidor.
Até há poucas semanas, o próprio site da Nestlé colocava o Ninho Fases na categoria de leite. Só mudou após uma notificação do Procon

A entidade agora analisa o material publicitário da empresa e poderá multá-la ou exigir contrapropaganda. O prazo para o resultado da análise é de 120 dias, segundo Paulo Arthur Góes, diretor executivo do Procon-SP.

"A informação nem sempre é clara. O consumidor não sabe a diferença entre leite e composto lácteo. Para ele, é tudo leite, mas o composto lácteo não tem as mesmas propriedades."

O Ministério da Agricultura também recebeu denúncias sobre o Fases.

QUALIDADE
Não há consenso entre os especialistas sobre se é melhor dar composto lácteo ou leite integral às crianças a partir de um ano -antes disso, o ideal é que ela receba leite materno.

Segundo Edson Credidio, médico nutrólogo e pesquisador em alimentos funcionais da Unicamp, o leite integral, por ser mais rico em nutrientes, é melhor para o desenvolvimento dos pequenos.

"Os melhores suplementos nutricionais estão nos alimentos e não no que se adiciona a eles. Essas novidades são meramente comerciais."

Alessandro Shinoda/Folhapress
Publicitário Andriano Ferreira, 37, e sua filha Heloísa, 3; a pediatra da menina recomendou que ele desse à filha leite integral em vez do composto lácteo
Publicitário Andriano Ferreira, 37, e sua filha Heloísa, 3; a pediatra da menina recomendou que ele desse à filha leite integral em vez do composto lácteo

O publicitário Adriano Ferreira, 37, de Sorocaba (SP), ficou surpreso quando a médica de sua filha Heloísa, 3, disse que o Ninho Fases não era leite e pediu que ele trocasse de produto.

"Escolhi o Fases no supermercado porque vi que tinha um monte de vitaminas. Para mim era um leite Ninho mais incrementado. Você olha a embalagem e nem questiona se é leite porque conhece a marca Ninho. Me senti enganado."

Em blogs, outros pais se dizem surpresos e até revoltados quando descobrem que o Ninho Fases não é leite e contém xarope de milho, um tipo de açúcar.

Sophie Deram, pesquisadora e nutricionista do ambulatório de obesidade infantil do HC da USP, afirma que a tentativa de elaborar produtos com menos gordura saturada e mais vitaminas e minerais que o leite natural cria produtos doces e educa o paladar das crianças dessa forma. "Dou prioridade a alimentos reais, sem tantos processos industriais e adição de suplementos vitamínicos."

Já o pediatra Moises Chencinski afirma que o composto lácteo tem uma formulação mais apropriada para a criança manter o peso adequado e prebióticos para a saúde da flora intestinal.

"O leite integral pode ter mais nutrientes, mas não são os adequados para essa faixa de idade."

Cid Pinheiro, coordenador das equipes de pediatria do Hospital São Luiz e professor assistente da Santa Casa, afirma que, com o passar dos anos, o leite deixa de ser tão essencial para a criança porque as fontes de cálcio ficam mais diversificadas com a ingestão de outros alimentos, como queijo e iogurte, e, portanto, não há problemas em consumir o composto lácteo.

"No fim, a decisão sobre qual tipo de leite a criança vai tomar depois do aleitamento materno tem que ser individualizada e orientada por um pediatra."

OUTRO LADO
Em nota, a Nestlé afirmou que respeita o direito de informação ao consumidor e cumpre a legislação referente à comercialização de compostos lácteos do Ministério da Agricultura.

A empresa diz que os ingredientes adicionados ao leite visam contribuir para a ingestão de nutrientes importantes na infância.

A reportagem também questionou a Nestlé sobre o uso de xarope de milho no Ninho Fases. O ingrediente adicionado a produtos industrializados, com alta concentração de frutose e composto também por glicose, já foi acusado de ser um dos culpados pela epidemia da obesidade nos EUA. O nutrólogo Edson Credidio afirma que nele há quase as mesmas calorias do açúcar.

A empresa diz que uso do ingrediente visa reduzir o dulçor do produto. "O xarope de milho é um carboidrato que confere um sabor menos doce, o que garante a palatabilidade de Ninho Fases, colaborando para que as crianças acostumem o paladar a alimentos menos doces."
Editoria de arte/folhapress

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Justiça põe freio nos transgênicos


Nos últimos dias a Monsanto foi condenada pela Justiça no Rio Grande do Sul a pagar indenização de R$ 500 mil por propaganda enganosa e abusiva e tem enfrentado ainda mobilização de produtores do estado contrários à sua política de cobrança de royalties sobre a colheita soja transgênica.

Também nos últimos dias, o Tribunal Regional Federal em Brasília negou pedido da ABIA – Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação e manteve a rotulagem plena de alimentos, ou seja, o direito à informação independente da quantidade de ingredientes modificados no produto. A União, que na ação aparece do mesmo lado das indústrias, pede que seja mantido o limite inferior de 1%. A União também está do lado das multinacionais do setor na ação judicial que pede a suspensão do plantio de milho transgênico e naquela que defende que não existe no país regra efetiva para se evitar a contaminação de plantações não transgênicas [1].

No caso da rotulagem, a União argumenta que oferecer a informação não é sinônimo de segurança, pois um transgênico só é liberado se considerado seguro pela CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, órgão com competência legal exclusiva para avaliar a segurança dos organismos geneticamente modificados. É esse o xis do problema. A mesma CTNBio argumenta que a contaminação de sementes, plantações e plantas silvestres também não tem a ver com risco. Nada deve mesmo ter a ver com risco, já que nos últimos tempos foram implantados mecanismos simplificados de aprovação de transgênicos, dispensa de estudos de monitoramento depois que essas plantas são lançadas no mercado e debate-se agora reduzir a lista de informações que se exige das empresas, cortando, por exemplo, as análises de longo prazo sobre impactos à saúde.

Mas nem todos pensam assim. “Não existe certeza científica de que a soja comercializada pela Monsanto usa menos herbicida”, salientou o desembargador federal Jorge Antônio Maurique no voto que condenou a Monsanto por propaganda enganosa.

Em nota sobre a liberação de mais uma de suas variedades de algodão transgênico, a dona da tecnologia não falou em redução do uso de venenos: “A tecnologia, chamada comercialmente de Bollgard II Roundup Ready Flex, fornece controle eficaz contra as principais pragas lepidópteras da cultura do algodão no Brasil (…) além de ser também tolerante ao glifosato, o que permite a aplicação do herbicida em pós-emergência da cultura.”

A propaganda ficou por conta do presidente da CTNBio doutor Flavio Finardi: “É uma liberação de algodão resistente tanto a insetos como tolerante a herbicidas, então, com isso, haverá a possibilidade de um mesmo agricultor diminuir a carga de agroquímicos que ele colocará sobre a sua lavoura”, disse aoportal do MCT. Já à Agência Brasil, Finardi afirmou que “Vai existir chance de manejo mais adequado no combate a pragas e a ervas daninhas. Esse tipo de ferramenta, que vai estar na própria planta, é uma vantagem”. (grifos nossos)

Ainda segundo o desembargador Maurique, “a propaganda [da Monsanto] deveria, no mínimo, advertir que os benefícios nela apregoados não são unânimes no meio científico e advertir expressamente sobre os malefícios da utilização de agrotóxicos de qualquer espécie”. Fica aí o conselho para o presidente da CTNBio.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Multinacionais tentam impedir que o uso de transgênicos seja rotulado


Fonte: Diário Liberdade
Estados Unidos - PCO - As multinacionais do setor de alimentos, sementes e agrotóxicos tentam impedir a Lei na Califórnia. Por trás, evitar precedentes e poder continuar qualificando como "naturais" alimentos literalmente envenenados

Várias multinacionais, como a Coca-Cola, PepsiCo, General Mills, Monsanto e DuPont, estão investindo pesado para derrotar a proposta de Lei 37 na Califórnia, EUA. A Lei obriga às multinacionais a rotularem todos os produtos especificando o uso de transgênicos nos alimentos. Um referendo foi convocado para o mês de novembro. A pressão popular a favor da rotulagem aumentou depois do anúncio da aprovação do primeiro salmão geneticamente modificado, o que seria o primeiro animal transgênico, modificado exclusivamente para se tornar alimento.

Por mais de uma década, quase todos os alimentos processados nos EUA (cereais, salgadinhos, molhos de salada) contêm ingredientes de plantas cujo DNA foi manipulado em laboratório, com consequências desconhecidas sobre a saúde humana.


O milho, a soja e a canola estão entre os ingredientes derivados de sementes geneticamente modificadas de maior consumo nos EUA. Há mais de 10 anos que, nos EUA, esses produtos são comercializados sem qualquer tipo de identificação.

A aprovação da Lei abriria precedentes para os outros estados, nos EUA, e no mundo.

O receio das multinacionais é que, caso a Lei for aprovada, elas não poderão continuar propagandeando os produtos como "naturais". A busca por lucros a qualquer custo tem disparado devido ao aprofundamento da crise capitalista mundial. Os mínimos e mais óbvios direitos democráticos da população, como seria o direito a saber explicitamente a origem de um determinado alimento, são pisoteados sem qualquer escrúpulo. Em nenhum momento a Lei lhes impede de continuar alimentos altamente envenenados, como são os transgênicos ou hiper contaminados por agrotóxicos. É o típico modo de operar imperialista que se manifesta em todos os âmbitos da vida social.

A Monsanto juntamente com a DuPont, são as duas multinacionais que vem encabeçando a campanha para impedir a aprovação da Lei. A Monsanto publicou em seu site um slogan que diz "Sob o direito de saber é uma campanha de marketing enganosa que visa estigmatizar a produção moderna de alimentos ".

Multinacionais usam a falsa propaganda da "produção moderna de alimentos" para controlarem os alimentos
A Fundação Rockefeller foi quem criou a chamada "Revolução Verde", nos anos 1960 e 1970, através da qual distribuíram sementes da Monsanto nos países atrasados. Nelson Rockefeller e Henry Wallace, ex-secretário da Agricultura e fundador da Hi-Bred Seed Company, foram os impulsionadores desse movimento sob a propaganda de "resolver o problema mundial da fome".

Com a distribuição de sementes da Monsanto, a família Rockefeller pretendia monopolizar a produção mundial de alimentos, da mesma maneira que tinha feito na indústria petrolífera meio século antes, por meio do controle das multinacionais Exxon Mobil, Royal holandesa Shell, a BP Amoco e Chevron Texaco.

O então todo-poderoso secretário do Departamento de Estado, Henry Kissinger, declarou nos anos 1970, "se controlarmos o petróleo, controlamos o mundo; se controlarmos os alimentos, controlamos a população".

As sementes transgênicas foram introduzidas sem serem submetidas aos testes adequados. Nos Estados Unidos, quase todo o milho e a soja são geneticamente modificados. O gene introduzido na semente torna a soja resistente a um herbicida utilizado no controle de pragas, e faz com que o milho produza o seu próprio inseticida. Após ingerido, o milho continua produzindo agrotóxicos por meio de uma bomba biológica no corpo dos seres humanos. A cada ano que passa, observamos que o uso de agrotóxicos tem aumentado, indo contra a propaganda de que os transgênicos, supostamente, utilizariam menos venenos. Com o aumento do uso de agrotóxicos as multinacionais criaram também o monopólio dos venenos, pois suas sementes exigem o uso dos agrotóxicos fabricados, principalmente, por elas mesmas.

Os governos foram pressionados pela multinacionais para não exigirem testes e muito menos leis de rotulagem nos alimentos. Nos EUA, a FDA (órgão que regulamentos os alimentos e medicamentos) é controlada pela Monsanto conforme é de conhecimento público.

No Brasil, o governo Lula criou a CNTBio responsável pela aprovação de mais de 30 sementes transgênicas sem qualquer tipo de testes. O próprio financiamento da agricultura, o Pró-Agro, exige notas fiscais que somente são fornecidas para a comercialização das sementes e agrotóxicos das multinacionais.

Apenas em alguns países na Europa existem leis de rotulagem para transgênicos, mas, mesmo assim, com o aprofundamento da crise capitalista tem passado a aprovar o uso de sementes transgênicas.

O capitalismo é incompatível com o bem-estar e o cuidado com a saúde das pessoas. A principal lei que regula esse sistema decadente, e cada vez mais parasitário, é a busca do lucro a qualquer custo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Justiça reafirma que alimento com transgênico deve ter rótulo especial Por: Redação da Rede Brasil Atual


São Paulo – Duas decisões judiciais tomadas nos últimos dias reafirmam a determinação de que alimentos com composição de substâncias geneticamente modificadas devem receber rotulagem especial. A mais ampla delas foi tomada na segunda-feira (13) pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que confirmou decisão de primeira instância determinando que as empresas informem corretamente os consumidores,  independentemente de percentual de transgenia utilizado.
Com isso, foram rejeitados recursos da União e da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), derrotadas pela argumentação do Ministério Público Federal no Distrito Federal e pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que desejam a proibição de qualquer alimento que contenha transgênicos e não faça referência clara a essa questão. A marcação de um triângulo amarelo com um T em maiúscula é obrigatória por conta de decreto editado em 2003 pelo Ministério da Justiça, iniciativa contestada pela bancada de representantes do agronegócio no Congresso.
O Decreto 4.680 prevê a rotulagem apenas nos alimentos que contenham transgênicos acima do limite de 1%. A ABIA argumenta que o alimento aprovado pelos órgãos competentes para consumo humano não representa riscos à saúde, e que a marcação diferenciada na embalagem fere o interesse dos consumidores. Além disso, diz a associação empresarial, a indústria sofre um custo adicional por conta do cumprimento da determinação.
“A comunidade científica tem diferentes opiniões sobre riscos à saúde trazidos por alimentos transgênicos, exatamente por isso, sobressai o direito à informação”, discordou o procurador regional da República Nicolao Dino Neto, em nota emitida pelo MPF, acrescentando que não ficou comprovado o impacto econômico da medida. “A fixação de percentual menor não elimina a violação ao direito de informação de que é detentor o consumidor. O acesso à informação não pode ser 'tarifado', mas antes, visto e respeitado em sua dimensão plena, independentemente do percentual de OGM's existente no produto.”
Agora, de acordo com o Ministério Público, a União deverá obrigar as empresas a colocarem expressamente em seus rótulos a informação sobre existência de organismos transgênicos, até mesmo valores abaixo de 1%, além de tirar de circulação produtos que descumpram a determinação da Justiça.

Decisão favorável também em São Paulo

Em São Paulo, a 39ª Vara Cível do Tribunal de Justiça concedeu liminar determinando que a Nestlé Brasil Ltda. informe de maneira legível nos rótulos a presença de transgênicos. A empresa deve respeitar o sinal determindo pelo Ministério da Justiça e, caso descumpra a medida, pagará multa de R$ 5 mil para cada produto que desrespeite o decreto.
O pedido foi apresentado pelo Ministério Público Estadual depois que os Procons de Mato Grosso, São Paulo e Bahia fizeram uma análise que verificou a presença de organismos geneticamente modificados em produtos que não estavam corretamente assinalados. Foi o caso do biscoito recheado Bono de sabor morango, que acusou presença de transgênicos por conta da soja utilizada na fabricação.
“A informação sobre a composição está atrelada à ideia de quais substâncias e/ou ingredientes são utilizados para a confecção do produto, devendo constar de modo claro e preciso na embalagem, de maneira plenamente perceptível ao consumidor, a fim de que o processo de escolha possa garantir efetivamente o mínimo de respeito à integridade física e psíquica do consumidor, permitindo-se-lhe a realização de uma análise prática sobre submeter ou não seu organismo à agressão externa que pode advir do consumo dos referidos produtos”, sustenta a ação, movida pela promotora Camila Mansour Magalhães da Silva.

sábado, 21 de julho de 2012

Catchup Helmanns é a mesma coisa que comer tomates?




Tenho visto vários absurdos nas propagandas, e resolvi falar um pouco sobre elas. A propaganda do Catchup HELLMANNS quer fazer o consumidor pensar que usando o produto as crianças comem tomates. Além de chamar o consumidor de burro ao perguntar quantos 10 tomates tem dentro do Catchup HELLMANNS ...


Ingredientes:
Tomate, vinagre, açúcar, sal, cebola, alho, espessante carboximetilicelulose sódica e goma xantana, acidulante ácido sórbico e aromatizante.
NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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