terça-feira, 30 de abril de 2013

Sardinha, a mais popular fonte de ômega-3

Fonte: Saúde Abril - Por ADRIANA TOLEDO / design LETÍCIA RAPOSO / fotos DERCÍLIO

O tesouro das sardinhas
Pequenas, saborosas e populares, elas abrigam o famoso ômega-3 que ajuda na prevenção de diversos males. Aprenda a apreciar esse pescado cheio de riquezas.

Elas costumavam nadar em grandes cardumes pelos mares da Sardenha, ilha localizada no Mediterrâneo, daí seu nome. Aventureiras, navegaram quilômetros até disseminar populações de sua espécie pelos vários oceanos do mundo . Ao longo de sua missão desbravadora, vieram parar nas águas e no prato dos brasileiros, formando a família Sardinella brasiliensis, a típica iguaria nacional. Por ser tão comum e ter um baixíssimo custo, nem todo mundo se dá conta de que a sardinha esconde uma riqueza inestimável.

Ela contém ácido graxo ômega-3 em quantidades que não deixam nada a desejar a parentes estrangeiros, como o salmão, que levam a fama de ser as melhores fontes da substância, garante o especialista em ciência e tecnologia dos alimentos Luiz Henrique Beirão, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Muita gente pode estranhar, já que o ômega-3, ácido graxo lotado de vantagens para a saúde, é típico de peixes de águas gélidas e profundas. Essas espécies precisam da gordura para evitar que congelem nessas águas, justifica o químico e cientista de alimentos Jesuí Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.

Por que, então, a sardinha, que aprecia temperaturas amenas, seria tão rica no ácido graxo? Por ser migratória e se movimentar muito, ela armazena a gordura como reserva energética, responde a pesquisadora e doutora em nutrição Cristiane Neiva, do Instituto de Pesca de Santos, no litoral paulista.Sem contar que também se alimenta de algas ricas em ômega-3, completa. 

A sardinha não só contém ômega- 3 como fornece o ácido graxo em suas melhores variantes: o eicosapentaenóico, conhecido como EPA, e o docosahexaenóico, o DHA.

A título de comparação, vegetais como a linhaça fornecem a gordura como ácido alfalinolênico. Essa substância é convertida em EPA e DHA graças a enzimas no nosso organismo, explica Jorge Mancini, especialista em tecnologia de alimentos da Universidade de São Paulo (USP). Mas essas enzimas nem sempre dão conta do recado, especialmente no caso de idosos. E isso compromete o aproveitamento da tal gordura, conclui Mancini. Já a sardinha se alimenta de algas ricas no ácido alfalinolênico. Assim, a pequena notável se encarrega de transformá- lo na dupla benéfica, que fica pronta para ser absorvida por qualquer um, em qualquer situação.

No corpo humano, essas gorduras do bem minimizam a ação nociva de compostos inflamatórios, explica o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Dessa forma, ajudam na prevenção de uma série de males que dão as caras em locais díspares como o coração, o intestino e as articulações. Sem falar que ainda entram na constituição da retina e da massa cinzenta. Recentemente, um trabalho da UFSC analisou as quantidades de ômega-3 em diversos peixes da costa brasileira. E adivinhe... A sardinha foi a campeã de EPA, ficando à frente de pescados como o bonito e o atum, confirma Visentainer, um dos responsáveis pela avaliação.

Finalmente, como qualquer peixe que se preze, ela é fonte de proteínas de excelente qualidade, ideal para manter os músculos em dia, e fósforo, um mineral que participa da mineralização dos ossos. Portanto, não faltam motivos para que se inclua essa aventureira dos mares no cardápio. Duas ou três vezes por semana é o suficiente.

A versão em lata é uma alternativa válida de vez em quando, até pela praticidade. Só repare em um senão: em conserva, o peixe geralmente vem imerso em óleos ou molho de tomate. Evite a primeira opção. Ela é fonte de ômega-6, gordura típica da alimentação ocidental e que, em excesso, provoca inflamações, orienta Cukier. Diante de tantos benefícios, é hora de investir em seus dotes culinários, abusar da criatividade e servir a sardinha à mesa. Vale assada, ensopada ou recheada. Nós, aliás, ensinamos uma receita assim. Clique aqui e confira!

Como tirar melhor proveito 
O cuidado para comprar o peixe é praticamente o de sempre: Verifique se os olhos estão brilhantes e as brânquias, avermelhadas. Mas não se preocupe com escamas soltas, porque isso é normal nas sardinhas, ensina a oceanógrafa Maria Cristina Cergole, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em São Paulo. Fique ainda mais atento ao odor. A sardinha nunca deve ter cheiro de ranço, um sinal de oxidação, avisa Cristiane Neiva. Por fim, evite as frituras. Temperaturas muito altas degradam o ômega-3.


O QUE É QUE A SARDINHA TAMBÉM TEM
Calorias 164
Fósforo 578 mg
Zinco 1,8 mg
Ferro 1,3 mg
Cálcio 438 mg
(em 100 gramas, que equivalem a três unidades)

A ESPÉCIE ENCONTRADA NO NOSSO MAR
Da hora da compra no supermercado à chegada ao prato siga alguns conselhos para nenhum benefício da sardinha se perder no trajeto.

NOME CIENTÍFICO: Sardinella brasiliensis
NOME POPULAR: sardinha-verdadeira
POR ONDE NADA: apesar do nome, visita vários litorais, principalmente na Califórnia (EUA), no Japão, no Chile, no Peru, na costa africana. E, claro, no Brasil
COMPRIMENTO: ela mede em média 17 centímetros; algumas atingem 27 centímetros


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Agrotóxico uma agricultura da morte. Olha só o que vc pode estar patrocinando cada vez que escolhe seus alimentos!

Jundiaí terá grupo de produtores orgânicos

Por Imprensa | Publicado em 25 de abril de 2013 às 18:50

Em reunião nesta quinta-feira (25), na Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, um grupo de agricultores de Jundiaí aderiu à formação de uma OCS (Organização de Controle Social) para obter a certificação orgânica para venda direta de seus produtos ao consumidor.

Agora, a documentação será enviada para o Ministério da Agricultura para ser feito o cadastro. Este foi o segundo encontro do grupo. Nomeada de Jundiaí Orgânicos, a OCS será formada por 14 integrantes: 7 produtores familiares, 5 técnicos e 2 consumidores.


sábado, 27 de abril de 2013

Como o monopólio das patentes afeta criadores e agricultores no mundo

Por Epochtimes
Autor: Alberto Fiaschitello Publicação: abril 27, 2013


A produção mundial de alimentos – dos grãos aos derivados de animais – caminha gravemente para o monopólio, imposto pelas patentes das indústrias de transgênicos.

Ao contrário das promessas de benefícios econômicos e melhoramento na vida dos agricultores feita pelas indústrias de OGMs e transgênicos, os agricultores estão constatando sua grave dependência, e mesmo empobrecimento, depois de assinarem contratos com as empresas de transgênicos.

Esses contratos os proíbem de replantarem as sementes produzidas em suas colheitas, o que os obriga a comprarem novas sementes transgênicas para cada novo plantio. Também os atrela à tecnologia exclusiva de manejo das sementes transgênicas patenteadas, que exigem formas fechadas de manejo das sementes e da plantação, dentro de um processo que requer insumos exclusivos – como certos produtos químicos e pesticidas específicos – produzidos exclusivamente pelas mesmas empresas de transgênicos. Isso os torna definitivamente dependentes de empresas transnacionais como a Monsanto – a maior indústria de transgênicos do mundo, que no Brasil atua através da Agroceres, Agracetus, Agroeste Sementes, CanaVilis Monsanto, Monsoy e outras.

Na Índia, a Monsanto domina praticamente todo o mercado de sementes de algodão, o que obriga os agricultores a comprarem suas sementes transgênicas. Porém, os preços das sementes da Monsanto são quatro vezes maiores do que os das sementes convencionais – o que, segundo a empresa, se deve ao preço embutido de sua tecnologia patenteada – levando os agricultores a graves endividamentos, que se transformam, muitas vezes, em perdas de suas terras e mesmo de suas casas.

Além disso, devido às modificações genéticas feitas pela Monsanto em sementes nativas, as perdas ocasionadas em algumas safras têm sido desastrosas para os agricultores, levando milhares de famílias à ruina financeira e chefes de família ao suicídio.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Saiba um pouco sobre como são alimentadas as crianças italianas no texto de Allan Robert PJ


De Infância Livre de Consumismo 

"Estas escolas não possuem cantinas, apenas refeitórios, e a alimentação é controlada e balanceada por nutricionistas.

Lanche matinal: fruta;


Almoço: primeiro prato de massa, pizza ou risotto, segundo prato de carne (carne de vaca, frango ou peixe, dependendo do dia) com salada e verdura, sobremesa (doce e fruta);


Lanche vespertino: fruta ou doce (geralmente uma torta – crostata – de fruta).

Usa-se somente produtos da estação (mais frescos, mais nutrientes e sem tanto agrotóxico), de preferência, a quilômetro zero – produzidos na região e com custos inferiores aos produtos fora de época ou de outras regiões. De quebra, a agricultura e a economia local ganham e sobrevivem."



Alimentos orgânicos são poucos, difíceis de encontrar, etc ... etc .... Se você acha isso seus problemas acabaram!!!!


Por isso a ABRAS Associação Brasileira de Supermercados criou um manual de produtos orgânicos, chamado Espaço Orgânico e Natural que vcs podem acessar clicando aqui


Sabendo quem fabrica fica mais fácil entrar em contato com as empresas e tem muitas delas que entregam em casa, sem maiores dificuldades ou indicam um ponto de venda mais próximo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Cup Noodles – Um simples pote de 64 g contendo 26 ingredientes e 10 aditivos

Publicado em 21 de setembro de 2010 em Alimentação e Saúde por Paulo Guimarães
O produto se considera auto-explicativo: “Cup Noodles”.

E o é, para quem sabe inglês. Ao lado do nome, em letras cinco vezes menores, vem uma descrição: “Massa Alimentícia Mista Instantânea com Tempero. Sabor Galinha Caipira”. Na tampa um complemento: “Não precisa cozinhar, apenas adicionar água fervente”.

A embalagem contém 36 componentes (para não haver dúvidas: trinta e seis), dos quais 26 são ingredientes (vinte e seis) distribuídos em 64 gramas das quais 42 gramas, pelo menos (66%), são de farinha branca. Dos 26 ingredientes, 10 (dez) são tratados pelo processo de irradiação.

A referência do produto com relação ao sabor de galinha caipira não encontra respaldo na lista de ingredientes. Entretanto, a lista é pródiga em multiplicidades. Com relação à galinha, temos 5 ingredientes (nenhum deles parece ser caipira): carne de galinha em flocos, caldo de galinha, condimento preparado sabor galinha, condimento preparado à base de extrato de levedura sabor galinha e gordura de galinha. Não daria de conter apenas … galinha? Não faltam, como sempre, a tradicional gordura vegetal e um composto lácteo (botaram leite no meu macarrão).

Como a Nissin atendeu à resolução da ANVISA com relação a destacar os ingredientes tratados por processo de irradiação (e são 10), imagina-se que também atendeu a resolução 259 da ANVISA, que exige que os ingredientes sejam listados em ordem decrescente da quantidade contida no produto. Desta forma, podemos concluir que o teor de sal deste produto é muito grande, uma vez que o ingrediente sal vem antes de fécula de mandioca, cujo teor pode chegar a até 4,8%. Ou seja, é possível que quase 5% do produto seja composto de sal. Espero, pelo bem dos futuros hipertensos, já que a maioria dos consumidores deste produto parece ser jovem, que seja engano.


Ficha do Produto e Ingredientes

Nome Comercial: Cup Noodles.
Fabricante: Nissin – Ajinomoto Alimentos Ltda.
Aquisição: Aracaju – março de 2010.
Distância rodoviária da fabricação à aquisição: 2.202 Km (fabricado em Ibiúna / SP).

O macarrão Cup Noodles contém 36 componentes no total
(38 se contados o ferro e o ácido fólico adicionados à farinha branca)

26 ingredientes: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico (mínimo 66%), gordura vegetal, sal, fécula de mandioca (máximo 4,8%), carne de galinha em flocos, farinha de arroz, caldo de galinha (*), condimento preparado sabor galinha, maltodextrina, milho em flocos, tomate em flocos, condimento preparado sabor barbecue (*), cebolinha verde em flocos, cebola me pó (*), condimento preparado à base de extrato de levedura sabor galinha, composto lácteo, pimentão em flocos (*), condimento preparado sabor cebola (*), condimento preparado sabor alho (*), gordura de galinha, cúrcuma em pó (*), alho em pó, salsa em flocos (*), condimento preparado pimenta, coentro em pó (*), e aipo em pó (*).

(*) Ingredientes tratados por irradiação.

10 aditivos: 
3 realçadores de sabor – glutamato monossódico, inosinato dissódico e gualinato dissódico.
1 espessante – goma guar.
2 reguladores de acidez – carbonato de potássio e carbonato de sódio.
1 antiumectante – dióxido de silício.
1 corante – beta-caroteno.
1 estabilizante – tripolifosfato de sódio.
1 acidulante – ácido cítrico.

Contém glúten? SIM.

Comentários adicionais:

A quantidade real de componentes deste produto tende a ser bem maior, uma vez que não é discriminado o que contêm os seis “condimentos preparados” da lista de ingredientes. Adicionalmente, a embalagem informa que este produto pode conter traços de ovo, soja, camarão e gergelim.

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