quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Estudo encontra expressivos níveis de substância cancerígena no arroz brasileiro

Posted on 15:14 Relatos Mundiais


O “celeiro do mundo” está enfrentando problemas com expressivos níveis de arsênio no alimento mais comum de seu povo. Um estudo recente encontrou altos níveis de arsênio no arroz brasileiro. A pesquisa foi motivada por estudos similares que encontraram altos níveis de arsênio em arroz de outros países, incluindo a China, Bangladesh e os Estados Unidos.

O arsênio é uma conhecida substância cancerígena e pode causar alterações no corpo humano, levando a doenças vasculares, diabetes e câncer de bexiga e pele, entre outros. Segundo o pesquisador, o nível médio de arsênio encontrado em amostras de arroz brasileiro que examinou foi de 222 nanogramas por grama de arroz.

“Em especial o arroz integral apresentou maiores concentrações, pois, em geral, o arsênio pode se acumular no farelo”, explica o autor da pesquisa Bruno Lemos Batista, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Uma das principais razões para a presença de arsênio é o uso de agrotóxicos que poluem o solo e a água, diz Batista.

Necessidade de controle

Com o aumento de arsênio inorgânico (forma mais tóxica de compostos de arsênio) em carne e grãos em todo o mundo, muitos estão pedindo regulamentações mais claras sobre a quantidade de arsênio permitido em alimentos.

The European Food and Safety Authority (EFSA) aconselha que o consumo diário de arsênio seja limitado entre 0,3 a 8 micro gramas por quilo de peso corporal. No ano passado, um grupo de congressistas dos Estados Unidos introduziu uma legislação para limitar a quantidade de arsênio permitido em arroz e seus produtos.

Batista diz que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizou consultas públicas para definir um limite para a concentração máxima permitida de arsênio em arroz, mas até a data não há limites formais criados no Brasil. “O controle não é feito constantemente e não temos leis para isso”, afirma.

De acordo com o Ministério da Agricultura do Brasil e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o arsênio não está entre as substâncias tóxicas monitoradas nos alimentos. Batista diz que uma das razões para a falta de legislação é o insuficiente conhecimento sobre arsênio e sua presença em produtos alimentícios no Brasil.

“Temos poucas informações sobre a concentração de arsênio em diferentes produtos brasileiros, incluindo o arroz por exemplo, e diferentes variedades de arroz. Neste sentido, nossa pesquisa não pode parar”, diz Batista.

Fonte: EpochTimes

Conheça as 10 empresas que controlam quase tudo o que vc consome

Fonte: Pragmatismo Político

Gráfico chamado "A escolha é uma ilusão" revela que as marcas mais consumidas no mundo são controladas pelas mesmas empresas

empresas controlam tudo você consome
The Ilussion of Choice (Reprodução/Infomoney/PolicyMic)
Luiza Veronesi, Infomoney
Desde produtos de limpeza, passando pelo segmento de beleza e higiene pessoal, até alimentos para pessoas e animais: dez megacorporações fornecem quase tudo que as pessoas consomem em todo o mundo.
O gráfico (imagem ampliada aqui) “The Illusion of Choice”, divulgado pelo sítio PolicyMic, mostra que muitas das marcas mais consumidas do mundo são controladas pelas mesmas empresas.

Azeites: extravirgens só no rótulo


Fontes: O Globo
            Proteste

A PROTESTE testou 19 marcas de azeites extravirgens e constatou que 7 são virgens e 4 têm indícios de fraude contra o consumidor, já que pelos padrões da lei, não podem ser considerados azeites. Dos que se dizem "extravirgens", na verdade, não passa de "virgens" e alguns são até "lampantes".

Havia produtos adulterados, ou seja, comercializados fora das especificações estabelecidas por lei. E, também que preço e renome nem sempre são sinônimos de maior qualidade.

Foi feita a análise sensorial em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), avaliando a qualidade das amostras quanto ao aroma, à textura e ao sabor de acordo com parâmetros técnicos. Segundo a legislação, em azeites extravirgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial.

Parâmetros físico-químicos foram usados para detectar presença de óleos refinados; adição de óleos obtidos por extração com solventes; adição e identificação de outros óleos e gorduras; adição de outras gorduras vegetais.


Resultado:
Extra virgens: Olivas do Sul, Carrefour, Cardeal, Cocinero, Andorinha, La Violetera, Vila Flor, Qualitá.
Virgens: Borges, Carbonell, Beirão, Gallo, La Espanhola, Pramesa e Serrata
Marcas com problemas de fraude: Tradição, Quinta da Aldeia, Figueira da Foz e Vila Real.

Confira o estudo da Proteste na íntegra: Teste Azeites by Mirela Portugal

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PONTAL DO BURITI - brincando na chuva de veneno


O filme/Documentário se chama PONTAL DO BURITI - brincando na chuva de veneno, e foi dirigido por Dagmar Talga.
Em 3 de maio de 2013, a partir das 9 horas da manhã, uma aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola Ltda., sobrevoou a Escola Municipal Rural São José do Pontal, localizada na área rural do município de Rio Verde/GO, "pulverizando", com o veneno Engeo Pleno da Syngenta, aproximadamente 100 pessoas, entre elas crianças, adolescentes e adultos, que estava na área externa do prédio em horário de recreio.

Algumas crianças e adolescentes, "encantados" com a proximidade que passava o avião, receberam elevadas "doses" de agrotóxico. Este não é um caso isolado. Esta é a realidade do agronegócio no Brasil.

Ficha técnica:
Direção e Roteiro: Dagmar Talga
Produção executiva: Murilo Mendonça Oliveira de Souza
Imagens e Produção: Murilo Mendonça Oliveira de Souza e Dagmar Talga
Trilha Sonora: Tobias Bueno
Montagem: João Paulo Oliveira
Assistente de Montagem: Girilane Matos
Design de Capa: Janiel Divino de Souza
Entrevistas:
Ana Paula Assis dos Santos;
Annotília Paiva Ferreira;
Cássia Maria Pereira Arantes;
Cláudio Costa Barbosa;
Daniel Rech;
Danilo Fabiano Carvalho e Oliveira;
Flávia Carvalho;
Gessi Cabral Guimarães;
Giovane Bastos de Miranda;
Hugo Alves dos Santos;
Jenyfer Joice Honorato de Almeida;
Joana D'Arc Honorato de Almeira;
Juarez Martins Rodrigues;
Karen Friedrich;
Leandro Elias dos Santos;
Leila Pereira de Assis;
Lia Giraldo;
Luana Vieira Leal;
Lucimar Arruda Vieira;
Maria de Fátima Rocha;
Maria Divina Faria Alves;
Regina Celi Moreira Vilarinho Barbosa;
Reni Gonçalves de Lima;
Ricardo Arantes Ferreira;
Rita de Cassia Carvalho Oliveira;
Sebastião Carvalho Vasconcelos;
Talya Luíza Faria Alves;
Vanessa Gonçalves Silva;
Wanderlei Pignati;
Wendy Wyne Isabel de Lima;
Wilson Rocha de Assis.
Vídeos:
Jornal Nacional - TV Globo;
Jornal da Globo - TV Globo;
Programa Radar - TV Anhanguera;
Agrolink.
Trilha Sonora:
Brian Crain - Water;
Brian Crain - Rain
Yann Tiersen - La Vie Quotidienne
Brian Crain - Dream Of Flying
Vitor Jara - La Partida

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida - Comitê Goiano

Anvisa vai discutira o rastreamento e a distribuição de verduras, legumes e frutas em todo o país


Conforme anunciado, a Anvisa discutirá o rastreamento e a distribuição de verduras, legumes e frutas em todo o país. O Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade - GT Rastreabilidade - foi criado por meio da Portaria N° 1.739, publicada nesta quinta-feira (31) no Diário Oficial da União.

O objetivo é implementar ações e estratégias que garantam rotulagem e a rastreabilidade de produtos de origem vegetal in natura dispostos para o consumo humano, em toda a cadeia de distribuição e comercialização.

Caberá ao Grupo elaborar uma minuta de norma sobre rastreabilidade e definir estratégias que difundam a necessidade da rotulagem e rastreabilidade junto a todos os Estados e Distrito Federal.

Grupo de Trabalho é composto por representantes da Anvisa e de Vigilâncias Sanitárias Estaduais e/ou Municipais. Ficará a critério do GT Rastreabilidade convidar especialistas e representantes de outras instituições para o desenvolvimento do trabalho.

A medida visa fazer um mapeamento dos produtores e, assim, facilitar a fiscalização sobre o abuso no uso dos agrotóxicos.

“Nós temos que saber sobre o alimento com problema, onde ele foi cultivado, quem é o agricultor responsável pelo fornecimento dele, e verificar se de fato é falta de orientação ou se é alguma questão de mercado que move essa utilização indevida do produto”, disse o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, durante entrevista coletiva para divulgar os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) e a criação do GT, na última terça-feira (29), em Porto Alegre.

Conheça a íntegra da Portaria do GT – Rastreabilidade 
aqui.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

III FESP INOVA: Nutricionista fala sobre Transgênicos e Agrotóxicos

Fonte: FESP

A nutricionista Ana Carolina Brasil e Bernardes foi recebida na FESP durante a semana acadêmica do curso de Nutrição. A delegada titular do Conselho Regional da 9ª região, situado em Pouso Alegre veio expor o posicionamento do CRN9 em relação aos alimentos transgênicos e agrotóxicos.

Para a nutricionista o convite para participar do FESP Inova foi aceito com entusiasmo. “Achei interessantíssima o tema que me ofereceram. Somos convidados para falar dos mesmos assuntos sempre e aqui foi diferente porque transgênico e agrotóxico são coisas muito novas e que as pessoas não discutem muito, então eu achei a iniciativa fantástica. Tem muita coisa pra falar e colocar isso na cabeça desse pessoal que está se formando agora é ótimo. Quero que eles saiam daqui sabendo que ser nutricionista vai além de ensinar a comer”, declarou.

Segundo a nutricionista, alimentos transgênicos são todos aqueles que foram geneticamente modificados e, recentemente, estão sendo produzidos em larga escala. “O transgênico surgiu em 1970 com a insulina humana, porém, a alimentação com transgênicos no Brasil chegou em meados de 98, então tudo é muito novo. O que a gente tem muito aqui é a soja e o milho. Grandes marcas de mercado se utilizam destes transgênicos em bolos, cereais açucarados e sucos, por exemplo”, explica.

A delegada do Conselho expôs conceitos, discutiu estudos recentes que envolvem o assunto e tirou diversas dúvidas dos alunos e professores que estiveram presentes na palestra. “Atenção para o rótulo! Produtos importados costumam ter grande quantidade de alimentos transgênicos. Todo alimento que é transgênico tem que ter sinalização. No seu rótulo, por obrigatoriedade, tem que ter um T informando que ele é transgênico. Podemos evitar o consumo. O problema é está muito discriminado o uso dos transgênicos e às vezes a gente n

ão sabe que aquele alimento é um deles”, alertou Ana Carolina.
A exposição também envolveu o debate sobre agrotóxicos e as questões que envolvem o consumo de alimentos produzidos com seu uso. A delegada defendeu que a alternativa é o consumo dos alimentos orgânicos que são muito mais saudáveis. “O número de vitaminas que você vai encontrar no orgânico é maior do que no alimento com agrotóxico e ainda tem a vantagem de você comer um alimento com agrotóxico e correr o risco de isso virar contra você como uma doença no futuro”.

A semana acadêmica do curso de Nutrição também teve palestras acerca de quebra de paradigmas, higiene profissional em restaurantes, controle de qualidade na indústria de alimentos, entre outros.

FONTE: Departamento de Comunicação e Marketing FESP/UEMG





sábado, 2 de novembro de 2013

Brasil perde controle do milho transgênico.



Fonte: Folha Online

AGNALDO BRITO
Enviado especial da Folha ao Paraná

O Brasil começa a colher em algumas semanas a primeira safra comercial de milho transgênico autorizada pelo governo. O tamanho exato dessa produção ninguém ainda sabe, nem a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

O certo é que uma parte importante dos 17,4 milhões de toneladas da produção prevista do milho safrinha terá a tecnologia Bt (sigla para Bacillus thuriengensis), pela qual um gene não existente na planta é inserido no DNA de algumas variedades de milho.

A missão dessa proteína é criar toxinas inseticidas que matam três tipos de lagarta quando elas ingerem qualquer parte da planta. Para os produtores, a tecnologia promete reduzir o número de aplicações de veneno nas lavouras.

Mas a grande preocupação do campo agora nem é exatamente o volume de produção de milho Bt, mas sim os riscos sobre os milhões de toneladas que não são geneticamente modificadas e que vão entrar na cadeia de produção de alimentos nas próximas semanas.

Os agricultores informam que a separação entre OGM (organismo geneticamente modificado) e não OGM será mínima. Procuradas, grandes indústrias consumidoras de grãos utilizados na produção de ração para frangos e suínos, como as gigantes Sadia e Perdigão, prometem manter políticas de aquisição de não OGMs. Como o farão não informaram.

A reportagem da Folha percorreu uma das maiores regiões de produção de grãos do país, o oeste do Paraná, e flagrou o plantio fora das regras impostas pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, maior autoridade em biossegurança do país) para o cultivo do milho transgênico. Mais: uma boa parte da nova safra desse OGM será colhida, transportada, armazenada e provavelmente processada sem nenhuma separação.

O assunto traz também uma enorme ameaça para boa parte da indústria de alimentos, cujo esforço tem sido o de tentar de todas as formas se enquadrar nos limites de até 1% de OGM na composição de seus produtos e evitar a rotulagem com o selo indicador de existência de transgênico.

O Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) acredita que o milho vai agravar um problema que já ocorre com a soja. O governo admite: "[A rotulagem] está sendo cumprida, [mas] não na abrangência que a lei requer", afirma Jairon do Nascimento, secretário-executivo da CTNBio, autoridade responsável por liberar 11 tecnologias transgênicas no país.

A propósito, a CTNBio considera a rotulagem "um luxo desnecessário". A alegação é que o consumidor deve confiar na segurança dos OGMs autorizados pela comissão.

Tudo misturado
A exemplo do que ocorreu com a soja transgênica, hoje quase que totalmente misturada às variedades convencionais, o milho, segundo os produtores, terá o mesmo destino.

O problema começa já na lavoura, com o risco real de contaminação de plantações convencionais ou orgânicas por plantas transgênicas. A possibilidade de uma planta polinizar outra cria dúvidas sobre as garantias reais de que a lavoura convencional não receberá pólen transgênico.

A Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento do Paraná), Estado que mais tem combatido o avanço dos transgênicos no país, confere a eficácia das regras fixadas pela CTNBio que determinam espaços e tempos de plantios não coincidentes com o objetivo de não misturar milhos.

A reportagem da Folha acompanhou fiscais da secretaria num teste em plantação no município de Goioerê e constatou, em análise preliminar, traços de transgênicos em lavoura de milho convencional.

Segundo o engenheiro agrônomo Marcelo Silva, fiscal do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária da Seab, há fortes indícios de que o afastamento exigido hoje (veja quadro) não é suficiente para assegurar a coexistência com a tecnologia transgênica sem que ela contamine plantios convencionais ou orgânicos por polinização.

O assunto é polêmico, envolve risco de perda de contratos (o que já ocorreu com produtores de soja) e até o direito de produtores que não queiram adotar a tecnologia de companhias multinacionais de biotecnologia, como Monsanto, Syngenta, Bayer e outras.

O trabalho da Secretaria de Agricultura do Paraná pode culminar num enorme revés para a CTNBio, que admite que, se houver fatos novos no estudo de transgênicos, pode reavaliar as suas decisões.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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