segunda-feira, 31 de março de 2014

Anvisa cria regras para "sujeira tolerada" nos alimentos

Simples assim... um pouquinho de sujeira pOOOde.

Fonte: Folha UOL
JOHANNA NUBLAT / FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA  - 30/03/2014

A partir desta semana, a indústria alimentícia terá parâmetros definidos sobre a quantidade de "sujeira" tolerada em bebidas e alimentos vendidos no Brasil.

Norma aprovada na semana passada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aponta limites máximos de "matérias estranhas macroscópicas e microscópicas", como fragmentos de insetos -menos de baratas, formigas e moscas- e pelos de rato, aceitos em produtos como geleia e achocolatados.

Hoje, não há limites de tolerância. Sem esses parâmetros, as vigilâncias apontam dificuldade na aplicação de medidas sanitárias, alvo recorrente de ações judiciais.

O diretor da Anvisa Renato Porto diz que eliminar qualquer traço dessas matérias é, muitas vezes, inviável.

Na canela em pó, por exemplo, será permitido, em 50 gramas, até 100 fragmentos de insetos, como borboletas.

"Tratando-se da canela, que é a casca da planta retorcida, inevitavelmente encontram-se matérias estranhas de difícil remoção", afirma relatório da Diretoria de Regulação Sanitária da Anvisa.
Editoria de Arte/Folhapress


Será que já temos motivos suficientes para dar um basta nos alimentos industrializados ou você ainda vai querer mais 'ADITIVOS' no seu prato?

quarta-feira, 19 de março de 2014

Sertão de PE ganha associação de produtores de orgânicos

Carol Souza 18/03/2014 17h55 - Atualizado em 18/03/2014 17h55

Grupo pretende implantar mercado do produtor orgânico em Petrolina, PE.
Cerca de 50 agricultores familiares devem fazer parte da associação.

Produtores de orgânicos de Petrolina,PE, criam associação (Foto: Carol Souza / G1)Produtores de orgânicos de Petrolina,PE, criam
associação (Foto: Carol Souza / G1)


Nesta terça-feira (18), foi criada uma associação de produtores de orgânicos do Sertão Pernambucano. Cerca de 50 agricultores devem fazer parte do grupo que tem como objetivo fortalecer e articular os produtores da região.

Na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina foi realizada uma reunião, onde foi aprovado o estatuto e houve a eleição da diretoria da Associação de Produtores Orgânicos do Vale do São Francisco (Aprovasf). O encontro contou com a participação de representantes de instituições como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Ministério Público, Prefeitura de Petrolina e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

De acordo com um dos articuladores da associação, o engenheiro agrônomo da Codevasf, Osnam Soares Ferreira, uma das metas será comercializar a maior parte da produção de orgânicos da região, oriunda da agricultura familiar.

Entre os produtos disponíveis para consumo no Sertão do estado estão as hortaliças, tubérculos como a macaxeira. Além de frutas como acerola, goiaba e manga. “Atualmente os produtores vendem em feiras livres, agora vão ter um espaço próprio. Com preço ainda melhores do que os praticados na feira, que já é praticamente igual aos demais produtos”, explicou Osnam.



sábado, 15 de março de 2014

Com voto histórico, TRF4 impede a liberação de milho transgênico da Bayer

FONTE: MST -Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra
14 de março de 2014




Do Terra de Direitos

Nesta quinta-feira (13/03), desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – TRF4 decidiram, por unanimidade, anular a decisão da Comissão Nacional Técnica de Segurança – CTNBio que liberou do milho transgênico Liberty Link, da multinacional Bayer. A decisão se deu sob o fundamento de ausência de estudos de avaliação de riscos advindos do transgênico.

A sessão julgou a Ação Civil Pública proposta em 2007 pela Terra de Direitos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC e a Associação Nacional de Pequenos Agricultores e a AS-PTA, que questiona a legalidade da liberação comercial do Liberty Link.

O relator da ação, desembargador Federal Cândido Alfredo Silva Leal Junior, leu trechos de seu longo voto por aproximadamente uma hora e meia, sustentando a necessidade de realização de estudos sobre os impactos negativos dos transgênicos em todos os biomas brasileiros.

Para Leal Junior, não bastam estudos realizados em outros países, pois a lei obriga que a decisão da CTNBio esteja amparada em estudos que avaliem o impacto dos transgênicos em cada um dos principais biomas do país. Além disso, o desembargador condenou a CTNBio a elaborar normas que permitam à sociedade ter acesso aos documentos dos processos que tramitam na Comissão, possibilitando a uma participação qualificada da população nos processos de liberação comercial.

As desembargadoras federais Marga Inge Barth Tessler e Vivian Josete Pantaleão Caminha, assim como o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, seguiram integralmente a posição do desembargador relator, ressaltando a excelência do voto.

Flores Lenz, que em julgamento anterior havia votado pela liberação do milho transgênico, mudou sua posição ressaltando que a análise do relator fará história e criará um novo paradigma de interpretação da matéria.

Com essa decisão o milho transgênico da Bayer não pode ser comercializado no Norte e Nordeste do Brasil, regiões onde não foram feitos estudos técnicos sobre riscos ambientais e à saúde humana advindos dos transgênicos.

A decisão cria novos paradigmas jurídicos na matéria e também poderá servir para que se reavaliem todas as demais liberações comerciais de transgênicos no Brasil, já que em nenhum caso as empresas fizeram avaliações de riscos em todos os biomas do território nacional.

Para Fernando Prioste, advogado popular da Terra de Direitos que acompanha o caso, a decisão terá grande impacto no tema, pois obriga que se realizem estudos de avaliação de riscos em todos os biomas brasileiros e obriga a CTNBio a dar ampla transparência aos processos de liberação de transgênicos.

“O voto de hoje merece um estudo detalhado, pois aborda o tema com profundidade, analisando os aspectos legais conjugando as consequências sociais e econômicas da liberação de transgênicos no Brasil para as futuras gerações”.

Prioste aponta que, apesar do TRF4 ter agora uma posição firme na matéria, as empresas deverão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, possibilitando ampliar ainda mais o debate.

“Após dez anos de liberação comercial de transgênicos do Brasil, o debate sobre o tema se intensificou de forma mais complexa, expondo a debilidade da agricultura baseada nos transgênicos e agrotóxicos. A decisão judicial de hoje é um importante elemento que se somará à luta popular por um modelo de agricultura baseado na agroecologia, que garanta direitos aos agricultores e alimento saudável e sem agrotóxicos para a população”, afirmar o advogado da Terra de Direitos.

Sou sim: INTOLERANTE. Ao glúten, à lactose e a uma série de coisas que querem me enfiar goela abaixo.

Sou intolerante a pão que não é pão, leite que não é leite, azeite que não tem azeitona, galinha que não cisca, boi que não pasta, peixe que tem mercúrio no lugar do ômega 3,  suco que não tem fruta, salada que tem veneno, produto que realça sabor porque o alimento não tem mais gosto de nada.

Sou intolerante às farinhas e frutinhas caríssimas que vem lá do outro lado do mundo, atropelando a população que vivia delas, impactando o meio ambiente, só porque nos venderam que são milagrosas, enquanto que somos ricos em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais que estão aqui à nossa disposição mas não tem um marketing forte atrás delas.

Sou intolerante à mesmice da acomodação, de achar que os outros é que tem que fazer alguma coisa por mim, da terceirização que impera em todos os setores. Marionetes que acham “que  assim tá bão”... De gente que diz é assim mesmo, não tem jeito... fazer o que? .... O mundo está todo envenenado... entre outras coisas.

Sou intolerante aqueles que querem impor seus padrões errados de alimentação aos filhos só porque foi assim que aprenderam ou se “deixaram aprender” e criticam ferozmente quem procura outros caminhos mais saudáveis.

Sou intolerante à reciclagem de garrafas pets, caixinhas longa vida achando que estão fazendo o bem para o mundo, enquanto que melhor seria não ter refrigerantes e bebidas ocas, sem nutrientes dentro de uma linda caixa maquiada para ser saudável.

Sou intolerante às leis que diminuem a quantidade de gorduras, açúcar e sódio quando na verdade o que se deveria ensinar é como alimentar corretamente.

Sou intolerante às pessoas que tem preguiça de ler os ingredientes do produto que estão consumindo e servindo para sua família que diz amar. Àquelas que acham difícil ir à uma feira de produtores orgânicos porque tem que levantar cedo e principalmente àquelas que acham difícil cozinhar para seus filhos.

E finalmente sou intolerante à falta de amor ao próximo tão próximo que está dentro de sua própria casa.

Alimento de verdade, milagroso porque tem afeto, energia da Natureza, o respeito ao Agricultor e o carinho de quem compra e prepara:








sexta-feira, 14 de março de 2014

Fermento quimíco X Fermento biológico. Qual é a diferença?

fermento químico



Muitas vezes temos essa dúvida, qual é o fermento certo?
Quando se adiciona fermento à massa ocorrem processos químicos e biológicos que produzem compostos gasosos que levam à expansão da massa de pães e bolos e originam pequenos buraquinhos deixando a massa macia.

Ótimo, mas qual é a diferença entre fermento químico e biológico?
O fermento químico é constituído principalmente de bicarbonato de sódio. Quando decomposto gera gás carbônico e água o que faz com que a massa aumente o volume. A reação precisa do aumento da temperatura e só termina quando todo o fermento reage. Usado em bolos. broas, biscoitos e produtos de confeitaria. Não se guarda na geladeira.
* Hoje os fermentos químicos à base de amido de milho estão transgênicos, procure os que tem à base amido de mandioca, leia os ingredientes ou troque pelo fermento feito em casa.

Já o fermento biológico é constituído de um fungo do tipo levedura. Para reagir precisa alimentar esse fungo com glicose, que metabolizada  se transforma em gás carbônico e álcool. O calor faz a massa expandir. O fermento biológico é um organismo vivo, portanto precisa de mais cuidados: temperatura entre 30 e 50° C,  tempo para crescer. Importantíssimo quando o assunto for pães ou pizzas.

Existem dois tipos de fermento biológico o fresco em tabletinhos e o seco em pó. O fresco guarda-se na geladeira o seco não.

fermento fresco

   Proporção: 10g de fermento fresco = 1 colher de sopa de fermento seco

Qual a diferença entre polvilho doce e polvilho azedo?


Coringa nas dietas sem glúten, os polvilhos são usados em muitas receitas, mas qual a diferença entre eles? 


O polvilho, também chamado de fécula de mandioca ou goma, é o amido da mandioca.

Polvilho doce
É a goma desidratada até virar um talco bem fino. Quando hidratado e aquecido, dá bastante liga, portanto, é bom também para fazer beijus e tapiocas. Com líquido e aquecido, forma um mingau cremoso e transparente, com bastante liga. Pode ser usado para fazer pãezinhos, bolos, brevidades".
Tem sabor suave, deixa a massa mais compacta, menos aerada.

Polvilho azedo:
A água com o sumo da mandioca é deixada com a goma sedimentada para fermentar por cerca de 10 dias ou mais. O polvilho tirado daí estará bem ácido e confere sabor ácido agradável aos preparos, além de permitir maior expansão: pães de queijo e biscoitos de polvilho crocante, por exemplo. O mingau feito com ele é mais escuro, transparente, cremoso e macio (tem proporção maior de amilopectina, responsável pela maciez e transparência, em relação à amilose, cujo teor diminui com a acidez)

O biscoito de polvilho pode ser preparado de diversas maneiras, podemos adicionar ervas e especiarias diversas garantindo sabores diferenciados.

O polvilho azedo provoca uma explosão no pão, funciona também como uma espécie de fermento. Sem ele, o produto não cresce tanto. O pão de queijo feito só com polvilho azedo fica bem aerado e com sabor mais ácido.

Fundamental para um bom biscoito de polvilho é a qualidade do polvilho. É o tipo de polvilho que garante que o biscoito de polvilho fique crocante e para isso você precisa usar sempre polvilho azedo. O polvilho certo faz toda a diferença no resultado final. 

Nas receitas de pão de queijo costuma-se misturar os dois, conseguindo uma massa aerada, compacta e com sabor equilibrado. O segredo é ir testando até chegar a uma receita de sabor e textura melhores ao seu gosto.

Resultado de imagem para pão com polvilho doce
Pão de queijo com polvilho doce
Pão de queijo com polvilho azedo




quinta-feira, 13 de março de 2014

Santos: Gonzaga recebe nova edição da feira de orgânicos


Fonte: Diário do Litoral

A 4ª edição da Feira de Orgânicos do Gonzaga, neste domingo (16), das 9h às 13h, na escola Leonor Mendes de Barros (praça Fernandes Pacheco s/nº).


Quer comprar hortifrútis sem agrotóxicos, direto de quem produz? Então a dica é a 4ª edição da Feira de Orgânicos do Gonzaga, neste domingo (16), das 9h às 13h, na escola Leonor Mendes de Barros (praça Fernandes Pacheco s/nº).

No local, agricultores do Vale do Ribeira e do Alto Tietê estarão vendendo hortaliças, frutas, laticínios e ovos, além de produtos como molhos de tomate, geleias, mel, refrigerantes, chocolates, sucos e vinhos. Também serão comercializados cosméticos orgânicos e artigos de higiene e limpeza.

Na espaço da cantina, o Grupo NaturOm venderá salgados, doces e bebidas veganas (sem produtos de origem animal). Além disso, haverá apresentação musical e quick massage para relaxamento corporal. A feira é uma realização da Secretaria do Meio Ambiente (Semam).

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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