segunda-feira, 12 de maio de 2014

Teste mostra presença de glifosato em leite materno nos EUA‏



Testes realizados em mães estadunidenses mostraram a presença do herbicida glifosato, comercializado pela Monsanto sob a marca Roundup, no leite materno.

Os testes foram encomendados pelas ONGs Moms Across America e Sustainable Pulse e mostraram altos níveis do veneno em 3 das 10 amostras coletadas (76 ug/l, 99 ug/l and 166 ug/l): de 760 a 1.600 vezes maiores que o limite máximo permitido para a água potável na Europa.

Foram também analisadas amostras de urina e de água potável nos EUA para detecção de glifosato. Os níveis do herbicida encontrados nas amostras de urina foram mais de 10 vezes maiores que aqueles encontrados em testes similares realizados na Europa em 2013 pela ONG Friends of the Earth. A presença do glifosato também foi detectada em 13 das 21 amostras de água potável, algumas em níveis superiores ao limite permitido na Europa.

Os testes foram realizados pelo laboratório Microbe Inotec, em St. Louis, Missouri (EUA), sem, inicialmente, a pretensão de constituir um estudo científico completo. O objetivo da iniciativa, ao contrário, foi o de inspirar e estimular a realização de estudos científicos aprofundados por agências reguladoras e cientistas independentes em todo o mundo.

Zen Honeycutt, fundadora e diretora da ONG Moms Across America, informou que “as mães que doaram amostras de leite para análise eram informadas a respeito do glifosato e dos alimentos transgênicos, e a maioria delas vinha buscando evitar o consumo de transgênicos e de glifosato durante vários meses. Isso sugere que os níveis de glifosato no leite de outras mães que não estão atentas a essa questão deve ser ainda muito maior”.

Por outro lado, segundo informou Honeycutt, os resultados também mostraram que as mulheres que vinham consumindo estritamente alimentos orgânicos e não transgênicos no período de vários meses até dois anos não continham glifosato no leite materno em níveis detectáveis.

As lavouras transgênicas tolerantes à aplicação de glifosato são largamente cultivadas nos EUA – e também no Brasil – e são responsáveis por um correspondente extensivo uso do herbicida. Não existe em nenhum país um limite estabelecido para a presença de glifosato no leite materno, uma vez que, conforme defendido pela Monsanto (primeira fabricante do veneno), os órgãos reguladores em todo o mundo elaboraram as normas baseados na suposição de que o glifosato não é bioacumulativo – o que, segundo apontam os testes recentes, parece não ser verdadeiro.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Mato Grosso já havia encontrado resíduos de seis tipos de agrotóxicos em amostras de leite materno de 62 mães do município de Lucas do Rio Verde (MT), um dos cinco maiores produtores de grãos do estado. Em todas as amostras foi encontrado ao menos um tipo de agrotóxico (em todas as mães foram encontrados resíduos de DDE, um metabólico do DDT, agrotóxico proibido no Brasil há mais de dez anos).

Com informações de:

- World’s number 1 herbicide discovered in US mothers’ breast milk - Sustainable Pulse, 06/04/2014

- Glyphosate Testing Full Report: Findings in American Mothers’ Breast Milk, Urine and Water - Moms Across America, 07/04/2014

- Glyphosate Detected in Breast Milk of American Mothers – Third World Network, 15/04/2014

Fonte: Boletim AS-PTA
10/05/2014

Rotulagem dos transgênicos ainda corre risco no Congresso

No Boletim 672 alertamos sobre o PL Heinze, que dispensa a rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos, e dorisco de ele ser votado na Câmara dos Deputados nesta semana.

O PL não foi votado, mas é possível que ele volte à pauta de votações na próxima semana.

É importante, assim, que todos continuem enviando mensagens aos deputados utilizando a ferramentainstalada no site do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Mesmo quem já enviou pode mandar novamente, quantas vezes quiser!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

"O rótulo é um veículo de informações de risco. 
O consumidor, antes de utilizar qualquer produto, seja medicamento, cosmético, alimento ou produto de limpeza, tem que ler o rótulo, onde devem constar informações sobre o uso correto e precauções para evitar efeitos adversos desnecessários."
Rosaura Presgrave, do Departamento de Farmacologia e Toxicologia do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz.



Quer saber mais sobre as informações nos rótulos? Clique aqui.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Farinha de mandioca com Tartrazina?????

Eu fiquei sabendo disso hoje, tartrazina para deixar a farinha de mandioca amarelinha!!!
Para quem não sabe dos efeitos da tartrazina para a saúde pode ler:
EFEITOS DO CORANTE TARTRAZINA DEVEM CONSTAR NO RÓTULO DO ALIMENTO



Produto químico muda até a cor da farinha de mandioca.
Fonte: Candelária e sua Realidade por Luiz Gonzaga Cortez.- jornalista

O veneno nosso de cada dia são os alimentos industrializados, cheios de produtos químicos. Os profissionais da área de saúde sabem disso. Os nossos venenos não são apenas os cigarros, as drogas e a bebidas alcoólicas.

Mas as pessoas não querem saber nada dos alimentos poluídos que são ingeridos nas primeiras horas do dia, no café da manhã, tais como os leites embalados em invólucros de papelão, a vácuo, os iogurtes, as maionese, os quetichupes (adocicados ou picantes), as salsichas e os sucos industrializados. Agora virou moda, dentre outras, o consumo de “leites integrais”, com alto teor de gordura, em belas embalagens à vácuo que, segundo especialistas em laticínios, são os mais perigosos para a saúde humana, porque são facilmente contaminados por bactérias. E não há quem reclamar: esses produtos são fabricados a milhares de quilômetros, são autorizados pelo Ministério da Saúde. E tem também os leites “light” (ou laites), os atuns liguites (se escreve light), os cremes de leite esterilizados, as margarinas com 50% menos de calorias, sem sal, com sal, com ômega 3 e 6, com uma abundância enorme de elementos químicos conservantes, impermeabilizantes, corantes, adoçantes, o escambau. Se for você ler a composição química desses “alimentos” industrializados, você fica perdido, tal a quantidade de termos que a gente não sabe nada sobre eles, à exceção dos bioquímicos. Sabemos seguramente que são tóxicos.

O pior é que as crianças já estão se acostumando a ingerir essa praga de alimentos artificais. Estão vendendo uma gama enorme de comidinhas para as crianças que são verdadeiras bombas de efeitos retardados, ou bombinhas que explodirão no futuro em diversas formas, seja através de doenças cardíacas ou de cânceres de estômagos e intestinos. 

As crianças estão gostando de macarrões e batatinhas “vitaminadas” que dizem ser gostosas, algumas com saberos de carnes, peixes, etc, “com tempero suave” com os seguintes ingredientes: sêmola de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, gordura vegetal, fécula de mandioca, sal. Ovo, corante beta-caroteno e vitaminas PP, B6, B2 e B1. Mais: caldo de carne, sal, açúcar refinado (que tem soda cáustica), batata, cenoura, mandioquinha, tomate, alho, molho de soja, salsa, realçadores de sabor glutamato monossódico, inosinato dissódico e guanilato dissódico e antiumectante dióxido de silício. 

Há as batatinhas com sabor de X-Burguer com uma porção de produtos químico para conservar uma verdadeira parafernália de farinha de milho “fortificada” com ferro e ácido fólico, óleo vegetal, creme de leite, queijo, carne, realçador de sabor, sal, amido modificado, corantes artificiais vermelho 40, tartrazina e azul brilhante FCF. Ufa! Quer mais?

Supermercados, padarias, mercadinhos e mercearias em geral estão vendendo adoidados esses produtos, inclusive um tipo de pão de forma, mentirosamente chamados de integrais ou não, cujos ingredientes são farinha de trigo, água, açúcar, sal, fermento, gordura vegetal, conservador, propionato de cálcio, melhorador de farinha e com glútem. 

O prezado leitor sabe o que é propionato de cálcio e melhorador de farinha? Esses pães de “formas” fabricados na periferia de Natal são autorizados pelos órgãos de “saúde pública”? De onde provém a água empregada na sua produção? Com a palavra as autoridades da “vigilância sanitária”.

E agora apareceu a tartrazina, uma substância química que está sendo adicionada na farinha de mandioca que, invés de branca, a cor muda para amarelo. Com essa cor, nos supermercados estão sendo vendidos os pacotes da farofa misturada com tartrazina que, segundo a advertência contida na embalagem plástica, pode causa males à saúde. Uma das “usinas” de “beneficiamento” de farinha fica na cidade de Vera Cruz/RN. Os bares e restaurantes de Natal usam largamente a farinha, com a falsa denominação de "farofinha", misturada com tartrazina.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

'Grãos integrais saudáveis' podem causar demência, diz neurologista

Folha UOL - 29/04/2014 - 15h55 - da Livraria da Folha

Glúten e carboidratos, mesmo quando encontrados em grãos integrais e considerados saudáveis, provocam danos à saúde. A questão não é manter o corpo de acordo com ambições estéticas. "Os grãos modernos estão destruindo, silenciosamente, o seu cérebro", escreve o neurologista David Perlmutter em "A Dieta da Mente".

Segundo Perlmutter, esses alimentos podem causar demência, déficit de atenção, epilepsia, ansiedade, enxaquecas, depressão e redução da libido, entre outros efeitos indesejáveis. "Estou me referindo a todos os grãos que tantos de nós adotamos como saudáveis, como o trigo integral, os grãos integrais, os multigrãos etc."

O neurologista defende que o destino de nossos cérebros não está na genética, mas naquilo que comemos. A alimentação é, segundo estudos, um modulador epigenético –ou seja, capaz de transformar o DNA para melhor ou para pior.

"Na verdade, além de servir como simples fontes de calorias, proteínas e gordura, a alimentação regula a expressão de muitos nosso genes. E estamos só começando a entender as consequências danosas do consumo de trigo".

Divulgação

Autor defende que os carboidratos podem destruir seu cérebro

Alguns hábitos alimentares tidos como exemplares atacam o cérebro e aceleram o processo de envelhecimento celular.

Para o autor, o público é cada vez mais enganado pela indústria que vende alimentos com comprovação "científica" de seus benefícios nutritivos, enquanto circulam na literatura médica pesquisas que contradizem tais efeitos.

"As informações que vou lhe revelar não são apenas de tirar o fôlego: são inegavelmente conclusivas", diz. "Você deve mudar de imediato a sua forma de comer. E deve olhar para si mesmo sob uma nova luz".

Nos EUA, o trigo seria responsável por mais problemas no cérebro do que todos os derrames e os acidentes automobilísticos juntos. A diabetes e as doenças cerebrais são os males mais dispendiosos para os norte-americanos.

"A Dieta da Mente", escrito em parceria com Kristin Loberg, chega ao Brasil pela Paralela, selo da editora Companhia das Letras.


A DIETA DA MENTE
AUTOR David Perlmutter (com Kristin Loberg)
EDITORA Paralela
QUANTO R$ 27,90 (preço promocional*)

* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques.

terça-feira, 29 de abril de 2014

O trigo e outros cereais estão lhe fazendo mal?

A tradição religiosa o chama de "Pão da Vida".

A maioria da população come pão diariamente e ele está presente numa oração bem conhecida: "O pão nosso de cada dia nos dai hoje".

Mas o crescente e inegável número de pesquisas nos diz que nosso pão de cada dia - particularmente o trigo - pode estar prejudicando 90 milhões de americanos e ser a causa de doenças silenciosas que atingem mais de 10 milhões de pessoas.

É assim que começa o livro  "O perigo do Glúten" - Descubra como ele afeta a sua saúde e previna-se contra seus efeitos.  E pelo visto promete ....

Você sabe usar Farinha de Semente de Uva?



Fonte: ECONATURA

domingo, 27 de abril de 2014

PESTICIDAS :: UM PROBLEMA PÚBLICO

Pesticidas
... em nossa alimentação, mesmo após a lavagem;
... em nossos corpos, por anos,
... e em nosso ambiente, que viajam muitos quilômetros em vento, água e poeira.

O que está na minha comida? é um banco de dados pesquisável projetado para tornar o problema público da exposição a pesticidas visível e mais compreensível.

Como é que esta ferramenta funciona? Ligamos dados de resíduos de alimentos de pesticidas com a toxicologia para cada produto químico, tornando essas informações facilmente pesquisáveis ​​pela primeira vez.pesticidas são um problema de saúde pública que exige compromisso público de resolver.

Use a ferramenta, compartilhá-lo com os outros: nós o construímos para ajudar a mover a conversa pública sobre agrotóxicos em uma arena onde você não tem que ser um especialista para participar. 

No Pesticide Action Network (PAN), acreditamos que os pesticidas são um problema de saúde pública que requer engajamento público para resolver. Nós queremos que você tenha as informações necessárias para tomar medidas com base em uma sólida compreensão das questões. que está em minha comida? baseia-se em 28 anos de tradição de fazer ciência de pesticidas acessível do PAN. Acesse www.whatsonmyfood.org/

Muito bom este site para conscientizar o que se anda colocando no prato. Clique no alimento e veja o que é colocado nele, depois faça sua opção, continuar ou não se envenenando e envenenando o Planeta.

sábado, 26 de abril de 2014

O III Encontro Nacional de Agroecologia (III ENA) será realizado de 16 e 19 de maio de 2014, em Juazeiro (BA), com o lema “Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro”.



Agricultores de todo o Brasil se reúnem em Juazeiro da Bahia para debater Agroecologia
Cerca de 2 mil pessoas de todo o país, a maioria agricultoras e agricultores, participarão de seminários, debates e atividades culturais entre 16 e 19 de maio. O evento, organizado pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), com a participação de diversas entidades que compõe esta rede, além de movimentos sociais do campo, da saúde, da economia solidária e do feminismo, é o resultado de um processo de mapeamento e visita a experiências por meio de Caravanas Agroecológicas e Culturais, que começaram em 2013. Encontros como este são espaço de organização e pressão política fundamentais para a expressão democrática de uma significativa parcela da sociedade brasileira.

PROGRAMAÇÃO VARIADA

O centro do III ENA será a “Feira de Saberes e Sabores”, espaço aberto aos moradores de Juazeiro e região, com produtos agroecológicos da agricultura familiar e das populações tradicionais de todo o país. Lugar ideal para a troca de mercadorias, para conversas e amizades e, sobretudo, para a troca de conhecimento, a Feira será instalada na Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf) e vai narrar também a diversidade das práticas agroecológicas a partir dos territórios por onde passaram as Caravanas e a interlocução das diversas práticas com as políticas públicas existentes – e que garantem ou deveriam garantir a ampliação da produção de alimentos agroecológicos.

Estão previstas ainda palestras com intelectuais brasileiros e estrangeiros e um grande show na noite de sábado. A programação visa responder “por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia?”. Os diversos seminários temáticos ajudarão a compreender o emaranhado de relações entre a produção de alimentos e o cotidiano de toda a população. Estão em pauta temas como o acesso universal e livre às sementes em contraposição aos transgênicos; agrotóxicos, contaminação e saúde; reforma agrária e direitos territoriais; acesso à mercados locais e institucionais; agricultura nas cidades; os direitos das mulheres; e direito à comunicação.

Ao final do evento será entregue aos representantes do governo uma carta política sobre as discussões nas atividades e demandas do movimento agroeocológico.

CARAVANAS AGROECOLÓGICAS E CULTURAIS

Para a ANA, as experiências concretas dos agricultores e agricultoras são fundamentais e é por meio delas que se encontram caminhos para a produção de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos, a partir da agricultura familiar, que fortalece as redes locais da economia e se importa com a igualdade de gêneros e a vida do trabalhador e do consumidor. É por causa deste método de trabalho que as Caravanas Agroecológicas e Culturais ganharam centralidade no processo de mobilização do III Encontro Nacional de Agroecologia entre 2013 e 2014. Foram visitados pelo menos 12 territórios em todo o país, envolvendo mais de 2,5 mil pessoas. Divididas por rotas, as visitas às experiências promoveram uma troca de saberes intensa entre os agricultores, técnicos, estudantes, gestores públicos, dentre outros.

As experiências mostraram a capacidade da agroecologia de promover o desenvolvimento dos territórios e o bem-estar da população, mas também evidenciaram uma série de projetos opostos aos princípios postulados pela agroecologia, como é o caso do perímetro irrigado a ser implantado na Chapada do Apodi (RN-CE), o crescimento da mineração na Zona da Mata (MG), as hidrelétricas previstas para o rio Tapajós, em Santarém (PA) e o uso intenso de agrotóxicos no Mato Grosso, inclusive na região de Cáceres. Assim como em todo o país, entre outros projetos que impossibilitam a existência da agricultura familiar agroecológica.

SERVIÇO:
III ENCONTRO NACIONAL DE AGROECOLOGIA: 16 a 19 de maioCampus da Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf), Juazeiro, Bahia.
Outras informações: www.agroecologia.org.br
Contatos para imprensa: Eduardo Sá - (21) 98387-8495 e Catarina de Angola – (81) 21217429

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Shopping Recife realiza feira de orgânicos

O centro de compras receberá as frutas e verduras no estacionamento.
Fonte - Diário de Pernambuco - Publicação: 24/04/2014 13:23 Atualização:




A feira começa a partir deste sábado (26). Foto: Lais Telles/Esp. DP/D.A Press

A partir deste sábado (26), o Shopping Recife passará a oferecer uma Feira de Orgânicos. A iniciativa do centro de compras é uma parceria com produtores rurais do projeto Pernambuco Agro ecológico, que visa promover o consumo saudável.

Serão 10 barracas na área C do estacionamento para a comercialização dos orgânicos. Os produtos são livres de agrotóxicos, como frutas, verduras e legumes. A feira acontecerá todos os sábados, a partir das 5h.

"As pessoas estão cada vez mais preocupadas em ter uma alimentação livre de produtos químicos. Por isso, estamos oferecendo este serviço para os nossos clientes, trazendo produtos de qualidade e que oferecem benefícios à saúde”, destaca a gerente de marketing do Shopping Recife, Renata Cavalcanti.

Serviço
Feira de Orgânicos - Shopping Recife
Área C do estacionamento, próximo à entrada Padre Carapuceiro.
Todos os sábados, a partir das 5h

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Liquor de cacau orgânico, já pensou que delícia de chocolate para a Páscoa?

Croc-croc: Virgílio tem castanhas in natura - Nana Tucci/AE

Fui fazer compras na Feira Orgânica do Alto da Boa Vista e fui recebida com todo o carinho pelo Virgílio das Castanhas.

Quem frequenta essa feira e a da Água Branca certamente conhece sua simpatia e sua paixão pelas castanhas. Pois bem, adoro saber das novidades do Virgílio e encontrei uma massa de chocolate chamada Líquor.

O Líquor é produzido a partir da moagem de amêndoas de cacau selecionadas, torradas e descascadas. Ou seja, é a massa de cacau sem açúcar do jeito certinho para preparar delícias de chocolate do jeitinho que a gente quer. E ainda por cima tem certificado de alimento orgânico.

Fui então saber o preço e achei bastante acessível em relação aos chocolates industrializados, principalmente comparando com os ovos de Páscoa. R$ 80,00/ kg. e pode ser fracionado no tamanho que você quiser.

Um kilo de chocolate se acrescentarmos castanhas ou recheios rende bastante.


Onde encontrar o Virgílio?
Feira de Alimentos Orgânicos e Biodinâmicos - Às quintas de 7h às13:00hs na Rua São Benedito, (em frente ao convento, próximo a Alexandre Dumas)

Feira Orgânica Parque da Água Branca - Terças e sábados de 7h às 12h. Av. Francisco Matarazzo, 455 - Perdizes.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Anvisa cria regras para "sujeira tolerada" nos alimentos

Simples assim... um pouquinho de sujeira pOOOde.

Fonte: Folha UOL
JOHANNA NUBLAT / FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA  - 30/03/2014

A partir desta semana, a indústria alimentícia terá parâmetros definidos sobre a quantidade de "sujeira" tolerada em bebidas e alimentos vendidos no Brasil.

Norma aprovada na semana passada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aponta limites máximos de "matérias estranhas macroscópicas e microscópicas", como fragmentos de insetos -menos de baratas, formigas e moscas- e pelos de rato, aceitos em produtos como geleia e achocolatados.

Hoje, não há limites de tolerância. Sem esses parâmetros, as vigilâncias apontam dificuldade na aplicação de medidas sanitárias, alvo recorrente de ações judiciais.

O diretor da Anvisa Renato Porto diz que eliminar qualquer traço dessas matérias é, muitas vezes, inviável.

Na canela em pó, por exemplo, será permitido, em 50 gramas, até 100 fragmentos de insetos, como borboletas.

"Tratando-se da canela, que é a casca da planta retorcida, inevitavelmente encontram-se matérias estranhas de difícil remoção", afirma relatório da Diretoria de Regulação Sanitária da Anvisa.
Editoria de Arte/Folhapress


Será que já temos motivos suficientes para dar um basta nos alimentos industrializados ou você ainda vai querer mais 'ADITIVOS' no seu prato?

quarta-feira, 19 de março de 2014

Sertão de PE ganha associação de produtores de orgânicos

Carol Souza 18/03/2014 17h55 - Atualizado em 18/03/2014 17h55

Grupo pretende implantar mercado do produtor orgânico em Petrolina, PE.
Cerca de 50 agricultores familiares devem fazer parte da associação.

Produtores de orgânicos de Petrolina,PE, criam associação (Foto: Carol Souza / G1)Produtores de orgânicos de Petrolina,PE, criam
associação (Foto: Carol Souza / G1)


Nesta terça-feira (18), foi criada uma associação de produtores de orgânicos do Sertão Pernambucano. Cerca de 50 agricultores devem fazer parte do grupo que tem como objetivo fortalecer e articular os produtores da região.

Na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina foi realizada uma reunião, onde foi aprovado o estatuto e houve a eleição da diretoria da Associação de Produtores Orgânicos do Vale do São Francisco (Aprovasf). O encontro contou com a participação de representantes de instituições como Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Ministério Público, Prefeitura de Petrolina e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

De acordo com um dos articuladores da associação, o engenheiro agrônomo da Codevasf, Osnam Soares Ferreira, uma das metas será comercializar a maior parte da produção de orgânicos da região, oriunda da agricultura familiar.

Entre os produtos disponíveis para consumo no Sertão do estado estão as hortaliças, tubérculos como a macaxeira. Além de frutas como acerola, goiaba e manga. “Atualmente os produtores vendem em feiras livres, agora vão ter um espaço próprio. Com preço ainda melhores do que os praticados na feira, que já é praticamente igual aos demais produtos”, explicou Osnam.



sábado, 15 de março de 2014

Com voto histórico, TRF4 impede a liberação de milho transgênico da Bayer

FONTE: MST -Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra
14 de março de 2014




Do Terra de Direitos

Nesta quinta-feira (13/03), desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – TRF4 decidiram, por unanimidade, anular a decisão da Comissão Nacional Técnica de Segurança – CTNBio que liberou do milho transgênico Liberty Link, da multinacional Bayer. A decisão se deu sob o fundamento de ausência de estudos de avaliação de riscos advindos do transgênico.

A sessão julgou a Ação Civil Pública proposta em 2007 pela Terra de Direitos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC e a Associação Nacional de Pequenos Agricultores e a AS-PTA, que questiona a legalidade da liberação comercial do Liberty Link.

O relator da ação, desembargador Federal Cândido Alfredo Silva Leal Junior, leu trechos de seu longo voto por aproximadamente uma hora e meia, sustentando a necessidade de realização de estudos sobre os impactos negativos dos transgênicos em todos os biomas brasileiros.

Para Leal Junior, não bastam estudos realizados em outros países, pois a lei obriga que a decisão da CTNBio esteja amparada em estudos que avaliem o impacto dos transgênicos em cada um dos principais biomas do país. Além disso, o desembargador condenou a CTNBio a elaborar normas que permitam à sociedade ter acesso aos documentos dos processos que tramitam na Comissão, possibilitando a uma participação qualificada da população nos processos de liberação comercial.

As desembargadoras federais Marga Inge Barth Tessler e Vivian Josete Pantaleão Caminha, assim como o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, seguiram integralmente a posição do desembargador relator, ressaltando a excelência do voto.

Flores Lenz, que em julgamento anterior havia votado pela liberação do milho transgênico, mudou sua posição ressaltando que a análise do relator fará história e criará um novo paradigma de interpretação da matéria.

Com essa decisão o milho transgênico da Bayer não pode ser comercializado no Norte e Nordeste do Brasil, regiões onde não foram feitos estudos técnicos sobre riscos ambientais e à saúde humana advindos dos transgênicos.

A decisão cria novos paradigmas jurídicos na matéria e também poderá servir para que se reavaliem todas as demais liberações comerciais de transgênicos no Brasil, já que em nenhum caso as empresas fizeram avaliações de riscos em todos os biomas do território nacional.

Para Fernando Prioste, advogado popular da Terra de Direitos que acompanha o caso, a decisão terá grande impacto no tema, pois obriga que se realizem estudos de avaliação de riscos em todos os biomas brasileiros e obriga a CTNBio a dar ampla transparência aos processos de liberação de transgênicos.

“O voto de hoje merece um estudo detalhado, pois aborda o tema com profundidade, analisando os aspectos legais conjugando as consequências sociais e econômicas da liberação de transgênicos no Brasil para as futuras gerações”.

Prioste aponta que, apesar do TRF4 ter agora uma posição firme na matéria, as empresas deverão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, possibilitando ampliar ainda mais o debate.

“Após dez anos de liberação comercial de transgênicos do Brasil, o debate sobre o tema se intensificou de forma mais complexa, expondo a debilidade da agricultura baseada nos transgênicos e agrotóxicos. A decisão judicial de hoje é um importante elemento que se somará à luta popular por um modelo de agricultura baseado na agroecologia, que garanta direitos aos agricultores e alimento saudável e sem agrotóxicos para a população”, afirmar o advogado da Terra de Direitos.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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