quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Educação oferece cardápio especial para aluno com restrição alimentar

Fonte: JE ONLINE
05/02/2015 às 09h01min - Atualizada em 05/02/2015 às 09h01min
Texto: Assessoria de Imprensa - Foto: Reprodução / Internet

Estudantes com intolerâncias e alergias diversas devem comunicar escolas para receber merenda adequada

A Secretaria da Educação do Estado abriu um cadastro para alunos da rede que apresentam restrição alimentar. Eles podem ter à disposição um cardápio servido na merenda escolar e adaptado pela equipe de nutricionistas da rede. Para o ano de 2015, Secretaria solicita aos pais ou responsáveis que informem nas próprias unidades de ensino a necessidade de receber a dieta compatível a intolerância à lactose ou glúten, hipertensão, alergias diversas e diabetes.

A informação sobre a condição alimentar pode ser feita na secretaria escolar ou na diretoria da unidade de ensino. A partir desses dados, o Departamento de Alimentação e Assistência da Secretaria traça um cardápio que atende às necessidades de cada patologia. As sugestões são enviadas às escolas e seguidas pela equipe de gestores e merendeiras das unidades.

Além disso, os profissionais de nutrição fazem visitas periódicas às escolas e acompanham de perto a evolução desses alunos. A proposta é minimizar as possíveis reações causadas por uma dieta inadequada.

Segundo o Departamento de Alimentação, auxiliar na melhora do quadro de saúde dos alunos com necessidades nutricionais específicas e fazer o acompanhamento são os objetivos do cadastro.

"A alimentação saudável é um hábito que melhora a qualidade de vida do aluno dentro e fora da escola. Por isso, as unidades de ensino recebem produtos elaborados com baixo teor de sódio, de gordura e ricos em vitaminais. Os profissionais que trabalham na manipulação dos alimentos também recebem treinamento específico", afirma o secretário a Educação, professor Herman Voorwald.

Além disso, faz parte do cronograma de atividades das 2,3 mil unidades de ensino que integram o Programa Escola da Família atividades gratuitas e abertas à comunidade que trabalham, por exemplo, a importância das atividades físicas e da escolha saudável dos produtos alimentícios.

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Conheça alguns segredos para uma pele saudável que ninguém te conta - Dr. Rondó






Fonte: Dr. Rondó

Enfim, chegamos àquela época de um calor escaldante que acaba com a nossa pele deixando-a sem vida e com um aspecto ressecado. Nesse momento começa a corrida em busca de soluções que possam contornar essa situação e melhorar a qualidade da pele.

Mas antes de qualquer coisa, você já se perguntou se a quantidade de água que você está tomando é suficiente? Saiba que pouca água no organismo é uma das causas do ressecamento da pele. Por isso, a hidratação é fundamental nesse período. Mas, além dela, eu tenho outras duas medidas para recomendar a você. Veja:

- Óleo de coco: além das evidências do seu efeito no metabolismo, o óleo de coco tem efeito poderoso na saúde da pele agindo como um produto de proteção, diminuindo a oxidação e a formação de radicais livres. Quando ingerido e usado na pele, o óleo de coco reduz a aparência das rugas, clareia a pele, aumenta a elasticidade da mesma e a torna mais macia e com um aspecto mais rejuvenescido.

- Mel: já era comum no Egito Antigo usarem o mel associado ao leite e a aveia como produto de beleza para limpeza da pele. Na medicina é comum o seu uso com o objetivo de cicatrização de feridas, úlceras, queimaduras e cortes por apresentar propriedades anti-inflamatória e antibacteriana por conter um ingrediente fornecido pelas abelhas, uma enzima chamada glucose oxidase; essa enzima estimula a produção de peróxido de hidrogênio (um desinfetante natural) que impede o desenvolvimento da bactéria.

Além disso, um estudo recente demonstrou que uma mistura de mel a 40% é capaz de neutralizar superbactérias, algo que temos ouvido cada vez mais. Nem mesmo as bactérias mais negativas sobrevivem ao mel.

O mel estimula a produção de ácido hialurônico, uma molécula que completa sua pele, pois absorve mais de 3 mil vezes seu peso em água, formando também uma camada estrutural como o colágeno na pele, facilitando a reparação tecidual e permitindo sua completa recuperação. Há também outros usos em medicina, como no tratamento de acne, rachaduras, hemorroidas, psoríase e caspa.

O mel possui ainda importante propriedade antioxidante, protegendo a sua pele contra os danos dos raios ultravioletas e com isso colaborando no seu rejuvenescimento. Quanto mais escuro o mel, maior a capacidade antioxidante (ORAC), chegando a ser 50% mais protetor que as uvas em termos oxidativos, segundo estudo realizado pela Universidade de Illinois.

Independente da estação do ano, seja no frio ou no calor, cuidar da pele é sempre muito importante! Não se esqueça disso!



Referências bibliográficas:
BMC Res. Notes. 2010; 3:254
Sci. Pharm. 2010; 78(2): 275–290
Burns Sept. 2007;33(6):782-7
The Molecular and Cellular Biology of Wound Repair. New York: Plenum Press, 1988
Wound care Journal 2002; 11(2)
The Lactoperoxidase System: Chemistry and Biological Significance, New York: Marcel Dekker, 1985; 144-78

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A gordura trans que você não vê



Resultado de imagem para industrializados
Foto: Google
Postado por Idec - Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2015 
Fonte: http://goo.gl/2CMVve

Levantamento mostra que gordura trans pode ficar escondida do consumidor em rótulos. Biscoitos alegam ser "zero" trans, mas lista de ingredientes levanta suspeitas sobre o real conteúdo

Desde 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a eliminação total da gordura trans da alimentação, tamanho são os seus malefícios à saúde. Mesmo assim, as regras de rotulagem de alimentos no Brasil permitem que seja omitida até 0,2 g dessa gordura nas informações nutricionais. Ou seja, um produto pode conter até 0,2 g desse nutriente por porção e dizer, com grande destaque na embalagem, que tem "zero" gordura trans.

Levando isso em conta, o Idec avaliou os rótulos de bolachas e biscoitos doces e salgados – categorias conhecidas por empregarem gordura trans em suas fórmulas – para saber como é feita a comunicação sobre a presença desse tipo de gordura.

Foram avaliados 50 produtos: 40 biscoitos doces (entre bolachas recheadas, cookies e outros tipos) e 10 salgados, tipo cream cracker. Os casos mais emblemáticos foram os de uma bolacha doce e de um cookie com gotas de chocolate que informam conter "0 g" de gordura trans na tabela nutricional, mas, quando se confere a respectiva lista de ingredientes, entre os principais componentes usados está a "gordura vegetal hidrogenada" – o que é praticamente uma prova de que os produtos contêm, sim, gordura trans.

Tecnicamente, existem duas possibilidades: poderia se tratar de gordura vegetal hidrogenada "totalmente" ou "parcialmente". A hidrogenação "total" não gera gordura trans, no entanto, não é utilizada em alimentos. "A gordura totalmente hidrogenada é muito dura, não tem plasticidade, é uma pedra que não tem aplicação direta para alimentos", explica a engenheira de alimentos Juliana Ract, da Faculdade de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP). Ou seja, por eliminação, só pode se tratar da parcialmente hidrogenada, que pode conter teores de até 50% de trans.

Outros casos relevantes foram os de biscoitos cream cracker que informam conter 0 g de gordura trans em uma porção de 30 g de biscoito, porém, computam 0,2 g desse mesmo nutriente no pacote inteiro, de 100 g. Além disso, a versão integral de um desses cream cracker, com lista de ingredientes praticamente idêntica à tradicional, traz somente a informação baseada na porção de 30 g – os dados relativos ao pacote inteiro, da qual provavelmente constaria a gordura trans, não são informados na embalagem.

Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec responsável pela pesquisa, o problema de a informação nutricional se referir apenas à porção é que, muitas vezes, o consumidor não limita o seu consumo a essa quantidade. "No caso de biscoitos, a porção indicada pelo fabricante, em geral, é de 30 g, o que corresponde a de três a cinco biscoitos. É comum que as pessoas comam mais do que isso, seja de uma vez só ou ao longo do dia", comenta. "Dessa forma, pode-se ingerir uma dose significativa de gordura trans sem nem saber", complementa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelas regras de rotulagem, defende-se dizendo que a porção indicada fornece uma orientação ao consumidor sobre "a quantidade do alimento que seria compatível com uma alimentação saudável" e que uma quantidade diária de 100 g de biscoito "claramente não seria recomendável".

O que é a gordura trans?

Apesar de presente em quantidades mínimas em alimentos naturais como carne e leite, a gordura trans é consumida em sua ampla maioria nos produtos processados – como bolachas recheadas, sorvete, confeitarias. Ela é gerada a partir de um óleo vegetal líquido, que, após passar pelo processo tecnológico chamado hidrogenação, ganha consistência, tornando-se uma gordura sólida. Um "efeito colateral" desse processo é a geração de ácidos graxos trans, a gordura trans. "Sua presença nos alimentos tem o objetivo de melhorar a textura, como em recheios de bolos, bolachas e bombons, a 'espalhabilidade' de maioneses e margarinas e a crocância de biscoitos e frituras. Além disso, esses alimentos têm maior prazo de validade", explica a engenheira de alimentos Juliana Ract.

Por que ela é tão ruim para a saúde?

Diversos trabalhos científicos já confirmaram a relação entre gordura trans e doenças cardiovasculares, como o infarto. O professor de Nutrição Clínica da USP Marcelo Rogero explica que seu consumo aumenta a concentração total de colesterol no sangue e eleva também os níveis do chamado "mau" colesterol. Ao mesmo tempo, a gordura trans reduz o chamado "bom" colesterol, que faz uma limpeza das artérias. Além disso, a ciência já detectou maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2 entre as pessoas que consomem mais essa gordura.


Nota do Blog
Sejam Conscientes: Não percam tempo com informações enganosas, leiam os ingredientes antes de mais nada, Se nos ingredientes tiver alguma coisa que não seja comestível, não compre. Simples assim! Ou vc vai querer continuar a ser enganada pelas empresas alimentícias?

Vamos fazer biscoitos em casa? É tão fácil de fazer e seu filho(a) vai adorar ajudar. Quer receitas? Vá visitar meu Blog BioCulinária além de biscoitos tem várias idéias interessantes.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Propriedades que cultivam milho transgênico ao lado das que plantam milho orgânico!




Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Conforme decidido em nossa reunião de ontem, 26/01/2015, na sede da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna solicitamos a todos os que tiverem informações sobre a localização de atuais plantações de milho em sistema orgânico, e que tenham vizinhos que cultivem milho OGM, que entrem em contato conosco, para que possamos efetuar a Fiscalização de Coexistência nas propriedades que cultivem transgênicos.

A fiscalização de propriedades que cultivam milho OGM é uma atividade de rotina do MAPA, e será realizada pelos técnicos do Setor de Sanidade Vegetal da Superintendência do MAPA em São Paulo.

Vale lembrar que não se trata de fiscalização das propriedades orgânicas, mas sim dos vizinhos que cultivam transgênicos.

As regras de coexistência, a respeito das quais o nosso setor tece severas críticas, só valem para agricultores que tenham vizinhos que cultivem milho em sistema orgânicos ou cultivares não OGM.

A fiscalização trata do cumprimento da Resolução Normativa n°4/2007 da CTNBio que estabelece as distâncias de isolamento entre as culturas OGM e não OGM.

As informações (localização das propriedades que cultivem milho orgânico e tenham vizinho cultivando milho OGM) devem ser encaminhadas aos seguintes endereços:
organicos-sp@agricultura.gov.br ou lucas.zago@agricultura.gov.br

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Tecnologia :: Pesquisa testa fruticultura orgânica em larga escala

Fonte: AGROSOFT

Sistemas orgânicos de produção de diferentes frutas estão sendo construídos de forma pioneira pelaEmbrapa com base em experimentos instalados na Chapada Diamantina (BA). Todos são resultados de um projeto realizado em parceria com a empresa Bioenergia Orgânicos no Município de Lençóis que experimenta soluções para a produção de orgânicos em larga escala, algo ainda difícil de se fazer.


A Embrapa está elaborando protocolos de produção usando a estratégia de geração e validação simultânea dos resultados. Os resultados do primeiro ciclo de produção mostram níveis de produtividade superiores ao convencional.

Duas culturas apresentaram resultados mais rápidos: a do abacaxi e a do maracujá. No caso do abacaxi, o trabalho desenvolve um sistema de produção para duas cultivares: a Pérola, a mais plantada no País, e a BRS Imperial, desenvolvida pela Embrapa, cuja principal característica é a resistência à fusariose, mais importante doença da cultura, que chega a causar 100% de perda da lavoura. Outra vantagem da variedade é não conter espinhos na coroa e na folha, o que facilita o manejo e reduz custos e risco de acidentes.

A qualidade dos frutos tem surpreendido a equipe. No caso do abacaxi Pérola, eles apresentaram média de peso entre 1,6 kg e 2 kg. "É difícil até no plantio convencional apresentar essa média. Entendemos também que o clima da região, tropical semiúmido, propicia um bom desenvolvimento da cultura", sugere o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA)Tullio Raphael Pereira de Pádua.

"Como não tínhamos nenhuma informação sobre produção de abacaxi em sistema orgânico, inicialmente fizemos trabalhos para definir densidade de plantio, adubação e manejo de cobertura do solo para as duas variedades", conta Tullio. E os primeiros resultados, segundo ele, são positivos, principalmente pelo fato de ter havido poucos problemas com a fusariose no Pérola. "O controle dessa doença é necessário e um desafio maior no sistema orgânico. Treinamos os funcionários da empresa para fazer o monitoramento constante e eliminar as plantas doentes, como forma de reduzir a disseminação da doença," conta.

Atuação começou em 2011

O principal desafio para os cientistas é ajustar constantemente seus conhecimentos de pesquisa com as necessidades de quem está na linha de produção. "Desde o início, quando a proposta foi concebida, sabíamos que para implantar um projeto dessa magnitude teríamos de ter a pesquisa como aliada", afirma Osvaldo Araújo, um dos sócios da Bioenergia, empresa que tem por objetivo final o processamento de polpa integral para abastecer o mercado de suco. Em meados de 2011, pesquisadores e técnicos especialistas em diversas fruteiras começaram a atuar no convênio, com duração de cinco anos e que poderá ser renovado. A previsão é que a indústria entre em funcionamento em 2016. 

Para a Embrapa, a proposta significa a possibilidade de avançar na pesquisa com orgânicos. "Encontramos um parceiro que nos colocou à disposição uma área de 80 hectares para pesquisa, que se tornou a nossa grande estação experimental de fruticultura orgânica [no Município de Lençóis], com a infraestrutura disponível e mão de obra", avalia o pesquisador daEmbrapa Mandioca e Fruticultura Zilton José Maciel Cordeiro, coordenador do trabalho. Segundo ele, associar as pesquisas já considerando a produção pode trazer resultados importantes em um prazo relativamente curto.

Entre os vários obstáculos, o especialista destaca os fitossanitários. A primeira grande batalha foi contra uma cochonilha que acometeu a plantação de acerola. Para o controle, foi utilizada uma estratégia de poda com aplicação de uma calda de sabão. A infestação recuou. Há áreas em que a infestação passou de 25% para 1%. "Uma série de outras questões irá surgir, e as alternativas serão pesquisadas na hora," diz o pesquisador.

Peso acima da média

Um exemplo de que a produção orgânica se baseia em séries de testes é o trabalho realizado com o BRS Imperial. Diferentemente do que acontece com o Pérola, o BRS Imperial apresenta baixa taxa de florescimento natural, por isso é feita a indução floral. "Temos observado que o abacaxi BRS Imperial parece responder melhor em relação a peso de fruto a um ciclo vegetativo mais longo. Em vez de 12 meses, que é o padrão, fizemos a indução em 14. A média dessa variedade no sistema convencional é 1,2 kg. Obtivemos frutos acima desse peso médio," comemora. Ele revela que serão testadas induções com diferentes idades vegetativas para observar a produção.

Inicialmente, os sócios não haviam pensado na alternativa de comercializar frutos in natura, mas, diante da qualidade do produto, hoje eles já consideram essa possibilidade. "Pensamos primeiro apenas no processamento. Mas colocamos como teste esses frutos aqui no mercado local e a aceitação tem sido muito boa. Isso nos fez pensar em trabalhar uma classificação com produtos in natura no mercado", conta Araújo.

As necessidades de ajustes são constantes. As bases do sistema de produção para o abacaxi e para o maracujá estão sendo finalizadas. "Não temos o sistema de produção perfeito, assim como não há perfeição para o sistema convencional. Mas já temos a base", salienta Zilton. Inicialmente a área destinada aos experimentos com abacaxi era de um hectare. As mudas produzidas estão sendo transferidas para uma área de dez hectares, já com o objetivo de saída comercial. Araújo afirma que serão plantadas agora 300 mil mudas.

Em relação ao maracujá, a primeira etapa, cuja meta era avaliar os melhores materiais genéticos para o sistema orgânico levando-se em consideração produtividade e resistência a doenças, foi concluída. Foram analisados 14 híbridos do programa de melhoramento da cultura, que envolve pesquisas da Embrapa Mandioca e Fruticultura e Embrapa Cerrados(Brasília/DF). BRS Sol do Cerrado e BRS Rubi do Cerrado foram os dois híbridos selecionados e vão compor a área comercial de dez hectares.

O principal obstáculo para o maracujá são os vírus, que afetam plantações do País inteiro. Para driblar o problema, a ideia dos pesquisadores é trabalhar com plantas que entrem em produção precocemente, o que reduz o risco da atividade. Está em teste um sistema de produção em que se clona uma planta muito produtiva no campo. Dela é retirada uma estaca que é enraizada em ambiente protegido. "Quando a gente enraíza uma estaca, ela já está na fase juvenil, assim rapidamente essa muda entra em processo de florescimento e frutificação. Fizemos os clones das estacas e levamos para campo de produção. Quanto mais precoce o material, mais produzirá na ausência do vírus," explica o pesquisador da EmbrapaMandioca e Fruticulra Raul Castro Carriello Rosa.

O plantio de maracujá começou a sofrer a incidência de um ácaro transmissor do chamado vírus da pinta-verde, que dá uma aparência depreciativa ao fruto. "Estamos tentando controles com caldas e um inseticida orgânico, o mais antigo que se tem registro até hoje, o enxofre. Quando falamos que, em quase dois anos do ciclo, nunca se pulverizou, ninguém acredita," ressalta Castro. A produção da fruta chegou a 36 toneladas por hectare, equivalente a três vezes mais que a média nacional. O pesquisador lembra, no entanto, que na medida em que se amplia a área de plantio, aumenta também a pressão de pragas e doenças.

A manga vem na sequência das culturas que se destacam no projeto. Como é de ciclo mais longo, de cerca de três anos, as primeiras avaliações ainda não foram concluídas. O trabalho começou com 22 variedades. Três apresentam maior potencial para processamento: a Ubá, a Palmer e a Imperial, porém há expectativas de que outras variedades sejam recomendadas para essa utilidade. O pesquisador Nelson Fonseca indica como um dos principais desafios em termos orgânicos a parte de indução floral. "Dois fatores são indutores naturais: o frio e o período seco. Na região de Lençóis, há o período frio, de maio a agosto, e nessa época também praticamente não chove lá. A união desses dois fatores seria como uma pré-indução. Isso pode favorecer em termos de florescimento e início de frutificação."

Um dos problemas que a cultura vem enfrentando é o controle da formiga (boca de cisco ou rapa-rapa). No sistema convencional basta um pesticida para dar conta, mas, no orgânico, esse problema exige muita criatividade. Já foram testadas várias alternativas, inclusive uma fita adesiva com dupla face para impedir a formiga de subir na planta e atacar a copa. "Testamos a manipueira [líquido que sai da mandioca durante a fabricação de farinha], no entanto temos dificuldade de obter o líquido novo, tirado na hora, para ser usado na área experimental. Também se utilizou uma cal virgem, mas também não deu muito resultado," narra o pesquisador.

Segundo ele, o uso da calda de sabão apresentou resultados no controle, porém, o custo de sua fabricação é alto. Por isso, ainda estão sendo investigados nossos meios de controle da formiga, conforme informa Nelson. A área destinada à manga está sendo ampliada de dez para 21 hectares, também em escala comercial. "Já temos cerca de 20 mil mudas para o plantio e vamos preparar 70 mil para 2015", informa o outro sócio, Evanilson Montenegro.

Além do trabalho voltado especificamente para cada cultura, Zilton destaca três frentes de experimentos que vão dar a base para a continuação do trabalho na Bioenergia: preparo e manejo do solo, independentemente da cultura; manejo integrado de pragas; e a parte de nutrição vegetal com o desenvolvimento de formulações fertilizantes.

Área experimental

Dentro dos estudos realizados pela empresa, a região do interior da Bahia foi escolhida em função de ter o clima, água e solo mais adequados à fruticultura orgânica, com disponibilidade de terras virgens. Foram compradas três fazendas em Lençóis que totalizam 3,5 mil hectares. Dos 80 hectares destinados aos experimentos da Embrapa, já ocupados hoje, há 22 hectares de manga, dez hectares de maracujá, dez hectares de abacaxi (essas três primeiras áreas já para escala comercial), três hectares de Spondias (nome científico da família do umbuzeiro e do umbu-cajazeiro), cinco hectares de acerola, três hectares de goiaba, 3,5 hectares de citros, além de um hectare para experimentos de solos. Esse material integra a Unidade de Pesquisa de Produção Orgânica (UPPO), na Ceral Marimbus. Há ainda uma área de viveiros de 2,5 hectares. Já foram instalados um viveiro de mudas e uma estufa com telado antiafídeo para citros.

Parceria com produtores locais

O objetivo final da empresa Bioenergia é o processamento de polpa integral. A previsão dos sócios é que a indústria esteja funcionando em 2016 com capacidade para processar 40 toneladas de frutas por dia em um turno. A produção virá das fazendas, mas a empresa pretende também envolver produtores da região, como forma de promover o desenvolvimento local.

Pelo planejamento, a Bioenergia vai produzir 50% da capacidade de processamento da indústria e os outros 50% serão produzidos por parceiros. "A ideia é desenvolver parceiros produtivos focados na agricultura familiar. Vamos fornecer a muda, o adubo a preço de custo e garantir a compra de 100% em contrato, e o produtor terá o compromisso de nos entregar, no mínimo, 50%", explica Araújo. E acrescenta que o desenvolvimento desses parceiros --- selecionados a princípio em Lençóis e nos municípios em um raio de 100 quilômetros da indústria, como Bonito, Utinga, Andaraí e Piatã --- vai acontecer quando a empresa tiver as mudas em quantidade para distribuição. "Devemos iniciar com duas culturas entre um e três hectares para cada produtor: o maracujá em consórcio com a manga. Enquanto as mangueiras crescem nos dois primeiros anos, o produtor tira duas safras de maracujá. Assim, o custo será reduzido e ele vai ter uma renda no fim do primeiro ano."

A inclusão social se dá também pelo emprego de mão de obra local. Os sócios informam que 80% dos colaboradores do projeto provêm de duas comunidades quilombolas próximas.

A indústria

A empresa Bioenergia assinou com o governo do estado da Bahia o protocolo de intenções para a instalação da unidade de processamento industrial, cujo projeto vem sendo desenvolvido sob a orientação do Instituto de Tecnologia de Alimentos(Ital) de Campinas (SP). Essa unidade estará localizada próximo às áreas de plantio, e, de acordo com os sócios, a recepção e seleção das frutas serão feitas de modo automatizado a partir da lavagem até a embalagem asséptica, ou seja, sem contato manual. "A vantagem de todo o processo é que, numa superprodução, tem-se um custo baixo de armazenamento porque não exige refrigeração", informa Montenegro. E o grande cliente, como ressaltam, é o mercado de suco.

FONTE

Embrapa Mandioca e Fruticultura
Alessandra Vale - Jornalista
Telefone: (75) 3312-8076
E-mail: mandioca-e-fruticultura.imprensa@embrapa.br

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Feiras de orgânicos oferecem café da manhã natural em São Paulo

Fonte: G1 em 06/01/2015 06h24

No Parque da Água Branca, as 45 barracas abrem três vezes por semana.
Mapa do Idec mostra 17 feiras em todas as regiões da capital.


Para quem exagerou nas festas de fim de ano e quer começar 2015 com uma alimentação mais saudável, a cidade de São Paulo oferece diversas opções de feiras de produtos orgânicos, que têm também café da manhã. Uma das maiores, no Parque da Água Branca, Zona Oeste, está em seu 23º ano e abre às terças, sábados e domingos.

São 45 barracas com frutas, legumes e hortaliças, tudo sem agrotóxicos e com o produtor presente para explicar a origem do que é vendido. “A feira resgata a relação do ser urbano com o ser rural e elimina os intermediários”, diz Márcio Stanziani, secretário-executivo da Associação de Agricultura Orgânica (AAO). A entidade é responsável por organizar o comércio de orgânicos na Água Branca e em outros sete locais da cidade, incluindo o Parque Ibirapuera e o Shopping Villa Lobos.

Na Água Branca o café começa cedinho, às 7h, e tem clima de fazenda. Em um quiosque movimentado, os frequentadores preenchem a bandeja com chás, café, e diversas opções de sucos, pães, queijos, tortas, geleias, bolos, pastas entre outros itens (o cardápio com a origem dos produtos está disponível no site da AAO). A opção de café da manhã completo custa R$ 22, mas é possível comprar os itens separadamente.

Depois de montar o menu, é só escolher uma mesinha e desfrutar à sombra das árvores e na companhia de galos, galinhas e pavões, que circulam pelo parque.

Na hora de fazer o sacolão, os frequentadores encontram, além das verduras, diversos produtos em versão natural, sem conservantes, como ketchup, temperos, laticínios e biscoitos. No hortifrúti, as frutas mais comuns da estação são maçã, melão, melancia, manga, laranja lima, laranja valência, limão e abacate.

Para quem não consegue ir pela manhã, a feira da Água Branca abre também no fim da tarde às terças, das 16h30 as 20h30. Nesse horário, além do café, a lanchonete serve o tradicional caldo de legumes. É importante levar dinheiro, porque tanto a lanchonete, quanto parte das barracas, não aceitam cartão de crédito.

Interior do galpão onde é realizada a feira de produtos orgânicos do Parque da Água Branca (Foto: Luiz Prado/divulgação)

Mapa
Quem quiser saber os endereços e horários das feiras de orgânicos de São Paulo pode acessar o site do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), onde há um mapa com 17 opções na capital.

Serviço
Feira do Produtor Orgânico - Parque da Água Branca
Av. Francisco Matarazzo, 455 - Perdizes - São Paulo
Tel.: (11) 3875-2625
Veja o vídeo

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Alimentos com radiação podem atacar sua saúde

Alimentos com radiação podem atacar sua saúde

Fonte: Dr. Rondó
Alimentos como a batata, o trigo, a aveia, as ervas e condimentos, sementes e chás, são expostos a material radioativo, graças a um processo aprovado nos Estados Unidos. Esse processo de irradiação dos alimentos dura poucos minutos, dependendo do tipo de produto. A dose é medida em RADs (Roentgen Absorbed Doses), em que um RAD é mais do que a radiação emitida por uma aplicação de RX.

A dosagem aprovada é de 3 milhões de RADs para ervas e condimentos, mas o que muita gente ainda não sabe é que apenas 300 RADs são capazes de matar uma pessoa exposta a esta irradiação todos os dias e esterilizar aquelas que não sofreram exposição direta.

O objetivo da irradiação é aumentar a duração dos produtos; mas, não seria melhor deixar os produtos seguirem o seu ciclo e estragarem naturalmente? Será que vale a pena preservá-los por mais ou menos meses, dependendo do tipo de produto? Será que o alimento não se torna radiativo com esse processo? Segundo o FDA, isso só pode ocorrer caso haja um mau funcionamento do equipamento. Os experts dirão que só ocorre uma em um milhão de vezes. Mas e se o seu filho fosse um dos premiados? Como você reagiria? Olha aí o exemplo de Chernobyl.

Dos estudos conduzidos nesse campo nos últimos trinta anos, pouquíssimos foram os que mostraram segurança no processo. Estudos feitos na Rússia com a utilização de ratos mostraram o aparecimento de lesões renais e testiculares nos animais. Na Índia, crianças que se alimentaram com trigo irradiado apresentaram danos cromossômicos e anormalidades sanguíneas associadas com a leucemia. Na Alemanha, os cientistas encontraram tantas consequências, que o processo foi proibido por lei. Os efeitos incluem mutação, redução de fertilidade, distúrbios metabólicos, diminuição de resistência às doenças, tumores etc.

Os alimentos irradiados, nos Estados Unidos, são aprovados pelo FDA e devem conter nos rótulos a denominação “Fique Atento”.

Referências Bibliográficas:
Livro Prevenção: A Medicina do Século XXI. 2000
Journal of Nutrition, 69:18-21, 1959.
Mutation Research, 80:333-345, 1981.
International Journal of Radiation Biology, 18:201-216, 1970.
Nature, 211:302, 1966.
Nutrition, 16:698-701, 2000.

Gostou da matéria? Visite o Site do Dr. Rondó e conheça mais sobre a relação saúde x alimentação!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Maior especialista em transgênicos da atualidade participa de bate-papo no Idec


Em visita ao Idec, Jeffrey Smith debate com organizações sobre os riscos associados ao consumo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os desafios da mobilização contra os transgênicos no Brasil e no mundo


No dia 30/10 o especialista americano em transgênicos e autor dos premiados livros Seeds of Deception (Sementes da Decepção) e Roleta Genética, Jeffrey Smith, esteve no Idec para falar sobre o tema. Entre os assuntos abordados durante o evento, ele conta como tem sido o trabalho nos Estados Unidos para combater a produção e comercialização de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados).

Smith ressalta o papel estratégico dos esforços voltados para o mercado, como a publicidade negativa de transgênicos e o incentivo para que os consumidores optem por produtos livres de OGMs. O especialista acredita que a divulgação de pesquisas sobre o efeito dos transgênicos na saúde e a consequente opção da população pelos alimentos sem OGMs é capaz de promover uma pressão do mercado e também no modelo de produção industrial desses alimentos. Ele relata que, diferentemente do que ocorre na Europa e no Brasil, nos EUA mesmo com a não obrigatoriedade da rotulagem de transgênicos, há um expressivo movimento voluntário de rotulagem de produtos livre de transgênicos e comenta que, de acordo com estudos, esse tipo de rotulagem tende a aumentar a venda do produto em até 30%.

Além do incremento na venda de produtos livres de transgênicos, Smith levantou alguns estudos que mostram que a transformação de sistemas produtivos baseados em OGMs naqueles sem uso de transgênicos, além de trazer ganhos socioambientais e para a saúde do consumidor, é capaz de baratear os custos produtivos, isso por não haver, por exemplo, a necessidade do uso intensivo de agrotóxicos ou sementes patenteadas. Em entrevista concedida ao jornal O Globo o especialista fala mais sobre esse assunto, confira AQUI.

Para ele, que trabalha como diretor do Instituto de Responsabilidade Tecnológica dos EUA, a sensibilização de diferentes públicos-alvo direta ou indiretamente atingidos pelo tema, como pessoas com problemas de saúde ou nutricionistas, por exemplo, é um caminho promissor, já que os mesmos tendem a estarem mais abertos no engajamento para com a questão.

“Para nós, do Idec, foi um prazer receber o Jeffrey e ouvir sua experiência. O Idec vem trabalhando contra os OGMs desde o início de sua liberação comercial no Brasil e como ONG de defesa do consumidor, é importantíssimo que cobremos a informação sobre os transgênicos para o consumidor, assim, ele fica ciente do que está se alimentando.” comenta Renata Amaral, pesquisadora do Idec.

Ações no Brasil
O Idec possui uma campanha contra o Projeto de Lei que prevê o Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos no Brasil (PL 4148/08), de autoria do deputado Luis Carlos Heinze, que espera votação no congresso. Caso o projeto de lei seja aprovado, corremos sério risco de saúde, pois compraremos alimentos como óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebê sem saber se possuem ou não organismos geneticamente modificados. Atualmente, cerca de 92,4% da soja e 81,4% do milho do País são de origem transgênica. É essa produção crescente e acelerada que leva para a mesa do consumidor um alimento disfarçado ou camuflado que não informa sua real procedência. Nós, consumidores, temos o direito à informação (artigo 6º do CDC) sobre o que estamos adquirindo ao comprarmos e consumirmos um produto. Mais de 21 mil pessoas já se manifestaram contra o PL Heinze, faça sua parte e apoie nossa campanha AQUI.

Mapa de Feiras Orgânicas cresce 340% em dois anos


Fonte: IDEC


Ferramenta idealizada pelo Idec já tem mais de 400 feiras mapeadas e 49 grupos de consumo cadastrados. Por mês, mais de 10 mil pessoas acessam o site.

O Mapa de Feiras Orgânicas, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) com o objetivo de aproximar o consumidor dos alimentos orgânicos, cresceu cerca de 340% no número de feiras cadastradas, desde 2012. Há dois anos, eram 119 feiras e 29 grupos de consumo. Hoje, são 413 feiras e 49 grupos de consumo cadastrados na ferramenta.

O Mapa de Feiras Orgânicas é uma ferramenta de busca rápida que mapeia e cadastra feiras orgânicas e grupos de consumo responsável voltada para estimular consumidores interessados em acessar alternativas de alimentação mais sustentáveis. Por mês, cerca de 10 mil pessoas acessam o mapa. De acordo com o cadastro, já são mais de 130 cidades em 24 estados do Brasil.

“Esse crescimento é um ótimo resultado e demonstra o aumento do interesse por parte dos consumidores por alimentos orgânicos. A ideia é que cada vez mais esse número cresça e tenhamos um mapa repleto de iniciativas” afirma Renata Amaral, pesquisadora do Idec.

No site, o consumidor pode encontrar o endereço de feiras especializadas e grupos de consumo responsável, informações de horários de funcionamento e dos produtos regionais encontrados nesses locais. Além disso, o mapa mostra quais são as frutas, verduras e legumes da estação em cada região.

O mapa, em breve, mostrará ao consumidor produtores, associações e cooperativas de produtos orgânicos ou agroecológicos. Para cadastrar esses atores, é só preencher o formulário no site ou enviar um e-mail parafeirasorganicas@idec.org.br.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Hortas orgânicas podem ser uma boa dica para ter lucro através do próprio quintal

Fonte: Cenário MT
Publicado Sexta-Feira, 26 de Dezembro de 2014, às 15:05

Uma dica para fazer sua própria cultura sem gastar muito com a produção são os cultivos de hortas orgânicas. Comuns na agricultura familiar, os alimentos orgânicos exigem pouco do produtor, apenas um solo limpo e bem regado. Pés de alfaces, cebolinha, coentro, rúcula, entre outros podem ser comercializados em feiras livre e mercados.

Como o próprio nome representa as hortas orgânicas não possuem em sua composição do solo itens como agrotóxicos e adubos químicos, geralmente utilizados em grandes agriculturas como as plantações de soja, algodão e café para ajudar no combates de pragas que prejudicam a lavoura.

Os alimentos produzidos em hortas são ricos em vitaminas e proteínas que podem ser benéficas para a saúde humana. Algumas delas se proliferam com apenas um semestre semeadura, como o coentro. Elas são vendias em média a R$ 2,00 o pé de cada cultura.

Veja abaixo como deve ser seguir a plantação de cada cultura:

Alface



A alface é cultivada em todas as regiões brasileiras e é a principal salada consumida pela população, tanto pelo sabor e qualidade nutricional quanto pelo preço reduzido para o consumidor. A região Centro-Oeste é um dos principais cultivadores, produzindo anualmente mais de 160 mil de toneladas desta hortaliça.

A temperatura ideal para o plantio da alface é entre 10°C e 24°C, embora exista cultivares que toleram temperaturas mais altas e outras toleram climas mais baixas. A alface necessita de boa luminosidade, preferencialmente com luz solar direta, mais é tolerante a sombra parcial.

O solo precisa ser bem drenado, rico em matéria orgânica e fértil. A irrigação com frequência é necessária para manter o solo úmido, mas sem que permaneça encharcada. A alface pode ser cultivada em vasos e jardineiras e também é uma hortaliça cultivada em sistema hidropônico.

Rúcula

A rúcula é uma planta anual cuja folha é consumida crua, cozida ou refolgada, sendo utilizada em diversos tipos de receitas culinárias. Suas folhas poessuem sabor picante e amargo. Vem apresentando um aumento de produção no país. Esta hortaliça produz folhas ricas em vitaminas A e C e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. As regiões que mais produzem são o Sul e Sudeste do Brasil.

Para o cultivo da rúcula ela deve ser produzida em canteiros, a colheita é feita de 30 a 35 dias após a semeadura, de uma vez só, arrancando-se manualmente as plantas inteiras (folhas e raízes). A rúcula deve ser plantada em temperatura em torno de 16°C a 22°C. Em temperatura alta a planta pode ser prejudicada. O solo deve ser bem drenado, fértil, rico em materiais orgânicos com PH (Potencial Hidrogeniónico) entre 6 e 7. A irrigação deve ser frequente.

Cebolinha

A cebolinha verde e a salsinha, chamados também de temperos ou cheiro-verde, são os condimentos mais apreciados por quase toda a população brasileira. Podem ser aproveitadas no uso medicinal e contém ferro e vitaminas diversas e estimulante do apetite, além de auxiliar a digestão. Ajuda no combate à gripe e nas doenças das vias respiratórias.

Seu cultivo da cebolinha é indicado para regiões de clima amenas, entre 8°C e 22°C. Para outras regiões com temperatura mais altas, a época recomendado para o plantio é entre fevereiro a julho.


Sua plantação é feita através dos perfilho das touceiras. A adubação deve ser por ocasião do plantio definitiva, com compostos orgânicos, seguindo a recomendação baseado na analise do solo. A irrigação desfavorece a praga proporcionando um melhor desenvolvimento da planta. Sua colheita é feita entre 55 e 60 dias após o plantio.

Couve

As couves são plantas da mesma espécie que o repolho, couve-flor e o brócolis. Essas hortaliças são produzidas para o consumo humano e também para a alimentação animal. As folhas da couve são normalmente consumidas cozidas ou refogadas, mas também podem ser consumidas cruas. São nutritivas e contêm glicosinolatos que pode ser preventivos contra o câncer.

A couve cresce melhor em clima ameno ou frio. Durante o período de calor reduz seu crescimento e a qualidade das folhas. O solo deve reter bem a umidade, mas deve ser bem drenado, ser fértil, com boa disponibilidade de nitrogênio e rico em matérias orgânicas. Deve ser mantido sempre úmido, mas sem que fique encharcado, pois isso poderá prejudicar as raízes e favorecer o surgimento de doença.



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Vitaminas Sintéticas de Cereais Matinais ‘Enriquecidos’ Prejudicam as Crianças

Vitaminas Sintéticas de Cereais Matinais Enriquecidos Prejudicam as Crianças

Cereais matinais que são “enriquecidos” com imitações sintéticas de vitaminas como o zinco, niacina e vitamina A poderiam estar prejudicando crianças, diz um novo relatório do Environmental Working Group (EWG). Os pesquisadores da organização de defesa do consumidor afirmam que muitos cereais, barras de cereais e outros produtos de café da manhã comercializados para crianças contêm excessivos níveis de vitaminas sintéticas que podem prejudicar os órgãos vitais e a função imunológica a longo prazo.

A reportagem investigativa examinou especificamente os três aditivos acima mencionados, os quais são derivados sintéticos quando adicionados aos cereais matinais, para ver como os fabricantes os utilizam. A equipe examinou rótulos nutricionais de 1.556 cereais matinais e 1025 barras energéticas para analisar seu conteúdo de vitamina A, zinco e niacina, e comparar estes níveis com os valores diários recomendados.

O que eles descobriram foi que 114 marcas de cereais foram enriquecidas com níveis ou de vitamina A, ou zinco ou niacina – ou todos os três – que excedem as quantidades diárias recomendadas para adultos em 30 por cento. Da mesma forma, 27 lanches e barras energéticas foram identificados como tendo os mesmos nutrientes em níveis 50 por cento mais elevados do que a quantidade diária recomendada.

Isoladas, as vitaminas sintéticas podem atrapalhar a absorção adequada de nutrientes

A razão pela qual isto é um problema é que cada um desses nutrientes essenciais, quando consumidos em forma sintética, apresentam riscos potenciais à saúde. Muita vitamina A sintética, por exemplo, pode causar danos ao fígado, anormalidades esqueléticas, descamação da pele, e/ou perda de cabelo. E muito zinco sintético pode bloquear a absorção de cobre bio disponível, que é necessário para a função imune adequada.

Estes mesmos nutrientes que são encontrados naturalmente nos alimentos integrais são completamente inofensivos, claro. Mas quando eles são fabricados em um laboratório e injetados em alimentos processados ​​que foram despidos de seu conteúdo de nutrientes naturais – cereais matinais comerciais é um exemplo perfeito disso – os efeitos podem ser bastante diferentes.

“Os produtores de alimentos muitas vezes fortificam alimentos com grande quantidades de vitaminas e minerais para seus produtos aparentarem mais nutritivos, assim eles vão vender melhor“, explica o relatório do EWG. “Cereais matinais enriquecidos são a principal fonte de ingestão excessiva, porque todos os três nutrientes são adicionados aos alimentos fortificados em quantidades calculadas para adultos, não crianças“.

Todas as vitaminas dos alimentos são seguras para o consumo em níveis elevados

Embora o relatório do EWG não faça uma distinção clara entre vitaminas integrais baseadas em alimentos e imitadores químicos comumente adicionados aos alimentos processados, a avaliação demonstra claramente que as vitaminas sintéticas são o problema. Porque elas não têm os co-fatores necessários para o metabolismo adequado, vitaminas sintéticas tendem a tributar o corpo, em vez de alimentá-lo.

“A exposição excessiva aos nutrientes enriquecidos é resultado do marketing sem escrúpulos, falha da rotulagem nutricional e política de enriquecimento desatualizada“, acrescenta o relatório do EWG. “O atual sistema de rotulagem nutricional coloca a saúde das crianças em risco e necessita urgentemente de uma reforma.”

Você pode ler o relatório completo do EWG aqui: Static EWG: How Much is Too Much? Excess Vitamins and Minerals in Food Can Harm Kids’ Health

Novamente, é importante notar que estes resultados dizem respeito às vitaminas sintéticas quando adicionadas em excesso nos alimentos processados, e não para alimentos integrais que são naturalmente ricos em vitaminas. Os resultados também não estão relacionados com suplementos alimentares integrais à base de vitaminas derivadas de alimentos reais, mas sim a produtos químicos sintéticos.

Leia mais: http://www.noticiasnaturais.com/2014/07/estudo-vitaminas-sinteticas-de-cereais-matinais-enriquecidos-prejudicam-as-criancas/#ixzz3In2qX3at

Cereais Kellogg's: Dose Dupla de Transgênicos, Pesticidas e Antibióticos



Fonte: Notícias Naturais

Há uma boa razão para que a Kellogg's tenha gasto mais de 1 milhão de dólares em propaganda de mídia na Califórnia e em Washington para derrotar as iniciativas de eleitores que teriam exigido a rotulagem de alimentos geneticamente modificados (transgênicos), e agora estão contribuindo novamente para a derrota de iniciativas de rotulagem no Oregon (contribuindo com 250 mil dólares)

Um consumidor enviou recentemente uma caixa de Froot Loops a um laboratório para testes genéticos e descobriu que o milho e a soja usados no cereal são 100% de transgênicos Roundup Ready. Da mesma forma o açúcar. Deixe pra lá os outros ingredientes tóxicos do cereal. Isso significa que, em uma caixa de cereais da Kellogg's (e, provavelmente, todos os seus cereais contenham produtos transgênicos semelhantes), você está comendo uma dose dupla de glifosato e toxinas Bt - o glifosato foi patenteado como um "antibiótico" pela Monsanto em 2011.

A Kellogg's fabrica cereais desde 1898, mas eu duvido seriamente que seus fundadores jamais pensaram que estariam envenenando o mundo no café da manhã todos os dias.

O milho do Froot Loops não é somente pulverizado com RoundUp, mas é um pesticida em seu próprio direito, inscrito e regulamentado pela EPA. Mas não é apenas o Froot Loops que é motivo de preocupação para todos vocês que evitam cereais carregados de açúcar. As marcas 'saudáveis' da Kellogg's também estão cheias de substâncias.

A Kellogg's afirma que, embora eles não usem ingredientes geneticamente modificados na Europa, nos EUA, "as preocupações dos consumidores sobre o uso de ingredientes de biotecnologia na produção de alimentos são baixas".

Kashi, Bare Naked, Morningstar Farms e Gardenburger - todas as marcas que você provavelmente têm confiado como sendo alimentos saudáveis ​​para alimentar a sua família - também estão contaminadas. [Nota NN: o artigo se refere aos cereais produzido nos EUA, mas no Brasil não devem ser nada diferente].

A Kellogg's prometeu mudar a rotulagem das suas marcas Kashi - mas também afirmou que seus produtos não tinham quase nenhum OGM em primeiro lugar!

A Kellogg's está alimentando as crianças com pesticidas e antibióticos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais. Você vai tolerar isso?

Você pode apostar que o vigoroso teste de seus produtos também é uma mentira. Disseram-nos que todas essas marcas foram verificadas como livres de transgênicos.

* GOLEAN Crunch!®

* GOLEAN Crunch!® Honey Almond Flax

* GOLEAN Crisp!® Cinnamon Crumble

* GOLEAN Crisp!® Toasted Berry Crumble

* Autumn Wheat®

* Cinnamon Harvest®

* Island Vanilla®

* Strawberry Fields®

* Raisin Vineyard®

* Simply Maize®

* Indigo Morning™

* Berry Fruitful

* 7 Whole Grain Flakes

* 7 Whole Grain Puffs

* 7 Whole Grain Pilaf

A verdade? A Kashi mentiu. O Instituto Cornucopia testou o cereal GoLean da Kashi e descobriu que ele contém 100% de soja geneticamente modificada. A resposta da empresa? Apenas se acostume a contaminação por transgênicos!

Em resposta à pergunta: "Você usa ingredientes transgênicos?"
A Kashi disse, "fatores como o deslocamento de pólen de culturas próximas e práticas atuais de armazenamento agrícola, manuseio e transporte, têm levado a um ambiente na América do Norte em que os transgênicos não são suficientemente segregados. Como resultado, alguns dos nossos alimentos incluem ingredientes produzidos a partir de culturas geneticamente modificadas."

Você pode boicotá-los, reclamar, ou ligar para 1 (800) 962-1413, mas eu sugiro que você deixe muito claro que você não vai comer seus produtos venenosos por mais tempo. Para tudo há um limite!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A velha e inapropriada guerra contra o colesterol

A velha e inapropriada guerra contra o colesterol

Fonte: Dr Rondó

Você sabia que para o seu corpo produzir vitamina D a partir da exposição ao sol ele depende de um precursor? E você sabe quem é ele?

Bom, nós estamos falando do colesterol! Isso mesmo! Talvez você não saiba, mas ele é extremamente importante para a saúde; além de ser precursor da vitamina D ele também é um componente fundamental de cada célula do nosso corpo, sendo também produzida por elas. O colesterol é um antioxidante cerebral e precursor de todos os hormônios sexuais.

Ter o colesterol baixo aumenta muito o risco de Doença de Alzheimer e até mesmo de morte.

Por isso, essa guerra contra o colesterol é extremamente inapropriada e perigosa. Não tente reduzi-lo a qualquer custo, pois o preço que você poderá pagar é muito alto.

Referências Bibliográficas
-Alzheimer’s Association 2011. Alzheimer Disease Facts and Figures

Dr. Rondó - Você comete algum destes erros no café da manhã?

Você comete algum destes erros no café da manhã?

Fonte: Dr. Rondó
Por acaso, você já percebeu que tomar o café da manhã faz com que você sinta fome pouco tempo depois? Se a resposta for sim, muito provavelmente você está tomando o tipo errado de café da manhã.

Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é uma refeição saudável pela manhã, apesar de seguirem o que a maior parte da mídia e os peritos de saúde convencional recomendam.

Veja os cinco “erros” mais comumente aceitos como corretos:
• proteína insuficiente;
• fibra insuficiente;
• nenhuma gordura;
• comida insuficiente; e
• comer tarde demais de manhã.
Enquanto que a maioria destes erros tem o seu mérito, eles sequer chegam perto do pior deles: o de nem tomar o café.
Erros comuns no Café da Manhã

1) Comer alimentos altamente processados e carregados de açucares. Isto inclui waffles, cereais matinais, torradas, pãezinhos, bagels e outros sanduíches presentes no café da manhã. Esses são alguns dos piores alimentos que você pode ingerir.

Essas comidas podem saciar sua fome atual, mas te empurram para desastres metabólicos e fornecem combustível para o excesso de gordura corporal e para doenças relacionadas à obesidade. Infelizmente, muitos recomendam a necessidade para mais proteína e deixam de tratar do assunto de excesso de carboidratos.

2) Consumir laticínios pasteurizados, incluindo o leite e o iogurte. Eles também estão no escuro sobre o fato de que a maioria dos iogurtes comercialmente disponíveis são absolutamente repletos de açúcar!

Sejam eles integrais ou de baixa gordura (que é pior ainda), estes iogurtes comerciais pasteurizados simplesmente não são uma boa fonte de proteína ou de gordura.

O iogurte feito de leite orgânico cru, por outro lado, pode ser um alimento de saúde útil para muitos e é algo que você pode facilmente fazer em casa. Este tipo de iogurte contém proteína benéfica e gordura saudável, mas acima de tudo, muita bactéria benéfica, tornando-o um alimento ideal no café da manhã.

3) Falta de gorduras saudáveis. Este é um erro sério! Exemplo: azeitonas e azeite; cocos e óleo de coco; manteiga feita de leite cru proveniente de gado criado em pasto; castanhas cruas, especialmente a macadâmia; gemas de ovos orgânicos pasteurizados; abacates, carnes de gado de pasto, óleo de palmeira, óleos de castanhas orgânicas sem aquecimento.

No caso dos ovos, quanto menos cozidos, melhor, já que muitos dos nutrientes na gema são suscetíveis a danos por calor. Portanto, ovos cozidos moles ou pochê são as melhores opções.

Então, que tal acertar o seu café da manhã e garantir um dia cheio de energia e disposição?

Referências Bibliográficas:

- Short-term effect of eggs on satiety in overweight and obese subjects,” Vander Wal JS, Marth JM, et al, J Am Coll Nutr., 2005; 24(6): 510-5

- Differences in the Breakfast Habits of Overweight/Obese and Normal Weight Schoolchildren,” Ortega, Rosa Maria, et al, International Journal of Vitamin and Nutrition Research, 1998; 68:125-132.

-Obesity – Breakfast,” Nutrition Week, March 1, 1996; 7/Journal of the American College of Nutrition, February, 1996; 15(1):65-72.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Feiras Orgânicas