segunda-feira, 21 de março de 2016

Nestlé é multada no Brasil por não informar presença de transgênicos

Fonte:Swissinfo.ch

Por Maurício Thuswohl, Rio de Janeiro

Eleita pelos brasileiros como a empresa do setor de alimentos que mais respeitou o consumidor em 2015, a Nestlé vem sendo alvo de multas e questionamentos judiciais no Brasil.







Segundo a legislação brasileira, se um produto contém mais de 1% de transgênicos, esse símbolo deve constar da etiqueta do produto, para a informação do consumidor.
(zVg)

Em dezembro, na mesma semana em que foi anunciada como uma das vencedoras do prêmio Empresas Que Mais Respeitam o Consumidor, resultado de uma pesquisa que ouviu 1.470 pessoas em oito regiões do país, a transnacional de origem suíça foi multada pelo governo brasileiro por não informar a presença de componentes transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados) na fórmula de um de seus produtos.

De acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão subordinado ao Ministério da Justiça, a Nestlé deixou de colocar o rótulo que informa a presença de transgênicos – um T maiúsculo dentro de um triângulo amarelo – nas embalagens de sua linha de biscoitos recheados Bono. No Brasil há uma lei (4.680), aprovada em 2003, que determina que qualquer produto que contenha mais de 1% de OGMs em sua composição deve trazer o rótulo de alerta em local visível de sua embalagem.

A ação do Ministério Público Federal que serviu de base ao processo na Senacon afirma que a Nestlé descumpriu esta lei: “Embora mais da metade da soja utilizada na fabricação do biscoito Bono sabor morango seja transgênica, isso não é informado na embalagem do produto, conforme foi apurado em inquérito civil instaurado na Promotoria do Consumidor”.
Embalagem

Além da Nestlé Brasil, outras cinco empresas – Pepsico, Oetker, Adria, J.Macedo e Bimbo do Brasil – foram multadas por não informar a presença de transgênicos em seus produtos. Segundo a Senacon, “essas empresas lesaram os consumidores de todo o país ao violar o direito à informação, a liberdade de escolha e a proteção contra práticas abusivas”. O órgão do governo não detalhou o valor de cada multa, limitando-se a dizer que elas podem chegar a R$ 1 milhão”.

Também foi determinada pela Senacon a imediata mudança das embalagens dos produtos, mas as empresas autuadas ainda têm direito a recurso. Procurada pela reportagem de swissinfo.ch, a direção da Nestlé não informou se recorrerá da multa imposta pelo governo: “A Nestlé Brasil tem como política interna não comentar casos em andamento”. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a empresa afirma que “não utiliza no Brasil nenhum ingrediente ou organismo modificado geneticamente”.

“Como líder mundial em Nutrição, Saúde e Bem-Estar, a companhia é sensível às preocupações e preferências dos consumidores e apoia plenamente o seu direito em saber exatamente a composição dos alimentos. Portanto, trabalha com total transparência e comprometimento em relação às informações sobre seus produtos”, diz a Nestlé Brasil.
“A favor da inovação”

A filosofia da Nestlé, no entanto, não é refratária à utilização de transgênicos. Desde a sede da empresa na Suíça, a porta-voz Lydia Méziani afirma que “nós sempre fomos a favor da inovação e do uso responsável dos avanços científicos e tecnológicos”.

“A modificação genética é uma das várias áreas da biotecnologia. É amplamente utilizada, particularmente na produção de algodão, milho, grãos de soja e canola. Potencialmente, tem um papel a desempenhar no aumento da produção de alimentos e no apoio à agricultura sustentável, ajudando a alimentar uma população mundial em crescimento. Exemplos de modificação genética incluem plantas tolerantes à seca, de alto rendimento, resistentes a pragas e tolerante a herbicidas”, diz a porta-voz da Nestlé.

Méziani diz que a Nestlé “reconhece que a utilização de Organismos Geneticamente Modificados é controversa”: “Somos particularmente sensíveis às preocupações, necessidades e preferências dos consumidores. Apoiamos plenamente o direito dos nossos consumidores de saber o que está em sua comida. Queremos dar total transparência aos nossos consumidores e estamos comprometidos a fornecer informações sobre o uso de ingredientes que são derivados de OGM”.

A decisão de usar ou não usar ingredientes transgênicos é tomada pela Nestlé em nível local, em resposta às preocupações dos consumidores de cada mercado nacional: “Quando um produto que usamos contém ingredientes derivados de OGM, estes foram aprovados pelas autoridades reguladoras locais após cumprir rigorosas avaliações regulamentares e de segurança”, diz Méziani.

Histórico

A Nestlé Brasil vem sendo notificada por não informar a presença de transgênicos em seus produtos desde 2012, quando a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor denunciou a presença de soja modifica em produtos das linhas Sollys, Nescau e Neston. Em 2014, a organização ambientalista Greenpeace incluiu a Nestlé em uma lista de empresas que utilizam transgênicos, desta vez detectados na linha de sopas Maggi.

“A Nestlé não utiliza ingredientes geneticamente modificados na Europa, onde os consumidores rejeitam os transgênicos. Por que, então, tratar o consumidor brasileiro como um consumidor de segunda classe?”, questiona Mariana Paoli, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.

Em outro processo aberto em 2015 pela Senacon, a Nestlé Brasil pode ser multada em até R$ 8 milhões por “redução quantitativa do peso dos produtos sem a devida informação ao consumidor”. A infração, negada pela empresa, teria ocorrido na linha de sorvetes Chocolover: “A alteração se deu em outubro de 2014 e continua, até a presente data, sendo comunicada claramente na embalagem dos produtos, em pleno cumprimento da legislação vigente”, diz a Nestlé em sua defesa.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

7 motivos para se preocupar com os agrotóxicos:


Fonte: Ministério Público Federal


1) Em 10 anos, o número de agrotóxicos que chega ao consumidor final no Brasil dobrou
2) Cada brasileiro consome, em média, 5,5kg de defensivos agrícolas por ano
3) De cada 3 vegetais consumidos, pelo menos um possui níveis inaceitáveis de agrotóxicos
4) Os 5 alimentos mais contaminados: pimentão, morango, pepino, alface e cenoura
5) 64% dos agrotóxicos utilizados no Brasil foram considerados como produto perigoso
6) O glifosato é o mais utilizado no Brasil e a OMS reconheceu características cancerígenas do produto
7) Os agrotóxicos contaminam alimentos, a água que você bebe e também o leite materno

Em várias ações pelo país, o Ministério Público Federal vem pedindo a suspensão ou o banimento do uso de certos produtos agrotóxicos. Em uma dessas ações, a Justiça determinou que a Anvisa precisa concluir estudos sobre 6 herbicidas utilizados no Brasil. Entre eles está o glifosato, considerado produto perigoso. http://bit.ly/1LIJCNF

Relatório da Anvisa: http://bit.ly/1ekn7R5
Dossiê Abrasco: http://bit.ly/1NloI33
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012 (IBGE): http://bit.ly/1Noo0Xd

Leite e carne orgânicos têm maior teor de ômega-3, diz estudo


Esse tipo de ácido graxo contribui para reduzir as doenças cardiovasculares, melhoram o desenvolvimento neurológico e a função imune

Fonte: Saúde Plena
AFP - Agence France-Presse   Publicação:16/02/2016 09:08


Estudo publicado nesta terça-feira (16/02) no British Journal of Nutrition mostra que o leite e a carne orgânicos são muito mais ricos em ômega-3 - ácidos graxos essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. No caso da carne, a opção orgânica ainda contém menos gorduras saturadas, acusadas de aumentarem o risco de doenças cardiovasculares.

A pesquisa mostrou que tanto o leite quanto a carne orgânicos têm cerce de de 50% de ácidos graxos ômega-3 a mais do os produtos provenientes da agricultura tradicional. Os pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, examinaram 196 artigos consagrados ao leite e 67 à carne e "encontraram diferenças claras entre leite e carne orgânicos e convencionais, especialmente no que diz respeito ao teor de ácidos graxos".

"Os ômega-3 contribuem para reduzir as doenças cardiovasculares, melhoram o desenvolvimento neurológico e a função imune", comentou Chris Seal, um dos professores.

Ele ressaltou que se a Agência Europeia de Segurança Alimentar preconiza dobrar a ingestão de ácidos graxos do tipo ômega-3 no regime alimentar das populações da Europa, ele é difícil de ser absorvido por meio da alimentação tradicional. "Nosso estudo sugere que optar pelo orgânico permitiria numa certa medida melhorar a ingestão destas substâncias nutritivas essenciais", explica Seal.

Aumentar a porção de ômega-3 não significa absorver mais calorias ou gorduras saturadas indesejáveis, ressaltaram os pesquisadores.

Você está lendo rótulos de forma errada.

Faz um tempinho que quero falar sobre isso, mas corre daqui, corre de lá e isso foi ficando naquela imensa relação de coisas para fazer "urgentes", rs. 

Mas hoje vai: quando vamos preparar uma receita em nossa casa, a primeira coisa é ler os ingredientes não é? Nos produtos industrializados somos ensinados a ver primeiro se tem gordura, sódio, colesterol, etc... etc...

Quanto tempo perdido, e depois escuto assim: Ah.., mas ler rótulos dá trabalho, se perde muito tempo. Porque você está lendo errado criatura!!!

Se na leitura dos rótulos você começar pelos ingredientes, tudo será mais rápido:

1) Se tem muito açúcar ele já aparece lá "primeirão"..... CORTA! Os primeiros ingredientes são os que estão em maior quantidade  e o açúcar pode ter vários nomes. Veja

2) Se tem um monte de nomes esquisitos que você não sabe o que é, isso é aditivo químico, que compromete a sua saúde e da sua família..... CORTA!

3) Se tem gordura vegetal hidrogenada, gordura vegetal, óleo vegetal ..... CORTA! Você conhece as identidades secretas do Gordura Vegetal Hidrogenada? Leia.

4) Se tem amido de milho, soja, canola ..... CORTA! (É transgênico) O que são alimentos transgênicos? 

5) Se tem Glutamato Monossódico que é um realçador de sabor e vicia suas papilas gustativas te fazendo comer mais e mais ..... CORTA!

6) Se fala que é integral e aparece farinha enriquecida com ácido fólico, isso é farinha branca gente! E se aparece farinha integral primeiro e depois glúten, vc está sendo levado a comer uma quantidade incrível de proteína (glúten) que pode fazer mal e inflamar vários órgãos, só para deixar a massa mais macia.

7) Se um alimento é enriquecido com vitaminas e outros ingredientes, lembre-se são sintéticos. O que nutre de verdade vêm das verduras, frutas, legumes e grãos, tudo fresco e de preferência ORGÂNICOS. Por isso, os industrializados não são considerados alimentos e sim "PRODUTOS ALIMENTÍCIOS" ou seja, são fabricados como as canetas, os tratores, as lâminas de barbear, etc. Os princípios são os mesmos criar uma necessidade e lucrar com isso.

Não podemos nos esquecer também da Data de Validade: quando vemos lá no supermercado que determinado produto está em oferta por estar com a data de validade próxima do vencimento, em vez de corrermos para comprar, devíamos correr para longe. 

Gente ... a data de validade determina há quanto tempo aquele produto começou a estragar, ou há quanto tempo ele não é mais fresco, cheio de nutrientes, etc.  Porque pagar por um produto velho, nem que seja bem baratinho?

Vamos ver alguns exemplos?


Quem disse que peito de peru é mais saudável?????





Uma excelente fonte de informações é o pessoal do Fechando o Ziper vale a pena visitar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

AS 7 MARCAS DE CHOCOLATE QUE UTILIZAM TRABALHO ESCRAVO INFANTIL

Fonte: O Planeta que temos



Em setembro de 2015, foi apresentada uma ação judicial contra a Mars, a Nestlé e a Hershey alegando que estas estavam a enganar os consumidores que "sem querer" estavam a financiar o negócio do trabalho escravo infantil do chocolate na África Ocidental.

Crianças entre os 11 e os 16 anos (por vezes até mais novas) são fechadas em plantações isoladas, onde trabalham de 80 a 100 horas por semana. O documentário Slavery: A Global Investigation (Escravidão: Uma Investigação Global) entrevistou crianças que foram libertadas, que contaram que frequentemente lhes davam murros e lhes batiam com cintos e chicotes. "Os espancamentos eram uma parte da minha vida", contou Aly Diabate, uma destas crianças libertadas. "Sempre que te carregavam com sacos [de grãos de cacau] e caías enquanto os transportavas, ninguém te ajudava. Em vez disso, batiam-te e batiam-te até que te levantasses de novo."
Em 2001, a FDA queria aprovar uma legislação para a aplicação do selo “slave free” (sem trabalho escravo) nos rótulos das embalagens. Antes da legislação ser votada, a indústria do chocolate - incluindo a Nestlé, a Hershey e a Mars - usou o seu dinheiro para a parar, prometendo acabar com o trabalho escravo infantil das suas empresas até 2005. Este prazo tem sido repetidamente adiado, sendo de momento a meta até 2020. Enquanto isto,o número de crianças que trabalham na indústria do cacau aumentou 51% entre 2009 e 2014, segundo um relatório de julho de 2015 da Universidade Tulane.

Como uma das crianças libertadas disse: "Vocês desfrutam de algo que foi feito com o meu sofrimento. Trabalhei duro para eles, sem nenhum benefício. Estão a comer a minha carne."

As 7 marcas de chocolate que utilizam cacau proveniente de trabalho escravo infantil são:
Hershey
Mars
Nestlé
ADM Cocoa
Godiva
Fowler’s Chocolate
Kraft

Assista ao documentário “O lado negro do chocolate” aqui.
Fonte: U.S. Uncut


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Caldo em cubos: pedacinhos de veneno com marcas famosas

Fonte: Saúde Curiosa

Os temperos artificiais com nome de "caldos" usados na cozinha do consumidor comum são responsáveis pela incidência crescente de “doenças silenciosas”. 



Sazón esteve nos ouvidos e nas bocas de muita gente que não sabia (e talvez não saiba ainda) que tanto ele quanto o Caldo Knorr, Maggi, Arisco, Ajinomoto, Kitano e outros "alimentos" com o sabor realçado, contém glutamato monossódico.

O componente químico, longe de ser inofensivo para a saúde, é responsável por causar as mais diversas reações quando ingerido: enjoos, alergias da pele, vômitos, taquicardia, enxaquecas, arritmia cardíaca, tonturas e até depressão.



Usar temperos industrializados todos os dias pode causar sérios danos para quem os consome, pois o glutamato pode levar o sistema endócrino a produzir acetilcolina, substância que além de estimular a função muscular, reduz a absorção de glicose através dos neurônios. O resultado pode ser mais peso e até Alzheimer. Um caldinho muito perigoso e ao mesmo tempo bastante desagradável.



Leia também: Glutamato monossódico: o sabor que mata

O famoso "gostinho" da comida chinesa que persiste no paladar dias depois de ingerido, demonstra com clareza a força do produto químico, que é usado em quase todos os pratos desse tipo de cozinha. Cubinhos de caldos de galinha, carne e legumes "da caixinha" são uma ameaça sorrateira à saúde de todos.

Ao bloquear as funções neurológicas do hipotálamo, que ajudam a controlar o apetite, o glutamato nos induz a comer mais de que necessitamos e com isso a obesidade só aumenta.
Quer uma solução simples, barata e gostosa?



Congele ervas e temperos naturais imersos em azeite, óleo de coco ou manteiga em formas de gelo. Podem ser usadas com a mesma praticidade que os cubos venenosos que a indústria alimentícia química nos induz a comprar através de propagandas bem elaboradase que, além de saudáveis, podem ter sabores totalmente individuais e serem até mesmo mais baratos que os cubinhos cheios de química prejudicial à saúde.



Fontes de pesquisa:
FAO Nutrition Meetings -Report Series No. 48A WHO/FOOD ADD/70.39 “TOXICOLOGICAL EVALUATION OF SOME EXTRACTION SOLVENTS AND CERTAIN OTHER SUBSTANCES“.
LUCAS, D.R. and NEWHOUSE, J. P. “The toxic effect of sodium-L-glutamate on the inner layers of the retina. AMA Arch Ophthalmol 58: 193-201, 1957“.
OLNEY, J.W. “Brain lesions, obesity, and other disturbances in mice treated with monosodium glutamate. Science 164: 719-721, 1969“.

Fonte: Revista Ecológica

Falsos produtos orgânicos se espalham pelo país; saiba como evitá-los.



Fonte:O Globo
POR FERNANDA PONTES23/01/2016 09:20




Campanha pela valorização da produção orgânica

Sabe aquele tomatinho orgânico que você comprou outro dia? Ele pode não ser orgânico coisa nenhuma — e, como isso tem acontecido com uma frequência cada vez maior, a Sociedade Nacional de Agricultura vai lançar uma campanha em que alerta os consumidores sobre o crescimento desses falsos produtos.

Aliás e a propósito


O mote do programa é: os consumidores devem exigir o selo do governo brasileiro que certifica os produtos realmente orgânicos. “Se não tiver o selo é porque não há garantia alguma da procedência”, diz Sylvia Wachsner, da equipe de coordenadores da Sociedade Nacional de Agricultura. Há, ao todo, 11.650 produtores certificados em todo o país.

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Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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