segunda-feira, 30 de abril de 2018

Supermercados optam por agricultor local para rastrear melhor orgânicos

FONTE: DCI

Varejo de todos os portes monitora cada vez mais o trajeto dos alimentos e foca no desenvolvimento de marcas próprias de produtos livres de agrotóxicos para maior disseminação
JOÃO VICENTE RIBEIRO • SÃO PAULO
Publicado em 30/04/18 às 05:07



A fim de garantir a devida origem e pureza de alimentos classificados como orgânicos, redes varejistas de diversos tamanhos têm elevado o esforço no monitoramento do trajeto que o produto percorre até as gôndolas e, para isso, priorizam mais negócios com produtores locais.

Redes como Carrefour, Pão de Açúcar e – de menor porte – Savegnago apostam no discurso em favor da saudabilidade alimentícia e gama de produtos orgânicos dentro de suas marcas próprias e descentralizam seus fornecedores do eixo Rio-São Paulo.

Para o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Márcio Milan, os orgânicos estão mais disseminados e a tendência é que apresentem incremento nos próximos anos, por motivos que vão além da saudabilidade.

“A preocupação com a saúde ainda é a que mais impulsiona o consumo [destes produtos] no Brasil. Porém, para um determinado grupo de consumidores, a principal motivação para o consumo destes produtos são questões ligada ao meio ambiente”, destaca Milan.

“Acredito que o mercado de orgânicos nacional vá crescer substancialmente dentro de cinco anos e, em torno de dez anos, chegaremos ao patamar de produção de países como Inglaterra e regiões da França”, afirma o diretor de sustentabilidade do Carrefour, Paulo Pianez. Segundo a empresa, a descentralização de fornecedores, com o surgimento de produtores locais próximos às unidades da rede, já pode ser vista nas regiões Centro-Oeste e Sul.

De acordo com ele, no Brasil, a rede varejista francesa está investindo em um movimento para converter seus distribuidores tradicionais em produtores mais engajados na produção “agroecológica” – conhecida também como uma prática agrícola ligada à sustentabilidade.

“Não basta fazer essa conversão, isso também tem que ser visto em valores mais acessíveis e competitivos dos nossos produtos orgânicos”, afirma Pianez, destacando que a popularização dessa categoria de alimentos acarretaria em uma diminuição dos preços.

O diretor afirma que a variação do preço dos alimentos orgânicos é de 20% a 50% em relação aos itens tradicionais. O Carrefour começou há dez anos a trabalhar por meio de sua marca própria nessa categoria de produtos sem agrotóxico. Atualmente, o sortimento de hortifruti “natural” da rede varejista corresponde a mais de 12% de toda a variedade de frutas, legumes e verduras do negócio.

Em 2017, a empresa foi eleita – pelo Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama) – como a rede que melhor rastreou seus alimentos no Brasil. Com 46 varejistas participantes, a iniciativa tem como objetivo supervisionar, por meio de análises técnicas, que o limite legal da aplicação de defensivos agrícolas nos produtos seja respeitado.

Também com marca própria de orgânicos – batizada há dez anos como Taeq –, a rede de supermercados Pão de Açúcar vislumbra um aumento no número de produtores cadastrados caso haja um incremento na demanda por essa categoria de alimento. Hoje, o negócio conta com mais de 1,6 mil itens deste tipo.

“Inicialmente contávamos com uma variedade menor de produtos – bastante concentrada em frutas, verduras e legumes. Porém, nos últimos anos, o mercado cresceu e hoje já é possível encontrar alternativas orgânicas em quase todas as categorias como palmito, azeite, sucos, biscoitos, massas, energéticos e vinhos”, disse o Grupo GPA por meio de comunicado.Portes menores

A disseminação dos produtos orgânicos também se dá em redes menores. É o caso da Savegnago, que tem como principais fornecedores pequenos agricultores e cooperativas locais. Para o gerente comercial, Belchior Martins, porém, um dos principais desafios a ser enfrentados está relacionado a acessibilidade. “Os valores variam muito, mas geralmente está em torno de 30% a 50% mais caro. Com maior produtividade e tecnologia os valores tendem a ficar mais acessíveis”, comenta.


Pessoal de São Paulo - CEAGESP terá feira orgânica a partir de maio

FONTE: ORGANICS NEWS BRASIL
Por EquipeONB
-28/04/2018

(Foto: Pixabay)

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo irá inaugurar o Varejão da CEAGESP, feira orgânica que reunirá pequenos produtores todas as sextas-feiras, a partir do dia 11 de maio.

Frutas, verduras, grãos e outros alimentos sem agrotóxicos, seja in natura ou minimamente processados, serão vendidos na feira, com preço justo.

O Varejão é a primeira iniciativa do gênero feita em parceria entre pequenos produtores orgânicos, a CEAGESP, o Rancho Biju, produtor de queijo e hortifrúti orgânicos, o supermercado digital Plural Bio, e a franquia Só Orgânicos.

A iniciativa tem como objetivo desmistificar a ideia de que os alimentos orgânicos são necessariamente mais caros, mostrar o custo-benefício para a saúde e incentivar o consumo de orgânicos.

Serviço – Nova Feira De Produtos Orgânicos em São Paulo no Varejão da CEAGESP
Início 11 de Maio de 2018 – Todas as sextas-feiras, das 7h às 13h
Entrada franca
Entrada pelo portão 7 da Av. Dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina – Estacionamento grátis

** Com informações do Plural Bio

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Shopping Cidade Jardim passa a promover Feira de Orgânicos semanalmente

Fonte: NOVO NOTÍCIAS


A população está cada vez mais em busca de hábitos saudáveis e o Shopping Cidade Jardim se adapta para oferecer praticidade ao público fitness consumidor de produtos naturais. A partir agora, o mall promoverá semanalmente, uma Feira de Orgânicos. A prática inicia neste sábado, dia 03 de março, das 9h às 13h, no espaço próximo a loja "Mundo Verde".

Esta primeira edição contará com sete expositores microempreendedores que possuem certificado no Ministério de Agricultura. O evento permite ao público experimentar, consumir e aprender um pouco mais sobre produtos como temperos e especiarias, pães e geleias artesanais, queijo mineiro recheado e queijos tradicionais, pimentas, plantas ornamentais e orgânicos (frutas e legumes).

Entre os expositores da Feira de Orgânicos do Cidade Jardim estão marcas consolidadas como Sertão Jucurutu e Del Conde Queijos Gourmet. Todos os itens comercializados são produzidos localmente. "Estamos apostando nessa nova experiência. O shopping além de ter um ótimo público, possui um ambiente tranquilo que nos permite atender com mais calma e tirar todas as dúvidas dos clientes", defende a organizadora da Feira, Nayara Christine

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Mudança de hábito abala gigantes dos alimentos . Procura por comida saudável reduz receita de Kraft Heinz, Coca-Cola e Danone




Orgânicos

Fonte: Folha de SP

Fabricantes de bebidas açucaradas e alimentos industrializados estão sofrendo para elevar as vendas, diante de consumidores mais conscientes sobre saúde e preços, o que os força a reduzir custos para elevar lucros e buscar aquisições para melhorar os resultados.

Os desafios ficaram evidentes na sexta (16) quando três gigantes dos alimentos -- Kraft Heinz, Coca-Cola e Danone -- anunciaram resultados para o quarto trimestre que mostram o abandono pelos consumidores de produtos que deliciavam gerações anteriores -- de queijo industrializado fatiado a refrigerantes com teor de açúcar de 39 gramas --, em favor de alternativas mais saudáveis.

Nosso desempenho financeiro em 2017 não refletiu nosso potencial, disse Bernardo Hees, presidente da Kraft Heinz, que teve queda de vendas de 1,1% nos EUA -- sétima queda consecutiva.

A mudança no gosto do consumidor movimentou os maiores fabricantes de alimentos e bebidas do planeta.

A Coca-Cola, que reportou suas mais baixas vendas de refrigerantes em 31 anos, anda assim conseguiu alta de 6% nas vendas orgânicas, com a ajuda de água vitaminada, chás e similares e de outras bebidas que incluiu em sua linha, em boa parte por aquisições.

Hees, da Kraft Heinz, deu a entender que o principal acionista da empresa -- o grupo 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles -- poderia buscar novas aquisições, depois de uma queda de 20% nos preços das ações.

Se houver mais consolidação no setor, Hees afirmou, "queremos ser parte disso".

Desde a fusão de US$ 100 bilhões da Kraft com a Heinz, a 3G vem seguindo o manual de corte de custo. A margem de lucro bruta subiu a 37%, ante 27% quando da formação da companhia, em 2015.

Na quinta (15), ela anunciou que atingiu meta de redução de custos. A receita líquida subiu a US$ 8 bilhões, refletindo o benefício da reestruturação tributária nos EUA.

A Coca-Cola planeja economizar US$ 3 bilhões até o ano que vem em seu plano de cortes de custos.

SOPA

Outras empresas de alimentos e bebidas se saíram pior. A Campbell Soup reportou queda de 2% nas vendas orgânicas no quarto trimestre, devido à baixa demanda por suas tradicionais sopas na América do Norte.

A Nestlé revelou que as vendas do ano passado cresceram em seu ritmo mais lento em duas décadas.

A Danone, de iogurtes e água mineral, disse que as vendas de suas linhas de produtos estabelecidas há pelo menos um ano haviam crescido 2,9% em 2016, expansão mais lenta em 20 anos.

Para analistas, a consolidação será inevitável neste ano, como resultado da batalha por vendas entre as empresas estabelecidas.

Mark Schneider, presidente da Nestlé, avisou que a tendência de abandono das supermarcas de alimentos industrializados chegou para ficar. Houve um padrão em 2017 no setor de alimentos e bebidas, disse. O setor todo demorou um pouco a reconhecer o fato, mas agora está em nossa mira.

Tradução de PAULO MIGLIACCI.
FINANCIAL TIMES

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Tireoide e alimentação

Fonte: BAIRRADA INFORMAÇÃO



A tiróide atua diretamente no crescimento e no desenvolvimento de crianças e adolescentes, na regulação do ciclo menstrual, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e na regulação emocional.

A glândula tiróide segrega as hormonas tiróideias, que controlam a velocidade das funções químicas do corpo (velocidade metabólica). Estas hormonas têm dois efeitos sobre o metabolismo: estimulam quase todos os tecidos do corpo a produzir proteínas e aumentam a quantidade de oxigénio que as células utilizam.

Para produzir hormonas tiróideias, a glândula tiróide precisa de iodo, um elemento que os alimentos e a água contêm.

No caso do hipotiroidismo, há uma produção insuficiente de hormonas e tudo passa a funcionar mais lentamente. Ocorre também a diminuição da capacidade de memória, cansaço, dores musculares e nas articulações, sonolência, pele seca, ganho de até 4 kg, aumento nos níveis de colesterol e, em alguns casos, depressão, podendo haver ainda frio, queda de cabelo e infertilidade.

No hipertiroidismo, a produção de hormonas é excessiva e as funções do corpo aceleram. Muitos doentes com hipertiroidismo sentem calor mesmo numa habitação fria, a sua pele torna-se húmida, já que tendem a suar profundamente, e as mãos podem tremer. Sentem-se nervosos, cansados e fracos, aumentam o seu nível de atividade e de apetite (embora percam peso), dormem pouco e evacuam frequentemente, algumas vezes com diarreia.

Assim, entre as principais causas de problemas na tiróide está uma alimentação desequilibrada, relacionada principalmente com o consumo inadequado de minerais, como o iodo, o cálcio, o ferro e o selénio, mas também o excesso de peso e a obesidade.

Desta forma, existem alimentos que contribuem para o correto funcionamento da tiróide: algas (clorela e spirulina), mariscos, sal iodado, peixes do mar, feijão, carne vermelha magra, levedura de cerveja, cereais integrais, amêndoa, carne de aves, bivalves, cenoura, abóbora, fruta, gema de ovo, óleo de linhaça, azeite e fibras.

Por outro lado, existem alimentos a utilizar com moderação, nomeadamente as crucíferas cruas ou mal cozinhadas, como brócolos, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, espinafres, nabo, rabanete e milho. Estes vegetais crucíferos contêm glucosinatos que são metabolizados em tiocianatos, que inibem o transporte de iodo e a sua incorporação na tiroglobulina, aumentando a produção da hormona estimulante da tiróide e a proliferação das células tiróideias.

Contudo, há ainda alimentos que devem ser evitados: açúcar e alimentos refinados com farinha de trigo e açúcar (aumentam a necessidade de insulina e a sua libertação pelo pâncreas obriga a uma boa coordenação com outras glândulas, nomeadamente as supra-renais e a tiróide); cafeína em excesso e chá verde (diminuem a absorção do medicamento levotiroxina); sementes de linhaça (dão origem a tiocianatos); soja (diminui a absorção do fármaco levotiroxina no intestino e é capaz de suprimir parcialmente a atividade da tiróide, para a proporção de 30g ou mais de soja por dia).

Por isso, quer tenha hiper ou hipotiroidismo, procure um nutricionista para um melhor apoio e orientação nutricional, pois a individualidade e as condições de cada indivíduo necessitam de uma abordagem personalizada.

Carina Ferreira
Nutricionista 2984N

Alimentos ultraprocessados são tema de revista científica



Fonte: Aliança pela alimentação


Editada pela Sociedade Britânica de Nutrição, publicação traz artigos de pesquisadores de todo o mundo

Há cerca de um mês, a revista especializada Public Health Nutrition, editada pela Sociedade Britânica de Nutrição, publicou um número especial dedicado a estudos científicos sobre alimentos ultraprocessados e sua influência na saúde humana. São 26 artigos, publicados em 252 páginas e assinados por pesquisadores de diversos países, incluindo Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, Inglaterra, México, Nova Zelândia, Líbano e Uruguai.

Entre o temas tratados estão educação nutricional para crianças e jovens, transmissão entre gerações de hábitos alimentares, sobrepeso gestacional e amamentação, máquinas de vendas de alimentos saudáveis, introdução alimentar, dentre outros. Parte desses artigos é produto do projeto “Consumo de alimentos ultraprocessados, perfil nutricional da dieta e obesidade em sete países” do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP) e apoiado pelo Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

O conceito relativo ao ultraprocessamento de alimentos foi desenvolvido por pesquisadores do NUPENS/USP no âmbito de uma nova classificação de alimentos baseada na extensão e propósito do processamento industrial a que o alimento é submetido. O conceito e a classificação (denominada NOVA) foram propostos pela primeira vez em artigo publicado em 2009 pela mesma revista Public Health Nutrition.

Desde então, conceito e classificação vêm sendo amplamente utilizados em estudos sobre sistema alimentar, dieta e saúde, em documentos técnicos de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (FAO/ONU) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), na orientação de políticas públicas em alimentação e nutrição e na construção de guias nacionais para a promoção da alimentação saudável e sustentável.

O número especial da revista Public Health Nutrition pode ser consultado aqui.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Nestlé e Gloria são multadas por informação enganosa nos rótulos de produtos

Foto: Google

FONTE: ALIANÇA PELA ALIMENTAÇÃO


No Peru, empresas estavam vendendo produtos lácteos como se fossem leite

Nestlé e Gloria, duas grandes empresas de alimentos no Peru, foram multadas no último mês de dezembro em 13 milhões de soles, o equivalente a 4 milhões de dólares, pela comercialização de produtos lácteos com informações enganosas nos rótulos.

A ação ocorreu após uma denúncia de que produtos da marca Nestlé estavam sendo vendidos como leite evaporado. Já os produtos da marca Glória eram vendidos como leite evaporado parcialmente desnatado. Porém, todos os produtos se tratavam de compostos lácteos, pois continham ingredientes que substituem parcialmente o leite.

A nutricionista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) Laís Amaral explica que compostos lácteos são produtos à base de leite, porém adicionados de outros ingredientes, como óleos vegetais, açúcares e probióticos.

“Esses produtos não devem ser vendidos como leite, uma vez que se trata de propaganda enganosa. Além disso, esses ingredientes não costumam ser indicados para crianças pequenas, pois podem levar ao ganho de peso excessivo, à alteração do paladar e, consequentemente, à formação de hábitos alimentares não saudáveis”, afirma.

Vitória dos consumidores

A denúncia sobre as informações enganosas foi feita em junho de 2017 pela organização peruana Asociación de Protección al Consumidor (Aspec) ao Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual (Indecopi), que em dezembro sancionou as empresas.

Amaral explica que ainda é possível recorrer, mas destaca que a ação representa uma grande vitória para as organizações de consumidores e serve de exemplo para os países vizinhos.

“O Idec e a Aliança apoiam que denúncias como essa sejam feitas também no Brasil e que os atores responsáveis pelo julgamento e penalização das empresas cumpram com o seu papel de fiscalizar e garantir o direito à informação clara e adequada aos consumidores”, afirma.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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