quarta-feira, 12 de março de 2014

Nutricionista que fala que carne é essencial no comercial da Friboi pede desculpas

Ela admitiu que, por nervosismo, não se atentou ao texto do comercial.
Fabio Chaves
Do Vista-se



No final de 2013, um comercial da marca de carnes Friboi foi ao ar em rede nacional afirmando, de forma mentirosa, que carne de animais é essencial à saúde humana.

No vídeo, a nutricionista Roberta Labarinhas Stuart Ferreira (CRN4 04101181) afirma o seguinte: “Carne é essencial, é proteína. Tem que ser inspecionada, tem que ser de confiança. Sou nutricionista, Tony. Minha função é essa: orientar sobre os cuidados com a alimentação.” – diz Roberta no vídeo. O caso rendeu um processo ético junto ao CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) após denúncias da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Para entender melhor o caso, clique aqui.

Esta semana, a nutricionista escreveu à SVB pedindo desculpas pelas informações erradas passadas no comercial. “De maneira nenhuma quis ofender os vegetarianos, o que acontece é que eu não escolho a fala da propaganda.” – disse, por e-mail. Segundo nota da SVB, Roberta admitiu que estava “muito nervosa em fazer a cena”, que não se atentou ao que estava escrito e que sabe que proteínas estão presentes em fontes vegetais também.

Ainda segundo a nota da SVB, o processo ético Nº 317/2013 instaurado pelo CONAR sobre o caso ainda não teve parecer publicado. A nota diz também que a SVB não está satisfeita apenas com um pedido de desculpas feito por e-mail e que continua procurando medidas cabíveis para que seja feita uma retratação oficial.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Secretaria da Saúde determina recolhimento de amendoim


Agência de Notícias do Paraná

Publicado em 07/02/2013 11:03


A Vigilância Sanitária da secretaria estadual de Saúde determinou o recolhimento dos lotes do amendoim tipo “japonês” da marca Zaeli que apresentam irregularidade na rotulagem. No produto em questão consta a inscrição ‘não contém glúten”, entretanto, na lista de ingredientes usados aparece a farinha de trigo, que contém glúten naturalmente em sua composição.

A ação foi desencadeada em função de denúncia enviada pela Associação dos Celíacos do Paraná. Segundo a denúncia, o produto foi consumido por um portador de doença celíaca que passou mal pela ingestão do produto. Em dezembro de 2012 a Vigilância Sanitária determinou o recolhimento do lote 310/12/48 (validade 05/05/2013) do mesmo produto. A empresa foi notificada pela Vigilância Sanitária Estadual a recolher o lote irregular e, no entanto, foram identificados outros lotes com o mesmo problema.

Na terça-feira (6/2) a Secretaria da Saúde recebeu nova denúncia, através da Acelpar, de uma portadora de doença celíaca que consumiu o produto de outro lote (289/12/29 – validade 15/04/2013) comprado no dia 17 de janeiro.

De acordo com superintendente de Vigilância em saúde, Sezifredo Paz, todas as regionais de saúde e municípios devem fazer o recolhimento dos produtos que apresentarem esta irregularidade. “O produto deve ser devolvido para a empresa para que seja feita a correção da rotulagem”, disse. Quanto à empresa, estão sendo adotadas as medidas legais cabíveis.

Se o consumidor, principalmente os portadores de doenças celíacas, identificarem rotulagens irregulares, devem denunciar através da Ouvidoria do SUS – 0800 644 4414.

A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten, proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte. Estima-se que 1 a cada grupo de 100 a 200 pessoas tenha a doença celíaca nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil ainda não há um número oficial sobre a doença celíaca.

Por isso é tão importante a leitura dos ingredientes, vejam:





Ingredientes: farinha de trigo, farinha de mandioca, açúcar, gordura vegetal hidrogenada, molhos de soja e milho.

Agora prestem bem atenção ao que estão comendo:

* Apesar da embalagem dizer que o alimento não contém Glúten, aparece nos ingredientes a farinha de trigo que e um veneno para celíacos, ou aqueles que não podem ingerir glúten.
* Além disso temos a gordura vegetal que entope as artérias e os molhos de soja e milho que provavelmente são transgênicos. 

sábado, 1 de março de 2014

Isso se aplica à Alimentação e à Saúde também: Alimento certo, saúde na certa!



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Alimentação orgânica é Moda? Que nada é uma prática bem antiga.


Consumidores ingerem alimentos geneticamente modificados sem o saberem

Fonte: Green Savers
Publicado em 22 de Fevereiro de 2014.

Alimentos geneticamente modificados estão cada vez mais presentes nos pratos dos consumidores sem estes o saberem, uma vez que muitas carnes e lacticínios têm sido produzidos a partir de animais alimentados com dietas provenientes de culturas transgénicas, refere o Huffington Post.

Vários activistas e organizações estão alarmados com esta situação e apelam à introdução de um regime de rotulagem que obrigue os fabricantes e revendedores a identificar os produtos feitos a partir de animais alimentados com dietas geneticamente modificadas.

De acordo com o agregador, cerca de 30 milhões de toneladas de alimentos transgénicos para consumo animal são importados para a Europa todos os anos, de forma a alimentar suínos, aves, gado e peixes de viveiro.

Grande parte da soja e do milho utilizado é cultivado na América do Sul, incluindo o Brasil, a Argentina e o Paraguai, onde o cultivo tem sido associado a graves violações dos direitos humanos e ambientais.

No Reino Unido, os alimentos que contenham material transgénico para consumo têm de ter rótulo. No entanto, comida para consumo humano que seja proveniente de animais alimentados com dietas transgénicas – carne, peixe, leite e seus derivados – não precisam de ser rotulados. Isto significa que os consumidores podem, inadvertidamente, alimentar-se de produtos geneticamente modificados.

Em França, a Carrefour lançou em 2010 um sistema de rotulagem para informar os clientes que os animais usados para produzir alimentos não foram alimentados com transgénicos. A empresa tomou esta medida após ter verificado em sondagens que 60% dos seus clientes deixariam de comprar alimentos nos seus hipermercados caso soubessem que eram produzidos a partir de animais alimentados a transgénicos.

Sistemas semelhantes estão a começar a ser adoptados por outras redes europeias de hipermercados, ainda de acordo com o Huffington Post.

Foto: moohaha / Creative Commons










Mas afinal onde tem glúten?


Muita gente acha que o glúten só está na farinha de trigo,mas é bom saber onde mais se encontra glúten.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cerveja: o transgênico que você bebe

Fonte: Outras Palavras
POR FLÁVIO SIQUEIRA JÚNIOR E ANA PAULA BARTOLETTO
– ON 28/02/2014CATEGORIAS: BRASIL, DESTAQUES, SOCIEDADE





Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser e outras marcas trocam cevada pelo milho e levam à ingestão inconsciente de OGMs
Por Flavio Siqueira Júnior* e Ana Paula Bortoletto*

Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.

Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.

E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.

Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.

Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.

Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.

Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.

Tudo bem, mas e daí?

E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.

Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo)

Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?

Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.

Dá um frio na barriga, não? Pois então tente questionar a Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”

Vai uma, bem gelada?
Flávio Siqueira Júnior e Ana Paula Bartoletto

Ana Paula Bortoletto é nutricionista e doutora em nutrição em saúde pública. Flavio Siqueira Júnior é advogado e ativista de direitos humanos.

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