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segunda-feira, 25 de junho de 2018

PROJETO DE LEI DOS AGROTÓXICOS


Assine a petição #ChegaDeAgrotóxicos  https://www.chegadeagrotoxicos.org.br/

A lei brasileira de agrotóxicos é de 1969. Havia na Câmara dos Deputados diversos projetos de lei (PL) para modificá-la. Recentemente, o deputado Luiz Nishimori, do PR, reuniu todos aqueles PL em um só, que está em discussão na Câmara. É um projeto que, se aprovado, substituirá a atual lei de agrotóxicos.

A Comissão de Agricultura da Câmara não convocou audiência pública para discutir este PL, apesar das várias propostas e tentativas de realizar a audiência. Em vez disso, deputados favoráveis ao PL queriam votar logo, sem muita discussão, e constituíram uma Comissão Especial que dispensa a apreciação nas demais comissões (de Saúde, Meio Ambiente e outras), passando só pela Comissão de Constituição e Justiça.

Alguns deputados integrantes da Comissão Especial resistiram à manobra e, usando brechas permitidas pelo Regulamento da Câmara, têm conseguido ganhar tempo, já que a maioria dos deputados da Comissão é ligada à bancada ruralista e favorável ao PL. Note-se que muitos deputados dessa Comissão sequer leram o Projeto de Lei – votam segundo acordos mantidos com os deputados favoráveis ao PL.

Apesar da resistência de alguns deputados contrários ao PL, a Comissão Especial pode convocar uma reunião “relâmpago” e aprovar o Projeto, e por isso é preciso vigilância permanente da parcela da sociedade que se opõe ao texto do deputado Nishimori – a Comissão pode aproveitar a distração causada pela Copa do Mundo, pelos caminhoneiros, por algum fato marcante relativo à eleição presidencial deste ano.

PONTOS IMPORTANTES DO PL CONTRÁRIOS À AGRICULTURA FAMILIAR E À AGROECOLOGIA:


· Pretende mudar a palavra agrotóxico, que inclusive está na Constituição brasileira, para “pesticida”. Agrotóxico é um termo claro e avisa aos usuários diretos – produtores e trabalhadores rurais – e aos consumidores, que sem saber podem ingerir resíduos, de que o produto é venenoso e apresenta perigo.

· O PL quer eliminar a palavra “perigo” e adotar apenas os termos “risco aceitável” e “risco inaceitável”, o que torna muito mais difícil proibir qualquer coisa relativa aos produtos e à sua aplicação, como tem ocorrido na legislação sobre os produtos transgênicos.

· No PL em questão, a área da Saúde, representada pela Anvisa, e a área de Meio Ambiente, representada pelo Ibama, ficariam de fora de qualquer avaliação e parecer sobre os agrotóxicos, deixando tudo a cargo do Ministério da Agricultura, o que facilitaria aprovar muita coisa contrária a essas duas importantes áreas.

· O PL determina que o prazo máximo para registro dos agrotóxicos seja de 12 meses, o que não ocorre em nenhum país do mundo; leva-se pelo menos dois anos para realizar os testes. Pior: depois de 12 meses, o fabricante de agrotóxicos poderia passar a vendê-lo ao público, mesmo sem registro.

· Uma medida claramente danosa é a proibição de produzir na propriedade rural qualquer produto para controle de pragas e doenças: quem tem uma árvore de Nim não poderia usar as suas folhas para fazer um chá para controlar pragas. Nem mesmo a calda bordalesa, tradicional na agricultura convencional da França desde o século 19, e agora na agricultura orgânica em todo o mundo, poderia ser preparada na propriedade, como ocorre hoje no Brasil e no mundo. Microrganismos benéficos não poderiam ser reproduzidos, os produtores teriam de comprá-los. A pena para quem produzisse os seus próprios defensivos biológicos seria de 9 anos de prisão, enquanto que a lei 10.831, dos produtos orgânicos, incentiva a produção própria.

· Este PL transforma em lei muitos pontos regulamentados por decretos, o que tiraria a flexibilidade de alterar e aperfeiçoar normas de produção, que exatamente por isso constam de decretos regulamentadores das leis. Levá-los para a lei engessaria modificações necessárias, que sempre surgem no decorrer de meses ou anos de prática.

· Os produtos destinados à Agroecologia têm hoje um preço menor para registro que os agrotóxicos. Os produtos biológicos têm composição muito mais simples que os agrotóxicos, e por isso testes são mais simples e mais baratos. O PL pretende equiparar o preço de registro dos biológicos ao preço pago pelas multinacionais para registrar os seus agrotóxicos, mas essas empresas são incomparavelmente mais ricas que os produtores de defensivos biológicos, que não teriam recursos para registrar – e assim poder comercializar – os seus produtos.

· Os deputados favoráveis ao PL são a maioria da Comissão Especial. Deputados contrários, em acordo firmado com o presidente Rodrigo Maia, conseguiram instalar outra comissão, para discutir a diminuição do uso de agrotóxicos e assim criar um ambiente favorável às práticas ecológicas. Mas os deputados favoráveis ao PL dos agrotóxicos entraram em peso nessa nova comissão e não dão quórum para ela se reunir.

Conclamamos a todos a se dirigirem aos deputados da Comissão Especial e às organizações que possam defender posições favoráveis aos agricultores familiares e à agroecologia, pressionando os parlamentares a não votarem o PL da forma em que se encontra.

José Pedro Santiago
Engº Agrônomo

CPOrg/SP

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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Inseticida que contaminou ovos é descoberto em dezenas de alimentos na França

Fonte: RFI
Publicado em 15-08-2017 Modificado em 15-08-2017 em 14:42


REUTERS/Hannibal Hanschke/Illustration Photo

Mesmo após o escândalo, jornal francês escreve que 250 mil ovos contaminados foram vendidos por supermercados da França na semana passada.

O jornal Aujourd'hui en France publica uma reportagem especial nesta terça-feira (15) na qual revela que o escândalo dos ovos contaminados pelo inseticida fipronil na Europa vai além do que se imaginava: traços da substância foram encontrados em dezenas de outros produtos, como bolos, massas, biscoitos e pratos pré-cozidos. O Ministério da Agricultura promete revelar a lista destes alimentos nos próximos dias.

"A interminável caça aos ovos" é a manchete da matéria de capa publicada pelo jornal Aujourd'hui en France desta terça-feira. Segundo uma investigação realizada pelos jornalistas do diário, 45 toneladas de produtos derivados de ovos contaminados com o fipronil foram importados da Holanda pela França.

O jornal lembra que na origem do escândalo está a sociedade holandesa ChickFriend, especializada na desinfecção de criações de animais. Ela propunha aos criadores avícolas um tratamento especial para erradicar de forma mais eficaz as pragas nas fazendas. Comercializado sob o nome de Dega-16, a esse medicamento continha fipronil, inseticida proibido desde 2004 em vários países europeus.

Desde que o escândalo veio à tona, há pouco mais de uma semana, milhões de ovos foram retirados do mercado europeu. Para endossar o caldo, no fim da semana passada, a imprensa europeia revelou que ovos orgânicos não foram poupados. Apenas na França, 48 mil ovos contaminados com o fipronil foram vendidos pela rede se supermercados Leader Price.

Na França, as investigações visam agora determinar as quantidades de ovos contaminados que foram importados pelo país e a traçar o percurso desses produtos na cadeia agroindustrial. Segundo a reportagem do Aujourd'hui en France, na semana passada, cerca de 250 mil ovos contaminados com o fipronil foram vendidos por supermercados franceses.

Lista de produtos contaminados

As associações de consumidores estão indignadas e exigem que a lista dos novos produtos contaminados com a substância seja tornada pública o mais rápido possível. Em entrevista ao Aujourd'hui en France, o ministro francês da Agricultura, Stéphane Travert, promete não reter nenhuma informação logo que saírem os resultados sobre da lista dos novos produtos investigados.

Travert voltou a garantir que a substância, em baixas quantidades, não representa risco à saúde das pessoas. Mas, independente da baixa periculosidade, é urgente que os consumidores tenham toda a transparência necessária sobre o caso, diz Aujourd'hui en France. Para o diário, a confiança nos produtores de alimentos, autoridades sanitárias e políticas envolvidas no caso está gravamente abalada.

Difícil será reconquistar os consumidores franceses, que já estão a par que a lista de produtos contaminados é imensa e envolve um número de marcas e empresas sem precedentes, diz Rodolphe Labal, diretor do escritório agroalimentar do laboratório europeu Eurofins, em entrevista ao jornal. O temor é tamanho que a maior parte das empresas alimentícias europeias está testando seus produtos. Segundo o especialista,10% dos produtos derivados de ovos controlados na Europa até o momento contêm traços de fipronil.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Por que pressuponho a loucura?, por Gustavo Gollo

Fonte: Jornal GGN
ENVIADO POR GUSTAVO GOLLO SEX, 04/08/2017 - 14:01



Por que pressuponho a loucura?
por Gustavo Gollo


Análises, em geral, sobre qualquer tema, pressupõem que estejamos mentalmente sãos; que a humanidade, o planeta, como um todo, esteja de posse da razão e não imersa em um delírio desvairado. Quanto a mim, pressuponho o contrário: estamos todos loucos.​

O diagnóstico me parece simples e óbvio, dado que estamos levando o planeta à destruição de maneiras tão claras quanto notórias. Nossa insensatez gigantesca salta aos olhos, e se fingimos não vê-la, é por estarmos loucos. Assim, continuamos esquentando o planeta, derretendo as calotas polares que nos protegem do aquecimento solar, liberando mais metano alimentador do ciclo e agindo como se nada estivesse acontecendo, como se estando prestes a mergulhar em um precipício, continuássemos acelerando em direção a ele, tranquilamente, e isso nos parecesse normal.

Também estamos perdendo o controle sobre os transgênicos, envenenando o planeta com pesticidas e transformando o mundo em uma imensa lixeira, mas tudo isso é normal. É precisamente na normalidade, aliás, que nossa loucura se revela: quando, por exemplo, obtusamente compramos uma garrafa de água, tolice desnecessária cujas consequências durarão mil anos, na forma de uma garrafa utilizada para beber água uma única vez, coisa normal.

Estamos à beira de uma guerra apocalíptica. O poder está mudando de mãos – também fingimos não ver esse fato. Em breve, novas diretrizes se imporão. As novas regras serão consideradas inaceitáveis por todos no ocidente, até pelas pessoas comuns, acostumadas a ouvir um único e mesmo discurso, desabituadas a considerar visões de mundo diferentes da dominante, reiterada diariamente pela TV. Mas se as pessoas comuns estranharão as novas regras, os poderosos, os que sempre mandaram, os que inventaram tais regras, esses se insubordinarão, e não aceitarão seguir diretrizes que nem ao menos tentarão compreender. Aguardamos apenas a próxima crise para a deflagração do conflito. Haverá guerra.

Os poderosos não se preocuparão com o apocalipse, se proclamarão escolhidos e se enfiarão em buracos repletos de alimentos e antidepressivos onde esperarão, durante anos, pela dissipação da radiação.

Mas, por estarmos loucos, muitos apoiarão a guerra.


terça-feira, 18 de julho de 2017

Peixes estão se tornando transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas

Fonte: Yahoo


Ver as imagens

Um em cada cinco peixes machos se tornou transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas que chegam à natureza saindo das descargas das residências, de acordo com um novo estudo.

Os peixes machos de rios estão demonstrando traços femininos, e estão inclusive produzindo ovos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Exeter, na Inglaterra.

Alguns peixes machos tiveram a qualidade de seu esperma diminuída, e estão menos agressivos e competitivos, diminuindo as chances de uma reprodução bem-sucedida.

De acordo com o estudo, as mudanças nos peixes foram causadas por substâncias químicas encontradas em pílulas contraceptivas, produtos de limpeza, plástico e cosméticos.



Peixes do sexo masculino foram afetados (Imagem: Rex)Mais

O professor Charles Tyler, da Universidade de Exeter, irá apresentar suas descobertas nesta semana, e explicará que o descendente de um peixe transgênero pode ser mais sensível aos efeitos dos químicos, caso seja exposto aos mesmos.

“Estamos demonstrando que alguns destes químicos têm efeitos muito mais amplos na saúde dos peixes do que imaginávamos,” disse ele, de acordo com o Telegraph.

“Usar peixes transgênicos, criados especialmente para este fim, nos permite ver as respostas a estes químicos nos corpos dos animais, em tempo real. Nós demonstramos, por exemplo, que o estrogênio encontrado em alguns plásticos afeta as válvulas do coração”.

Em análises realizadas em 50 locais diferentes, 20% dos peixes machos de água doce apresentaram características femininas.

O estudo afirmou que mais de 200 substâncias químicas de estações de esgoto podem causar efeitos semelhantes ao estrogênio, e que os antidepressivos também estão alterando o comportamento dos peixes.


Químicos presentes em pílulas contraceptivas estão alterando o gênero dos peixes (Imagem: Rex)Mais

“Outras pesquisas mostraram que diversos outros químicos que são descartados por meio do sistema de esgoto, podem afetar os peixes, como os de medicamentos antidepressivos que reduzem a timidez natural de algumas espécies, incluindo a forma como elas reagem aos predadores,” disse o professor Tyler.

As descobertas serão apresentadas numa palestra, no Simpósio do 50º Aniversário da Sociedade de Pesca das Ilhas Britânicas na Universidade de Exeter, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de julho.

O organizador do evento, Dr. Steve Simpson, disse que o simpósio oferecerá aos “biólogos de peixes de todo o mundo uma chance de trocar ideias e discutir como proteger as populações de peixes dos rios e oceanos que passam por mudanças cada vez mais rápidas, antes de que seja tarde demais”.

Ross McGuinness

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Fotojornalista argentino retrata vítimas da contaminação por agrotóxicos em cultivos transgênicos

Fonte: RESUMO FOTOGRÁFICO




O fotógrafo Pablo Piovano percorreu mais de seis mil quilômetros no litoral e norte da Argentina para conhecer pessoalmente as vítimas do que considera tratar-se de “um genocídio silencioso”. Na série “O Custo Humano dos Agrotóxicos”, Piovano retrata e denuncia as vítimas das politicas e atividades das multinacionais do agrotóxico.

A obra documental é o resultado de cinco viagens que o fotógrafo argentino fez a regiões agrícolas do país para retratar vítimas de contaminação por venenos que são usados em cultivos transgênicos. São imagens de pessoas com manchas e caroços na pele, mãos, braços e pernas deformadas, crianças com problemas resultantes de malformações fetais.

Em entrevista para o jornal Sul21, Piovano contou que a ideia para o projeto surgiu em 2014, após ser apresentado a dados médicos sobre a contaminação de pessoas pela utilização de agrotóxicos. “O que acontecia é que logo após pulverizações de agrotóxicos, as salas médicas se enchiam de crianças. Com o tempo, perceberam que os casos se tornavam cada vez mais perigosos”, disse.

Ele contou ainda que a força dos grandes latifundiários que utilizam agrotóxicos e dos fabricantes desses produtos é muito grande na Argentina, por isso, o tema da contaminação não é pauta na imprensa tradicional do país, apenas em veículos independentes.

No final de 2014, com recursos próprios, ele partiu para uma viagem pelas regiões norte, litoral do Pacífico e central, principais áreas agrícolas do país, onde se produz especialmente soja. Esta viagem inicial durou cerca de um mês. “Ali, me dei conta que o tema era muito sério”, diz.






Antes de iniciar suas viagens, Piovano conta que realizou um trabalho de produção e investigação em que se relacionou com cientistas, médicos e ativistas que foram lhe ajudando a identificar as personagens de seu trabalho. Uma vez lá, no entanto, descobriu que o contato com a maioria das famílias atingidas era fácil, porque elas “sentiam a necessidade de terem suas histórias narradas”. “Centenas de portas foram abertas para mim e isso é muito delicado, porque é a intimidade das pessoas”, relata.

Nessas conversas, percebeu que, salvo exceções, a maioria dos agricultores não utiliza os equipamentos de proteção adequados. “Eu entrevistei uma pessoa que pilotava um avião pulverizador. O filho tinha câncer e seguia dizendo que não acontecia nada. Diante de mim, tomou uma tampinha com glifosato. Isso aconteceu em 2014. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde declarou que o glifosato é possivelmente cancerígeno. Voltei a vê-lo, o discurso era outro e não voltou a tomar o veneno”, relata Piovano. Segundo ele, na época, não soube se o homem tinha problemas de saúde, mas sabe-se que a região em que mora, San Salvador, tem alta incidência de câncer.







O fotojornalista não conseguia publicar o material na Argentina. “Tive que fazer a dupla tarefa de divulgá-lo”, afirma, salientando que passou então a postular a possibilidade de captar financiamentos e apresentar o trabalho já realizado em festivais internacionais. Acabou conseguindo o financiamento no meio das viagens e, atualmente, prepara um livro a ser publicado ainda este ano na Alemanha.

Ao longo do caminho, contou com a companhia de jornalistas que escreveram textos para acompanhar suas fotos, publicadas na Argentina e no exterior. Conseguiu ainda exibir o trabalho em um museu de Buenos Aires, mas, quando foi realizar uma segunda exposição em outro local, foi avisado dois dias antes do lançamento que tinha sido cancelada.

A soja transgênica e o uso do glifosato foram autorizados na Argentina em 1996. Em duas décadas, 60% da área cultivável do país passou a ser ocupada por lavouras transgênicas que recebem, anualmente, mais de 300 milhões de litros de agrotóxicos.













































































Para conhecer mais sobre o trabalho de Piovano, acesse: pablopiovano.com.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Conheça os perigos da dioxina e saiba como preveni-los

Fonte: ECYCLE


Presente em papéis que passaram por processo de branqueamento e em certos artigos íntimos femininos, substância pode causar câncer e se acumula no corpo

Talvez você nunca tenha ouvido falar dessa substância química, mas ela está em seu corpo (mesmo que em pequena quantidade) e é perigosa. A dioxina é um subproduto industrial de certos processos, como produção de cloro, certas técnicas de branqueamento de papel e produção de pesticidas. A incineração de lixo também libera dioxina (queima de plástico, de papel, de pneus e de madeira tratada com pentaclorofenol), pois muitos produtos são tratados com cloro em sua fabricação.

As dioxinas são acumuladas nos tecidos adiposos, ou seja, nas regiões em que nossos corpos e os de animais têm mais gordura (veja mais neste artigo – em inglês). Por meio de um processo chamado biomagnificação, elas também acompanham o desenvolvimento da cadeia alimentar, de acordo com artigo da Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), dos EUA. Se você come a carne de um animal que contém muitas dioxinas, elas serão acumuladas no seu corpo. A partir de então, seu organismo tentará se livrar delas por um bom tempo.

Não há nível saudável de dioxinas e até uma quantidade pequena pode ser perigosa, exatamente porque ela se acumula no organismo. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Européia estabeleceram a dosagem de 2,3 pg/kg/dia (picograma/quilo/dia - 1 picograma equivale a 10-¹² grama ou um trilionésimo de grama) como limite. A americana Enviromental Protection Agency (EPA), discorda, apontando 0,7 pg/kg/dia como quantidade máxima recomendável. São limites que significam quantidades muito baixas, o que pode ser aferido por orientação da própria EPA, que descreve o uso de filtro simples de papel para coar café feito com papel branqueado industrialmente, por exemplo, como suficiente para exceder os “níveis aceitáveis” de dioxina por toda uma vida.


História e processos industriais

A expansão das dioxinas se liga à utilização do cloro na Segunda Guerra Mundial. Até esse período, o produto foi usado, juntamente com outras substâncias químicas, como forma de armamento. Com o fim do conflito, havia uma grande produção, mas a demanda sofreu uma queda abrupta. Assim, a indústria química buscou novos mercados para inserir o cloro. Essa empreitada foi bem sucedida, mas o subproduto dioxina não estava nos planos.

Uma fonte de cloro, uma fonte de matéria orgânica e um ambiente térmico ou quimicamente reativo em que os materiais citados possam se combinar é o que gera a dioxina nos processos industriais, de acordo com o Greenpeace. Portanto, tanto a produção de cloro, como o tratamento de outros produtos com cloro geram o indesejado subproduto.

Emissões de dioxinas

A tabela abaixo, divulgada pelo Portal São Francisco, mostra quais são os processos formadores das dioxinas e quais são os emissores primários. Veja:



Problemas causados pelas dioxinas

As dioxinas podem afetar o organismo humano, principalmente, de três maneiras:

-Má formação: as dioxinas são substâncias teratógenas (causam má formação fetal), mutagênicas (causam mutações genéticas, algumas das quais podem causar câncer) e suspeita-se que sejam carcinogênicas para humanos (podem causar câncer). Devido a essas propriedades, as dioxinas mexem com a regulação de crescimento celular, induzindo ou bloqueando a morte de células;

-Câncer: segundo a ATSDR, as dioxinas são comprovadamente causadoras de câncer em animais. O mesmo efeito parece ocorrer com humanos. E o mais grave é que as dioxinas agem como carcinogênicos completos, que não precisam de outros elementos químicos para atuarem no organismo. Elas podem causar tumores e aumentar o risco de todos os tipos de câncer, de acordo com a OMS e o National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH), dos EUA;

-Outros: as dioxinas alteram receptores de estrogênio, podem ser tóxicas para o crescimento e o desenvolvimento, podem causar danos no fígado, nos nervos e alterações indesejadas em glândulas, de acordo com a ATSDR. Problemas relacionados aos sistemas reprodutivo e imunológico, além de alterações no neurodesenvolvimento também podem ocorrer devido às dioxinas (veja mais aqui - em inglês). As substâncias também são suspeitas de causarem problemas respiratórios, câncer de próstata, além de dois tipos de diabetes.




Exposição

Novamente de acordo com a ATSDR, as dioxinas são encontradas em praticamente todas as amostras de pele e sangue de pessoas sem conhecimento sobre terem exposição à substância.

Como as dioxinas perduram na cadeia alimentar e se acumulam em tecidos adiposos, a alimentação é responsável por 96% de toda a acumulação de dioxinas da qual estamos sujeitos. Os principais tipos de alimento que as contêm, de acordo com a ATSDR, são os seguintes: gordura animal presente em carne, laticínios ricos em gordura, peixes gordurosos (arenque, cavala, salmão, sardinha, truta e atum) e produtos que tenham sido expostos a pesticidas.

A contaminação também pode ocorrer quando ingerimos alimentos que tiveram contato direto com embalagens que possuam dioxinas (principalmente as feitas com papel branqueado industrialmente, como pratos de papel e caixas de comida feitas de papel). Também é possível que produtos íntimos femininos que passaram por processo de branqueamento liberem dioxinas, como absorventes internos.

Outra maneira de o organismo humano ser invadido por dioxinas é a respiração de gases, vapores e outras emissões provenientes de lixões que costumam incinerar seus resíduos. Plantas industriais, como fábricas de papel, de cimento e de fundição de metais também podem liberar dioxinas no ar. Viver numa região próxima a esse tipo de estabelecimento pode acarretar exposição crônica a dioxinas via respiração (apesar de a maior parte entrar no corpo humano via alimentação).

Alternativas


Se os parques industriais de todo o mundo deixassem de produzir dioxinas, ainda levaria cerca de 30 anos para que os seres humanos diminuíssem consideravelmente o nível da substância em seus corpos. Como alternativas, algumas empresas tentaram substituir o cloro nos processos industriais utilizando dióxido de cloro, menos nocivo, o que pode ser aferido em produtos que exponham o selo ECF (Elemental Chlorine Free). Essa alteração se deu principalmente nas indústrias de papel e celulose e foi seguida por outra inovação, chamada TCF (Total Chlorine Free), em que não há nenhum tipo de cloro na composição do material. Ele é substituído por oxigênio, peróxido de hidrogênio e ozônio.

No Brasil, um projeto de lei de 2008 tentou fazer com que a indústria de papel só pudesse fabricar modelos livres de cloro (TCF), mas foi rejeitada. A maior parte da indústria nacional de papel utiliza ECF, mas é possível encontrar produtos TCF (clique aqui).

O Greenpeace defende que as dioxinas deixem de ser produzidas, mas há um debate na sociedade. Há posições que defendem o uso dos ECF, alegando que não há diferenças entre os dois modelos.

Como evitar a exposição?

As dioxinas já estão presentes não só em nossas gordurinhas, mas nas gordurinhas de muitas pessoas ao redor do mundo. No entanto, é possível seguir alguns conselhos básicos para evitar a exposição a essa perigosa substância:

-Produtos de papel: opte por papéis branqueados naturalmente ou não branqueados, especialmente para produtos que entram em contato com comida ou com partes íntimas – filtros de café, toalhas de papel e absorventes internos;

-Alimentos: escolha alimentos orgânicos e com baixa quantidade de gordura. Se a carne for imprescindível na sua dieta, procure saber se o animal foi criado de maneira sustentável – alimentado com poucas quantidades diárias de gordura ou pasto/ração livre de pesticidas. É comprovado que mães que comem menos carne têm menos dioxinas em seu leite materno;

-Plásticos: quando for esquentar algum produto no microondas, certifique-se de que ele foi feito especialmente para essa finalidade. Mesmo assim, dê preferência a recipientes de cerâmica e vidro. Com o calor, os plásticos podem liberar dioxinas diretamente no alimento. O mesmo vale para o filme plástico que recobre comida. Tire-o antes de levar o alimento ao microondas. No caso do PVC, evite qualquer forma de queima ou aquecimento intenso do material (fato comum em obras, para dar elasticidade ao cano).

Veja também:
-Microondas: aquecer alimentos em recipientes de plástico pode liberar dioxinas
-Videoclipe para evitar “estado plástico da mente”

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Relatório do Parlamento Europeu mostra benefícios dos orgânicos





Fonte: Brasil de Fato
Campanha Contra os Agrotóxicos
26 de Janeiro de 2017 às 11:27Documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos na saúde, entre outros / Reprodução

Consumo de orgânicos reduz exposição a agrotóxicos e riscos de intoxicação

Em dezembro de 2016, o Parlamento Europeu, através do Painel de Avaliação de Opções em Ciência e Tecnologia, divulgou um relatório sobre os impactos para a saúde pública do consumo de alimentos orgânicos e também da agricultura orgânica. O relatório chama-se “Human health implications of organic food and organic agriculture” e pode ser acessado aqui.

O documento analisa 381 referências sobre temas que envolvem alimentação, produção de plantas e de animais, impactos dos agrotóxicos na saúde e meio ambiente, resistência a antibióticos, padrões de alimentação, além de apontar caminhos e políticas públicas e suas possíveis consequências na Europa.

De acordo com o relatório, o consumo de alimentos orgânicos reduz a exposição a agrotóxicos, e portanto, os riscos de intoxicações agudas e crônicas. O relatório enfatiza que, apesar das análises de risco que são feitas antes da aprovação de agrotóxicos, existem grandes lacunas nos estudos. Gera grande preocupação, por exemplo, que sejam desconsiderados estudos epidemiológicos que mostram os efeitos negativos da exposição a baixas doses de agrotóxicos no desenvolvimento cognitivo de crianças.

Em relação aos fertilizantes, os estudos mostraram as consequências negativas do uso massivo e prolongado do mineral fósforo na agricultura convencional. O principal efeito é a elevação da concentração de cádmio no solo, e portanto nos alimentos produzidos neste local. A alimentação, inclusive, é uma das principais vias de exposição ao cádmio, que provoca câncer e diversas outras doenças.

Sobre a criação de animais, foi detectada uma maior concentração de ácidos graxos ômega 3 no leite, ovos e carne de animais criados no sistema orgânico. Isso decorre da alimentação à base de forragem, e não de rações concentradas. O capim possui alto índice de ômega 3 e, no caso do leite orgânico, foi detectada a presença 50% maior deste ácido graxo.

Outro ponto analisado foi a resistência a antibióticos. De acordo com o Organização Mundial de Saúde (OMS), a utilização excessiva deste medicamento na criação animal é um dos fatores que influenciam na existência de superbactérias resistentes a antibióticos. Na criação orgânica, o uso de antibióticos é reduzido, pois há menos doenças em sistemas não-confinados, e há grande restrição ao uso preventivo, comum na criação de animais convencional.

Ao final do relatório são apresentadas 5 opções de políticas públicas a serem consideradas daqui em diante. A primeira delas seria não tomar nenhuma atitude, e assim perder a oportunidade de obter ganhos para a saúde da população.

A segunda opção está relacionada às políticas de segurança alimentar, como por exemplo o controle da concentração de cádmio nas sementes. Além disso, na Europa está em vigor desde 2009 uma política de “uso sustentável” de agrotóxicos, que inclusive proíbe a pulverização aérea no continente. Finalmente, a União Europeia já se colocou favorável ao banimento do uso profilático de antibióticos na criação animal.

A terceira opção se refere a aumentar o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação voltadas para agricultura orgânica. Este caminho poderia aprimorar os sistemas de cultivo, aumentando a produtividade e gerando mais comida de boa qualidade com práticas agrícolas sustentáveis.

A quarta opção aponta para a melhora do ambiente de negócios da agricultura orgânica através de incentivos fiscais. Considerando que as doenças causadas pela agricultura convencional representam uma carga para os sistemas de saúde, e que este custo não está incluído no preço dos fertilizantes e agrotóxicos, seria justo uma taxação maior para estes produtos. Estas taxas poderiam ser utilizadas para o desenvolvimento da agricultura orgânica.

A quinta e última opção se refere ao incentivo de práticas de consumo sustentáveis. Atualmente, o consumo de carne na Europa é elevado, enquanto cereais integrais, frutas e legumes ficam abaixo dos índices recomendados. O relatório afirma que o padrão de consumo de quem se alimenta de orgânicos é mais saudável em comparação com a média da sociedade. Assim, regras licitatórias que favoreçam a compra de orgânicos em escolas, hospitais e restaurantes públicos podem melhorar o padrão alimentar da população.

Importância do Documento

Mesmo que o relatório não traga grandes novidades, o reconhecimento do parlamento Europeu de que a agropecuária convencional representa um problema de saúde pública, e que além disso, a agricultura orgânica é uma solução para este problema, já é um fato a ser comemorado.

Ainda que por certa herança colonial, decisões políticas tomadas na Europa e nos EUA têm grande apelo no Brasil. O banimento da pulverização aérea na Europa, o fato de que 22 do 50 agrotóxicos mais consumidos aqui são proibidos lá, e agora este relatório, são argumentos de peso em nossa luta contra os agrotóxicos e as consequências nefastas do agronegócio.

Orgânicos na Europa

Obviamente, o contexto Europeu em relação aos orgânicos – chamados lá de biológicos ou somente bio – é completamente diferente do nosso. O movimento da agricultura biodinâmica (Demeter) já existe desde os anos 1920 na Alemanha. Hoje, encontra-se uma grande oferta de orgânicos em qualquer supermercado (mesmo os mais baratos), e há mesmo redes de supermercados que só vendem orgânicos.

Além das frutas, legumes e verduras, são oferecidas carnes, lácteos, salsichas, cosméticos e até roupas orgânicas. É possível encontrar máquinas agrícolas adaptadas e outros tipos de facilidades para aumento de produtividade com mão de obra escassa. Há críticas de que a agricultura orgânica na Europa já foi completamente dominada pelas grandes cadeias de alimentos, e concentra renda da mesma forma que o cultivo convencional.

Nos países mais ricos da Europa (EU-28), 5,7% das terras é cultivada de forma orgânica, num mercado que rende 24 bilhões de Euros (quase R$100 bilhões).

O panorama é bem diferente daqui. A estimativa de ocupação das terras orgânicas certificadas é de menos de 1%, e a movimentação financeira estimada é de R$2,5 bilhões. Além disso, por aqui colocamos como fundamental o projeto da Agroecologia, que inclui outras dimensões além do cultivo sem agrotóxicos, fertilizantes e transgênicos (aliás, na Europa o uso de transgênicos é restrito a poucos países).

Por aqui, não há possibilidade de discutir a agricultura orgânica sem tocar na questão agrária, que é a raiz de diversos outros problemas como a pobreza e a insegurança alimentar no campo, além do próprio êxodo rural e inchaço das cidades. Por isso, lutar pela agroecologia significa lutar pelas condições subjetivas e objetivas para se produzir sem veneno: equidade de gênero, educação e saúde do campo, pesquisa, crédito, logística, agroindústria sob controle camponês e tudo mais que for preciso para se viver e produzir de forma saudável no campo.

O relatório do Parlamento Europeu deve ser lido e estudado, e ser utilizado como mais uma ferramenta de luta nas diversas batalhas que nos esperam em 2017, a começar pela derrubada do PL do Veneno, e pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Glifosato causará autismo em 50% das crianças até 2025, afirma cientista do MIT; veja relação de quem votou a favor na câmara federal

Fonte: O NORTÃO

Autor: revistaecologica.com 
Fonte: revistaecologica.com

A indústria dos pesticidas está desesperadamente tentando esconder estudos condenatórios. Bancada de RO e MT todos votaram a favor em Sessão Extraordinária.





Corroborando uma crescente tendência no aumento das taxas de autismo, uma cientista sênior de pesquisa do MIT, alertou que de todas as crianças, um inquietante 50% serão autistas em 2025. Quem é o culpado? Round-Up, o mais vendido da Monsanto que contém glifosato, está no topo da lista.

O uso excessivo de glifosato em nossa alimentação está causando doenças como Alzheimer, autismo, câncer, doenças cardiovasculares e deficiências da nutrição, entre outros. Stephanie Seneff, uma bióloga PhD, que já publicou mais de 170 artigos acadêmicos revisados ​​por pares, e estudou essas doenças por mais de três décadas, aponta os transgênicos como um dos principais contribuintes para doenças neurológicas em crianças.

Em uma recente conferência, a Dra. Seneff declarou:

“No ritmo atual, em 2025, uma em cada duas crianças serão autistas.”

Atualmente, uma em cada 68 crianças nos EUA nascem com autismo. Atualmente é a deficiência de desenvolvimento de mais rápido crescimento, com taxas aumentado em quase 120% desde o ano de 2000. Em dez anos, o custo para tratar as pessoas afetadas pelo autismo irá custar 400 bilhões de dólares por ano nos EUA, além dos custos emocionais incalculáveis, os ​​quais as famílias pagarão diariamente para viver e apoiar uma criança com autismo.

A Dra. Seneff notou que os sintomas de toxicidade do glifosato assemelha-se estreitamente com aqueles do autismo. Ela também apresentou dados na conferência que mostram uma correlação estranhamente consistente entre o uso de Roundup em plantações (e a criação das sementes transgênicas Roundup-ready), com o aumento das taxas de autismo.


A correlação entre os dois incluem biomarcadores, tais como a deficiência de zinco e ferro, baixo serum sulfate, convulsões e doenças mitocondriais.

Um colega palestrante que estava presente relatou após a apresentação da Dra. Seneff que:

“Todos as 70 ou mais pessoas presentes estavam se contorcendo, provavelmente porque agora tinham sérias dúvidas sobre servir os seus filhos, ou eles próprios, qualquer coisa com milho ou soja, os quais são quase todos geneticamente modificados e, assim, contaminados com Roundup e seu glifosato.”

A Dra. Seneff apontou que grande parte dos alimentos em prateleiras de supermercado contém milho e soja transgênicos, todos com pequenas quantidades de vestígios de glifosato. Isto inclui refrigerantes adoçados com alto teor de frutose (geneticamente modificados) e xarope de milho, batatas fritas, cereais, doces, e até mesmo barras de proteína de soja. Grande parte de nossa carne e aves também é alimentada com uma dieta de milho e soja transgênicos, os quais também contêm traços de glifosato.

Você acha que seu pão está seguro? Pense de novo. O trigo é frequentemente pulverizado com produtos químicos Roundup nas vésperas da colheita, significando que, exceto que seus produtos de pão ou trigo sejam certificados não-OGM e orgânicos, eles provavelmente contêm traços de glifosato.

Quando você soma tudo isso – estamos jantando glifosato em quase todos os alimentos que ingerimos, e ele está causando doenças graves. A Dra. Seneff diz que, embora os traços de glifosato em cada alimento possam não ser grandes, é o seu efeito cumulativo que é motivo de preocupação. Sua preocupação parece bem fundamentada, considerando que tem sido encontrado glifosato no sangue e na urina de mulheres grávidas, e ele tem aparecido até mesmo em células fetais.

VEJA COMO FICOU VOTAÇÃO NA CÂMARA FEDERAL SOBRE O ASSUNTO:
55a. LEGISLATURA
PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Nº 88 - 28/04/2015
Abertura da sessão: 28/04/2015 20:04
Encerramento da sessão: 28/04/2015 22:12
Proposição: PL Nº 4148/2008 - SUBEMENDA SUBSTITUTIVA DA CDEIC - Nominal Eletrônica
Início da votação: 28/04/2015 20:41
Encerramento da votação: 28/04/2015 20:54
Presidiram a Votação:
Eduardo Cunha
Resultado da votação
Sim:320
Não:135
Abstenção:2
Total da Votação:457
Art. 17:1
Total Quorum:458


Presidente da Casa: Eduardo Cunha - PMDB /RJ
Presidiram a Sessão: 
Eduardo Cunha - 20:04
Beto Mansur - 21:57
Orientação
PmdbPpPtbPscPhsPen:Sim
PT:Não
PSDB:Sim
PrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoB:Sim
PSD:Sim
PR:Sim
PSB:Não
DEM:Sim
PDT:Liberado
Solidaried:Sim
PCdoB:Não
PROS:Sim
PPS:Sim
PV:Não
PSOL:Não
Minoria:Sim
GOV.:Sim

ParlamentarPartidoBlocoVoto
Roraima (RR)
Abel Mesquita Jr.PDTSim
Carlos AndradePHSPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Edio LopesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Hiran GonçalvesPMNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Jhonatan de JesusPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Maria HelenaPSBNão
Remídio MonaiPRSim
Total Roraima: 7   
Amapá (AP)
André AbdonPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Cabuçu BorgesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Jozi RochaPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Marcos ReateguiPSCPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Professora MarcivaniaPTNão
Roberto GóesPDTNão
Total Amapá: 6   
Pará (PA)
Arnaldo JordyPPSNão
Beto FaroPTNão
Beto SalamePROSSim
Delegado Éder MauroPSDSim
Edmilson RodriguesPSOLNão
Francisco ChapadinhaPSDSim
Hélio LeiteDEMSim
Joaquim PassarinhoPSDSim
Josué BengtsonPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Júlia MarinhoPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Lúcio ValePRSim
Nilson PintoPSDBSim
Simone MorgadoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Zé GeraldoPTNão
Total Pará: 14   
Amazonas (AM)
Alfredo NascimentoPRSim
Arthur Virgílio BisnetoPSDBSim
Átila LinsPSDSim
Conceição SampaioPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Hissa AbrahãoPPSSim
Marcos RottaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Pauderney AvelinoDEMSim
Silas CâmaraPSDSim
Total Amazonas: 8   
Rondonia (RO)
Expedito NettoSolidariedSim
Lindomar GarçonPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Lucio MosquiniPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Luiz CláudioPRSim
Marcos RogérioPDTSim
Mariana CarvalhoPSDBSim
Total Rondonia: 6   
Acre (AC)
Alan RickPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
AngelimPTNão
Flaviano MeloPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Jéssica SalesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Leo de BritoPTNão
RochaPSDBSim
Sibá MachadoPTNão
Total Acre: 7   
Tocantins (TO)
Carlos Henrique GaguimPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
César HalumPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Dulce MirandaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Irajá AbreuPSDSim
Josi NunesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Lázaro BotelhoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Professora Dorinha Seabra RezendeDEMSim
Vicentinho JúniorPSBSim
Total Tocantins: 8   
Maranhão (MA)
Alberto FilhoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Aluisio MendesPSDCPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
André FufucaPENPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Cleber VerdePRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Eliziane GamaPPSNão
Hildo RochaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João CasteloPSDBSim
João Marcelo SouzaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Juscelino FilhoPRPPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Pedro FernandesPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Rubens Pereira JúniorPCdoBNão
Sarney FilhoPVNão
Victor MendesPVNão
Weverton RochaPDTNão
Zé CarlosPTNão
Total Maranhão: 15   
Ceará (CE)
Adail CarneiroPHSPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Arnon BezerraPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Chico LopesPCdoBNão
Danilo FortePMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Domingos NetoPROSSim
Gorete PereiraPRSim
José Airton CiriloPTNão
José GuimarãesPTSim
Leônidas CristinoPROSSim
Luizianne LinsPTNão
MacedoPSLPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Moroni TorganDEMSim
Moses RodriguesPPSSim
Odorico MonteiroPTNão
Raimundo Gomes de MatosPSDBSim
Ronaldo MartinsPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Total Ceará: 16   
Piauí (PI)
Assis CarvalhoPTNão
Átila LiraPSBNão
Heráclito FortesPSBNão
Iracema PortellaPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Júlio CesarPSDSim
Marcelo CastroPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Merlong SolanoPTAbstenção
Paes LandimPTBPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Rodrigo MartinsPSBNão
Silas FreirePRNão
Total Piauí: 10   
Rio Grande do Norte (RN)
Antônio JácomePMNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Beto RosadoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Fábio FariaPSDSim
Felipe MaiaDEMSim
Rafael MottaPROSSim
Rogério MarinhoPSDBSim
Walter AlvesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Zenaide MaiaPRNão
Total Rio Grande do Norte: 8   
Paraíba (PB)
Aguinaldo RibeiroPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Benjamin MaranhãoSolidariedSim
Damião FelicianoPDTNão
Efraim FilhoDEMSim
Hugo MottaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Luiz CoutoPTNão
Manoel JuniorPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Pedro Cunha LimaPSDBSim
Rômulo GouveiaPSDSim
Veneziano Vital do RêgoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Wilson FilhoPTBPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Total Paraíba: 11   
Pernambuco (PE)
Anderson FerreiraPRSim
Augusto CoutinhoSolidariedSim
Betinho GomesPSDBSim
Bruno AraújoPSDBSim
Carlos Eduardo CadocaPCdoBNão
Daniel CoelhoPSDBNão
Fernando Coelho FilhoPSBNão
Fernando MonteiroPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Gonzaga PatriotaPSBSim
Jarbas VasconcelosPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João Fernando CoutinhoPSBNão
Jorge Côrte RealPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Kaio ManiçobaPHSPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Luciana SantosPCdoBNão
Mendonça FilhoDEMSim
Pastor EuricoPSBSim
Raul JungmannPPSNão
Ricardo TeobaldoPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Silvio CostaPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Tadeu AlencarPSBNão
Wolney QueirozPDTNão
Zeca CavalcantiPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Pernambuco: 22   
Alagoas (AL)
Arthur LiraPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Cícero AlmeidaPRTBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Givaldo CarimbãoPROSSim
JHCSolidariedSim
Marx BeltrãoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
PaulãoPTNão
Pedro VilelaPSDBSim
Ronaldo LessaPDTNão
Total Alagoas: 8   
Sergipe (SE)
Adelson BarretoPTBPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Fábio MitidieriPSDSim
Fabio ReisPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João DanielPTNão
Jony MarcosPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBNão
Laercio OliveiraSolidariedSim
Valadares FilhoPSBNão
Total Sergipe: 7   
Bahia (BA)
Afonso FlorencePTNão
Alice PortugalPCdoBNão
Antonio BritoPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Antonio ImbassahyPSDBSim
BacelarPTNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
BebetoPSBNão
Cacá LeãoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
CaetanoPTNão
Claudio CajadoDEMSim
Daniel AlmeidaPCdoBNão
Davidson MagalhãesPCdoBNão
Elmar NascimentoDEMSim
Erivelton SantanaPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Félix Mendonça JúniorPDTSim
Fernando TorresPSDSim
Irmão LazaroPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João Carlos BacelarPRSim
Jorge SollaPTNão
José Carlos AleluiaDEMSim
José Carlos AraújoPSDSim
José NunesPSDSim
José RochaPRSim
Lucio Vieira LimaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Márcio MarinhoPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Mário Negromonte Jr.PPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Moema GramachoPTNão
Paulo AziDEMSim
Paulo MagalhãesPSDSim
Roberto BrittoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Ronaldo CarlettoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Sérgio BritoPSDSim
Tia EronPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Uldurico JuniorPTCPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBNão
Valmir AssunçãoPTNão
Waldenor PereiraPTNão
Total Bahia: 35   
Minas Gerais (MG)
Adelmo Carneiro LeãoPTNão
Ademir CamiloPROSSim
Aelton FreitasPRSim
Bilac PintoPRSim
Bonifácio de AndradaPSDBSim
BrunnyPTCPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBNão
Caio NarcioPSDBSim
Carlos MellesDEMSim
Dâmina PereiraPMNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Delegado Edson MoreiraPTNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Diego AndradePSDSim
Dimas FabianoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Domingos SávioPSDBSim
Eduardo BarbosaPSDBSim
Eros BiondiniPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Fábio RamalhoPVNão
Gabriel GuimarãesPTNão
Jaime MartinsPSDSim
Jô MoraesPCdoBNão
Júlio DelgadoPSBNão
Laudivio CarvalhoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Leonardo MonteiroPTNão
Lincoln PortelaPRNão
Luis TibéPTdoBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Luiz Fernando FariaPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Marcelo Álvaro AntônioPRPPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Marcos MontesPSDSim
Marcus PestanaPSDBSim
Margarida SalomãoPTNão
Mário HeringerPDTSim
Mauro LopesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Misael VarellaDEMSim
Newton Cardoso JrPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Odelmo LeãoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Padre JoãoPTNão
Pastor FranklinPTdoBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Paulo Abi-AckelPSDBSim
Raquel MunizPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Renzo BrazPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Rodrigo de CastroPSDBSim
Rodrigo PachecoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Saraiva FelipePMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Silas BrasileiroPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Stefano AguiarPSBNão
Tenente LúcioPSBNão
Toninho PinheiroPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Wadson RibeiroPCdoBNão
Weliton PradoPTNão
Zé SilvaSolidariedSim
Total Minas Gerais: 49   
Espírito Santo (ES)
Carlos ManatoSolidariedSim
Dr. Jorge SilvaPROSSim
Evair de MeloPVSim
Givaldo VieiraPTNão
Helder SalomãoPTNão
Marcus VicentePPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Max FilhoPSDBSim
Paulo FolettoPSBSim
Sergio VidigalPDTNão
Total Espírito Santo: 9   
Rio de Janeiro (RJ)
Alessandro MolonPTNão
Alexandre SerfiotisPSDNão
Alexandre VallePRPPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Altineu CôrtesPRSim
Benedita da SilvaPTNão
Cabo DacioloPSOLNão
Celso JacobPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Chico AlencarPSOLNão
Chico D AngeloPTNão
Clarissa GarotinhoPRNão
Cristiane BrasilPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
DeleyPTBPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Dr. JoãoPRSim
Eduardo CunhaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenArt. 17
Ezequiel TeixeiraSolidariedSim
Fabiano HortaPTNão
Felipe BornierPSDSim
Fernando JordãoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Francisco FlorianoPRSim
Glauber BragaPSBNão
Indio da CostaPSDSim
Jair BolsonaroPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Jandira FeghaliPCdoBNão
Jean WyllysPSOLNão
Julio LopesPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Leonardo PiccianiPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Luiz Carlos RamosPSDCPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Luiz SérgioPTSim
Marcelo MatosPDTNão
Marcos SoaresPRAbstenção
Marquinho MendesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Miro TeixeiraPROSNão
Otavio LeitePSDBNão
Paulo FeijóPRSim
Rodrigo MaiaDEMSim
Rosangela GomesPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Simão SessimPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Soraya SantosPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Sóstenes CavalcantePSDSim
Walney RochaPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Washington ReisPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Rio de Janeiro: 41   
São Paulo (SP)
Alex ManentePPSSim
Alexandre LeiteDEMSim
Ana PeruginiPTNão
Andres SanchezPTNão
Antonio BulhõesPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Arlindo ChinagliaPTNão
Arnaldo Faria de SáPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Baleia RossiPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Beto MansurPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Bruna FurlanPSDBSim
Bruno CovasPSDBNão
Capitão AugustoPRSim
Carlos SampaioPSDBSim
Carlos ZarattiniPTNão
Celso RussomannoPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Dr. Sinval MalheirosPVNão
Eduardo BolsonaroPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Eduardo CuryPSDBSim
Eli Côrrea FilhoDEMSim
Evandro GussiPVNão
Fausto PinatoPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
FlavinhoPSBNão
Gilberto NascimentoPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
GoulartPSDNão
Guilherme MussiPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Herculano PassosPSDSim
Ivan ValentePSOLNão
Jefferson CamposPSDSim
Jorge Tadeu MudalenDEMSim
José MentorPTNão
Keiko OtaPSBNão
Luiz Lauro FilhoPSBNão
Major OlimpioPDTNão
Mara GabrilliPSDBSim
Marcelo AguiarDEMSim
Marcelo SquassoniPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Marcio AlvinoPRSim
Miguel HaddadPSDBSim
Miguel LombardiPRSim
Missionário José OlimpioPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Nelson MarquezelliPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Nilto TattoPTNão
Orlando SilvaPCdoBNão
Paulo FreirePRSim
Paulo MalufPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Paulo Pereira da SilvaSolidariedSim
Paulo TeixeiraPTNão
Pr. Marco FelicianoPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Renata AbreuPTNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Ricardo IzarPSDNão
Ricardo TripoliPSDBSim
Roberto AlvesPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Roberto FreirePPSSim
Samuel MoreiraPSDBSim
Sérgio ReisPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Silvio TorresPSDBSim
TiriricaPRSim
Valmir PrascidelliPTNão
Vanderlei MacrisPSDBSim
Vicente CandidoPTNão
VicentinhoPTNão
Vinicius CarvalhoPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Vitor LippiPSDBSim
Walter IhoshiPSDSim
William WooPVNão
Total São Paulo: 65   
Mato Grosso (MT)
Adilton SachettiPSBSim
Carlos BezerraPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Ezequiel FonsecaPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Fabio GarciaPSBSim
Nilson LeitãoPSDBSim
Professor Victório GalliPSCPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Mato Grosso: 6   
Distrito Federal (DF)
Alberto FragaDEMSim
Augusto CarvalhoSolidariedNão
Erika KokayPTNão
IzalciPSDBSim
Laerte BessaPRSim
Rogério RossoPSDSim
Ronaldo FonsecaPROSSim
Roney NemerPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Distrito Federal: 8   
Goiás (GO)
Alexandre BaldyPSDBSim
Célio SilveiraPSDBSim
Daniel VilelaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Delegado WaldirPSDBSim
Flávia MoraisPDTSim
Giuseppe VecciPSDBSim
Heuler CruvinelPSDSim
João CamposPSDBSim
Jovair ArantesPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Lucas VergilioSolidariedSim
Magda MofattoPRSim
Marcos AbrãoPPSSim
Pedro ChavesPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Roberto BalestraPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Rubens OtoniPTNão
Sandes JúniorPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Goiás: 16   
Mato Grosso do Sul (MS)
Carlos MarunPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
DagobertoPDTSim
Elizeu DionizioSolidariedSim
Geraldo ResendePMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
MandettaDEMSim
Tereza CristinaPSBSim
Zeca do PtPTNão
Total Mato Grosso do Sul: 7   
Paraná (PR)
Alex CanzianiPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Alfredo KaeferPSDBSim
Aliel MachadoPCdoBNão
Assis do CoutoPTNão
Christiane de Souza YaredPTNPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Diego GarciaPHSPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Dilceu SperaficoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Enio VerriPTNão
Evandro Rogerio RomanPSDSim
Hermes ParcianelloPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João ArrudaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
LeandrePVNão
Leopoldo MeyerPSBNão
Luciano DucciPSBSim
Luiz Carlos HaulyPSDBSim
Luiz NishimoriPRSim
Marcelo BelinatiPPPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Nelson MeurerPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Osmar BertoldiDEMSim
Osmar SerraglioPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
RossoniPSDBSim
Rubens BuenoPPSSim
Sandro AlexPPSSim
Sergio SouzaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Zeca DirceuPTNão
Total Paraná: 25   
Santa Catarina (SC)
Carmen ZanottoPPSSim
Celso MaldanerPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Cesar SouzaPSDSim
Décio LimaPTNão
Edinho BezPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Esperidião AminPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João RodriguesPSDSim
Jorge BoeiraPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Jorginho MelloPRSim
Marco TebaldiPSDBSim
Mauro MarianiPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Pedro UczaiPTNão
Rogério Peninha MendonçaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Ronaldo BenedetPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Valdir ColattoPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Santa Catarina: 15   
Rio Grande do Sul (RS)
Afonso HammPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Afonso MottaPDTSim
Alceu MoreiraPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Bohn GassPTNão
Carlos GomesPRBPrbPtnPmnPrpPsdcPrtbPtcPslPtdoBSim
Covatti FilhoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Danrlei de Deus HinterholzPSDSim
Darcísio PerondiPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Fernando MarroniPTNão
Giovani CheriniPDTSim
Heitor SchuchPSBNão
Henrique FontanaPTNão
Jerônimo GoergenPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
João DerlyPCdoBNão
José FogaçaPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenNão
José Otávio GermanoPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Jose StédilePSBNão
Luis Carlos HeinzePPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Marco MaiaPTNão
MarconPTNão
Maria do RosárioPTNão
Mauro PereiraPMDBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Nelson Marchezan JuniorPSDBSim
Onyx LorenzoniDEMSim
Paulo PimentaPTNão
Pompeo de MattosPDTSim
Renato MollingPPPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Ronaldo NogueiraPTBPmdbPpPtbPscPhsPenNão
Sérgio MoraesPTBPmdbPpPtbPscPhsPenSim
Total Rio Grande do Sul: 29   

CENIN - Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

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