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quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Café da manhã tem que ser saudável. Vamos ver como?

Por Nadia Cozzi - Alimentação e Desenvolvimento Humano


Tem um ditado popular que diz: “Tomar café da manhã como um Rei, almoçar como um Príncipe e jantar como um Plebeu.”

Os médicos também orientam sobre a importância de um bom café da manhã, por ser a primeira refeição do dia e de o corpo ter ficado muitas horas sem alimentação. Perfeito!

Então vamos lá: pão, margarina, café, leite, bolacha, fruta. Delícia não é?

Analisando os alimentos: o café, a fruta, o leite, a não ser que sejam orgânicos, estão sujeitos à contaminação por agrotóxicos. Aqui cabe um alerta, lavar frutas, verduras e legumes diminui a quantidade de agrotóxico que ainda estão na superfície mas não eliminam o agrotóxico que foi absorvido durante o seu crescimento.

Bom, mas ainda temos o pão, a margarina e a bolacha! Encontramos então os aditivos químicos, muitos no caso do pão, imensos no caso da margarina e na bolacha, entre outros, a nossa velha conhecida Gordura Vegetal Hidrogenada ou Trans. Outro alerta: leia sempre os ingredientes presentes nos rótulos de todos os alimentos, principalmente daquelas bolachinhas que se gabam de ter 0% de gordura trans, você vai ver que ela continua lá bem escondidinha e feliz.

O Que fazer então? No caso do café, do açúcar temos várias opções orgânicas. Bolachinhas também. E que tal um pão caseiro? Calma… este é bem fácil, gostoso e feito no liquidificador.




Pão da Hora – Receita simples e nutritiva

Sabe aquelas receitas que são fáceis e que nunca saem errado? Esta é uma delas. Ideal para quem está iniciando na cozinha, mas já tem consciência da quantidade de aditivos químicos que ingerimos no pão nosso de cada dia. Vamos lá?

Ingredientes:
1 copo tipo requeijão de leite fresco
1 copo tipo requeijão de água
3 ovos caipiras
3 tabletes de fermento para pão (45g)
1 xícara não muito cheia de óleo de Girassol
1 colher de chá de sal, prefira o sal marinho
2 colheres rasas de açúcar orgânico

Modo de fazer:

Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a farinha. Despeje numa tigela e junte aos poucos 1 kg de farinha de trigo orgânica, pode ser um pouco mais ou um pouco menos, depende da umidade da farinha. Lembre-se da dica soltando das mãos, mas ainda molinha. Coloque numa tigela grande, cubra com um pano e deixe descansar por 02 horas.

É suficiente para 3 pães. Colocar naquelas formas tipo bolo inglês, untadas com manteiga e polvilhadas com farinha de trigo. Colocar só 1/3 da forma, pois cresce muito. Pincele a parte de cima com gema de ovo. Asse por mais ou menos 20 minutos.

Variações: como a receita dá para 03 pães, um você deixa simples, outro você mistura ½ xícara de queijo ralado e a mesma quantidade de azeitonas picadas. No outro você pode misturar gergelim, amêndoas fatiadas ou linhaça. Pode congelar. Não esqueça: o que você está consumindo guarde na geladeira, pois ele não tem conservante. Pronto o pão está resolvido, no caso da margarina, esqueça ela lá na prateleira do supermercado e compre manteiga, que é feita de creme de leite e sal. O truque é comer pão com manteiga e não manteiga com pão. Tudo que é exagerado faz mal, até água.

Mas na hipótese de você não poder comer manteiga de jeito nenhum que tal uma ricota?



A receita é simples e divertida. Em uma panela grande coloque 03 litros de leite para ferver. Quando estiver começando a ferver acrescente 1 xícara (café) de vinagre. O leite vai talhar e formar uma massa que você retira com uma escumadeira e coloca para escorrer em uma peneira ou nas formas próprias para queijo. Deixe escorrer o soro por meia hora, depois disso tempere com sal e azeite. Se quiser a ricota mais durinha é só deixar sorar mais tempo.

Esta é a massa básica que você pode usar no lugar da manteiga. Mas para variar coloque essa massa no liquidificador e saborise com o que mais lhe agradar.

Ervas: salsa, orégano a gosto.
Atum: uma lata de atum e salsinha
Queijo: parmesão a gosto, ou roquefort, ou gorgonzola.
Azeitonas pretas: coloque azeitonas a gosto, aos poucos para não ficar muito forte.
Roquefort com ervas aromáticas.

Aqui você tem boas sugestões de sanduíches para lanches e até aquela reunião com os amigos.

A coalhada com granola é outra boa sugestão para o café da manhã. O leite deve ser sempre fresco, se for Orgânico melhor ainda. Se gostar de achocolatado, troque por Cacau em pó, que não tem açúcar e nem aditivos químicos. Bata no liquidificador com açúcar orgânico, mel ou rapadura ralada. Coloque numa jarra bem bonita e sirva em copos altos. Mas lembre-se o Cacau é muito forte então para 1 copo de leite 1 colher de chá de cacau em pó basta!

Podemos dizer que uma pessoa assim alimentada terá um lindo dia a sua frente!






terça-feira, 15 de agosto de 2017

Agro, negócio?


Imagem Pixabay

Tenho pensado ultimamente como está difícil entender os caminhos da alimentação, de um lado, conceitos disputando a melhor posição: vegetariano, vegano, orgânico, sem lactose, sem carne, sem glúten, sem carboidrato, sem açúcar.... O que ganhamos? O apelido, na maioria das vezes pejorativo, de naturebas!

De outro lado, profissionais de saúde que vinculam alimentação a ser magro, ter um corpo de acordo com as exigências e os padrões ditados pela Moda . E aí vale tudo isso e mais: suplementos, jejuns, remédios, culpa, culpa, muita culpa.

Esquecem que alimento é sabor, é prazer, é nutrir, é carinho, é qualidade, é cultura. Esquecem que o corpo humano não é padrão, que isso é uma criação do marketing da beleza. Esquecem que ser magro não é sinônimo de saúde. Esquecem que comida de verdade vem da terra sim, mas que tudo pode, desde que seja com moderação, até que o paladar retorne ao seu estado natural.

Todas essas restrições e neuras, vem criando um mundo alimentício austero, insípido, sem cor e sem graça. E aí entra com todo seu esplendor “o lado negro da força” e o seu mundo cor de rosa!

As comidas industrializadas garantem em seus pacotinhos coloridos e alegres, facilidade no preparo, praticidade, rapidez, prazos de validade enormes e sabores incríveis (e viciantes, o que se omite, é lógico!).

As indústrias de agrotóxicos e transgênicos, vem com a promessa de lucros e abundância de alimentos como jamais se viu na história deste país. Filmes institucionais asseguram que com a ajuda delas teremos uma agricultura farta e rentável. (Tudo bem que não explicam que essa promessa existe desde o fim da 2ª. Guerra Mundial, que já esgotaram os solos da Europa e dos EUA, e muito menos que os produtos químicos que vendem aqui, estão banidos em muitos lugares do mundo por causarem doenças graves tanto em quem os utiliza, quanto em quem consome os alimentos cultivados com eles. Também não se fala das atrocidades praticadas aos animais em prol do dinheiro, sempre o dinheiro).

Em seus eventos luxuosos e bem patrocinados, encontramos conforto, tecnologia, coffee breaks e almoços servidos à vontade através de buffets e garçons solícitos. Participam formadores de opinião, executivos de empresas, imprensa, políticos de alto escalão apresentando um “Brasil que tem jeito, é só uma questão de tempo”, dizem eles. Um show, acompanhado via internet por milhares de pessoas, materiais de divulgação a rodo, tudo tão perfeito!

Recentemente fui a um desses eventos de agronegócios e confesso quase acreditei nesse mundo tão fascinante, não fosse por um pequeno detalhe: esqueceram do Agricultor. Aquele que planta, que cuida da terra, que trabalha de sol a sol alimentando o progresso e a população. Aquele pequeno agricultor que é maioria em nosso País. Definia-se o seu futuro e ele não estava lá.

Isso doeu muito em mim, mesmo preparada, sabendo que o evento era de empresas multinacionais que visam muito mais o lucro que o bem-estar de quem quer que seja, foi árduo ver pessoas cegas por promessas e brilhos, saber que ali desenhava-se um futuro de doenças e terras devastadas. Um rolo compressor que avança forte para esmagar sentimentos e valores, sem impedimento, sem oposição. E as pessoas brindam, sorriem, felizes com seus pratos finos e cheios de comida e promessas. Me lembrou um pouco aquele burrico que trabalha porque tem uma cenoura inatingível à sua frente.

Quando foi que nos afastamos do verdadeiro valor do alimento? Quando foi que aceitamos que executivos bem vestidos e políticos prolixos com palavras bem colocadas dissessem o que é bom para nós e para o País. Quando foi que permitimos que nossa vida valesse tão pouco?

E nós, que trabalhamos com alimentação consciente em todas as suas modalidades, estamos esquecendo dos nossos primeiros passos, dos nossos erros e acertos, tombos e enganos. Foram eles que contribuíram para formarmos nossas convicções.

O momento é de cultivar união, fortalecer elos, orientar passo a passo. Pegar pacientemente pela mão aqueles que ainda não sabem bem por onde ir. Esclarecer a real importância da Agricultura: Produzir com qualidade e respeito. Não estamos fabricando armas ou carros, estamos cultivando vida, alimento, futuro.

Só assim venceremos esse horizonte ou nos posicionamos ou em breve estaremos reféns das forças imperiais comandadas por um bando de Darth Vaders do Agronegócio.

Que a força esteja conosco!

por Nadia Cozzi

sábado, 7 de janeiro de 2017

Da série " A melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar – Tem transgênico na sua casa e você nem imagina!

Por Nadia Cozzi

Muita gente não sabe o que é um alimento transgênico e nem como identificá-los no supermercado e pior ainda eles podem estar morando na sua dispensa e você nem imagina.

Danadinhos não é?
Seus criadores defendem que eles são necessários para matar a fome do mundo. Estraaaanho, quando os agrotóxicos começaram a envenenar nossos alimentos também se dizia isso. Era a chamada Revolução Verde, e não é que eles usam esse mesmo nome? Além disso 1/3 de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado, não seria melhor começar por ai?

Dizem também que os transgênicos existem há séculos, tentando confundir com o Melhoramento Genético. Mas hoje eu vou contar as diferenças:

· Transgênicos: modificação genética, transgenia ou engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que foi introduzida em 1973. Sequências do código genético são removidos de um ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente.

A principal implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus. A inserção de genes exóticos em uma planta, por exemplo, pode resultar em efeitos imprevisíveis em seus processos bioquímicos e metabólicos.

· Melhoramento Genético: é uma técnica de biotecnologia empregada há milênios para diversos propósitos. Trata-se da combinação genética entre duas plantas da mesma espécie por meio de cruzamento ou, em alguns casos, entre plantas de espécies diferentes, mas do mesmo gênero, bem semelhantes entre si. Desse cruzamento seleciona-se apenas as que tenham as características desejadas, como maior produtividade, resistência a insetos ou doenças. O melhoramento genético trabalha com a diversidade genética dentro de uma mesma espécie.

Simplificando, na transgenia se cruzam espécies diferentes, que nunca aconteceriam na Natureza, tipo: uma planta e um animal. No melhoramento genético se busca uma planta mais produtiva, palatável, então se cruza por exemplo alface com alface, maçã com maçã.

Porque os alimentos transgênicos na minha opinião são ruis?

Não temos pesquisas suficientes para saber as consequências do uso dos transgênicos na alimentação humana e animal. Podemos ter um empobrecimento da biodiversidade, interferindo negativamente no equilíbrio ecológico e na segurança alimentar.

Os transgênicos foram criados para ter maior resistência ao uso de agrotóxicos, podendo criar "superpragas" e desequilíbrio ecológico do solo, além da contaminação do solo e dos lençóis de água, devido ao uso intensificado de agrotóxicos.

Antigamente, pensar em patentear plantas, animais ou genes não poderia sequer ser considerado. Hoje, com a patente sobre a vida, o produtor têm que pagar royalties pelas plantas patenteadas e as sementes que produzem, por todas as gerações futuras. Isso é uma ameaça à segurança alimentar e à biodiversidade.

Falta de estudos suficientes sobre as consequências para a saúde humana:

  • Aparecimento (ou aumento) de alergias provocadas por alimentos geneticamente modificado
  • Aumento da resistência a antibióticos
  • Aparecimento de novos vírus
Os transgênicos estão sendo utilizados de forma indiscriminada na nossa alimentação e também na dos animais, já que 90% da plantação de soja e milho no Brasil é transgênica.

Amido de Milho de todas marcas, assim como fubá, polenta, flocos de milho















Óleos de soja,milho e canola







Salgadinhos de milho

Fermentos em pó para bolo



























Mas tem como eu me defender deles?

Todos os alimentos que tem matéria prima transgênica no Brasil deveriam estar com o selo indicando seu uso. É uma lei que já tentaram derrubar, mas ainda não conseguiram.

A leitura de rótulo também é importante porque a maioria dos produtos industrializados tem amido de milho ou lecitina de soja como aditivos.





Outra alternativa é preferir sempre a soja e o milho orgânicos certificados. Lembrando que alimentos orgânicos são livres de agrotóxicos, transgênicos hormônios e aditivos químicos. Procure sempre pelo selo de certificação orgânica:

Quem quiser se aprofundar um pouco mais no assunto Transgênicos clique aqui.

Fonte pesquisada: greenpeace.org.br

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Campanha do menos é mais ....


Em questão de alimentação, sempre menos é mais: menos agrotóxico, menos transgênicos, menos aditivos químicos, menos carne, menos açúcar, menos sal.


Em contrapartida, mais saúde, mais verduras, legumes e frutas, mas comida caseira, mais famílias reunidas em volta da mesa, mais atenção, mais consciência dos nossos atos.

Para participar da Campanha primeiro temos que dizer não ao Projeto de lei que retira símbolo transgênico de rótulos que já foi aprovado na Câmara de Deputados. Nós temos o direito de saber o que estamos comendo.

Ainda temos o símbolo de transgênicos nas embalagens de vários alimentos, que tal perguntar às Empresas porque elas estão usando matéria prima transgênica nos seus produtos, já que não existem pesquisas suficientes para saber se são seguros ou não? 

Que tal não comprar mais nada de milho ou soja se não forem orgânicos, já que mais de 80% dessas plantações no Brasil são transgênicas. Podemos viver sem milho e soja, claro que sim. Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos: diga não!

Que tal comprar frutas, verduras e legumes em feiras orgânicas direto dos produtores? Estaremos ajudando os agricultores familiares e garantindo saúde para todos em nossa casa, diminuindo as consequências dos agrotóxicos para o meio ambiente. 

Quantas vezes você não pensou em poder participar de um projeto que ajudasse as pessoas e fizesse diferença no Mundo? Pois então, coma orgânicos, pelo menos 3 vezes ao dia você está patrocinando um Projeto de Responsabilidade Social, diminuindo o êxodo rural, dando oportunidades de trabalho no campo e preservando a biodiversidade. Isso tudo só... comendo. Não é incrível? Saiba onde tem uma feira orgânica pertinho de você.

Nos supermercados leia os ingredientes do industrializados, não o que eles têm de gordura, sódio, açúcar, mas do que são feitos. Veja a receita que nos industrializados são chamados de ingredientes. O que aparece nos primeiros lugares estão em maior quantidade e aquelas coisas com nomes esquisitos são os aditivos químicos, responsáveis por doenças que vão desde uma simples alergia até um câncer que pode ceifar vidas. Esse assunto é muito sério para você dizer que não lê os ingredientes porque não enxerga direito e usar óculos dá muito trabalho.

Produtos industrializados não são alimentos, foram criados para imitar os alimentos e para não estragar e gerar muitos lucros para as Empresas, e a saúde do consumidor não é fator de muita importância para elas. Por isso dá-lhe conservantes, aromatizantes, acidulantes, umectantes, acompanhados de muita gordura vegetal hidrogenada e glutamato monossódico. Uma boa campanha publicitária com pessoas lindas, magras e ricas, e “voilá” está prontinho o coquetel que vai viciar seu paladar e acabar com suas papilas gustativas. E você ainda paga por isso. Parabéns!

Aliás campanhas publicitárias tem o dom de mostrar a felicidade e o amor entre mães e filhos, marido e mulher, sempre com o alimento como coadjuvante. E porque nas casas de verdade isso não acontece? Não com fornos de micro-ondas e alimentos prontos, mas com a comida de verdade, comprada com critério de qualidade e não econômico, feita com temperos frescos e servida com carinho. Para comer comida de verdade precisamos resgatar os conhecimentos da culinária, reaprender a alquimia que envolve essa arte. E isso deveria ser matéria obrigatória nas escolas, ou você acha normal crianças da era do pacotinho que não conhecem os alimentos?

Precisamos sair da nossa zona de conforto, exigir qualidade no que realmente é importante, porque nossa vida, nossos filhos, nosso Planeta está em jogo. Até quando vamos empurrar literalmente com a barriga os problemas que a má alimentação vem causando?

Deixo aqui algumas colocações que a nutricionista Denise Carreiro brilhantemente apresentou na Coletiva de Imprensa da BioBrazil Fair 2015 que aconteceu agora em junho em São Paulo. Vale a pena pensar nisso!

“A única coisa que forma uma célula é nutriente e a única coisa que nos forma são células. É tudo o que vemos, mas principalmente o que a gente não vê: hormônios, enzimas, neurotransmissores. Nossa renovação celular é feita a partir do que a gente absorve, da matéria-prima que se coloca dentro do organismo.

“O pico do desenvolvimento do cérebro humano ocorre entre o terceiro trimestre de gravidez aos 18 meses da criança. Até os 5 anos, foi desenvolvido 75% do órgão. "

“Na infância temos a formação do sistema nervoso central e isso interfere para o resto da vida. Com o que isso é formado? Com substâncias presentes nos refrigerantes, que vemos nas mamadeiras? Com iogurte de morango, que acham que estão dando morango?”.









quinta-feira, 16 de abril de 2015

Formar o paladar de alguém, que poder é esse? - Por Nadia Cozzi


A geração atual não tem a cultura da amamentação, era incomum ver mulheres amamentando e quando acontecia era meio escondido, até “feio”. A revolução feminina nos levou para a rua, para a vida profissional e essa prática do aleitamento foi meio que deixada de lado. Ainda bem que isso está mudando!

Juntou-se a isso o forte movimento da Mídia e da Indústria Alimentícia que teima em incentivar a alimentação com fórmulas ou leite de vaca, mesmo que a OMS - Organização Mundial de Saúde - se esforce para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno. Segundo a OMS as crianças devem ser alimentadas com leite materno exclusivo até aos 6 meses. A partir daí recebem alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e deve-se manter a amamentação pelo menos, até os 2 anos de idade.

Muitos médicos ainda desinformados prescrevem sucos, água e outros alimentos antes dos 6 meses, inclusive industrializados, tipo o famigerado queijinho suíço cheio de aditivos químicos e açúcar. Outros impõem horários e regras para a amamentação, criando expectativas, quando o momento é deixar fluir, aceitar que o bebê conduza.

A mãe tem um papel fundamental, por isso deve estar emocionalmente tranqüila, serena já que a descida do leite é regulada por hormônios. Nessa fase o apoio da família é muito importante. O leite materno mais que nutrir, traz conforto, aconchego, faz nascer um elo indestrutível entre mãe e filho. Alimenta o corpo e a alma.

A livre demanda é a melhor forma de amamentar, o bebezinho sabe das suas necessidades. O leite materno vai se modificando conforme a criança cresce, ele é vivo e tem o sabor dos alimentos que a mãe ingere. Aqui vemos a importância do cuidado na alimentação da Mãe, procurando ingerir mais frutas, verduras e legumes preferencialmente orgânicos e deixar de lado os industrializados cheios de aditivos químicos, sódio e açúcar.

Não existe leite fraco, o bebê não fica dependente e amamentar dá menos trabalho que sujar louças, preparar mamadeiras e ter horários rígidos. O alimento está ali à disposição do bebezinho e ele sabe de quanto necessita em cada mamada. Vou voltar ao trabalho e não poderei amamentar. Pode sim, além ordenhar seu próprio leite, a mãe está com o bebê pela manhã e à noite. Muito importante é se juntar às outras mães em grupos de apoio. A Internet tem alguns muito bons para trocar experiências, orientar, apoiar.

Depois da amamentação vem as papinhas e a palavra de ordem é paciência, pois o bebezinho vai estranhar os novos sabores, perceba de qual ele gosta mais. Normalmente se começa com frutas e depois as papas salgadas. Uma boa técnica é colocar a colher no cantinho da boca deixando a papinha escorregar suavemente, dando tempo para que ele conheça o novo alimento.

Os ingredientes devem ser escolhidos pela sua qualidade e pureza, novamente sugiro os alimentos orgânicos. O pediatra deve determinar a consistência da papinha de acordo com a idade da criança. Um lembrete, uma papinha caseira leva no máximo 15 minutos para ficar pronta e pode ser congelada. Não há porque utilizar papinhas industrializadas, feitas por uma indústria e sem controle da qualidade. Os sucos feitos com frutas naturais também são muito melhores que os comprados que além de terem uma porcentagem de frutas muito baixa normalmente tem água e açúcar. Leiam os rótulos, verifiquem os ingredientes, isso é dica para todos os alimentos da família.

Após a fase das papinhas ele já pode comer normal. Apresente alimentos bons a ele e lembre-se ele copia o que o pai e a mãe fazem, sejam exemplos. A partir daí começam os problemas de convivência entre mães que querem dar uma alimentação saudável às suas crias e .... marido, avós, amigos, escola,etc. Você mamãe tem a honra de estar construindo o paladar de seu filho e essa é uma chance e tanto para decidir a saúde futura dele também.

Aqui vão algumas regrinhas de ouro:

• Seu filho não vai ficar aguado, com vontade de brigadeiro, refrigerante, bolacha recheada ou outra besteira qualquer, porque ele não conhece o açúcar. Até os 2 anos de idade pelo menos não deve ser apresentado a ele, adoce com banana, passas, tâmaras, mel (se ele tiver mais de um ano) ou no máximo açúcar mascavo ou demerara. Nós é que temos o paladar estragado pelo açúcar, provavelmente seu filho vai adorar um suco de maracujá sem você precisar adoçar, experimente!

• Sobremesa é fruta e deixe que ele pegue a fruta, sinta a textura, o sabor, o cheiro, é assim que se forma o paladar. Quanto à sujeira nada que um bom banho não resolva.

• Não permita que outras pessoas sirvam alimentos ao seu filho sem antes perguntar se ele pode comer. É você a responsável pela alimentação dele e as possíveis alergias que possam surgir de uma escolha errada. Aliás, alergia é uma ótima desculpa quando alguém insiste em dar aquele salgadinho cheio de glutamato monossódico para ele.

• Na escola informe-se sobre o tipo de lanches servidos e insista em alimentos mais saudáveis, livres de gorduras, sal e açúcar em demasia. E se for possível cuide você mesmo da lancheira de seu filho. Não esqueça... muita água!

Uma criança bem orientada nos primeiros passos da alimentação, acostumada às frutas, verduras, legumes e com pouco acesso ao sal e açúcar, vai comer besteirinhas sim porque vê as outras crianças comendo, mas na verdade só para experimentar porque seu paladar não está acostumado, logo se desinteressa.

No caso dos paladares já estragados, nada como uma boa conversa. As crianças são mais abertas às mudanças que nós adultos. Explique que aqueles nomes esquisitos (os aditivos químicos presentes nos alimentos industrializados) podem fazer mal para nós e que podemos ter coisas mais gostosas feitas em casa.

Vamos despertá-los para novos sabores, deixe que eles participem. Claro que tudo tem que ser gradual, sem pressões; eles abrem mão de certas coisas e aos poucos o paladar estranha o sabor do artificial, do maquiado.

No lugar do salgadinho, promova a sessão pipoca de verdade, aquela que pula na panela, faz barulho e tem um cheirinho inconfundível. Convide seu filho para fazer um bolo com recheio e tudo, bem bonito para o papai que vai chegar do trabalho. Bata no liquidificador um leite fresco, nada de longa vida, com cacau e açúcar mascavo, ou com frutas (o morango orgânico deixa uma cor irresistível), Coloque numa jarra de vidro bem bonita ou então em um copo alto daqueles de sundae com um canudo engraçado e leve para ele. A alegria desses momentos faz toda a diferença.

As crianças e os jovens perderam as lembranças felizes à volta de uma mesa. As preguiçosas manhãs de domingo, os sons vindos da cozinha, a briga entre a cama quentinha e o cheirinho irresistível de café, muitas vezes moído na hora. O pão crocante envolvido docemente pela manteiga derretida.

A família reunida, uma tagarelice sem fim. Donos do tempo, afinal é domingo! Envolvidos pela atmosfera de carinho, até as ranhetices entre os irmãos faziam parte da cena. Como esquecer os bolinhos de chuva salpicados com açúcar e canela? A magia das panquecas que vovós ou titias malabaristas viravam com toda a maestria? Lembranças e sensações perdidas para a maioria das crianças de hoje. 


Mas ainda dá tempo de mudar isso: forme o paladar de alguém, você tem esse poder. Experimente e sinta a sensação de ser lembrada para sempre.

Fontes de pesquisa:
www.leitematerno.org/oms.htm
www.mamaeebebe.com.br
guiadobebe.uol.com.br

Nadia Cozzi é publicitária de formação e Consultora de Alimentação Orgânica e Desenvolvimento Humano.
Blogs Alimento Puro (alimentopuro.blogspot.com.br), BioCulinária (bioculinaria.blogspot.com.br) e Instituto Pedro Cozzi – Espaço DAR VIDA (institutopedrocozzi.blogspot.com.br). 
Contatos: www.facebook.com/nacozzi ou nacozzi@hotmail.com

Fonte:Ecopedagogia

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Da série " A melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar - Praticidade ou qualidade, saúde ou doença? Vc escolhe.

"Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...

Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA. "

Eu tenho mania de ler coisas e ligá-las com a alimentação, é um vício já. Isso também aconteceu com este texto do Roberto Shinyashiki.


Vou explicar. Ao tomarmos consciência da importância da alimentação que escolhemos, o que esse alimento representa na nossa saúde, nos impactos ao Meio Ambiente, na vida do Agricultor, na vida da nossa família. Que podemos escolher se nossos filhos terão ou não lembranças de sabores e aromas vindos da nossa cozinha, refletindo cuidados e carinhos. Ao optarmos por um alimento mais puro, sem os malefícios dos agrotóxicos, transgênicos, aditivos químicos, o caminho certamente será mais árduo, seremos diferentes da maioria, enfrentaremos dificuldades e críticas.

Teremos que planejar onde comprar este alimento, procurar feiras especializadas, conversar com os agricultores, relembrar gostos e cheiros. Teremos que criar o hábito de ler os ingredientes nos rótulos, descobrir o que realmente está dentro das embalagens e que aquelas marcas “mães”, tradicionais, são as mais envenenadas de aditivos, açúcares, sódio e gorduras ruins.

Comida de verdade não vem dentro de pacotes ou saquinhos. Exige mais da nossa atenção, mas também nos brinda com sabores e saberes especiais, que estarão presentes em nossa memória pelo resto de nossas vidas.

A indústria alimentícia sabe muito bem disso, usam imagens lúdicas e palavras doces para nos fazer cair nessa estranha teia alimentícia, que nos faz pensar em um chocolate “pensado para crianças” ou sucos industrializados, cheios de açúcar e aditivos, que representam tanto o carinho de uma mãe, que faz com que a criança queira ser igual à ela quando crescer.

Caímos nessas armadilhas que criaram alimentos para crianças e alimentos para adultos. Alimento infantil é leite materno. Quando a criança começa a se alimentar come comida de adulto, ou o que deveria ser chamado de comida: frutas, verduras, legumes, grãos, etc. Não parece óbvio?


Então porque servimos refrigerantes nas mamadeiras? Porque premiamos as crianças com quilos de sódio, açúcar, gordura e conservantes disfarçados em pirulitos, biscoitos recheados, salgadinhos, gelatinas coloridíssimas, chocolates com tudo menos cacau, achocolatados, sorvetes, e outras calorias vazias de nutrientes e que só fazem mal aos pequenos? “E depois, reclamamos: meu filho não come, só gosta de besteiras”!

Alimentar é nutrir, é cuidar, é gerar saúde e energia. Tenho visto algumas mães cuidadosas que são criticadas porque dão frutas às crianças: “Nossa sua filha gosta de melancia?” Ou porque dão água em vez de refrigerante e ainda ouvem “ela vai ficar aguada, com vontade!” Vontade de que se ela nunca experimentou? Ah dá um docinho para ele, afinal é uma criança! Por isso mesmo, é uma criança que ainda não sabe escolher.

Temos o poder de formar o paladar de nossos filhos e optamos pela praticidade. Papinhas industrializadas são mais rápidas do que cozinhar alguns legumes, amassar e servir uma comida fresca, rica em nutrientes e que sabemos de onde veio e como foi feita. Espremer uma laranja também é muito complicado, melhor abrir uma latinha ou uma caixinha longa vida, com a vantagem de que aquele líquido não estraga, não é? Aí para os biscoitinhos cheios de gordura vegetal é um salto e terminamos no fast food, afinal todo mundo faz assim!

Pois é, e neste ponto retornamos lá no texto acima: “para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso”.


Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA. 

É por isso que escrevo este Blog Alimento Puro que esclarece o que é alimento de verdade e o que é produto alimentício, as armadilhas dos agrotóxicos, transgênicos, industrializados. 

Não sabe como colocar em prática? Leia as receitas no meu outro Blog BioCulinária, pesquise, crie faça diferente, mas faça. 

Alimentar é nutrir a vida de VIDA.







sábado, 15 de março de 2014

Sou sim: INTOLERANTE. Ao glúten, à lactose e a uma série de coisas que querem me enfiar goela abaixo.

Sou intolerante a pão que não é pão, leite que não é leite, azeite que não tem azeitona, galinha que não cisca, boi que não pasta, peixe que tem mercúrio no lugar do ômega 3,  suco que não tem fruta, salada que tem veneno, produto que realça sabor porque o alimento não tem mais gosto de nada.

Sou intolerante às farinhas e frutinhas caríssimas que vem lá do outro lado do mundo, atropelando a população que vivia delas, impactando o meio ambiente, só porque nos venderam que são milagrosas, enquanto que somos ricos em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais que estão aqui à nossa disposição mas não tem um marketing forte atrás delas.

Sou intolerante à mesmice da acomodação, de achar que os outros é que tem que fazer alguma coisa por mim, da terceirização que impera em todos os setores. Marionetes que acham “que  assim tá bão”... De gente que diz é assim mesmo, não tem jeito... fazer o que? .... O mundo está todo envenenado... entre outras coisas.

Sou intolerante aqueles que querem impor seus padrões errados de alimentação aos filhos só porque foi assim que aprenderam ou se “deixaram aprender” e criticam ferozmente quem procura outros caminhos mais saudáveis.

Sou intolerante à reciclagem de garrafas pets, caixinhas longa vida achando que estão fazendo o bem para o mundo, enquanto que melhor seria não ter refrigerantes e bebidas ocas, sem nutrientes dentro de uma linda caixa maquiada para ser saudável.

Sou intolerante às leis que diminuem a quantidade de gorduras, açúcar e sódio quando na verdade o que se deveria ensinar é como alimentar corretamente.

Sou intolerante às pessoas que tem preguiça de ler os ingredientes do produto que estão consumindo e servindo para sua família que diz amar. Àquelas que acham difícil ir à uma feira de produtores orgânicos porque tem que levantar cedo e principalmente àquelas que acham difícil cozinhar para seus filhos.

E finalmente sou intolerante à falta de amor ao próximo tão próximo que está dentro de sua própria casa.

Alimento de verdade, milagroso porque tem afeto, energia da Natureza, o respeito ao Agricultor e o carinho de quem compra e prepara:








sábado, 2 de março de 2013

A indústria do Salmão e os danos à saúde e meio ambiente

Em Coletivo Verde - 01 out 2012 - Por Nadia Cozzi em Saúde e Alimentação




Já faz algum tempo que ando ensaiando escrever sobre o salmão, tão aclamado por suas qualidades nutricionais, combate ao colesterol ruim, anti-inflamatório e que traz inúmeros benefícios para a saúde, inclusive altas doses de ômega 3. Tudo verdade dependendo do tipo de salmão que se consome.

Como assim, mas salmão não é tudo a mesma coisa?

Não, infelizmente o alto consumo criou moda e percebeu-se que poderia haver muito lucro nessa fatia de mercado. Surgiu então o salmão de cativeiro, que nada tem a ver com o salmão selvagem encontrado na América do Norte, com sua carne rosa, que vive em liberdade no oceano e que na época da reprodução sobe para os rios. Esse é o verdadeiro salmão, raro, caro, colorido à base de uma dieta composta entre outras coisas de camarão e Krill, e representa “pasmem”, somente 5% de todo o salmão vendido nos Estados Unidos e que chega ao Brasil em quantidades irrisórias e claro caríssimas.

A indústria do Salmão


Mais da metade do consumo mundial de salmão atualmente tem como origem viveiros produtores do Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa, com isso a iguaria acabou perdendo suas importantes qualidades nutricionais. Ômega 3, vitaminas A,D,E e do complexo B, Magnésio, Ferro, que bom seria se isso fosse verdade nos peixes vendidos “aos quilos” e em promoção nos supermercados por preços tão acessíveis, não é?

Na realidade o peixe de cativeiro tem uma cor que vai do cinza ao bege claro, talvez no máximo um rosinha pálido. As astaxantina e cantaxantina são iguais às que, na Natureza, tingem a carne do salmão, mas no cativeiro são substâncias sintéticas derivadas do Petróleo. Também são usadas na ração de galinhas, dando um tom mais alaranjado às gemas de algumas marcas de ovos “tipo caipira”. Em grandes quantidades podem causar problemas de visão e alergias. Estudos mais recentes apontam a astaxantina como tóxica e carcinogênica. Uma informação interessante é que 100g de salmão com corante equivale em toxinas a 1 ano consumindo enlatados.


Para piorar a situação, muitas vezes os ambientes onde são criados têm higiene duvidosa, os peixes recebem altas doses de antibióticos e sua alimentação é muito gordurosa, à base de farinha e azeite de peixe. Uma saída segundo os pesquisadores é exigir mais informações nas etiquetas dos alimentos, como país de origem do produto e se é criado em cativeiro ou não.

Principais diferenças

Salmão Selvagem:
Custa o dobro, mas suas principais diferenças estão na qualidade e nos benefícios.
Come crustáceos coloridos, por isso a cor rosa suave
Possui grandes quantidades de Ômega 3
Sua textura é macia e aveludada como todo peixe gordo, desmancha na boca.

Salmão de Cativeiro:
Come ração, os corantes sintéticos dão cor à carne, normalmente uma forte cor alaranjada.
Menor quantidade de gorduras boas, grande quantidade de gorduras saturadas.
Textura de peixe: normalmente muito macio à mordida.

Químicos e transgênicos

A vantagem do cativeiro é padronizar o produto, garantindo assim a estabilidade da oferta. Garantimos também a candidatura do salmão à extinção. Daqui há alguns anos só teremos fazendas de peixes,principalmente se for aprovado o salmão transgênico, desenvolvido nos Estados Unidos pela empresa de biotecnologia Aqua Bounty Technologies. Essa nova raça artificial pode atingir o tamanho de mercado na metade do tempo que leva um salmão selvagem para crescer (de 22 a 30 meses). Claro que se por acaso um desses “espécimes” escapar para o ambiente natural, a tragédia genética e o impacto ambiental serão inevitáveis.




Os salmões são criados em tanques rede (cercos de tela de nylon) com pouco espaço e regime de engorda intensiva. Muito parecido com o que se faz nas granjas de frangos. À ração misturam-se altas doses de antibióticos, fungicidas e vermicidas, para evitar doenças e o rendimento da produção. Só para se ter uma idéia, a indústria canadense gasta cerca de 7 toneladas de antibióticos em seus cultivostodos os anos.

Salmão é um dos melhores indicadores de qualidade da água, precisa dela extremamente limpa e gelada, condições ambientais que se não forem satisfeitas provocam um decréscimo acentuado à população. O uso de pesticidas na Agricultura e nas cidades contamina as águas e compromete a vida do salmão selvagem há algumas décadas já, alterando seus padrões de reprodução, provocando doenças e morte.

Para nós que além de uma alimentação saudável procuramos também atitudes sustentáveis e ecológicas o texto do Dr. Alexandre Feldman sobre o abate dos salmões é esclarecedor e definitivo para nossas futuras escolhas.

O Abate do Salmão é o Mais Cruel Possível
por Alexandre Feldman, Quarta, 5 de Outubro de 2011 às 13:08https://www.facebook.com/notes/alexandre-feldman/o-abate-do-salm%C3%A3o-%C3%A9-o-mais-cruel-poss%C3%ADvel/257572254285355

Em conversa ontem com fonte ligada à indústria de peixes, fui informado que salmões criados em cativeiro, recebem corantes, rações e antibióticos em quantidade impressionante. Além disso, o método de abate desses peixes não poderia ser mais cruel: simplesmente cortam-se as guelras e deixam-se os peixes morrendo lentamente com muito sofrimento. Tudo pela preservação de cor e outros “padrões de qualidade”.

Eu já não como salmão de cativeiro há muitos anos. Apenas salmão selvagem quando em viagem por países que possuem acesso a eles.

Ao contrário do que lemos e ouvimos o salmão cultivado em cativeiro, (que perfaz 100% do salmão disponível no Brasil) não é boa fonte de ômega-3, devido justamente à sua ração, distante da alimentação natural, que seria necessária para formar esse ácido graxo essencial.

De tão doente e deficiente em nutrientes, a carne do salmão cultivado não é rosada, mas cinza. Apenas quando o distribuidor vai comprar o salmão é que a tonalidade de rosa a lhe ser conferida será escolhida numa tabela de cores.

E para terminar mais uma informação surpreendente: o salmão selvagem traz em sua embalagem os dizeres “Made in China”, mas na verdade ele não vem de lá, ele é pescado em algum mar gelado do Atlântico, depois comprado por uma empresa chinesa que corta, limpa, retira a cabeça, congela e distribui para o mundo todo. Ou seja, compram matéria prima a baixo custo e pagam pouco pela mão de obra. Você vai querer continuar alimentando esse processo?

Peixe faz muito bem à saúde, sem dúvida. Procure então aqueles que são mais comuns à sua região e que foram pescados e não cultivados como o linguado, a pescada, a sardinha (boa fonte de ômega 3), arenque, robalo. Seu peixeiro pode lhe dar mais opções.

E falando em peixe que tal um ensopadinho com arroz branco e um pirãozinho?

Ingredientes:
500gr do peixe de sua preferência
3 cebolas médias
3 tomates médios
Salsinha a gosto
Pimenta a gosto
Sal marinho a gosto

Modo de preparar:
Tempere o peixe com limão, sal marinho e pimenta, se gostar.
Pegue uma panela grande coloque azeite no fundo e forre com rodelas de cebolas.
Depois coloque os tomates também em rodelas.

Em seguida arrume os filés de peixe, tempere com um pouco mais de azeite, pimenta e sal marinho. Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo baixinho. Após uns 10 minutos vire com cuidado os filés para que eles cozinhem por igual. Depois de cozidos coloque os filés num prato bem bonito para servir.

Pegue o molho que ficou dos tomates, cebolas, etc, coe em uma peneira, amassando bem para retirar todo o líquido.

Leve novamente ao fogo e vá misturando farinha de mandioca aos pouquinhos para o pirão, corrija o sal. Bom apetite.

.......................... Saiba mais sobre os aditivos químicos dos alimentos.

Imagens: Stock.xchng

Fontes pesquisadas:

A Farsa do Salmão – http://liasergia.wordpress.com/2011/03/15/a-farsa-do-salmao/
Salmão selvagem x salmão de cativeiro –http://gustavorios.wordpress.com/2009/07/01/salmao-selvagem-x-cativeiro/
http://www.oeco.com.br/frederico-brandini/17089-oeco_12130
O salmão no banco dos réus
Salmão e truta – http://www.julianaapolo.com/blog/2010/01/salmao-no-brasil-e-truta-2/
Tierramérica – http://www.tierramerica.net/2004/0119/pacentos.shtml
Universidade Federal do Rio Grande do Sul -http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/37210/000820556.pdf?sequence=1
Alexandre Feldman – https://www.facebook.com/notes/alexandre-feldman/o-abate-do-salm%C3%A3o-%C3%A9-o-mais-cruel-poss%C3%ADvel/257572254285355
Pat Feldman – http://pat.feldman.com.br/2012/09/02/voce-gosta-de-salmao-pense-duas-vezes-antes-de-consumi-lo/

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Água aromatizada, gostosa, refrescante e saudável.


Água Aromatizada – Alternativa saudável aos refrigerantes
Coletivo Verde em 28 de fevereiro de 2012 | Nas Categorias: Alimentação Saudável | Por: Nadia Cozzi





Verão, calor, sol. Que tal aproveitar cores, sabores e perfumes desta estação iluminada?
Nosso paladar pede coisas leves, buscando uma sensação de frescor. Janelas abertas deixando entrar aquela brisa suave que nos envolve e revitaliza. Queremos enfeitar a casa com flores do campo, ver o mar, cair numa piscina ou até mesmo entrar embaixo de um chuveiro geladinho. Nosso paladar muda, frutas, verduras e legumes entram com prazer em nosso cardápio e água… Muita água!



Uma ótima dica para essa época são as águas aromatizadas naturalmente. Hidratantes, diuréticas, favorecem a eliminação de toxinas, e permitem os mais extraordinários sabores. São tão lindas que enfeitam a mesa e agradam os olhos e o paladar.

As águas aromatizadas são novas por aqui, mas vem sendo utilizadas para vários fins há muito tempo. Aromatizadas com rosas, laranja, anis eram as bebidas favoritas em locais com restrições ao álcool feitas pelo Alcorão. Egípcios, gregos e romanos as usavam na limpeza das mãos em jantares de gala, pois ainda não conheciam os talheres. Ainda usamos as tigelinhas com lavanda em jantares mais formais, herança dessa época.
Dicas na preparação de águas aromatizadas naturalmente




Vamos à algumas dicas na preparação de águas aromatizadas para amenizar o calor e hidratar nosso corpo:
  • Sempre utilize água filtrada ou mineral bem gelada, fica bem legal adicionar alguns cubinhos de gelo. Deixe por volta de 1 hora para conseguir acentuar o sabor.
  • 2 ou mais galhinhos da erva de sua preferência (hortelã, alecrim, manjericão, capim limão, etc). Pode misturar várias. 
  • Rodelas de limão, laranja, estrelinhas de carambola, sementes de romã. Pode usar cascas em espirais para decorar, desde que sejam orgânicas. 
  • Especiarias como gengibre, cravo, anis-estrelado ou canela em pau. Experimente água com mel, manjericão e nozes. 
  • Pétalas de rosas (sem agrotóxicos) com umas gotinhas de água de rosas (encontrada em lojas árabes e supermercados) 
Crie sua própria água misturando alguns dos itens acima: laranjas ou limões com cravos espetados. Misture ervas de sua preferência. Fica lindo numa jarra de vidro transparente. 
Outra ideia é colocar pedacinhos de ervas ou especiarias dentro da água que vai fazer o gelo, combinando com o sabor que escolheu. Um pouco de licor de menta na água do gelo também vai dar um efeito bem especial.

Não se esqueça de comparar com as industrializadas e ganhe em saúde e sabor fazendo a água do seu jeitinho.

Água aromatizada industrializada não é saudável. Compare!


Refrigerante de Citrus de Baixa Caloria H2OH Garrafa – 500ml
Ingredientes: Água gaseificada, suco de limão concentrado, vitaminas: B3, B5, B6, aromatizantes: aroma natural, de limão e aroma natural de grapefruit, acidulante ácido cítrico, conservadores: benzoato de sódio e sorbato de potássio, edulcorantes: aspartame (21mg/100ml) e acessulfame de potássio (8,5mg/100ml), sequestrante EDTA cálcio dissódico. Não contém gluten.Fonte: Pão de Açucar

Água de coco é uma ótima opção!

Outra dica para o verão é a água de coco. Preferência nacional em todas as praias do país. Rica em nutrientes e sais minerais, considerada um isotônico natural, contém vitaminas C e do complexo B. Saborosa, refrescante e um excelente reidratante.
Mas tudo isso é a água de coco natural, aquela que vem do coco mesmo, quando industrializada já vem acompanhada de alguns aditivos químicos não muito saudáveis. Além do sabor à La Sabão de coco, característico dessas bebidas em caixinhas. Compare!
Água de Coco DUCOCO 1 Litro
Ingredientes:Água de coco, frutose (menos de 1% para correção de brix) e conservador INS 223. Não contém gluten.
Fonte: Pão de Açucar


Água de Coco TAEQ 200ml
Ingredientes:Água de coco, frutose (máximo 1%) econservador metabissulfito de sódio. Não alcoólico, não fermentado. Não contém gluten. Fonte: Pão de Açucar

Fotos: b12patch / sheknows / nancycreative




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Papinhas Orgânicas

A Renata Demôro da GNT me pediu algumas sugestões sobre papinhas orgânicas,
veja aqui o artigo:


27/02/2012 às 13:40
Papinhas orgânicas: saiba como preparar a refeição do seu bebê
ASSUNTOS: Alimentação infantil, Bebês, Cuidados com bebê
alimentos sem adição de agrotóxicos evitam problemas de saúde
Por Renata Demôro


A partir dos seis meses de idade, as papinhas passam a fazer parte da alimentação dos bebês. Na versão orgânica, oferecem os nutrientes que o recém-nascido necessita, sem o risco dos agrotóxicos, presentes em legumes, verduras e frutas. Mas você sabe como prepará-las? E se podem ser congeladas? A seguir, confira um guia de papinhas orgânicas:

Confira receitas de papinhas orgânicas!


1 Alimentos orgânicos
A nutróloga Flávia Pinho, do Espaço Stella Torreão, no Rio de Janeiro, explica a importância de preparar papinhas apenas com carnes, ovos, frutas e legumes orgânicos: “O cultivo de frutas e vegetais orgânicos não utiliza agrotóxicos. Carnes e ovos chamados orgânicos têm origem em animais criados livremente e alimentados com cereais e vegetais também orgânicos. Isso significa que estes alimentos são ricos em nutrientes e livres de substâncias químicas que podem ser tóxicas e nocivas à saúde dos bebês”.


2 Embalagem
Segundo Flávia Pinho, as papinhas devem ser acondicionadas em potes de vidro. “Recomendo utilizar potes de vidro com tampa plástica para porções individuais. Isso evita o contato do alimento com o plástico, que pode liberar substâncias tóxicas, como o bisfenol A”.
Saiba mais sobre os riscos do bisfenol A, substância presente em embalagens plásticas


3 Consistência
A nutróloga Flávia Pinho explica que “inicialmente, é preciso triturar carnes e verduras. Amasse frutas e outros alimentos com o garfo. Para que o bebê vá se acostumando com a consistência sólida dos alimentos e possa entrar com naturalidadena rotina alimentar dos pais, passe a cortar em pedaços pequenos e amassar levemente os ingredientes, sem triturar, conforme o desenvolvimento da criança”. Por volta dos 9 meses, já é possível oferecer papinhas com pedaços aos bebês.


4 Congelamento
De acordo com a consultora em alimentação consciente Nadia Cozzi, o ideal é oferecer o alimento feito na hora, mas as papinhas salgadas podem ser congeladas: “Congele por, no máximo, 1 semana. Prepare a papinha, deixe esfriar e coloque em potinhos para porções individuais, com capacidade para 200g a 300g. Não encha até a borda, deixando sobrar cerca de 1 cm entre o alimento e a tampa. Tampe e leve ao freezer. Para descongelar, retire a papinha na noite anterior e deixe na geladeira. O processo de descongelamento leva cerca de 6 horas. No horário da refeição, esquente em banho maria, mexendo sempre”. Ela explica que as papinhas de fruta não admitem congelamento.

5 Temperos
Tenha em mente que o bebê está acostumado apenas com o sabor do leite materno. Para a nutróloga Flávia Pinho, “os temperos para o cozimento devem ser alho e cebola. Após o preparo, complemente com azeite extra virgem”. “Aos poucos vá acrescentando salsinha, cebolinha e orégano, sempre frescos e orgânicos. Não utilize sal. Aproveite que o bebê não conhece o sabor”, diz a consultora em alimentação consciente Nadia Cozzi. Ela lembra que as papinhas de frutas não devem ser adoçadas. “Quanto mais tempo a criança fica longe do açúcar, menos ela vai gostar de refrigerantes e guloseimas quando crescer”, diz a consultora em alimentação consciente.

6 Combinação de alimentos
A nutróloga Flávia Pinho explica que as papinhas salgadas devem ser balanceadas, contendo os principais grupos de nutrientes. “Uma regra básica para o preparo da papinhas orgânicas é combinar uma fonte de proteína animal, dois legumes, uma verdura, um carboidrato e um tubérculo, que podem ser cozidos juntos. Na papinha do almoço é interessante acrescentar sempre uma leguminosa, como lentilha e feijões. Para crianças a partir de 1 ano, inclua um ovo, três vezes por semana. Se a criança tiver alergia a clara de ovo, utilize apenas a gema”, diz a médica.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Alimentos industriais utilizam insetos como corante – Você com certeza já comeu muitos deles!

Blog Coletivo Verde - 29 de agosto de 2011 | Nas Categorias: Alimentação Saudável | Por: Nadia Cozzi



Nas últimas semanas, tenho recebido repetidamente um e-mail sobre um Cientista que propõe comer insetos como fonte alternativa de proteína e com ele vários comentários do tipo “ARGH” ou “BLERG” demonstrando expressões de nojo pela proposta.


O engraçado é que os insetos estão presentes em nossa alimentação há muito tempo e não estou falando de costumes e hábitos alimentares de alguns povos, mas sim da comida industrializada largamente consumida nos dias atuais.

Vamos deixar claro que os aditivos alimentares antes de chegarem à sua mesa, passam por rigorosos testes feitos em animais, buscando as implicações desse produto em nossa saúde. O comportamento desses animais é monitorado durante 90 dias e avaliado em função de seu crescimento, taxa de mortalidade, reprodução, química do sangue e desenvolvimento de tumores. Somente por este absurdo já não deveríamos permitir esses aditivos em nossa alimentação.

Quem já experimentou sorvetes, pudins, iogurtes, bolachas, bolos, geleias, gomas de mascar, sucos, licores e demais delícias industrializadas de cor rosa ou vermelha, entre outras coisas já comeu também cochonilha, um pigmento de vermelho intenso feito comDactylopius Coccus, um inseto mexicano.




São necessários cerca de 70.000 insetos esmagados e fervidos para produzir apenas 450 gramas deste corante. Bilhões de insetos são criados e destruídos todos os anos apenas para dar cor a biscoitos e leites de soja sabor morango, gelados de frutas vermelhas, etc. 

O Corante Cochonilha é utilizado também em tintas, corantes para roupas, cosméticos (xampus, batons, sombras). Seu consumo pode provocar reações alérgicas às pessoas.

Para quem tem uma alimentação vegetariana deve ser complicado ir ao Supermercado e encontrar esse corante feito, literalmente, de insetos esmagados presente em diversos doces, biscoitos, sucos, cereais e laticínios. Tudo graças ao fato de que ele é classificado como “corante natural”.

Como alternativa a este corante poderia perfeitamente ser utilizado o sumo da beterraba, isento de qualquer toxicidade. Ou, no caso dos alimentos, simplesmente nada, pois um corante não acrescenta benefícios aos produtos, só não teríamos aquela cor tão avermelhada.
Morangos!!
Mas tenho uma ótima notícia, para quem é apaixonado por morangos, estamos em plena safra dos Orgânicos, doces, bonitos e vermelhos por Natureza. Vamos aproveitar e preparar diversas receitas com eles, podemos também produzir geléias que podem ser utilizadas durante o ano, já que se conservam naturalmente e garantem a qualidade da nossa alimentação.

As geleias podem combinar muito bem com um iogurte feito em casa, como recheio de panquecas, bolos, tortas, ou simplesmente acompanhando um pão bem caseiro.

Geleia de Morango
Ingredientes
450 g de morangos orgânicos
1 xícara (chá) de açúcar orgânico
suco de ½ limão

Modo de Preparar
Lave os morangos e retire as folhas. Deixe de molho por uns 10 minutos em uma tigela. Escorra e leve ao fogo baixo em uma panela, com o suco de limão e o açúcar. Deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, até que os morangos fiquem muito macios e com uma calda grossa. Não fique mexendo a geleia para que ela não açucare, passe a espátula gentilmente quando sentir que a geleia está grudando no fundo da panela.

Deixe esfriar e coloque em vidros esterilizados. Feche e deixe da cabeça para baixo até esfriarem. Guarde em geladeira.

Para esterilizar os vidros: em uma panela grande coloque bastante água para ferver. Coloque o vidro e a tampa na água e deixe fervendo por 20 minutos. Retire da água e deixe descansar em cima de um pano de prato bem limpinho, até que esfrie totalmente. Nunca coloque o vidro quente em cima de uma superfície gelada ou de mármore pois ele estoura.

Vitamina de morangos

O morango é uma fruta com grande quantidade de Vitamina C. Fortalece ossos e dentes, dá resistência aos tecidos, age contra infecções, ajuda na cicatrização e evita hemorragias. Em contrapartida é um dos campões de pulverização de agrotóxicos, por isso recomendo apenas os morangos orgânicos.

Ingredientes:
1 copo grande de leite fresco
1 colher (de sopa) de açúcar orgânico
3 morangos orgânicos, lavados, secos e congelados.

Modo de Preparar:
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Coloque em um copo alto e sirva com um moranguinho na borda.

Batida de Morango com Champanhe
E quem disse que não podemos fazer uma batidinha com o nosso moranguinho orgânico. Nesta receita usamos o champanhe, imagine a delicia desse drink.

Ingredientes:
1 caixa de morango Orgânico
1 lata de leite condensado
2 copos de champanhe
Gelo

Modo de Preparar:
Coloque tudo no liquidificador, menos a champanhe, bata até quebrar o gelo. Junte a champanhe e bata só no pulsar para não perder o gás. Sirva em taças de champanhe.

O morango combina muito bem com creme de leite, com chantilly, com chocolate, como recheio de bolos, afinal ele é gostoso de qualquer jeito. Ops, de qualquer jeito não, eu prefiro o meu sem cochonilhas e você?

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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