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quinta-feira, 4 de abril de 2019

AVÓ E NETO FAZEM SUCESSO VENDENDO BISCOITOS DECORADOS

Tradição caseira chega ao mercado como aposta de Ricardo Linss e a avó Hedwig Dudy Müller

Fonte: Jornal de Negócios do Sebrae-SP

Ricardo Linss e a avó Hedwig Dudy Müller fundadores da Café&Delikatessen Oma Hedy (Foto: Jornal de Negócios do Sebrae-SP)

Durante os 20 anos que Ricardo Linss morou na Alemanha, a avó Hedwig Dudy Müller não deixou de mandar as bolachas decoradas feitas por ela no Brasil na época do Natal. Depois de estudar gastronomia, comércio exterior e administração, foi natural pensar nos doces da avó na hora de abrir o próprio negócio, em São Paulo. O resultado foi a inauguração do Café&Delikatessen Oma Hedy. Oma significa vovó em alemão e Hedy é o apelido carinhoso da avó, hoje com 91 anos.

Assim como Linss se inspirou nas bolachas da avó para montar seu negócio, outros empreendedores enxergam nas receitas da família uma oportunidade para começar uma empresa e ao mesmo tempo manter as tradições. Na avaliação da consultora do Sebrae-SP Juliana Berbert, essa prática é bastante comum porque conta com prévia validação e aceitação de um possível mercado consumidor, que muitas vezes também opina sobre possíveis melhorias e variações de sabores. “Essa etapa prévia gera uma expectativa positiva de que o produto será bem aceito pelo mercado em geral”, destaca.


A ideia veio de uma tradição entre Ricardo e a avó (Foto: Jornal de Negócios do Sebrae-SP)

De acordo com Juliana, desenvolver um negócio a partir de uma Tradições e produções caseiras aprovadas por parentes Receita de família se receita familiar cria uma relação positiva com a tradição e, de certa forma, “conforto”. “Quando as receitas são tradicionais, elas contam uma história, proporcionam um envolvimento emocional que é fundamental para se conectar com os clientes. A proposta de valor traz esse viés de empatia e indulgência, quando você se sente parte de algo maior ao consumir o produto. É um diferencial a ser explorado e que pode ser um excelente mecanismo para engajar o cliente potencial”, destaca.

No Café Oma Hedy, por exemplo, é comum cientes se lembrarem da infância durante a visita. “Hoje, muitas tradições vão se perdendo. As pessoas nos visitam e lembram das coisas que as avós faziam”, conta o empresário. O negócio foi montado no imóvel em que funcionou o açougue dos avós.

“O projeto demorou dois anos para se concretizar. Fiz um investimento inicial de R$ 9 mil e adequações. Trabalhava o dia inteiro e depois do expediente ia arrumar o espaço”, conta Linss, que tem planos de expandir o negócio. O local tem como carro-chefe o strudel, do tradicional de maçã até o de joelho de porco defumado com chucrute, além de comercializar outros produtos típicos da Alemanha.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Consumo consciente revoluciona indústria

Enquanto itens industrializados perdem espaço no cardápio, produtos saudáveis e orgânicos ganham mercado. Fenômeno obriga empresas tradicionais a rever política de investimentos
Fonte: EM.COM.BR Economia
JMJaqueline Mendes

postado em 21/02/2019 06:00 / atualizado em 21/02/2019 09:29


Muitos consumidores têm deixado de comprar itens processados e buscam alimentos orgânicos, sustentáveis e de origem local(foto: Casa Horta/divulgação 9/1/18 )

São Paulo – A indústria de alimentos está no meio de uma revolução. Desencadeada na última década, a onda de consumo consciente colocou em xeque os produtos tradicionais e estimulou o surgimento de uma série de inovações. Os consumidores, principalmente os da chamada geração millennials – que correspondem a um universo de 2 bilhões de pessoas – têm deixado de comprar itens processados e buscam alimentos orgânicos, sustentáveis e de origem local. Isso eleva a necessidade de as empresas investirem em uma cadeia de fornecimento segura e rastreável.

Essas são as principais conclusões de um estudo realizado pela consultoria Condere, sócia brasileira do Global M&A Partners (GMAP). O relatório é amparado por inúmeras estatísticas que mostram o notável crescimento da procura por alimentos e bebidas capazes de proporcionar bem-estar e o rápido declínio do segmento oposto, o de produtos que possam acarretar algum tipo de dano à saúde do consumidor.

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o consumo anual per capita de carne vermelha no país caiu 15% nos últimos 10 anos. As vendas britânicas de salsichas encolheram 26% desde 2008, e o ritmo da queda se intensificou de três anos para cá. Na Alemanha, o consumo de carne está em declínio constante. Em 2017, o alemão médio comeu 59,6 quilos de carne, 1,4 quilo a menos do que no ano anterior.

No setor de lácteos, observa-se fenômeno parecido. O aumento do veganismo, preocupações crescentes com o bem-estar animal e preferências por outras fontes de proteína estão afetando as vendas de laticínios no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, elas despencaram 11% desde 2015 e muitas fazendas estão enfrentando dificuldades para sobreviver.

Além de beber menos leite, os consumidores também estão deixando os cereais de lado. Em 2017, último ano com dados disponíveis, o negócio dos cereais matinais encolheu 2,3%. A líder global Kellogs foi a que mais sofreu, com um volume de vendas 4% inferior em relação ao ano anterior.

Até os alimentos congelados, que pareciam se encaixar com perfeição na rotina atribulada dos profissionais da nova era, sofrem com o desejo por itens mais saudáveis. Nos Estados Unidos, as vendas de alimentos congelados devem cair 1,2% por ano até 2021. Segundo os especialistas, é óbvio que eles estão sendo substituídos por itens frescos.

No campo oposto, o de alimentos saudáveis, há um movimento oposto. O mercado global de bebidas não alcoólicas deve crescer 5,8% ao ano até 2025, puxado principalmente pelo aumento do consumo de água, água de coco, chás e sucos naturais. Para o mercado global de barras de cereais, a previsão é crescer 3,9% ao ano até 2023, como resultado da maior preocupação das pessoas em manter a forma física.

Não é só. Espera-se que o mercado global de alimentos embalados com sal reduzido alcance US$ 125 bilhões até 2022, 50% a mais do que o número atual. Entre as comidas sem açúcar, a projeção é crescer 10,2% ao ano até 2021. No mercado de alimentos livres (que não provocam qualquer tipo de intolerância) estima-se um avanço de 4,8% ao ano entre 2018 e 2023.

Em resumo: as pessoas estão preferindo comer alimentos frescos, feitos em casa ou sob encomenda, do que comida industrial processada. Também é óbvio que elas começaram a trocar o fast food por produtos naturais e orgânicos.

Os números apresentados no levantamento explicam por que a indústria tradicional está investindo em novas frentes de negócios. Em outubro de 2017, a Kellogs adquiriu a RXBar, uma fabricante de barras de proteína. No mesmo mês, a Unilever comprou a brasileira Mãe Terra, especializada em alimentos naturais e orgânicos. Um ano antes, a Ambev havia adquirido a empresa de sucos Do Bem.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mídias sociais estão mudando hábito de alimentação, diz estudo


Smartphone no jantar

Usuários usam redes sociais para descobrir novos restaurantes e para ter uma alimentação mais saudável
01 de Março de 2012 | 13:20h
Um estudo chamado "Cliques e Desejos" examinou como as mídias sociais estão mudando a forma como comemos e chegou à conclusão que, mesmo que elas nos tirem da mesa de jantar para ficar na frente do computador, isso não é necessariamente algo ruim, segundo o Mashable.
De acordo com a pesquisa, 29% dos usuários de mídias sociais estão acessando alguma rede enquanto comem ou bebem algo em casa. Fora de casa, o número cai para 19%. Cerca de 32% dos usuários mandam mensagens ou acessam o Facebook, por exemplo, a partir de um dispositivo móvel durante uma refeição.
Os números são mais altos considerando o público mais jovem. Entre os usuários de 18 a 34 anos, o uso de Twitter, Facebook e mensagens SMS durante o almoço é de 47%.
Diferentemente do que muitos pensam, comer na frente do computador não é um indicativo de que a pessoa é antissocial. Muitos usuários de redes sociais usam os serviços durante a refeição para falar com amigos e família, além de usar mídias sociais para saber tendências de restaurantes ou descobrir como ter uma alimentação mais saudável.
"Existe uma preocupação para se alimentar melhor", aforma David Feit, diretor de pesquisas do Hartman Group, responsável pelo estudo. "As pessoas que mais usam as mídias sociais estão antenadas com tendências na cultura da comida. Quanto mais amigos uma pessoa tem, mais ela saberá das tendências", afirmou.
49% dos entrevistados afirmam que aprendem sobre comida via redes sociais. Eles usam aplicativos de review de restaurantes, por exemplo, ou acessam blogs de comida.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

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