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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Menopausa tem jeito?


Imagem por StockSnap na Pixabay 

Hoje o meu papo é com as meninas, apesar que os meninos também sofrem por causa dela: a Menopausa.

Ansiedade, ganho de peso, ondas de calor, dificuldades para dormir, alterações de humor, dor de cabeça, são os sintomas do Climatério: o que você come e a maneira como você vive são essenciais para driblar os sintomas dessa danadinha da menopausa.

Para começar a falar no assunto, atividades físicas são essenciais, procure uma atividade que você goste e comece aos pouquinhos, afinal ninguém sai de uma vida sedentária e vira atleta no outro dia. Calma, um pouquinho por dia!

Nada melhor para gerar bem-estar do que se exercitar, contribuindo para a liberação da serotonina, e isso serve para todas as fases da vida da mulher.

A dieta nessa fase deve ser baseada em alimentos menos calóricos, ricos em cálcio e boas fontes de gordura e proteína, assim ossos e músculos estarão protegidos.

Tudo bem, mas afinal quais são os alimentos que ajudam a diminuir os sintomas da menopausa?

· Alimentos ricos em fitoestrogênios:
Vocês não vão me ver falando bem da soja, porque infelizmente 93% da soja plantada no Brasil está transgênica, e alimento transgênico está fora do meu cardápio.

Mas a Natureza sempre generosa nos dá outras fontes de fitoestrogênicos como inhame, lentilha, grão de bico, amendoim, sementes de linhaça, entre outras.

· Vitamina A:
Todos os alimentos de cor laranja como cenoura, abóbora, etc

· Verduras verde escuro ricas em cálcio:
Couve, brócolis, espinafre, rúcula.

· Alimentos ricos em ômega 3:
Esqueçam o salmão, no Brasil é muito difícil e caro o salmão de verdade, o selvagem; a maioria do salmão servido no Brasil é de cativeiro, que não tem ômega 3, pois sua alimentação é diferente dos seus irmãos originais.

Mas temos a sardinha e a cavalinha que ocupam esse espaço com honra e mérito. Esses alimentos também são ricos em Vitamina D, mas 15 minutos de sol por dia sem protetor solar fazem maravilhas para a absorção do cálcio.

· Frutas cítricas:
Laranja, limão, tangerina

· Gorduras boas:
Azeite, óleo de coco

· Ovos: sempre orgânicos e de galinhas criadas soltas

· Vitamina E:
Oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas aliviam as ondas de calor. Ah não esqueçam a castanha do Pará com seu selênio que ajudam as funções cerebrais.

· Carboidratos complexos:
São aqueles digeridos mais lentamente pelo organismo, ideais para quem tem problemas com a glicemia. São mais nutritivos e dão mais sensação de saciedade. Batata doce, mandioca, maçã, grão de bico, massas, arroz e pães integrais.

· Triptofano:
Essa é a melhor parte, pois essa substância está presente nele- o chocolate 70% cacau – que estimula a produção de serotonina, o hormônio do bem-estar, dando adeus à depressão e ansiedade. Outros alimentos ricos em triptofano são a banana, as sementes de abóbora, queijo, abacate, nozes, canela.


Para terminar, incluo uma informação bem interessante e que é bem útil para quem quer deixar a menopausa para um pouco mais tarde: a Universidade de Leeds, na Inglaterra, em uma pesquisa sobre os hábitos alimentares de 914 mulheres entre 40 e 65 anos, descobriu que as que comiam mais peixes e legumes frescos diariamente tiveram a menopausa adiada em até 3 anos que a média das mulheres britânicas (51 anos).


Por Nadia Cozzi
Instituto Pedro Cozzi - Espaço DAR VIDA
BioCulinária
Alimento Puro

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Exposição a pesticidas X Hábitos alimentares

Fonte: Informativo Acadêmico
By Polyteck - Vai além da sala de aula on 20/05/2015Polyteck Saúde

Estudo mostra que indivíduos que ingerem alimentos orgânicos apresentam menor exposição a organofosforados do que aqueles que consomem alimentos cultivados de maneira convencional.

As práticas de agricultura atuais empregam, em sua maioria, o uso de pesticidas para garantir o crescimento da lavoura. Eles trabalham destruindo, prevenindo ou pelo menos reduzindo a proliferação de pragas como insetos, ratos, ervas daninhas e microrganismos.

Dentro de uma variedade de pesticidas disponíveis no mercado, os organofosforados (OFs) são os mais utilizados. A sua utilização crescente se deve, em parte, à substituição de outra classe de pesticidas, os organoclorados. Por serem altamente tóxicos, cancerígenos e apresentarem alto poder de acúmulo na cadeia alimentar, compostos como o DDT e o BHC foram banidos no Brasil e em outros países há cerca de 30 anos. O princípio de funcionamento dos OFs é a inibição das colinesterases, enzimas responsáveis pela hidrólise da acetilcolina, um neurotransmissor que controla os impulsos nervosos para os músculos. Os efeitos sobre indivíduos expostos ocupacionalmente (agricultores regularmente expostos aos compostos) são conhecidos, e caracterizam-se principalmente por lacrimejamento, salivação, sudorese, diarreia, tremores e distúrbios cardiorrespiratórios (sendo os últimos consequências de broncoconstricção). 

Pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, vem desenvolvendo pesquisas há mais de 20 anos sobre os efeitos e possíveis antídotos para intoxicações por OFs.

Orgânicos X Convencionais
O cultivo do produto orgânico não utiliza nenhum tipo de herbicida, fertilizante ou pesticida, durante o cultivo. Sementes geneticamente modificadas e aditivos químicos e sintéticos são proibidos. Já nos convencionais, o uso de herbicidas, fertilizantes e pesticidas é frequente durante o plantio.

Muitas pessoas podem entender os benefícios de incluir frutas e vegetais nas suas dietas, mas, em geral, não podem mensurar a quantidade de pesticidas que elas ingerem junto com vitamina C e fibras. 


Já que a maioria da população não entra em contato direto com pesticidas, a sua exposição a OFs deve ser influenciada principalmente pelo consumo de alimentos tratados com estes compostos. Por isso um novo estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Washington, de Harvard e do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas na revista Environmental Health Perspectives associou a exposição de uma pessoa a OFs com base em informações sobre suas dietas usuais.

Os pesquisadores analisaram a exposição dietária à organofosforados de aproximadamente 4.500 pessoas de seis cidades americanas. Os cientistas queriam descobrir se a ingestão de produtos orgânicos diminuiria a concentração de metabólitos de 14 OFs na urina dos participantes.

O estudo incluiu dados dietários coletados de participantes do Estudo Multiétnico de Aterosclerose (MESA), um projeto multi-institucional financiado pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, além do Departamento de Agricultura dos EUA sobre níveis de resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento.

Os pesquisadores conseguiram predizer a exposição de cada participante a pesticidas OFs ao cruzar informações sobre o tipo e quantidade de alimentos que cada participante ingere com medidas dos níveis de resíduos de pesticidas encontrados nestes alimentos. 

Os participantes foram subdivididos em três subgrupos de acordo com o nível de exposição calculado com base na dieta: 
  • Consumidores convencionais, que afirmaram raramente ingerir produtos orgânicos;
  • Consumidores medianos, que consumiam orgânicos às vezes; e
  • Consumidores frequentes de alimentos orgânicos. 
As previsões foram comparadas aos níveis de dialquil-fosfato (DAF), metabólito dos OFs comumente utilizados como biomarcadores de OFs, em amostras de urina de um subgrupo de 720 pessoas participantes do MESA.

Os resultados mostram que, entre indivíduos que ingerem quantidades semelhantes de frutas e vegetais, aqueles que afirmam comer apenas alimentos orgânicos têm níveis de exposição a OFs significativamente menores do que os que consumem frutas e vegetais cultivados de maneira convencional. 

Além disso, consumir alimentos tipicamente tratados com OFs durante, incluindo maçãs, nectarinas e pêssegos, foi associado com níveis maiores de exposição. A análise revelou diferenças significativas entre eles: a concentração média de DAF nos consumidores convencionais foi de 163 nmol DAF por grama de creatinina e nos consumidores medianos foi de 121 nmol DAF por grama de creatinina. Enquanto isso, os consumidores frequentes apresentaram concentração média de 106 nmol DAF por grama de creatinina na urina.

Este estudo não é o primeiro a relacionar alimentos orgânicos à exposição reduzida a pesticidas, mas o método utilizado pode ter implicações significativas em pesquisas futuras. Ao combinar informações sobre o consumo típico de alimentos com medidas do Departamento de Agricultura dos EUA, os pesquisadores poderão conduzir pesquisas sobre a relação entre a ingestão de pesticidas e os efeitos sobre a saúde de grandes populações, sem a necessidade de realizar testes de urina. Os cientistas ainda salientam a necessidade do desenvolvimento de melhores métodos de detecção de OFs, já que os metabólitos encontrados na urina têm curta duração.

Como estão associados a uma concentração mais baixa de DAF, os orgânicos podem ser comprovados como reais aliados à saúde. Uma maneira de reduzir a exposição a pesticidas é trocar os alimentos que contém mais resíduos de OFs pelas suas versões orgânicas. Ou seja, aquele tomate orgânico lindo – e mais caro – pode ser a melhor opção. No entanto, os cientistas explicam que mesmo os indivíduos com maiores concentra- ções de DAF não apresentam níveis inaceitáveis de contaminação, compatíveis com estado de intoxicação.
10 alimentos com mais pesticidas

O Grupo de Trabalho Ambiental (EWG, na sigla em inglês) analizou dados do Departamento de Agricultura dos EUA sobre níveis de resíduos de pesticidas em cada tipo de alimento e organizou um guia de compras para alimentos com pesticida. Entre os alimentos que apresentam maiores concentrações de pesticidas estão a maçã, morango e a uva. Os alimentos que apresentaram os menores níveis são abacaxi, milho verde e abacate.
Metodologia

O guia classifica 48 frutas e vegetais populares com base na análise de mais de 32 mil amostras coletadas pelo Departamento de Agricultura dos EUA e pelo Food and Drug Administration (órgão semelhante à Anvisa). 

Os alimentos não são testados todos os anos, por isso o EWG utilizou a amostragem mais recente para cada produto. Quase todos os testes que servem de base para o guia foram realizados pelo Departamento de Agricultura, onde os alimentos foram lavados ou descascados para replicar as práticas dos consumidores. É razoável assumir que alimentos não lavados provavelmente terão maiores concentrações de resíduos de pesticidas.

Para conseguir comparar os alimentos, o EWG analisou seis métricas de contaminação por pesticida:

• Porcentagem de amostras com algum pesticida detectável;

• Porcentagem de amostras com dois ou mais pesticidas detectáveis;

• Número médio de pesticidas em uma única amostra;

• Quantidade média de pesticidas por amostra, medido em partes por milhão;

• Número máximo de pesticidas em uma única amostra;

• Número total de pesticidas no alimento.

Classificação:  Confira no site da Polyteck

■ Fontes:

» Cynthia L. Curl et al., Environmental Health Perspectives (2015)

» Kathleen Tuck, Boise State University 05/02/2015

» USA Environmental Protection Agency

»“Shopper’s Guide to Pesticides in Produce”, Environmental Working Group (2014)

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