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terça-feira, 10 de julho de 2018

Na Califórnia, alimentação se torna tratamento para doenças crônicas

Fonte: Estadão

Um estudo clínico financiado pelo estado testará se as refeições diárias nutritivas para pessoas com essas enfermidades podem melhorar a saúde e reduzir os custos médicos
Patricia Leigh Brown, The New York Times
08 Julho 2018


SEBASTOPOL, CALIFÓRNIA - Certa tarde, a assistente jurídica aposentada Diana Van Ry passou na cozinha da organização sem fins lucrativos na qual atua como voluntária para apanhar um pouco de falso bacalhau, cuscuz de couve-flor e um “caldinho da imunidade” enriquecido com legumes e alga. Ela planejava levar a comida para Brandi Dornan, 46 anos, que está se recuperando do tratamento contra o câncer de mama.

“É um cardápio que eu não pensaria em preparar", disse Brandi, que recebeu as refeições enquanto fazia radioterapia e se mostrou grata pela ajuda.


O Projeto Comunitário Ceres, na Califórnia, faz parte de uma abordagem que trata a 'alimentação como tratamento' para males que vão das diabetes ao câncer. Voluntários adolescentes preparam hambúrgueres de cogumelo Foto: Ramin Rahimian para The New York Times

O Projeto Comunitário Ceres, cujas refeições são preparadas por sous-chefs adolescentes e se destinam aos pacientes em tratamento contra o câncer, está na vanguarda da abordagem do “alimento como tratamento” que é cada vez mais adotada por médicos, seguradoras de saúde, pesquisadores e autoridades de saúde pública.

O grupo está participando de um ambicioso estudo financiado pelo estado para testar se a oferta de refeições nutritivas para pessoas de baixa renda com doenças crônicas afeta suas perspectivas de tratamento, ou o custo do seu atendimento de saúde.

Nos próximos três anos, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco, e da Universidade Stanford, não muito distante, vão acompanhar os casos de mil pacientes de diabetes tipo 2 ou insuficiência cardíaca aos quais será oferecida uma dieta saudável e conscientização nutricional, para saber se isso afeta seu retorno ao hospital e possibilidade de novas internações e encaminhamento para tratamento de prazo mais longo, comparando-os aos casos de 4 mil pacientes semelhantes de baixa renda que não receberão a alimentação controlada.

O interesse na alimentação enquanto forma de terapia nasceu da epidemia de Aids dos anos 1980. Organizações como o Projeto Mão Aberta, de San Francisco, e God’s Love We Deliver, de Nova York, surgiram para ajudar a cuidar da saúde de pessoas cujas vidas eram dizimadas, frequentemente em decorrência da perda de peso chamada caquexia. Conforme a doença passou a ser tratada com medicamentos antirretrovirais, esses grupos passaram a ajudar pessoas que sofrem de doenças crônicas como as diabetes e insuficiência cardíaca.

“Quando a pessoa se sente péssima, cuidar da própria alimentação deixa de ser uma de suas prioridades", disse Karen Pearl, presidente da God’s Love We Deliver.

Um estudo realizado na Filadélfia pela Aliança de Nutrição da Vizinhança da Área Metropolitana comparou retroativamente as despesas apresentadas por 65 pacientes de baixa renda e portadores de doenças crônicas que receberam seis meses de alimentação balanceada por médicos com as despesas de um grupo de controle. Os pacientes que receberam a alimentação pouparam cerca de US$ 12 mil por mês em despesas médicas.


Refeição do projeto Ceres é entregue a Brandi Dornan, que tem câncer de mama Foto: Ramin Rahimian para The New York Times
Outro pequeno estudo realizado por pesquisadores da UCSF acompanhou pacientes com HIV e diabetes tipo 2 que receberam refeições especiais por seis meses para ver se isso traria efeitos positivos para a sua saúde. Os pesquisadores descobriram que os pacientes se mostraram menos deprimidos, menos propensos a ceder à má alimentação e aos seus efeitos nocivos, e mais propensos a respeitar o tratamento receitado.

Seu tratamento também custou menos: para a alimentação de cada participantes durante seis meses foram gastos US$ 1.184 por pessoa, menos da metade do custo diário de US$ 2.774 para a internação num hospital da Califórnia.

“É algo que alivia o farto mental", disse Conrad Anthony Nesossis, 69 anos, que tem diabetes e recebeu refeições quentes como parte do estudo. Ele ainda usa uma mistura de alho, cebola e pimenta em pó que aprendeu a fazer com o programa. “Não sou um grande cozinheiro, mas a experiência abriu meus olhos e me fez prestar mais atenção nos sabores.”

Pessoas de baixa renda podem enfrentar dificuldades para controlar doenças crônicas, pois frequentemente consomem alimentos baratos, repletos de açúcar e sal, evitando alternativas mais caras como frutas e legumes.



O projeto Ceres vai participar de um estudo trazendo refeições nutritivas para pessoas de baixa renda e más condições de saúde Foto: Ramin Rahimian para The New York Times

Para os pacientes com câncer, a perda do apetite que surge como efeito colateral do tratamento pode levar à desnutrição, reduzindo a capacidade do corpo de enfrentar a doença. O Dr. Fasih Hameed, diretor-assistente de medicina do Centro de Saúde de Petaluma, ao norte de San Francisco, receita as refeições do programa Ceres a pacientes com câncer e também àqueles com hepatite C.

“É uma forma de fazer um recomeço holístico", disse ele.

A Dra. Hilary K. Seligman, professor da UCSF, disse, “as epidemias mais perigosas da nossa era - obesidade e diabetes - estão ligadas à alimentação". Ela disse que a profissão médica “aceita sem pestanejar os medicamentos e procedimentos mais caros. Mas, em se tratando da alimentação, temos que provar que é mais barato aceitar esta forma de tratamento".



quarta-feira, 2 de agosto de 2017

As oito principais razões para banir os refrigerantes da alimentação


  1. Não compre. Se você não tiver em casa fica mais fácil resistir.
  2. Se gosta das bolhas, tome água com gás.
  3. Não substitua por sucos em pó ou de caixinha, você estará trocando 6 por meia dúzia.
  4. Leia os ingredientes no rótulo e veja quanta química tem nessa bebida, claro que só podem fazer mal à saúde e viciar, né não?
  5. Cada latinha de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, experimente comer 10 colheres de chá de açúcar, acho que vai pensar melhor depois dessa experiência. Você precisa realmente do refri?
  6. No começo procure não cair em tentação, porque para se livrar do mal, rs seu corpo precisa se desacostumar de tanto açúcar. Depois de um tempo vai achar um gosto muito ruim nessa bebida que hoje você considera dos Deuses!
  7. Isso eu li em algum lugar, nunca lembrei de fazer: cheire o refrigerante, parece que o cheiro enjoa e você não tem mais vontade de beber.
  8. E por último e muito mais importante: Pense! Vale a pena colocar sua saúde em risco? 

domingo, 25 de setembro de 2016

Médica apela aos bons costumes alimentares

Fonte: Jornal de Angola
Elautério Silipuleni| Ondjiva
25 de Setembro, 2016



Fotografia: António Soares

A médica Algeciras Poupiu, do Hospital Geral de Ondjiva, aconselhou ontem os munícipes a apostarem numa alimentação saudável, evitando comidas com muito açúcar e gordura, para prevenir a diabetes.

Algeciras Poupiu chamou a atenção para a redução no consumo de bebidas alcoólicas e o aumento da prática de exercícios físicos, duas grandes armas para travar o surgimento da doença.

A médica de clínica geral pediu às pessoas doentes de diabetes a redobrarem os cuidados com a alimentação, salientando que estas pessoas estão proibidas de se alimentar do pão, massa, batatas fritas, hambúrguer e bolacha. “Não devem fumar, nem consumir bebidas alcoólicas”, recomenda.

Aos diabéticos, Algeciras Poupiu aconselhou a redução da quantidade de alimentos e de hidratos de carbono nas refeições, dai sugerir uma alimentação balanceada em poucas quantidades seis vezes ao dia, ou seja, três de manhã e mesmas quantidades de tarde e noite, além das mesmas repetições para os lanches, nos intervalos das refeições.

A médica, que explicou que os doentes devem praticar muito exercício físico, avançou que a diabetes é caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na acção do harmónio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. A médica Algeciras Poupiu defendeu ainda a promoção de mais acções de sensibilização junto das comunidades sobre os riscos das hipoglicemias, no sentido de se baixar os casos da doença na região.


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