Mostrando postagens com marcador ** Margarina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ** Margarina. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Coma Carne, Beba Leite, Espalhe Óleo de Coco ou Manteiga e Viva Mais!

Fonte: Dr. Rondó

Periodicamente, a American Heart Association promove uma cruzada contra carne, manteiga, leite e contra o óleo de coco.

É curioso o modo como os especialistas de ciência guardam grandes quantidades de informações que se relacionam de forma importante à área científica, e fingem que não existem.

É a natureza humana: não há outra maneira de explicá-la.

A ideia de que esses elementos são ruins para você é, se você me perdoar, uma “bobagem”.

Se você quiser ter saúde, recomendo que inclua uma boa quantidade de carne vermelha, leite e derivados, e espalhe manteiga e óleo de coco deliberadamente nos seus alimentos.

O poder terapêutico das gorduras saturadas boas e o reconhecimento do fracasso em termos de saúde dos óleos vegetais baratos, hidrogenados ou parcialmente hidrogenados, já é algo inquestionável na ciência médica.

É comprovado pela realidade clínica que tivemos nesses últimos 60 anos, aonde o aumento do consumo destes óleos, que se supunham serem extremamente saudáveis, só promoveu aumento expressivo de obesidade, diabetes, doença cardiovascular, doença de Alzheimer e assim por diante.
Tudo é melhor com manteiga ou óleo de coco

Os americanos e seus médicos têm vendido a ideia de que óleos vegetais polinsaturados são a chave para a boa saúde.

Se isso fosse verdade, então todos deveriam ser saudáveis, porque um aporte mais adequado desse óleo é encontrado em vegetais, nozes e carne. Seria difícil, mesmo com a péssima dieta americana média, não obter quantidades adequadas de gorduras insaturadas.

Os homens têm consumido carnes, gordura e laticínios por centenas de anos, mas o endurecimento das artérias é uma doença nova.

Doença coronariana só se tornou comum com o advento da margarina e o consumo massivo de óleos vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.

O dramático aumento de doença cardíaca nestes últimos 60 anos não foi acompanhado pelo aumento do consumo de gordura animal. Mas tem havido um enorme aumento de consumo de gorduras vegetais hidrogenados ou parcialmente hidrogenados.

As gorduras tradicionais, laticínios e banha foram substituídas por óleos vegetais hidrogenados. Esses óleos são hidrogenados em estado sólido e chamado de margarinas. O bombardeamento de hidrogênio transforma o óleo liquido num produto não usual, que a natureza desconhece e gera, ao menos nos modelos animais, câncer e aterosclerose.

Óleo de milho, promovido como redutor do colesterol, na verdade causa no corpo maior produção de colesterol que banha.

Estudo realizado na Universidade da Georgia em 1972, pelo Dr. W. Caster, provou que a gordura da carne (rica em ácido esteárico), reduz o colesterol sanguíneo e a pressão arterial.

Isso é o exatamente o oposto do que você tem ouvido.

Estamos sendo destruídos por uma combinação de modismo, junkfood, Médicos de Harvard e indústria alimentar. E um grupo de médicos que acreditam em algo que a American Heart Association os vende.


Para entender a evolução dessas cruzadas

Um dos mais convincentes estudos nesse sentido foi o Estudo the Irish Brothers, no qual foi conduzido por Fred Stare de Harvard. Cerca de 50 anos atrás, quando o estudo foi feito, a população irlandesa tinha uma alimentação rica em manteiga, banha e outras gorduras saturadas e essencialmente sem margarina, outro óleo vegetal ou gordura na sua alimentação quando comparado com os seus para-irmãos em Boston, Massachusets.

Foi assumido que a incidência de doenças cardiovasculares seria muito maior na Irlanda pela rica alimentação animal e gorduras do que em Boston, com gorduras vegetais e sem colesterol.

Os achados mostraram exatamente o contrário.

Os irlandeses, que viviam com boa gordura de porco e sem o benefício de conselhos nutricionais dos dietistas da American Heart Association, claramente tiveram menos ataques cardíacos do que os irmãos em Boston.

Há fortes evidências científicas de que o aumento dos óleos hidrogenados ou parcialmente hidrogenados na sua dieta pode fazer você parecer mais velho, aumentar a probabilidade de desenvolver câncer e causar doenças cardiovasculares.

Margarina, por exemplo, é sutilmente e constantemente promovida na televisão e até nas publicações científicas dos médicos como uma droga para prevenir doenças cardíacas.

A propaganda funcionou de forma tão eficaz que até mesmo os médicos caíram nisso.

O que o cardiologista fala ao paciente depois de um ataque cardíaco? Coma a margarina, fique longe da “carne vermelha” e coma apenas três ovos por semana.

O professor Stare aconselhou, na época, as pessoas a beberem uma xícara de óleo de milho uma vez por semana, para terem uma boa saúde. À luz da evidência científica, isso é absurdo e charlatanismo.

De acordo com pesquisas feitas na Universidade de Minnesota, comer grandes quantidades de óleo de milho aumentará a quantidade de colesterol no coração e no fígado.

Não é de admirar que o Dr. George Mann, um dos nutricionistas clínicos verdadeiramente inteligentes da época, disse que Stare era um homem de relações públicas e não um cientista.

Você acha que essas revelações do Professor de Harvard, Fred Stare, incomuns? Não deveria! Seu comportamento é típico da ciência médica atual.

Tudo isso é um engano. Gordura saturada e colesterol na dieta não são a causa da doença cardíaca coronária. Esse mito é a maior decepção científica do último, talvez de qualquer século.

O professor Fred Stare, de Harvard, e outros centros de doutrinação são em grande parte responsáveis pelo fato de que a população tenha quintuplicado seu consumo de óleos vegetais, levando às alturas a incidência de doenças cardíacas e outras formas de arteriosclerose.

Se você seguir o conselho dos “especialistas” da American Heart Association, você estará ingerindo uma enorme quantidade de gordura polinsaturada em sua dieta.

Isso é a garantia para torná-lo arteriosclerótico, obeso, impotente e de mau humor, com alto risco de câncer.

E segundo Dr. Denham Harman, da Universidade de Nebraska School of Medicine, essas recomendações extremas para consumo de óleo vegetal podem reduzir sua vida em 15 anos. Ele descobriu em suas pesquisas que quanto mais óleo vegetal você ingere, menor é a expectativa de vida.

E agora, novamente, American Heart Association, baseada em pesquisas realizadas for Frank Sacks, professor da Escola de Saúde Publica de Harvard, volta a apontar, usando ensaios clínicos deturpados, obsoletos, e obviamente criando recomendações deturpadas de que o óleo de coco é tão prejudicial à saúde quanto a manteiga e a gordura da carne.

Como eu disse logo no inicio do texto:

“Periodicamente, a American Heart Association promove uma cruzada contra carne, manteiga, leite e contra o óleo de coco.”. Já não chega o genocídio alimentar criado por essa dupla em outras oportunidades, e agora insistem no erro.

Se você quiser saber sobre os estudos que comprovam os benefícios das gorduras saturadas, como gordura da carne vermelha, leite e derivados crus e óleo de coco, veja o texto: Mito da gordura saturada: por que ele continua, se todas as evidências mostram que é falso?

Não deixe que te enganem. Sua saúde depende disso!


Referências bibliográficas:
Int J Epidemiol. 1979 Jun;8(2):99-118.
BMJ October 2013
American Journal of Clinical Nutrition March 2010: 91(3); 502-509
Annals of Internal Medicine March 18, 2014
BMJ 2015;351:h3978
Sinal verde para a carne vermelha. Dr. Wilson Rondó Jr., 2011
Óleo de coco: a gordura saudável. Dr. Wilson Rondó Jr. 2011
Óleo de coco: a gordura que pode salvar sua vida . Dr. Wilson Rondó Jr. 2015

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Que tal fazer manteiga fermentada em casa?


Hum que delíciaaaaa, ainda não experimentei mas com certeza está na minha lista de desejos!




A manteiga, assim como o ovo e o chocolate, está sendo resgatada do "limbo", que bom!
Vamos saber o que ela tem de bom?


Você sabe quais são os benefícios da manteiga?
Fonte: Musculação.net

A manteiga é um desses alimentos que pode transformar refeições sem sabor em refeições deliciosas, mas durante as últimas décadas, tem sido considerada a culpadade vários problemas de saúde, desde a obesidade até às doenças cardiovasculares.

Recentemente, a manteiga tem vindo a ser considerada novamente um “alimento saudável”. Vamos saber porquê?
1 - A MANTEIGA É RICA EM VITAMINAS SOLÚVEIS EM GORDURA

A manteiga contém uma grande quantidade de Vitamina K2, que pode ter efeitos poderosos na saúde. Intimamente envolvida no metabolismo do cálcio e a deficiência de vitamina k2 tem sido associada a muitas doenças sérias, incluindo problemas cardiovasculares, cancro e osteoporose. Acontece que os lacticínios derivados de animais alimentados a pastos são particularmente ricos em vitamina k2.

2- A MANTEIGA CONTEM UMA BOA QUANTIDADE DE GORDURAS SATURADAS SAUDÁVEIS

A guerra contra a gordura saturada está baseada em má ciência. Nunca se conseguiu realmente provar que este tipo de gordura prejudica a saúde.

De fato, estudos recentes sugerem que não existe nenhuma associação entre a gordura saturada e as doenças cardiovasculares.As gorduras saturadas aumentam o colesterol HDL (o bom) e mudam o LDL pequeno e denso (muito mau) para um LDL maior… que é benigno.

A manteiga também contem uma quantidade decente de gorduras de cadeia curta e média… que são metabolizadas de forma diferente de outras gorduras. Este tipo de gorduras conduzem a um aumento da saciedade e da queima de gordura.
3- A MANTEIGA REDUZ O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO EM COMPARAÇÃO COM A MARGARINA


Até agora substituímos a manteiga, que é um alimento saudável, por algo que contêm gorduras trans altamente processadas… que são tóxicas e provocam todo o tipo de problemas para a saúde.

No estudo Framingham heart, os investigadores examinaram os efeitos da manteiga e da margarina na saúde cardiovascular e verificaram que a margarina aumenta de forma significativa o risco de problemas cardiovasculares, enquanto a manteiga não teve qualquer efeito.

Outro estudo revelou que o consumo de laticínios gordos reduziu o risco de problemas cardiovasculares por uns incríveis 69%, muito provavelmente devido ao aumento da ingestão de vitamina k2.
4- A MANTEIGA É UMA BOA FONTE DO ÁCIDO GORDO BUTIRATO


O butirato é um tipo de ácido gordo criado pelas bactérias do cólon quando estas são expostas à fibra dietética e esta pode ser a principal razão para as fibras proporcionaram benefícios para a saúde dos seres humanos.

Mas existe uma outra excelente fonte de butirato… a manteiga, que é composto por cerca de 3-4% de butirato.

Em estudos realizados com ratos, a suplementação com butirato preveniu o aumento de peso derivado de uma má dieta, aumentando o dispêndio de energia e reduzindo a ingestão de alimentos. Também melhora o funcionamento das mitocôndrias e reduziu os níveis de insulina e de triglicerídeos em jejum.

Nos seres humanos, o butirato é anti-inflamatório e tem efeitos protetores potentes no sistema digestivo.
5- A MANTEIGA É RICA EM ÁCIDO LINOLEICO CONJUGADO


A manteiga, especialmente a proveniente de animais alimentados a pastos, é uma excelente fonte de um ácido gordo chamado Ácido Linoleico Conjugado, também conhecido por CLA.

Este ácido gordo pode ter efeitos potentes no metabolismo e até é vendido como suplemento para perda de peso. O CLA demonstrou possuir propriedades anti-cancerígenas, e também diminuir a percentagem de gordura corporal em seres humanos.

No entanto, outros estudos verificaram que o CLA não tem qualquer efeito na composição corporal.
6- A MANTEIGA ESTÁ ASSOCIADA A UM MENOR RISCO DE OBESIDADE


As autoridades de nutrição mais proeminentes costumam recomendar o consumo de lacticínios pobres em gordura. A ideia é que dessa forma, podemos obter o cálcio de que necessitamos sem todas essas gorduras más e calorias excessivas.

Mas apesar do conteúdo mais elevado de calorias, a ingestão de lacticínios gordos não está associada à obesidade.

De fato, um artigo de revisão que foi publicado em 2012, examinou os efeitos do consumo de lacticínios gordos na obesidade, doenças cardiovasculares e outras desordens metabólicas.

Eles descobriram que os lacticínios gordos não aumentam o risco de doença metabólica e que foram associados a um risco significativamente mais reduzido de obesidade.

Para alem dos vários benefícios para a saúde que a manteiga nos proporciona, é também bastante deliciosa e sempre com um sabor superior à margarina. Que mais se poderia pedir deste fantástico alimento?

Quer saber mais sobre os benefícios da manteiga?
Leia a reportagem completa: 6 benefícios da manteiga




sexta-feira, 19 de abril de 2013

É óbvio que Margarina é mais saudável do que Manteiga! Ou não?

Vamos ver se esse filme já não passou pela sua casa também…

Consumia-se MANTEIGA, porque seus pais utilizavam quando pequenos assim como seus avós e todo o restante dos seus antecedentes… Todos apreciavam o gosto daquela manteiga derretida no pão quentinho pela manhã.

Um belo dia, descobriu-se que a gordura SATURADA presente na manteiga fazia mal ao coração, então a indústria alimentícia inventou a MARGARINA! Aí os pais sabidos bem que diziam desconfiar da tal manteiga dos dias atuais, que devia fazer mal mesmo, até porque “nem rançosa ficava”! E passaram a adotar a margarina, afinal era super cremosa e até mais fácil de passar no pão de todos os dias.

Até que chegou o FDA (órgão norte-americano que controla alimentos e medicamentos) determinando que a quantidade de gordura TRANS contida nos alimentos, inclusive na nossa margarina, fosse expressa na embalagem por TAMBÉM aumentar o risco de doenças no coração.

E agora?!

Agora a indústria descobriu a gordura INTERESTERIFICADA que nada mais é que misturar gordura saturada com óleos vegetais para dar ao óleo uma consistência mais sólida a temperatura ambiente e que se derreta ao cozinhar.

Estudos são inconclusivos sobre os possíveis riscos/benefícios do consumo da gordura interesterificada. Alguns afirmam que pode reduzir a secreção de insulina, hormônio responsável pelo controle do “açúcar no sangue” (glicose sanguínea).

Até o momento, nada de alarde quanto a essa gordura ou obrigatoriedade de aparecer no rótulo, mas essa historinha tem se repetido, não é mesmo?

Então, fiquem ligados! Na lista de ingredientes a gordura interesterificada pode se fantasiar de “óleo de soja interesterificado” e “rico em estearato“. E a gordura trans também pode aparecer disfaçada de “óleo vegetal hidrogenado” ou “óleo vegetal parcialmente hidrogenada“.

Nossa, falamos falamos, mas não mostramos nada em relação aos produtos! A gordura interesterificada vem sendo substituída nos produtos que já levavam trans, então pode ser encontrada em bolos e biscoitos também!

Já que pegamos como exemplo a margarina e a manteiga, vamos às comparações das informações nutricionais:

  • Valor energético: da para considerar que as duas tem as mesmas calorias. Em uma colher de sopa, essa quantidade de calorias é bem alta.
  • Gorduras: percebam que a gordura total é praticamente a mesma nos dois produtos, o que diferencia é a qualidade da gordura. Como sabemos, quanto mais gorduras insaturadas (que são as mono e poliinsaturadas) e menos gordura saturada em um produto, melhor. Mas, lembre-se que a margarina apresenta a tal gordura interesterificada enquanto a manteiga não.
  • Colesterol: as empresas não são obrigadas a citar o colesterol a não ser que elas especifiquem 1 tipo de gordura além da saturada, a qual é obrigatória. A Qualy® quis ressaltar as gorduras boas da margarina, por isso informou no rótulo todos os tipos de gordura. Infelizmente a Aviação® não apresentou a quantidade de colesterol que a manteiga possui. Como ela é de origem animal, ela possui colesterol!
  • Sódio: pegamos os dois produtos na versão com sal para mostrar que em 1 colher de sopa do produto, ingerimos de 3 a 4% da quantidade máxima de sal diária. Por isso, sempre opte pela versão SEM SAL.
  • Vitamina A: informar a quantidade de vitamina é opcional no rótulo. É uma pena que a Aviação® não tenha citado a quantidade de vitamina A, pois a manteiga possui essa vitamina e o que normalmente ocorre é de adicionarem a vitamina A às margarinas para se equipararem à manteiga.

Vamos dar uma espiadinha nos ingredientes também:

Margarina: óleos vegetais líquidos interesterificados, água, leite em pó desnatado reconstituído, soro de leite em pó desnatado reconstituído, sal, vitamina A adicionada, estabilizantes, conservadores, antioxidantes, aroma idêntico ao natural de manteiga, corantes. Se leram até aqui, parabéns! Isso porque poupei vocês dos nomes de todos os “…antes” da lista de ingredientes

Manteiga: creme de leite, cloreto de sódio 

Que escolha difícil do que consumir, né! Com qual vocês ficam?


Agora você vai dizer "Ah, eu uso Becel é mais saudável, será mesmo?
Vamos ver o que a turma do Fechando Zíper fala? Acesse aqui.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O que é Gordura Vegetal, Trans ou Vegetal Hidrogenada

Biscoito, salgadinhos, sorvete e margarina são uma bomba de gordura trans. Fotos: Alfredo Franco, Pedro Rubens e Luna Garcia/DEDOC

Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans presente nos alimentos. Por outro lado, o Ministério da Saúde também tenta acabar com a utilização dessa gordura, seguindo o exemplo de países como Suíça e a Dinamarca, onde ela é proibida. A perseguição tem um bom motivo. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.

A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. "Algumas carnes e o leite já têm essa gordura, mas em pequena quantidade. O que preocupa mesmo são as gorduras usada pela indústria", explica Samantha Caesar de Andrade, nutricionista do Centro de Saúde Escola Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP.

A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada.

Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo.

Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades.

A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados.

Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento. "A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade", explica Samantha Andrade. 


Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura. "Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto", ensina a nutricionista.

Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que tem margarina na composição.

terça-feira, 8 de março de 2011

Mitos da Alimentação

Manteiga ou Margarina: A margarina é um aglomerado de substâncias cremosas e químicas (leia os ingredientes da embalagem) enquanto que a manteiga vem do leite.

Mas tenho colesterol alto, como posso comer manteiga? Os Hindus utilizam muita manteiga e não tem problemas de colesterol. Sabem porque? Colocam a manteiga em banho Maria, ela vai derretendo e soltando uma espuma esbranquiçada, que é retirada. Coloca-se então de novo na geladeira e ela retorna à sua consistência normal, pronto seu colesterol está protegido. ( As margarinas depois de derretidas, não retornam, pois substâncias químicas em contato com o calor sofrem alterações). Ainda temos os problemas dos hormônios das vacas, mas pelo menos diminuímos um pouco a química.

Lavar frutas, verduras e legumes não tira o agrotóxico que foi colocado na terra, este faz parte da constituição da seiva que formou o alimento.Lavar ou tirar a casca apenas minimiza o inseticida que foi pulverizado sobre ele. Como a nossa pele a casca dos alimentos também possui poros por onde é absorvido o veneno.

Produtos Naturais sem Conservantes não são Orgânicos: muitas vezes encontramos produtos com esses dizeres e compramos achando serem orgânicos. Sem conservantes não quer dizer sem agrotóxico. TODO PRODUTO ORGÂNICO É OBRIGATORIAMENTE CERTIFICADO E TEM OS DIZERES: PRODUTO ORGÂNICO.

Alimentação Vegetariana: a escolha de restaurantes vegetarianos como opção de saúde nem sempre é uma boa idéia senão houver a certeza de estarem oferecendo alimentos orgânicos, isentos de agrotóxicos.

Óleo ou azeite? O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, que fazem muito bem ao coração. Sempre que possível, substitua o óleo pelo azeite. Quanto necessitar do óleo prefira o de canola, girassol ou gergelim que possuem menos gorduras polinsaturadas, e você não corre o risco de usar produtos transgênicos, como no caso do óleo de soja ou milho.

Alimentos Integrais: se não forem orgânicos, acumulam agrotóxicos nas cascas. Observe se possuem o selo de certificação.
Alimentos Light e Diet
Um produto é light quando contém, no mínimo, 25% menos calorias ou 25% menos de algum nutriente comparado ao seu similar convencional. Mas é diet sempre que exclui algum ingrediente: pode ser o açúcar, o carboidrato, o glúten, a proteína ou a gordura.

Assim, existem diets que são lighs e vice-versa. 'A legislação é abrangente e facilita muitos equívocos: se um refrigerante isento de açúcar se diz diet e outro, também sem açúcar, é light, é compreensível que o consumidor deduza que light é igual a diet', explica a advogada Patricia Fukuma, presidente do Instituto Brasileiro de Educação para o Consumo de Alimentos e Congêneres (IBCA). E não é: um diet pode ser ingerido por qualquer pessoa que não tenha problemas de saúde. Mas um diabético já não pode consumir um diet que contenha açúcar.

O Mundo dos Refinados: passam por vários processos químicos e perdem suas propriedades nutricionais e fazem mal à saúde,como no caso do sal. Prefira sal marinho que é um alimento e já temos disponíveis no mercado, com certificação de orgânicos: arroz, açúcar, farinhas diversas, milho para pipoca, feijão, achocolatado, sucos, molhos.

Carnes: O problema das carnes atualmente é o alto teor de hormônios de crescimento e antibióticos utilizados nos animas. No caso do frango, por exemplo, uma ave demora para chegar em ponto de corte em média 90 dias. Os frangos comercializados atualmente são abatidos com 28 dias, o que dá para imaginar a quantidade de hormônios utilizados. Se não forem abatidos nessa época, morrem devido à grande quantidade de química no organismo. Prefira os frangos e ovos caipiras. A carne orgânica já é encontrada em São Paulo nos supermercados Carrefour.

Batatas com "Olhos" são de má qualidade: sabem aqueles pontinhos pretos que tanto reclamamos quando descascamos a batata? São os brotos dela, portanto essa batata tem muito mais vitalidade e nutrientes que aquela outra lisinha.

Produtos Hidropônicos: como são produzidos sem a força e os nutrientes do solo, esses nutrientes são colocados quimicamente na água. A única vantagem que levam sobre os convencionais é que como são cultivados em estufas não necessitam de inseticidas

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Feiras Orgânicas