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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Rotule quem não quer o rótulo de Transgênicos

Fonte: desacato.info/destaques/rotule-quem-nao-quer-o-rotulo-de-transgenicos


Brasil,Destaques
PP
Eles não desistem NUNCA! Por um momento o PL da Rotulagem dos Transgênicos foi arquivado na Câmara, mas nem deu tempo de comemorar, pois seu proponente, o Deputado Luis Carlos Heinze pediu desarquivamento e o PL pode ser votado a qualquer momento! Vamos lembrar os ‘novos’ deputados que estamos alertas e que NÃO QUEREMOS TRANSGÊNICOS EM NOSSOS PRATOS! Envie uma mensagem agora: http://bit.ly/YA2GS5

Nota do Blog : Não me canso de perguntar, se é tão bom porque não coloca em letras bem destacadas em vez de esconder??????

Canola - uma planta que não é obra da Natureza


A VERDADE SOBRE O ÓLEO DE CANOLA
Fonte: www.drvictorsorrentino.com.br/a-verdade-sobre-o-oleo-de-canola

Written by admin. Posted in Sem categoria

CANOLA – A grande fraude
Artigo de: Sally Fallon e Mary G. Enig, PhD

Óleo de canola é amplamente reconhecido como o mais sadio óleo para salada e cozimento disponível para os consumidores. Ele foi desenvolvido por hibridação da colza. O óleo de colza é tóxico porque contém quantidades significativas de uma substância perigosa chamada de ácido erúcico. O óleo de Canola contém somente traços de ácido erúcico e seu perfil peculiar de ácidos graxos, rico em ácido oléico e reduzido em gorduras saturados, o faz particularmente benéfico pela prevenção de doença do coração. Também contém quantidades significativas de ácidos graxos ômega – 3, que também têm mostrado serem benéficos à saúde. Isso é que a indústria alimentar afirma sobre o óleo de canola.

Óleo de Canola é uma substância venenosa, um óleo industrial que não pertence ao corpo. Contém “o infame agente do gás mostarda da guerra química”, hemaglutininas e glicosídeos tóxicos; causa a doença da vaca louca, cegueira, desordens nervosas, adesão de hemácias e depressão do sistema imunológico. Isso é o que falam os detratores do óleo de canola e me incluo nestes!

Como fica o consumidor para se situar entre as conflitantes afirmações a respeito desse produto? Seria o óleo de canola um sonho que virou realidade ou um veneno mortal? E por que a canola capturou um espaço tão marcante entre os óleos utilizados pelos alimentos processados? Amigos, este post poderá ser um pouco “chato” de se ler, uma vez que apresento um pouco de história para que compreendam pelo menos uma parte de todo lobby que a indústria faz para que novos produtos sejam lançados e aceitos pela comunidade médica como saudáveis. Me parece um verdadeiro circo, onde profissionais de saúde viam os palhaços. A indústria lança, médicos aceitam, espalham as idéias absurdas, população paga um preço altíssimo no momento em que acredita e fica cada vez mais doente e aí por diante. Mas existem pessoas se beneficiando muito com isto tudo: Indústria alimentícia, farmacêutica e em última instância, os próprios profissionais de saúde que se amparam e vivem das doenças, ou seja, será que teremos uma solução real? O Óleo de Canola é um verdadeiro veneno, adicionado dentro do Brasil inclusive em formulações infantis como o NAN e virou sinônimo de saúde para 9 em cada 10 profissionais da área da saúde infelizmente. Para aqueles que não terão “paciência” de ler o post, recomendo que não usem, não comprem, mas façam uso do Óleo de Côco Extra Virgem ok? Para os interessados, escrevi um artigo sobre os benefícios do óleo de côco.

HISTÓRIA OCULTA
Vamos começar com um pouco de história. O período de tempo é o meados da década de 1980 e a indústria alimentar está tendo um problema. Em coordenação com a Associação Americana do Coração (American Heart Association), com numerosas agências governamentais e com departamentos de nutrição das principais universidades, a indústria vinha promovendo os óleos poliinsaturados como uma alternativa saudável para o coração em relação às gorduras saturadas “obstruidoras de artérias”. Desafortunadamente, estava vez ficando mais claro que os poliinsaturados, particularmente o óleo de milho e o óleo de soja, causariam numerosos problemas de saúde, inclusive e especialmente o câncer.1

A indústria estava amarrada. Não poderia continuar utilizando quantidades grandes de óleos poliinsaturados líquidos e proclamarem seus saudáveis predicados face às evidências que acabariam por demonstrar seus perigos. Mas esses mesmos fabricantes não podiam retornar ao emprego tradicional e saudável de gorduras saturadas – manteiga, toicinho, banha, gordura de coco e óleo de palma – sem causar um alvoroço. Além disso, essas gorduras têm um alto custo para as implacáveis margens de lucro da indústria.

A solução foi abraçar o uso de óleos monoinsaturados, tal como o óleo de oliva (azeite). Estudos tinham mostrado que o óleo da azeitona tem um efeito “melhor” do que os óleos poliinsaturados nos níveis de colesterol e em outros parâmetros do sangue. Além disso, Ancel keys e outros promotores da idéia da dieta cardíaca (diet-heart Idea) tinham popularizado a noção que a dieta do Mediterrâneo – rico em azeite em conjunto com imagens de uma existência despreocupada sob o sol daquelas ilhas – protegeria contra a doença cardíaca e assegurava uma vida longa e saudável.

O Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (NHLBI) patrocinou o Primeiro Seminário sobre Monoinsaturados da Philadelphia. A reunião foi presidida por Scott Grundy, um prolífico escritor e apologista da noção de que o colesterol e as gorduras de origem animal causam doença do coração. Aqui um dos primeiros GRANDES erros da história da medicina moderna, pois a população está pagando o preço desta informação infame a qual tantos profissionais de saúde continuam aceitando e divulgando. Mas os representantes da indústria de óleo comestível, incluindo a Unilever, estavam presentes. O Segundo Seminário sobre Monoinsaturados tomou lugar em Bethesda, Maryland, no início de 1987. O dr. Grundy foi associado a Claude Lenfant, cabeça do NHLBI, e os oradores incluíam Fred Mattson, que tinha passado muitos anos na Proctor e Gamble, e o cientista Holandês Martign Katan, que mais tarde viria a publicar pesquisas que mostravam os problemas com os ácidos graxos “trans”. Nessa época os artigos que exaltavam as virtudes de óleo de oliva começavam a aparecer na imprensa popular.

O problema para a indústria é que não haveria azeite suficiente no mundo para atender suas necessidades. E, como a manteiga e outros gorduras tradicionais, o óleo da azeitona seria também bem mais caro para utilização em alimentos processados. A indústria precisaria de um óleo monoinsaturado menos dispendioso.

O óleo de colza (Rapeseed oil) era um óleo monoinsaturado que tinha sido usado extensivamente em muitas partes do mundo, notavelmente na China, Japão e Índia. Contém quase 60% de ácidos graxos monoinsaturados (comparado aos quase 70 por cento do azeite). Desafortunadamente, quase dois terços dos ácidos graxos monoinsaturados da colza é ácido erúcico, um ácido graxo monoinsaturado com 22 carbonos, que está associado com a doença de Keshan, caracterizada por lesões fibróticas do coração.

CRIANDO O MARKETING
Em 1978, a indústria firmou o termo “canola”, para o “Óleo canadense” (Canadian Oil), uma vez que essa nova colza foi originada no Canadá. “Canola” também soava de forma semelhante a expressões positivas na língua inglesa: “can do” and “payola” – muito favoráveis na linguagem do jargão do marketing. Entretanto, o nome novo não emplacou até o início da década de 90.

O desafio inicial para Conselho Canadense da Canola seria o fato de que a colza não tinha recebido o status de GRAS (Geralmente reconhecido como seguro) pelo FDA americano (Administração de Alimentos e Medicamentos, órgão que regula a liberação de alimentos e medicamentos nos EUA, NT.) Uma mudança na regulamentação seria necessária antes que a canola pudesse ser comercializada nos Estados Unidos. 4 Precisamente como isso aconteceu não foi revelado, mas o status de GRAS foi concedido em 1985, pelo qual, existe rumores, de que o governo Canadense teria gasto 50 milhões de dólares pela liberação.

Como a canola foi dirigida ao crescente número de consumidores preocupados com sua saúde, as técnicas de marketing teriam que ser mais sutis do que as técnicas de propaganda televisa dos “junk foods”. A indústria teria que administrar o manejo do perfeito casamento entre a ciência com o óleo canola – reduzido teor de gordura saturada e rico em monoinsaturados. Adicionalmente, o óleo de canola contém mais de 10% de ômega-3, a descoberta mais recente que os nutricionistas tinham estabelecido. A maioria dos americanos são deficientes em ômega-3, um ácido graxo que tinha sido demonstrado como benéfico para o coração e para o sistema imunológico. O desafio seria como comercializar este ácido graxo, um verdadeiro “sonho que virou realidade”, para os consumidores mais esclarecidos.

O óleo Canola começou a aparecer nas receitas de livros de saúde afiados, como o de Andrew Weil e Barry Sears. A técnica foi exaltar as virtudes da dieta do Mediterrâneo e do azeite (de oliva) no texto, e então listar “óleo de oliva ou óleo de canola” nas receitas. Um informante na indústria da editoração nos disse que desde os anos 90 os maiores editores não iriam aceitar livros de receitas, se eles não incluíssem canola como ingrediente.

A estratégia da indústria da canola – conferências científicas, promoção para consumidores diferenciados através de livros como The Omega Diet e de artigos em seções de saúde de jornais e revistas – obteve êxito. No final dos anos 90 a canola tinha voado alto, e não apenas nos EUA. Atualmente China, Japão, Europa, México, Bangladesh e Paquistão, todos compram quantidades significativas. A canola cresce bem em ambientes áridos tais como a Austrália e as planícies Canadenses, onde se tornou na principal lavoura econômica. É o óleo de escolha em mercados de alimentos saudáveis como o Fresh Fields (comidas integrais), e cresce como item de supermercado. É comumente utilizado em margarinas sendo amplamente recomendado para redução do colesterol. A canola hidrogenada é utilizada cada vez mais em frituras, especialmente em restaurantes.

PERIGOS
Artigos relacionados com os perigos do óleo de colza são rampantes na Internet, a maior parte originado de um artigo, “Cegueira, doença da Vaca Louca Doença e o óleo Canola (Blindness, Mad Cow Disease and Canola Oil)” de John Thomas, que apareceu na revista Perceptions, de março/abril de 1996.

Glicosídeos ou glicosinolatos (compostos que produzem açúcar pela hidrólise) são encontrados na maior parte dos membros da família brassica, incluindo brócolis, couve, repolho e nas mostardas. Eles contêm enxofre (não arsênico), o que dá um aroma picante aos vegetais tipo as mostardas e as crucíferas. Estes compostos são goitrogênicos (provocador de bócio, na tireóide, NT.) e devem ser neutralizados pelo cozimento ou pela fermentação. Como os alimentos à base de colza têm altas taxas de glicosídeos, não poderia ser usados em quantidades grandes como ração para animais.

As hemaglutininas, substâncias que promovem a coagulação do sangue e que prejudica o crescimento, é encontrado na porção protéica da semente, embora vestígios podem aparecer no óleo.

OS ESTUDOS
Os primeiros estudos publicados sobre o novo óleo foram desenvolvidos em 1978 com recursos de pesquisa da Unilever na Holanda e obviamente não trariam informações ruins a respeito deste produto desenvolvido por eles próprios, não é mesmo? Em estudos iniciais, os animais alimentados com colza com altas taxas de ácido erúcico mostraram retardo de crescimento e mudanças indesejáveis em vários órgãos, especialmente o coração, uma descoberta que provocou a assim chamada “crise do ácido erúcico” o que impeliu os geneticistas da planta a desenvolver versões novas da semente.

Por último, estudos empreendidos nas Divisões de Pesquisa de Saúde e Toxicologia de Ottawa, Canadá, descobriu que ratos criados para terem pressão do sangue elevada e propensos ao acidente vascular cerebral têm uma expectativa de vida menor quando são alimentados com o óleo de canola sendo a única fonte de lipídios. Os resultados de um estudo posterior sugeriram que o culpado seria um composto esteróide do óleo, que “tornaria a membrana celular mais rígida” e contribuindo para o encurtamento da vida dos animais.

Todos estes estudos apontam na mesma direção – que o óleo de canola definitivamente não é saudável ao sistema cardiovascular. Como o óleo de colza, seu predecessor, o óleo canola está associado com lesões fibróticas no coração. Também causa deficiência de vitamina E, mudanças indesejáveis nas plaquetas, e encurta a expectativa de vida de ratos (propensos ao derrame), quando esse óleo é a única fonte lipídica da dieta. Além disso, parece retardar o crescimento, o que faz com que o FDA não permita o uso de óleo de canola em fórmulas infantis.19 (Fórmulas infantis comerciais vendidas no Brasil, como o NAN®, da Nestlé, têm óleo de canola em sua composição, NT.). Um verdadeiro absurdo, não é mesmo?
Quando gorduras saturadas são adicionados à dieta, os efeitos indesejáveis de óleo canola são suavizado, por incrível que pareça, pois tudo o que nós sempre ouvimos falar é que gordura saturada faz mal, mas já escrevi um artigo demonstrando que esta informação é completamente equivocada.


PROCESSAMENTO
Uma grande parte do óleo de canola utilizado nos alimentos processados foi “endurecida” através do processo de hidrogenação, o que introduz altos níveis de ácidos graxos trans no produto final, algo em torno de 40%. De fato, os hidrogenados do óleo canola são muito atrativos, pois são melhores que os óleos de milho e de soja, uma vez que os modernos métodos de hidrogenação tem ação preferencial sobre o ômega – 3, e o óleo de canola é rico em ômega – 3. Esses níveis mais altos trans significam vida mais longa para esses alimentos processados nas prateleiras, uma textura crocante nos biscoitos e nas bolachas – e mais riscos de doença crônica ao consumidor.

O MITO DOS MONOINSATURADOS
A aceitação pelo consumidor do óleo de canola representa uma entre uma série de vitórias da indústria de alimentos processados, cuja meta é a substituição de todos os alimentos tradicionais pelos alimentos de imitação, originados a partir de produtos derivados da soja, do milho, do trigo, e outras sementes oleaginosas. O óleo de canola veio a salvar a indústria uma vez que a promoção de óleos poliinsaturados, como soja e milho, foi se tornando cada vez mais insustentável. Os cientistas poderiam endossar o óleo canola com boa intenção, como se fosse um óleo saudável para o coração, com suas reduzidas taxas de gordura saturada, com suas altas taxas de monoinsaturados e por ser uma boa fonte de ômega-3.

Mas a maior parte do ômega–3 do óleo de canola é transformado em gorduras trans durante o processo de desodorização; e pesquisas continuam a provar que a gordura saturada é necessária e altamente protetora.

O excesso de ácido oléico (o tipo de ácido graxo monoinsaturado do azeite e do óleo canola) cria desequilíbrio a nível celular que pode inibir a produção de prostaglandinas. Em um estudo, o consumo excessivo de gordura monoinsaturadas estaria associado com um risco aumentado de câncer de mama.


Sobre as autoras:
Mary G. Enig, PhD é a autora de “Know Your Fats: The Complete Primer for Understanding the Nutrition of Fats, Oils, and Cholesterol, Bethesda Press, maio, 2000.Peça sua cópia no site: www.enig.com/trans.html.
Sally Fallon é a autora de Nourishing Traditions: The Cookbook that Challenges Politically Correct Nutrition and the Diet Dictocrats, e “Eat Fat, Lose Fat” (juntamente com M. Enig, PhD), além de um grande número de artigos sobre dietas e saúdes. Ela é a presidente da Weston A. Price Foundation e fundadora da campnah pelo leite bruto integral (A Campaign for Real Milk). Ela é a mãe de quatro crianças saudáveis nutridas com alimentos integrais como manteiga, nata, ovos e carne. – See more at: http://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/03/verdade-sobre-o-oleo-de-canola.html#sthash.Y1GrbP0n.dpuf


Referências
1. MG Enig and SW Fallon. The Oiling of America.
2. RK Downey. Genetic Control of Fatty Acid Biosnythesis in Rapeseed. Journal of the American Oil Chemists Society, 1964;41:475-478.
3. Journal of the American Oil Chemists’ Society, December 1986;63(12):1510.
4. Canola – a new oilseed from Canada. Journal of the American Oil Chemists’ Society, September 1981:723A-9A.
5. The amount of the advance was $350,000. Personal email communication, Jo Robinson, co-author of The Omega Diet.
6. AP Simopoulos and N Salem, Jr. Egg yolk as a source of long-chain polyunsaturated fatty acids in infant feeding. American Journal of Clinical Nutrition, 1992;55
7. AP Simopoulos and J Robinson. The Omega Plan. Harper Collins Publishers, New York, NY, 1998.
8. Canola – a new oilseed fromCanada. Journal of the American Oil Chemists’ Society, September 1981:723A-9A.
9. M Purdey. Educating Rida. Wise Traditions, Spring 2002;3(1):11-18.
10. When we contacted Dr. Wolke to provide him with evidence of canola dangers, he was dismissive.
11. RO Vles and others. Nutritional Evaluation of Low-Erucic-Acid Rapeseed Oils. Toxicological Aspects of Food Safety, Archives of Toxicology, Supplement 1, 1978:23-32
12. HL Trenholm and others. An Evaluation of the Relationship of Deitary Fatty Acids to Incidence of Myocardial Lesions in Male Rats. Canadian Institute of Food Science Technology Journal, October 1979;12(4):189-193
13. JKG Kramer and others. Reduction of Myocardial Necrosis in Male Albino Rats by Manipulation of Dietary Fatty Acid Levels. Lipids, 1982;17(5):372-382.
14. FD Sauer and others. Additional vitamin E required in milk replacer diets that contain canola oil. Nutrition Research, 1997;17(2):259-269.
15. JK Kramer and others. Hematological and lipid changes in newborn piglets fed milk-replacer diets containing erucic acid. Lipids, January 1998;33(1):1-10.
16. SM Iunis and RA Dyer. Dietary canola oil alters hematological indices and blood lipids in neonatal piglets fed formula. Journal of Nutrition, July 1999;129(7):1261-8.
17. WMN Ratnayake and others. Influence of Sources of Dietary Oils on the Life Span of Stroke-Prone Spontaneously Hypertensive Rats. Lipids, 2000;35(4):409-420.
18. MN Wallsundera and others. Vegetable Oils High in Phytosterols Make Erythrocytes Less Deformable and Shorten the Life Span of Stroke-Prone Spontaneously Hypertensive Rats. Journal of the American Society for Nutritional Sciences, May, 2000;130(5):1166-78
19. Federal Register, 1985.
20. OA Levander and MA Beck. Selenium and viral virulence. British Medical Bulletin, 1999;55(3):528-33.
21. H Gerster. Can adults adequately convert alpha-linolenic acid (18:3n-3) to eicosapentaenoic acid (20:5n-3) and docosahexaenoic acid (22:6n-3)? International Journal of Vitamin and Nutrition Research 1998;68(3):159-73.
22. Wall Street Journal, June 7, 1995, p. B6.
23. MG Enig. Benefits of Saturated Fats. Wise Traditions, Summer 2000;1(2):49.
24. S O’Keefe and others. Levels of Trans Geometrical Isomers of Essential Fatty Acids in Some Unhydrogenated US Vegetable Oils. Journal of Food Lipids1994;1:165-176.
25. JL Sebedio and WW Christie, eds. Trans Fatty Acids in Human Nutrition, The Oily Press, Dundee, Scotland, 1998, pp 49-50.
26. MG Enig, Trans Fatty Acids in the Food Supply: A Comprehensive Report Covering 60 Years of Research, 2nd Edition, Enig Associates, Inc., Silver Spring, MD, 1995.
27. Horrobin, David F, Prostaglandins: Physiology, Pharmacology and Clinical Significance, The Book Press, Brattleboro, Vermont, 1978, p 20, 35
28. V Pala and others. Erythrocyte membrane fatty acids and subsequent breast cancer: a prospective Italian study. Journal of the National Cancer Institute, July 18, 2001;93(14):1088-95.
29. LL Rudel and others. Dietary monounsaturated fatty acids promote aortic atherosclerosis in LDL-receptor-null, human ApoB100-overexpressing transgenic mice. Arteriosclerosis, Thrombosis and Vascular Biology, November 1998;18(11):1818-27.

O texto original está no link: http://www.westonaprice.org/knowyourfats/conola.html- See more at: http://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/03/verdade-sobre-o-oleo-de-canola.html#sthash.xbB4YDyI.dpuf

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Propriedades que cultivam milho transgênico ao lado das que plantam milho orgânico!




Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Conforme decidido em nossa reunião de ontem, 26/01/2015, na sede da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna solicitamos a todos os que tiverem informações sobre a localização de atuais plantações de milho em sistema orgânico, e que tenham vizinhos que cultivem milho OGM, que entrem em contato conosco, para que possamos efetuar a Fiscalização de Coexistência nas propriedades que cultivem transgênicos.

A fiscalização de propriedades que cultivam milho OGM é uma atividade de rotina do MAPA, e será realizada pelos técnicos do Setor de Sanidade Vegetal da Superintendência do MAPA em São Paulo.

Vale lembrar que não se trata de fiscalização das propriedades orgânicas, mas sim dos vizinhos que cultivam transgênicos.

As regras de coexistência, a respeito das quais o nosso setor tece severas críticas, só valem para agricultores que tenham vizinhos que cultivem milho em sistema orgânicos ou cultivares não OGM.

A fiscalização trata do cumprimento da Resolução Normativa n°4/2007 da CTNBio que estabelece as distâncias de isolamento entre as culturas OGM e não OGM.

As informações (localização das propriedades que cultivem milho orgânico e tenham vizinho cultivando milho OGM) devem ser encaminhadas aos seguintes endereços:
organicos-sp@agricultura.gov.br ou lucas.zago@agricultura.gov.br

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Maior especialista em transgênicos da atualidade participa de bate-papo no Idec


Em visita ao Idec, Jeffrey Smith debate com organizações sobre os riscos associados ao consumo de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os desafios da mobilização contra os transgênicos no Brasil e no mundo


No dia 30/10 o especialista americano em transgênicos e autor dos premiados livros Seeds of Deception (Sementes da Decepção) e Roleta Genética, Jeffrey Smith, esteve no Idec para falar sobre o tema. Entre os assuntos abordados durante o evento, ele conta como tem sido o trabalho nos Estados Unidos para combater a produção e comercialização de OGMs (Organismos Geneticamente Modificados).

Smith ressalta o papel estratégico dos esforços voltados para o mercado, como a publicidade negativa de transgênicos e o incentivo para que os consumidores optem por produtos livres de OGMs. O especialista acredita que a divulgação de pesquisas sobre o efeito dos transgênicos na saúde e a consequente opção da população pelos alimentos sem OGMs é capaz de promover uma pressão do mercado e também no modelo de produção industrial desses alimentos. Ele relata que, diferentemente do que ocorre na Europa e no Brasil, nos EUA mesmo com a não obrigatoriedade da rotulagem de transgênicos, há um expressivo movimento voluntário de rotulagem de produtos livre de transgênicos e comenta que, de acordo com estudos, esse tipo de rotulagem tende a aumentar a venda do produto em até 30%.

Além do incremento na venda de produtos livres de transgênicos, Smith levantou alguns estudos que mostram que a transformação de sistemas produtivos baseados em OGMs naqueles sem uso de transgênicos, além de trazer ganhos socioambientais e para a saúde do consumidor, é capaz de baratear os custos produtivos, isso por não haver, por exemplo, a necessidade do uso intensivo de agrotóxicos ou sementes patenteadas. Em entrevista concedida ao jornal O Globo o especialista fala mais sobre esse assunto, confira AQUI.

Para ele, que trabalha como diretor do Instituto de Responsabilidade Tecnológica dos EUA, a sensibilização de diferentes públicos-alvo direta ou indiretamente atingidos pelo tema, como pessoas com problemas de saúde ou nutricionistas, por exemplo, é um caminho promissor, já que os mesmos tendem a estarem mais abertos no engajamento para com a questão.

“Para nós, do Idec, foi um prazer receber o Jeffrey e ouvir sua experiência. O Idec vem trabalhando contra os OGMs desde o início de sua liberação comercial no Brasil e como ONG de defesa do consumidor, é importantíssimo que cobremos a informação sobre os transgênicos para o consumidor, assim, ele fica ciente do que está se alimentando.” comenta Renata Amaral, pesquisadora do Idec.

Ações no Brasil
O Idec possui uma campanha contra o Projeto de Lei que prevê o Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos no Brasil (PL 4148/08), de autoria do deputado Luis Carlos Heinze, que espera votação no congresso. Caso o projeto de lei seja aprovado, corremos sério risco de saúde, pois compraremos alimentos como óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebê sem saber se possuem ou não organismos geneticamente modificados. Atualmente, cerca de 92,4% da soja e 81,4% do milho do País são de origem transgênica. É essa produção crescente e acelerada que leva para a mesa do consumidor um alimento disfarçado ou camuflado que não informa sua real procedência. Nós, consumidores, temos o direito à informação (artigo 6º do CDC) sobre o que estamos adquirindo ao comprarmos e consumirmos um produto. Mais de 21 mil pessoas já se manifestaram contra o PL Heinze, faça sua parte e apoie nossa campanha AQUI.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cereais Kellogg's: Dose Dupla de Transgênicos, Pesticidas e Antibióticos



Fonte: Notícias Naturais

Há uma boa razão para que a Kellogg's tenha gasto mais de 1 milhão de dólares em propaganda de mídia na Califórnia e em Washington para derrotar as iniciativas de eleitores que teriam exigido a rotulagem de alimentos geneticamente modificados (transgênicos), e agora estão contribuindo novamente para a derrota de iniciativas de rotulagem no Oregon (contribuindo com 250 mil dólares)

Um consumidor enviou recentemente uma caixa de Froot Loops a um laboratório para testes genéticos e descobriu que o milho e a soja usados no cereal são 100% de transgênicos Roundup Ready. Da mesma forma o açúcar. Deixe pra lá os outros ingredientes tóxicos do cereal. Isso significa que, em uma caixa de cereais da Kellogg's (e, provavelmente, todos os seus cereais contenham produtos transgênicos semelhantes), você está comendo uma dose dupla de glifosato e toxinas Bt - o glifosato foi patenteado como um "antibiótico" pela Monsanto em 2011.

A Kellogg's fabrica cereais desde 1898, mas eu duvido seriamente que seus fundadores jamais pensaram que estariam envenenando o mundo no café da manhã todos os dias.

O milho do Froot Loops não é somente pulverizado com RoundUp, mas é um pesticida em seu próprio direito, inscrito e regulamentado pela EPA. Mas não é apenas o Froot Loops que é motivo de preocupação para todos vocês que evitam cereais carregados de açúcar. As marcas 'saudáveis' da Kellogg's também estão cheias de substâncias.

A Kellogg's afirma que, embora eles não usem ingredientes geneticamente modificados na Europa, nos EUA, "as preocupações dos consumidores sobre o uso de ingredientes de biotecnologia na produção de alimentos são baixas".

Kashi, Bare Naked, Morningstar Farms e Gardenburger - todas as marcas que você provavelmente têm confiado como sendo alimentos saudáveis ​​para alimentar a sua família - também estão contaminadas. [Nota NN: o artigo se refere aos cereais produzido nos EUA, mas no Brasil não devem ser nada diferente].

A Kellogg's prometeu mudar a rotulagem das suas marcas Kashi - mas também afirmou que seus produtos não tinham quase nenhum OGM em primeiro lugar!

A Kellogg's está alimentando as crianças com pesticidas e antibióticos, sem o conhecimento ou consentimento dos pais. Você vai tolerar isso?

Você pode apostar que o vigoroso teste de seus produtos também é uma mentira. Disseram-nos que todas essas marcas foram verificadas como livres de transgênicos.

* GOLEAN Crunch!®

* GOLEAN Crunch!® Honey Almond Flax

* GOLEAN Crisp!® Cinnamon Crumble

* GOLEAN Crisp!® Toasted Berry Crumble

* Autumn Wheat®

* Cinnamon Harvest®

* Island Vanilla®

* Strawberry Fields®

* Raisin Vineyard®

* Simply Maize®

* Indigo Morning™

* Berry Fruitful

* 7 Whole Grain Flakes

* 7 Whole Grain Puffs

* 7 Whole Grain Pilaf

A verdade? A Kashi mentiu. O Instituto Cornucopia testou o cereal GoLean da Kashi e descobriu que ele contém 100% de soja geneticamente modificada. A resposta da empresa? Apenas se acostume a contaminação por transgênicos!

Em resposta à pergunta: "Você usa ingredientes transgênicos?"
A Kashi disse, "fatores como o deslocamento de pólen de culturas próximas e práticas atuais de armazenamento agrícola, manuseio e transporte, têm levado a um ambiente na América do Norte em que os transgênicos não são suficientemente segregados. Como resultado, alguns dos nossos alimentos incluem ingredientes produzidos a partir de culturas geneticamente modificadas."

Você pode boicotá-los, reclamar, ou ligar para 1 (800) 962-1413, mas eu sugiro que você deixe muito claro que você não vai comer seus produtos venenosos por mais tempo. Para tudo há um limite!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Justiça obriga empresa Bimbo ( Pullman, Nutrella, Bisnaguito etc) a identificar OGMs

Fonte: Fórum Notícias Naturais



Conhecendo a empresa Bimbo:

Fundado em 1945, no México, o Grupo Bimbo é a maior empresa de panificação do mundo e líder no continente Americano, com um faturamento da ordem de US$ 10,712 bilhões em 2011. Com 156 plantas localizadas em 19 países da América, Ásia e Europa, conta com mais de 127 mil colaboradores e um portfólio composto por mais de 103 marcas de prestígio e mais de 8000 produtos. Desde 1980, o Grupo Bimbo é uma empresa pública com ações na bolsa de valores do México e está formada por seis organizações e um corporativo, os quais operam empresas da indústria de panificação e alimentos em geral. E lá no México já causou problemas por não informar os consumidores sobre transgênicos em seus produtos. Veja Aqui

Aqui no Brasil

Uma ação civil foi movida pelo Ministério Público de São Paulo contra a empresa Bimbo do Brasil ltda que detêm as marcas de produtos como pães Pullman, bolinhos Ana Maria, Pães Nutrella, Pães PlusVita, Bisnaguito, Biscoitos Crocantissimo, Firenze, Laura e massa semipronta Rap10. A ação foi por não cumprir com as leis sobre rotulagem dos produtos. A lei diz que ao oferecer seus produtos ao mercado consumidor deve ser obrigada a incluir informação correta, clara, precisa, ostensiva e em língua portuguesa em seus rótulos acerca da presença, em qualquer quantidade, de ingredientes obtidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM) ou seus derivados.

Assim a empresa foi condenada por não inserir os sinais e informações encontradas na portaria MJ nº 2.658, de 22.12.2003 que trata do regulamento para o emprego do símbolo transgênico nas embalagens dos produtos obtidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM), qualquer que seja o percentual; devendo, para tanto, a informação do rótulo conter o sinal gráfico designativo de alimento transgênico (T, em letra maiúscula, inserido em um triângulo com fundo amarelo), ladeado do nome do produto acompanhado da expressão “transgênico”, sob pena do pagamento de multa no valor de R$1.000,00 (mil reais) por produto encontrado no mercado em desconformidade com a determinação;


Se a empresa não rotular adequadamente seus produtos será feita uma busca e apreensão de todos os lotes de produtos fabricados ou comercializados pela Bimbo do Brasil Ltda que não atendam ao dever de informar nos moldes acima pleiteados, em todo o território nacional, no prazo de trinta dias, sob pena de aplicação de multa diária. A empresa também será obrigada a fixar cartazes nas principais redes de supermercados e estabelecimentos comerciais, informando aos consumidores quais dos produtos que fabrica e comercializa contém organismos geneticamente modificados (OGM) em sua composição, pelo período de um ano, sob pena de multa diária.

A empresa em sua defesa disse inexistir qualquer irregularidade nos seus produtos em razão da ausência de organismos geneticamente modificados acima de 1% no produto final, em respeito ao limite legal imposto e requereu a improcedência da ação e juntou documentos e houve réplica. Ma foi suficiente a prova documentalmente produzida contra a empresa Bimbo do Brasil Ltda. Com base no Código de Defesa do Consumidor, a empresa se não cumprir com sua obrigação de rotular adequadamente deverá veicular as informações sobre transgênicos nos produtos que comercializa na mídia. As questões ditas pela empresa em sua defesa não tem nenhuma consistência.

Vale salientar que a ação presente é uma atuação conjunta do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) com os Procons dos Estados de Mato Grosso, São Paulo e Bahia quando promoveram a coleta e análise de diversos produtos com o objetivo de verificarem a presença ou não de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), sendo que diversas empresas foram autuadas, dentre elas a empresa requerida Bimbo do Brasil Ltda.

Produto Ana Maria sabor artificial de Baunilha com recheio de Chocolate




Foi determinada a realização de laudos emitidos pelo laboratório Eurofins do Brasil Análises de Alimentos Ltda., que acabaram concluindo a presença de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs):

“Laudo PROCON SP: 1 Soja Transgênica Roundup Ready da Monsanto; 2 Evento GTS-40-3-2; 3 Espécie doadora do gene: Agrobacterium tumefaciens; 4 Quantitativo de 2,1% de soja transgênica no ingrediente soja no produto.

Laudo PROCON BA: 1 Soja Transgênica Roundup Ready da Monsanto; 2 Evento GTS-40-3-2; 3 Espécie doadora do gene: Agrobacterium tumefaciens; 4 Quantitativo: traços de soja transgênica no ingrediente do produto.”.


Por conta de tais conclusões foi instaurado o respectivo inquérito civil, oportunidade em que foram apresentadas propostas para a empresa firmar termo de ajustamento de conduta, mas a Bimbo do Brasil Ltda se negou a fazer por achar que estava de acordo com a lei. Vale ressaltar que a defesa apresentada pela requerida se pauta, notadamente, por respeitar o limite legal de 1% de quantidade de organismos geneticamente modificados mas no laudo foi encontrado 2,1% de soja transgênica no ingrediente soja do produto.

Tudo o que se refere à proteção da vida, da saúde e da segurança contra riscos potencialmente provocados por produtos ou práticas utilizadas na elaboração desses produtos deve ser amplamente divulgado. Até em respeito ao consumidor para imprimir-lhe a possibilidade de escolha entre consumir um produto transgênico ou não-transgênico, pois o direito à adequada informação propicia conhecimento sobre dados indispensáveis dos produtos para a uma decisão livre e consciente do consumidor

Dados do Processo

Processo Nº : 0001386-73.2012.8.26.0704
Classe: Ação Civil Pública
Área: Cível
Assunto: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Local Físico: 15/02/2013 12:46 - No Cartório
Distribuição: Direcionada - 15/02/2013 às 12:43 , 27ª Vara Cível - Foro Central Cível
Juiz: Rogério Marrone de Castro Sampaio
Outros números: 583.00.2012.142806-0
Valor da ação: R$ 500.000,00

Partes do Processo

Reqte: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Promotor: Gilberto Nonaka
Reqda: Bimbo do Brasil Ltda
Advogada: Tatiana Furtado da Cunha Canto
Advogada: Patricia Fukuma Jannini
Advogada: Larissa Cerbaro Detoni


*OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc.


Fonte:
- JusBrasil: Página 407 • Judicial - 1ª Instância - Capital • 16/07/2014 • DJSP
- Tribunal de Justiçade São Paulo: Consulta de Processos do 1ºGrau

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O Impacto dos Transgênicos. Quais os riscos que os transgênicos podem trazer para o ser humano e para o meio ambiente?


Cientistas que falaram à CDH do Senado levantam suspeitas sobre a segurança da transgenia e negam que o processo tenha contribuído para aumentar a produção de alimentos.

Veja clicando aqui


Publicado pela TV Senado na internet em 20/08/2014

Produtos transgênicos poderão ser vendidos em prateleiras específicas


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7335/14, do deputado Miriquinho Batista (PT-PA), que determina a separação, em prateleiras específicas e com identificação de origem, de alimentos transgênicos comercializados para o consumo humano.

Segundo o autor da proposta, o objetivo é defender o direito dos consumidores de ser informados sobre a natureza e as características dos produtos transgênicos ou geneticamente modificados.

“Não é demais ressaltar que esses produtos têm sua comercialização permitida, porém não há estudos de longo prazo a respeito das consequências de seu consumo. Essa falta de informação exige que os produtos sejam ofertados separadamente”, defendeu Batista.

Tramitação
A proposta tramita em regime de urgência e apensada ao Projeto de Lei 4148/08, que estabelece que os rótulos dos produtos informem a natureza transgênica do alimento. Esse projeto já passou pelas comissões técnicas e está pronto para a pauta do Plenário.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Mais doenças, mais lucro



Foto: Reprodução/Internet

Fonte: Envolverde Jornalismo e Sustentabilidade

À medida que o mundo moderno continua a consumir doenças – toxicidade ambiental, alimentos geneticamente modificados, gordura TRANS, excesso de sódio, açúcar, farináceos industrializados, conservantes, agrotóxicos, corantes etc. – as consequências à saúde se tornam mais prevalecentes e difíceis de se ignorar. Para a indústria farmacêutica , entretanto, não poderia ser melhor. A escalada de doenças colocou as fabricantes de remédios como uma das mais rentáveis do planeta. Com dúzias de escolhas de drogas para cada tipo de sintoma existente ou doença crônica, a indústria se equilibrou no fato de produzir bilhões de dólares mesmo com a saúde continuando a declinar vertiginosamente. O mais irônico de tudo isso é que a imensa maioria dos medicamentos fabricados é designada para tratar doenças que podem ser corrigidas por simples mudanças no estilo de vida, tais como adoção de métodos corretos de exercícios físicos e dieta alimentar.

No caso do Diabetes, por exemplo, a indústria farmacêutica tem estudos que prevêem faturamento de mais de 23 bilhões de dólares nos próximos 20 anos nos tratamentos dos estimados 280 milhões de novos pacientes diagnosticados com a doença.

Um estudo da American Heart Association estima que em 2030, cerca de 40% dos adultos americanos apresentarão algum tipo de doença cardíaca, incluindo comprometimento de artérias coronárias (angina, infarto), hipertensão arterial e acidente vascular cerebral (derrame), entre outras. O estudo não leva em conta mudanças no estilo de vida e que poderiam ser suficientes para evitar o surgimento dos problemas. O custo dos procedimentos médicos (medicamentos, cirurgia, tratamentos específicos etc) serão três vezes maiores do que os de hoje, no mínimo. A estimativa é que doenças cardíacas passem a custar cerca de US$ 1 trilhão por ano. Não é dificil se imaginar para onde vai a maioria desses recursos. Logicamente os principais premiados são os fabricantes dos remédios.

Não surpreendentemente, existe forte ligação entre doenças coronarianas e diabetes do tipo II. Estudos já bem documentados mostram que adultos portadores de diabetes são de duas a quatro vezes mais propensos a desenvolverem doenças cardíacas do que a população sem diabetes. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento desses problemas incluem o tabagismo, obesidade, sedentarismo e dieta alimentar desregrada. Ora, se a indústria alimentícia produz grandes “venenos” para se comer, usando a mídia para incentivar o aumento de peso, a indústria do tabaco continua a todo o vapor e nada se faz para educar a população quanto à adoção de hábitos de vida salutar, como imaginar que a SAÚDE venha a prevalecer? É claro que muitos lucram com a indústria da doença. …e que se danem os outros.

* Sergio Vaisman é médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

** Publicado originalmente no site Mercado Ético.

(Mercado Ético)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pesquisador afirma que Embrapa tem que priorizar orgânicos e não transgenia

Fonte: EcoAgência

Ex-membro da CTNBio diz que lançamento de alface modificada com mais ácido fólico pode ser dispensável, desde que as pessoas utilizem uma alimentação variada e saudável, possibilitando que o corpo receba todos os nutrientes responsáveis por um bom funcionamento.

Por Maura Silva, Página do MST

Seguindo a onda dos alimentos transgênicos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba) se prepara para lançar uma nova variedade da hortaliça mais consumida no mundo, a alface.

Pesquisadores afirmam que a verdura, que está prevista para chegar à mesa dos brasileiros em 2021, poderá conter até 15 vezes mais ácido fólico.

Também conhecido como vitamina B e M, o ácido fólico é responsável pela formação de proteínas estruturais e hemoglobina.

A falta dessa vitamina em indivíduos em formação pode causar problemas como a anencefalia, a ausência parcial do encéfalo, espinha bífida, formação incompleta da medula espinhal, e fissura labiopalatal, mais conhecido como lábio leporino. Já em adultos o ácido fólico ajuda no combate de anemias, hipertensão, doenças cardíacas, além de reduzir os riscos de derrames cerebrais e Alzheimer.

Embora os defensores dos transgênicos afirmem que os avanços na engenharia genética de alimentos possa, dentre outras coisas, ajudar no combate à fome, muitas são as questões a serem discutidas sobre o assunto.

Para Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo e ex-membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) – órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que delibera sobre a produção e comercialização de transgênicos no Brasil –, um dos grandes problemas é o marketing da expectativa criado em relação a esses supostos alimentos milagrosos.

A alface modificada para uma mulher grávida, por exemplo, seria recomendada devido à grande quantidade de folato presente na folha. Mas essa mesma quantidade de vitaminas pode ser obtida com a variação de outros alimentos como brócolis e espinafre.

Para Melgarejo, a transgenia é dispensável para resolver deficiências alimentares. “Basta uma alimentação variada e saudável para que o corpo receba todos os nutrientes responsáveis por um bom funcionamento”.

Outro fator negativo é a superdosagem de um determinado alimento. “O excesso de vitaminas, quando não absorvido pelo organismo, é excretado pela urina, ou seja, o consumo desequilibrado pode causar desde o desperdício até a dependência na medida em que se acredita que o consumo excessivo e não uma combinação variada é o correto”.

Melgarejo aponta que há outros caminhos possíveis para resolver problemas como a má formação da medula espinhal em fetos. Exemplo disso seria uma alimentação saudável, orgânica e sem venenos.

“O Brasil não precisa investir tanto, como vem fazendo, em pesquisas de transgenia. A Empraba tem linhas de trabalho na área de produção orgânica que são excelentes. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - que tem como objetivo promover o acesso de alimentos orgânicos às populações em situação de insegurança alimentar -, é muito mais útil do que o alface transgênico. Com programas como esse estimulamos a agricultura orgânica, a boa alimentação nas escolas, pontos de vendas de produtos sem veneno e etc”.

Na opinião de Melgarejo, a disputa por notoriedade entre os pesquisadores é outro tema a ser debatido. “Ser o primeiro a apresentar o feijão modificado talvez tenha sido um dos motivos que levou à Embrapa a não dar tanta importância para estudos nutricionais em longo prazo. Aconteceu com o feijão (primeiro alimento a ser modificado pela empresa) há três anos, e agora com a alface”.

Mercado dos transgênicos
Para exemplificar a relação entre os alimentos com base orgânica e a saúde humana, o pesquisador lembrou a cidade de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, apontada com a maior longevidade do estado.

O motivo, segundo o pesquisador, é o cultivo de hortas domésticas pelos moradores. “A longevidade humana caminha na contramão das dependências dessas transformações. As regiões onde as pessoas vivem mais e melhor são as que estão longe dos agrotóxicos, locais em que a biotecnologia ainda não entrou como nas áreas onde a qualidade de vida decresce e o número de doenças se amplia”.

Entretanto, Melgarejo não descarta a biotecnologia enquanto uma ciência com grandes possibilidades de ajudar a humanidade, mas aponta o fato do mercado de produtos geneticamente modificados ter tomado conta desse campo científico.

“Estão sendo disponibilizadas promessas não testadas o suficiente, e essa distorção gerou uma corrida por produtos para serem colocados nas prateleiras dos supermercados. Isso compromete a ideia básica de que o campo da ciência tem muito a oferecer”, coloca.

“O mercado está dominado por interesses a curto prazo. Se aproveitam da perspectiva da sociedade em torno do que a ciência oferece. É a teoria da ‘demanda induzida’: cria-se a demanda em cima da expectativa positiva gerada sobre um produto que ainda não foi lançado. Estamos em 2014 falando de um alimento que será lançado em 2021, ou seja, a partir de agora já está sendo criado um marketing de aceitação em cima desse produto”, conclui o pesquisador.MST - EcoAgência


terça-feira, 3 de junho de 2014

Alerta Internacional: assine carta aberta à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança do governo brasileiro exigindo que não se autorize a liberação comercial de eucaliptos geneticamente modificados

Caros amigos,

Fomos alertados de que a FuturaGene, firma de biotecnologia de propriedade exclusiva da empresa de papel e celulose Suzano, pediu à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) do Brasil a liberação comercial do plantio comercial de eucalipto geneticamente modificado (GM).

Como explica a carta abaixo, se aprovado, isso vai agravar os impactos negativos já conhecidos que as plantações de eucaliptos têm sobre comunidades do entorno.

Nós os convidamos a assinar a carta que será enviada à CTNBio, a instituição brasileira encarregada de autorizar a liberação de organismos geneticamente modificados. A carta visa expressar profunda preocupação e exige que a CTNBio não autorize o plantio comercial de eucalipto GM pela Suzano/FuturaGene.
Para isso, por favor, envie seu nome e organização ao endereço wrm@wrm.org.uy, antes de 15 de junho.
Agradecemos antecipadamente.
CEPEDES, Terra de Direitos, RECOMA (RECOMA – Rede Latino-Americana contra os Monocultivos de Árvores) WRM e MST.

30 maio de 2014

CARTA QUE SERÁ ENVIADA À CTNBIO

Para: Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) do Brasil

Nós, abaixo assinados, fomos informados de que a FuturaGene, firma de biotecnologia de propriedade exclusiva da empresa de papel e celulose Suzano, apresentou uma solicitação para o plantio comercial de eucalipto geneticamente modificado (GM).
A Suzano/FuturaGene e outras empresas, como Fibria (ex-Aracruz) e ArborGen, vêm realizando experimentos de pesquisa e de campo com árvores GM há anos. O interesse da Suzano/FuturaGene tem sido o de aumentar a produtividade de suas plantações de árvores. A empresa argumenta que a nova árvore GM irá resultar em um aumento de 20% na produtividade e, assim, elevar “a competitividade e os ganhos ambientais e socioeconômicos por meio de maior produtividade, usando menos terra e, portanto, menos insumos químicos em geral, com menor liberação de carbono, bem como tornando a terra disponível para a produção ou a conservação de alimentos, e aumentando a renda dos produtores integrados”.(1) Essas afirmações contradizem os fatos que serão tratados a partir das informações a seguir.

ÁRVORES TRANSGÊNICAS AGRAVAM OS PROBLEMAS PROVOCADOS POR PLANTAÇÕES INDUSTRIAIS DE ARVORES, EM VEZ DE REDUZI-LOS
O uso de árvores GM de crescimento mais rápido em plantações industriais vai exacerbar os já conhecidos impactos sociais e ambientais negativos causados pelas plantações industriais de árvores, além de introduzir outros, devido aos riscos adicionais inerentes à engenharia genética.
As empresas de plantação industrial de árvores há muito prometem que os ganhos de produtividade levariam a menos uso da terra. No Brasil, por exemplo, onde a produtividade das plantações de monoculturas de árvores por hectare aumentou de 27 m3/ha/ano nos anos 80 para 44 m3/ha/ano atualmente, a área coberta por plantações cresceu, passando de cerca de 4 milhões de hectares no final daquela década para mais de 7,2 milhões de hectares hoje em dia. Historicamente, portanto, não há evidências de que o aumento da produtividade tenha levado à ocupação de menos terra por plantações industriais de árvores no Brasil. A recém-formada Indústria Brasileira de Árvores (IBA), que representa a indústria brasileira de plantação industrial de árvores, afirma que pretende duplicar a área desse tipo de plantação para 14 milhões de hectares até 2020.

SUZANO BUSCA ABRIR NOVOS MERCADOS PARA PLANTAÇÕES DE ÁRVORES
A Suzano abriu recentemente uma nova fábrica de celulose no Maranhão, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas/ano. Serão necessárias enormes áreas de terras cobertas com monoculturas de árvores para atender à atual demanda da Suzano por celulose, bem como a demanda adicional, especialmente seus planos de explorar novos usos da madeira com um projeto no mesmo estado, para produzir e exportar pellets para produção de energia, a serem queimados em conjunto com carvão no Reino Unido. O uso de biomassa para produzir energia em escala industrial continua muito polêmico, e seus impactos sociais, ambientais e climáticos negativos já foram bem documentados.

O POVO E MEIO AMBIENTE BRASILEIROS SERÃO PREJUDICADOS

Tanto o projeto de celulose quanto o de pellets visa exclusivamente lucrar com novas oportunidades de mercado – que é a missão de Suzano. Enquanto os lucros dessa expansão revertem para os acionistas da empresa, os custos sociais, ecológicos e econômicos, bem como o aumento do risco para a soberania alimentar regional e a saúde serão suportados pelo povo brasileiro, e principalmente pelas comunidades locais cercadas por plantações. Já existem numerosos e graves conflitos pelo acesso à terra, e as condições de vida das comunidades cercadas pelas operações da Suzano se deterioraram a ponto de muitas delas estarem lutando para garantir sua soberania alimentar e correrem cada vez mais riscos de perder seus territórios (2).


CULTIVOS TRANSGÊNICOS LEVAM A UM AUMENTO DA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS
Além disso, não há razão plausível para esperar que o uso de “insumos químicos”, incluindo agrotóxicos, diminua como resultado do plantio de árvores GM. Pelo contrário, ele aumentará com a crescente ocupação do solo que está planejada e a intensificação dos ciclos de cultivo e o consequente esgotamento da terra e dos nutrientes. O Brasil, infelizmente, já é o principal consumidor mundial de agrotóxicos, causando prejuízos a centenas, senão milhares, de vítimas por ano, aumentando a pressão sobre os já insuficientes serviços de saúde pública. As monoculturas industriais de árvores, carentes de biodiversidade e promovidas em escala muito grande, vão aumentar em muito a aplicação de agrotóxicos. Já foi provado que é falso o argumento usado pelo lobby da tecnologia GM, de que a introdução dessas culturas – como soja e milho – resulta em menor uso de pesticidas e fertilizantes. Em países como Brasil, Argentina e Estados Unidos – pioneiros na produção de soja e milho GM – a pesquisa mostrou não uma diminuição, mas sim um aumento alarmante no uso de agrotóxicos.(3)

ESGOTANDO O SOLO E AS RESERVAS DE ÁGUA

Modificar geneticamente as árvores para fazê-las crescer mais rápido, enquanto se planta em uma porção de terra em contínua expansão em plantações industriais de árvores cada vez maiores, só vai levar a um maior esgotamento dos nutrientes do solo e da água doce. Isto se aplica principalmente ao eucalipto, já famoso por seu voraz consumo de água, que mostrou causar secagem total de solos, nascentes e cursos d’água ao seu redor. As comunidades que vivem em torno de plantações de árvores não geneticamente modificadas, dentro e fora do Brasil, já fizeram muitos relatos de escassez de água e esgotamento do solo. A introdução de árvores GM de crescimento mais rápido só irá agravar ainda mais esta situação.

IMPACTOS NEGATIVOS INESPERADOS DE CULTIVOS TRANSGENICOS PODEM SER AINDA PIORES COM ÁRVORES TRANSGÊNICAS
Existem graves incertezas com relação aos potenciais impactos ambientais e socioeconômicos das árvores geneticamente modificadas. Já foram relatados impactos inesperados das culturas alimentares GM, incluindo a proliferação de ervas daninhas resistentes a herbicidas, o surgimento de pestes secundárias que dizimam os cultivos, mudanças na fertilidade, como taxas mais elevadas de cruzamento, além de maior alergenicidade. Considerando-se o ciclo de vida longo e muitas vezes complexo das árvores e sua interação com a biodiversidade, é praticamente impossível prever as consequências e os impactos das árvores geneticamente modificadas. Embora não seja nativo do Brasil, o eucalipto é plantado com frequência, e a contaminação de eucaliptos não transgênicos pelo eucalipto GM é outro risco grave, embora a FuturaGene, paradoxalmente, aponte-o como algo positivo.(4) Alterará o caráter invasivo, atrairá novas pestes, enfraquecerá ou deterá os predadores? Essas perguntas nunca foram feitas e não há dados para respondê-las. O catálogo de riscos é alto.
Com base no histórico das plantações industriais de árvores e na introdução de culturas GM em geral, negamos a alegação da indústria de que a sociedade como um todo se beneficiaria da liberação comercial e do plantio de árvores GM. As evidências existentes apontam diretamente na direção oposta. O único benefício que vemos nesta nova tecnologia de alto risco com impacto futuro desconhecido (e um possível custo incalculável) é o de maiores lucros para os acionistas da Suzano.

DEMANDAMOS NÃO AUTORIZAR O PLANTIO COMERCIAL DE ÁRVORES TRANSGÊNICAS

Pelas razões acima mencionadas, cientistas, advogados e organizações do mundo todo estão pedindo uma moratória global sobre a liberação comercial de árvores geneticamente modificadas, devido aos seus impactos sociais e ecológicos desconhecidos, mas potencialmente graves, e seus riscos econômicos incalculáveis, que recairiam esmagadoramente sobre o público.
Portanto, as organizações e pessoas abaixo-assinadas desejam expressar sua profunda preocupação e exortar a CTNBio a não autorizar o plantio comercial do eucalipto GM pela Suzano/FuturaGene ou por qualquer outra empresa que também tenha feito, ou venha a fazer no futuro, uma solicitação para essa liberação.

Assinaturas a seguir
Notas:
1- Ver a página da FuturaGene na internet, em http://www.futuragene.com
2- http://wrm.org.uy/pt/livros-e-relatorios/plantacoes-de-eucalipto-para-energia-o-caso-da-suzano-no-baixo-parnaiba-maranhao-brasil/
3- Ver http://www.gmwatch.org/files/GMsoy_Sust_Respons_SUMMARY_SPA_v1.pdf
4 - Ver http://www.theguardian.com/environment/2012/nov/15/gm-trees-bred-world-energy

sábado, 15 de março de 2014

Com voto histórico, TRF4 impede a liberação de milho transgênico da Bayer

FONTE: MST -Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra
14 de março de 2014




Do Terra de Direitos

Nesta quinta-feira (13/03), desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – TRF4 decidiram, por unanimidade, anular a decisão da Comissão Nacional Técnica de Segurança – CTNBio que liberou do milho transgênico Liberty Link, da multinacional Bayer. A decisão se deu sob o fundamento de ausência de estudos de avaliação de riscos advindos do transgênico.

A sessão julgou a Ação Civil Pública proposta em 2007 pela Terra de Direitos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC e a Associação Nacional de Pequenos Agricultores e a AS-PTA, que questiona a legalidade da liberação comercial do Liberty Link.

O relator da ação, desembargador Federal Cândido Alfredo Silva Leal Junior, leu trechos de seu longo voto por aproximadamente uma hora e meia, sustentando a necessidade de realização de estudos sobre os impactos negativos dos transgênicos em todos os biomas brasileiros.

Para Leal Junior, não bastam estudos realizados em outros países, pois a lei obriga que a decisão da CTNBio esteja amparada em estudos que avaliem o impacto dos transgênicos em cada um dos principais biomas do país. Além disso, o desembargador condenou a CTNBio a elaborar normas que permitam à sociedade ter acesso aos documentos dos processos que tramitam na Comissão, possibilitando a uma participação qualificada da população nos processos de liberação comercial.

As desembargadoras federais Marga Inge Barth Tessler e Vivian Josete Pantaleão Caminha, assim como o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, seguiram integralmente a posição do desembargador relator, ressaltando a excelência do voto.

Flores Lenz, que em julgamento anterior havia votado pela liberação do milho transgênico, mudou sua posição ressaltando que a análise do relator fará história e criará um novo paradigma de interpretação da matéria.

Com essa decisão o milho transgênico da Bayer não pode ser comercializado no Norte e Nordeste do Brasil, regiões onde não foram feitos estudos técnicos sobre riscos ambientais e à saúde humana advindos dos transgênicos.

A decisão cria novos paradigmas jurídicos na matéria e também poderá servir para que se reavaliem todas as demais liberações comerciais de transgênicos no Brasil, já que em nenhum caso as empresas fizeram avaliações de riscos em todos os biomas do território nacional.

Para Fernando Prioste, advogado popular da Terra de Direitos que acompanha o caso, a decisão terá grande impacto no tema, pois obriga que se realizem estudos de avaliação de riscos em todos os biomas brasileiros e obriga a CTNBio a dar ampla transparência aos processos de liberação de transgênicos.

“O voto de hoje merece um estudo detalhado, pois aborda o tema com profundidade, analisando os aspectos legais conjugando as consequências sociais e econômicas da liberação de transgênicos no Brasil para as futuras gerações”.

Prioste aponta que, apesar do TRF4 ter agora uma posição firme na matéria, as empresas deverão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, possibilitando ampliar ainda mais o debate.

“Após dez anos de liberação comercial de transgênicos do Brasil, o debate sobre o tema se intensificou de forma mais complexa, expondo a debilidade da agricultura baseada nos transgênicos e agrotóxicos. A decisão judicial de hoje é um importante elemento que se somará à luta popular por um modelo de agricultura baseado na agroecologia, que garanta direitos aos agricultores e alimento saudável e sem agrotóxicos para a população”, afirmar o advogado da Terra de Direitos.

sábado, 1 de março de 2014

Consumidores ingerem alimentos geneticamente modificados sem o saberem

Fonte: Green Savers
Publicado em 22 de Fevereiro de 2014.

Alimentos geneticamente modificados estão cada vez mais presentes nos pratos dos consumidores sem estes o saberem, uma vez que muitas carnes e lacticínios têm sido produzidos a partir de animais alimentados com dietas provenientes de culturas transgénicas, refere o Huffington Post.

Vários activistas e organizações estão alarmados com esta situação e apelam à introdução de um regime de rotulagem que obrigue os fabricantes e revendedores a identificar os produtos feitos a partir de animais alimentados com dietas geneticamente modificadas.

De acordo com o agregador, cerca de 30 milhões de toneladas de alimentos transgénicos para consumo animal são importados para a Europa todos os anos, de forma a alimentar suínos, aves, gado e peixes de viveiro.

Grande parte da soja e do milho utilizado é cultivado na América do Sul, incluindo o Brasil, a Argentina e o Paraguai, onde o cultivo tem sido associado a graves violações dos direitos humanos e ambientais.

No Reino Unido, os alimentos que contenham material transgénico para consumo têm de ter rótulo. No entanto, comida para consumo humano que seja proveniente de animais alimentados com dietas transgénicas – carne, peixe, leite e seus derivados – não precisam de ser rotulados. Isto significa que os consumidores podem, inadvertidamente, alimentar-se de produtos geneticamente modificados.

Em França, a Carrefour lançou em 2010 um sistema de rotulagem para informar os clientes que os animais usados para produzir alimentos não foram alimentados com transgénicos. A empresa tomou esta medida após ter verificado em sondagens que 60% dos seus clientes deixariam de comprar alimentos nos seus hipermercados caso soubessem que eram produzidos a partir de animais alimentados a transgénicos.

Sistemas semelhantes estão a começar a ser adoptados por outras redes europeias de hipermercados, ainda de acordo com o Huffington Post.

Foto: moohaha / Creative Commons










sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cerveja: o transgênico que você bebe

Fonte: Outras Palavras
POR FLÁVIO SIQUEIRA JÚNIOR E ANA PAULA BARTOLETTO
– ON 28/02/2014CATEGORIAS: BRASIL, DESTAQUES, SOCIEDADE





Sem informar consumidores, Ambev, Itaipava, Kaiser e outras marcas trocam cevada pelo milho e levam à ingestão inconsciente de OGMs
Por Flavio Siqueira Júnior* e Ana Paula Bortoletto*

Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.

Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.

E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.

Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.

Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.

Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.

Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.

Tudo bem, mas e daí?

E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.

Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo)

Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?

Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.

Dá um frio na barriga, não? Pois então tente questionar a Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”

Vai uma, bem gelada?
Flávio Siqueira Júnior e Ana Paula Bartoletto

Ana Paula Bortoletto é nutricionista e doutora em nutrição em saúde pública. Flavio Siqueira Júnior é advogado e ativista de direitos humanos.

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Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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