Estudos apontam para a toxidade dos componentes intrínsecos da Colza ( ácido erúcico e de glucosinolatos) que é a semente que se produz o famoso óleo CANOLA, e também do hexano (tipo de gasolina) que é utilizado como solvente no processo de extração industrial deste óleo. Mas vamos por partes...
O que é Colza?
A colza ou couve-nabiça (Brassica napus) é uma planta de cujas sementes se extrai o azeite de colza e que contém ácido erúcico e glucosinolatos que são medianamente tóxicos em doses medianas e depositivos e altamente prejudicais a longo prazo no fígado, rins e sangue.
Houve no passado (inicio dos anos 80) dúvidas sobre a verdadeira origem das intoxicações ocorridas na Europa, atribuídas em alguns círculos científicos aos herbicidas.
Na atualidade, estas dúvidas parecem haver desaparecido, e mediante as novas técnicas de análise genética tem sido possível demonstrar que existe uma predisposição genética à intoxicação com azeite de colza desnaturado.
Tudo começou quando um conjunto de variedades com níveis menores de ácido erúcico e de glucosinolatos foram produzidas no Canadá com o nome Canola, que é uma contração de uma expressão em inglês que quer dizer "azeite canadense de baixo teor ácido", mas logo este nome foi aplicado indistintamente a variedades cultivadas de colza, sem se importar com seus níveis de ácido eúrico, que é tóxico.
Estudos também mostram sua íntima relação com a destruição neuro química cerebral. O agente gás mostarda, por exemplo, é uma derivação desta semente e além dos efeitos á curto prazo quando inalado causa câncer, sobretudo leucemia, nas vítimas que sobrevivem à exposição ao gás.
A ação cancerígena está ligada à reação entre o íon sulfônio e as bases nitrogenadas do DNA, causando mutações que levam ao câncer.
Já a toxicidade dos glucosinolatos se atribui geralmente aos isotiocianatos que trazem potenciais efeitos genotóxicos em linhas celulares humanas de osteosarcoma.
Em segundo lugar temos o Hexano que carrega metais pesados entre outros componentes tóxicos, e mesmo com filtragem as partículas de matais não são retiradas do óleo, o problema é que as dosagens embora "ínfimas" são igualmente depositivas e a longo prazo a junção de todos estes elementos são altamente perigosas, no mínimo carcinogênicas...
Que tal usarmos o velho e tradicional azeite de oliva e melhor ainda o azeite de oliva enriquecido com folhas de oliveira?
Este azeite em especial é riquíssimo em oleuropeina, um poderoso antioxidante e o que garante a longevidade e saúde das pessoas no mediterrâneo!
www.folhasdeoliva.com.br
Cosminho Pacetta
sexta-feira, 24 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Food Revolution Day em São Paulo já começou. Vejam a aula de pães da Masseria.
E o dia da Revolução na Alimentação virou na verdade uma grande festa com gente participando, preparando e agradecendo literalmente pelo pão de todo dia!
A Masseria Artesãos do Pão já começou a comemorar com suas aulas especiais de pão caseiro e quem participou está encantado!
Organização:
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Ministério Público faz operação contra adulteração de leite no RS
G1 - 08/05/2013 07h23 - Atualizado em 08/05/2013 10h27
Mandados são cumpridos nesta quarta (8) em três regiões do estado.
Investigação começou após denúncia ao Ministério da Agricultura.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul faz na manhã desta quarta-feira (8) uma operação contra a adulteração de leite no estado. De acordo com a investigação, para aumentar o lucro, os fraudadores misturavam água e até ureia ao leite. Cinco empresas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. São cumpridos nove mandados de prisão nesta manhã. Foram pedidos 10 mandados, mas um foi negado pela Justiça. A força-tarefa também reúne a Receita Estadual, além de policiais civis e militares.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Soja Livre é tema de seminário realizado na tarde desta segunda em Cuiabá
Expresso MT - Em 06/05/13 às 15H06
Cuiabá sedia na tarde desta segunda-feira (06) o seminário Certificação de Sementes Livres de Transgênicos
Cuiabá sedia na tarde desta segunda-feira (06) o seminário Certificação de Sementes Livres de Transgênicos
Fonte: AgroOlhar
Realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) o evento ocorre no Hotel Gran Odara, das 14h às 17h.
A certificação das sementes de soja convencional ou livre de transgênicos foi anunciada durante o Programa Soja Livre, realizado no início deste ano. Com a certificação o produtor de sementres terá mais segurança jurídica e poderá ofertar aos agricultores sementes de soja de alta qualidade e com 99,9% livre de contaminação por outras culturas modificadas geneticamente.
Durante o seminário serão tratados temas como custos, vantagens e uso do Selo Abrange; nova fase do programa Soja Livre – Certificação; Garantia de pureza de sementes livres de transgênicos Selo Abrange; Segurança e qualidade ao produtor e ao mercado e como funciona a certificação.
Dados
Em Mato Grosso e Rondônia, dois maiores produtores de soja livre ou não transgênico, 25% da área plantada é destinada a este tipo de alimento. Os dois entes da federação necessitam de mais de dois milhões de sacas de sementes de soja livre para atender a demanda dos produtores rurais.
Com o aumento da procura por este tipo de alimento (geneticamente não modificado) no mercado internacional, governo e tradings da China manifestaram interesse em adquirir do Brasil mais de 12 milhões de toneladas de soja livre.
Participantes
Segundo a assessoria da Abrange, estarão presentes no evento o presidente da associação, Cesar Borges, que também é presidente da Caramuru Alimentos; o diretor-técnico da Abrange e coordenador do Programa Soja Livre, Ivan Paghi; o presidente da CERT-ID, certificadora da semente de soja livre, Augusto Freire; os diretores da Imcopa (maior processadora de soja não transgênica do Brasil), José Del; e da Amaggi, Marcelo Massardo e Sergio Pizzato.
Proprietários de empresas produtoras de sementes de soja de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal; além de representantes das Fundações de Pesquisa e Apoio à Embrapa (CTPA, Fundação Triângulo e Cerrados) e diretores da Associação de Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) também confirmaram presença.
Serviço
Seminário Certificação de Sementes Livres de Transgênicos
Segunda-feira - 06/05 - das 14h às 17h
Hotel Gran Odara, Avenida Miguel Sutil, Cuiabá
Mais informações: Valeria Carvalho - 65-9954-9280
Realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange) o evento ocorre no Hotel Gran Odara, das 14h às 17h.
A certificação das sementes de soja convencional ou livre de transgênicos foi anunciada durante o Programa Soja Livre, realizado no início deste ano. Com a certificação o produtor de sementres terá mais segurança jurídica e poderá ofertar aos agricultores sementes de soja de alta qualidade e com 99,9% livre de contaminação por outras culturas modificadas geneticamente.
Durante o seminário serão tratados temas como custos, vantagens e uso do Selo Abrange; nova fase do programa Soja Livre – Certificação; Garantia de pureza de sementes livres de transgênicos Selo Abrange; Segurança e qualidade ao produtor e ao mercado e como funciona a certificação.
Dados
Em Mato Grosso e Rondônia, dois maiores produtores de soja livre ou não transgênico, 25% da área plantada é destinada a este tipo de alimento. Os dois entes da federação necessitam de mais de dois milhões de sacas de sementes de soja livre para atender a demanda dos produtores rurais.
Com o aumento da procura por este tipo de alimento (geneticamente não modificado) no mercado internacional, governo e tradings da China manifestaram interesse em adquirir do Brasil mais de 12 milhões de toneladas de soja livre.
Participantes
Segundo a assessoria da Abrange, estarão presentes no evento o presidente da associação, Cesar Borges, que também é presidente da Caramuru Alimentos; o diretor-técnico da Abrange e coordenador do Programa Soja Livre, Ivan Paghi; o presidente da CERT-ID, certificadora da semente de soja livre, Augusto Freire; os diretores da Imcopa (maior processadora de soja não transgênica do Brasil), José Del; e da Amaggi, Marcelo Massardo e Sergio Pizzato.
Proprietários de empresas produtoras de sementes de soja de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal; além de representantes das Fundações de Pesquisa e Apoio à Embrapa (CTPA, Fundação Triângulo e Cerrados) e diretores da Associação de Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) também confirmaram presença.
Serviço
Seminário Certificação de Sementes Livres de Transgênicos
Segunda-feira - 06/05 - das 14h às 17h
Hotel Gran Odara, Avenida Miguel Sutil, Cuiabá
Mais informações: Valeria Carvalho - 65-9954-9280
sábado, 4 de maio de 2013
SOJA – A História Não É Bem Assim
Corre Cotia -19/04/2004
Dr Alexandre Feldman
Hoje em dia existe uma verdadeira febre de consumo de soja. Propagada como um alimento rico em proteínas, baixo em calorias, carboidratos e gorduras, sem colesterol, rico em vitaminas, de fácil digestão, um ingrediente saboroso e versátil na culinária, a soja, na verdade é mais um "conto do vigário" do qual a maioria é vítima.
É bem verdade que a soja vem da Ásia, mais especificamente da China. Porém, os chineses só consumiam produtos FERMENTADOS de soja, como o shoyu e o missô. Por volta do século 2 A.C., os chineses descobriram um modo de cozinhar os grãos de soja, transfomá-los em um purê e precipitá-lo através de sais de magnésio e cálcio, formando o assim chamado "queijo de soja" ou tofu. O uso destes alimentos derivados de soja se espalhou pelo oriente, especialmente no Japão. O uso de "queijo de soja" como fonte de proteína data do século 8 da era cristã (Katz, Solomon H "Food and Biocultural Evolution A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems", Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 pág. 50).
Não é à toa que os antigos chineses não se alimentavam do grão de soja. Hoje a ciência sabe que ela contém uma série de substâncias que podem ser prejudiciais à saúde, e que recebem o nome deantinutrientes.Um destes antinutrientes é um inibidor da enzimatripsina, produzida pelo pâncreas e necessária à boa digestão de proteínas. Os inibidores da tripsina não são neutralizados pelo cozimento. Com a redução da digestão das proteínas, o caminho fica aberto para uma série de deficiências na captação de aminoácidos pelo organismo. Animais de laboratório desenvolvem aumento no tamanho do pâncreas e até câncer nessa glândula, quando em dietas ricas submetidos a inibidores da enzima tripsina.
Uma pessoa que não absorve corretamente os aminoácidos, tem o seu crescimento e desenvolvimento prejudicado. Você já notou que os japoneses são, normalmente, mais baixinhos? Já os descendentes que vivem em outros países e adotam as dietas desses países, costumam ter uma estatura maior que a média no Japão. (Wills MR et al Phytic Acid and Nutritional Rickets in Immigrants. The Lancet, 8 de abril de 1972, páginas 771-773). O efeito inibitório da absorção de aminoácidos pode comprometer a fabricação de inúmeras substâncias formadas a partir dos mesmos, entre os quais, os neurotransmissores. A enxaqueca, a cefaléia em salvas, a cefaléia do tipo tensional, e outras dores de cabeça, além de depressão, ansiedade, pânico e fibromialgia, são causadas por um desequilíbrio dos neurotransmissores. Qualquer fator que prejudique a sua fabricação, pode aumentar ou perpetuar esse desequilíbrio. A soja contém também uma substância chamada hemaglutinina, que pode aumentar a viscosidade do sangue e facilitar a sua coagulação. Portadores de enxaqueca já sofrem de um aumento na tendência de coagulação do sangue e uma propensão maior a acidentes vasculares. A pior coisa para esses indivíduos é ingerir substâncias que agravam essa tendência. Tanto a tripsina, quanto a hemaglutinina e os fitatos, que mencionaremos a seguir, são neutralizados totalmente pelo processo de fermentação natural da soja na fabricação de shoyu e missô, e parcialmente durante a fabricação de tofu.
Os fitatos, ou ácido fítico, são substâncias presentes não apenas na soja, mas em todas as sementes, e que bloqueiam a absorção de uma série de substâncias essenciais ao organismo, como o cálcio (osteoporose), ferro (anemia), magnésio (dor crônica) e zinco (inteligência).Você não sabia de nada disso? Mas a ciência já sabe, estuda esse fenômeno extensamente e não tem dúvidas a respeito. Já comprovou este fato em estudos realizados em países subdesenvolvividos cuja dieta é baseada largamente em grãos. (Van-Rensburg et al Nutritional status of African populations predisposed to esophageal cancer, Nutr Cancer, volume 4, páginas. 206-216; Moser PB et al Copper, iron, zinc and selenium dietary intake and status of Nepalese lactating women and their breast-fed infants, Am J Clin Nutr, volume 47, páginas 729-734; Harland BF, et al Nutritional status and phytate zinc and phytate X calcium zinc dietary molar ratios of lacto-ovo-vegetarian Trappist monks 10 years later. J Am Diet Assoc., volume 88, páginas 1562-1566).
Claro que a divulgação desse conhecimento não é do interesse de toda uma indústria multibilionária da soja. A soja contém mais fitato que qualquer outro grão ou cereal. (El Tiney AH Proximate Composition and Mineral and Phytate Contents of Legumes Grown in Sudan", Journal of Food Composition and Analysis, v. 2, 1989, pp. 67-78).Para os demais cereais e grãos (arroz integral, feijão, trigo, cevada, aveia, centeio etc), é possível reduzir bastante e neutralizar em grande parte o conteúdo de fitatos, através de cuidados simples, como deixá-los de molho por várias horas e, em seguida, submeter a um cozimento lento e prolongado. (Ologhobo AD et al Distribution of phosphorus and phytate in some Nigerian varieties of legumes and some effects of processing. J Food Sci volume 49 número 1, páginas 199-201). Já os fitatos da soja não são reduzidos por essas técnicas simples, requerendo para isso um processo bem longo (muitos meses, no mínimo) de fermentação. O tofu, que passa por um processo de precipitação, não tem os seus fitatos totalmente neutralizados.
Interessantemente, se produtos como o tofu forem consumidos com carne, ocorre uma redução dos efeitos inibidores dos fitatos. (Sandstrom B et al Effect of protein level and protein source on zinc absorption in humans. J Nutr volume 119 número 1, páginas 48-53; Tait S et al, The availability of minerals in food, with particular reference to iron J R Soc Health, volume 103 número 2, páginas 74-77). Mas geralmente, os maiores consumidores de tofu são vegetarianos que pretendem consumi-lo em lugar da carne! O resultado? Deficiências nutricionais que podem levar a doenças como dores crônicas, como dor de cabeça e fibromialgia. O zinco e o magnésio são necessários para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. O zinco, em particular, está envolvido na produção de colágeno, na fabricação de proteínas e no controle dos níveis de açúcar no sangue, além de ser um componente de várias enzimas e ser essencial para o nosso sistema de defesas. Os fitatos da soja prejudicam a abosrção do zinco mais do que qualquer outra substância. (Leviton, Richard Tofu, Tempeh, Miso and Other Soyfoods The "Food of the Future" - How to Enjoy Its Spectacular Health Benefits, Keats Publishing Inc, New Canaan, CT, 1982, páginas 14-15). Por conta da tradição oriental, indústria da soja conseguiu inseri-la num patamar de "alimento saudável", sem colesterol e vem desenvolvendo um mercado consumidor cada vez mais vegetariano. Infelizmente, ouvimos médicos e nutricionistas desinformados, ou melhor, mal informados por publicações pseudo-científicas patrocinadas e divulgadas pela indústria da soja, fornecendo conselhos, em programas de TV em rede nacional, no sentido de consumi-la na forma de leite de soja (até para bebês!!), carne de soja, iogurte de soja, farinha de soja, sorvete de soja, queijo de soja, óleo de soja, lecitina de soja, proteína texturizada de soja, e a maior sensação do momento, comprimidos de isoflavonas de soja, sobre a qual comentarei mais adiante neste livro. A divulgação, na grande mídia, destes produtos de paladar no mínimo duvidoso, como sendo saudáveis, tem resultado em uma aceitação cada vez maior dos mesmos por parte da população. Que prejuízo! (Não para a indústria, é claro).
Sabe como se faz leite de soja? Primeiro, deixa-se de molho os grãos em uma solução alcalina, de modo a tentar neutralizar ao máximo (mas não totalmente) os inibidores da tripsina. Depois, essa pasta passa por um aquecimento a mais de 100 graus, sob pressão. Esse processo neutraliza grande parte (mas não a totalidade) dos antinutrientes, mas em troca, danifica a estrutura das proteínas, tornando-as desnaturadas, de difícil digestão. (Wallace GM Studies on the Processing and Properties of Soymilk. J Sci Fd Agric volume 22, páginas 526-535). Além disso, os fitatos remanescentes são suficientes para impedir a absorção de nutrientes essenciais.A propósito, aquela tal solução alcalina onde a soja fica de molho é a base de n-hexano, nada mais que um solvente derivado do petróleo, cujos traços ainda podem ser encontrados no produto final, que vai para a sua mesa, e que pode gerar o aparecimento de outras substâncias cancerígenas. Este n-hexano reduz, também, a concentração de um aminoácido importante, a cistina. (Berk Z Technology of production of edible flours and protein products from soybeans. FAO Agricultural Services Bulletin 97, Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas, página 85, 1992).
Felizmente, a cistina se encontra abundante na carne, ovos e iogurte integral - alimentos estes normalmente evitados pelos consumidores de leite de soja.Mas como? A soja não é saudável? Não é isso que dizem os médicos e nutricionistas?Infelizmente, a culpa não é deles, e sim do jogo de desinformação que interessa à toda a indústria alimentícia. A alimentação, assim como a saúde, é um grande negócio. Dois terços de todos os alimentos processados industrialmente, contêm algum derivado da soja em sua composição. É só conferir os rótulos. A lecitina de soja atua como emulsificante. A farinha de soja aumenta a "vida de prateleira" de uma série de produtos. O óleo de soja é usado amplamente pela indústria de alimentos. A indústria da soja é enorme e poderosa.
E como se fabrica a proteína de soja? Em primeiro lugar, retira-se da soja moída o seu óleo e o seu carboidrato, através de solventes químicos e alta temperatura. Em seguida, mistura-se uma solução alcalina para separar as fibras. Logo após, submete-se a um processo de precipitação e separação utilizando um banho ácido. Por último, vem um processo de neutralização através de uma solução alcalina. Segue-se uma secagem a altas temperaturas e à redução do produto a um pó. Este produto, altamente manipulado, possui seu valor nutricional totalmente comprometido. As vitaminas se vão, mas os inibidores da tripsina permanecem, firmes e fortes! (Rackis JJ et al The USDA trypsin inhibitor study. I. Background, objectives and procedural details. Qual Plant Foods Hum Nutr, volume 35, pág. 232). Não existe nenhuma lei no mundo que obrigue os alimentos à base de soja a exibirem, nos rótulos, a quantidade de inibidores da tripsina. Também não existe nenhuma lei padronizando as quantidades máximas deste produto. Que conveniente!
O povo... coitado... só foi "treinado" para ficar de olho na quantidade de coleterol - esta sim, presente em todos os rótulos. Uma substância natural e vital para o crescimento, desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro e do organismo como um todo.O povo nunca ouviu falar nos antinutrientes e inibidores da tripsina dos alimentos de soja. A proteína texturizada de soja (proteína texturizada vegetal, carne de soja) possui um agravante a adição de glutamato monossódico, no intuito de neutralizar o sabor de grão e criar um sabor de carne. Alguns pesquisadores acreditam que o grande aumento das taxas de câncer de pâncreas e fígado, na África, se deve à introdução de produtos de soja naquela região. (Katz SH Food and Biocultural Evolution A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems. Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 pág. 50).
A minha dica: Quando consumir soja, utilize apenas os derivadosaltamente fermentados, como o missô e o shoyu. Mesmo assim, muita atenção para os rótulos. Compre apenas se neles estiver escrito "Fermentação Natural", e se NÃO contiverem produtos como glutamato monossódico e outros ingredientes artificiais. Quando consumir tofu, certifique-se de lavá-lo com água corrente, pois grande quantidade dos antinutrientes ficam no seu soro.
Veja o vídeo do Dr. Alexandre falando sobre a soja.
Artigo publicado originalmente no site www.enxaqueca.com
Para mais informações, visite
http://www.soyonlineservice.co.nz
http://www.westonaprice.org
http://www.nexusmagazine.com/
http://www.brain.com/
The Trouble With Tofu: Soy and the Brain
Soy May Cause Cancer and Brain Damage
Soy: Too Good to be True
Newest Research On Why You Should Avoid Soy
Learn The Truth About The Historical Use Of Soy
High Soy Diet During Pregnancy And Nursing May Cause Developmental Changes In Children
Soy Can Cause Severe Allergic Reactions
Soy Supplements Fail to Help Menopause Symptoms
20/20 Feature on the Dangers of Soy
Soy Formulas and the Effects of Isoflavones on the Thyroid
Pregnant Women Should Not Eat Soy Products
Dr Alexandre Feldman
Hoje em dia existe uma verdadeira febre de consumo de soja. Propagada como um alimento rico em proteínas, baixo em calorias, carboidratos e gorduras, sem colesterol, rico em vitaminas, de fácil digestão, um ingrediente saboroso e versátil na culinária, a soja, na verdade é mais um "conto do vigário" do qual a maioria é vítima.
É bem verdade que a soja vem da Ásia, mais especificamente da China. Porém, os chineses só consumiam produtos FERMENTADOS de soja, como o shoyu e o missô. Por volta do século 2 A.C., os chineses descobriram um modo de cozinhar os grãos de soja, transfomá-los em um purê e precipitá-lo através de sais de magnésio e cálcio, formando o assim chamado "queijo de soja" ou tofu. O uso destes alimentos derivados de soja se espalhou pelo oriente, especialmente no Japão. O uso de "queijo de soja" como fonte de proteína data do século 8 da era cristã (Katz, Solomon H "Food and Biocultural Evolution A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems", Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 pág. 50).
Não é à toa que os antigos chineses não se alimentavam do grão de soja. Hoje a ciência sabe que ela contém uma série de substâncias que podem ser prejudiciais à saúde, e que recebem o nome deantinutrientes.Um destes antinutrientes é um inibidor da enzimatripsina, produzida pelo pâncreas e necessária à boa digestão de proteínas. Os inibidores da tripsina não são neutralizados pelo cozimento. Com a redução da digestão das proteínas, o caminho fica aberto para uma série de deficiências na captação de aminoácidos pelo organismo. Animais de laboratório desenvolvem aumento no tamanho do pâncreas e até câncer nessa glândula, quando em dietas ricas submetidos a inibidores da enzima tripsina.
Uma pessoa que não absorve corretamente os aminoácidos, tem o seu crescimento e desenvolvimento prejudicado. Você já notou que os japoneses são, normalmente, mais baixinhos? Já os descendentes que vivem em outros países e adotam as dietas desses países, costumam ter uma estatura maior que a média no Japão. (Wills MR et al Phytic Acid and Nutritional Rickets in Immigrants. The Lancet, 8 de abril de 1972, páginas 771-773). O efeito inibitório da absorção de aminoácidos pode comprometer a fabricação de inúmeras substâncias formadas a partir dos mesmos, entre os quais, os neurotransmissores. A enxaqueca, a cefaléia em salvas, a cefaléia do tipo tensional, e outras dores de cabeça, além de depressão, ansiedade, pânico e fibromialgia, são causadas por um desequilíbrio dos neurotransmissores. Qualquer fator que prejudique a sua fabricação, pode aumentar ou perpetuar esse desequilíbrio. A soja contém também uma substância chamada hemaglutinina, que pode aumentar a viscosidade do sangue e facilitar a sua coagulação. Portadores de enxaqueca já sofrem de um aumento na tendência de coagulação do sangue e uma propensão maior a acidentes vasculares. A pior coisa para esses indivíduos é ingerir substâncias que agravam essa tendência. Tanto a tripsina, quanto a hemaglutinina e os fitatos, que mencionaremos a seguir, são neutralizados totalmente pelo processo de fermentação natural da soja na fabricação de shoyu e missô, e parcialmente durante a fabricação de tofu.
Os fitatos, ou ácido fítico, são substâncias presentes não apenas na soja, mas em todas as sementes, e que bloqueiam a absorção de uma série de substâncias essenciais ao organismo, como o cálcio (osteoporose), ferro (anemia), magnésio (dor crônica) e zinco (inteligência).Você não sabia de nada disso? Mas a ciência já sabe, estuda esse fenômeno extensamente e não tem dúvidas a respeito. Já comprovou este fato em estudos realizados em países subdesenvolvividos cuja dieta é baseada largamente em grãos. (Van-Rensburg et al Nutritional status of African populations predisposed to esophageal cancer, Nutr Cancer, volume 4, páginas. 206-216; Moser PB et al Copper, iron, zinc and selenium dietary intake and status of Nepalese lactating women and their breast-fed infants, Am J Clin Nutr, volume 47, páginas 729-734; Harland BF, et al Nutritional status and phytate zinc and phytate X calcium zinc dietary molar ratios of lacto-ovo-vegetarian Trappist monks 10 years later. J Am Diet Assoc., volume 88, páginas 1562-1566).
Claro que a divulgação desse conhecimento não é do interesse de toda uma indústria multibilionária da soja. A soja contém mais fitato que qualquer outro grão ou cereal. (El Tiney AH Proximate Composition and Mineral and Phytate Contents of Legumes Grown in Sudan", Journal of Food Composition and Analysis, v. 2, 1989, pp. 67-78).Para os demais cereais e grãos (arroz integral, feijão, trigo, cevada, aveia, centeio etc), é possível reduzir bastante e neutralizar em grande parte o conteúdo de fitatos, através de cuidados simples, como deixá-los de molho por várias horas e, em seguida, submeter a um cozimento lento e prolongado. (Ologhobo AD et al Distribution of phosphorus and phytate in some Nigerian varieties of legumes and some effects of processing. J Food Sci volume 49 número 1, páginas 199-201). Já os fitatos da soja não são reduzidos por essas técnicas simples, requerendo para isso um processo bem longo (muitos meses, no mínimo) de fermentação. O tofu, que passa por um processo de precipitação, não tem os seus fitatos totalmente neutralizados.
Interessantemente, se produtos como o tofu forem consumidos com carne, ocorre uma redução dos efeitos inibidores dos fitatos. (Sandstrom B et al Effect of protein level and protein source on zinc absorption in humans. J Nutr volume 119 número 1, páginas 48-53; Tait S et al, The availability of minerals in food, with particular reference to iron J R Soc Health, volume 103 número 2, páginas 74-77). Mas geralmente, os maiores consumidores de tofu são vegetarianos que pretendem consumi-lo em lugar da carne! O resultado? Deficiências nutricionais que podem levar a doenças como dores crônicas, como dor de cabeça e fibromialgia. O zinco e o magnésio são necessários para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. O zinco, em particular, está envolvido na produção de colágeno, na fabricação de proteínas e no controle dos níveis de açúcar no sangue, além de ser um componente de várias enzimas e ser essencial para o nosso sistema de defesas. Os fitatos da soja prejudicam a abosrção do zinco mais do que qualquer outra substância. (Leviton, Richard Tofu, Tempeh, Miso and Other Soyfoods The "Food of the Future" - How to Enjoy Its Spectacular Health Benefits, Keats Publishing Inc, New Canaan, CT, 1982, páginas 14-15). Por conta da tradição oriental, indústria da soja conseguiu inseri-la num patamar de "alimento saudável", sem colesterol e vem desenvolvendo um mercado consumidor cada vez mais vegetariano. Infelizmente, ouvimos médicos e nutricionistas desinformados, ou melhor, mal informados por publicações pseudo-científicas patrocinadas e divulgadas pela indústria da soja, fornecendo conselhos, em programas de TV em rede nacional, no sentido de consumi-la na forma de leite de soja (até para bebês!!), carne de soja, iogurte de soja, farinha de soja, sorvete de soja, queijo de soja, óleo de soja, lecitina de soja, proteína texturizada de soja, e a maior sensação do momento, comprimidos de isoflavonas de soja, sobre a qual comentarei mais adiante neste livro. A divulgação, na grande mídia, destes produtos de paladar no mínimo duvidoso, como sendo saudáveis, tem resultado em uma aceitação cada vez maior dos mesmos por parte da população. Que prejuízo! (Não para a indústria, é claro).
Sabe como se faz leite de soja? Primeiro, deixa-se de molho os grãos em uma solução alcalina, de modo a tentar neutralizar ao máximo (mas não totalmente) os inibidores da tripsina. Depois, essa pasta passa por um aquecimento a mais de 100 graus, sob pressão. Esse processo neutraliza grande parte (mas não a totalidade) dos antinutrientes, mas em troca, danifica a estrutura das proteínas, tornando-as desnaturadas, de difícil digestão. (Wallace GM Studies on the Processing and Properties of Soymilk. J Sci Fd Agric volume 22, páginas 526-535). Além disso, os fitatos remanescentes são suficientes para impedir a absorção de nutrientes essenciais.A propósito, aquela tal solução alcalina onde a soja fica de molho é a base de n-hexano, nada mais que um solvente derivado do petróleo, cujos traços ainda podem ser encontrados no produto final, que vai para a sua mesa, e que pode gerar o aparecimento de outras substâncias cancerígenas. Este n-hexano reduz, também, a concentração de um aminoácido importante, a cistina. (Berk Z Technology of production of edible flours and protein products from soybeans. FAO Agricultural Services Bulletin 97, Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas, página 85, 1992).
Felizmente, a cistina se encontra abundante na carne, ovos e iogurte integral - alimentos estes normalmente evitados pelos consumidores de leite de soja.Mas como? A soja não é saudável? Não é isso que dizem os médicos e nutricionistas?Infelizmente, a culpa não é deles, e sim do jogo de desinformação que interessa à toda a indústria alimentícia. A alimentação, assim como a saúde, é um grande negócio. Dois terços de todos os alimentos processados industrialmente, contêm algum derivado da soja em sua composição. É só conferir os rótulos. A lecitina de soja atua como emulsificante. A farinha de soja aumenta a "vida de prateleira" de uma série de produtos. O óleo de soja é usado amplamente pela indústria de alimentos. A indústria da soja é enorme e poderosa.
E como se fabrica a proteína de soja? Em primeiro lugar, retira-se da soja moída o seu óleo e o seu carboidrato, através de solventes químicos e alta temperatura. Em seguida, mistura-se uma solução alcalina para separar as fibras. Logo após, submete-se a um processo de precipitação e separação utilizando um banho ácido. Por último, vem um processo de neutralização através de uma solução alcalina. Segue-se uma secagem a altas temperaturas e à redução do produto a um pó. Este produto, altamente manipulado, possui seu valor nutricional totalmente comprometido. As vitaminas se vão, mas os inibidores da tripsina permanecem, firmes e fortes! (Rackis JJ et al The USDA trypsin inhibitor study. I. Background, objectives and procedural details. Qual Plant Foods Hum Nutr, volume 35, pág. 232). Não existe nenhuma lei no mundo que obrigue os alimentos à base de soja a exibirem, nos rótulos, a quantidade de inibidores da tripsina. Também não existe nenhuma lei padronizando as quantidades máximas deste produto. Que conveniente!
O povo... coitado... só foi "treinado" para ficar de olho na quantidade de coleterol - esta sim, presente em todos os rótulos. Uma substância natural e vital para o crescimento, desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro e do organismo como um todo.O povo nunca ouviu falar nos antinutrientes e inibidores da tripsina dos alimentos de soja. A proteína texturizada de soja (proteína texturizada vegetal, carne de soja) possui um agravante a adição de glutamato monossódico, no intuito de neutralizar o sabor de grão e criar um sabor de carne. Alguns pesquisadores acreditam que o grande aumento das taxas de câncer de pâncreas e fígado, na África, se deve à introdução de produtos de soja naquela região. (Katz SH Food and Biocultural Evolution A Model for the Investigation of Modern Nutritional Problems. Nutritional Anthropology, Alan R. Liss Inc., 1987 pág. 50).
A minha dica: Quando consumir soja, utilize apenas os derivadosaltamente fermentados, como o missô e o shoyu. Mesmo assim, muita atenção para os rótulos. Compre apenas se neles estiver escrito "Fermentação Natural", e se NÃO contiverem produtos como glutamato monossódico e outros ingredientes artificiais. Quando consumir tofu, certifique-se de lavá-lo com água corrente, pois grande quantidade dos antinutrientes ficam no seu soro.
Veja o vídeo do Dr. Alexandre falando sobre a soja.
Artigo publicado originalmente no site www.enxaqueca.com
Para mais informações, visite
http://www.soyonlineservice.co.nz
http://www.westonaprice.org
http://www.nexusmagazine.com/
http://www.brain.com/
The Trouble With Tofu: Soy and the Brain
Soy May Cause Cancer and Brain Damage
Soy: Too Good to be True
Newest Research On Why You Should Avoid Soy
Learn The Truth About The Historical Use Of Soy
High Soy Diet During Pregnancy And Nursing May Cause Developmental Changes In Children
Soy Can Cause Severe Allergic Reactions
Soy Supplements Fail to Help Menopause Symptoms
20/20 Feature on the Dangers of Soy
Soy Formulas and the Effects of Isoflavones on the Thyroid
Pregnant Women Should Not Eat Soy Products
terça-feira, 30 de abril de 2013
Sardinha, a mais popular fonte de ômega-3
Fonte: Saúde Abril - Por ADRIANA TOLEDO / design LETÍCIA RAPOSO / fotos DERCÍLIO
O tesouro das sardinhas
Pequenas, saborosas e populares, elas abrigam o famoso ômega-3 que ajuda na prevenção de diversos males. Aprenda a apreciar esse pescado cheio de riquezas.
Elas costumavam nadar em grandes cardumes pelos mares da Sardenha, ilha localizada no Mediterrâneo, daí seu nome. Aventureiras, navegaram quilômetros até disseminar populações de sua espécie pelos vários oceanos do mundo . Ao longo de sua missão desbravadora, vieram parar nas águas e no prato dos brasileiros, formando a família Sardinella brasiliensis, a típica iguaria nacional. Por ser tão comum e ter um baixíssimo custo, nem todo mundo se dá conta de que a sardinha esconde uma riqueza inestimável.
Ela contém ácido graxo ômega-3 em quantidades que não deixam nada a desejar a parentes estrangeiros, como o salmão, que levam a fama de ser as melhores fontes da substância, garante o especialista em ciência e tecnologia dos alimentos Luiz Henrique Beirão, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Muita gente pode estranhar, já que o ômega-3, ácido graxo lotado de vantagens para a saúde, é típico de peixes de águas gélidas e profundas. Essas espécies precisam da gordura para evitar que congelem nessas águas, justifica o químico e cientista de alimentos Jesuí Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.
Por que, então, a sardinha, que aprecia temperaturas amenas, seria tão rica no ácido graxo? Por ser migratória e se movimentar muito, ela armazena a gordura como reserva energética, responde a pesquisadora e doutora em nutrição Cristiane Neiva, do Instituto de Pesca de Santos, no litoral paulista.Sem contar que também se alimenta de algas ricas em ômega-3, completa.
A sardinha não só contém ômega- 3 como fornece o ácido graxo em suas melhores variantes: o eicosapentaenóico, conhecido como EPA, e o docosahexaenóico, o DHA.
A título de comparação, vegetais como a linhaça fornecem a gordura como ácido alfalinolênico. Essa substância é convertida em EPA e DHA graças a enzimas no nosso organismo, explica Jorge Mancini, especialista em tecnologia de alimentos da Universidade de São Paulo (USP). Mas essas enzimas nem sempre dão conta do recado, especialmente no caso de idosos. E isso compromete o aproveitamento da tal gordura, conclui Mancini. Já a sardinha se alimenta de algas ricas no ácido alfalinolênico. Assim, a pequena notável se encarrega de transformá- lo na dupla benéfica, que fica pronta para ser absorvida por qualquer um, em qualquer situação.
No corpo humano, essas gorduras do bem minimizam a ação nociva de compostos inflamatórios, explica o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Dessa forma, ajudam na prevenção de uma série de males que dão as caras em locais díspares como o coração, o intestino e as articulações. Sem falar que ainda entram na constituição da retina e da massa cinzenta. Recentemente, um trabalho da UFSC analisou as quantidades de ômega-3 em diversos peixes da costa brasileira. E adivinhe... A sardinha foi a campeã de EPA, ficando à frente de pescados como o bonito e o atum, confirma Visentainer, um dos responsáveis pela avaliação.
Finalmente, como qualquer peixe que se preze, ela é fonte de proteínas de excelente qualidade, ideal para manter os músculos em dia, e fósforo, um mineral que participa da mineralização dos ossos. Portanto, não faltam motivos para que se inclua essa aventureira dos mares no cardápio. Duas ou três vezes por semana é o suficiente.
A versão em lata é uma alternativa válida de vez em quando, até pela praticidade. Só repare em um senão: em conserva, o peixe geralmente vem imerso em óleos ou molho de tomate. Evite a primeira opção. Ela é fonte de ômega-6, gordura típica da alimentação ocidental e que, em excesso, provoca inflamações, orienta Cukier. Diante de tantos benefícios, é hora de investir em seus dotes culinários, abusar da criatividade e servir a sardinha à mesa. Vale assada, ensopada ou recheada. Nós, aliás, ensinamos uma receita assim. Clique aqui e confira!
Como tirar melhor proveito
O cuidado para comprar o peixe é praticamente o de sempre: Verifique se os olhos estão brilhantes e as brânquias, avermelhadas. Mas não se preocupe com escamas soltas, porque isso é normal nas sardinhas, ensina a oceanógrafa Maria Cristina Cergole, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em São Paulo. Fique ainda mais atento ao odor. A sardinha nunca deve ter cheiro de ranço, um sinal de oxidação, avisa Cristiane Neiva. Por fim, evite as frituras. Temperaturas muito altas degradam o ômega-3.
O QUE É QUE A SARDINHA TAMBÉM TEM
Calorias 164
Fósforo 578 mg
Zinco 1,8 mg
Ferro 1,3 mg
Cálcio 438 mg
(em 100 gramas, que equivalem a três unidades)
A ESPÉCIE ENCONTRADA NO NOSSO MAR
Da hora da compra no supermercado à chegada ao prato siga alguns conselhos para nenhum benefício da sardinha se perder no trajeto.
NOME CIENTÍFICO: Sardinella brasiliensis
NOME POPULAR: sardinha-verdadeira
POR ONDE NADA: apesar do nome, visita vários litorais, principalmente na Califórnia (EUA), no Japão, no Chile, no Peru, na costa africana. E, claro, no Brasil
COMPRIMENTO: ela mede em média 17 centímetros; algumas atingem 27 centímetros
Pequenas, saborosas e populares, elas abrigam o famoso ômega-3 que ajuda na prevenção de diversos males. Aprenda a apreciar esse pescado cheio de riquezas.
Elas costumavam nadar em grandes cardumes pelos mares da Sardenha, ilha localizada no Mediterrâneo, daí seu nome. Aventureiras, navegaram quilômetros até disseminar populações de sua espécie pelos vários oceanos do mundo . Ao longo de sua missão desbravadora, vieram parar nas águas e no prato dos brasileiros, formando a família Sardinella brasiliensis, a típica iguaria nacional. Por ser tão comum e ter um baixíssimo custo, nem todo mundo se dá conta de que a sardinha esconde uma riqueza inestimável.
Ela contém ácido graxo ômega-3 em quantidades que não deixam nada a desejar a parentes estrangeiros, como o salmão, que levam a fama de ser as melhores fontes da substância, garante o especialista em ciência e tecnologia dos alimentos Luiz Henrique Beirão, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Muita gente pode estranhar, já que o ômega-3, ácido graxo lotado de vantagens para a saúde, é típico de peixes de águas gélidas e profundas. Essas espécies precisam da gordura para evitar que congelem nessas águas, justifica o químico e cientista de alimentos Jesuí Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná.
Por que, então, a sardinha, que aprecia temperaturas amenas, seria tão rica no ácido graxo? Por ser migratória e se movimentar muito, ela armazena a gordura como reserva energética, responde a pesquisadora e doutora em nutrição Cristiane Neiva, do Instituto de Pesca de Santos, no litoral paulista.Sem contar que também se alimenta de algas ricas em ômega-3, completa.
A sardinha não só contém ômega- 3 como fornece o ácido graxo em suas melhores variantes: o eicosapentaenóico, conhecido como EPA, e o docosahexaenóico, o DHA.
A título de comparação, vegetais como a linhaça fornecem a gordura como ácido alfalinolênico. Essa substância é convertida em EPA e DHA graças a enzimas no nosso organismo, explica Jorge Mancini, especialista em tecnologia de alimentos da Universidade de São Paulo (USP). Mas essas enzimas nem sempre dão conta do recado, especialmente no caso de idosos. E isso compromete o aproveitamento da tal gordura, conclui Mancini. Já a sardinha se alimenta de algas ricas no ácido alfalinolênico. Assim, a pequena notável se encarrega de transformá- lo na dupla benéfica, que fica pronta para ser absorvida por qualquer um, em qualquer situação.
No corpo humano, essas gorduras do bem minimizam a ação nociva de compostos inflamatórios, explica o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Dessa forma, ajudam na prevenção de uma série de males que dão as caras em locais díspares como o coração, o intestino e as articulações. Sem falar que ainda entram na constituição da retina e da massa cinzenta. Recentemente, um trabalho da UFSC analisou as quantidades de ômega-3 em diversos peixes da costa brasileira. E adivinhe... A sardinha foi a campeã de EPA, ficando à frente de pescados como o bonito e o atum, confirma Visentainer, um dos responsáveis pela avaliação.
Finalmente, como qualquer peixe que se preze, ela é fonte de proteínas de excelente qualidade, ideal para manter os músculos em dia, e fósforo, um mineral que participa da mineralização dos ossos. Portanto, não faltam motivos para que se inclua essa aventureira dos mares no cardápio. Duas ou três vezes por semana é o suficiente.
A versão em lata é uma alternativa válida de vez em quando, até pela praticidade. Só repare em um senão: em conserva, o peixe geralmente vem imerso em óleos ou molho de tomate. Evite a primeira opção. Ela é fonte de ômega-6, gordura típica da alimentação ocidental e que, em excesso, provoca inflamações, orienta Cukier. Diante de tantos benefícios, é hora de investir em seus dotes culinários, abusar da criatividade e servir a sardinha à mesa. Vale assada, ensopada ou recheada. Nós, aliás, ensinamos uma receita assim. Clique aqui e confira!
Como tirar melhor proveito
O cuidado para comprar o peixe é praticamente o de sempre: Verifique se os olhos estão brilhantes e as brânquias, avermelhadas. Mas não se preocupe com escamas soltas, porque isso é normal nas sardinhas, ensina a oceanógrafa Maria Cristina Cergole, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, em São Paulo. Fique ainda mais atento ao odor. A sardinha nunca deve ter cheiro de ranço, um sinal de oxidação, avisa Cristiane Neiva. Por fim, evite as frituras. Temperaturas muito altas degradam o ômega-3.
O QUE É QUE A SARDINHA TAMBÉM TEM
Calorias 164
Fósforo 578 mg
Zinco 1,8 mg
Ferro 1,3 mg
Cálcio 438 mg
(em 100 gramas, que equivalem a três unidades)
A ESPÉCIE ENCONTRADA NO NOSSO MAR
Da hora da compra no supermercado à chegada ao prato siga alguns conselhos para nenhum benefício da sardinha se perder no trajeto.
NOME CIENTÍFICO: Sardinella brasiliensis
NOME POPULAR: sardinha-verdadeira
POR ONDE NADA: apesar do nome, visita vários litorais, principalmente na Califórnia (EUA), no Japão, no Chile, no Peru, na costa africana. E, claro, no Brasil
COMPRIMENTO: ela mede em média 17 centímetros; algumas atingem 27 centímetros
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Jundiaí terá grupo de produtores orgânicos
Por Imprensa | Publicado em 25 de abril de 2013 às 18:50
Em reunião nesta quinta-feira (25), na Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, um grupo de agricultores de Jundiaí aderiu à formação de uma OCS (Organização de Controle Social) para obter a certificação orgânica para venda direta de seus produtos ao consumidor.
Em reunião nesta quinta-feira (25), na Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, um grupo de agricultores de Jundiaí aderiu à formação de uma OCS (Organização de Controle Social) para obter a certificação orgânica para venda direta de seus produtos ao consumidor.
Agora, a documentação será enviada para o Ministério da Agricultura para ser feito o cadastro. Este foi o segundo encontro do grupo. Nomeada de Jundiaí Orgânicos, a OCS será formada por 14 integrantes: 7 produtores familiares, 5 técnicos e 2 consumidores.
sábado, 27 de abril de 2013
Como o monopólio das patentes afeta criadores e agricultores no mundo
Por Epochtimes
Autor: Alberto Fiaschitello Publicação: abril 27, 2013
A produção mundial de alimentos – dos grãos aos derivados de animais – caminha gravemente para o monopólio, imposto pelas patentes das indústrias de transgênicos.
Ao contrário das promessas de benefícios econômicos e melhoramento na vida dos agricultores feita pelas indústrias de OGMs e transgênicos, os agricultores estão constatando sua grave dependência, e mesmo empobrecimento, depois de assinarem contratos com as empresas de transgênicos.
Esses contratos os proíbem de replantarem as sementes produzidas em suas colheitas, o que os obriga a comprarem novas sementes transgênicas para cada novo plantio. Também os atrela à tecnologia exclusiva de manejo das sementes transgênicas patenteadas, que exigem formas fechadas de manejo das sementes e da plantação, dentro de um processo que requer insumos exclusivos – como certos produtos químicos e pesticidas específicos – produzidos exclusivamente pelas mesmas empresas de transgênicos. Isso os torna definitivamente dependentes de empresas transnacionais como a Monsanto – a maior indústria de transgênicos do mundo, que no Brasil atua através da Agroceres, Agracetus, Agroeste Sementes, CanaVilis Monsanto, Monsoy e outras.
Na Índia, a Monsanto domina praticamente todo o mercado de sementes de algodão, o que obriga os agricultores a comprarem suas sementes transgênicas. Porém, os preços das sementes da Monsanto são quatro vezes maiores do que os das sementes convencionais – o que, segundo a empresa, se deve ao preço embutido de sua tecnologia patenteada – levando os agricultores a graves endividamentos, que se transformam, muitas vezes, em perdas de suas terras e mesmo de suas casas.
Além disso, devido às modificações genéticas feitas pela Monsanto em sementes nativas, as perdas ocasionadas em algumas safras têm sido desastrosas para os agricultores, levando milhares de famílias à ruina financeira e chefes de família ao suicídio.
A produção mundial de alimentos – dos grãos aos derivados de animais – caminha gravemente para o monopólio, imposto pelas patentes das indústrias de transgênicos.
Ao contrário das promessas de benefícios econômicos e melhoramento na vida dos agricultores feita pelas indústrias de OGMs e transgênicos, os agricultores estão constatando sua grave dependência, e mesmo empobrecimento, depois de assinarem contratos com as empresas de transgênicos.
Esses contratos os proíbem de replantarem as sementes produzidas em suas colheitas, o que os obriga a comprarem novas sementes transgênicas para cada novo plantio. Também os atrela à tecnologia exclusiva de manejo das sementes transgênicas patenteadas, que exigem formas fechadas de manejo das sementes e da plantação, dentro de um processo que requer insumos exclusivos – como certos produtos químicos e pesticidas específicos – produzidos exclusivamente pelas mesmas empresas de transgênicos. Isso os torna definitivamente dependentes de empresas transnacionais como a Monsanto – a maior indústria de transgênicos do mundo, que no Brasil atua através da Agroceres, Agracetus, Agroeste Sementes, CanaVilis Monsanto, Monsoy e outras.
Na Índia, a Monsanto domina praticamente todo o mercado de sementes de algodão, o que obriga os agricultores a comprarem suas sementes transgênicas. Porém, os preços das sementes da Monsanto são quatro vezes maiores do que os das sementes convencionais – o que, segundo a empresa, se deve ao preço embutido de sua tecnologia patenteada – levando os agricultores a graves endividamentos, que se transformam, muitas vezes, em perdas de suas terras e mesmo de suas casas.
Além disso, devido às modificações genéticas feitas pela Monsanto em sementes nativas, as perdas ocasionadas em algumas safras têm sido desastrosas para os agricultores, levando milhares de famílias à ruina financeira e chefes de família ao suicídio.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Saiba um pouco sobre como são alimentadas as crianças italianas no texto de Allan Robert PJ
De Infância Livre de Consumismo
"Estas escolas não possuem cantinas, apenas refeitórios, e a alimentação é controlada e balanceada por nutricionistas.
Lanche matinal: fruta;
Almoço: primeiro prato de massa, pizza ou risotto, segundo prato de carne (carne de vaca, frango ou peixe, dependendo do dia) com salada e verdura, sobremesa (doce e fruta);
Lanche vespertino: fruta ou doce (geralmente uma torta – crostata – de fruta).
Usa-se somente produtos da estação (mais frescos, mais nutrientes e sem tanto agrotóxico), de preferência, a quilômetro zero – produzidos na região e com custos inferiores aos produtos fora de época ou de outras regiões. De quebra, a agricultura e a economia local ganham e sobrevivem."
Alimentos orgânicos são poucos, difíceis de encontrar, etc ... etc .... Se você acha isso seus problemas acabaram!!!!
Por isso a ABRAS Associação Brasileira de Supermercados criou um manual de produtos orgânicos, chamado Espaço Orgânico e Natural que vcs podem acessar clicando aqui
Sabendo quem fabrica fica mais fácil entrar em contato com as empresas e tem muitas delas que entregam em casa, sem maiores dificuldades ou indicam um ponto de venda mais próximo.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Cup Noodles – Um simples pote de 64 g contendo 26 ingredientes e 10 aditivos
Publicado em 21 de setembro de 2010 em Alimentação e Saúde por Paulo Guimarães
O produto se considera auto-explicativo: “Cup Noodles”.
A referência do produto com relação ao sabor de galinha caipira não encontra respaldo na lista de ingredientes. Entretanto, a lista é pródiga em multiplicidades. Com relação à galinha, temos 5 ingredientes (nenhum deles parece ser caipira): carne de galinha em flocos, caldo de galinha, condimento preparado sabor galinha, condimento preparado à base de extrato de levedura sabor galinha e gordura de galinha. Não daria de conter apenas … galinha? Não faltam, como sempre, a tradicional gordura vegetal e um composto lácteo (botaram leite no meu macarrão).
Como a Nissin atendeu à resolução da ANVISA com relação a destacar os ingredientes tratados por processo de irradiação (e são 10), imagina-se que também atendeu a resolução 259 da ANVISA, que exige que os ingredientes sejam listados em ordem decrescente da quantidade contida no produto. Desta forma, podemos concluir que o teor de sal deste produto é muito grande, uma vez que o ingrediente sal vem antes de fécula de mandioca, cujo teor pode chegar a até 4,8%. Ou seja, é possível que quase 5% do produto seja composto de sal. Espero, pelo bem dos futuros hipertensos, já que a maioria dos consumidores deste produto parece ser jovem, que seja engano.
Ficha do Produto e Ingredientes
Nome Comercial: Cup Noodles.
Fabricante: Nissin – Ajinomoto Alimentos Ltda.
Aquisição: Aracaju – março de 2010.
Distância rodoviária da fabricação à aquisição: 2.202 Km (fabricado em Ibiúna / SP).
O macarrão Cup Noodles contém 36 componentes no total
(38 se contados o ferro e o ácido fólico adicionados à farinha branca)
26 ingredientes: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico (mínimo 66%), gordura vegetal, sal, fécula de mandioca (máximo 4,8%), carne de galinha em flocos, farinha de arroz, caldo de galinha (*), condimento preparado sabor galinha, maltodextrina, milho em flocos, tomate em flocos, condimento preparado sabor barbecue (*), cebolinha verde em flocos, cebola me pó (*), condimento preparado à base de extrato de levedura sabor galinha, composto lácteo, pimentão em flocos (*), condimento preparado sabor cebola (*), condimento preparado sabor alho (*), gordura de galinha, cúrcuma em pó (*), alho em pó, salsa em flocos (*), condimento preparado pimenta, coentro em pó (*), e aipo em pó (*).
(*) Ingredientes tratados por irradiação.
10 aditivos:
3 realçadores de sabor – glutamato monossódico, inosinato dissódico e gualinato dissódico.
1 espessante – goma guar.
2 reguladores de acidez – carbonato de potássio e carbonato de sódio.
1 antiumectante – dióxido de silício.
1 corante – beta-caroteno.
1 estabilizante – tripolifosfato de sódio.
1 acidulante – ácido cítrico.
Contém glúten? SIM.
Comentários adicionais:
A quantidade real de componentes deste produto tende a ser bem maior, uma vez que não é discriminado o que contêm os seis “condimentos preparados” da lista de ingredientes. Adicionalmente, a embalagem informa que este produto pode conter traços de ovo, soja, camarão e gergelim.
O produto se considera auto-explicativo: “Cup Noodles”.
E o é, para quem sabe inglês. Ao lado do nome, em letras cinco vezes menores, vem uma descrição: “Massa Alimentícia Mista Instantânea com Tempero. Sabor Galinha Caipira”. Na tampa um complemento: “Não precisa cozinhar, apenas adicionar água fervente”.
A embalagem contém 36 componentes (para não haver dúvidas: trinta e seis), dos quais 26 são ingredientes (vinte e seis) distribuídos em 64 gramas das quais 42 gramas, pelo menos (66%), são de farinha branca. Dos 26 ingredientes, 10 (dez) são tratados pelo processo de irradiação.
A embalagem contém 36 componentes (para não haver dúvidas: trinta e seis), dos quais 26 são ingredientes (vinte e seis) distribuídos em 64 gramas das quais 42 gramas, pelo menos (66%), são de farinha branca. Dos 26 ingredientes, 10 (dez) são tratados pelo processo de irradiação.
A referência do produto com relação ao sabor de galinha caipira não encontra respaldo na lista de ingredientes. Entretanto, a lista é pródiga em multiplicidades. Com relação à galinha, temos 5 ingredientes (nenhum deles parece ser caipira): carne de galinha em flocos, caldo de galinha, condimento preparado sabor galinha, condimento preparado à base de extrato de levedura sabor galinha e gordura de galinha. Não daria de conter apenas … galinha? Não faltam, como sempre, a tradicional gordura vegetal e um composto lácteo (botaram leite no meu macarrão).
Como a Nissin atendeu à resolução da ANVISA com relação a destacar os ingredientes tratados por processo de irradiação (e são 10), imagina-se que também atendeu a resolução 259 da ANVISA, que exige que os ingredientes sejam listados em ordem decrescente da quantidade contida no produto. Desta forma, podemos concluir que o teor de sal deste produto é muito grande, uma vez que o ingrediente sal vem antes de fécula de mandioca, cujo teor pode chegar a até 4,8%. Ou seja, é possível que quase 5% do produto seja composto de sal. Espero, pelo bem dos futuros hipertensos, já que a maioria dos consumidores deste produto parece ser jovem, que seja engano.
Ficha do Produto e Ingredientes
Nome Comercial: Cup Noodles.
Fabricante: Nissin – Ajinomoto Alimentos Ltda.
Aquisição: Aracaju – março de 2010.
Distância rodoviária da fabricação à aquisição: 2.202 Km (fabricado em Ibiúna / SP).
O macarrão Cup Noodles contém 36 componentes no total
(38 se contados o ferro e o ácido fólico adicionados à farinha branca)
26 ingredientes: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico (mínimo 66%), gordura vegetal, sal, fécula de mandioca (máximo 4,8%), carne de galinha em flocos, farinha de arroz, caldo de galinha (*), condimento preparado sabor galinha, maltodextrina, milho em flocos, tomate em flocos, condimento preparado sabor barbecue (*), cebolinha verde em flocos, cebola me pó (*), condimento preparado à base de extrato de levedura sabor galinha, composto lácteo, pimentão em flocos (*), condimento preparado sabor cebola (*), condimento preparado sabor alho (*), gordura de galinha, cúrcuma em pó (*), alho em pó, salsa em flocos (*), condimento preparado pimenta, coentro em pó (*), e aipo em pó (*).
(*) Ingredientes tratados por irradiação.
10 aditivos:
3 realçadores de sabor – glutamato monossódico, inosinato dissódico e gualinato dissódico.
1 espessante – goma guar.
2 reguladores de acidez – carbonato de potássio e carbonato de sódio.
1 antiumectante – dióxido de silício.
1 corante – beta-caroteno.
1 estabilizante – tripolifosfato de sódio.
1 acidulante – ácido cítrico.
Contém glúten? SIM.
Comentários adicionais:
A quantidade real de componentes deste produto tende a ser bem maior, uma vez que não é discriminado o que contêm os seis “condimentos preparados” da lista de ingredientes. Adicionalmente, a embalagem informa que este produto pode conter traços de ovo, soja, camarão e gergelim.
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