Os moradores de João Pessoa que têm interesse em adquirir produtos orgânicos têm pelo menos seis opções diferentes de feiras para comprar os produtos naturais. O G1 listou alguns dos principais endereços; confira
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Confira onde encontrar feiras de produtos orgânicos em João Pessoa Capital tem pelo menos seis opções diferentes de feiras. G1 listou alguns dos principais endereços em João Pessoa
Os moradores de João Pessoa que têm interesse em adquirir produtos orgânicos têm pelo menos seis opções diferentes de feiras para comprar os produtos naturais. O G1 listou alguns dos principais endereços; confira
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Vamos ajudar o IDEC a atualizar o Mapa das Feiras Orgânicas do Brasil?
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Conheça mais em: www.feirasorganicas.org.br |
Idec constata que consumidores só conseguem identificar origem de 0,06% dos alimentos a granel Pesquisa com seis grandes redes de supermercado mostra que ainda há pouca informação sobre a rastreabilidade de alimentos, prática que poderia contribuir com informações sobre resíduos de agrotóxicos
Fonte: IDEC
Origem pouco conhecida
Pesquisa com seis grandes redes de supermercado mostra que ainda há pouca informação sobre a rastreabilidade de alimentos. Conheça as iniciativas e entenda porque é importante saber o caminho percorrido pelos produtos do campo à sua mesa
Você acorda, coa um café fresquinho. Acrescenta ao desjejum frutas com aveia e mel. É um café da manhã simples e frugal, mas, ainda assim, se quisesse saber a origem de cada item que fez parte dele, conseguiria? Hoje, a tarefa é difícil. O Idec fez uma pesquisa para saber quais informações sobre a chamada rastreabilidade de alimentos estão disponíveis nas seis maiores redes de supermercado da cidade de São Paulo (Carrefour, Dia, Extra, Pão de Açúcar, Sonda e Walmart). Os resultados mostram que o conceito ainda engatinha por aqui: quanto menos embalados, mais difícil é obter informações sobre o caminho percorrido pelos alimentos até a gôndola.
O levantamento levou em conta uma cesta de dez alimentos in natura, entre frutas, verduras, legumes e ovos. Em 42,6% dos produtos embalados havia algum tipo de informação sobre sua origem. Já entre os itens a granel, o dado praticamente inexiste: apenas um produto tinha código para rastreamento (0,06%).
Os alimentos orgânicos levaram vantagem: 56,5% dos disponíveis nos supermercados têm rastreabilidade, frente a 28,7% dos convencionais. "O próprio sistema de certificação dos produtos orgânicos já reúne várias informações que permitem a rastreabilidade. Dessa forma, depende da rede de varejo divulgá-las ao consumidor", explica Renata Amaral, pesquisadora do Idec que conduziu o levantamento.
Informar a origem e o caminho percorrido pelos alimentos até o supermercado não é obrigatório no Brasil. Assim, as iniciativas que começam a ser implementadas pelas grandes redes de varejo para levar esses dados ao consumidor são voluntárias. Entre os supermercados avaliados, o Dia foi o único em que não havia nenhum produto com rastreabilidade. Nas demais redes, a quantidade de produtos rastreados varia, assim como o nível de informações. De forma geral, o Carrefour é o que fornece mais dados sobre a origem do alimento, ainda assim, não para todos os itens avaliados. Já o Sonda, embora tenha alguns "gatos pingados" com etiqueta de rastreabilidade, não tem um programa institucional para dar consistência à iniciativa.
Veja, abaixo, um resumo sobre os resultados identificados em cada rede.
Origem pouco conhecida
Pesquisa com seis grandes redes de supermercado mostra que ainda há pouca informação sobre a rastreabilidade de alimentos. Conheça as iniciativas e entenda porque é importante saber o caminho percorrido pelos produtos do campo à sua mesa
Você acorda, coa um café fresquinho. Acrescenta ao desjejum frutas com aveia e mel. É um café da manhã simples e frugal, mas, ainda assim, se quisesse saber a origem de cada item que fez parte dele, conseguiria? Hoje, a tarefa é difícil. O Idec fez uma pesquisa para saber quais informações sobre a chamada rastreabilidade de alimentos estão disponíveis nas seis maiores redes de supermercado da cidade de São Paulo (Carrefour, Dia, Extra, Pão de Açúcar, Sonda e Walmart). Os resultados mostram que o conceito ainda engatinha por aqui: quanto menos embalados, mais difícil é obter informações sobre o caminho percorrido pelos alimentos até a gôndola.
O levantamento levou em conta uma cesta de dez alimentos in natura, entre frutas, verduras, legumes e ovos. Em 42,6% dos produtos embalados havia algum tipo de informação sobre sua origem. Já entre os itens a granel, o dado praticamente inexiste: apenas um produto tinha código para rastreamento (0,06%).
Os alimentos orgânicos levaram vantagem: 56,5% dos disponíveis nos supermercados têm rastreabilidade, frente a 28,7% dos convencionais. "O próprio sistema de certificação dos produtos orgânicos já reúne várias informações que permitem a rastreabilidade. Dessa forma, depende da rede de varejo divulgá-las ao consumidor", explica Renata Amaral, pesquisadora do Idec que conduziu o levantamento.
Informar a origem e o caminho percorrido pelos alimentos até o supermercado não é obrigatório no Brasil. Assim, as iniciativas que começam a ser implementadas pelas grandes redes de varejo para levar esses dados ao consumidor são voluntárias. Entre os supermercados avaliados, o Dia foi o único em que não havia nenhum produto com rastreabilidade. Nas demais redes, a quantidade de produtos rastreados varia, assim como o nível de informações. De forma geral, o Carrefour é o que fornece mais dados sobre a origem do alimento, ainda assim, não para todos os itens avaliados. Já o Sonda, embora tenha alguns "gatos pingados" com etiqueta de rastreabilidade, não tem um programa institucional para dar consistência à iniciativa.
Veja, abaixo, um resumo sobre os resultados identificados em cada rede.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Justiça obriga empresa Bimbo ( Pullman, Nutrella, Bisnaguito etc) a identificar OGMs
Fonte: Fórum Notícias Naturais
Conhecendo a empresa Bimbo:
Fundado em 1945, no México, o Grupo Bimbo é a maior empresa de panificação do mundo e líder no continente Americano, com um faturamento da ordem de US$ 10,712 bilhões em 2011. Com 156 plantas localizadas em 19 países da América, Ásia e Europa, conta com mais de 127 mil colaboradores e um portfólio composto por mais de 103 marcas de prestígio e mais de 8000 produtos. Desde 1980, o Grupo Bimbo é uma empresa pública com ações na bolsa de valores do México e está formada por seis organizações e um corporativo, os quais operam empresas da indústria de panificação e alimentos em geral. E lá no México já causou problemas por não informar os consumidores sobre transgênicos em seus produtos. Veja Aqui
Aqui no Brasil
Uma ação civil foi movida pelo Ministério Público de São Paulo contra a empresa Bimbo do Brasil ltda que detêm as marcas de produtos como pães Pullman, bolinhos Ana Maria, Pães Nutrella, Pães PlusVita, Bisnaguito, Biscoitos Crocantissimo, Firenze, Laura e massa semipronta Rap10. A ação foi por não cumprir com as leis sobre rotulagem dos produtos. A lei diz que ao oferecer seus produtos ao mercado consumidor deve ser obrigada a incluir informação correta, clara, precisa, ostensiva e em língua portuguesa em seus rótulos acerca da presença, em qualquer quantidade, de ingredientes obtidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM) ou seus derivados.
Assim a empresa foi condenada por não inserir os sinais e informações encontradas na portaria MJ nº 2.658, de 22.12.2003 que trata do regulamento para o emprego do símbolo transgênico nas embalagens dos produtos obtidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM), qualquer que seja o percentual; devendo, para tanto, a informação do rótulo conter o sinal gráfico designativo de alimento transgênico (T, em letra maiúscula, inserido em um triângulo com fundo amarelo), ladeado do nome do produto acompanhado da expressão “transgênico”, sob pena do pagamento de multa no valor de R$1.000,00 (mil reais) por produto encontrado no mercado em desconformidade com a determinação;
Se a empresa não rotular adequadamente seus produtos será feita uma busca e apreensão de todos os lotes de produtos fabricados ou comercializados pela Bimbo do Brasil Ltda que não atendam ao dever de informar nos moldes acima pleiteados, em todo o território nacional, no prazo de trinta dias, sob pena de aplicação de multa diária. A empresa também será obrigada a fixar cartazes nas principais redes de supermercados e estabelecimentos comerciais, informando aos consumidores quais dos produtos que fabrica e comercializa contém organismos geneticamente modificados (OGM) em sua composição, pelo período de um ano, sob pena de multa diária.
A empresa em sua defesa disse inexistir qualquer irregularidade nos seus produtos em razão da ausência de organismos geneticamente modificados acima de 1% no produto final, em respeito ao limite legal imposto e requereu a improcedência da ação e juntou documentos e houve réplica. Ma foi suficiente a prova documentalmente produzida contra a empresa Bimbo do Brasil Ltda. Com base no Código de Defesa do Consumidor, a empresa se não cumprir com sua obrigação de rotular adequadamente deverá veicular as informações sobre transgênicos nos produtos que comercializa na mídia. As questões ditas pela empresa em sua defesa não tem nenhuma consistência.
Vale salientar que a ação presente é uma atuação conjunta do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) com os Procons dos Estados de Mato Grosso, São Paulo e Bahia quando promoveram a coleta e análise de diversos produtos com o objetivo de verificarem a presença ou não de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), sendo que diversas empresas foram autuadas, dentre elas a empresa requerida Bimbo do Brasil Ltda.
Produto Ana Maria sabor artificial de Baunilha com recheio de Chocolate
Foi determinada a realização de laudos emitidos pelo laboratório Eurofins do Brasil Análises de Alimentos Ltda., que acabaram concluindo a presença de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs):
“Laudo PROCON SP: 1 Soja Transgênica Roundup Ready da Monsanto; 2 Evento GTS-40-3-2; 3 Espécie doadora do gene: Agrobacterium tumefaciens; 4 Quantitativo de 2,1% de soja transgênica no ingrediente soja no produto.
Laudo PROCON BA: 1 Soja Transgênica Roundup Ready da Monsanto; 2 Evento GTS-40-3-2; 3 Espécie doadora do gene: Agrobacterium tumefaciens; 4 Quantitativo: traços de soja transgênica no ingrediente do produto.”.
Por conta de tais conclusões foi instaurado o respectivo inquérito civil, oportunidade em que foram apresentadas propostas para a empresa firmar termo de ajustamento de conduta, mas a Bimbo do Brasil Ltda se negou a fazer por achar que estava de acordo com a lei. Vale ressaltar que a defesa apresentada pela requerida se pauta, notadamente, por respeitar o limite legal de 1% de quantidade de organismos geneticamente modificados mas no laudo foi encontrado 2,1% de soja transgênica no ingrediente soja do produto.
Tudo o que se refere à proteção da vida, da saúde e da segurança contra riscos potencialmente provocados por produtos ou práticas utilizadas na elaboração desses produtos deve ser amplamente divulgado. Até em respeito ao consumidor para imprimir-lhe a possibilidade de escolha entre consumir um produto transgênico ou não-transgênico, pois o direito à adequada informação propicia conhecimento sobre dados indispensáveis dos produtos para a uma decisão livre e consciente do consumidor
Dados do Processo
Processo Nº : 0001386-73.2012.8.26.0704
Classe: Ação Civil Pública
Área: Cível
Assunto: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Local Físico: 15/02/2013 12:46 - No Cartório
Distribuição: Direcionada - 15/02/2013 às 12:43 , 27ª Vara Cível - Foro Central Cível
Juiz: Rogério Marrone de Castro Sampaio
Outros números: 583.00.2012.142806-0
Valor da ação: R$ 500.000,00
Partes do Processo
Reqte: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Promotor: Gilberto Nonaka
Reqda: Bimbo do Brasil Ltda
Advogada: Tatiana Furtado da Cunha Canto
Advogada: Patricia Fukuma Jannini
Advogada: Larissa Cerbaro Detoni
*OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc.
Fonte:
- JusBrasil: Página 407 • Judicial - 1ª Instância - Capital • 16/07/2014 • DJSP
- Tribunal de Justiçade São Paulo: Consulta de Processos do 1ºGrau
Conhecendo a empresa Bimbo:
Fundado em 1945, no México, o Grupo Bimbo é a maior empresa de panificação do mundo e líder no continente Americano, com um faturamento da ordem de US$ 10,712 bilhões em 2011. Com 156 plantas localizadas em 19 países da América, Ásia e Europa, conta com mais de 127 mil colaboradores e um portfólio composto por mais de 103 marcas de prestígio e mais de 8000 produtos. Desde 1980, o Grupo Bimbo é uma empresa pública com ações na bolsa de valores do México e está formada por seis organizações e um corporativo, os quais operam empresas da indústria de panificação e alimentos em geral. E lá no México já causou problemas por não informar os consumidores sobre transgênicos em seus produtos. Veja Aqui
Aqui no Brasil
Uma ação civil foi movida pelo Ministério Público de São Paulo contra a empresa Bimbo do Brasil ltda que detêm as marcas de produtos como pães Pullman, bolinhos Ana Maria, Pães Nutrella, Pães PlusVita, Bisnaguito, Biscoitos Crocantissimo, Firenze, Laura e massa semipronta Rap10. A ação foi por não cumprir com as leis sobre rotulagem dos produtos. A lei diz que ao oferecer seus produtos ao mercado consumidor deve ser obrigada a incluir informação correta, clara, precisa, ostensiva e em língua portuguesa em seus rótulos acerca da presença, em qualquer quantidade, de ingredientes obtidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM) ou seus derivados.
Assim a empresa foi condenada por não inserir os sinais e informações encontradas na portaria MJ nº 2.658, de 22.12.2003 que trata do regulamento para o emprego do símbolo transgênico nas embalagens dos produtos obtidos a partir de organismos geneticamente modificados (OGM), qualquer que seja o percentual; devendo, para tanto, a informação do rótulo conter o sinal gráfico designativo de alimento transgênico (T, em letra maiúscula, inserido em um triângulo com fundo amarelo), ladeado do nome do produto acompanhado da expressão “transgênico”, sob pena do pagamento de multa no valor de R$1.000,00 (mil reais) por produto encontrado no mercado em desconformidade com a determinação;
Se a empresa não rotular adequadamente seus produtos será feita uma busca e apreensão de todos os lotes de produtos fabricados ou comercializados pela Bimbo do Brasil Ltda que não atendam ao dever de informar nos moldes acima pleiteados, em todo o território nacional, no prazo de trinta dias, sob pena de aplicação de multa diária. A empresa também será obrigada a fixar cartazes nas principais redes de supermercados e estabelecimentos comerciais, informando aos consumidores quais dos produtos que fabrica e comercializa contém organismos geneticamente modificados (OGM) em sua composição, pelo período de um ano, sob pena de multa diária.
A empresa em sua defesa disse inexistir qualquer irregularidade nos seus produtos em razão da ausência de organismos geneticamente modificados acima de 1% no produto final, em respeito ao limite legal imposto e requereu a improcedência da ação e juntou documentos e houve réplica. Ma foi suficiente a prova documentalmente produzida contra a empresa Bimbo do Brasil Ltda. Com base no Código de Defesa do Consumidor, a empresa se não cumprir com sua obrigação de rotular adequadamente deverá veicular as informações sobre transgênicos nos produtos que comercializa na mídia. As questões ditas pela empresa em sua defesa não tem nenhuma consistência.
Vale salientar que a ação presente é uma atuação conjunta do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) com os Procons dos Estados de Mato Grosso, São Paulo e Bahia quando promoveram a coleta e análise de diversos produtos com o objetivo de verificarem a presença ou não de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), sendo que diversas empresas foram autuadas, dentre elas a empresa requerida Bimbo do Brasil Ltda.
Produto Ana Maria sabor artificial de Baunilha com recheio de Chocolate
Foi determinada a realização de laudos emitidos pelo laboratório Eurofins do Brasil Análises de Alimentos Ltda., que acabaram concluindo a presença de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs):
“Laudo PROCON SP: 1 Soja Transgênica Roundup Ready da Monsanto; 2 Evento GTS-40-3-2; 3 Espécie doadora do gene: Agrobacterium tumefaciens; 4 Quantitativo de 2,1% de soja transgênica no ingrediente soja no produto.
Laudo PROCON BA: 1 Soja Transgênica Roundup Ready da Monsanto; 2 Evento GTS-40-3-2; 3 Espécie doadora do gene: Agrobacterium tumefaciens; 4 Quantitativo: traços de soja transgênica no ingrediente do produto.”.
Por conta de tais conclusões foi instaurado o respectivo inquérito civil, oportunidade em que foram apresentadas propostas para a empresa firmar termo de ajustamento de conduta, mas a Bimbo do Brasil Ltda se negou a fazer por achar que estava de acordo com a lei. Vale ressaltar que a defesa apresentada pela requerida se pauta, notadamente, por respeitar o limite legal de 1% de quantidade de organismos geneticamente modificados mas no laudo foi encontrado 2,1% de soja transgênica no ingrediente soja do produto.
Tudo o que se refere à proteção da vida, da saúde e da segurança contra riscos potencialmente provocados por produtos ou práticas utilizadas na elaboração desses produtos deve ser amplamente divulgado. Até em respeito ao consumidor para imprimir-lhe a possibilidade de escolha entre consumir um produto transgênico ou não-transgênico, pois o direito à adequada informação propicia conhecimento sobre dados indispensáveis dos produtos para a uma decisão livre e consciente do consumidor
Dados do Processo
Processo Nº : 0001386-73.2012.8.26.0704
Classe: Ação Civil Pública
Área: Cível
Assunto: Obrigação de Fazer / Não Fazer
Local Físico: 15/02/2013 12:46 - No Cartório
Distribuição: Direcionada - 15/02/2013 às 12:43 , 27ª Vara Cível - Foro Central Cível
Juiz: Rogério Marrone de Castro Sampaio
Outros números: 583.00.2012.142806-0
Valor da ação: R$ 500.000,00
Partes do Processo
Reqte: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Promotor: Gilberto Nonaka
Reqda: Bimbo do Brasil Ltda
Advogada: Tatiana Furtado da Cunha Canto
Advogada: Patricia Fukuma Jannini
Advogada: Larissa Cerbaro Detoni
*OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas, como a cor, tamanho etc.
Fonte:
- JusBrasil: Página 407 • Judicial - 1ª Instância - Capital • 16/07/2014 • DJSP
- Tribunal de Justiçade São Paulo: Consulta de Processos do 1ºGrau
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Chefinho na feira de orgânicos do Ibirapuera
Para valorizar o ato de cozinhar, o Slow Food, o Instituto Kairós e os feirantes convidam, a cada mês, um Chef de Cozinha para participar da Feira de Orgânicos no Modelódromo do Ibirapuera. O evento “Chef na Feira” integra as ações de Segurança Alimentar e Nutricional implementadas na Feira e que contam com o apoio da Supervisão Geral de Abastecimento/Sec do Trabalho, da Sec de Esportes e Lazer do Município e de outras entidades apoiadoras.
Este ano na véspera do dia das Crianças, no dia 11 de outubro, resolvemos fazer uma atividade diferente e especial. Com objetivo de sensibilizar crianças e adultos ao consumo de orgânicos promoveremos a vivência de 4 etapas da cadeia de cultivo com apoio e orientação da Sabor da Fazenda (produtora de mudas orgânicas da zona norte da cidade que tem banca na Feira), comercialização (na mini banca) até o preparo do alimento e consumo(degustação) em três bancas distintas.
A atividade, que acontece entre 10 e 12 horas, poderá ser praticada por crianças que desejarem participar de pelo menos uma das etapas de cultivo, comercialização, preparo/degustação, ou aquelas crianças que preferirem somente assistir as preparações e depois degustá-las. Na banca do preparo e degustação as crianças irão aprender a preparar "sanduíches" com recheios coloridos. A degustação será oferecida por meio de vales gratuitos, distribuídos pelos feirantes para as crianças de clientes da feira. Neste dia participarão também desta ação e da visita à feira e a outras atividades do Centro Esportivo Modelódromo, cerca de 40 crianças de 09 a 15 anos da EMEF Brigadeiro Faria Lima que fica na Aclimação, uma ação promovida pela Sec de Esportes e Lazer do Município de São Paulo.
A Chef convidada para sábado, 11 de outubro, é a Betty Kövesi. Formada em fonoaudiologia, Betty ingressou na Escola Wilma Kövesi em 1991, ministrando aulas para crianças. O foco do seu trabalho é aproximar crianças e adolescentes dos processos da culinária, conscientizando sobre os benefícios de uma alimentação equilibrada. É coautora, com a chef Gabriela Martinoli, do livro infantil “Vamos pra Cozinha?”.Outros chefs ajudarão nesta ação: Adriana Vernacci, Bia Goll, Daniela Lisboa, Ellen Gallego e Henrique Nascimento.
Sobre a Feira: conta com mais de 30 barracas que vendem uma grande variedade de produtos orgânicos, entre in natura e processados (frutas, hortaliças, pães, bolos, bolachas, salgados, geleias, laticínios, derivados de soja, tortas, sorvetes, castanhas, açaí, guaraná, cacau, cereais, sucos, azeites, produtos de limpeza, cosméticos, etc). A feira é realizada pela Supervisão de Abastecimento e Sec de Esportes e Lazer da Prefeitura de São Paulo em parceria com as entidades: Instituto Kairós, AAO, ABD, ANC,Cooperapas e Slow Food.
Educação alimentar, Lazer e Recreação na feira: Além da Feira há um delicioso café da manhã orgânico. As crianças podem curtir o parquinho de pneus e as diversas modalidades de atividades oferecidas no C.E. Modelódromo do Ibirapuera. Também semanalmente são oferecidas atividades educativas de Rodas de Conversa sobre temas diversos. Link do vídeo da atividade no ano passado em parceria com o IDEC e Oxfan :http://www.youtube.com/watch?v=Qs8I0K8iXHk
Agenda dos próximos Chefs na Feira:
22/11 (Chef Ana Tomazoni, a confirmar); 06/12 (Chef Bela Gil) e 13/12 ( Chef Adriana Vernacci comemoração do Dia do Terra Madre)
Serviço: A feira acontece todos os sábados, das 7 às 13h no C.E. Modelódromo do Ibirapuera, Rua Curitiba nº 292, Vila Clementino (próximo ao Clube Circulo Militar)
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A FEIRA: facebook.com/feira.ibirapuera
Contato da Chef Betty Kövesi - 999731557 30829151
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Alimentação infantil: cuidados necessários.
Fonte: Senac RJ
O estilo de vida moderno e a rotina acelerada contribuíram para o aumento do consumo de alimentos industrializados. Com isso, produtos gordurosos, açúcares, e conservantes substituíram o espaço ocupado por alimentos integrais, cereais, frutas e verduras no cardápio do brasileiro. E o pior de tudo é que alimentação incorreta dos adultos reflete nos hábitos das crianças. Para mudar esse quadro e criar filhos mais saudáveis, os pais podem tomar uma série de atitudes.
Conheça algumas dicas:
• Envolva as crianças no preparo de alimentos – Convide-os para participar de todos os momentos do preparo dos alimentos, desde a compra até o cozimento. Levar os pequenos à feira ou a um hortifrúti e deixá-los escolher os legumes e verduras que gostaria experimentar é uma boa maneira de incentivá-los a comer depois.• Cuide do lanche escolar – Não ofereça salgadinhos e bolachas recheados na hora do recreio. Mande frutas, lanches naturais e iogurtes. Evite também dar dinheiro para comprar o lanche na cantina, pois lá ele pode encontrar uma variedade de doces e salgados com grande quantidade de gordura.
• Facilite a ingestão desses alimentos – Inclua nas refeições comidas que a criança pode pegar com as mãos: cenoura baby, tomate-cereja, espiga de milho e algumas hortaliças cortadas em palito.
• Acrescente ingredientes aos alimentos – Que tal incrementar a massa da panqueca com um pouco de espinafre? É simples: coloque no liquidificador quatro ovos, 500 ml de leite, uma colher (sopa) de manteiga derretida e 1/3 do maço de espinafres cozido e picado. Adicione 200 g de farinha de trigo e bata até ficar homogêneo. Depois, basta fritar em uma frigideira antiaderente.
• Evite alguns alimentos – Algumas comidas, como nuggets e hambúrguer, fazem o gosto da criançada, mas isso não quer dizer que elas sejam boas. Quando fritos, eles aumentam o nível de gordura e podem fazer mal à saúde. A dica é assar ao invés de retirá-los da dieta.
• Utilize as cores – As crianças são muito atraídas pelas cores e formas. Por isso, procure fazer um prato bem colorido, misturando diferentes alimentos, para chamar a atenção deles. O uso de louça e talheres decorados também é uma boa opção.
O ideal é não cortar os alimentos da dieta da criança. Pois assim, quando ela crescer e tiver acesso, a tendência é ingeri-los da forma incorreta. O livro Histórias, lendas e curiosidades da gastronomia, da Editora Senac Rio de Janeiro, oferece um vasto conteúdo e dicas sobre a área. Conheça. Além disso, o Senac RJ disponibiliza diversos cursos profissionalizantes para quem quer entrar no mercado de gastronomia. Saiba mais.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Calendário Agrícola - Saiba o que está na época e se proteja um pouco dos agrotóxicos
Ferramenta essencial para quem quer se alimentar melhor e saber os alimentos típicos da época. Clique aqui
Os alimentos da época nãoprecisam de tanto agrotóxico é uma maneira de se proteger quando não achamos alimentos orgânicos.
Oito itens proibidos nos EUA que não são armas
Fonte: O Globo
01 - Kinder ovo
Enquanto o resto do mundo aprecia o chocolate que vem com surpresas, a Administração americana de Drogas e Alimentos (FDA na sigla em inglês) proibiu o Kinder Ovo, alegando que os brinquedos que vêm dentro podem causar asfixia.
Continue lendo a matéria ...
Só para comentar vamos do que é feito esse "chocolate"?
Chocolate KINDER OVO MENINAS COM 1 UNIDADE 20G
Ingredientes Externo:
Chocolate ao leite 45% (açúcar, leite em pó, manteiga de cacau, massa de cacau, emulsificantes lecitinas, aromatizantes). NÃO CONTÉM GLÚTEN.
Chocolate ao leite 45% (açúcar, leite em pó, manteiga de cacau, massa de cacau, emulsificantes lecitinas, aromatizantes). NÃO CONTÉM GLÚTEN.
Ingredientes Interno: Leite em pó, açúcar, gorduras vegetais, emulsificante lecitinas, aromatizantes. Total de leite em pó: 32%.
Informação Adicional:
Vem com um brinquedo surpresa. Contém leite, soja.
Vem com um brinquedo surpresa. Contém leite, soja.
Atenção:
Contém brinquedo devidamente certificado pelo sistema brasileiro de avaliação da conformidade, não recomendado para menores de 3 anos por conter partes pequenas que podem ser engolidas ou inaladas. Recomenda-se a supervisão de um adulto. NÃO CONTÉM GLÚTEN.
Contém brinquedo devidamente certificado pelo sistema brasileiro de avaliação da conformidade, não recomendado para menores de 3 anos por conter partes pequenas que podem ser engolidas ou inaladas. Recomenda-se a supervisão de um adulto. NÃO CONTÉM GLÚTEN.
Informações nutricionais para PORÇÃO DE 20G (1 UNIDADE),
Fibra alimentar - 0g
Sódio - 24mg
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O Impacto dos Transgênicos. Quais os riscos que os transgênicos podem trazer para o ser humano e para o meio ambiente?
Cientistas que falaram à CDH do Senado levantam suspeitas sobre a segurança da transgenia e negam que o processo tenha contribuído para aumentar a produção de alimentos.
Veja clicando aqui
Publicado pela TV Senado na internet em 20/08/2014
Produtos transgênicos poderão ser vendidos em prateleiras específicas
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7335/14, do deputado Miriquinho Batista (PT-PA), que determina a separação, em prateleiras específicas e com identificação de origem, de alimentos transgênicos comercializados para o consumo humano.
Segundo o autor da proposta, o objetivo é defender o direito dos consumidores de ser informados sobre a natureza e as características dos produtos transgênicos ou geneticamente modificados.
“Não é demais ressaltar que esses produtos têm sua comercialização permitida, porém não há estudos de longo prazo a respeito das consequências de seu consumo. Essa falta de informação exige que os produtos sejam ofertados separadamente”, defendeu Batista.
Tramitação
A proposta tramita em regime de urgência e apensada ao Projeto de Lei 4148/08, que estabelece que os rótulos dos produtos informem a natureza transgênica do alimento. Esse projeto já passou pelas comissões técnicas e está pronto para a pauta do Plenário.
Fonte: Agência Câmara
Quer aprender a plantar Hortaliças orgânicas?
O SEBRAE do CE elaborou uma apostila ensinando as técnicas de plantio de hortaliças orgânicas. Bora lá aprender?
www.slideee.com/slide/apostila-de-hortali-as-org-nicas
Carioca terá alimento mais saudável e barato na mesa
Fonte: Sinfazerj
Com investimento em produtos orgânicos na Ceasa, agricultores esperam baixar preços em 10%. Levantamento aponta que 80% das empresas são familiares
Rio - O Rio terá seu primeiro mercado de alimentos orgânicos, aqueles cultivados sem produtos químicos, como as hortaliças que já são encontradas nos supermercados. A iniciativa pretende incentivar o segmento e tornar o produto, no mínimo, 10% mais barato. A proposta faz parte da modernização da Central de Abastecimento do Rio (Ceasa), em Irajá. De acordo com um levantamento inédito, 80% da produção vendida no local são de empresas familiares.
O Pavilhão Orgânico será montado em uma área de 348 metros quadrados. As etapas para instalação do centro orgânico foram discutidas no último dia 15 de julho entre técnicos da Ceasa, integrantes da Comissão da Produção Orgânica do Rio (CPOrg) e de associações ligadas ao setor. A inauguração do espaço deve acontecer até o fim deste ano.
“Nós queremos fazer um grande mercado atacadista com esses alimentos para baixar os preços dos produtos”, adianta o coordenador do escritório Zona Norte do Sebrae, Leandro Marinho.
Segundo o consultor, a demanda do produto orgânico é grande, mas a ausência de mais estímulos faz o alimento ter preço elevado.
“Na Zona Norte, por exemplo, não há referências de estabelecimentos de produtos orgânicos, apesar de haver público consumidor”, esclarece o coordenador. Os produtos orgânicos são mais caros do que os convencionais em função do maior trabalho com os alimentos, explica a presidenta da União das Associações e Cooperativas de Pequenos Produtores Rurais do Estado do Rio de Janeiro (Unacoop), Maria Helena Timóteo dos Santos.
A maioria das empresas atende até 500 clientes por dia e 23% chegam a mais de mil. Diariamente, 47% comercializam até R$ 5 mil, e 20% superam R$ 20 mil em suas vendas diárias. Em um levantamento mensal, 19,3% superam R$ 500 mil em suas vendas e 9,7% ultrapassam R$ 1 milhão. A média de funcionários formais que trabalham na Ceasa é de 15 trabalhadores, e a de informais é de 3. Contudo, 61,1% das empresas não têm interesse em ampliar o número de pessoal.
Produtos frescos o ano todo
Agricultora orgânica familiar, Fátima Anselmo fornece seus produtos a vários restaurantes cariocas. “Acredito que este programa fortalecerá a agricultura familiar em todo o estado. Isso dará condições aos agricultores de vender seus produtos e de se manter no campo. Vendo para vários restaurantes da alta gastronomia no Rio de Janeiro”, conta Fátima. Segundo ela, o Circuito de Feiras Orgânicas tem sido fundamental para ajudar os produtores. “Estamos chegando diretamente ao consumidor”, diz.
Fonte: O DIA Online
“Nós queremos fazer um grande mercado atacadista com esses alimentos para baixar os preços dos produtos”, adianta o coordenador do escritório Zona Norte do Sebrae, Leandro Marinho.
Segundo o consultor, a demanda do produto orgânico é grande, mas a ausência de mais estímulos faz o alimento ter preço elevado.
“Na Zona Norte, por exemplo, não há referências de estabelecimentos de produtos orgânicos, apesar de haver público consumidor”, esclarece o coordenador. Os produtos orgânicos são mais caros do que os convencionais em função do maior trabalho com os alimentos, explica a presidenta da União das Associações e Cooperativas de Pequenos Produtores Rurais do Estado do Rio de Janeiro (Unacoop), Maria Helena Timóteo dos Santos.
“O cultivo do produto orgânico precisa de um cuidado especial, como um filho recém-nascido”, compara. “Se o segmento for incentivado, acredito que, de início, o preço pode ficar 10% mais baixo em comparação ao preço atual”, afirma. “Se o consumidor final for até a Ceasa, o desconto pode ser maior, porque não há o preço do frete”, acrescenta.
Segundo dados do programa de Assistência Técnica e Extensão Rural, o estado tem 20 mil produtores com a Declaração de Aptidão ao Pronaf, que dá ao agricultor familiar o acesso à políticas públicas de incentivo. Desse total, dois mil têm potencial para o sistema orgânico. Isso significa que 10% dos agricultores podem migrar para modalidade alternativa.
Para investir em negócios de orgânicos, as empresas se mostram preparadas juridicamente. Segundo levantamento do Sebrae feito em junho, 98% das microempresas são formalizadas e 99,2% das de pequeno porte estão na mesma situação. Por outro lado, a maioria dos empreendedores individuais (60%) é informal. “Temos a possibilidade de formalizar todos. Também queremos regularizar os trabalhadores que encaixotam os produtos e os carregadores, além do entorno do mercado”, diz Marinho. A maioria das empresas atende até 500 clientes por dia e 23% chegam a mais de mil. Diariamente, 47% comercializam até R$ 5 mil, e 20% superam R$ 20 mil em suas vendas diárias. Em um levantamento mensal, 19,3% superam R$ 500 mil em suas vendas e 9,7% ultrapassam R$ 1 milhão. A média de funcionários formais que trabalham na Ceasa é de 15 trabalhadores, e a de informais é de 3. Contudo, 61,1% das empresas não têm interesse em ampliar o número de pessoal.
Produtos frescos o ano todo
Outro ganho em prol da agricultura foi a recuperação do Pavilhão 30, que vai destinar 80% do espaço para o fomento da agricultura familiar, permitindo a comercialização gratuita para os produtores. Desde maio, a Ceasa assumiu diretamente o pavilhão, concedendo a facilidade para estimular as vendas.
Ainda pensando no agricultor familiar, a Ceasa inaugurou em abril deste ano, no mercado de Irajá, o Pavilhão de Produtos Sazonais. O espaço ocupará uma área de 1.710 metros quadrados e será usado para a venda de produtos de todo o Estado do Rio que estejam na safra.
A criação de um local específico para esse grupo era uma antiga reivindicação dos agricultores, que enfrentavam as dificuldades de vender sua produção sob sol e chuva. Os produtores comemoraram e já batizaram a área como “pavilhão da couve-flor”, por conta do produto que é vendido, praticamente, o ano todo.
Mas para esse sucesso, os pequenos receberam auxílio do Sebrae. Foi o que aconteceu com Azildo Pereira Genevy, produtor rural em Santo Antônio de Pádua, que já colhe frutos de uma boa safra. Antes, Azildo só plantava tomates e fazia uso indiscriminado de agrotóxicos em sua plantação. “Depois da orientação, passei a plantar hortaliças, legumes e frutas”, explica Azildo. “Minha renda aumentou e até ampliei minha casa (de quatro para nove cômodos). Agora quero comprar uma caminhonete”, planeja o produtor.
Restaurantes já compram orgânicos
Foi lançado no último sábado o programa Parceiro do Agricultor. A iniciativa do Instituto Maniva em parceria com o Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio (SindRio) pretende incentivar a comercialização da produção agrícola orgânica no Rio. Apoiado pelo governo do estado e prefeitura, o projeto tem o objetivo de fortalecer o papel dos agricultores familiares que, muitas vezes, têm dificuldades de vender diretamente seus produtos nos centros urbanos.
“Este programa possui uma lógica reversa. O sistema atual é focado na oferta e não na demanda. Queremos agora estimular os restaurantes a participarem desta iniciativa”, explica a chef de cozinha Teresa Corção, fundadora do Maniva. Agricultora orgânica familiar, Fátima Anselmo fornece seus produtos a vários restaurantes cariocas. “Acredito que este programa fortalecerá a agricultura familiar em todo o estado. Isso dará condições aos agricultores de vender seus produtos e de se manter no campo. Vendo para vários restaurantes da alta gastronomia no Rio de Janeiro”, conta Fátima. Segundo ela, o Circuito de Feiras Orgânicas tem sido fundamental para ajudar os produtores. “Estamos chegando diretamente ao consumidor”, diz.
Fonte: O DIA Online
Sábado é dia de música na Feira de Orgânicos do Parque Chico Mendes em Sorocaba - SP
Fonte: Sorocaba Fácil
Da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Neste sábado (30), das 9h às 13h, acontece mais uma edição da Feira de Transição Agroecológica e Orgânica no Parque Natural "Chico Mendes". Além de poder adquirir diversos produtos orgânicos, os visitantes também poderão prestigiar a apresentação musical do grupo “Gregos e Baianos”. O trabalho da banda une música, teatro e poesia, partindo da experiência pessoal e profissional de cada um dos integrantes.
Promovida pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Grupo de Articulação Regional da Feira Orgânica de Sorocaba (Garfos), a feira tem como objetivo desenvolver atividades de Educação Ambiental ligadas à alimentação saudável e qualidade ambiental, além de fomentar a transição agroecológica e a produção de orgânicos em Sorocaba e região.
No local, a população poderá encontrar 81 tipos de diferentes produtos entre frutas, verduras e legumes, todos in natura, certificados como produtos orgânicos, ou em processo de certificação, de sete produtores da região de Sorocaba (Araçoiaba da Serra, Itapetininga, Ibiúna, Iperó e Piedade). Além disso, a Sema também faz a doação de mudas de árvores nativas e frutíferas no Parque, conforme a disponibilidade da espécie.
O Parque “Chico Mendes” está localizado na Avenida 3 de Março, 1025, no Alto da Boa Vista.
Da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Neste sábado (30), das 9h às 13h, acontece mais uma edição da Feira de Transição Agroecológica e Orgânica no Parque Natural "Chico Mendes". Além de poder adquirir diversos produtos orgânicos, os visitantes também poderão prestigiar a apresentação musical do grupo “Gregos e Baianos”. O trabalho da banda une música, teatro e poesia, partindo da experiência pessoal e profissional de cada um dos integrantes.
Promovida pela Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Grupo de Articulação Regional da Feira Orgânica de Sorocaba (Garfos), a feira tem como objetivo desenvolver atividades de Educação Ambiental ligadas à alimentação saudável e qualidade ambiental, além de fomentar a transição agroecológica e a produção de orgânicos em Sorocaba e região.
No local, a população poderá encontrar 81 tipos de diferentes produtos entre frutas, verduras e legumes, todos in natura, certificados como produtos orgânicos, ou em processo de certificação, de sete produtores da região de Sorocaba (Araçoiaba da Serra, Itapetininga, Ibiúna, Iperó e Piedade). Além disso, a Sema também faz a doação de mudas de árvores nativas e frutíferas no Parque, conforme a disponibilidade da espécie.
O Parque “Chico Mendes” está localizado na Avenida 3 de Março, 1025, no Alto da Boa Vista.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Mais doenças, mais lucro
Foto: Reprodução/Internet
Fonte: Envolverde Jornalismo e Sustentabilidade
À medida que o mundo moderno continua a consumir doenças – toxicidade ambiental, alimentos geneticamente modificados, gordura TRANS, excesso de sódio, açúcar, farináceos industrializados, conservantes, agrotóxicos, corantes etc. – as consequências à saúde se tornam mais prevalecentes e difíceis de se ignorar. Para a indústria farmacêutica , entretanto, não poderia ser melhor. A escalada de doenças colocou as fabricantes de remédios como uma das mais rentáveis do planeta. Com dúzias de escolhas de drogas para cada tipo de sintoma existente ou doença crônica, a indústria se equilibrou no fato de produzir bilhões de dólares mesmo com a saúde continuando a declinar vertiginosamente. O mais irônico de tudo isso é que a imensa maioria dos medicamentos fabricados é designada para tratar doenças que podem ser corrigidas por simples mudanças no estilo de vida, tais como adoção de métodos corretos de exercícios físicos e dieta alimentar.
No caso do Diabetes, por exemplo, a indústria farmacêutica tem estudos que prevêem faturamento de mais de 23 bilhões de dólares nos próximos 20 anos nos tratamentos dos estimados 280 milhões de novos pacientes diagnosticados com a doença.
Um estudo da American Heart Association estima que em 2030, cerca de 40% dos adultos americanos apresentarão algum tipo de doença cardíaca, incluindo comprometimento de artérias coronárias (angina, infarto), hipertensão arterial e acidente vascular cerebral (derrame), entre outras. O estudo não leva em conta mudanças no estilo de vida e que poderiam ser suficientes para evitar o surgimento dos problemas. O custo dos procedimentos médicos (medicamentos, cirurgia, tratamentos específicos etc) serão três vezes maiores do que os de hoje, no mínimo. A estimativa é que doenças cardíacas passem a custar cerca de US$ 1 trilhão por ano. Não é dificil se imaginar para onde vai a maioria desses recursos. Logicamente os principais premiados são os fabricantes dos remédios.
Não surpreendentemente, existe forte ligação entre doenças coronarianas e diabetes do tipo II. Estudos já bem documentados mostram que adultos portadores de diabetes são de duas a quatro vezes mais propensos a desenvolverem doenças cardíacas do que a população sem diabetes. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento desses problemas incluem o tabagismo, obesidade, sedentarismo e dieta alimentar desregrada. Ora, se a indústria alimentícia produz grandes “venenos” para se comer, usando a mídia para incentivar o aumento de peso, a indústria do tabaco continua a todo o vapor e nada se faz para educar a população quanto à adoção de hábitos de vida salutar, como imaginar que a SAÚDE venha a prevalecer? É claro que muitos lucram com a indústria da doença. …e que se danem os outros.
* Sergio Vaisman é médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
** Publicado originalmente no site Mercado Ético.
(Mercado Ético)
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