quarta-feira, 27 de março de 2013

NESTLÉ MATA ÁGUA MINERAL EM SÃO LOURENÇO MG



Há alguns anos a Nestlé vem utilizando os poços de água mineral de São Lourenço para fabricar a água marca PureLife.


Diversas organizações da cidade vêm combatendo a prática, por muitas razões.

As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos. Mas o poder dessas águas permanece. Médicos da região, por exemplo, curam a anemia das crianças de baixa renda apenas com água ferruginosa.

Para fabricar a PureLife, a Nestlé, sem estudos sérios de riscos à saúde, desmineraliza a água e acrescenta sais minerais de sua patente. A desmineralização de água é proibida pela Constituição.

Cientistas europeus afirmam que nesse processo a Nestlé desestabiliza a água e acrescenta sais minerais para fechar a reação. Em outras palavras, a PureLife é uma água química. A Nestlé está faturando em cima de um bem comum, a água, além de o estar esgotando, por não obedecer às normas de restrição de impacto ambiental, expondo a saúde da população a riscos desconhecidos. O ritmo de bombeamento da Nestlé está acima do permitido.

Troca de dutos na presença de fiscais é rotina. O terreno do Parque das Águas de São Lourenço está afundando devido ao comprometimento dos lençóis subterrâneos. A extração em níveis além do aceito está comprometendo os poços minerais, cujas águas têm um lento processo de formação. Dois poços já secaram. Toda a região do sul de Minas está sendo afetada, inclusive estâncias minerais de outras localidades.

Durante anos a Nestlé vinha operando, sem licença estadual. E finalmente obteve essa licença no início de 2004.

Um dos brasileiros atuantes no movimento de defesa das águas de São Lourenço, Franklin Frederick, após anos de tentativas frustradas junto ao governo e à imprensa para combater o problema, conseguiu apoio, na Suíça, para interpelar a empresa criminosa. A Igreja Reformista, a Igreja Católica, Grupos Socialistas e a ONG verde ATTAC uniram esforços contra a Nestlé, que já havia tentado a mesma prática na Suíça.

Em janeiro deste ano, graças ao apoio desses grupos, Franklin conseguiu interpelar pessoalmente, e em público, o presidente mundial do Grupo Nestlé. Este, irritado, respondeu que mandaria fechar imediatamente a fábrica da Nestlé em São Lourenço. No dia seguinte, no entanto, o governo de Minas (PSDB), baixou portaria regulamentando a atividade da Nestlé. Ao invés de aplicar multas, deu-lhe uma autorização, mesmo ferindo a legislação federal. Sem aproveitar o apoio internacional para o caso, apoiou uma corporação privada de histórico duvidoso.

Se a grande imprensa brasileira, misteriosa e sistematicamente vem ignorando o caso, o mesmo não ocorre na Europa, onde o assunto foi publicado em jornais de vários países, além de duas matérias de meia hora na televisão. Em uma dessas matérias, o vereador Cássio Mendes, do PT de São Lourenço, envolvido na batalha contra a criminosa Nestlé, reclama que sofreu pressões do Governo Federal (PT), para calar a boca. Teria sido avisado de que o pessoal da Nestlé apóia o Programa Fome Zero e não está gostando do barulho em São Lourenço.

Diga-se também que a relação espúria da Nestlé com o Fome Zero é outro caso sinistro. A empresa, como estratégia de marketing, incentiva os consumidores a comprar seus produtos, alegando que reverte lucros para o Fome Zero. E qual é a real participação da Nestlé no programa? A contratação de agentes e, parece, também fornecendo o treinamento.

Sim, é a mesma famosa Nestlé, que tem sido há décadas alvo internacional de denúncias de propaganda mentirosa, enganando mães pobres e educadores, para substituir leite materno por produtos Nestlé, em um dos maiores crimes contra a humanidade.

A vendedora de leites e papinhas “substitutos” estaria envolvida com o treinamento dos agentes brasileiros do Fome Zero, recolhendo informações e gerando lucros e publicidade nas duas pontas do programa: compradores desejosos de colaborar e famintos carentes de comida e informação. Mais preocupante: o Governo Federal anuncia que irá alterar a legislação, permitindo a desmineralização “parcial” das águas. O que é isso? Como será regulamentado?

Se a Nestlé vinha bombeando água além do permitido e a fiscalização nada fez, como irão fiscalizar agora a tal desmineralização “parcial”? Além do que, “parcial” ou “integral”, a desmineralização é combatida por cientistas e pesquisadores de todo o mundo. E por que alterar a legislação em um item que apenas interessa à Nestlé? O que nós, cidadãos, ganhamos com isso?

É simples. Sabemos que outras empresas, como a Coca-Cola, estão no mesmo caminho da Nestlé, adquirindo terrenos em importantes áreas de fontes de água. É para essas empresas que o governo governa? Uma vergonha !!!

Colabore. Transmita estas informações para outras pessoas e não consuma o que prejudica a saúde.

www.circuitodasaguas.org

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mais casos de contaminação em alimentos! Ah como é bom fazer minha comidinha em casa!!! Industrializados zero!

* 29.out.2008 - Uma mulher encontrou um anfíbio dentro de uma lata de pêssego em calda, em Florianópolis (SC). Eliziane Ribeiro, 28, já havia comido um pêssego da lata quando viu, no meio da sobremesa, uma pata e depois o corpo inteiro do animal

* 20.mar.2012 - Franquia da rede McDonald"s do shopping Praia de Belas, zona sul de Porto Alegre, é interditada após a Vigilância Sanitária vistoriar o local e encontrar sujeira e insetos, incluindo baratas 

* 26.abr.2012 - Vigilância Sanitária apreende 14,5 toneladas de produtos alimentícios impróprios para o consumo em uma rede de supermercado atacadista de Uberaba (475 km de Belo Horizonte). A maioria dos alimentos eram embutidos, como presunto, salsicha, linguiça e salames 

* 4.mai.2012 - A Justiça paulista condenou a empresa Kraft Foods do Brasil, fabricante dos produtos da marca Lacta, a indenizar R$ 5.000 a dois clientes que passaram mal após encontrarem larvas nos chocolates Shot e Ouro Branco. A empresa diz que recorrerá nos dois casos 

* 10.mai.2012 - A Vigilância Sanitária de Porto Alegre notifica a rede de comida árabe Habib"s e suspendeu a venda de um lote de recheios de esfihas em quatro lojas da capital gaúcha. O motivo foi a presença, confirmada em teste de laboratório, de bactérias nocivas no produto

Dona de casa encontra preservativo dentro de lata de extrato de tomate em Casa Branca (interior de São Paulo)

* 22.nov.2012 - A carioca Ursula de Almeida encontrou uma gosma no fundo da garrafa de suco de uva da Ades. Segundo a Unilever, a gosma era um fungo que provavelmente teria sido formado por uma fissura na caixa

 

* 6.fev.2013 - Tony Hinds, cliente do supermercado Tesco em uma cidade do interior de Kentucky, nos Estados Unidos, encontrou um dente humano dentro de uma linguiça industrializada. Ele fazia cachorro quente para a sua festa de aniversário. Foi sua noiva quem abriu a embalagem e o casal chegou a passar mal quando viu o dente enfiado em uma das linguiças, que estava intacta. O supermercado negou que o dente humano estivesse na embalagem quando o produto chegou na loja. O produto era da "tesco finest" a linha mais cara da rede de supermercados Reprodução/Mail Online

* 19.fev.2013 - A Proteste Associação de Consumidores pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a retirada do mercado de um dos lotes do ketchup da marca Heinz pela presença de "pelos de roedor" no produto. A irregularidade foi detectada após exame microscópico em amostras compradas em supermercado de São Bernardo do Campo (SP) Leia mais Toby Talbot/AP

* 24.fev.2013 - Um grupo de amigos encontrou um besouro em esfirra de espinafre do Habib"s no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, durante visita ao restaurante. Procurado, o Habib"s informou que a situação foi resolvida dentro da loja e, caso a empresa tenha que tomar alguma medida corretiva, ela será feita internamente.

* 4.mar.2013 - Um internauta publicou em sua conta no Facebook fotos de um objeto não identificado que, segundo ele, foi encontrado dentro de uma caixinha de água de coco da marca Kero Coco, na cidade de Carlópolis (PR)

e muitos mais... Veja em Economia Uol


Após contaminação, Anvisa suspende produtos com soja da marca Ades



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da fabricação, distribuição, comercialização e consumo, em todo o território nacional, de todos os lotes de vários produtos da marca Ades por "suspeita de não atenderem às exigências legais e regulamentares" do órgão.

A medida, válida para todo o território nacional, engloba todos os sabores do produto. De acordo com a Anvisa, o consumidor que tiver adquirido os produtos não deve consumi-los.

"Apesar de a Unilever já ter realizado o recall do lote do produto com sabor maçã (96 unidades, segundo informações da empresa), a Anvisa decidiu suspender todos os lotes de todos os sabores, produzidos na linha de produção em que foi identificada a falha, até que a Agência tenha mais informações sobre a verdadeira extensão do problema", disse a Anvisa em nota.

A Unilever se posicionou sobre a suspensão imposta pela Anvisa afirmando que apenas os lotes com o suco de maçã anunciados na semana passada tiveram contaminação (lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25/02/2013, com validade até 22/12/2013).

Em nota, a empresa considera que "todos os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com iniciais 'AG'" estão em "perfeitas condições para consumo". Mas, obedecendo à ordem da Anvisa, a empresa informou que já iniciou a retirada dos produtos do mercado.

A Unilever afirmou que está passando à Anvisa todas as informações necessárias para tentar revogar a proibição da venda da bebida.
Anvisa vai fiscalizar fábrica com problema

De acordo com a Anvisa, está programada para esta segunda-feira (18), uma inspeção sanitária na fábrica da empresa em Pouso Alegre (MG), na qual serão verificadas as condições de produção do alimento.

A medida foi publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). A Anvisa não informou por quanto tempo vale a suspensão.

A suspensão abrange todos os lotes dos seguintes produtos:
sabor abacaxi (embalagem de 1 litro);
cereais com mel (1 litro);
chá verde com tangerina (1 litro);
chá verde com limão (1 litro);
chocolate clássico (1 litro);
chocolate com coco (1 litro);
frapê de coco (1 litro);
laranja (1 litro), (1 litro promocional, leve 1 litro pague 900 ml), (1,5 litro);
maçã (1 litro), (1 litro promocional, leve 1 litro pague 900 ml), (1,5 litro);
manga (1 litro);
maracujá (1 litro);
melão (1 litro);
morango (1 litro);
original (1 litro), (1,5 litro);
pêssego (1 litro);
shake morango (1 litro);
uva (1 litro), (1 litro promocional, leve 1 litro pague 900 ml), (1,5 litro);
vitamina banana (1 litro);
zero frapê de coco (1 litro);
zero laranja (1 litro);
zero maçã (1 litro);
zero original (1 litro);
zero pêssego (1 litro);
zero vitamina banana (1 litro);
zero uva (1 litro).

Ainda de acordo com a Anvisa, "caso seja verificado que o problema tenha, de fato, sido solucionado e que não atingiu outros lotes e sabores, os produtos poderão ser, novamente, liberados".
Na semana passada, recall de Ades de maçã de 1,5 litro

Na semana passada, a Unilever já tinha anunciado um recall por contaminação com produtos de limpeza. A empresa alertou que a ingestão da substância poderia provocar queimaduras.

De acordo com a empresa, cerca de 96 unidades do produto estavam impróprias para o consumo humano (lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25/02/2013, com validade até 22/12/2013). As embalagens com o produto contaminado foram distribuídas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

A empresa solicitou que os consumidores verificassem o produto já adquirido e, caso se tratasse do lote mencionado, não o consumissem e entrassem em contato gratuitamente pelo SAC (0800 707 0044), das 8h às 20h, ou pelo e-mail (sac@ades.com.br).

Fonte: Economia UOL
O telefone do SAC estava instável na tarde desta segunda-feira. O UOL tentou entrar em contato e não conseguiu. Em algumas tentativas, ficou mudo, em outras a ligação não foi atendida. Um leitor relatou que ouviu uma mensagem de que o número "foi desativado".

quarta-feira, 13 de março de 2013

Fast-food: veja o que você põe na bandeja

Fast-food: veja o que você põe na bandeja

Bem legal este aplicativo do PROTESTE para que vc possa conhecer a quantidade de calorias, gordura saturada, trans e sódio que você consome ao fazer uma refeição na sua lanchonete preferida. 
Para utilizar o simulador é preciso informar sua idade e, em seguida, indicar a lanchonete e as opções do cardápio que você prefere. 
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Alimentação saudável PR aumenta 284% quantidade de orgânicos na merenda

No ano passado, 456 escolas, em 69 municípios paranaenses, ofertaram alimentos orgânicos na merenda dos alunos
Fonte: Bem Paraná - 13/03/13 às 11:32 atualizado às 11:41 AEN

AOPA, Associação para Desenvolvimento da Agroecologia. Colombo (foto: Hedeson Alves/SEED)

O Paraná vai servir neste ano 2.537 toneladas de alimentos orgânicos na merenda escolar dos alunos da rede estadual da educação. Além de aumentar em 284% a quantidade deste tipo de alimento em relação ao ano passado, a secretaria estadual da Educação ampliou em 61% o número de escolas atendidas com produtos orgânicos na merenda.

No ano passado, 456 escolas, em 69 municípios paranaenses, ofertaram alimentos orgânicos na merenda dos alunos. Para 2013 serão 735 escolas, em 92 municípios. O número de fornecedores também subiu de 10 para 22 cooperativas e associações de produtores orgânicos.

“O Paraná deu um grande salto na qualidade da alimentação escolar e virou referência no país. Aumentamos em quase 1.500% a destinação de recursos para compra da agricultura familiar, e dentro disto priorizamos produtos orgânicos”, disse o secretário de Estado da Educação e vice-governador, Flávio Arns.

Os orgânicos compõem um total de 12.477 toneladas de alimentos que serão fornecidos no decorrer do ano por pequenos produtores rurais. No ano passado, a agricultura familiar abasteceu metade dessa quantidade de alimentos para a merenda dos alunos da rede estadual.

Neste ano o Governo do Paraná destinou R$ 32 milhões para compra de produtos da agricultura familiar, valor que poderá chegar a R$ 45 milhões até dezembro. Em 2010, o investimento não passou de R$ 3 milhões.

A tendência de aumento da agricultura familiar e de orgânicos na merenda das escolas paranaenses deve continuar nos próximos anos. “Os produtores estão animados com resultados e investem na mudança da cultura convencional para orgânica. Todos ganham no processo, os alunos que recebem uma alimentação mais saudável, os produtores que ampliam sua renda e o meio ambiente que é poupado dos defensivos”, diz a diretora de Infraestrutura Logística da Secretaria, Márcia Stolarski.

De pai para filho: Filho de agricultor, o aluno Elinton Ceccon, 16 anos, 3ª ano do ensino médio do Colégio Estadual Abrahan Lincoln, de Colombo, acredita que o consumo de produtos orgânicos dentro da escola estimula uma dieta saudável e os benefícios do cultivo destes produtos. “Acho importante consumir o alimento orgânico, ajuda a melhorar a saúde, é mais nutritivo e pode incentivar outros produtores da região a produzir o orgânico, contribuindo para não poluir o ambiente”, conta Elinton.

A agricultura familiar na merenda é um grande incentivo para o cultivador Edilson Ceccon, pai do aluno e um dos fornecedores do colégio. Cerca de 60% da produção de hortaliças e de tubérculos da sua propriedade é destinada às escolas da região de Colombo, por meio do programa de Agricultura Familiar. “É a certeza de que a produção tem venda garantida. Motiva a gente não parar. Se não fosse assim (agricultura familiar), não tinha incentivo para produzir o alimento orgânico”, diz o agricultor Edilson Ceccon.

Para a aluna Camila Santana da Silva, 16 anos, 3º ano, do Colégio Estadual Major Vespasiano Carneiro de Mello, em Castro, a merenda está mais variada com alimentos que antes não faziam parte do cardápio escolar. “Agora está bem melhor. Todo dia temos uma coisa diferente, tem bastante salada, legumes e isso é muito bom para a saúde”, diz Camila.

A agricultura familiar fornece semanalmente para as escolas açúcares, carne, ovos, cereal, feijão, frutas, hortaliças, iogurte e similar, legumes, leite, outros lácteos, panificados e sucos.

Para chegar ao patamar atual, a Secretaria, em parceria com a Celepar investiu, no desenvolvimento de um sistema eletrônico que permite às cooperativas e associações participantes das chamadas públicas elaborarem suas propostas de venda para as escolas de todo o Estado. Este sistema faz também a classificação dos fornecedores conforme proximidade das escolas, tipo de produto (convencional ou orgânico) e participação de produtores de assentamentos e comunidades tradicionais como indígenas e quilombolas.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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