sexta-feira, 31 de maio de 2013

CAFÉ ORGÂNICO DA BAHIA É SERVIDO NO VATICANO

12
Abr

Fonte > Bahia Mercantil

O Café Orgânico Natura Gourmet, produzido na Bahia, conquistou o paladar do Papa Bento XVI e desde o ano passado vem sendo servido no Vaticano. Exportado há mais de 10 anos para os EUA, Inglaterra, Alemanha e Itália, o produto terá franquias em todo o Brasil.

“Queremos expandir o conceito de oferecer serviço e café de excelência com baixo investimento”, revela o empresário e produtor orgânico Luca Giovanni allegro.

Segundo ele, seu café vem sendo exportado crú (não torrado) para torrefadores em diversos mercados, que costumam importar cafés de diversas origens e fazendas especificas. “Esses cafés são vendidos para clientes exigentes e que degustam cafés de origem. O nosso café, torrado na Inglaterra pela Hasbeancoffee, foi selecionado para o restaurante do famoso chefe Jamie Oliver. Também estamos no site de um dos mais famosos players no mercado de cafés especiais na Califórnia, Estados Unidos, chamado Sweetmarias.com”, informa.

Unidades Móveis

Outro projeto para 2012 é criar unidades móveis de serviço de café expresso em vários locais de Salvador.

“A primeira unidade começará a funcionar no Aeroporto Internacional Luiz Eduardo Magalhães em maio deste ano e outras 10 unidades serão instaladas em outros locais da cidade, até o final do ano”, anuncia o empresário.

Pelo currículo do produtor fica fácil entender por que o Natura Gourmet vem conquistando o mundo. Luca Allegro é juiz sensorial dos campeonatos de Baristas (profissionais especialistas em cafés de alta qualidade), com certificado pela Associação Brasileira de Café e Baristas. Além disso, é provador, com certificado do Centro de Preparação de Cafés de Sindicafé de São Paulo. Se não bastasse tudo isso, é ainda exportador de cafés especiais e produtor registrado na Associação de Cafés Especiais dos Estados Unidos.

Luca Allegro conta que começou a produzir o café orgânico Natura Gourmet pelo desejo de oferecer ao mercado baiano o mesmo café consumido nos mercados de cafés especiais da Europa e Estados Unidos. “Dos lotes de café que são exportados, passamos desde2010 areservar uma parte para distribuir aqui na Bahia. Torramos em equipamento de torra para cafés gourmet na própria fazenda”, explica.

“O café que torramos é proveniente apenas de duas fazendas vizinhas, Fazenda Aranquan e Fazenda Floresta, localizadas a1100 metrosde altitude, nas montanhas de Ibicoara, chapada diamantina. O lugar reúne elementos ideais para o cultivo de café de qualidade: micro clima, solo, altitude, etc”.



Segundo o produtor, todo o café produzido é biodinâmico – uma modalidade de agricultura orgânica onde, alem das práticas já conhecidas de ausência de insumos químicos como adubos sintéticos ou pesticidas, são utilizados elementos que estimulam parte energética da planta como na homeopatia.

“Nessa modalidade a propriedade é vista como um organismo agrícola, em que cada elemento é como um órgão vital e tem de estar saudável e em harmonia com os outros, ou seja:toda a fauna , toda a flora, o seres humanos em sintonia, e levando em conta aspectos do cosmos, como fases lunares e estações na condução da lavoura. O café é cultivado sombreado, em sistema agro-florestal”, relata.

Além da qualidade ambiental e busca da sustentabilidade, outro pilar da produção é a qualidade sensorial. “Apostamos no mercado e tudo está dando certo. Com o conhecimento que tínhamos do mercado que existe hoje na Europa e Estados Unidos para o café gourmet, vimos que a bebida há muito já segue a tendência do vinho, por exemplo. Ou seja, ser valorizada pelo esmero na produção, e ter características de sabor, doçura acidez, retro-gosto. Nosso produto é valorizado em função da variedade da planta, do tipo de preparo pos-colheita e de origens”.

Ainda segundo o produtor, esse diferencial sensorial, bem como o aspecto ambiental, começa a ser cada vez mais valorizado no mercado baiano. “As pessoas querem produtos gourmet, de qualidade, que de preferência tragam uma garantia de que não vão fazer mal à saúde de ninguém nem do planeta”.

Para o produtor, é preciso que todos os empresários aprendam a reconhecer a importância de suas empresas terem suas imagens associadas a produtos e projetos de qualidade e sustentáveis.

“Existia a crença de que não havia um mercado para degustar o café, ou pelo menos um publico suficientemente numeroso para sentir a diferença de nuances de sabor, estando dispostos a pagar um pouco mais por isso. Na nossa experiência, vemos que na verdade o publico baiano está cada vez mais sofisticado e exigente em termos de qualidade de café”.

Luca anuncia ainda que, em maio deste ano, será criado um espaço para treinamento e degustação de cafés especiais na sede de sua empresa na Avenida Princesa Isabel, na Barra Avenida. Atualmente, o café orgânico Gourmet pode ser encontrado na rede Perini, nas gôndolas e nas lanchonetes, na Casa de Noca, na Ceasinha, nas cafeterias Espresso Expressão, no shopping Itaigara, e cafeteria Maricota, no Shopping Salvador, bem como no restaurante Diliana, em Ondina.

O café já vem sendo vendido em Curitiba, São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro e Manaus, com distribuição a partir da Bahia.

“Temos planos de expansão com estoque próprio, distribuição e serviços para a região sudeste – inicialmente Grande São Paulo”, informa o empresário, acrescentando que sua empresa vai participar da Bio Brazil Fair, a maior feira de produtos orgânicos do Brasil, que acontecerá de24 a29 de maio de 2012 , na bienal do parque Ibirapuera em São Paulo. Alem de expor o produto durante quatro dias na feira, serão realizadas entrevistas com profissionais especializados e empresas de distribuição interessadas no café orgânico.

Entre os desafios a serem enfrentados, Luca destaca que está empenhado em organizar a expansão de seu produto nesses novos mercados, apostando na qualidade.

“Temos acordo para começar a exportar o café já torrado aqui na Bahia, para a Italia, projeto que deve iniciar-se na segunda metade de2012”.

A área plantada na Chapada Diamantina será aumentada em cerca de 100% nos próximos três anos para acompanhar a demanda. “Vamos duplicar a produção. Crescer com qualidade ambiental demanda mais investimento e mais tempo, pois temos que respeitar os processos naturais e manter a qualidade do sistema agrícola”. A empresa Café Natura Gourmet temcerca de 15 funcionarios empregados na operação do café torrado, mas com a nova atividade terá cerca de 50 funcionários adicionais. “Faremos um investimento de cerca R$350.000 em2013

Transgênicos se expandem na América Latina, resistência também!












Car@s Amig@s,
Cerca de 50 milhões de hectares são cultivados com sementes transgênicas na América Latina. Só Brasil e Argentina juntos jogam em suas lavouras modificadas mais de 500 mil toneladas por ano de agrotóxicos à base de glifosato. O produto é classificado como sendo de baixa toxicidade, mas estudos recentes vêm demonstrando seus efeitos teratogênicos e sua responsabilidade pela má-formação fetal, mesmo em concentrações quinhentas vezes menores do que as recomendadas pelos fabricantes.
Em Córdoba, na Argentina, um levantamento feito no Bairro Ituzaingó Anexo revelou que a incidência de câncer aumentava com a proximidade dos campos de soja. Até 2010 foram aí registrados 169 casos da doença, dos quais mais de 30 vieram a óbito. São populações ilhadas pela soja e expostas a banhos de agrotóxicos jogados por aviões, como os alunos e professores da Escola São José do Pontal, em Rio Verde, Goiás (veja abaixo).
O tripé “semente transgênica – herbicidas – plantio direto” tem possibilitado uma expansão ainda maior das monoculturas extensivas, acelerando o desmatamento e em muitos casos levando a fortes conflitos por terra, como no caso do Paraguai. Mais de 90 mil pessoas deixaram a zona rural do país nos últimos anos.
O avanço desse modelo tem elevado o preço das terras em função da crescente procura por parte de estrangeiros e empresas multinacionais. No Uruguai, em dez anos multiplicou-se por seis o valor da terra, seja para arrendamento ou para venda. Nesses mesmos dez anos o país perdeu 40% de suas pequenas propriedades de até 19 hectares e 19% daquelas com até 99 ha. Quase metade da soja produzida é controlada por seis empresas. Capitais brasileiros controlam 87% do arroz produzido no país.
Na região andina a soja não tem a mesma presença. O Peru decretou moratória aos transgênicos no país, e o Equador tem a proibição em sua constituição, embora ronde uma ameaça à sua manutenção em função do novo processo constituinte pelo qual passará o país e dos interesses de reeleição de Rafael Correa. E resta a ameaça do milho transgênico em países com rica biodiversidade e cultura alimentar relacionada ao grão, como México, Guatemala, Colômbia, Bolívia e outros. A contaminação dos recursos genéticos nesses centros de origem e de diversidade genética da espécie tem efeitos desconhecidos e imprevisíveis, e por isso já foi chamada de crime de lesa-humanidade.
Mas em todos países da região onde chegam as seis grandes empresas do setor com seus pesquisadores ponta de lança, a sociedade se organiza para fazer frente a esse modelo. Além de expor todos os prejuízos e impactos proporcionados por essa neocolonização da região, uma infinidade de iniciativas agroecológicas de produção, consumo e de uma outra perspectiva de relação com a natureza são apresentadas como alternativa. São, por exemplo, os territórios indígenas colombianos autodeclarados áreas de conservação da agrobiodiversidade e livres de transgênicos e o caso da Costa Rica, onde a partir de marchas, caminhadas, debates, feiras e todo um processo de mobilização, 56 de suas 81 administrações regionais se decretaram regiões livres de transgênicos. Faltam apenas 25!
Esse quadro foi debatido na última semana em Bogotá, Colômbia, com a representação de organizações, movimentos sociais, pesquisadores, agricultores e indígenas de doze países da região reunidos por iniciativa da Red América Latina Libre de Transgénicos – RALLT e do Grupo Semillas. As organizações saíram fortalecidas do debate e com uma agenda coletiva para reforçar as ações de resistência e de construção de alternativas.
Como bem colocou um companheiro mexicano ao falar da riqueza de sementes nativas existentes em seu país, “no limite, podemos dizer que cada agricultor tem a sua variedade de semente. E se são milhões de agricultores, são milhões de variedades”.
O México, berço do milho, não pode ser dependente de importações do grão norte-americano. Resgatar essas sementes é resgatar a soberania das nações.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Óleo de semente de colza, ou popularmente CANOLA

Estudos apontam para a toxidade dos componentes intrínsecos da Colza ( ácido erúcico e de glucosinolatos) que é a semente que se produz o famoso óleo CANOLA, e também do hexano (tipo de gasolina) que é utilizado como solvente no processo de extração industrial deste óleo. Mas vamos por partes...

O que é Colza?

A colza ou couve-nabiça (Brassica napus) é uma planta de cujas sementes se extrai o azeite de colza e que contém ácido erúcico e glucosinolatos que são medianamente tóxicos em doses medianas e depositivos e altamente prejudicais a longo prazo no fígado, rins e sangue.

Houve no passado (inicio dos anos 80) dúvidas sobre a verdadeira origem das intoxicações ocorridas na Europa, atribuídas em alguns círculos científicos aos herbicidas.

Na atualidade, estas dúvidas parecem haver desaparecido, e mediante as novas técnicas de análise genética tem sido possível demonstrar que existe uma predisposição genética à intoxicação com azeite de colza desnaturado.

Tudo começou quando um conjunto de variedades com níveis menores de ácido erúcico e de glucosinolatos foram produzidas no Canadá com o nome Canola, que é uma contração de uma expressão em inglês que quer dizer "azeite canadense de baixo teor ácido", mas logo este nome foi aplicado indistintamente a variedades cultivadas de colza, sem se importar com seus níveis de ácido eúrico, que é tóxico.

Estudos também mostram sua íntima relação com a destruição neuro química cerebral. O agente gás mostarda, por exemplo, é uma derivação desta semente e além dos efeitos á curto prazo quando inalado causa câncer, sobretudo leucemia, nas vítimas que sobrevivem à exposição ao gás.

A ação cancerígena está ligada à reação entre o íon sulfônio e as bases nitrogenadas do DNA, causando mutações que levam ao câncer.

Já a toxicidade dos glucosinolatos se atribui geralmente aos isotiocianatos que trazem potenciais efeitos genotóxicos em linhas celulares humanas de osteosarcoma.

Em segundo lugar temos o Hexano que carrega metais pesados entre outros componentes tóxicos, e mesmo com filtragem as partículas de matais não são retiradas do óleo, o problema é que as dosagens embora "ínfimas" são igualmente depositivas e a longo prazo a junção de todos estes elementos são altamente perigosas, no mínimo carcinogênicas...

Que tal usarmos o velho e tradicional azeite de oliva e melhor ainda o azeite de oliva enriquecido com folhas de oliveira? 


Este azeite em especial é riquíssimo em oleuropeina, um poderoso antioxidante e o que garante a longevidade e saúde das pessoas no mediterrâneo!

www.folhasdeoliva.com.br
Cosminho Pacetta

terça-feira, 14 de maio de 2013

Pão na Masseria: venha degustar e aprender






O Movimento Revolução na Alimentação espera você na Feira Orgânica do Ibirapuera no sábado dia 18/05 das 10,30 às 11,30hs.





De quebra você pode fazer compras de produtos bem fresquinhos e saudáveis.

Veja os outros eventos que criamos especialmente para vocês, Clique aqui.



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Food Revolution Day em São Paulo já começou. Vejam a aula de pães da Masseria.



E o dia da Revolução na Alimentação virou na verdade uma grande festa com gente participando, preparando e agradecendo literalmente pelo pão de todo dia!

A Masseria Artesãos do Pão já começou a comemorar com suas aulas especiais de pão caseiro e quem participou está encantado!







Organização:
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Ministério Público faz operação contra adulteração de leite no RS


G1 - 08/05/2013 07h23 - Atualizado em 08/05/2013 10h27

Mandados são cumpridos nesta quarta (8) em três regiões do estado.
Investigação começou após denúncia ao Ministério da Agricultura.

Ministério Público faz operação na manhã desta quarta-feira no RS (Foto: Giovani Grizotti/RBS TV)


O Ministério Público do Rio Grande do Sul faz na manhã desta quarta-feira (8) uma operação contra a adulteração de leite no estado. De acordo com a investigação, para aumentar o lucro, os fraudadores misturavam água e até ureia ao leite. Cinco empresas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. São cumpridos nove mandados de prisão nesta manhã. Foram pedidos 10 mandados, mas um foi negado pela Justiça. A força-tarefa também reúne a Receita Estadual, além de policiais civis e militares.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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