quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Açúcar o filme.

Fonte INC



A intrigante história real do documentário “Açúcar”, que mostra os efeitos corporais sofridos pelo ator Damon Gameau ao deixar sua dieta baseada em “alimentos” e passar consumir, durante dois meses, uma alimentação baseada em “produtos industrializados” tidos como “saudáveis”, tem chamado a atenção de muitas pessoas no mundo. A questão intrigante nesta história é que a dieta seguida pelo ator, a base de industrializados vendidos como “saudáveis”, contabilizavam cerca de 40 colheres de chá de “açúcar oculto” por dia (~160 gramas/dia), e, lembrem-se, estes produtos não eram refrigerantes, chocolates, sorvetes ou fast foods. Os produtos consumidos eram produtos vendidos com apelo comercial de “saudáveis”, como iogurtes com baixo teor de gorduras, sucos de frutas, barras de cereal, granolas e até mesmo pães integrais. O documentário além de mostrar os efeitos do açúcar no corpo, debate a ação da indústria alimentícia, que, cada vez ilude o consumidor, por meio de estratégias sofisticadas de marketing e desenvolvimento.

O filme discute que atualmente cerca de 80% dos produtos industrializados contém “açúcares” em sua lista de ingredientes. Este açúcar “escondido” passa muitas vezes despercebido pelo consumidor. Este filme também foi transformado em livro chamado The Sugar Book.

A quantidade de 40 colheres de chá de açúcar por dia consumida pelo ator no filme foi baseada no consumo médio de açúcar da dieta ocidental, valor esse praticamente consumido de forma escondida em alimentos industrializados. Uma equipe de médicos e nutricionistas orientaram o consumo e acompanharam a saúde do protagonista ao longo dos dois meses, por meio de medições de peso, medidas corporais, pressão arterial, glicemia, entre outros parâmetros. Apesar de continuar a sua rotina de exercícios regulares durante os 60 dias Damon ganhou 10 cm de gordura ao redor da cintura, desenvolveu esteatose hepática (gordurosa no fígado), alterações de humor, cansaço, entre outros sintomas.

Estes efeitos negativos do excesso de açúcares sobre a saúde são bem conhecidos na literatura. Tanto que em março de 2015, a Organização Mundial de Saúde – OMS publicou uma Diretriz com orientações para redução da ingestão de açúcar. Tal documento recomenda que todas as pessoas, incluindo crianças, reduzam a ingestão de açúcar, não excedendo ao limite diário de 10% do total de energia consumida, para uma dieta de 2000 Kcal isto equivale a 50 gramas de açúcares por dia. No Brasil, a última POF (2008-2009) estimou que a ingestão média de açúcar está em torno de 150 gramas por dia, ou seja cerca de 3 vezes maior, semelhante a quantidade consumida pelo ator no filme. A OMS ainda acrescenta que a redução para abaixo de 5%, ou cerca de 6 colheres de chá (25g) por dia, fornece benefícios adicionais de saúde.

Infelizmente, estas orientações impressas, não impactaram totalmente as pessoas, principalmente aquelas que estão em maior risco. Assim, os produtores do filme acreditam que o documentário possa promover maior impacto e conscientização na população, podendo ser uma ferramenta adicional na promoção da saúde, auxiliando as pessoas a fazerem melhores escolhas e motivando-as a levar uma vida saudável.

O filme apresenta um novo olhar, mais crítico e mais consciente para o nosso ambiente alimentar, desmontando a crença comum de que de que a atual epidemia de obesidade é um resultado simplesmente da falta de exercício e consumo de fast food.

Segundo o autor a proposta do documentário não foi demonizar o açúcar, mas sim levar maior consciência a população sobre a qualidade dos produtos industrializados a que estamos expostos no nosso dia a dia e chamar a atenção para a necessidade de pautarmos a nossa alimentação em “alimentos de verdade”.

No Brasil, o novo Guia Alimentar Brasileiro lançado pelo Ministério da Saúde é um documento que foca exatamente nesta recomendação, a importância de uma alimentação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados, tendo sido muito elogiado por diversas autoridades de saúde internacionais.

Os produtores do filme e seus patrocinadores, criaram um site, para ser um lugar de aprendizagem e motivação para ação, onde se pode acessar receitas e e-books, descobrir como fazer para exibir o filme em uma comunidade, escola, etc. A comunidade Australiana, local de origem dos organizadores do filme, podem ainda encomendar um kit de ferramentas para educação nutricional em escolas e participar do programa de educação desenvolvido para escolas, obtendo ainda dicas e métodos que o autor utilizou para voltar a levar uma vida saudável novamente, depois do seu experimento. O site dá dicas para ajudar as pessoas a reduzir o teor de açúcar na família e nas cantinas escolares.

O trailer do documentário em inglês pode ser visto no youtube. O filme com legendas em português pode ser visto aqui.

Referencias citadas:

World Health Organization. Sugars intake for adults and children. Guideline -WHO, 2015.

Brasil. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2º ed. 2014.

Pesquisa de orçamentos familiares 2008-2009 : análise do consumo alimentar pessoal no Brasil/IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. – Rio de Janeiro : IBGE, 2011.

Secretaria de Agricultura ensina receitas para população manter alimentação saudável fora de casa


Fonte: Maxpressnet


A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), lançou uma série de vídeos com receitas de preparações no pote, uma alternativa acessível e prática para manter hábitos alimentares saudáveis fora de casa. No canal “Alimentação Saudável”, os visitantes podem assistir aos vídeos que ensinam, passo a passo, como elaborar duas opções de saladas e uma de café da manhã, à base de frutas, vegetais, grãos e condimentos da época. A preparação feita em um recipiente de vidro facilita o transporte e o consumo.

Elaboradas pela equipe de nutricionistas da cozinha experimental do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans), da Secretaria, as receitas trazem, em média, 10 ingredientes, levando em consideração o valor energético, a sazonalidade e a combinação de sabores, como explica a nutricionista da Secretaria, Milene Gonçalves Massaro Raimundo.

“As preparações no pote são uma grande tendência, por reunir alimentos nutritivos para levar ao local de trabalho, faculdade, academia, passeios, etc. A porção individual também é ideal para deixar na geladeira, pronta para o consumo a qualquer hora do dia. É uma forma de aproveitar bem os alimentos com economia e praticidade”, disse a especialista, ressaltando que o canal de vídeos da Codeagro traz outras opções de receitas saudáveis para o dia-a-dia.


“Cada vez mais a população paulista tem necessidade de se alimentar fora de casa e o dever da Secretaria é promover políticas de orientação e incentivo a hábitos alimentares saudáveis. O governador Geraldo Alckmin, que é médico, sabe da importância da alimentação na qualidade de vida dos cidadãos e nos orienta a zelar pela saudabilidade dos alimentos, assim como apoiar o pequeno agricultor, que é o responsável por levar bons produtos à mesa das famílias paulistas”, ressaltou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim.

Por: Paloma Minke


domingo, 25 de setembro de 2016

Médica apela aos bons costumes alimentares

Fonte: Jornal de Angola
Elautério Silipuleni| Ondjiva
25 de Setembro, 2016



Fotografia: António Soares

A médica Algeciras Poupiu, do Hospital Geral de Ondjiva, aconselhou ontem os munícipes a apostarem numa alimentação saudável, evitando comidas com muito açúcar e gordura, para prevenir a diabetes.

Algeciras Poupiu chamou a atenção para a redução no consumo de bebidas alcoólicas e o aumento da prática de exercícios físicos, duas grandes armas para travar o surgimento da doença.

A médica de clínica geral pediu às pessoas doentes de diabetes a redobrarem os cuidados com a alimentação, salientando que estas pessoas estão proibidas de se alimentar do pão, massa, batatas fritas, hambúrguer e bolacha. “Não devem fumar, nem consumir bebidas alcoólicas”, recomenda.

Aos diabéticos, Algeciras Poupiu aconselhou a redução da quantidade de alimentos e de hidratos de carbono nas refeições, dai sugerir uma alimentação balanceada em poucas quantidades seis vezes ao dia, ou seja, três de manhã e mesmas quantidades de tarde e noite, além das mesmas repetições para os lanches, nos intervalos das refeições.

A médica, que explicou que os doentes devem praticar muito exercício físico, avançou que a diabetes é caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na acção do harmónio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. A médica Algeciras Poupiu defendeu ainda a promoção de mais acções de sensibilização junto das comunidades sobre os riscos das hipoglicemias, no sentido de se baixar os casos da doença na região.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Alimentação e doença de Alzheimer

Fonte: Público PT
INÊS TELLO RODRIGUES - 21/09/2016 



Imagem: Remédio da Terra


Nas fases mais avançadas da doença, as alterações globais na alimentação podem intensificar-se com dificuldades na própria capacidade em deglutir.

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, uma doença do foro neurológico que afecta 4,7 milhões de pessoas no mundo. Trata-se da forma mais comum de demência, já que representa entre 50% a 70% de todos os casos desta patologia. De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde, todos os anos são registados quase oito milhões de novos casos de Alzheimer no mundo.

A doença de Alzheimer provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível, principalmente do funcionamento cognitivo (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). No entanto, sendo uma doença do cérebro, também se verificam alterações noutras funções (ex: motora, emocional e comportamental).

À medida que a doença de Alzheimer vai afectando as várias áreas cerebrais, vão-se perdendo certas funções ou capacidades, o que se repercute na realização das diferentes actividades da vida diária.

Um dos aspectos afectados, vulgarmente desconhecido ou pouco abordado quando se fala de doença de Alzheimer, é o da alimentação. A perda de capacidades cognitivas e alterações fisiológicas podem interferir na alimentação e nutrição destas pessoas. Adicionalmente, podem surgir alterações na mastigação e problemas de deglutição, acentuados não só pela idade, mas também pela doença e que contribuem para agravar a situação.

São várias as causas possíveis da falta de apetite na pessoa com doença de Alzheimer, entre as quais se destaca o facto de:

— O centro da fome no cérebro, o hipotálamo, responsável pelo apetite, pode tornar-se disfuncional;
— Poderem existir alterações da visão ou do olfacto;
— Poder, igualmente, existir uma alteração do paladar, o que pode fazer com que a comida seja menos apetitosa;
— Algumas doenças crónicas ou certos medicamentos também poderem diminuir o apetite;
— Quando a pessoa ainda vive sozinha ou com pouco apoio, pode esquecer-se de cozinhar e de se alimentar;
— Ambientes novos ou não familiares poderem originar agitação e confusão;
— Distracções, tais como muito barulho ou muita gente, poderem influenciar negativamente a refeição;
— Alimentos pouco atractivos, refeições repetidas ou odores inoportunos contribuem para a recusa alimentar.

Algumas pequenas medidas poderão ajudar a tornar as refeições mais fáceis:

— Usar taças ou chávenas, em vez de pratos, e maiores do que as porções de alimentos, para evitar que se entornem.
— Não utilizar utensílios de plástico por serem demasiado leves para se manipularem e poderem partir-se na boca.
— Servir alimentos que se possam comer com as mãos, tais como pedacinhos de batata cozida, queijo, mini-sandes, pedacinhos de frango, fruta ou vegetais, pois, muitas vezes, as pessoas com demência recusam sentar-se para comer.
— Se necessário, dar instruções verbais como “mastigue agora”, “engula agora”, espaçadamente.
— Humedecer os alimentos com molho.
— Servir alimentos macios e finamente cortados.
— Evitar extremos de temperaturas como o muito quente e/ou muito frio.
— Se a pessoa necessitar de ser alimentada, oferecer alimentos pequenos, um de cada vez, pacientemente.
— Não alimentar a pessoa deitada.
— Se for necessário, reaquecer a comida.

Mas não só a ingestão de alimentos pode estar afectada; também a ingestão de líquidos pode estar comprometida.

A desidratação é uma das principais causas de problemas de saúde geral na pessoa com demência, mas é frequente existir uma recusa na ingestão de líquidos.

Algumas das estratégias para fomentar o consumo de líquidos podem passar por:

— Preparar infusões, sumos sem açúcar, bebidas energéticas e sopas mais líquidas, que podem ser ajudas preciosas na manutenção dos níveis de hidratação.
— Deixar sempre água disponível perto da pessoa, pronta a servir.
— Promover a ingestão de líquidos em pequenas porções ao longo de todo o dia.
— Experimentar acrescentar água com gás nos sumos, servir as bebidas a diferentes temperaturas e observar se existe preferência por alguma destas opções. Por vezes, existem alterações na sensibilidade intra-oral (boca) que podem também condicionar a ingestão de líquidos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Metade das causas de morte e doença têm relação direta com alimentação.

19 DE SETEMBRO DE 2016 - 14:22

De acordo com a Direção-geral da Saúde, o consumo excessivo de sal e de açúcar é apontado como fator de risco para várias doenças.

Foto: Arquivo Global Imagens

Na conferência sobre o Plano Nacional da Saúde que hoje decorreu em Loures, o diretor-geral da Saúde avisou que quase metade dos portugueses adultos tem hipertensão, sendo o consumo de sal uma das principais causas para aquela doença crónica.

"Pelo menos metade das causas de doença e de morte têm relação direta com a alimentação, sobretudo com o excesso de sal, mas também o excesso de calorias, as gorduras de fabrico industrial e o açúcar", afirmou Francisco George em declarações aos jornalistas.

Um dos objetivos centrais do atual Plano Nacional de Saúde é diminuição da mortalidade precoce (antes dos 70).

Portugal quer ainda aumentar em 30% a esperança de vida saudável aos 65 anos em 2020, assumindo como fundamental ter programas que intervenham no grupo etário dos 50 a 60 anos.

Traçada como uma das metas do atual Plano Nacional de Saúde, o aumento da esperança de vida saudável aos 65 anos passaria nos homens a ser de 12,9 anos e de 11,7 anos nas mulheres.

Atualmente, embora as mulheres tenham maior esperança média de vida, registam valores inferiores no que respeita à esperança de vida saudável. Ou seja, vivem mais que os homens, mas com menos qualidade a partir da terceira idade.

O aumento da esperança média de vida saudável e a diminuição da mortalidade precoce (antes dos 70) são duas das quatro grandes metades definidas no Plano, que contempla ainda objetivos mais dirigidos às gerações mais jovens.

Um deles é a redução da prevalência do consumo de tabaco na população com mais de 15 anos e a eliminação ao fumo ambiental, enquanto o outro é o controlo da obesidade na população infantil para que não aumente em relação aos valores atuais.

Segundo a Direção-geral da Saúde (DGS), as melhorias de vários indicadores de saúde, que se registaram até 2008, desaceleraram a partir dessa data e até 2012, coincidindo com o período de crise, o que pode dificultar algumas metas previstas no Plano Nacional de Saúde.

O coordenador do Plano, Rui Portugal, explicou aos jornalistas que, no período de crise e de assistência financeira, os indicadores foram evoluindo, mas o rtimo de melhoria foi menor do que nos anos anteriores.

Nutrição infantil: muitas famílias ainda não conseguem colocar bons hábitos em prática

Fonte: Crescer online - atualizada em 19/09/2016 10h03

As falhas na dieta são algumas das principais causas de obesidade



Todo mundo sabe que a alimentação equilibrada é o ponto de partida para uma vida saudável, mas muitas famílias ainda não conseguem colocar isso em prática. Foi esse o tema discutido na última sexta-feira (16), no 3° Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil, em São Paulo (SP), que reuniu médicos e nutricionistas. Segundo dados do Ministério da Saúde, apresentados durante o evento, apenas 60% dos bebês entre 6 meses e 2 anos consomem verduras e legumes. E, acredite: com essa pouca idade, 43% deles já consomem sucos industrializados e 48% tomam refrigerante. Para completar o quadro preocupante, 20% se alimentam diante da TV.

“Quanto antes a criança fica obesa, mais grave é a situação na vida adulta”, alerta a endocrinologista Cristiane Kochi, da Santa Casa de São Paulo. “A oferta exclusiva de leite materno ao bebê durante os 6 primeiros meses de vida é muito importante, porque melhora o controle da fome e saciedade, que protege contra o ganho excessivo de peso”, afirma.

A médica também mostrou números alarmantes divulgados pelo Ministério da Saúde. Entre as crianças com menos de 1 ano, 72% comem regularmente biscoitos recheados. E, apesar de não ser recomendada a alimentação sólida até o sexto mês de vida, 30% dos bebês brasileiros consomem petit suisse e, 12%, macarrão instantâneo. Esses erros na dieta são algumas das principais causas de obesidade.
Para começo de conversa

Mas não basta apenas ingerir os alimentos corretos. É preciso também que a criança saiba se alimentar da forma certa. “O ‘como’ comer deve vir antes ‘do que’ comer”, defende a nutricionista Rachel Machado, do Instituto Pensi, braço da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.

De acordo com Rachel, os adultos precisam observar o seguinte: quando a criança come? Onde gasta a energia? Por que come? Como come? A nutricionista falou sobre a importância de conscientizar os filhos sobre bons hábitos alimentares e deu dicas de comportamentos que judam a melhorar a rotina alimentar da família.

O primeiro deles é a autonomia às refeições: a criança pode e deve ser encorajada a se alimentar sozinha. Isso melhora a autoconfiança e a integração com a comida. O segundo ponto é a postura, ou seja, a posição durante a refeição. Seu filho deve estar devidamente sentado à mesa – e não na cama, no sofá ou correndo pela casa (e você correndo atrás com o prato de comida!). A boa postura diminui os engasgos e a aspiração de alimentos, além de melhorar a mastigação e deglutição.

Outro fator importantíssimo é a distração causada por telas, seja de TV, computador, tablet ou smartphone. Não é nada positivo distrair criança para fazê-la comer maior quantidade ou mais rapidamente. Esse hábito diminui a interação e com a família, além de estar associado ao sobrepeso e obesidade. E nem é preciso dizer que os mecanismos de recompensa, pressão, ameaça e castigo nunca devem ser usados para fazer a criança a se alimentar.

Um estudo recente apresentado no evento pela nutricionista Priscila Maximino, do Instituto Pensi, traz números surpreendentes. Segundo o levantamento, entre as crianças com dificuldades alimentares (aquelas que “comem mal”), 53% se alimentam em ambiente inadequado, isto é, fora da mesa, e 73% não realizam as refeições em família.

E na sua casa, como estão as refeições? Sempre é tempo de iniciar hábitos mais saudáveis.

Pessoal de Recife: Pesquisa revela que produtos orgânicos custam menos que convencionais

Fonte: TV Jornal


Reprodução/TV Jornal

As feirinhas de produtos orgânicos estão se tornando cada dia mais populares. No Recife, já são 28 cadastradas pela Secretaria de Agricultura de Pernambuco. Tanta oferta está fazendo cair um mito: o de que produto orgânico é mais caro que os produzidos na agricultura convencional com o uso de agrotóxicos.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Federal Pernambuco junto com Centro Sabiá, legumes, verduras e frutas orgânicas comercializadas nas feiras são em média 56% mais baratas que os convencionais vendidos nos mercados. Comparado com os produtos de feiras populares, os orgânicos ainda custam 19% menos.

Percorrendo as bancas de uma feirinha é fácil comprovar. As folha de uma maneira geral custam R$ 1,50, o quilo do repolho custa R$ 3, a porção da vagem R$ 2 e o rabanete que nem é tão fácil encontrar nos supermercados também é vendido por R$ 1,50.

A explicação para a diferença dos preços é a eliminação da figura do atravessador. Os produtores vendem diretamente para os consumidores. Além da vantagem no bolso e da ausência de veneno, os orgânicos trazem uma série de vantagens nutricionais que a longo prazo podem significar menos doenças.

"O Orgânico ou agroecológico é mais rico em micro nutrientes. Passa o tempo certo no solo. Não existe acelerador do processo, respeitando a natureza. Já há pesquisas da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) de um conjunto de doenças que vem por conta de alimento com agrotóxicos. O próprio câncer. Só 10% dos casos são relacionados a fatores genéticos e 90% fatores externos, o estilo de vida. A alimentação é um desses fatores", avalia a agrônoma Maria Cristina Aureliano, coordenadora pedagógica do Centro Sabiá.

Saiba onde encontrar esses produtos

Feira Agroecológica da Juventude do Cordeiro
Avenida Caxangá, 2200 – Madalena.
Ás sextas-feiras, das 5h às 11h

Feira do Colégio Fazer Crescer
Av. Santos Dumont, 167 - Graças
Ás quintas e sábados, das 5h às 12h

Espaço Agroecológico do Sítio da Trindade
Sítio da Trindade - Estrada do Arraial, 3129 - Casa Amarela
Aos sábados, das 5h às 11h

Feira de Economia Solidária e Agroecológica UFPE/CCSA
Campus da Universidade Federal de Pernambuco, ao lado do prédio do Centro de Ciências Sociais Aplicáveis – CCSA - Cidade Universitária
Ás quartas-feiras, das 5h às 13h

Feira Gervásio Pires
R. Gervásio Píres, 436-470 - Santo Amaro, Recife – PE
Às quartas-feiras, pela manhã

Feira Agroecológica Chico Mendes
Praça Farias Neves, em frente ao LAFEPE - Dois Irmãos
Quartas-feiras, das 6h às 12h

Feira Orgânica do Condomínio Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste)
Praça Ministro João Gonçalves de Souza - Engenho do Meio
Sextas-feiras, das 13h às 16h

Feira do INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
Av. Mário Melo, 343 - Santo Amaro
Quintas-feiras, quinzenalmente das 6h às 10h

Feira do Tribunal Regional do Trabalho – 6a região
Caminho do Apolo, 925 - Bairro do Recife
Quarta-feiras, das 7h às 12h

Feira de Orgânicos do Shopping Recife – Projeto Pernambuco Agroecológico
Rua Padre Carapuceiro , 777 (Área C do estacionamento, próximo à entrada P) - Boa Viagem
Sábados, das 5h às 10h

Feira do Fúrum des. Rodolfo Aureliano
Av. Des.Guerra Barreto, S/N - Ilha Joana Bezerra
Quintas-feiras, das 10h às 16h

Feira Agroecológica do Espinheiro
Rua do Espinheiro, 26 - Graças
Sextas-feiras, das 10h às 17h

Espaço Agroecológico das Graças
Graças Recife, em frente ao Colégio São Luiz, Sem número - Graças
Sábados, das 5h á 11h

Feira Agroecológica da Justiça Federal
Av. Recife, 6250 - Jardim São Paulo
Sextas-feiras, das 10h ás 15h

Espaço Agroecológico de Boa Viagem
Praça Jules Rimet, por trás do 1º Jardim de Boa Viagem - Boa Viagem
Sábados, das 6h ás 11h

Feira Agroecológica da Praça de Casa Forte
Praça de Casa Forte - Casa Forte
Sábados, das 5h ás 10h

Feira Agroecológica de Olinda
Rua do Bonfim – Carmo
Aos sábados, das 5h ás 12h

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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