Aos mais desavisados esclareço que a “onda dos Alimentos Orgânicos” existe desde a década de 20, quando apareceram as primeiras preocupações com os efeitos da química na integridade do solo e na saúde das pessoas.
Um solo puro é repleto de fertilizantes que lhe são inerentes. É um artista maravilhoso que com o poder conferido pela Natureza gera a Vida em seu sentido mais amplo.
Qualquer interferência em sua vitalidade altera seu ciclo natural, causando desequilíbrio biológico, por eliminar microorganismos fundamentais ao desenvolvimento das plantas.
A aplicação de agrotóxicos compromete o sabor dos alimentos, a saúde do lavrador que manipula tais produtos e conseqüentemente toda a cadeia alimentar, inclusive nós, os consumidores. Desnecessário lembrar o que acontece ao Meio Ambiente e aos Ecossistemas.
O Agrotóxico foi desenvolvido na 1ª Guerra Mundial e mais amplamente utilizado na 2ª Guerra como arma química. Após a Guerra com a desculpa de acabar com a fome do Mundo e aumentar a Produção, o agrotóxico passou a ser usado como defensivo agrícola.

Na década de 60 o movimento dos Orgânicos cresce na Europa e EUA.
Nos anos 70 é fundada a IFOAM – Federação Internacional dos Movimentos de Agricultura Orgânica.
Na década de 90 a produção e o consumo de Orgânicos são regulamentados, culminando em 2003 com a realização da primeira conferência BIOFACH da América do Sul, realizada sem setembro no Rio de Janeiro, com sucesso espalhando-se por vários outros países.
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