Fonte: G1
Experiências bem sucedidas incentivaram a criação de uma entidade.Cultivo de alimentos orgânicos exige mudanças no sistema de plantio.
Para aumentar a oferta de produtos orgânicos no mercado, produtores de Piracaia (SP) se uniram para fundar uma associação participativa. A ideia da nova entidade é que cada um ajude a cuidar da produção do outro para que a qualidade dos alimentos seja mantida.
O casal de biólogos, Milena Silva e Arthur Bernardes, resolveu morar no sítio para viver perto da natureza. Os produtos orgânicos fazem parte da rotina e são a fonte de renda para o casal. "Eu saio para o campo e trabalho aqui mesmo e é daqui mesmo que eu obtenho meu alimento e é daqui mesmo que eu obtenho meus amigos e tudo se integra em um sistema só", diz Milena Silva, produtora e bióloga.
Cultivar alimentos orgânicos exige uma série de mudanças no sistema de plantio. Antes, tudo era feito em um terreno mais limpo para facilitar a aplicação dos produtos químicos. Agora, o terreno é mais bagunçado - e de propósito. "Nós deixamos a natureza desenvolver de forma natural. Isso aumenta a diversidade de espécies e atrai outros animais, microorganismos que facilitam o manejo do solo", diz Arthur Bernardes.
Uma fossa especial foi instalada pra que o esgoto produzido por eles se transforme em água limpa - para irrigar a plantação. Com tanto empenho, o casal conseguiu uma certificação do Ministério da Agricultura para produzir orgânicos.
Essa certificação só foi possível depois que foi criada a entidade Piracaia orgânica. "A entidade visa ajudar os produtores, a comercialização, mas visamos também o consumidor. A associação busca fazer esta ponte", diz Jair Ramos Daniel, um dos produtores responsáveis pela entidade.
Outros produtores estão em busca da certificação. É o caso de Celso Luiz Moro, ele faz parte da associação, tem uma criação de gado, uma plantação de amora e de babosa. "Eu tive, por exemplo, que mudar cercas para impedir que o gado chegasse perto do curso d'água. Tudo o que é feito aqui tem que ser comunicado, tudo tem que ser rastreado", diz Celso Luiz Moro, médico e produtor.
Celso não está sozinho nesta busca. Ele recebe a ajuda de outros produtores com o mesmo objetivo. Cada um é responsável por fiscalizar a propriedade do outro, é a chamada certificação participativa. "É uma troca de experiências e serve até para o desenvolvimento de técnicas para aprimorar o produto agrícola", diz Jair Ramos.
Veja o vídeo.
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