Fonte: Revista Galileu
A lógica da produção é não desperdiçar nada do bicho
Sobras variadas de carnes, miúdos, tendões, pele, gordura, amido, proteína texturizada de soja.
É assim que se enche um embutido de massa fina, a famosa salsicha. No fim da desossa de cortes tradicionais de diferentes animais, restos como miúdos e tendões são destinados à fabricação daquela que é a alma do cachorro-quente.
Mas não é só isso: do osso é raspada a tal carne mecanicamente separada descrita no rótulo, em geral de aves. Essa é a matéria-prima básica da salsicha mais comum, que, por lei, só pode compor até 60% do produto. Depois de finamente triturada, a massa é misturada com água para formar uma emulsão que parecerá uma pasta, quase um sorvete.
No final do processo, essa pasta é aquecida a 75°C e, em seguida, resfriada. O choque térmico inibe o crescimento bacteriano. Mesmo assim, em casa, recomenda-se fervê-la antes de colocar no pão. Vai que algum bichinho sobreviveu no caminho do frigorífico até a sua casa…
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