Esse tipo de ácido graxo contribui para reduzir as doenças cardiovasculares, melhoram o desenvolvimento neurológico e a função imune
Fonte: Saúde Plena
AFP - Agence France-Presse Publicação:16/02/2016 09:08
Estudo publicado nesta terça-feira (16/02) no British Journal of Nutrition mostra que o leite e a carne orgânicos são muito mais ricos em ômega-3 - ácidos graxos essenciais para o bom funcionamento do corpo humano. No caso da carne, a opção orgânica ainda contém menos gorduras saturadas, acusadas de aumentarem o risco de doenças cardiovasculares.
A pesquisa mostrou que tanto o leite quanto a carne orgânicos têm cerce de de 50% de ácidos graxos ômega-3 a mais do os produtos provenientes da agricultura tradicional. Os pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, examinaram 196 artigos consagrados ao leite e 67 à carne e "encontraram diferenças claras entre leite e carne orgânicos e convencionais, especialmente no que diz respeito ao teor de ácidos graxos".
"Os ômega-3 contribuem para reduzir as doenças cardiovasculares, melhoram o desenvolvimento neurológico e a função imune", comentou Chris Seal, um dos professores.
Ele ressaltou que se a Agência Europeia de Segurança Alimentar preconiza dobrar a ingestão de ácidos graxos do tipo ômega-3 no regime alimentar das populações da Europa, ele é difícil de ser absorvido por meio da alimentação tradicional. "Nosso estudo sugere que optar pelo orgânico permitiria numa certa medida melhorar a ingestão destas substâncias nutritivas essenciais", explica Seal.
Aumentar a porção de ômega-3 não significa absorver mais calorias ou gorduras saturadas indesejáveis, ressaltaram os pesquisadores.
A pesquisa mostrou que tanto o leite quanto a carne orgânicos têm cerce de de 50% de ácidos graxos ômega-3 a mais do os produtos provenientes da agricultura tradicional. Os pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, examinaram 196 artigos consagrados ao leite e 67 à carne e "encontraram diferenças claras entre leite e carne orgânicos e convencionais, especialmente no que diz respeito ao teor de ácidos graxos".
"Os ômega-3 contribuem para reduzir as doenças cardiovasculares, melhoram o desenvolvimento neurológico e a função imune", comentou Chris Seal, um dos professores.
Ele ressaltou que se a Agência Europeia de Segurança Alimentar preconiza dobrar a ingestão de ácidos graxos do tipo ômega-3 no regime alimentar das populações da Europa, ele é difícil de ser absorvido por meio da alimentação tradicional. "Nosso estudo sugere que optar pelo orgânico permitiria numa certa medida melhorar a ingestão destas substâncias nutritivas essenciais", explica Seal.
Aumentar a porção de ômega-3 não significa absorver mais calorias ou gorduras saturadas indesejáveis, ressaltaram os pesquisadores.
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