28/05/2016
Autor Vera Morais
O manual foi criado com o objetivo de informar, educar e ajudar os setores da restauração, hotelaria e turismo a lidar com a alergia alimentar e com as novas regras europeias.
Os frutos secos estão entre os alimentos que causam alergia com mais frequência
Mayall/ullstein bild via Getty Images
A Direção-Geral de Saúde (DGS) lançou esta sexta-feira o manual “Alergia Alimentar para a Restauração” no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável. O manual pretende “informar, educar e ajudar os setores da restauração, hotelaria e turismo a lidar com a alergia alimentar e com disposições europeias previstas para esta área”, lê-se no comunicado da DGS.
Estima-se que pelo menos 8 em cada 100 crianças sofram de alergia alimentar, e que nos adultos a prevalência seja mais baixa, cerca de 5%”, refere o manual.
O manual foi preparado pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação e pela Faculdade de Medicina, ambas da Universidade do Porto, e pretende dar a “possibilidade de um doente com alergia alimentar poder desfrutar de uma refeição ‘fora de casa’ em segurança e com qualidade de vida”, refere comunicado.
A alergia alimentar aumentou 18% numa década e, ao particularizar o caso das crianças, este aumento é de 50%.”
Segundo a legislação de dezembro de 2014, os clientes devem ser informados sobre “a presença de alergênicos nos produtos que vão consumir”. “Assim sendo, é importante que todos os colaboradores dos estabelecimentos de Hotelaria e Restauração saibam o que é a alergia alimentar, quais as suas manifestações clínicas, e quais os alimentos maioritariamente implicados, para poderem assegurar a qualidade e a segurança das refeições servidas.”
As alergias alimentares mais comuns são ao leite de vaca, ovo, amendoim e frutos gordos e oleaginosos (conhecidos como “frutos de casca rija” ou “frutos secos”, como a noz, a avelã, a amêndoa, entre outros), peixe, marisco, trigo e soja, sendo estes alimentos responsáveis por 90% das reações. Existem também alergénios menos prevalentes mas com obrigatoriedade de constar na rotulagem como o aipo, a mostarda ou o tremoço.”
A alergia alimentar é a reação do sistema imunitário quando exposto a um determinado alimento. O sistema imunitário reconhece o alimento como um agressor e pode manifestar-se com uma reação alérgica grave – com possibilidade de asfixia
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Estima-se que pelo menos 8 em cada 100 crianças sofram de alergia alimentar, e que nos adultos a prevalência seja mais baixa, cerca de 5%”, refere o manual.
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