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quarta-feira, 16 de maio de 2018

São Paulo ganha nova feira orgânica – e por que isso é muito importante

Fonte: Revista Boa Forma
Quanto maior o número de adeptos dos alimentos sem defensivos, menor o risco da liberação de novos agrotóxicos
Por Eliane Contreras
6 maio 2018

(a_namenko/Thinkstock/Getty Images)

Prepare a sacola sustentável: a partir desta sexta-feira (18/05), o mapa de feiras orgânicas de São Paulo ganha mais um novo endereço – desta vez, no espaço da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). As barracas de pequenos produtores certificados serão montadas uma vez por semana, sempre às sextas, das 7 da manhã às 13 horas.

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A promessa é de preços acessíveis para desmistificar a ideia de que os orgânicos são necessariamente mais caros. “Queremos que mais pessoas conheçam os alimentos orgânicos e queiram entrar nesse estilo de vida“, diz André Pereira, um dos sócios da Plural Bio e da Só Orgânicos – empresas parceiras na criação e organização da feira.

Por coincidência, a Feira Orgânica Ceagesp surge no momento em que os adeptos da alimentação livre de defensivo agrícola se mobiliza contra a PL dos Venenos – Projeto de Lei 6299/2002 em curso na Câmara Federal que defende a liberação de mais substâncias nocivas no cultivo agrícola. E várias delas são proibidas há anos nos Estados Unidos e na Europa pelos prejuízos comprovados à nossa saúde e à natureza.

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Os ativistas alertam para mais um retrocesso na legislação dos defensivos agrícolas, a PL3200, que sugere alterar o nome de “agrotóxico” para “defensivos fitossanitários”. “A mudança de nome desinforma e mascara o risco que esses venenos trazem para a nossa saúde e o meio-ambiente. As pessoas podem achar que não é perigoso e que existe um uso seguro, o que é absolutamente falso”, ressalta a especialista em agricultura e alimentação Marina Lacôrte, do Greenpeace Brasil. A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) já afirmaram que não há nível de consumo seguro para essas substâncias.

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Só para constar: por causa da economia baseada no agronegócio (monoculturas), desde 2008 o Brasil é o primeiro no ranking de países que mais empregam agrotóxicos nas plantações. Que venham mais feiras orgânicas para que essa história possa ser mudada e a nossa comida de todo o dia chegue à mesa livre de substâncias nocivas.

Endereço Feria Orgânica Ceagesp: Av. Dr. Gastão Vidigal, Vila Leopoldina (Zona Oeste), portão 7, entrada gratuita.


Nota:

Previamente divulgada para dia 11/5 e, posteriormente, para 18/5, a inauguração da 1ª Feira de Orgânicos da CEAGESP de São Paulo foi suspensa por tempo indeterminado por conta de atrasos na análise da documentação dos agricultores participantes para legalização da feira orgânica.

“Queremos finalizar os trâmites legais para que a feira esteja em pleno funcionamento o mais rápido possível. Assim que a data for definida, haverá ampla divulgação. Pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, diz porta-voz da Plural, uma das empresas organizadoras da feira.

A primeira Feira Orgânica da CEAGESP é uma iniciativa de pequenos produtores orgânicos certificados e acontecerá semanalmente, às sextas-feiras, no Varejão da CEAGESP.

Fonte: Plural
Telefone: (11) 2977-4304
Site: www.pluralbio.com.br

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Supermercados optam por agricultor local para rastrear melhor orgânicos

FONTE: DCI

Varejo de todos os portes monitora cada vez mais o trajeto dos alimentos e foca no desenvolvimento de marcas próprias de produtos livres de agrotóxicos para maior disseminação
JOÃO VICENTE RIBEIRO • SÃO PAULO
Publicado em 30/04/18 às 05:07



A fim de garantir a devida origem e pureza de alimentos classificados como orgânicos, redes varejistas de diversos tamanhos têm elevado o esforço no monitoramento do trajeto que o produto percorre até as gôndolas e, para isso, priorizam mais negócios com produtores locais.

Redes como Carrefour, Pão de Açúcar e – de menor porte – Savegnago apostam no discurso em favor da saudabilidade alimentícia e gama de produtos orgânicos dentro de suas marcas próprias e descentralizam seus fornecedores do eixo Rio-São Paulo.

Para o superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Márcio Milan, os orgânicos estão mais disseminados e a tendência é que apresentem incremento nos próximos anos, por motivos que vão além da saudabilidade.

“A preocupação com a saúde ainda é a que mais impulsiona o consumo [destes produtos] no Brasil. Porém, para um determinado grupo de consumidores, a principal motivação para o consumo destes produtos são questões ligada ao meio ambiente”, destaca Milan.

“Acredito que o mercado de orgânicos nacional vá crescer substancialmente dentro de cinco anos e, em torno de dez anos, chegaremos ao patamar de produção de países como Inglaterra e regiões da França”, afirma o diretor de sustentabilidade do Carrefour, Paulo Pianez. Segundo a empresa, a descentralização de fornecedores, com o surgimento de produtores locais próximos às unidades da rede, já pode ser vista nas regiões Centro-Oeste e Sul.

De acordo com ele, no Brasil, a rede varejista francesa está investindo em um movimento para converter seus distribuidores tradicionais em produtores mais engajados na produção “agroecológica” – conhecida também como uma prática agrícola ligada à sustentabilidade.

“Não basta fazer essa conversão, isso também tem que ser visto em valores mais acessíveis e competitivos dos nossos produtos orgânicos”, afirma Pianez, destacando que a popularização dessa categoria de alimentos acarretaria em uma diminuição dos preços.

O diretor afirma que a variação do preço dos alimentos orgânicos é de 20% a 50% em relação aos itens tradicionais. O Carrefour começou há dez anos a trabalhar por meio de sua marca própria nessa categoria de produtos sem agrotóxico. Atualmente, o sortimento de hortifruti “natural” da rede varejista corresponde a mais de 12% de toda a variedade de frutas, legumes e verduras do negócio.

Em 2017, a empresa foi eleita – pelo Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama) – como a rede que melhor rastreou seus alimentos no Brasil. Com 46 varejistas participantes, a iniciativa tem como objetivo supervisionar, por meio de análises técnicas, que o limite legal da aplicação de defensivos agrícolas nos produtos seja respeitado.

Também com marca própria de orgânicos – batizada há dez anos como Taeq –, a rede de supermercados Pão de Açúcar vislumbra um aumento no número de produtores cadastrados caso haja um incremento na demanda por essa categoria de alimento. Hoje, o negócio conta com mais de 1,6 mil itens deste tipo.

“Inicialmente contávamos com uma variedade menor de produtos – bastante concentrada em frutas, verduras e legumes. Porém, nos últimos anos, o mercado cresceu e hoje já é possível encontrar alternativas orgânicas em quase todas as categorias como palmito, azeite, sucos, biscoitos, massas, energéticos e vinhos”, disse o Grupo GPA por meio de comunicado.Portes menores

A disseminação dos produtos orgânicos também se dá em redes menores. É o caso da Savegnago, que tem como principais fornecedores pequenos agricultores e cooperativas locais. Para o gerente comercial, Belchior Martins, porém, um dos principais desafios a ser enfrentados está relacionado a acessibilidade. “Os valores variam muito, mas geralmente está em torno de 30% a 50% mais caro. Com maior produtividade e tecnologia os valores tendem a ficar mais acessíveis”, comenta.


quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Tireoide e alimentação

Fonte: BAIRRADA INFORMAÇÃO



A tiróide atua diretamente no crescimento e no desenvolvimento de crianças e adolescentes, na regulação do ciclo menstrual, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e na regulação emocional.

A glândula tiróide segrega as hormonas tiróideias, que controlam a velocidade das funções químicas do corpo (velocidade metabólica). Estas hormonas têm dois efeitos sobre o metabolismo: estimulam quase todos os tecidos do corpo a produzir proteínas e aumentam a quantidade de oxigénio que as células utilizam.

Para produzir hormonas tiróideias, a glândula tiróide precisa de iodo, um elemento que os alimentos e a água contêm.

No caso do hipotiroidismo, há uma produção insuficiente de hormonas e tudo passa a funcionar mais lentamente. Ocorre também a diminuição da capacidade de memória, cansaço, dores musculares e nas articulações, sonolência, pele seca, ganho de até 4 kg, aumento nos níveis de colesterol e, em alguns casos, depressão, podendo haver ainda frio, queda de cabelo e infertilidade.

No hipertiroidismo, a produção de hormonas é excessiva e as funções do corpo aceleram. Muitos doentes com hipertiroidismo sentem calor mesmo numa habitação fria, a sua pele torna-se húmida, já que tendem a suar profundamente, e as mãos podem tremer. Sentem-se nervosos, cansados e fracos, aumentam o seu nível de atividade e de apetite (embora percam peso), dormem pouco e evacuam frequentemente, algumas vezes com diarreia.

Assim, entre as principais causas de problemas na tiróide está uma alimentação desequilibrada, relacionada principalmente com o consumo inadequado de minerais, como o iodo, o cálcio, o ferro e o selénio, mas também o excesso de peso e a obesidade.

Desta forma, existem alimentos que contribuem para o correto funcionamento da tiróide: algas (clorela e spirulina), mariscos, sal iodado, peixes do mar, feijão, carne vermelha magra, levedura de cerveja, cereais integrais, amêndoa, carne de aves, bivalves, cenoura, abóbora, fruta, gema de ovo, óleo de linhaça, azeite e fibras.

Por outro lado, existem alimentos a utilizar com moderação, nomeadamente as crucíferas cruas ou mal cozinhadas, como brócolos, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, espinafres, nabo, rabanete e milho. Estes vegetais crucíferos contêm glucosinatos que são metabolizados em tiocianatos, que inibem o transporte de iodo e a sua incorporação na tiroglobulina, aumentando a produção da hormona estimulante da tiróide e a proliferação das células tiróideias.

Contudo, há ainda alimentos que devem ser evitados: açúcar e alimentos refinados com farinha de trigo e açúcar (aumentam a necessidade de insulina e a sua libertação pelo pâncreas obriga a uma boa coordenação com outras glândulas, nomeadamente as supra-renais e a tiróide); cafeína em excesso e chá verde (diminuem a absorção do medicamento levotiroxina); sementes de linhaça (dão origem a tiocianatos); soja (diminui a absorção do fármaco levotiroxina no intestino e é capaz de suprimir parcialmente a atividade da tiróide, para a proporção de 30g ou mais de soja por dia).

Por isso, quer tenha hiper ou hipotiroidismo, procure um nutricionista para um melhor apoio e orientação nutricional, pois a individualidade e as condições de cada indivíduo necessitam de uma abordagem personalizada.

Carina Ferreira
Nutricionista 2984N

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Vídeo busca estimular a inclusão de alimentos orgânicos na alimentação escolar

Fonte:FNDE
Escrito por Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Terça, 19 Dezembro 2017 15:57


Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas orienta agentes do Pnae sobre a importância da compra de produtos sem agrotóxicos

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou vídeo, nesta semana, com o intuito de estimular a inclusão de alimentos orgânicos na alimentação escolar. No vídeo, o presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Élido Bonomo, orienta os nutricionistas envolvidos com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) sobre como proceder para impulsionar a compra desses produtos.

Segundo Bonomo, o primeiro passo é conhecer o mercado produtivo local, para então colocar esses alimentos nas chamadas públicas de aquisição da agricultura familiar e, posteriormente, inserir os produtos orgânicos ou agroecológicos nos cardápios da alimentação escolar. O presidente do CFN também busca mostrar a importância dessa compra para a educação alimentar, o desenvolvimento local das comunidades e a preservação da biodiversidade.

O vídeo atende a compromisso firmado pelo FNDE com a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo), instituída por meio do Decreto nº 7.794/2012. A política deu origem ao Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), no qual a autarquia se responsabiliza pela gestão de iniciativas para a promoção da inclusão de alimentos orgânicos nos cardápios da alimentação escolar e pelo monitoramento dos recursos investidos na aquisição de gêneros alimentícios orgânicos para o Pnae.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Transgênicos estão com os dias contados, diz professor da Unicamp

Fonte: SUL 21
dezembro 2, 2017



Detentores da tecnologias transgênicas enfrentam resistência popular em muitos países, como o Canadá. A Monsanto, dos Estados Unidos, que também fabrica agrotóxicos, está sendo comprada pela alemã Bayer | Foto: Marcha contra a Monsanto Canadá

Cida Oliveira
Da RBA

Para o professor e ex-diretor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mohamed Ezz El-Din Mostafa Habib, o setor de biotecnologia – que basicamente projeta e desenvolve organismos geneticamente modificados, os transgênicos – está em decadência,

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Mapa de Feiras aproxima consumidores e produtores orgânicos

Pesquisa realizada pelo Idec constata que 40% dos participantes encontraram locais de venda que buscavam

Fonte: IDEC
17/11/2017



Um mês após lançar a nova versão do Mapa de Feiras Orgânicas, o Idec realizou uma pesquisa com os usuários para saber qual a opinião sobre os novos conteúdos e funcionalidades disponíveis, além de avaliar para qual finalidade o site é utilizado.

Das 280 pessoas participaram da avaliação, 40% afirma ter encontrado no Mapa uma iniciativa que frequentam ou que já conheciam, o que indica que parte significativa dos participantes já tem proximidade com a temática ou com o consumo de alimentos orgânicos.

A pesquisa também constatou que

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Briga bilionária opõe alimentos orgânicos e hidropônicos: entenda a diferença


Para desespero de produtores de orgânicos, órgão regulador americano concede certificação orgânica para concorrentes que utilizam hidroponia e aquaponia.



Alface é um a das culturas mais cultivadas pela hidroponia
CPOrg/SP - 03/11/2017 |
Da redação, com informações do The Washington Post

Os alimentos que levam o selo “orgânico” movimentam nos Estados Unidos US$ 50 bilhões por ano. É o maior mercado do mundo. E está pegando fogo. Produtores, indústria e órgãos de regulamentação não se entendem no debate para estabelecer claramente o que pode e o que não pode ser considerado alimento orgânico.

De um lado

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Embrapa quer desmistificar uso de transgênicos, mas especialistas apontam riscos da tecnologia

Fonte: Jornal Floripa
01/11/17

Para o pesquisador da Embrapa Alexandre Nepomuceno, os transgênicos podem trazer soluções para a agricultura, como plantas adaptadas às mudanças climáticas e mais tolerantes à seca. Ele participou de audiência pública nesta terça-feira (31) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara para discutir os impactos positivos e negativos dessa tecnologia.

Nepomuceno lembrou que os transgênicos já são utilizados desde a década de 70 em várias áreas, como produção de bebidas, vacinas e laticínios. "Nós da Embrapa temos pesquisado muito plantas mais eficientes na absorção de nutrientes, que é um problema sério na agricultura brasileira já que importamos a maior parte dos fertilizantes", informou
.




Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
Especialistas relacionam aumento do uso de agrotóxicos ao uso de transgênicos e alertam para doenças advindas da contaminação dos alimentos

O representante da Campanha Permanente contra Agrotóxicos e pela Vida, Francisco Dal Chiavon, avaliou, entretanto, que muitas promessas do uso de transgênicos na agricultura não foram cumpridas. “A diminuição no uso de agrotóxicos, por exemplo. Na prática, houve nos últimos anos um aumento de 218% na sua utilização no Brasil, com o uso de substâncias que já são proibidas em outros países”, lamentou.

O vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, Antônio Andrioli, afirmou que o uso de transgênicos na agricultura traz consequências graves ao meio ambiente. "Quando mais transgênicos nós tivermos, mais problemas técnicos e para resolver esses problemas técnicos, mais agrotóxicos. Eu poderia dizer que esse caminho ainda não se encerrou aí, porque depois dos agrotóxicos vêm as doenças e os medicamentos, e são as mesmas empresas que produzem tudo isso", alertou.

Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), quer manter o debate sobre transgênicos na pauta da Câmara.

"O aumento do cultivo dos transgênicos vem associado com o aumento do uso de agrotóxicos na agricultura e isso tem impacto no meio ambiente e na contaminação dos mananciais e dos alimentos. Começam a aparecer estudos mostrando o aumento de câncer e outras doenças decorrentes da alimentação da população brasileira", ponderou.


O advogado Néri Perin defendeu a alteração das leis sobre patentes e cultivares como forma de libertar os produtores da dependência das multinacionais que produzem sementes transgênicas e cobram royalties pela sua utilização por 15 anos.







sábado, 14 de outubro de 2017

Saúde: Doentes com Alzheimer requerem cuidados redobrados com a alimentação



Marcelo Rebelo de Sousa visita Associação Alzheimer Portugal Foto: Divulgação

Fonte: LUX PT

Redação Lux em 14 de Outubro de 2017

A Alzheimer Portugal alerta para os cuidados que as pessoas com demência devem ter com a sua alimentação, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de outubro.

“A desnutrição é um dos graves problemas que afeta as pessoas com demência porque muitas vezes têm falta de apetite ou esquecem-se de comer ou beber, esquecem-se de como mastigar ou engolir, ou não conseguem reconhecer um alimento ou bebida”, explica o Presidente da Alzheimer Portugal, José Carreira. E acrescenta que “por vezes, pode ser útil um relógio com um alarme ou um simples telefonema de um familiar para recordar a hora das refeições. Sempre que possível, recomenda-se que a pessoa com demência coma ao mesmo tempo que os familiares ou amigos”.

Para explicar a importância da nutrição na pessoa com demência, a Alzheimer Portugal vai promover um workshop, no dia 4 de dezembro, entre as 14h e as 17h, em Lisboa.

Para saber mais informações consulte o site: http://alzheimerportugal.org/ptou entre em contacto através do email geral@alzheimerportugal.org

A Alzheimer Portugal é a única organização em Portugal, de âmbito nacional, especificamente constituída com o objetivo de promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e dos seus familiares e cuidadores. Pode consultar o site da associação através do endereço www.alzheimerportugal.org.

A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões. A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência (World Health Organization [WHO], 2015).

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Salsichas e outros embutidos podem ser proibidos nas escolas e creches de São Paulo

Fonte: Metro Jornal
quinta, 05 outubro 2017

Criança come merenda escolar no Grajaú, em São Paulo | - Folhapress

Um projeto de lei que proíbe a oferta de alimentos embutidos nas escolas e creches públicas do município de São Paulo foi aprovado pela Câmara e seguiu para sanção do prefeito João Doria nesta quarta-feira (4).

De autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), o PL 587/2015 quer retirar do cardápio das crianças e adolescentes alimentos como salsichas, linguiças, salames, mortadelas e chouriços, sejam eles defumados ou não.

"A ideia é proteger a saúde dos alunos e para isso a alimentação precisa ser mais saudável", explica o vereador Natalini.

Segundo ele, os efeitos do consumo excessivo de embutidos podem causar obesidade, diminuir a expectativa de vida, aumentar a incidência de doenças coronárias e diabetes. Tudo isso devido ao alto teor calórico e da presença de substâncias tóxicas, do tipo cancerígenas, como o nitrito e nitrato.

O projeto chega após um outro PL de Natalini que prevê a inclusão de alimentos orgânicos na merenda escolar. "Essa lei começou a ser implementada e ainda está caminhando", diz.
Multa

Em caso de descumprimento da lei, primeiro haverá uma advertência e, em seguida, será cobrada uma multa de R$500. Se houver reincidência, haverá cassação da licença quando as empresas que prestarem serviços forem terceirizadas.

"A multa vai caber a quem infringir a lei, sejam as próprias escolas ou empresas terceirizadas", diz. O projeto também prevê a apreensão do material pela Vigilância Sanitária.

Segundo Natalini, caso o projeto seja sancionado, os alimentos que entrarão como substitutos dos embutidos serão escolhidos pelo serviço de nutrição da Secretaria de Educação.

Algo semelhante já é feito nas escolas e creches do município de Atibaia, interior de São Paulo, que proíbe o uso de embutidos na alimentação escolar desde 2016.

Se sancionado por Doria, o PL entra em vigor após 60 dias.


Quer saber mais sobre a salsicha? Leia Desrotulando 

Nenhum texto alternativo automático disponível.


quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Aplicativo mostra as feiras de orgânicos mais próximas à clientela

Fonte: Gazeta do Povo
19/09/2017

Mapa interativo, que tem cadastradas feiras de todo o país, permite achar o ponto de venda mais perto do cliente; ferramenta torna os orgânicos mais acessíveis

Daniel Castellano /AGP

Segundo o Idec, um levantamento realizado em 2016 constatou que uma cesta de produtos orgânicos é, em média, 50% mais barata nas feiras do que nos supermercados.

Quem quiser conhecer mais sobre os alimentos orgânicos tem agora a chance na palma da mão. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumir (Idec) fez melhorias no aplicativo “Mapa de Feiras Orgânicas”, que existe desde 2012 e é voltando para que os consumidores possam ter acesso aos orgânicos por um preço mais acessível.

A novidade agora é que, além dos pontos de venda, o cliente encontra receitas e uma biblioteca com informações detalhadas sobre agroecologia e produção orgânica.
Feira de smartphone

São quase 650 pontos de comercialização de orgânicos e agroecológicos cadastrados em todo o país. O aplicativo, cujo mapa também está disponível no site do Idec, oferece as melhores escolhas, encurtando o caminho entre o agricultor familiar e o consumidor, tornando mais barato na banca e mais lucrativo para o produtor.

Todos os pontos são identificados com a ajuda da geolocalização no site, que é colaborativo. É possível, ainda, traçar rotas para chegar ao local escolhido.

São quase 650 pontos de comercialização de orgânicos e agroecológicos cadastrados em todo o país.

“Quando o Mapa foi criado, havia cerca de 100 feiras cadastradas no Brasil. Cinco anos depois, já são cerca de 500 feiras disponíveis, o que demonstra o crescente interesse da população por produtos orgânicos e a importância de aprimorar a ferramenta”, avalia Mariana Garcia, nutricionista e pesquisadora do Idec.

Mariana destaca que o Mapa de Feiras é uma forma de criar relações mais próximas e saudáveis entre os consumidores e agricultores e estimular a economia local. “Para que as informações se mantenham atualizadas e corretas, é importante que os usuários participem e enviem informações sobre novas feiras, mudança de local ou horário”, acrescenta.

Orgânicos, mas salgados

Segundo o Idec, um levantamento realizado em 2016 em diversos comércios do Brasil constatou que uma cesta de produtos orgânicos é, em média, 50% mais barata nas feiras do que nos supermercados. 

Em outra pesquisa mais antiga, realizada pelo Idec em 2012, a diferença verificada foi ainda maior: um mesmo produto custava até 430% mais no supermercado do que nas feiras especializadas. “O Mapa de Feiras Orgânicas surgiu dessa necessidade e é por isso que ele continua sendo importante: para mostrar que o consumo de orgânicos pode ser, sim, barato e de fácil acesso”, conclui a nutricionista.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Nutricionista do Hospital de Évora integra Grupo Interministerial sobre alimentação saudável nos hospitais

Fonte: Radio Campanário


A nutricionista Graça Raimundo, responsável pelo serviço de Nutrição e Dietética do Hospital do Espirito Santo de Évora, integra a partir de agora um Grupo de Trabalho Interministerial para a elaboração de uma estratégia integrada para a promoção da alimentação saudável, que visa garantir o fornecimento de uma alimentação nutricionalmente adequada.

Segundo a informação que a Rádio Campanário recolheu, o Conselho de Ministros criou, em junho de 2017, um Grupo de Trabalho Interministerial para a elaboração de uma estratégia integrada para a promoção da alimentação saudável, que visa garantir o fornecimento de uma alimentação nutricionalmente adequada, contribuindo para a qualidade dos cuidados de saúde prestados nas entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Graça Raimundo, nutricionista e responsável pelo serviço de Nutrição e Dietética do HESE,EPE, que acumula atualmente o cargo de vice-presidente da Direção da Ordem dos Nutricionistas, foi convidada pelos seus conhecimentos técnicos e científicos, pela sua dedicação e experiência profissional, a integrar o Grupo de Trabalho, que tem como objetivo assegurar uma alimentação equilibrada no SNS.

Este grupo de trabalho deverá apresentar ao fim de 180 dias uma estratégia de uniformização das dietas hospitalares de forma a garantir o fornecimento de refeições nutricionalmente mais adequadas, e assim assegurar a qualidade dos cuidados de saúde prestados ao Cidadão.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

As oito principais razões para banir os refrigerantes da alimentação


  1. Não compre. Se você não tiver em casa fica mais fácil resistir.
  2. Se gosta das bolhas, tome água com gás.
  3. Não substitua por sucos em pó ou de caixinha, você estará trocando 6 por meia dúzia.
  4. Leia os ingredientes no rótulo e veja quanta química tem nessa bebida, claro que só podem fazer mal à saúde e viciar, né não?
  5. Cada latinha de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, experimente comer 10 colheres de chá de açúcar, acho que vai pensar melhor depois dessa experiência. Você precisa realmente do refri?
  6. No começo procure não cair em tentação, porque para se livrar do mal, rs seu corpo precisa se desacostumar de tanto açúcar. Depois de um tempo vai achar um gosto muito ruim nessa bebida que hoje você considera dos Deuses!
  7. Isso eu li em algum lugar, nunca lembrei de fazer: cheire o refrigerante, parece que o cheiro enjoa e você não tem mais vontade de beber.
  8. E por último e muito mais importante: Pense! Vale a pena colocar sua saúde em risco? 

segunda-feira, 3 de julho de 2017

O que as pessoas comem nas regiões com as expectativas de vida mais altas do mundo?

Fonte: BBC
02/07/17


Image caption 

Pessoas que moram nas regiões com as maiores expectativas de vida do mundo têm alguns hábitos em comum

Qual é o segredo para uma vida longa? Essa pergunta desperta a curiosidade de cientistas e leigos.

Alimentar-se bem pode ser uma das respostas - se não para viver eternamente, ao menos para passar dos cem anos de idade.

E é justamente a alimentação que chama a atenção em cinco regiões do planeta onde a população atinge uma idade média superior a cem anos.

"O que descobrimos é que as pessoas nessas regiões não só vivem mais tempo - cerca de dez anos acima da média - mas vivem melhor a sua velhice", disse à BBC o cientista americano Dan Buettner, que batizou essas cinco regiões de "zonas azuis".
Geração com mais de 50 anos revoluciona velhice e cria 'gerontolescência', diz guru da longevidade


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Especialista diz que pessoas que moram nas chamadas "zonas azuis" vivem melhor sua velhice

Em seu livro As Zonas Azuis, Buettner estudou os hábitos alimentares na ilha de Okinawa, no Japão, na cidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), na ilha de Ikaria, na Grécia, na Sardenha (Itália) e na península de Nicoya, na Costa Rica.

Mas de que se alimentam essas pessoas para ajudar em sua longevidade?

"A maioria dos alimentos que consomem vêm de plantas. Mas, acima de tudo, são alimentos não processados ​ou muito pouco processados", disse Buettner, que contou ter partido da "bastante estabelecida" noção de que apenas 20% da nossa longevidade média pode ser atribuída à genética. "Os 80% restantes (se devem) ao estilo de vida e ao ambiente."

Sem leite ou refrigerante

De acordo com Buettner e uma pesquisa que contou com o apoio da National Geographic, os três alimentos básicos são as folhas verdes (vegetais), oleaginosas e grãos.

Mas existem muitas variações e complementos que dependem exclusivamente de cada região.

"Eles comem carboidratos, mas não processados como bolos ou donuts, mas sim grão de trigo ou batatas", disse o pesquisador.

Direito de imagemGETTY IMAGESImage caption
No Japão existem várias regiões onde as mulheres são as que mais vivem no planeta

Uma das coincidências nas dietas é a ausência total de refrigerantes e produtos derivados do leite de vaca.

"Muitas dessas pessoas que conseguiram ter uma vida tão longa só conheceram os refrigerantes há cerca de dez anos. E comem queijo, mas os que vêm de cabra ou pecorino, de ovelhas", disse ele.

Quando se trata de proteína, o peixe é rei.

Doenças relacionadas ao excesso de peso não ameaçam apenas obesos, diz estudo

"Eles consomem cerca de três porções de peixe por semana, a mesma frequência dos ovos. Mas comem pouca carne vermelha, cerca de cinco porções por mês", disse Buettner.

"É o que eles têm ao seu alcance. Seu consumo se limita muito ao que eles são capazes de produzir localmente."
E o que bebem?

Em 2013, perguntaram a Stamatis Moratis, um morador da ilha de Ikaria de 98 anos de idade, qual era o segredo para viver tanto.

E sua resposta não era peixe nem grãos ou vegetais. "É o vinho."
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionVinho é uma das bebidas que fazem parte das tradições de muitas dessas regiões

"O vinho que eu tomo é puro, nada é adicionado. O vinho produzido comercialmente têm conservantes, que não são bons", disse ele na época à BBC.

De acordo com Buettner, as bebidas preferidas das pessoas dessas áreas são água e vinho.

"Tomam, em média, seis copos de água e muitos deles têm, dentro de suas culturas, o hábito de tomar umas três porções de vinho por semana", detalhou.

Mas há uma outra surpresa: o café também tem lugar cativo.

"Vimos que em algumas destas zonas azuis o consumo de café é bastante comum, especialmente porque o consideram um potente antioxidante", acrescentou o pesquisador.
Influência dos processados

Uma das conclusões da pesquisa de Buettner é a péssima influência de alimentos processados ​​em dietas ao redor do mundo - algo que se expandiu pela influência dos EUA. A ponto de algumas das zonas azuis estarem perto de perderem tal "status" por força da incorporação de comidas processadas em suas dietas.

Ao mesmo tempo, é curioso que uma dessas zonas azuis esteja localizada precisamente nos Estados Unidos: Loma Linda, na Califórnia.

E talvez a resposta para a longevidade dali seja a religião.

Cerca de metade dos 24 mil habitantes desta cidade são membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. E vivem dez anos a mais do que a maioria dos americanos.

Image captionA cidade de Loma 
Linda, nos Estados Unidos, é uma das zonas azuis ao redor do mundo

"Acho que cheguei a esta idade (101 anos em 2015) porque não bebo ou fumo, vou para a cama cedo e agradeço a Deus por sua bondade", disse Betty Streifling à BBC.

Nesse sentido, Buettner diz que ninguém pode mudar seus hábitos alimentares da noite para o dia, mas sim o ambiente.

"É muito difícil tentar mudar a atitude das pessoas frente à comida, mas se em vez de se depararem com uma hamburgueria ou sorveteria a cada duas quadras elas tivessem a seu alcance lojas de alimentos saudáveis, certamente as taxas de longevidade aumentariam", opinou.

"Além disso, nessas áreas azuis, a ideia de 'alimentação saudável', que para muitos é uma imposição, para eles é simplesmente 'comer normalmente', como têm feito há anos", concluiu.

"O segredo é dedicar o tempo a preparar esses alimentos básicos que os humanos consomem há milhares de anos, torná-los saborosos - considerando que nosso paladar foi destruído pelo açúcar, pelo sal e pela gordura (dos alimentos processados)."

terça-feira, 11 de abril de 2017

Mago da vida saudável dá dicas de como se alimentar melhor e driblar as armadilhas

Na opinião do médico Mohamad Barakat, que acaba de lançar seu primeiro livro, é preciso haver uma mudança de comportamento urgente por parte da população

Fonte: A Crítica
09/04/2017 às 12:10

Esta semana, Dr.Barakat lançou seu primeiro livro, em evento concorrido em São Paulo
Artur CésarManaus (AM)

Todos os dias nós sabotamos o bom funcionamento do nosso organismo por meio da ingestão de alimentos nocivos à saúde e nem nos damos conta de como isso pode afetar nosso bem-estar a longo prazo. Notícias envolvendo problemas de fabricação e conservação de alimentos, como a levantada pela recente Operação “Carne Fraca” da Polícia Federal, nos despertam a atenção para o perigo que corremos.

Na opinião do médico Mohamad Barakat, fenômeno das redes sociais com mais de 700 mil seguidores e que esta semana lançou seu primeiro livro, “Pilares para uma vida saudável”, é preciso haver uma mudança de comportamento urgente por parte da população. “As pessoas têm que procurar conhecer o produtor e sua criação e/ou plantação e buscar alternativas para consumo na agricultura familiar, limpa e orgânica. Evitar produtos industrializados, que para atender a demanda em larga escala usam de química e outros ingredientes que podem ser nocivos ao consumo humano”, destaca o médico fundador do Instituto Dr.Barakat de Medicina Integrada.

Reconhecido por defender a bandeira do conceito de comida de verdade, ou seja, uma alimentação isenta de industrializados, embutidos, conservantes, corantes e outros artifícios utilizados pela indústria alimentícia, Dr.Barakat explica que somos o País que mais consome agrotóxico. E isso tem um preço: nossa saúde. “Buscar uma mudança alimentar livre desses itens será de grande valia no balanço final desta equação ‘alimento e saúde’. Você sentirá a diferença no paladar e na saúde de seu organismo. As informações estão aí na nossa frente. Cabe a nós escolher saber mais sobre o que estamos ingerindo e, assim, poder tomar decisões mais conscientes”, analisa.

Vilões


Para Dr.Barakat, a maioria das doenças que assolam a humanidade nos dias de hoje são oriundas de uma alimentação repleta de equívocos, em que os industrializados são os verdadeiros vilões. “O rótulo dos alimentos pode conter muitas armadilhas que levam o consumidor a ingerir produtos maléficos à saúde. É preciso ficar atento às informações dos produtos e, principalmente, interpretar os dados nutricionais, essencial para se alimentar corretamente. Saber identificar os ingredientes e suas propriedades é uma maneira de descobrir se o produto é realmente saudável ou não, por exemplo”, ensina o médico.

Mas na correria do dia a dia, com tantos afazeres para cumprir, como manter uma dieta equilibrada? “Para ajudar na correria do dia a dia eu sempre digo que o melhor é sempre optar pelo consumo de alimentos in natura, como frutas, cereais, nozes, verduras e legumes e excluir definitivamente determinados alimentos do cardápio, como açúcar branco e farinha de trigo refinados, refrigerantes, sucos de caixinha, óleos de cozinha, leite e glúten, entre outros”, explica Dr. Barakat. De acordo com o profissional, os benefícios de comer alimentos frescos, ricos em nutrientes, “menos embalados e mais descascados”, são infinitos. “O velho ditado ‘você é o que você come’, fala claramente sobre a importância da qualidade do que você ingere”, sentencia o médico.

vida saudável Dr. Barakat
Como se alimentar melhor

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Pessoal de Curitiba - Alimentos orgânicos na sua casa

Fonte: Parashop




Imagine ter em sua casa, toda semana, frutas, verduras e legumes orgânicos colhidos no dia da entrega. Este é o diferencial da Campo Cozinha, uma nova modalidade de negócio que combina a comodidade, o preço e a qualidade dos alimentos. E tem mais: há uma opção de delivery também de produtos já lavados e cortados para pronta utilização. São mais de 30 itens listados. Uma alternativa para quem não tem muito tempo para cozinhar e prefere ter à disposição alimentos orgânicos in natura, mas sem ter o trabalho de descascá-los e cortá-los. É a praticidade do dia a dia unida à qualidade do que é consumido.

As cestas de alimentos orgânicos e/ou os produtos minimamente processados podem ser adquiridos por meio de assinatura mensal, com entrega semanal. Mas, o cliente ainda pode optar em fazer pedidos esporádicos ou ainda turbinar a cesta com produtos avulsos. A ideia é mudar o estilo da sua alimentação.

A alimentação orgânica é, antes de mais nada, um grande investimento em saúde. Hoje cada brasileiro consome pelo menos 5,2 litros de agrotóxicos por ano. Então, por que não garantir uma dieta livre de venenos? Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 63 por cento dos alimentos estão contaminados com agrotóxico. Desses, 28 por cento contêm substâncias não autorizadas. Com números tão alarmantes, o Brasil lidera o ranking de países no uso de agrotóxicos.

Sobre a Campo Cozinha – A Campo Cozinha desenvolve a agricultura orgânica com vistas à agricultura natural, um método agrícola que tem como diretriz o respeito às leis da natureza e à sustentabilidade. Trata-se de uma agricultura livre de agrotóxicos e adubos, e que valoriza o sentimento com que o alimento é produzido e consumido. Dessa forma, os projetos da Campo Cozinha contribuem, também, para a preservação do meio ambiente, com recuperação da capacidade produtiva do solo e da biodiversidade, e trabalha para o fornecimento de alimentos verdadeiramente saudáveis para a comunidade.

Serviço: Campo Cozinha – Delivery
E-mail: contato@campocozinha.com.br
Telefone: 41. 35396239

Site:www.campocozinha.com.br

sábado, 7 de janeiro de 2017

Da série " A melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar – Tem transgênico na sua casa e você nem imagina!

Por Nadia Cozzi

Muita gente não sabe o que é um alimento transgênico e nem como identificá-los no supermercado e pior ainda eles podem estar morando na sua dispensa e você nem imagina.

Danadinhos não é?
Seus criadores defendem que eles são necessários para matar a fome do mundo. Estraaaanho, quando os agrotóxicos começaram a envenenar nossos alimentos também se dizia isso. Era a chamada Revolução Verde, e não é que eles usam esse mesmo nome? Além disso 1/3 de todo alimento produzido no mundo é desperdiçado, não seria melhor começar por ai?

Dizem também que os transgênicos existem há séculos, tentando confundir com o Melhoramento Genético. Mas hoje eu vou contar as diferenças:

· Transgênicos: modificação genética, transgenia ou engenharia genética, é uma técnica de biotecnologia que foi introduzida em 1973. Sequências do código genético são removidos de um ou mais organismos e inseridos em outro organismo, de espécie diferente.

A principal implicação da transgenia é a quebra da barreira sexual entre diferentes espécies, permitindo cruzamentos impossíveis de ocorrerem naturalmente, como entre uma planta e um animal, uma bactéria e um vírus. A inserção de genes exóticos em uma planta, por exemplo, pode resultar em efeitos imprevisíveis em seus processos bioquímicos e metabólicos.

· Melhoramento Genético: é uma técnica de biotecnologia empregada há milênios para diversos propósitos. Trata-se da combinação genética entre duas plantas da mesma espécie por meio de cruzamento ou, em alguns casos, entre plantas de espécies diferentes, mas do mesmo gênero, bem semelhantes entre si. Desse cruzamento seleciona-se apenas as que tenham as características desejadas, como maior produtividade, resistência a insetos ou doenças. O melhoramento genético trabalha com a diversidade genética dentro de uma mesma espécie.

Simplificando, na transgenia se cruzam espécies diferentes, que nunca aconteceriam na Natureza, tipo: uma planta e um animal. No melhoramento genético se busca uma planta mais produtiva, palatável, então se cruza por exemplo alface com alface, maçã com maçã.

Porque os alimentos transgênicos na minha opinião são ruis?

Não temos pesquisas suficientes para saber as consequências do uso dos transgênicos na alimentação humana e animal. Podemos ter um empobrecimento da biodiversidade, interferindo negativamente no equilíbrio ecológico e na segurança alimentar.

Os transgênicos foram criados para ter maior resistência ao uso de agrotóxicos, podendo criar "superpragas" e desequilíbrio ecológico do solo, além da contaminação do solo e dos lençóis de água, devido ao uso intensificado de agrotóxicos.

Antigamente, pensar em patentear plantas, animais ou genes não poderia sequer ser considerado. Hoje, com a patente sobre a vida, o produtor têm que pagar royalties pelas plantas patenteadas e as sementes que produzem, por todas as gerações futuras. Isso é uma ameaça à segurança alimentar e à biodiversidade.

Falta de estudos suficientes sobre as consequências para a saúde humana:

  • Aparecimento (ou aumento) de alergias provocadas por alimentos geneticamente modificado
  • Aumento da resistência a antibióticos
  • Aparecimento de novos vírus
Os transgênicos estão sendo utilizados de forma indiscriminada na nossa alimentação e também na dos animais, já que 90% da plantação de soja e milho no Brasil é transgênica.

Amido de Milho de todas marcas, assim como fubá, polenta, flocos de milho















Óleos de soja,milho e canola







Salgadinhos de milho

Fermentos em pó para bolo



























Mas tem como eu me defender deles?

Todos os alimentos que tem matéria prima transgênica no Brasil deveriam estar com o selo indicando seu uso. É uma lei que já tentaram derrubar, mas ainda não conseguiram.

A leitura de rótulo também é importante porque a maioria dos produtos industrializados tem amido de milho ou lecitina de soja como aditivos.





Outra alternativa é preferir sempre a soja e o milho orgânicos certificados. Lembrando que alimentos orgânicos são livres de agrotóxicos, transgênicos hormônios e aditivos químicos. Procure sempre pelo selo de certificação orgânica:

Quem quiser se aprofundar um pouco mais no assunto Transgênicos clique aqui.

Fonte pesquisada: greenpeace.org.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Alimentos transgênicos devem ser evitados, recomenda Conselho de Nutricionistas




Para Conselho de Nutricionistas, “não há informações conclusivas sobre a segurança dos alimentos transgênicos para a saúde humana, animal e ambiental”. Imagem: TV Globo

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) contestou o levantamento sobre o consumo de transgênicos, realizado em agosto último pelo Ibope/Conecta. Para o conselho, diferentemente do que foi divulgado naquela oportunidade, “não há informações conclusivas e consenso científico sobre a segurança dos alimentos transgênicos para a saúde humana, animal e ambiental”.

Neste sentido, a entidade reforça o posicionamento já elaborado sobre o assunto, recomendando que a população adote o princípio da precaução na análise de risco dos alimentos transgênicos e seus derivados, e que os nutricionistas se abstenham de utilizá-los ou recomendá-los, até que estudos independentes e conclusivos garantam que não há riscos para a saúde humana.

O CNF também orienta que os nutricionistas “mantenham postura crítica e fundamentada sobre o tema e que promovam uma alimentação adequada e saudável, advinda da agricultura familiar, orgânica e de base agroecológica”.


Fonte: Ascom/Consea com informações do  Conselho Nacional de Nutricionistas

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Alimentos orgânicos podem ter origem animal. Saiba mais!

Fonte: Alto Astral
Larissa Mortari ● December 15, 2016

Frutas, legumes e verduras são os alimentos mais lembrados na hora de comprar orgânicos. Porém, carne bovina, frango, leite e ovo também podem ser produzidos com a técnica orgânica, apresentando vantagens para a saúde. 


“A produção de alimentos orgânicos de origem animal está começando no Brasil, e existem vários exemplos já avançados. A tecnologia de produção está disponível, porém, ainda há grandes desafios, como a produção de milho e soja não transgênicos para a produção de ovos, leite e carnes”, informa Fábio Ramos, gerente geral do Sítio do Moinho.


Foto: iStock e Getty Images

Para serem considerados orgânicos, portanto, os animais devem consumir apenas alimentos orgânicos, como rações feitas com ingredientes que também respeitem as técnicas de produção. O conceito se inicia na produção dessas rações, passando pelo cuidado com o animal e o ambiente em que ele é criado.

Os animais cujas carnes são consumidas são tratados principalmente com medicamentos fitoterápicos e homeopáticos, além de serem vacinados e alimentados com pastos isentos de agrotóxicos. São livres, portanto, do excesso de antibióticos e outros medicamentos ministrados nos animais de produção convencional.

Segundo a WWF-Brasil, organização não-governamental que identifica problemas de conservação do meio ambiente, o processo de produção desse tipo de carne garante o consumo de um alimento seguro e saudável para o ser humano. Solo, água e ar também são mais protegidos, pois a carne orgânica deve ser produzida em fazendas certificadas, que seguem normas rígidas de certificação orgânica, que exige a proteção de nascentes de rios e proíbe a utilização de fogo no manejo das pastagens.




Foto: Shutterstock

Diferença visível

Quando comparados, muitas vezes é possível enxergar a diferença entre um ovo convencional e um orgânico. O último costuma ter gema de cor mais intensa e alguns paladares mais apurados podem até perceber a diferença de sabor.

No Brasil, as galinhas poedeiras são criadas confinadas em gaiolas apertadas e, sem espaço para se movimentar, as aves sofrem com perda de resistência óssea, que pode causar sofrimento por paralisia e fraturas.

Já na produção orgânica, o indicado é que os animais tenham suas necessidades respeitadas, como alimentação de acordo com as necessidades nutricionais; sem uso de promotores de crescimento (que deixam as aves popularmente conhecidas como “frango com hormônios”); instalações físicas adequadas para o bem-estar, com uma área mínima que permita locomoção das galinhas; entre outros requisitos.

Texto Redação Alto Astral
Consultoria Fábio Ramos, gerente geral do Sítio do Moinho

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Personagens infantis podem desaparecer da alimentação

Fonte:2016-12-09 IOL PT

Para combater a obesidade infantil, a indústria alimentar holandesa pretende eliminar as personagens animadas das embalagens de certos produtos. Argumenta que funciona como uma atração indesejada.



Na Holanda, a indústria alimentar tem novos planos que dizem respeito à comida não saudável para as crianças. Personagens animadas como “Dora, a exploradora” podem deixar de ser usadas nos pacotes e embalagens de determinados alimentos que possam prejudicar a saúde dos mais novos.

De forma a desencorajar os hábitos alimentares menos saudáveis, a indústria alimentar holandesa afirma que pretende retirar determinados bonecos infantis das embalagens de vários produtos, já que estas têm um efeito apelativo nas crianças, avança o The Guardian.

Desta forma, a indústria evita, mais facilmente, a ingestão dos alimentos indesejáveis, como vários tipos de doces.

A decisão foi tomada após "debates públicos sobre o impacto da publicidade dirigida a crianças", afirmou a Federação Holandesa de Indústria Alimentar (FNLI).

A obesidade é um problema sobre o qual a indústria alimentar está muito preocupada."

O primeiro movimento deste tipo na Europa conduz ao desaparecimento, em produtos genéricos entendidos como prejudiciais, de imagens que captam a atenção dos mais novos.

A nova medida visa reduzir as embalagens com "a aprovação de personagens dos meios de comunicação" dirigidas às crianças até aos 13 anos , disse a FNLI.

A porta-voz do Ministério de Saúde holandês, Leonne Gartz, revelou que as medidas envolveriam a remoção de personagens como o coelho “Miffy” e a “Dora exploradora” do mercado alimentar, mas não as imagens animadas que existem associadas a marcas de produtos específicos.

Esta medida pode ser uma ajuda para os pais na “luta contra a obesidade infantil” e a FNLI espera que esta seja implementada já no próximo ano, após vários testes que se certifiquem da inexistência de uma concorrência desleal no mercado.

Martin van Rijin, vice-ministro holandês da Saúde, transmitiu ao De Telegraaf o seu contentamento e elogiou a iniciativa.

É importante para mim que as crianças e os pais sejam poupados do bombardeamento constante de uma publicidade responsável por conduzir a alimentos não saudáveis".

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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