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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Por que implantar hortas em escolas é tão importante?




Foto: Horta Escolar desenvolvida pela CIDADES SEM FOME no CEU Três Pontes, em São MIguel Paulista/SP. 

A má alimentação não é problema exclusivo de pobres nem de ricos, gente de todas as classes sociais se alimentam mal.

Os problemas decorrentes de uma alimentação inadequada, como desnutrição, anemia e obesidade afetam tanto crianças, quanto jovens e adultos. Por isso, a educação alimentar desde a mais tenra idade é fundamental.

As escolhas alimentares são experiências aprendidas. A familiaridade com o alimento é fator preponderante para sua aceitação e a partir daí aprende-se a gostar do que está disponível. A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares, difíceis de modificar na idade adulta. A finalidade da educação alimentar é transformar o alimento em um instrumento pedagógico, transpondo os limites do ato alimentar, fazendo com que este se transforme em um ponto de partida para novas descobertas.

Apesar da alimentação ser servida nas instituições de ensino, raramente esta é vista como conteúdo de ensino. A educação alimentar deve ser levada para o ambiente escolar, onde o educando pode e deve reforçar a adoção de bons comportamentos alimentares. Na infância é que o ato alimentar pode ser vastamente explorado, pois é nesta fase que a curiosidade é extremamente aguçada, os preconceitos ainda não foram adquiridos e onde surge a possibilidade de formação de um senso crítico mais amplo. Por esse motivo, as hortas escolares desempenham um papel importante no desenvolvimento de bons hábitos alimentares das crianças, uma vez que familiariza os envolvidos com os alimentos.

O projeto horta nas escolas pode orientar a inclusão de temas como a reorientação alimentar, alimentação saudável nas atividades pedagógicas. Os conhecimentos e as habilidades que permitam às pessoas selecionar e consumir alimentos saudáveis, de forma segura e adequada, muito contribuem para a promoção da saúde. Contudo não basta apenas defender a idéia do acesso aos alimentos simplesmente, mas também que eles sejam oferecidos aos alunos de forma dinâmica e prazerosa, com qualidade, em atividades que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.


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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Formar o paladar de alguém, que poder é esse? - Por Nadia Cozzi


A geração atual não tem a cultura da amamentação, era incomum ver mulheres amamentando e quando acontecia era meio escondido, até “feio”. A revolução feminina nos levou para a rua, para a vida profissional e essa prática do aleitamento foi meio que deixada de lado. Ainda bem que isso está mudando!

Juntou-se a isso o forte movimento da Mídia e da Indústria Alimentícia que teima em incentivar a alimentação com fórmulas ou leite de vaca, mesmo que a OMS - Organização Mundial de Saúde - se esforce para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno. Segundo a OMS as crianças devem ser alimentadas com leite materno exclusivo até aos 6 meses. A partir daí recebem alimentos complementares (sopas, papas, etc.) e deve-se manter a amamentação pelo menos, até os 2 anos de idade.

Muitos médicos ainda desinformados prescrevem sucos, água e outros alimentos antes dos 6 meses, inclusive industrializados, tipo o famigerado queijinho suíço cheio de aditivos químicos e açúcar. Outros impõem horários e regras para a amamentação, criando expectativas, quando o momento é deixar fluir, aceitar que o bebê conduza.

A mãe tem um papel fundamental, por isso deve estar emocionalmente tranqüila, serena já que a descida do leite é regulada por hormônios. Nessa fase o apoio da família é muito importante. O leite materno mais que nutrir, traz conforto, aconchego, faz nascer um elo indestrutível entre mãe e filho. Alimenta o corpo e a alma.

A livre demanda é a melhor forma de amamentar, o bebezinho sabe das suas necessidades. O leite materno vai se modificando conforme a criança cresce, ele é vivo e tem o sabor dos alimentos que a mãe ingere. Aqui vemos a importância do cuidado na alimentação da Mãe, procurando ingerir mais frutas, verduras e legumes preferencialmente orgânicos e deixar de lado os industrializados cheios de aditivos químicos, sódio e açúcar.

Não existe leite fraco, o bebê não fica dependente e amamentar dá menos trabalho que sujar louças, preparar mamadeiras e ter horários rígidos. O alimento está ali à disposição do bebezinho e ele sabe de quanto necessita em cada mamada. Vou voltar ao trabalho e não poderei amamentar. Pode sim, além ordenhar seu próprio leite, a mãe está com o bebê pela manhã e à noite. Muito importante é se juntar às outras mães em grupos de apoio. A Internet tem alguns muito bons para trocar experiências, orientar, apoiar.

Depois da amamentação vem as papinhas e a palavra de ordem é paciência, pois o bebezinho vai estranhar os novos sabores, perceba de qual ele gosta mais. Normalmente se começa com frutas e depois as papas salgadas. Uma boa técnica é colocar a colher no cantinho da boca deixando a papinha escorregar suavemente, dando tempo para que ele conheça o novo alimento.

Os ingredientes devem ser escolhidos pela sua qualidade e pureza, novamente sugiro os alimentos orgânicos. O pediatra deve determinar a consistência da papinha de acordo com a idade da criança. Um lembrete, uma papinha caseira leva no máximo 15 minutos para ficar pronta e pode ser congelada. Não há porque utilizar papinhas industrializadas, feitas por uma indústria e sem controle da qualidade. Os sucos feitos com frutas naturais também são muito melhores que os comprados que além de terem uma porcentagem de frutas muito baixa normalmente tem água e açúcar. Leiam os rótulos, verifiquem os ingredientes, isso é dica para todos os alimentos da família.

Após a fase das papinhas ele já pode comer normal. Apresente alimentos bons a ele e lembre-se ele copia o que o pai e a mãe fazem, sejam exemplos. A partir daí começam os problemas de convivência entre mães que querem dar uma alimentação saudável às suas crias e .... marido, avós, amigos, escola,etc. Você mamãe tem a honra de estar construindo o paladar de seu filho e essa é uma chance e tanto para decidir a saúde futura dele também.

Aqui vão algumas regrinhas de ouro:

• Seu filho não vai ficar aguado, com vontade de brigadeiro, refrigerante, bolacha recheada ou outra besteira qualquer, porque ele não conhece o açúcar. Até os 2 anos de idade pelo menos não deve ser apresentado a ele, adoce com banana, passas, tâmaras, mel (se ele tiver mais de um ano) ou no máximo açúcar mascavo ou demerara. Nós é que temos o paladar estragado pelo açúcar, provavelmente seu filho vai adorar um suco de maracujá sem você precisar adoçar, experimente!

• Sobremesa é fruta e deixe que ele pegue a fruta, sinta a textura, o sabor, o cheiro, é assim que se forma o paladar. Quanto à sujeira nada que um bom banho não resolva.

• Não permita que outras pessoas sirvam alimentos ao seu filho sem antes perguntar se ele pode comer. É você a responsável pela alimentação dele e as possíveis alergias que possam surgir de uma escolha errada. Aliás, alergia é uma ótima desculpa quando alguém insiste em dar aquele salgadinho cheio de glutamato monossódico para ele.

• Na escola informe-se sobre o tipo de lanches servidos e insista em alimentos mais saudáveis, livres de gorduras, sal e açúcar em demasia. E se for possível cuide você mesmo da lancheira de seu filho. Não esqueça... muita água!

Uma criança bem orientada nos primeiros passos da alimentação, acostumada às frutas, verduras, legumes e com pouco acesso ao sal e açúcar, vai comer besteirinhas sim porque vê as outras crianças comendo, mas na verdade só para experimentar porque seu paladar não está acostumado, logo se desinteressa.

No caso dos paladares já estragados, nada como uma boa conversa. As crianças são mais abertas às mudanças que nós adultos. Explique que aqueles nomes esquisitos (os aditivos químicos presentes nos alimentos industrializados) podem fazer mal para nós e que podemos ter coisas mais gostosas feitas em casa.

Vamos despertá-los para novos sabores, deixe que eles participem. Claro que tudo tem que ser gradual, sem pressões; eles abrem mão de certas coisas e aos poucos o paladar estranha o sabor do artificial, do maquiado.

No lugar do salgadinho, promova a sessão pipoca de verdade, aquela que pula na panela, faz barulho e tem um cheirinho inconfundível. Convide seu filho para fazer um bolo com recheio e tudo, bem bonito para o papai que vai chegar do trabalho. Bata no liquidificador um leite fresco, nada de longa vida, com cacau e açúcar mascavo, ou com frutas (o morango orgânico deixa uma cor irresistível), Coloque numa jarra de vidro bem bonita ou então em um copo alto daqueles de sundae com um canudo engraçado e leve para ele. A alegria desses momentos faz toda a diferença.

As crianças e os jovens perderam as lembranças felizes à volta de uma mesa. As preguiçosas manhãs de domingo, os sons vindos da cozinha, a briga entre a cama quentinha e o cheirinho irresistível de café, muitas vezes moído na hora. O pão crocante envolvido docemente pela manteiga derretida.

A família reunida, uma tagarelice sem fim. Donos do tempo, afinal é domingo! Envolvidos pela atmosfera de carinho, até as ranhetices entre os irmãos faziam parte da cena. Como esquecer os bolinhos de chuva salpicados com açúcar e canela? A magia das panquecas que vovós ou titias malabaristas viravam com toda a maestria? Lembranças e sensações perdidas para a maioria das crianças de hoje. 


Mas ainda dá tempo de mudar isso: forme o paladar de alguém, você tem esse poder. Experimente e sinta a sensação de ser lembrada para sempre.

Fontes de pesquisa:
www.leitematerno.org/oms.htm
www.mamaeebebe.com.br
guiadobebe.uol.com.br

Nadia Cozzi é publicitária de formação e Consultora de Alimentação Orgânica e Desenvolvimento Humano.
Blogs Alimento Puro (alimentopuro.blogspot.com.br), BioCulinária (bioculinaria.blogspot.com.br) e Instituto Pedro Cozzi – Espaço DAR VIDA (institutopedrocozzi.blogspot.com.br). 
Contatos: www.facebook.com/nacozzi ou nacozzi@hotmail.com

Fonte:Ecopedagogia

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cientista adverte: “em 2025, uma em cada duas crianças estarão autistas.”

Fonte: Mural Virtual



Ton Müller

Dr. Seneff observou a onipresença do uso do glifosato. Porque ele é usado em milho e soja, todos os refrigerantes e doces adoçados com xarope de milho e todos os chips e os cereais que contêm cargas de soja têm pequenas quantidades de glifosato neles, assim como a nossa carne bovina e de aves desde o gado e frango são alimentados com milho transgênico ou de soja.

Veja também : SÉRIE DE ARTIGOS SOBRE OS EFEITOS ADVERSOS DO GLIFOSATO


Por mais de três décadas, Stephanie Seneff, PhD, tem pesquisado biologia e tecnologia, ao longo dos anos que publicam mais de 170 artigos revisados ​​por pares acadêmicos.

Nos últimos anos ela tem se concentrado sobre a relação entre nutrição e saúde, abordando temas como o mal de Alzheimer, autismo e doenças cardiovasculares, bem como o impacto das deficiências nutricionais e toxinas ambientais na saúde humana.

Numa conferência de quinta-feira passada, em uma discussão especial painel sobre OGM, ela pegou o público de surpresa quando ela declarou: “Na taxa de hoje, em 2025, uma em cada duas crianças estarão autistas.”

Ela observou que os efeitos colaterais do autismo de perto imitam os de toxicidade do glifosato, e apresentou dados que mostram uma correlação muito consistente entre o uso de Roundup nas culturas (e da criação de Roundup-ready OGM sementes da cultura), com o aumento das taxas de autismo.

Crianças com autismo têm biomarcadores indicativos de glifosato excessiva, incluindo zinco e deficiência de ferro, sulfato de soro baixo, convulsões e distúrbio mitocondrial.

Um colega palestrante relatou que, após a apresentação do Dr. Seneff, “Todos os 70 ou mais pessoas presentes estavam se contorcendo, provavelmente porque agora tinha sérias dúvidas sobre servir os seus filhos, ou eles próprios, qualquer coisa com milho ou soja, que são quase todos geneticamente modificada e, assim, contaminada com Roundup e seu glifosato “.

O trigo é frequentemente pulverizado com Roundup imediatamente antes de ser colhido, o que significa que todos os produtos de pão de trigo e não-orgânicos também seria fontes de toxicidade do glifosato.

A quantidade de glifosato em cada produto não pode ser grande, mas o efeito cumulativo (especialmente com alimentos, tanto processados ​​como os americanos comem) poderia ser devastador.

Um estudo recente mostra que as mulheres grávidas que vivem perto de fazendas onde os pesticidas são aplicados têm um risco aumentado de crianças que têm um transtorno do espectro do autismo 60%.


Outras substâncias tóxicas também podem ser indutores de autismo. Você deve se lembrar nossa história sobre o denunciante CDC que revelou ocultação deliberada do governo da ligação entre a vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e um risco significativamente elevada de autismo, principalmente em meninos afro-americanos.

Outros estudos já mostram uma ligação entre a exposição das crianças aos pesticidas e autismo. As crianças que vivem em casas com pisos de vinil, que podem emitir substâncias químicas de ftalato, são mais propensos a ter autismo. As crianças cujas mães fumaram também foram duas vezes mais probabilidade de ter autismo.

A investigação agora reconhece que os contaminantes ambientais, tais como PCBs, PBDEs e mercúrio pode alterar a funcionar mesmo antes de uma criança nascer neurônio cérebro.

Este mês, o USDA divulgou um estudo encontrando que, embora houvesse níveis detectáveis ​​de resíduos de pesticidas em mais da metade dos alimentos testados pela agência, 99% das amostras colhidas foram consideradas dentro dos níveis do governo considere seguro, e 40% foram encontrados ter nenhum traço detectável de pesticidas em tudo.

O USDA acrescentou, no entanto, que, devido a “preocupações com custos,” ele não testar de resíduos de glifosato. Vamos repetir: eles nunca testado para o ingrediente activo no herbicida mais utilizado no mundo. “preocupações custo”?

Quão absurdo, a menos que eles querem dizer que vai custar-lhes muito em termos da relação especial entre o USDA e Monsanto. Você deve se lembrar a porta giratória entre Monsanto e do governo federal, com funcionários da agência se tornar high-paying executivos e vice-versa! Dinheiro, poder, prestígio: está tudo lá. Monsanto eo USDA gostam de arranhar as costas uns dos outros. É evidente que esta omissão foi proposital.

Além disso, como já relatado anteriormente, o número de reações adversas de vacinas podem ser correlacionados, bem como com o autismo, embora Seneff diz que não se correlaciona bem, tanto quanto com Roundup. As mesmas correlações entre as aplicações de glifosato e autismo aparecer nas mortes por senilidade.

Naturalmente, o autismo é um problema complexo, com muitas causas potenciais. Dados do Dr. Seneff, no entanto, é particularmente importante considerando o quão perto a correlação é e porque está vindo de um cientista com credenciais impecáveis. No início deste ano, ela falou no autismo Uma conferência e apresentou muitos dos mesmos fatos; que a apresentação está disponível no YouTube.


Monsanto afirma que Roundup é inofensivo para os seres humanos. Bactérias, fungos, algas, parasitas, e as plantas usam uma via metabólica de sete passos conhecida como a via chiquimato para a biossíntese de aminoácidos aromáticos; glifosato inibe esta via, fazendo com que a planta morra, o que é por isso que é tão eficaz como um herbicida.

Monsanto diz que os seres humanos não têm essa via do chiquimato, por isso é perfeitamente seguro.

Dr. Seneff ressalta, porém, que as nossas bactérias intestinais têm esta via, e isso é crucial, porque estas bactérias fornecer nosso corpo com os aminoácidos essenciais.

Roundup mata assim bactérias intestinais benéficas, permitindo patógenos para crescer; interfere com a síntese de aminoácidos incluindo a metionina, o que leva a escassez de neurotransmissores críticos e folato; quelatos (remove) minerais importantes, como ferro, cobalto e manganês; e muito mais.

Pior ainda, ela observa, produtos químicos adicionais em Roundup não foram testados porque eles estão classificados como “inerte”, ainda de acordo com um estudo de 2014 no BioMed Research International, estes produtos químicos são capazes de amplificar os efeitos tóxicos do Roundup centenas de vezes mais.

O glifosato está presente em quantidades anormalmente elevadas no leite materno de mães norte-americanas, em qualquer lugar de 760 a 1.600 vezes os limites permitidos na água potável Europeia.

O exame de urina mostra americanos têm dez vezes a acumulação de glifosato como europeus.

“Na minha opinião, a situação é quase além do reparo”, disse Dr. Seneff depois de sua apresentação.”Precisamos fazer algo drástico.”

Fontes: Snops.com
Verdade Mundial

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Alunos com restrição alimentar têm merenda especial na Afasc

Olha que legal para o pessoal de Santa Catarina!


Fonte: ENGEPLUS
Cinco refeições são servidas diariamente para mais de 4,5 mil crianças
18/02/2015 15:03 por Mariana Noronha - mariana.noronha@engeplus.com.br



Foto: Saimon Novack / Afasc

A alimentação das crianças acaba sendo sempre motivo de preocupação para os pais, principalmente para aqueles cujos filhos estão longe de casa ou têm algum tipo de restrição alimentar. É o caso da professora Daniela Branco, de 36 anos, que recebeu o diagnóstico do filho há um ano, de que Francisco, de um ano e três meses, é alérgico à proteína do leite. “Ele não pode comer nem alimentos que contenham traços de leite. Preciso estar sempre atenta aos rótulos”, comenta. Um dos momentos de tranquilidade para Daniela é quando Francisco está na escola. “Lá ele também recebe a alimentação adequada. Fico aliviada”.

O pequeno frequenta o Centro de Educação Infantil (CEI) Lapagesse, no Centro de Criciúma. Ele não é a única criança que tem restrição alimentar. Há coleguinhas, assim como ele, que não podem ingerir leite. Há também os intolerantes ao glúten. Isso não significa que os pratos servidos a eles sejam menos apetitosos. “Estamos sempre inovando e ampliando o número de receitas sem leite ou sem glúten. A meninada tem aprovado”, diz a cozinheira Janaina do Livramento, que ajuda a preparar diariamente as refeições de aproximadamente 500 crianças.

O mesmo cuidado e empenho com a alimentação dos pequenos tem a lactarista Zélia Domingos, que prepara, em média, 100 mamadeiras por dia. “Cada bebê tem uma alimentação específica. Por isso preciso estar sempre atenta durante o preparo e na hora da entrega”, afirma Zélia, que também utiliza papel e caneta como ferramentas de trabalho.

Cinco refeições são servidas diariamente para mais de 4,5 mil crianças

De acordo com a nutricionista da Afasc, Renata Manique Barreto, todos os 29 CEIs – que assistem mais de 4,5 mil crianças de zero a cinco anos - disponibilizam alimentação adequada para cada faixa etária. Ela explica que, no início do ano letivo é elaborado um cardápio balanceado que visa atender as necessidades nutricionais dos pequenos nas cinco refeições servidas na escola. “Montamos um cardápio específico para crianças de zero a quatro meses, de quatro meses a um ano, e de um a cinco anos”.

Segundo a nutricionista, para as crianças que têm restrição alimentar, a Afasc disponibiliza os alimentos necessários. “As cozinheiras e serventes, que passam por constantes capacitações, desenvolvem receitas sem leite, sem glúten... dependendo da necessidade de cada criança”, afirma Renata. Ela observa que, para receber a alimentação especial, é preciso que os pais apresentem um atestado médico apontando a restrição alimentar da criança. “Atualmente, nos CEIs da Afasc, as restrições estão associadas à lactose e ao glúten”.

Colaboração: Saimon Novack / Comunicação Afasc

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Alimentação infantil: cuidados necessários.



Fonte: Senac RJ

O estilo de vida moderno e a rotina acelerada contribuíram para o aumento do consumo de alimentos industrializados. Com isso, produtos gordurosos, açúcares, e conservantes substituíram o espaço ocupado por alimentos integrais, cereais, frutas e verduras no cardápio do brasileiro. E o pior de tudo é que alimentação incorreta dos adultos reflete nos hábitos das crianças. Para mudar esse quadro e criar filhos mais saudáveis, os pais podem tomar uma série de atitudes. 

Conheça algumas dicas:

• Envolva as crianças no preparo de alimentos – Convide-os para participar de todos os momentos do preparo dos alimentos, desde a compra até o cozimento. Levar os pequenos à feira ou a um hortifrúti e deixá-los escolher os legumes e verduras que gostaria experimentar é uma boa maneira de incentivá-los a comer depois.

• Cuide do lanche escolar – Não ofereça salgadinhos e bolachas recheados na hora do recreio. Mande frutas, lanches naturais e iogurtes. Evite também dar dinheiro para comprar o lanche na cantina, pois lá ele pode encontrar uma variedade de doces e salgados com grande quantidade de gordura.

• Facilite a ingestão desses alimentos – Inclua nas refeições comidas que a criança pode pegar com as mãos: cenoura baby, tomate-cereja, espiga de milho e algumas hortaliças cortadas em palito.

• Acrescente ingredientes aos alimentos – Que tal incrementar a massa da panqueca com um pouco de espinafre? É simples: coloque no liquidificador quatro ovos, 500 ml de leite, uma colher (sopa) de manteiga derretida e 1/3 do maço de espinafres cozido e picado. Adicione 200 g de farinha de trigo e bata até ficar homogêneo. Depois, basta fritar em uma frigideira antiaderente.

• Evite alguns alimentos – Algumas comidas, como nuggets e hambúrguer, fazem o gosto da criançada, mas isso não quer dizer que elas sejam boas. Quando fritos, eles aumentam o nível de gordura e podem fazer mal à saúde. A dica é assar ao invés de retirá-los da dieta.

• Utilize as cores – As crianças são muito atraídas pelas cores e formas. Por isso, procure fazer um prato bem colorido, misturando diferentes alimentos, para chamar a atenção deles. O uso de louça e talheres decorados também é uma boa opção.

O ideal é não cortar os alimentos da dieta da criança. Pois assim, quando ela crescer e tiver acesso, a tendência é ingeri-los da forma incorreta. O livro Histórias, lendas e curiosidades da gastronomia, da Editora Senac Rio de Janeiro, oferece um vasto conteúdo e dicas sobre a área. Conheça. Além disso, o Senac RJ disponibiliza diversos cursos profissionalizantes para quem quer entrar no mercado de gastronomia. Saiba mais.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Oito itens proibidos nos EUA que não são armas



Fonte: O Globo

01 - Kinder ovo
Enquanto o resto do mundo aprecia o chocolate que vem com surpresas, a Administração americana de Drogas e Alimentos (FDA na sigla em inglês) proibiu o Kinder Ovo, alegando que os brinquedos que vêm dentro podem causar asfixia.
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Só para comentar vamos do que é feito esse "chocolate"?
Chocolate KINDER OVO MENINAS COM 1 UNIDADE 20G

Ingredientes Externo:
Chocolate ao leite 45% (açúcar, leite em pó, manteiga de cacau, massa de cacau, emulsificantes lecitinas, aromatizantes). 
NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Ingredientes Interno: Leite em pó, açúcar, gorduras vegetais, emulsificante lecitinas, aromatizantes. Total de leite em pó: 32%.

Informação Adicional:
Vem com um brinquedo surpresa. Contém leite, soja.

Atenção:
Contém brinquedo devidamente certificado pelo sistema brasileiro de avaliação da conformidade, não recomendado para menores de 3 anos por conter partes pequenas que podem ser engolidas ou inaladas. Recomenda-se a supervisão de um adulto. NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Informações nutricionais para PORÇÃO DE 20G (1 UNIDADE),
Fibra alimentar - 0g
Sódio - 24mg

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Teste mostra presença de glifosato em leite materno nos EUA‏



Testes realizados em mães estadunidenses mostraram a presença do herbicida glifosato, comercializado pela Monsanto sob a marca Roundup, no leite materno.

Os testes foram encomendados pelas ONGs Moms Across America e Sustainable Pulse e mostraram altos níveis do veneno em 3 das 10 amostras coletadas (76 ug/l, 99 ug/l and 166 ug/l): de 760 a 1.600 vezes maiores que o limite máximo permitido para a água potável na Europa.

Foram também analisadas amostras de urina e de água potável nos EUA para detecção de glifosato. Os níveis do herbicida encontrados nas amostras de urina foram mais de 10 vezes maiores que aqueles encontrados em testes similares realizados na Europa em 2013 pela ONG Friends of the Earth. A presença do glifosato também foi detectada em 13 das 21 amostras de água potável, algumas em níveis superiores ao limite permitido na Europa.

Os testes foram realizados pelo laboratório Microbe Inotec, em St. Louis, Missouri (EUA), sem, inicialmente, a pretensão de constituir um estudo científico completo. O objetivo da iniciativa, ao contrário, foi o de inspirar e estimular a realização de estudos científicos aprofundados por agências reguladoras e cientistas independentes em todo o mundo.

Zen Honeycutt, fundadora e diretora da ONG Moms Across America, informou que “as mães que doaram amostras de leite para análise eram informadas a respeito do glifosato e dos alimentos transgênicos, e a maioria delas vinha buscando evitar o consumo de transgênicos e de glifosato durante vários meses. Isso sugere que os níveis de glifosato no leite de outras mães que não estão atentas a essa questão deve ser ainda muito maior”.

Por outro lado, segundo informou Honeycutt, os resultados também mostraram que as mulheres que vinham consumindo estritamente alimentos orgânicos e não transgênicos no período de vários meses até dois anos não continham glifosato no leite materno em níveis detectáveis.

As lavouras transgênicas tolerantes à aplicação de glifosato são largamente cultivadas nos EUA – e também no Brasil – e são responsáveis por um correspondente extensivo uso do herbicida. Não existe em nenhum país um limite estabelecido para a presença de glifosato no leite materno, uma vez que, conforme defendido pela Monsanto (primeira fabricante do veneno), os órgãos reguladores em todo o mundo elaboraram as normas baseados na suposição de que o glifosato não é bioacumulativo – o que, segundo apontam os testes recentes, parece não ser verdadeiro.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Mato Grosso já havia encontrado resíduos de seis tipos de agrotóxicos em amostras de leite materno de 62 mães do município de Lucas do Rio Verde (MT), um dos cinco maiores produtores de grãos do estado. Em todas as amostras foi encontrado ao menos um tipo de agrotóxico (em todas as mães foram encontrados resíduos de DDE, um metabólico do DDT, agrotóxico proibido no Brasil há mais de dez anos).

Com informações de:

- World’s number 1 herbicide discovered in US mothers’ breast milk - Sustainable Pulse, 06/04/2014

- Glyphosate Testing Full Report: Findings in American Mothers’ Breast Milk, Urine and Water - Moms Across America, 07/04/2014

- Glyphosate Detected in Breast Milk of American Mothers – Third World Network, 15/04/2014

Fonte: Boletim AS-PTA
10/05/2014

Rotulagem dos transgênicos ainda corre risco no Congresso

No Boletim 672 alertamos sobre o PL Heinze, que dispensa a rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos, e dorisco de ele ser votado na Câmara dos Deputados nesta semana.

O PL não foi votado, mas é possível que ele volte à pauta de votações na próxima semana.

É importante, assim, que todos continuem enviando mensagens aos deputados utilizando a ferramentainstalada no site do Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.

Mesmo quem já enviou pode mandar novamente, quantas vezes quiser!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Como substituir o amido de milho transgênico?


Hoje em dia praticamente todas as marcas de amido de milho tem o famigerado T de Alimentos Transgênicos, mas.... sempre tem um mas na Alimentação, existem maneiras de substituir o amido de milho nas receitas, veja só:

Polvilho Azedo: com uma textura aveludada, o polvilho é uma farinha bem fina. Pode ser usado para engrossar molhos, cremes, sopas e etc.

Farinha de Trigo: Textura pesada, precisa ser bem cozida para não deixar gosto na receita. Utilize quando a receita for  ficar algum tempo cozinhando. Proibido para quem tem problemas com o glúten.

Fécula de Batata: Ótimo espessante, tem uma vantagem em relação ao amido de milho,não deixa a cor opaca. Muito bom para manter a cor brilhante e viva de um molho ou creme.

Fécula de Mandioca: Tem a mesma vantagem da fécula de batata. Quando usada para substituir o amido de milho deve ser usado sempre o dobro.  Se a receita pedir 1/2  xícara de amido de milho troque por 1 xícara de fécula de mandioca.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ESTUDO REVELA EPIDEMIA DE CRIANÇAS COM ATEROSCLEROSE!




Sentado no avião, olhando em volta a distribuição de “Snacks” , salgadinhos e barrinhas de cereais, suquinhos e refrigerantes a todos e observando que a mãe serviu a seus casal de filhos, sentados justamente ao meu lado, tudo isto e mais um pouco. Falo com ela ou não? Será que ela compreenderá ou ficará revoltada comigo? Infelizmente não vou falar nada a ela, mas tentar encontrar um meio de falar pelo menos a esta criança que esta bem ao meu lado...

Mas vou escrever, colocar para fora algo que não vai me deixar descansar durante o vôo que estou fazendo de Porto Alegre para Salvador. Escrever com letras garrafais, para que talvez a mãe dê uma espiada em meu notebook e se interesse, se envergonhe ou qualquer outra coisa, pois estou pronto para tentar mudar a vida de apenas 2 crianças e sair realizado desta viagem.

Estudo recente realizado em 31 mil autópsias de crianças que faleceram nas faixas etárias variando de 6 até 17 anos., demonstrou assustadoramente que mais de 30% destas crianças já apresentavam maciça e difusa ateromatose. Se você não sabe o que é ateromatose, saiba que são placas formadas pela modificação do Colesterol que se depositam nos vasos sanguíneos e geram uma infinidade de problemas. Isto comprova que estas alterações são de fato iniciadas na infância por má alimentação, fórmulas infantis absolutamente danosas, que estão gerando condições inflamatórias e oxidativas, em caráter sub-clínico, ou seja, sem que seja percebidas, causando uma base para desenvolvimento de doenças cada vez mais cedo.

O pior é que infelizmente, já que a única preocupação que o médico tem hoje em dia é encontrar qual remédio pode ser utilizado para determinado problema, se aventa aí, através da influência “diabólica” da indústria farmacêutica, a inserção das terríveis drogas que baixam colesterol para crianças. Realmente lastimável e inacreditável meus amigos.

Eu já escrevi um artigo anteriormente explicando toda esta farsa do Colesterol, mostrando que centenas de estudos já mostram há muito tempo, que baixar colesterol não reduz possibilidade de infarto; mostrando que 75% dos pacientes infartados têm colesterol NORMAL! Que o problema do infarto é uma condição justamente inflamatória e oxidativa, que geram modificação do Colesterol (“estragam o colesterol”) e formam aí sim ateromatose. Ou seja, o problema não é o colesterol, mas sim aquele óleo de Canola adicionado nos compostos infantis, os produtos a base de soja, as fast foods, os sucos prontos de caixinha e toda sorte de venenos que são lançados para facilitar sua vida, faturar, vender, mas trazer dificuldades para a saúde infantil.

E sinceramente, se você parar para pensar, você lembrará que seus pais não lhes davam suquinhos nas caixinhas para levar à escola de lanche; Não tinha latas de refrigerantes para também fazê-lo; não comprava esta diversidade de salgadinhos e biscoitos para que você não passasse fome e tivesse comida fácil e simples.

Pois é caros amigos, chegamos ao nível absurdo em que nem o nutriente mais abundante do corpo, a água, está sendo ingerida pelas crianças. O corpo clamando por hidratação através do nutriente mais básico, puro e simples do corpo humano, e você entrega um líquido ácido, ou uma polpa de fruta que nada tem de natural, mesmo sendo integral ou qualquer coisa do tipo. Onde esta a fruta lá dentro? Onde está a fibra da fruta? Quanto tempo dura um suco natural ou mesmo uma fruta? E quanto tempo dura uma “porcaria” de um suquinho de caixinha, 6 meses? Ora meus queridos amigos, só não se dá conta destes absurdos quem não quer.

Não estou falando que é fácil, mas também não pode ser tão difícil porque na minha infância não havia isto e as mães se viravam muito bem, ninguém passava fome por não ter sucos prontos nem salgadinhos, nem fórmulas infantis. Você já parou para refletir que aquela “pessoinha” que você ama com todo seu coração, não tem culpa de ter sido introduzida a esta sequência de anti-alimentos, e pode ser a primeira geração a viver menos do que os pais, experimentando as doenças que já estão experimentando cada vez mais cedo?

É só parar para pensar: Déficit de Atenção, Hipotireoidismo, Diabetes, Obesidade, Hipertensão, Asma, Renite, Alergias, etc... Eu não lembro de ter tido contato com amigos na infância com estes problemas! E olha que tenho apenas 35 anos.

A questão é realmente tão grave, que existe uma Epidemia de crianças com menos de 1 ano de idade Obesas! Será por causa do sedentarismo, quando uma criança desta idade nunca praticou exercícios na vida? Ou por causa destas “incrivelmente saudáveis” fórmulas infantis?

E a Epidemia de crianças com menos de 10 anos de idade com uma doença chamada Esteatose Hepática, que nada mais é do que múltiplos focos de fibrose e lesões gordurosas no fígado, será por causa de álcool, quando crianças desta idade nunca fizeram ingestão de bebidas alcoólicas, ou devido a refrigerantes e sucos industrializados carregados de aditivos químicos e de Frutose desacompanhada das fibras das frutas?

Estas verdades machucam o mais profundo de meus sentimentos, geram-me uma tristeza do tamanho do mundo, pois sei que minha voz atinge apenas parte ínfima de uma população que deveria ter o direito de saber. Uma geração fadada a viver doente, por pura ignorância de quem deveria estar alertando a todos sobre estes problemas, mas que estão mais importados em saber qual é a nova droga que será lançada, qual o novo alimento preparado super adicionado com todos os enriquecimentos “nutritivos”.

Estas barrinhas de cereais, que são enganosamente vendidas como saudáveis e nutritivas, são compostos com poucas calorias, mas saber número de calorias hoje significa muito pouco! De que adianta baixas calorias, se o que interessa é a fonte destas calorias e sua carga glicêmica?

1- são carboidratos, ou seja, só têm uma função em nosso corpo: gerar energia ou ser armazenada como gordura

2- carga glicêmica equivalente a cerca de 3000, ou seja, capacidade de gerar aumento do açúcar no sangue aproximadamente comparável

Agora você entende porque não emagrece comendo elas? Porque não é saudável comendo elas? Porque elas não nascem em árvores de tão saudáveis que são?

Sim amigos, estou resumindo obviamente uma análise longa a respeito destas barrinhas lançadas como fonte inesgotável de saúde e magreza.

Pois é, estou quase pousando em minha conexão em Campinas, não surtiu efeito as letras grandes, porque a mãe está lendo uma revista destas que falam de dicas para melhorar o corpo feminino, onde sai também cada pérola de orientação magnífica e está completamente concentrada. Vou ter que desligar o notebook aqui, mas como sou apaixonado por crianças, ou usar uma maçã que tenho na minha mochila para chamar atenção dela, oferecer e ver o que ela acha desta fruta, além das outras demais. Prometo que depois de pousar e assim que puder escrever novamente, escrevo o fim desta história e depois publico este post/artigo!

De volta ansiosamente para conversar com vocês, venho com felicidade dizer que minha conversa sobre as frutas chamou a atenção não só do garoto, mas da mãe. Fiz ele pensar que se comer estas frutas, terá os meus “múquis” (músculos) e jogará futebol muito melhor. E que estes refrigerantes fazem ficar com a “pança” de um outro senhor que estava no avião, e rimos bastante, pois ele compreendeu que os seus ídolos do futebol não podem ter barrigão e precisam ser fortes.

Pensei na mesma hora, só falta ele ver na TV alguma propaganda em que seus ídolos do esporte estejam tomando refrigerantes ou comendo salgadinhos, aí vai tudo por água a baixo, todo meu trabalho rs.

Mas enfim valeu, a mãe participou meio assustada em princípio, e no final ainda me prometeu ler o Blog! Dei de presente uma nota de 1 dollar para o menino e disse que se ele guardasse bem ela e comesse melhor, quando ele soubesse escrever direitinho deveria escrever o seu sonho nela e deixar guardada, tudo relacionado a bons hábitos alimentares e educação a seus pais, que aquele sonho escrito se realizaria quando ele se tornasse “gente grande”. De onde tirei isto? Ah, até isto tem uma historinha, baseada em um estudo feito com grupos de japoneses e com ex estudantes de Harvard... Mas isto vamos deixar para uma próxima!

Fonte: Blog do Dr. Vitor Sorrentino - www.blogdodrvictorsorrentino.com/2013/06/estudo-revela-epidemia-de-criancas-com.html#sthash.ZsIAiroo.dpuf

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PONTAL DO BURITI - brincando na chuva de veneno


O filme/Documentário se chama PONTAL DO BURITI - brincando na chuva de veneno, e foi dirigido por Dagmar Talga.
Em 3 de maio de 2013, a partir das 9 horas da manhã, uma aeronave da empresa Aerotex Aviação Agrícola Ltda., sobrevoou a Escola Municipal Rural São José do Pontal, localizada na área rural do município de Rio Verde/GO, "pulverizando", com o veneno Engeo Pleno da Syngenta, aproximadamente 100 pessoas, entre elas crianças, adolescentes e adultos, que estava na área externa do prédio em horário de recreio.

Algumas crianças e adolescentes, "encantados" com a proximidade que passava o avião, receberam elevadas "doses" de agrotóxico. Este não é um caso isolado. Esta é a realidade do agronegócio no Brasil.

Ficha técnica:
Direção e Roteiro: Dagmar Talga
Produção executiva: Murilo Mendonça Oliveira de Souza
Imagens e Produção: Murilo Mendonça Oliveira de Souza e Dagmar Talga
Trilha Sonora: Tobias Bueno
Montagem: João Paulo Oliveira
Assistente de Montagem: Girilane Matos
Design de Capa: Janiel Divino de Souza
Entrevistas:
Ana Paula Assis dos Santos;
Annotília Paiva Ferreira;
Cássia Maria Pereira Arantes;
Cláudio Costa Barbosa;
Daniel Rech;
Danilo Fabiano Carvalho e Oliveira;
Flávia Carvalho;
Gessi Cabral Guimarães;
Giovane Bastos de Miranda;
Hugo Alves dos Santos;
Jenyfer Joice Honorato de Almeida;
Joana D'Arc Honorato de Almeira;
Juarez Martins Rodrigues;
Karen Friedrich;
Leandro Elias dos Santos;
Leila Pereira de Assis;
Lia Giraldo;
Luana Vieira Leal;
Lucimar Arruda Vieira;
Maria de Fátima Rocha;
Maria Divina Faria Alves;
Regina Celi Moreira Vilarinho Barbosa;
Reni Gonçalves de Lima;
Ricardo Arantes Ferreira;
Rita de Cassia Carvalho Oliveira;
Sebastião Carvalho Vasconcelos;
Talya Luíza Faria Alves;
Vanessa Gonçalves Silva;
Wanderlei Pignati;
Wendy Wyne Isabel de Lima;
Wilson Rocha de Assis.
Vídeos:
Jornal Nacional - TV Globo;
Jornal da Globo - TV Globo;
Programa Radar - TV Anhanguera;
Agrolink.
Trilha Sonora:
Brian Crain - Water;
Brian Crain - Rain
Yann Tiersen - La Vie Quotidienne
Brian Crain - Dream Of Flying
Vitor Jara - La Partida

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida - Comitê Goiano

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Chef na Feira para crianças também


Para valorizar o ato de cozinhar, a Supervisão Geral de Abastecimento convida, a cada mês, um Chef de Cozinha para participar da feira de orgânicos no Modelódromo do Ibirapuera. A atividade, que acontece entre 10 e 12 horas, pode ser acompanhada desde a escolha dos produtos, na própria feira, até a preparação da refeição, oferecida para degustação por meio de vales, gratuitos, distribuídos pelos feirantes para 200 clientes.

A Chef convidada para sábado, 20 de julho, é Betty Kövesi. Formada em fonoaudiologia, Beth ingressou na Escola Wilma Kövesi em 1991, ministrando aulas para crianças. O foco do seu trabalho é aproximar crianças e adolescentes dos processos da culinária, conscientizando sobre os benefícios de uma alimentação equilibrada. É coautora, com a chef Gabriela Martinoli, do livro infantil Vamos pra Cozinha?

Neste sábado, Betty irá orientar as crianças no preparo de Rolinhos de pepino e cenoura, recheados com creme de ricota e folha de salsinha ou manjericão e Bocadinhos de banana com aveia e mel.

“Chef na Feira” integra as ações de Segurança Alimentar e Nutricional implementada pela Supervisão Geral de Abastecimento e conta com o apoio do Slow Food, do Instituto Kairós e de produtores da feira.

Serviço: A feira acontece todos os sábados, das 7 às 13h no CDC Modelódromo do Ibirapuera, Rua Curitiba nº 292, Vila Clementino (próximo ao Clube Circulo Militar). Estacionamento no local

Mais informações:
SUPERVISÃO GERAL DE ABASTECIMENTO - SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS
Assessoria de Comunicação
telefone 11 3229-0028
www.prefeitura.sp.gov.br/abastecimento
https://www.facebook.com/feira.ibirapuera

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Existe alimento infantil?

Texto de Tais Vinha
Posted on 05/11/2012 by Infância Livre de Consumismo

O único alimento infantil produzido pela natureza se chama leite materno. Depois do desmame, os pequenos passam a se alimentar com comida comum a todos os humanos. O que muda é o preparo. Legumes amassadinhos, papinhas de fruta, carne desfiada, mingau de cereal.

Em todos os tempos, em todas as culturas, sempre foi assim. Isto é, até chegar na nossa vez.

Os pais e mães de hoje convivem com uma realidade inédita na história humana. A “comida infantil” inventada pelo marketing da indústria alimentícia. Entra em cena um extenso cardápio de “alimentos” anunciados como práticos para a mamãe e mais aceitos pelos pequenos: sopa pronta, nuggets, bisnaguinhas, bolinhos, biscoitos, petit suisse, macarrão instantâneo, leite fermentado, lanches de microondas, sucos e néctares (em pó, concentrado e de caixinha), refrigerantes, preparados à base de leite, cereais matinais, achocolatados, salgadinhos, combos de fast food, embutidos etc. Isso sem falar nas balas, pirulitos e outras guloseimas.




Observe que nenhum desses produtos é invenção da natureza. Todos são criação da indústria alimentícia que calculou, sabidamente, que uma família consumiria mais se tivesse que comprar alimentos diferentes para os adultos e para as crianças. Isso se chama criar nichos de venda, segmentar o mercado consumidor.

A criatividade da publicidade torna tudo ainda mais confuso. Começamos a realmente acreditar que criança tem mesmo que comer comidas mais fofinhas, doces, coloridas, acompanhadas de brinquedos e personagens. E confiamos que essas comidas são seguras para darmos aos nosso filhos.

O problema é que esses alimentos costumam ser pobres nutricionalmente. Enchem barriga, mas não nutrem como deveriam um corpo em desenvolvimento. Pior ainda, atrapalham por serem ricos em aditivos, conservantes, sódio, açúcar, gordura e farinha refinada.

Resumindo, os alimentos que o marketing transformou em comida para criança podem fazer mal aos pequenos. Além de criarem péssimos hábitos alimentares que dificilmente serão abandonados na vida adulta. E hábitos ruins fazem um bem danado para o mercado de comida pronta.

Estudos hoje apontam que esse problema se torna ainda maior nas classes mais pobres. Com o aumento da renda, os pais estão sendo seduzidos pelo doce canto da indústria. E festejam poder colocar na mesa produtos que antes eram exclusividade das classes média e alta. O problema aqui é que não sobra dinheiro para os alimentos que complementam essa dieta pobre. Frutas, legumes, peixes, raízes, grãos e cereais integrais não entram no cardápio. Pesquisadores alertam para uma geração de brasileirinhos obesos e mal nutridos.

Não podemos condená-los. Neste nosso Brasil das diferenças, a publicidade conseguiu transformar comida industrializada em símbolo de status. Comprá-los é poder dar aos filhos tudo “de bom e do melhor”. É não deixar a garotada “passar vontade”. É realizar o sonho de uma vida “prática” e “moderna”.

Comida pronta faz de mim e dos meus filhos alguém de valor. Com diabetes, pressão alta, colesterol, intestino preso e acima do peso. Mas, enquanto estiver dando para comprar o biscoito recheado deles, está tudo bem.e on faceboShare on twitteare on emailShare on print

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Saiba um pouco sobre como são alimentadas as crianças italianas no texto de Allan Robert PJ


De Infância Livre de Consumismo 

"Estas escolas não possuem cantinas, apenas refeitórios, e a alimentação é controlada e balanceada por nutricionistas.

Lanche matinal: fruta;


Almoço: primeiro prato de massa, pizza ou risotto, segundo prato de carne (carne de vaca, frango ou peixe, dependendo do dia) com salada e verdura, sobremesa (doce e fruta);


Lanche vespertino: fruta ou doce (geralmente uma torta – crostata – de fruta).

Usa-se somente produtos da estação (mais frescos, mais nutrientes e sem tanto agrotóxico), de preferência, a quilômetro zero – produzidos na região e com custos inferiores aos produtos fora de época ou de outras regiões. De quebra, a agricultura e a economia local ganham e sobrevivem."



quinta-feira, 11 de abril de 2013

A verdade sobre a gelatina e a alimentação das crianças.

Claro que se fizermos uma gelatina caseira com suco de fruta de verdade + gelatina incolor, teremos uma sobremesa interessante. Pedacinhos de fruta são bem vindos!

Veja o que a nutricionista Andréia Moura fala sobre as gelatinas industrializadas, tão coloridas e "saborosas"!





terça-feira, 2 de abril de 2013

Fungos de novo, agora na embalagem de Mucilon da Nestlé


Sábado 


Olha o q eu encontrei dentro do suquinho q comprei pra minha filha tomar??
Isso é um absurdo ainda bem q cortei a embalagem pra botar na mamadeira e vi antes de dar pra minha neném tomar, alem de estragado estava com esse fungo não identificado dentro imagina se tivesse dado pra minha bebe tomar no canudinho???
Acho isso uma falta de respeito da Nestlé com os seus clientes pois o prazo de validade estava correto sendo q só iria vencer dua 13/10/13 ... Liguei para eles para eles e nem se quer me deram atenção disseram q era um simples fungo q podia ter dado por armazenamento de local, ou seja botaram a culpa no mercado onde comprei...Aqui vem a minha indignação vamos compartilhar para q isso não se repita....




Independente do que "aparece" dentro das embalagens se lêssemos os ingredientes já não utilizaríamos principalmente para crianças. Veja o Vídeo: suco, néctar ou polpa? 


quinta-feira, 7 de março de 2013

Mini Chicken de Frango Turma da Mônica PERDIGÃO 300g






A Turma da Mônica ajudando na má alimentação infantil, olha quantos aditivos químicos no Mini Chicken, só para começar.

Ingredientes:
Carne de frango, água, proteína vegetal, ovos, sal, cebola, pimenta, alho, condimentos limão, estabilizantes: tripolifosfato de sódio, realçador de sabor glutamato monossódico, antioxidante eritorbato de sódio, cobertura: farinha de rosca, amido.

CONTÉM GLÚTEN.

Fonte: Site do Pão de Açúcar


Qual proteína vegetal? pode ser mais glutamato monossódico.
Estabilizantes - sódio....
Glutamato Monossódico????
Antioxidantes - sódio ....
Os amidos se forem de milho correm sérios riscos de serem transgênicos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A incrível ciência do vício em junk food

Temos que compartilhar textos assim, precisamos acordar definitivamente para a importância do alimento na nossa saúde. Nutrir é muito diferente de matar a fome.
Nadia Cozzi
Fonte: Infância livre de Consumismo

Texto de Renata Kotscho Velloso*

Meu sogro trabalhou na década de 70 com o então governador de São Paulo. Ele gosta de contar uma anedota dessa época. Diz que o governador estava em campanha em uma cidade do interior e foi convidado para comer um creme de abacate numa casa simples local. Ele experimentou o creme e foi colocando mais e mais açúcar. E por fim declarou: “Muito obrigado, esse creme de abacate estava uma delícia.” Eis que o agricultor respondeu: “Também, dotô, com esse tanto de açúcar que o sinhô botô, até merda é bom.”

Desculpe pelo linguajar, mas a verdade é que o artigo New York Times publicado semana passada, escrito pelo vencedor do prêmio Pulitzer Michael Moss, chega à mesma conclusão que o agricultor acima chegou sobre a nossa alimentação.

O jornalista inicia o artigo contando sobre uma reunião de 1999, quando se começava a discutir a influência da indústria alimentícia sobre os índices crescentes de obesidade e consequentemente de doenças a ela relacionadas nos EUA. Para espanto e revolta dos presentes (todos presidentes de grandes empresas do setor), um dos palestrantes chegou a comparar a indústria de alimentos com a indústria do tabaco, a grande vilã da época. O presidente da General Mills na época resumiu o sentimento dos presentes: “O que vende é o que tem sabor bom, e não vamos mudar as nossas receitas porque meia dúzia de pessoas de avental branco estão preocupadas com a obesidade.” Segundo ele, a indústria oferece o que o consumidor quer, se as pessoas não têm força de vontade isso não é problema dos fabricantes de alimentos.

Michael Moss entrevistou mais de 300 ex-funcionários das principais empresas alimentícias e concluiu que não é bem assim: a indústria de alimentos é, sim, a principal responsável pelo fato de a obesidade hoje nos EUA atingir um terço dos adultos e uma em cada 5 crianças nos país. Segundo ele, milhões de dólares são gastos anualmente em pesquisas e marketing para fazer com que os consumidores sejam viciados em alimentos baratos e convenientes.

1. “Nesse campo eu sou o jogador que faz a diferença”

A primeira história que Michael Moss usa para fundamentar o seu argumento é o da fabricante do Dr. Pepper, um dos refrigerantes mais populares nos EUA. Percebendo que estava perdendo mercado com lançamentos dos concorrentes, a empresa lançou uma nova bebida chamada RedFusion, que foi um grande fracasso. Para reverter o problema, foi então chamado Howard Moskwitz, PhD em psicologia experimental. Moskwitz era conhecido no mercado por “otimizar” alimentos.

Como assim, otimizar? O que ele fazia era testar com muitos consumidores todas as combinações possíveis nos produtos, incluindo sabor, textura, cor, embalagens etc. até atingir a combinação ideal que mais agradasse aos potenciais consumidores. A conclusão a que ele mais chegava era a seguinte: “Quer fazer os consumidores felizes? Adicione açúcar e sal”. E assim foi criada, com a certeza do grande sucesso, a Cherry VanillaDrPepper.

Em entrevista a Michael Moss, Moskwitz, que também “otimizou” o molho de tomate, colocando na receita duas colheres de açúcar e um terço da quantidade diária recomendada de sódio em meia xícara do molho, revela: “Eu fiz o melhor que a ciência me permitia fazer. Estava lutando para sobreviver e não podia me dar o luxo de ser uma criatura moral. Eu era um pesquisador à frente do meu tempo.” Poderia ser o discurso de um traficante de drogas, só que não era.

2. “A hora do almoço é toda sua”

A segunda história utilizada por Moss foi da empresa Oscar Mayer, uma grande produtora de embutidos de carne vermelha. A empresa estava assustada com a crescente pressão que os seus produtos estavam sofrendo pela fama que tinham de aumentar o colesterol e causar doenças cardíacas.

Assim a empresa decidiu focar nas mães, querendo entender o que elas desejavam em termos de produtos alimentícios para o almoço dos seus filhos. A principal reclamação das mães detectada na pesquisa foi a falta de tempo para preparar o almoço dos seus filhos. A maioria das crianças nos EUA fica na escola entre 9 da manhã e 3 tarde, ou seja, almoçam na escola. Nem todas as escolas oferecem serviço de cantina, então a maioria das mães tem que se preocupar com o almoço. Como grande parte dos americanos não cozinha e o jantar ou é comido fora de casa (30% dentro do carro, após passar em drive-thrus de redes de fast food) ou em bandejas prontas de congelados, acaba não havendo a opção de levar no almoço uma “quentinha” do jantar.

O que a Oscar Mayer fez com essa informação? Lançou o produto Lunchables. O produto original é uma combinação de carne embutida, um imitação de queijo, uns biscoitos água e sal e um doce tipo bombom. A combinação contém 9 gramas de gordura saturada (aproximadamente o máximo que uma criança poderia comer no dia todo), dois terços do total de sódio recomendado e inacreditáveis 13 colheres de chá de açúcar! O própria criador do Lunchables revela a Moss que seus críticos costumam alegar que “se você analisar o Lunchables poderá verificar que o guardanapo é o ítem mais saudável do pacote”.

Não satisfeitos em oferecer às mães o que elas teoricamente desejavam, o Lunchables faz um marketing pesado em cima das crianças com o singelo slogan “o dia todo você tem que fazer o que os adultos mandam, mas a hora do almoço é toda sua”.

A filha do dono da Oscar Meyer, ela própria mãe de 3 crianças, entrevistada por Moss revela: “Eu acho que as minhas filhas nunca comeram um Lunchablea. Elas sabem que existe e que o avô que criou o produto, mas aqui em casa nós comemos de forma saudável.” E o vovô completa: “Eu desejaria que o perfil nutricional do negócio fosse melhor, mas vejo o projeto como um todo como uma contribuição positiva para a vida das pessoas.” Então tá.

3. “É o que chamamos de desaparecimento da densidade calórica”

O último caso utilizado por Moss no seu artigo é o da empresa Frito-Lay, divisão da Pepsi que fabrica os famosos “porcaritos”.

O mal que o sal faz para a saúde já foi bastante documentado pela ciência. Na Finlândia a redução a um terço do consumo de sal fez despencar a incidência de derrames e doenças cardíacas no país. Nos EUA, porém, o consumo de sal vem crescendo cerca de 150 gramas por ano. Boa parte dele vem do fato de que o americano consome em média 6 kilos de salgadinho por ano.

Como é possível alguém comer tanto salgadinho? Steven Withery, pesquisador da Frito-Lay, explica: “Isso é possível devido ao que chamamos de desaparecimento da densidade calórica. Se alguma coisa derrete rápido na boca, o seu cérebro entende que não tem calorias ali… e assim você consegue comer aquilo pra sempre”. Lembram do slogan “é impossível comer um só?”. Então a Frito-Lay investe cerca de 30 milhões de dólares por ano em pesquisa, incluindo até uma máquina que simula a boca humana para chegar a esse ponto exato de crocância e derretimento do salgadinho. E aí você é culpado porque não tem força de vontade o suficiente.

Um grande e famoso estudo publicado no New York Journal of Medicine, que acompanha a alimentação, fumo e atividade física demais de 120 mil pessoas desde 1986, chegou às seguintes conclusões. A quatro anos, quando os dados são analisados, percebe-se uma queda na atividade física, um aumento na quantidade de tempo gasto na frente da TV e um aumento médio de dois quilos na amostra estudada.

Os principais alimentos quem contribuem para o ganho de peso, segundo o estudo, são a carne vermelha, principalmente a superprocessada, as bebidas açucaradas e a batata (tanta na forma de batata frita, quanto purê, mas principalmente em forma de salgadinho). A forma como salgadinho de batata é metabolizado no corpo explica parte do problema: ao ser ingerido ele é transformado em glicose mais rápido do que o próprio açúcar, fazendo com que você continue querendo mais e mais.

Percebendo a crescente preocupação com uma dieta saudável, principalmente nas camadas mais ricas e educadas da população, a Coca-Cola lançou uma estratégia dupla: aumentou o marketing dos produtos diet e da sua água engarrafada nas áreas mais ricas e investiu pesado em marketing da Coca-Cola tradicional nos locais mais pobres dos EUA e do mundo.

Moss cita no seu artigo a iniciativa da coca cola nas favelas brasileiras. Com o objetivo de conquistar esses consumidores, a Coca lançou uma versão menor e mais barata do refrigerante, eliminando a barreira inicial do preço que impedia que as pessoas experimentassem o produto. 

A Nestlé tem uma estratégia semelhante no Brasil: leva seus produtos de barco a locais mais pobres e remotos do Brasil, onde a resistência a produtos com algo teor de açúcar e gorduras hidrogenadas é menor. Um ex-funcionário, que se tornou persona non grata na Coca Cola, afirma a Moss: “Essa estratégia me dá vontade de vomitar. Se tem uma coisa que essas pessoas que precisam de tanto realmente não precisam é de Coca-Cola.” É isso aí.

*Renata é mãe de 3 meninas: Luiza, Julia e Clara. Médica formada pela Unicamp, em Campinas, mora há um ano com sua família na Califórnia. Sua filha Julia é autora do blog Chef Juju, com muitas receitas gostosas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Sustagen Kids, saudável e nutritivo?



Texto de Paloma Varón* em Infância livre de Consumismo

No fim de 2012, recebi um release, uma “sugestão de pauta” para o meu blog pessoal – que não é nem nunca foi comercial –, que, dentre tantos outros que recebo quase que diariamente, me chamou a atenção. Era da empresa fabricante do Sustagen Kids no Brasil, que enviava para mim sugestões de lanches saudáveis (sim, saudáveis, era este o apelo) usando o produto deles para eu publicar no meu blog de graça. Que lindo, quanto desprendimento, quanta generosidade…

Já estou acostumada com este tipo de abordagem e nem respondo a estes e-mails. Tá, como jornalista que também já atuou como assessora de imprensa, eu poderia dar um toque e dizer: “Você está fazendo isso errado, amiga”, mas preferi escrever isso aqui, assim o toque fica mais amplo, não só para a equipe de assessoria de imprensa, mas para as outras blogueiras, que como eu, recebem rotineiramente releases semelhantes, e para quem mais se interessar sobre o assunto.


Para começar, a primeira receita é de bicho-de-pé, aquele docinho que parece brigadeiro, mas que é cor-de-rosa. Olha, você pode achar bicho-de-pé bonito, gostoso, a sensação da festa infantil, mas… saudável? Sinto lhe informar, ele não é não. Com ou sem Sustagen Kids na receita, continua sendo um doce com uma quantidade absurda de açúcar. Aliás, fica a dica: um brigadeiro feito com um achocolatado sem açúcar ou mesmo cacau puro é muito menos doce, portanto, menos prejudicial à saúde. Nem vou entrar na discussão dos corantes e de todos os produtos químicos que existem naquela lata. Também não vou discutir o fato de que a receita proposta leva margarina em vez de manteiga.

O ponto mais importante aqui é que Sustagen Kids não é um produto legal – na medida em que é industrializado e não é indicado para qualquer criança “que não come frutas e verduras”, como a propaganda faz parecer – e não vai ser adicionando-o a receitas também pouco saudáveis que vamos, por um passe de mágica. “saudabilizá-las” (neologismo que acabei de criar, deu para entender, né?).

O problema é que o suplemento acima referido, assim como outros do gênero, por meio de anúncios em que a criança não almoça e recebe um copo de Sustagen Kids em troca, caíram nas graças de muitos pais e mães, que acham que eles são a salvação da lavoura, afinal, a maioria dos pais acha que seu filho come menos do que realmente come.

“Se por um lado temos nossa responsabilidade de pais com o que nossos filhos comem, a publicidade também não pode se eximir da responsabilidade dela em anunciar seus produtos de forma a ‘munir’ as crianças com argumentos de convencimento para as compras. A indústria de alimentos também tem uma boa parcela de culpa por produzir alimentos com qualidade nutricional ruim. E o governo, que conta com pouquíssimas iniciativas em favor do consumidor, também precisa tomar a rédea da regulamentação da publicidade de alimentos”, é a opinião da nutricionista Claudia Olsieski da Cruz.

Claudia é mestre em nutrição pela UERJ e doutoranda em Alimentação, Nutrição e Saúde pela mesma universidade. Professora da área de Nutrição Social da Universidade Estácio de Sá, casada e mãe de um menino de 8 anos. Estuda a relação da publicidade de alimentos com o consumo alimentar, bem como a regulamentação do setor. Para saber mais, leia a entrevista que publicaremos na quinta-feira, dia 21 de fevereiro.

*Paloma Varón é mãe de duas, jornalista, blogueira, defensora dos direitos da infância e da mulher, entre outras tantas coisas que a definem. Baiana, idealista, curiosa, agitada, expatriada na Eslovênia.

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Só para dar meu pitaco que tal sabermos os ingredientes presentes no Sustagen Kids?

Baunilha: Ingredientes: Sacarose, leite desnatado em pó, fosfato de magnésio, sólidos de xarope de milho, ascorbato de sódio, sulfato ferroso, sulfato de zinco, niacinamida, inositol, iodeto de potássio, acetato de DL-alfa trocoferila, sulfato de manganês monoidratado, sulfato cúprico, acetato de retinila, fitomenadiona, pantotenato de cálcio, cloridato de piridoxina, colecalciferol, cloridrato de tiamina, cianocobalamina, riboflavina, ácido fólico e biotina. Contém aroma natural e artificial de baunilha. Aromatizado artificialmente.NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Chocolate: Ingredientes: Sacarose, leite desnatado em pó, cacau em pó, sólidos de xarope de milho, fosfato de magnésio, ascorbato de sódio, sulfato ferroso, sulfato de zinco, niacinamida, inositol, iodeto de potássio, acetato de DL-alfa tocoferila, sulfato de manganês monoidratado, sulfato cúprico, acetato de retinila, fitomenadiona, pantotenato de cálcio, cloridrato de piridoxina, cloridato de tiamina, cianocobalamina, riboflavina, ácido fólico e biotina. Contém aroma artificial de baunilha e estabilizante carragena. Aromatizado artificialmente. NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Morango: Ingredientes: Sacarose, leite desnatado em pó, fosfato de magnésio, sólidos de xarope de milho, ascorbato de sódio, sulfato ferroso, sulfato de zinco, niacinamida, inositol, iodeto de potássio, acetato de DL-alfa tocoferila, sulfato de manganês monoidrato, sulfato cúprico, aceto de retinila, fitomenadiona, pantotenato de cálcio, cloridrato de piridoxina, colecalciferol, cloridrato de tiamina, cianocobalamina, riboflavina, ácido fólico e biotina. Contém aroma artificial de morango e corantes artificiais carmim, eritrosina e azul brilhante. Aromatizado artificialmente. NÃO CONTÉM GLÚTEN.Contém lactose.

Impressionante não é a quantidade de aditivos químicos presentes nesse """ alimento"""
Nadia Cozzi

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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