Fonte: Radio Campanário
A nutricionista Graça Raimundo, responsável pelo serviço de Nutrição e Dietética do Hospital do Espirito Santo de Évora, integra a partir de agora um Grupo de Trabalho Interministerial para a elaboração de uma estratégia integrada para a promoção da alimentação saudável, que visa garantir o fornecimento de uma alimentação nutricionalmente adequada.
Segundo a informação que a Rádio Campanário recolheu, o Conselho de Ministros criou, em junho de 2017, um Grupo de Trabalho Interministerial para a elaboração de uma estratégia integrada para a promoção da alimentação saudável, que visa garantir o fornecimento de uma alimentação nutricionalmente adequada, contribuindo para a qualidade dos cuidados de saúde prestados nas entidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Graça Raimundo, nutricionista e responsável pelo serviço de Nutrição e Dietética do HESE,EPE, que acumula atualmente o cargo de vice-presidente da Direção da Ordem dos Nutricionistas, foi convidada pelos seus conhecimentos técnicos e científicos, pela sua dedicação e experiência profissional, a integrar o Grupo de Trabalho, que tem como objetivo assegurar uma alimentação equilibrada no SNS.
Este grupo de trabalho deverá apresentar ao fim de 180 dias uma estratégia de uniformização das dietas hospitalares de forma a garantir o fornecimento de refeições nutricionalmente mais adequadas, e assim assegurar a qualidade dos cuidados de saúde prestados ao Cidadão.
quarta-feira, 6 de setembro de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
A fazenda em Nova York que doa 100% dos alimentos orgânicos que produz àqueles que têm fome
Por Jéssica Miwa
Em Ambiente
21 ago 2017
Com pouco mais de 16 hectares, uma fazenda orgânica localizada em Nova York, nos EUA, doa 100% dos alimentos que produz para bancos de alimentos do Estado norte-americano – incluindo ovos e carnes provenientes de animais locais, que vivem livremente no espaço. Batizada de Sky High Farm, a fazenda pertence ao artista Dan Colen, que encontrou no local seu refúgio para viver longe do caos das grandes cidades.
O espaço existe desde 2011 com o objetivo de oferecer – na medida do possível – segurança alimentar para a região. A ideia é que esses alimentos sejam colocados na mesa de quem realmente precisa, garantindo comida de qualidade para famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Mais de 50% do local é utilizado para criação de animais e aproximadamente um hectare é dedicado ao cultivo orgânico de vegetais. No momento, a fazenda está trabalhando para a sua 15ª colheita “do bem”, o que representa 36 mil refeições de qualidade para quem precisa. No total, a iniciativa já doou mais de 10 toneladas de carne orgânica.
A fazenda foi elaborada pelo estúdio Berman Horn, que desenvolveu o espaço em formato de L para que fosse capaz de abrigar animais, quando necessário, e também de ser usado como centro de colheita.
21 ago 2017
Com pouco mais de 16 hectares, uma fazenda orgânica localizada em Nova York, nos EUA, doa 100% dos alimentos que produz para bancos de alimentos do Estado norte-americano – incluindo ovos e carnes provenientes de animais locais, que vivem livremente no espaço. Batizada de Sky High Farm, a fazenda pertence ao artista Dan Colen, que encontrou no local seu refúgio para viver longe do caos das grandes cidades.
O espaço existe desde 2011 com o objetivo de oferecer – na medida do possível – segurança alimentar para a região. A ideia é que esses alimentos sejam colocados na mesa de quem realmente precisa, garantindo comida de qualidade para famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Mais de 50% do local é utilizado para criação de animais e aproximadamente um hectare é dedicado ao cultivo orgânico de vegetais. No momento, a fazenda está trabalhando para a sua 15ª colheita “do bem”, o que representa 36 mil refeições de qualidade para quem precisa. No total, a iniciativa já doou mais de 10 toneladas de carne orgânica.
A fazenda foi elaborada pelo estúdio Berman Horn, que desenvolveu o espaço em formato de L para que fosse capaz de abrigar animais, quando necessário, e também de ser usado como centro de colheita.
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
Inseticida que contaminou ovos é descoberto em dezenas de alimentos na França
Fonte: RFI
Publicado em 15-08-2017 Modificado em 15-08-2017 em 14:42
O jornal Aujourd'hui en France publica uma reportagem especial nesta terça-feira (15) na qual revela que o escândalo dos ovos contaminados pelo inseticida fipronil na Europa vai além do que se imaginava: traços da substância foram encontrados em dezenas de outros produtos, como bolos, massas, biscoitos e pratos pré-cozidos. O Ministério da Agricultura promete revelar a lista destes alimentos nos próximos dias.
"A interminável caça aos ovos" é a manchete da matéria de capa publicada pelo jornal Aujourd'hui en France desta terça-feira. Segundo uma investigação realizada pelos jornalistas do diário, 45 toneladas de produtos derivados de ovos contaminados com o fipronil foram importados da Holanda pela França.
O jornal lembra que na origem do escândalo está a sociedade holandesa ChickFriend, especializada na desinfecção de criações de animais. Ela propunha aos criadores avícolas um tratamento especial para erradicar de forma mais eficaz as pragas nas fazendas. Comercializado sob o nome de Dega-16, a esse medicamento continha fipronil, inseticida proibido desde 2004 em vários países europeus.
Desde que o escândalo veio à tona, há pouco mais de uma semana, milhões de ovos foram retirados do mercado europeu. Para endossar o caldo, no fim da semana passada, a imprensa europeia revelou que ovos orgânicos não foram poupados. Apenas na França, 48 mil ovos contaminados com o fipronil foram vendidos pela rede se supermercados Leader Price.
Na França, as investigações visam agora determinar as quantidades de ovos contaminados que foram importados pelo país e a traçar o percurso desses produtos na cadeia agroindustrial. Segundo a reportagem do Aujourd'hui en France, na semana passada, cerca de 250 mil ovos contaminados com o fipronil foram vendidos por supermercados franceses.
Lista de produtos contaminados
As associações de consumidores estão indignadas e exigem que a lista dos novos produtos contaminados com a substância seja tornada pública o mais rápido possível. Em entrevista ao Aujourd'hui en France, o ministro francês da Agricultura, Stéphane Travert, promete não reter nenhuma informação logo que saírem os resultados sobre da lista dos novos produtos investigados.
Travert voltou a garantir que a substância, em baixas quantidades, não representa risco à saúde das pessoas. Mas, independente da baixa periculosidade, é urgente que os consumidores tenham toda a transparência necessária sobre o caso, diz Aujourd'hui en France. Para o diário, a confiança nos produtores de alimentos, autoridades sanitárias e políticas envolvidas no caso está gravamente abalada.
Difícil será reconquistar os consumidores franceses, que já estão a par que a lista de produtos contaminados é imensa e envolve um número de marcas e empresas sem precedentes, diz Rodolphe Labal, diretor do escritório agroalimentar do laboratório europeu Eurofins, em entrevista ao jornal. O temor é tamanho que a maior parte das empresas alimentícias europeias está testando seus produtos. Segundo o especialista,10% dos produtos derivados de ovos controlados na Europa até o momento contêm traços de fipronil.
Publicado em 15-08-2017 Modificado em 15-08-2017 em 14:42
REUTERS/Hannibal Hanschke/Illustration Photo
Mesmo após o escândalo, jornal francês escreve que 250 mil ovos contaminados foram vendidos por supermercados da França na semana passada.
O jornal Aujourd'hui en France publica uma reportagem especial nesta terça-feira (15) na qual revela que o escândalo dos ovos contaminados pelo inseticida fipronil na Europa vai além do que se imaginava: traços da substância foram encontrados em dezenas de outros produtos, como bolos, massas, biscoitos e pratos pré-cozidos. O Ministério da Agricultura promete revelar a lista destes alimentos nos próximos dias.
"A interminável caça aos ovos" é a manchete da matéria de capa publicada pelo jornal Aujourd'hui en France desta terça-feira. Segundo uma investigação realizada pelos jornalistas do diário, 45 toneladas de produtos derivados de ovos contaminados com o fipronil foram importados da Holanda pela França.
O jornal lembra que na origem do escândalo está a sociedade holandesa ChickFriend, especializada na desinfecção de criações de animais. Ela propunha aos criadores avícolas um tratamento especial para erradicar de forma mais eficaz as pragas nas fazendas. Comercializado sob o nome de Dega-16, a esse medicamento continha fipronil, inseticida proibido desde 2004 em vários países europeus.
Desde que o escândalo veio à tona, há pouco mais de uma semana, milhões de ovos foram retirados do mercado europeu. Para endossar o caldo, no fim da semana passada, a imprensa europeia revelou que ovos orgânicos não foram poupados. Apenas na França, 48 mil ovos contaminados com o fipronil foram vendidos pela rede se supermercados Leader Price.
Na França, as investigações visam agora determinar as quantidades de ovos contaminados que foram importados pelo país e a traçar o percurso desses produtos na cadeia agroindustrial. Segundo a reportagem do Aujourd'hui en France, na semana passada, cerca de 250 mil ovos contaminados com o fipronil foram vendidos por supermercados franceses.
Lista de produtos contaminados
As associações de consumidores estão indignadas e exigem que a lista dos novos produtos contaminados com a substância seja tornada pública o mais rápido possível. Em entrevista ao Aujourd'hui en France, o ministro francês da Agricultura, Stéphane Travert, promete não reter nenhuma informação logo que saírem os resultados sobre da lista dos novos produtos investigados.
Travert voltou a garantir que a substância, em baixas quantidades, não representa risco à saúde das pessoas. Mas, independente da baixa periculosidade, é urgente que os consumidores tenham toda a transparência necessária sobre o caso, diz Aujourd'hui en France. Para o diário, a confiança nos produtores de alimentos, autoridades sanitárias e políticas envolvidas no caso está gravamente abalada.
Difícil será reconquistar os consumidores franceses, que já estão a par que a lista de produtos contaminados é imensa e envolve um número de marcas e empresas sem precedentes, diz Rodolphe Labal, diretor do escritório agroalimentar do laboratório europeu Eurofins, em entrevista ao jornal. O temor é tamanho que a maior parte das empresas alimentícias europeias está testando seus produtos. Segundo o especialista,10% dos produtos derivados de ovos controlados na Europa até o momento contêm traços de fipronil.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Por que pressuponho a loucura?, por Gustavo Gollo
Fonte: Jornal GGN
ENVIADO POR GUSTAVO GOLLO SEX, 04/08/2017 - 14:01
ENVIADO POR GUSTAVO GOLLO SEX, 04/08/2017 - 14:01
Por que pressuponho a loucura?
por Gustavo Gollo
Análises, em geral, sobre qualquer tema, pressupõem que estejamos mentalmente sãos; que a humanidade, o planeta, como um todo, esteja de posse da razão e não imersa em um delírio desvairado. Quanto a mim, pressuponho o contrário: estamos todos loucos.
O diagnóstico me parece simples e óbvio, dado que estamos levando o planeta à destruição de maneiras tão claras quanto notórias. Nossa insensatez gigantesca salta aos olhos, e se fingimos não vê-la, é por estarmos loucos. Assim, continuamos esquentando o planeta, derretendo as calotas polares que nos protegem do aquecimento solar, liberando mais metano alimentador do ciclo e agindo como se nada estivesse acontecendo, como se estando prestes a mergulhar em um precipício, continuássemos acelerando em direção a ele, tranquilamente, e isso nos parecesse normal.
Também estamos perdendo o controle sobre os transgênicos, envenenando o planeta com pesticidas e transformando o mundo em uma imensa lixeira, mas tudo isso é normal. É precisamente na normalidade, aliás, que nossa loucura se revela: quando, por exemplo, obtusamente compramos uma garrafa de água, tolice desnecessária cujas consequências durarão mil anos, na forma de uma garrafa utilizada para beber água uma única vez, coisa normal.
Estamos à beira de uma guerra apocalíptica. O poder está mudando de mãos – também fingimos não ver esse fato. Em breve, novas diretrizes se imporão. As novas regras serão consideradas inaceitáveis por todos no ocidente, até pelas pessoas comuns, acostumadas a ouvir um único e mesmo discurso, desabituadas a considerar visões de mundo diferentes da dominante, reiterada diariamente pela TV. Mas se as pessoas comuns estranharão as novas regras, os poderosos, os que sempre mandaram, os que inventaram tais regras, esses se insubordinarão, e não aceitarão seguir diretrizes que nem ao menos tentarão compreender. Aguardamos apenas a próxima crise para a deflagração do conflito. Haverá guerra.
Os poderosos não se preocuparão com o apocalipse, se proclamarão escolhidos e se enfiarão em buracos repletos de alimentos e antidepressivos onde esperarão, durante anos, pela dissipação da radiação.
Mas, por estarmos loucos, muitos apoiarão a guerra.
por Gustavo Gollo
Análises, em geral, sobre qualquer tema, pressupõem que estejamos mentalmente sãos; que a humanidade, o planeta, como um todo, esteja de posse da razão e não imersa em um delírio desvairado. Quanto a mim, pressuponho o contrário: estamos todos loucos.
O diagnóstico me parece simples e óbvio, dado que estamos levando o planeta à destruição de maneiras tão claras quanto notórias. Nossa insensatez gigantesca salta aos olhos, e se fingimos não vê-la, é por estarmos loucos. Assim, continuamos esquentando o planeta, derretendo as calotas polares que nos protegem do aquecimento solar, liberando mais metano alimentador do ciclo e agindo como se nada estivesse acontecendo, como se estando prestes a mergulhar em um precipício, continuássemos acelerando em direção a ele, tranquilamente, e isso nos parecesse normal.
Também estamos perdendo o controle sobre os transgênicos, envenenando o planeta com pesticidas e transformando o mundo em uma imensa lixeira, mas tudo isso é normal. É precisamente na normalidade, aliás, que nossa loucura se revela: quando, por exemplo, obtusamente compramos uma garrafa de água, tolice desnecessária cujas consequências durarão mil anos, na forma de uma garrafa utilizada para beber água uma única vez, coisa normal.
Estamos à beira de uma guerra apocalíptica. O poder está mudando de mãos – também fingimos não ver esse fato. Em breve, novas diretrizes se imporão. As novas regras serão consideradas inaceitáveis por todos no ocidente, até pelas pessoas comuns, acostumadas a ouvir um único e mesmo discurso, desabituadas a considerar visões de mundo diferentes da dominante, reiterada diariamente pela TV. Mas se as pessoas comuns estranharão as novas regras, os poderosos, os que sempre mandaram, os que inventaram tais regras, esses se insubordinarão, e não aceitarão seguir diretrizes que nem ao menos tentarão compreender. Aguardamos apenas a próxima crise para a deflagração do conflito. Haverá guerra.
Os poderosos não se preocuparão com o apocalipse, se proclamarão escolhidos e se enfiarão em buracos repletos de alimentos e antidepressivos onde esperarão, durante anos, pela dissipação da radiação.
Mas, por estarmos loucos, muitos apoiarão a guerra.
Franca recebe 1ª Feira de Orgânicos e Naturais
Fonte: GCN
Foto de: Divulgação
Imagem ilustrativa
Pela primeira vez em Franca, a partir de 12/08, a Feira de Orgânicos e Naturais será realizada quinzenalmente no Espaço Cultural do Shopping do Calçado, das 9 às 14 horas. Além dos alimentos orgânicos e naturais, os visitantes poderão conferir cosméticos e artesanatos. Nessa data houve também, o workshop gratuito “Salada sustentável no pote”, oferecido pelo Sesi, às 13 horas.
Foto de: Divulgação
Imagem ilustrativa
Pela primeira vez em Franca, a partir de 12/08, a Feira de Orgânicos e Naturais será realizada quinzenalmente no Espaço Cultural do Shopping do Calçado, das 9 às 14 horas. Além dos alimentos orgânicos e naturais, os visitantes poderão conferir cosméticos e artesanatos. Nessa data houve também, o workshop gratuito “Salada sustentável no pote”, oferecido pelo Sesi, às 13 horas.
Cuidado! Nutróloga fala sobre os Perigos dos Óleos Transgênicos
Fonte: Portal AG1 Notícias
Muita gente troca o óleo de milho por versões que consideram mais saudáveis como de canola, soja ou algodão. A verdade é que nenhum desses é recomendado para as pessoas que querem ter uma vida mais saudável. Ao menos é o que afirma a médica especialização em nutrição, Tamara Mazaracki.
Em sua rede social a nutróloga pergunta: “você sabia que os óleos de canola, de soja, de milho e de algodão são transgênicos e passam por um processo de refino sob altas temperaturas e uso de solventes químicos cancerígenos como o hexano?”.
Para se ter uma ideia, o hexano pode causar outros problemas de saúde como doenças cardiovasculares, respiratórias e implicações dermatológicas. Além disso, a substância em grandes quantidades pode prejudicar a memória, causar dores de cabeça, náuseas e tonturas.
Em sua rede social a nutróloga pergunta: “você sabia que os óleos de canola, de soja, de milho e de algodão são transgênicos e passam por um processo de refino sob altas temperaturas e uso de solventes químicos cancerígenos como o hexano?”.
Para se ter uma ideia, o hexano pode causar outros problemas de saúde como doenças cardiovasculares, respiratórias e implicações dermatológicas. Além disso, a substância em grandes quantidades pode prejudicar a memória, causar dores de cabeça, náuseas e tonturas.
Essa substância é um solvente que é largamente utilizado na composição desses tipos de óleo. “O resultado é um óleo que sofre oxidação e contém gordura trans. Se quiser evitar os efeitos prejudiciais dos óleos vegetais oxidados substitua por óleos verdadeiramente saudáveis, como o azeite de oliva, óleo de coco, óleo de palma ou de dendê”, aconselha a especialista.
Fonte: Remédio Caseiro
Fonte: Remédio Caseiro
Agro, negócio?
Imagem Pixabay
Tenho pensado ultimamente como está difícil entender os caminhos da alimentação, de um lado, conceitos disputando a melhor posição: vegetariano, vegano, orgânico, sem lactose, sem carne, sem glúten, sem carboidrato, sem açúcar.... O que ganhamos? O apelido, na maioria das vezes pejorativo, de naturebas!
De outro lado, profissionais de saúde que vinculam alimentação a ser magro, ter um corpo de acordo com as exigências e os padrões ditados pela Moda . E aí vale tudo isso e mais: suplementos, jejuns, remédios, culpa, culpa, muita culpa.
Esquecem que alimento é sabor, é prazer, é nutrir, é carinho, é qualidade, é cultura. Esquecem que o corpo humano não é padrão, que isso é uma criação do marketing da beleza. Esquecem que ser magro não é sinônimo de saúde. Esquecem que comida de verdade vem da terra sim, mas que tudo pode, desde que seja com moderação, até que o paladar retorne ao seu estado natural.
Todas essas restrições e neuras, vem criando um mundo alimentício austero, insípido, sem cor e sem graça. E aí entra com todo seu esplendor “o lado negro da força” e o seu mundo cor de rosa!
As comidas industrializadas garantem em seus pacotinhos coloridos e alegres, facilidade no preparo, praticidade, rapidez, prazos de validade enormes e sabores incríveis (e viciantes, o que se omite, é lógico!).
As indústrias de agrotóxicos e transgênicos, vem com a promessa de lucros e abundância de alimentos como jamais se viu na história deste país. Filmes institucionais asseguram que com a ajuda delas teremos uma agricultura farta e rentável. (Tudo bem que não explicam que essa promessa existe desde o fim da 2ª. Guerra Mundial, que já esgotaram os solos da Europa e dos EUA, e muito menos que os produtos químicos que vendem aqui, estão banidos em muitos lugares do mundo por causarem doenças graves tanto em quem os utiliza, quanto em quem consome os alimentos cultivados com eles. Também não se fala das atrocidades praticadas aos animais em prol do dinheiro, sempre o dinheiro).
Em seus eventos luxuosos e bem patrocinados, encontramos conforto, tecnologia, coffee breaks e almoços servidos à vontade através de buffets e garçons solícitos. Participam formadores de opinião, executivos de empresas, imprensa, políticos de alto escalão apresentando um “Brasil que tem jeito, é só uma questão de tempo”, dizem eles. Um show, acompanhado via internet por milhares de pessoas, materiais de divulgação a rodo, tudo tão perfeito!
Recentemente fui a um desses eventos de agronegócios e confesso quase acreditei nesse mundo tão fascinante, não fosse por um pequeno detalhe: esqueceram do Agricultor. Aquele que planta, que cuida da terra, que trabalha de sol a sol alimentando o progresso e a população. Aquele pequeno agricultor que é maioria em nosso País. Definia-se o seu futuro e ele não estava lá.
Isso doeu muito em mim, mesmo preparada, sabendo que o evento era de empresas multinacionais que visam muito mais o lucro que o bem-estar de quem quer que seja, foi árduo ver pessoas cegas por promessas e brilhos, saber que ali desenhava-se um futuro de doenças e terras devastadas. Um rolo compressor que avança forte para esmagar sentimentos e valores, sem impedimento, sem oposição. E as pessoas brindam, sorriem, felizes com seus pratos finos e cheios de comida e promessas. Me lembrou um pouco aquele burrico que trabalha porque tem uma cenoura inatingível à sua frente.
Quando foi que nos afastamos do verdadeiro valor do alimento? Quando foi que aceitamos que executivos bem vestidos e políticos prolixos com palavras bem colocadas dissessem o que é bom para nós e para o País. Quando foi que permitimos que nossa vida valesse tão pouco?
E nós, que trabalhamos com alimentação consciente em todas as suas modalidades, estamos esquecendo dos nossos primeiros passos, dos nossos erros e acertos, tombos e enganos. Foram eles que contribuíram para formarmos nossas convicções.
O momento é de cultivar união, fortalecer elos, orientar passo a passo. Pegar pacientemente pela mão aqueles que ainda não sabem bem por onde ir. Esclarecer a real importância da Agricultura: Produzir com qualidade e respeito. Não estamos fabricando armas ou carros, estamos cultivando vida, alimento, futuro.
Só assim venceremos esse horizonte ou nos posicionamos ou em breve estaremos reféns das forças imperiais comandadas por um bando de Darth Vaders do Agronegócio.
Que a força esteja conosco!
por Nadia Cozzi
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
As oito principais razões para banir os refrigerantes da alimentação
- Não compre. Se você não tiver em casa fica mais fácil resistir.
- Se gosta das bolhas, tome água com gás.
- Não substitua por sucos em pó ou de caixinha, você estará trocando 6 por meia dúzia.
- Leia os ingredientes no rótulo e veja quanta química tem nessa bebida, claro que só podem fazer mal à saúde e viciar, né não?
- Cada latinha de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, experimente comer 10 colheres de chá de açúcar, acho que vai pensar melhor depois dessa experiência. Você precisa realmente do refri?
- No começo procure não cair em tentação, porque para se livrar do mal, rs seu corpo precisa se desacostumar de tanto açúcar. Depois de um tempo vai achar um gosto muito ruim nessa bebida que hoje você considera dos Deuses!
- Isso eu li em algum lugar, nunca lembrei de fazer: cheire o refrigerante, parece que o cheiro enjoa e você não tem mais vontade de beber.
- E por último e muito mais importante: Pense! Vale a pena colocar sua saúde em risco?
segunda-feira, 31 de julho de 2017
Tang é multada em R$ 1 milhão por informação enganosa no rótulo
Embalagens dos refrescos em pó da marca continham a expressão “sem corantes artificiais”
Fonte: IDEC- Instituto de Defesa do Consumidor
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) multou a empresa Mondelez Brasil Ltda., fabricante da marca Tang, em R$ 1 milhão por publicidade enganosa nas embalagens dos produtos. No rótulo frontal dos refrescos constava a expressão "sem corantes artificiais", proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A punição foi aplicada no início de julho deste ano, mas o processo começou em março de 2012, quando a Anvisa informou o problema à Senacon. A Mondelez chegou a recorrer, alegando que estava trabalhando com corantes naturais. Porém, os órgãos ponderaram que a expressão “sem corantes artificiais” não pode ser utilizada, pois não há critérios específicos definidos para o uso do termo.
Além disso, segundo a nota técnica divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre o caso, a Anvisa afirma que na composição do refresco eram utilizados corantes inorgânicos e corante caramelo, que não são ingredientes considerados naturais. Portanto, a informação contida na embalagem poderia induzir o consumidor a engano quanto à natureza do produto.
De acordo com Flavio Siqueira, advogado do Idec, as informações que constam nos rótulos dos produtos alimentícios são fundamentais para garantir o direito à livre escolha, por isso uma informação enganosa no rótulo é um grande obstáculo para a alimentação saudável.
“O papel de órgãos como a Anvisa e a Senacon são essenciais para garantir o direito à informação e demais direitos a todos os consumidores”, afirma.
Atenção aos ultraprocessados
De acordo com a definição do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, refrescos em pó pertencem à categoria de produtos ultraprocessados, que não são recomendados como parte de uma alimentação adequada e saudável.
Os utlraprocessados possuem um número elevado de ingredientes (sobretudo com nomes pouco familiares), passam por diversos processos químicos e, portanto, perdem as características básicas de um alimento.
No caso dos refrescos em pó, além dos aditivos químicos, o excesso de açúcar contido neles contribui para o aumento de peso, cáries, diabetes e diversos outros problemas de saúde.
Fonte: IDEC- Instituto de Defesa do Consumidor
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) multou a empresa Mondelez Brasil Ltda., fabricante da marca Tang, em R$ 1 milhão por publicidade enganosa nas embalagens dos produtos. No rótulo frontal dos refrescos constava a expressão "sem corantes artificiais", proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A punição foi aplicada no início de julho deste ano, mas o processo começou em março de 2012, quando a Anvisa informou o problema à Senacon. A Mondelez chegou a recorrer, alegando que estava trabalhando com corantes naturais. Porém, os órgãos ponderaram que a expressão “sem corantes artificiais” não pode ser utilizada, pois não há critérios específicos definidos para o uso do termo.
Além disso, segundo a nota técnica divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre o caso, a Anvisa afirma que na composição do refresco eram utilizados corantes inorgânicos e corante caramelo, que não são ingredientes considerados naturais. Portanto, a informação contida na embalagem poderia induzir o consumidor a engano quanto à natureza do produto.
De acordo com Flavio Siqueira, advogado do Idec, as informações que constam nos rótulos dos produtos alimentícios são fundamentais para garantir o direito à livre escolha, por isso uma informação enganosa no rótulo é um grande obstáculo para a alimentação saudável.
“O papel de órgãos como a Anvisa e a Senacon são essenciais para garantir o direito à informação e demais direitos a todos os consumidores”, afirma.
Atenção aos ultraprocessados
De acordo com a definição do Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, refrescos em pó pertencem à categoria de produtos ultraprocessados, que não são recomendados como parte de uma alimentação adequada e saudável.
Os utlraprocessados possuem um número elevado de ingredientes (sobretudo com nomes pouco familiares), passam por diversos processos químicos e, portanto, perdem as características básicas de um alimento.
No caso dos refrescos em pó, além dos aditivos químicos, o excesso de açúcar contido neles contribui para o aumento de peso, cáries, diabetes e diversos outros problemas de saúde.
Estudo relaciona uso de agrotóxicos com câncer no sangue
Informação sobre linfoma não-Hodgkin foi apresentada por pesquisadora do Instituto Nacional de Câncer durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo
Fonte: Rede Brasil Atual por Luciano Velleda, para a RBA publicado 27/06/2017 19h55, última modificação 28/06/2017 08h35
ROBERTO NAVARRO
Audiência teve caráter de denúncia e de mostrar alternativas para uma produção sem agrotóxico
São Paulo – O primeiro estudo realizado no Brasil sobre a relação do uso de agrotóxicos com o surgimento do linfoma não-Hodgkin (LNH), um tipo de câncer hematológico que nas últimas décadas tem afetado com mais frequência a população mundial, foi um dos destaques da audiência pública realizada nesta terça-feira (27), pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo, para debater os efeitos causados na saúde e no meio ambiente pelo uso de agrotóxico.
O alerta foi feito por Márcia Sarpa de Campos de Mello, pesquisadora do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e uma das três autoras do estudo. A pesquisa mostrou que os agrotóxicos 2,4-D, diazinona, glifosato e malationa estão relacionados a esse tipo de câncer – glifosato e 2,4-D são os dois agrotóxicos mais utilizados no Brasil.
“Diante desse cenário de extrema vulnerabilidade da população brasileira a doenças causadas pelos agrotóxicos, diretrizes regulatórias e legislações mais restritivas são urgentes, assim como o investimento em serviços de saúde e a promoção de políticas de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, diz o trecho final do estudo Exposição ambiental e ocupacional a agrotóxicos e o linfoma não-Hodgkin.
A relação dos agrotóxicos com o LNH se soma a muitas pesquisas e estudos desenvolvidos tanto no Brasil quanto no exterior, que apontam a conexão entre o uso de venenos na lavoura e o surgimento de diversos tipos de câncer – a segunda maior causa de mortes no Brasil. Segundo estimativa do Inca, cerca de 600 mil novos casos de câncer surgiram em 2016 no país.
Márcia Sarpa enfatizou que a classificação toxicológica dos agrotóxicos leva em conta apenas os “efeitos agudos”, que afetam normalmente os trabalhadores que manipulam diretamente os produtos. Algo que, para ela, é um grave erro. O glifosato, por exemplo, é classificado como “pouco tóxico”.
“A toxicidade aguda é a pontinha do iceberg”, afirmou a pesquisadora do Inca. Para ela, o problema maior está na toxicidade crônica, aquela relacionada à exposição frequente a pequenas doses do produto. Entre os efeitos conhecidos da toxicidade crônica estão problemas de fertilidade, no desenvolvimento do feto, a má formação congênita, a desregulamentação endócrina, mutações e variados tipos de câncer.
“Já temos certeza de todas essas toxicidades, de todos esses efeitos”, afirmou Márcia Sarpa, lembrando que a literatura médica indica que entre 15% e 20% dos cânceres são relacionados à predisposição genética, enquanto entre 80% e 85% são causados por “fatores ambientais”.
Saúde pública
Desde 2008, o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. Mais da metade das substâncias presentes nestes produtos químicos adotados nas lavouras brasileiras são proibidas em países da Europa e nos Estados Unidos. De acordo com o Dossiê Abrasco, cerca de 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por algum tipo de agrotóxico, sendo que, desses, segundo dados da Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas para uso no Brasil. Além disso, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), os agrotóxicos causam, anualmente, 70 mil intoxicações agudas e crônicas na população dos países em desenvolvimento.
Os efeitos nocivos do uso de agrotóxico na saúde humana, no meio ambiente, os interesses econômicos e políticos do agronegócio, incluindo a tramitação do Projeto de Lei 6.299/2002, o chamado “pacote do veneno”, foram os temas que predominaram durante as quase três horas da audiência pública, solicitada pelos deputados estaduais do PT Carlos Neder e Marcos Martins.
“É importante dizer que a Fundação Oswaldo Cruz tem clareza que o uso de agrotóxico é um problema de saúde pública, que precisa ser enfrentado e que está afetando a vida das futuras gerações”, afirmou Luis Claudio Meirelles, pesquisador em saúde pública da Fiocruz.
Para ele, a falta de informações oficiais confiáveis sobre o uso de agrotóxico no Brasil causa um cenário de “embate técnico”. Meirelles disse que há uma lacuna na transparência e no direito à informação, tanto em nível federal quanto estadual. “Em vez de melhorar, nos últimos anos conseguimos piorar.”
O pesquisador destacou que, embora a literatura internacional seja “inequívoca” com relação aos perigos causados pelos agrotóxicos, os órgãos de controle e fiscalização no Brasil são frágeis. Como exemplo, citou o caso da água, dos alimentos processados ou de origem animal, cujo monitoramento é “parcial ou inexistente”.
“No Brasil, se usa produtos perigosos ou já banidos em outros países. A Europa está falando em banir o glifosato e aqui a gente ainda nem discute o tema”, criticou. O pesquisador da Fiocruz enfatizou o caminho errado adotado pelo país para lidar com o assunto, ponderando que, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) defende regulamentar e eliminar o uso de agrotóxicos, privilegiando práticas sustentáveis, no Brasil tramita o “pacote do veneno” – uma série de medidas com o objetivo de facilitar ainda mais o uso de agrotóxicos.
“Não é uma questão trivial, é complexa, mas podemos produzir os mesmos alimentos sem o uso de veneno”, afirmou Meirelles.
Audiência teve caráter de denúncia e de mostrar alternativas para uma produção sem agrotóxico
São Paulo – O primeiro estudo realizado no Brasil sobre a relação do uso de agrotóxicos com o surgimento do linfoma não-Hodgkin (LNH), um tipo de câncer hematológico que nas últimas décadas tem afetado com mais frequência a população mundial, foi um dos destaques da audiência pública realizada nesta terça-feira (27), pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo, para debater os efeitos causados na saúde e no meio ambiente pelo uso de agrotóxico.
O alerta foi feito por Márcia Sarpa de Campos de Mello, pesquisadora do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e uma das três autoras do estudo. A pesquisa mostrou que os agrotóxicos 2,4-D, diazinona, glifosato e malationa estão relacionados a esse tipo de câncer – glifosato e 2,4-D são os dois agrotóxicos mais utilizados no Brasil.
“Diante desse cenário de extrema vulnerabilidade da população brasileira a doenças causadas pelos agrotóxicos, diretrizes regulatórias e legislações mais restritivas são urgentes, assim como o investimento em serviços de saúde e a promoção de políticas de prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, diz o trecho final do estudo Exposição ambiental e ocupacional a agrotóxicos e o linfoma não-Hodgkin.
A relação dos agrotóxicos com o LNH se soma a muitas pesquisas e estudos desenvolvidos tanto no Brasil quanto no exterior, que apontam a conexão entre o uso de venenos na lavoura e o surgimento de diversos tipos de câncer – a segunda maior causa de mortes no Brasil. Segundo estimativa do Inca, cerca de 600 mil novos casos de câncer surgiram em 2016 no país.
Márcia Sarpa enfatizou que a classificação toxicológica dos agrotóxicos leva em conta apenas os “efeitos agudos”, que afetam normalmente os trabalhadores que manipulam diretamente os produtos. Algo que, para ela, é um grave erro. O glifosato, por exemplo, é classificado como “pouco tóxico”.
“A toxicidade aguda é a pontinha do iceberg”, afirmou a pesquisadora do Inca. Para ela, o problema maior está na toxicidade crônica, aquela relacionada à exposição frequente a pequenas doses do produto. Entre os efeitos conhecidos da toxicidade crônica estão problemas de fertilidade, no desenvolvimento do feto, a má formação congênita, a desregulamentação endócrina, mutações e variados tipos de câncer.
“Já temos certeza de todas essas toxicidades, de todos esses efeitos”, afirmou Márcia Sarpa, lembrando que a literatura médica indica que entre 15% e 20% dos cânceres são relacionados à predisposição genética, enquanto entre 80% e 85% são causados por “fatores ambientais”.
Saúde pública
Desde 2008, o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. Mais da metade das substâncias presentes nestes produtos químicos adotados nas lavouras brasileiras são proibidas em países da Europa e nos Estados Unidos. De acordo com o Dossiê Abrasco, cerca de 70% dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por algum tipo de agrotóxico, sendo que, desses, segundo dados da Anvisa, 28% contêm substâncias não autorizadas para uso no Brasil. Além disso, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), os agrotóxicos causam, anualmente, 70 mil intoxicações agudas e crônicas na população dos países em desenvolvimento.
Os efeitos nocivos do uso de agrotóxico na saúde humana, no meio ambiente, os interesses econômicos e políticos do agronegócio, incluindo a tramitação do Projeto de Lei 6.299/2002, o chamado “pacote do veneno”, foram os temas que predominaram durante as quase três horas da audiência pública, solicitada pelos deputados estaduais do PT Carlos Neder e Marcos Martins.
“É importante dizer que a Fundação Oswaldo Cruz tem clareza que o uso de agrotóxico é um problema de saúde pública, que precisa ser enfrentado e que está afetando a vida das futuras gerações”, afirmou Luis Claudio Meirelles, pesquisador em saúde pública da Fiocruz.
Para ele, a falta de informações oficiais confiáveis sobre o uso de agrotóxico no Brasil causa um cenário de “embate técnico”. Meirelles disse que há uma lacuna na transparência e no direito à informação, tanto em nível federal quanto estadual. “Em vez de melhorar, nos últimos anos conseguimos piorar.”
O pesquisador destacou que, embora a literatura internacional seja “inequívoca” com relação aos perigos causados pelos agrotóxicos, os órgãos de controle e fiscalização no Brasil são frágeis. Como exemplo, citou o caso da água, dos alimentos processados ou de origem animal, cujo monitoramento é “parcial ou inexistente”.
“No Brasil, se usa produtos perigosos ou já banidos em outros países. A Europa está falando em banir o glifosato e aqui a gente ainda nem discute o tema”, criticou. O pesquisador da Fiocruz enfatizou o caminho errado adotado pelo país para lidar com o assunto, ponderando que, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) defende regulamentar e eliminar o uso de agrotóxicos, privilegiando práticas sustentáveis, no Brasil tramita o “pacote do veneno” – uma série de medidas com o objetivo de facilitar ainda mais o uso de agrotóxicos.
“Não é uma questão trivial, é complexa, mas podemos produzir os mesmos alimentos sem o uso de veneno”, afirmou Meirelles.
Proposta de transição
Coube a Carla Bueno, representante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida, trazer à audiência pública informações que traçam o cenário atual da realidade do campo no Brasil. Entre os dados apresentados, destaque para o fato de míseros 1% dos agricultores do país serem donos de 45% das terras boas para a agricultura. Apesar da enorme concentração de terra, entre 2003 e 2010 os latifúndios aumentaram sua área em 5%, enquanto os minifúndios, pequenas e médias propriedades, diminuíram de tamanho. “Estamos concentrando ainda mais terra”, afirmou.
Segundo Carla, quanto maior a concentração de terra, mais baixo é o PIB per capita e maior a pobreza. “O agronegócio é dependente do veneno e não consegue sair dele. Eles não sabem como parar de produzir sem veneno.”
Apesar do cenário difícil, ela propõe que haja um debate público e um modelo de transição para o agronegócio diminuir o uso de agrotóxicos. Algo que tornou-se realidade por meio da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA), transformada em dezembro do ano passado no Projeto de Lei 6.670/2016.
“O projeto é uma proposta de transição do modelo da agricultura, baseado em menos insumos químicos. O que estamos propondo para o Brasil é a construção, de forma gradual e cuidadosa, de uma transição de modelo de produção, algo mais do que necessário no processo em que vivemos, inclusive internacional, de cuidar da natureza, da nossa população e evitar ao máximo o uso dessas substâncias”, explicou a representante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
“Sabemos que esse Congresso não representa o desejo e o que pensa o povo brasileiro. Nossa tarefa é fazer a mobilização social fora do Congresso para então estimular o debate lá dentro e tentar, de alguma forma, colocar uma consciência mais humana nos deputados que lá estão.”
O PL 6.670 começará a tramitar em comissão especial criada para analisar o tema. Após alcançar o número mínimo de deputados, a expectativa é que a comissão seja instalada em breve.
“A audiência de hoje teve o caráter de denúncia, mas também caminhamos para a busca de alternativas. Vamos nos dedicar cada vez mais a pensarmos alternativas no marco legal, na produção de políticas e na geração de produtos sem o uso de agrotóxicos. Continuaremos essa discussão no sentido de pensar um fórum permanente, que se articule com o fórum paulista e a campanha nacional, para que São Paulo esteja na dianteira dessa luta contra o uso de agrotóxico e os prejuízos causados à saúde e ao meio ambiente”, disse, ao final da audiência, o deputado Carlos Neder.
Coube a Carla Bueno, representante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida, trazer à audiência pública informações que traçam o cenário atual da realidade do campo no Brasil. Entre os dados apresentados, destaque para o fato de míseros 1% dos agricultores do país serem donos de 45% das terras boas para a agricultura. Apesar da enorme concentração de terra, entre 2003 e 2010 os latifúndios aumentaram sua área em 5%, enquanto os minifúndios, pequenas e médias propriedades, diminuíram de tamanho. “Estamos concentrando ainda mais terra”, afirmou.
Segundo Carla, quanto maior a concentração de terra, mais baixo é o PIB per capita e maior a pobreza. “O agronegócio é dependente do veneno e não consegue sair dele. Eles não sabem como parar de produzir sem veneno.”
Apesar do cenário difícil, ela propõe que haja um debate público e um modelo de transição para o agronegócio diminuir o uso de agrotóxicos. Algo que tornou-se realidade por meio da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA), transformada em dezembro do ano passado no Projeto de Lei 6.670/2016.
“O projeto é uma proposta de transição do modelo da agricultura, baseado em menos insumos químicos. O que estamos propondo para o Brasil é a construção, de forma gradual e cuidadosa, de uma transição de modelo de produção, algo mais do que necessário no processo em que vivemos, inclusive internacional, de cuidar da natureza, da nossa população e evitar ao máximo o uso dessas substâncias”, explicou a representante da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
“Sabemos que esse Congresso não representa o desejo e o que pensa o povo brasileiro. Nossa tarefa é fazer a mobilização social fora do Congresso para então estimular o debate lá dentro e tentar, de alguma forma, colocar uma consciência mais humana nos deputados que lá estão.”
O PL 6.670 começará a tramitar em comissão especial criada para analisar o tema. Após alcançar o número mínimo de deputados, a expectativa é que a comissão seja instalada em breve.
“A audiência de hoje teve o caráter de denúncia, mas também caminhamos para a busca de alternativas. Vamos nos dedicar cada vez mais a pensarmos alternativas no marco legal, na produção de políticas e na geração de produtos sem o uso de agrotóxicos. Continuaremos essa discussão no sentido de pensar um fórum permanente, que se articule com o fórum paulista e a campanha nacional, para que São Paulo esteja na dianteira dessa luta contra o uso de agrotóxico e os prejuízos causados à saúde e ao meio ambiente”, disse, ao final da audiência, o deputado Carlos Neder.
domingo, 30 de julho de 2017
URGENTE! NÃO ESTAMOS FICANDO DOENTES ESTAMOS SENDO ENVENENADOS - TRANSGÊNICOS
Fonte: Alienação Apocalíptica
Em cada 20 itens de alimento que você tem na sua dispensa, 10 pode ser transgênicos e você esta a consumir sem se dar por conta, mas pode identificar pelo simbolo de um triangulo com um "T" meio.
Procure no rótulo um triângulo amarelo com a letra T no centro: esse é o símbolo do transgênico, geralmente escondido, no cantinho da embalagem. Ele já aparece no seu cuscus (sim, flocão São Braz, Vitamilho e demais), no biscoito Bono, nos Cheetos, Doritos, Maizena, Cremogema e outros.
A existência de plantas resistentes a produtos químicos provoca uma redução dos predadores naturais dessa planta, afetando assim os níveis seguintes da cadeia alimentar, como os pássaros que necessitam dos insectos para se alimentarem, e ainda pode provocar uma dificuldade em existir predadores naturais para essa mesma planta. Em consequência destes acontecimentos vai haver a possibilidade de criar efeitos nocivos nos insectos que não são pragas importantes á agricultura e induzir um rápido crescimento de insectos resistentes (seleção natural).
Os transgênicos mais comuns são as plantas, nomeadamente o milho e a soja. Ora, uma vez que estas são modificadas de modo a adquirirem uma resistência a um pesticida ou herbicida, com o objectivo de obter um maior rendimento da colheita, por exemplo, os indivíduos responsáveis por esses campos de plantas transgênicas vão adquirir um maior “á vontade” na aplicação desses herbicidas e pesticidas.
Com isto, a quantidade aplicada destes produtos sobre os campos não vai causas preocupações relativamente ao contágio da plantação, e assim as quantidades despejadas sobre estas vão ser descomunais, tendo assim um impacto altamente nocivo sobre o ambiente, tendo assim um impacto direto sobre os solos, um vez que os químicos utilizados se infiltram na terra, contaminando-a, e um impacto indireto sobre as águas subterrâneas, os rios e mesmo sobre a atmosfera, uma vez que os químicos presentes no solo chegaram aos aquíferos e as águas dos rios.
Impacto no meio ambiente
Um dos principais problemas ambientais relacionados com os transgênicos é a contaminação genética (cruzamento entre plantas transgênicas com plantas convencionais). Este tipo de contaminação é irreversível, uma vez que, um gene quando “lançado” no meio ambiente não existe forma de o eliminar do ecossistema. Ora, este gene ao expressar características com consequências negativas no ambiente/saúde faz com que, os organismos que o adquirem (através do cruzamento com organismos transgênicos), transportem no seu código genético, informação que gera poluição (pelos impactos negativos que causa) irreversível (porque não se consegue remediar) na biosfera.
Além dos impactos no ambiente e na saúde imprevisíveis que as “espécies contaminadas” podem causar, ao transportar o novo gene no seu genoma, esta espécie fica com uma patente cravada no seu código genético. E, através das patentes sobre OGMs, as companhias ganham OGMs!
O cultivo de transgênicos pode aumentar o uso de herbicidas na agricultura. Estes ao serem produzidos com o objetivo de resistir um único herbicida, pode originar que, no final de alguns anos de uso deste herbicida, o agricultor comece a ter problemas para eliminar as ervas daninhas (que adquirem resistência a esse herbicida). Para resolver este problema, o agricultor é obrigado a aplicar o herbicida mais vezes e em quantidades cada vez maiores.
E isso significa que mais herbicida será depositado no solo e na água na sua exploração de cultivo. Quando essas quantidades não são suficientes, o agricultor terá que aplicar outros herbicidas que as ervas daninhas ainda não são resistentes. Toda esta lógica de aplicação de pesticidas tem efeitos na água, no solo, na saúde dos seres humanos difíceis de quantificar.
A diminuição da agrobiodiversidade não é apenas uma consequência da agricultura com transgênicos. Já antes, com a Revolução Verde e a industrialização da agricultura, se iniciou a transformação de uma agricultura eficiente para uma agricultura baseada na produtividade e no lucro.
Assim, as variedades com maior valor comercial foram tomando o lugar das mais diversas variedades que se desenvolveram pela mão dos agricultores ao longo de milhares de anos. O monocultivo, assegurado por máquinas, agroquímicos e agora também por variedades transgênicas criadas no laboratório, transformou a riqueza da agricultura em campos vulneráveis a pragas e ecologicamente pobres.
A transferência de genes dos organismos geneticamente modificados para as células do corpo humano causaria preocupação se o material genético transferido afecta-se de forma adversa a saúde.
Os críticos aos transgênicos defendem a teoria de que os OGM munidos de genes que lhes conferem resistências a certos antibióticos (característica que lhes permitem serem distinguidas dos não modificadas), passam a ter probabilidade de causar essa mesma resistência ao antibiótico no ser que o consumiu, ou seja, nos humanos.
O resultado será então a ineficiência desse antibiótico numa possível infecção provocada por uma bactéria, ou seja, quando necessitarmos desse antibiótico, seremos resistentes a este, e assim, não nos fará efeito, com isso, podem multiplicar o número de problemas de saúde que envolvem bactérias imunes e dificultar o tratamento de doenças.
Perigo para a Saúde Pública
O excesso de produtos químicos que advêm da utilização de organismos geneticamente modificados na agricultura, não tem apenas um impacto negativo no ambiente, mas também um risco para saúde pública.
Se considerarmos que os alimentos provenientes de campos transgênicos são excessivamente irrigados com pesticidas e herbicidas, esses mesmos produtos químicos vão chegar a nossa mesa, mesmo em ínfimas quantidades, nos alimentos. Os especialistas dizem que a quantidade de químicos que tem possibilidade de chegar a nossas casas é “banal” para provocar algum tipo de impacto a nível da saúde.
Aparecimento de novas doenças
Os transgênicos munidos de genes que lhe conferem resistência a algumas bactérias podem provocar um fortalecimento dessas bactérias contra as quais atuam. As bactérias que sobrevivem à resistência das plantas transgênicas, por um processo deseleção natural, vão se reproduzindo, criando novas colônias de bactérias que não são afetadas por aquelas plantas transgênicas, desenvolvendo-se assim um novo tipo de bactérias e surgindo novas doenças nas plantas.
Há possibilidade de desenvolvimento de alergias a produtos transgênicos. A criação de proteínas sintetizadas pelos novos genes nos transgênicos pode ter um potencial alérgico ao nosso organismo e são postos à venda nos supermercados muitos produtos com substâncias transgênicas cujo potencial alérgico ainda não foi testado.
O impacto na saúde
As consequências que poderão existir a longo prazo (da inserção de genes a organismos que não lhe pertencem) são completamente imprevisíveis devido a toda a complexidade referente à genética e ausência de conhecimento nesta área para avaliar o risco de tal passo.
No entanto, do que até hoje foi estudado, existe uma divisão de opinião a nível dos cientistas dos riscos que o cultivo de transgênicos pode causar na saúde humana, assim como, existem muito poucas avaliações de risco na saúde devido ao consumo de transgênicos, logo, existe muita incerteza em relação a este tópico (?). Mas, é fato que efeito do aumento do uso de herbicidas e pesticidas na agricultura com transgênicos não reflete um bom sinal para a qualidade dos alimentos que ingerimos.
Alguns efeitos já comprovados na qualidade da saúde
Os possíveis efeitos na saúde humana dos transgênicos estão relacionados o aumento de alergias, aumento da resistência a tratamentos com antibióticos e alterações de peso em fígados e rins de cobaias.
Como não existem informações suficientes sobre a segurança do consumo de alimentos transgênicos, ingeri-los significa correr um risco desnecessário.
TRANSGÊNICOS CAUSAM TUMORES GIGANTES EM RATOS
Graves danos a diversos órgãos, principalmente fígado e rins, além de tumores gigantes, como mostram as imagens ao lado, foi o resultado de um estudo sobre milho transgênico e o alarmantemente tóxico herbicida Roundup realizado por cientistas franceses e publicado no jornal Toxicologia Química e Alimentar.
Há vários estudos publicados sobre os transgênicos e é só notícia ruim amontoando. Mas esse foi o primeiro estudo a analisar os efeitos dos transgênicos e do herbicida Roundup a longo prazo.
Durante 2 anos, ratos consumiram dietas contendo um percentual de milho transgênico, cultivados com ou sem Roundup, e outros ratos beberam água com vestígios de Roundup (em níveis legalmente permitidos pelos órgãos de abastecimento de água).
Os resultados:
70% das fêmeas e 50% dos machos tiveram mortes prematuras.
Em cada 20 itens de alimento que você tem na sua dispensa, 10 pode ser transgênicos e você esta a consumir sem se dar por conta, mas pode identificar pelo simbolo de um triangulo com um "T" meio.
Procure no rótulo um triângulo amarelo com a letra T no centro: esse é o símbolo do transgênico, geralmente escondido, no cantinho da embalagem. Ele já aparece no seu cuscus (sim, flocão São Braz, Vitamilho e demais), no biscoito Bono, nos Cheetos, Doritos, Maizena, Cremogema e outros.
Mas os transgênicos podem estar no seu chocolate (com lecitina de soja), nos refrigerantes e outros produtos adoçados com frutose de milho, em qualquer produto à base de soja ou milho e também no leite, no queijo, na carne e no frango, porque estão sendo utilizados largamente, e principalmente, em rações.
Falta de Informação
Existe uma falta de informação relativa aos organismos geneticamente modificados, sendo que grande parte da população não está informada acerca da sua concepção e em geral nem sequer sabem do que se trata um transgênico.
Para além disto, mesmo a parte da população que tem conhecimento do assunto e dos possíveis impactos não tem uma informação evidente de quando está a ingerir produtos transgênicos.
Verifique se você tem esses alimentos? são alguns de uma enorme lista!
Poluição do Ambiente
Falta de Informação
Existe uma falta de informação relativa aos organismos geneticamente modificados, sendo que grande parte da população não está informada acerca da sua concepção e em geral nem sequer sabem do que se trata um transgênico.
Para além disto, mesmo a parte da população que tem conhecimento do assunto e dos possíveis impactos não tem uma informação evidente de quando está a ingerir produtos transgênicos.
Verifique se você tem esses alimentos? são alguns de uma enorme lista!
Poluição do Ambiente
A existência de plantas resistentes a produtos químicos provoca uma redução dos predadores naturais dessa planta, afetando assim os níveis seguintes da cadeia alimentar, como os pássaros que necessitam dos insectos para se alimentarem, e ainda pode provocar uma dificuldade em existir predadores naturais para essa mesma planta. Em consequência destes acontecimentos vai haver a possibilidade de criar efeitos nocivos nos insectos que não são pragas importantes á agricultura e induzir um rápido crescimento de insectos resistentes (seleção natural).
Os transgênicos mais comuns são as plantas, nomeadamente o milho e a soja. Ora, uma vez que estas são modificadas de modo a adquirirem uma resistência a um pesticida ou herbicida, com o objectivo de obter um maior rendimento da colheita, por exemplo, os indivíduos responsáveis por esses campos de plantas transgênicas vão adquirir um maior “á vontade” na aplicação desses herbicidas e pesticidas.
Com isto, a quantidade aplicada destes produtos sobre os campos não vai causas preocupações relativamente ao contágio da plantação, e assim as quantidades despejadas sobre estas vão ser descomunais, tendo assim um impacto altamente nocivo sobre o ambiente, tendo assim um impacto direto sobre os solos, um vez que os químicos utilizados se infiltram na terra, contaminando-a, e um impacto indireto sobre as águas subterrâneas, os rios e mesmo sobre a atmosfera, uma vez que os químicos presentes no solo chegaram aos aquíferos e as águas dos rios.
Impacto no meio ambiente
Um dos principais problemas ambientais relacionados com os transgênicos é a contaminação genética (cruzamento entre plantas transgênicas com plantas convencionais). Este tipo de contaminação é irreversível, uma vez que, um gene quando “lançado” no meio ambiente não existe forma de o eliminar do ecossistema. Ora, este gene ao expressar características com consequências negativas no ambiente/saúde faz com que, os organismos que o adquirem (através do cruzamento com organismos transgênicos), transportem no seu código genético, informação que gera poluição (pelos impactos negativos que causa) irreversível (porque não se consegue remediar) na biosfera.
Além dos impactos no ambiente e na saúde imprevisíveis que as “espécies contaminadas” podem causar, ao transportar o novo gene no seu genoma, esta espécie fica com uma patente cravada no seu código genético. E, através das patentes sobre OGMs, as companhias ganham OGMs!
O cultivo de transgênicos pode aumentar o uso de herbicidas na agricultura. Estes ao serem produzidos com o objetivo de resistir um único herbicida, pode originar que, no final de alguns anos de uso deste herbicida, o agricultor comece a ter problemas para eliminar as ervas daninhas (que adquirem resistência a esse herbicida). Para resolver este problema, o agricultor é obrigado a aplicar o herbicida mais vezes e em quantidades cada vez maiores.
E isso significa que mais herbicida será depositado no solo e na água na sua exploração de cultivo. Quando essas quantidades não são suficientes, o agricultor terá que aplicar outros herbicidas que as ervas daninhas ainda não são resistentes. Toda esta lógica de aplicação de pesticidas tem efeitos na água, no solo, na saúde dos seres humanos difíceis de quantificar.
A diminuição da agrobiodiversidade não é apenas uma consequência da agricultura com transgênicos. Já antes, com a Revolução Verde e a industrialização da agricultura, se iniciou a transformação de uma agricultura eficiente para uma agricultura baseada na produtividade e no lucro.
Assim, as variedades com maior valor comercial foram tomando o lugar das mais diversas variedades que se desenvolveram pela mão dos agricultores ao longo de milhares de anos. O monocultivo, assegurado por máquinas, agroquímicos e agora também por variedades transgênicas criadas no laboratório, transformou a riqueza da agricultura em campos vulneráveis a pragas e ecologicamente pobres.
A transferência de genes dos organismos geneticamente modificados para as células do corpo humano causaria preocupação se o material genético transferido afecta-se de forma adversa a saúde.
Os críticos aos transgênicos defendem a teoria de que os OGM munidos de genes que lhes conferem resistências a certos antibióticos (característica que lhes permitem serem distinguidas dos não modificadas), passam a ter probabilidade de causar essa mesma resistência ao antibiótico no ser que o consumiu, ou seja, nos humanos.
O resultado será então a ineficiência desse antibiótico numa possível infecção provocada por uma bactéria, ou seja, quando necessitarmos desse antibiótico, seremos resistentes a este, e assim, não nos fará efeito, com isso, podem multiplicar o número de problemas de saúde que envolvem bactérias imunes e dificultar o tratamento de doenças.
Perigo para a Saúde Pública
O excesso de produtos químicos que advêm da utilização de organismos geneticamente modificados na agricultura, não tem apenas um impacto negativo no ambiente, mas também um risco para saúde pública.
Se considerarmos que os alimentos provenientes de campos transgênicos são excessivamente irrigados com pesticidas e herbicidas, esses mesmos produtos químicos vão chegar a nossa mesa, mesmo em ínfimas quantidades, nos alimentos. Os especialistas dizem que a quantidade de químicos que tem possibilidade de chegar a nossas casas é “banal” para provocar algum tipo de impacto a nível da saúde.
Aparecimento de novas doenças
Os transgênicos munidos de genes que lhe conferem resistência a algumas bactérias podem provocar um fortalecimento dessas bactérias contra as quais atuam. As bactérias que sobrevivem à resistência das plantas transgênicas, por um processo deseleção natural, vão se reproduzindo, criando novas colônias de bactérias que não são afetadas por aquelas plantas transgênicas, desenvolvendo-se assim um novo tipo de bactérias e surgindo novas doenças nas plantas.
Há possibilidade de desenvolvimento de alergias a produtos transgênicos. A criação de proteínas sintetizadas pelos novos genes nos transgênicos pode ter um potencial alérgico ao nosso organismo e são postos à venda nos supermercados muitos produtos com substâncias transgênicas cujo potencial alérgico ainda não foi testado.
O impacto na saúde
As consequências que poderão existir a longo prazo (da inserção de genes a organismos que não lhe pertencem) são completamente imprevisíveis devido a toda a complexidade referente à genética e ausência de conhecimento nesta área para avaliar o risco de tal passo.
No entanto, do que até hoje foi estudado, existe uma divisão de opinião a nível dos cientistas dos riscos que o cultivo de transgênicos pode causar na saúde humana, assim como, existem muito poucas avaliações de risco na saúde devido ao consumo de transgênicos, logo, existe muita incerteza em relação a este tópico (?). Mas, é fato que efeito do aumento do uso de herbicidas e pesticidas na agricultura com transgênicos não reflete um bom sinal para a qualidade dos alimentos que ingerimos.
Alguns efeitos já comprovados na qualidade da saúde
Os possíveis efeitos na saúde humana dos transgênicos estão relacionados o aumento de alergias, aumento da resistência a tratamentos com antibióticos e alterações de peso em fígados e rins de cobaias.
Como não existem informações suficientes sobre a segurança do consumo de alimentos transgênicos, ingeri-los significa correr um risco desnecessário.
TRANSGÊNICOS CAUSAM TUMORES GIGANTES EM RATOS
Graves danos a diversos órgãos, principalmente fígado e rins, além de tumores gigantes, como mostram as imagens ao lado, foi o resultado de um estudo sobre milho transgênico e o alarmantemente tóxico herbicida Roundup realizado por cientistas franceses e publicado no jornal Toxicologia Química e Alimentar.
Há vários estudos publicados sobre os transgênicos e é só notícia ruim amontoando. Mas esse foi o primeiro estudo a analisar os efeitos dos transgênicos e do herbicida Roundup a longo prazo.
Durante 2 anos, ratos consumiram dietas contendo um percentual de milho transgênico, cultivados com ou sem Roundup, e outros ratos beberam água com vestígios de Roundup (em níveis legalmente permitidos pelos órgãos de abastecimento de água).
Os resultados:
70% das fêmeas e 50% dos machos tiveram mortes prematuras.
93% das fêmeas tiveram tumores mamários.
Tumores grandes foram 5 vezes mais frequentes nas fêmeas que nos machos.
Os ratos que consumiram o milho transgênico tratado com Roundup sofreram maior incidência de tumores: 80% dos animais foram afetados, com até 3 tumores por fêmea.
Muitos órgãos foram danificados, mais severamente o fígado, os rins e a glândula pituitária.
É bom salientar que os ratos não receberam overdoses de milho transgênico ou de Roundup, mas quantidades abaixo das consideradas seguras.
Milho e soja transgênicos estão sendo plantados e espalhados por todo Brasil. Eles estão presentes em diversos alimentos processados. A legislação brasileira exige que alimentos contendo transgênicos em sua fórmula sejam rotulados, porém muitas empresas, inclusive a Nestlé e a Kraft Foods já foram flagradas descumprindo a lei.
Sementes transgênicas não são o resultado de cruzamentos de sementes. Elas são o resultado de uma violência à célula das plantas: suas membranas são cortadas por um laser para inserir um gene estranho à elas, tornando-as resistentes ao Roundup e/ou resistentes a insetos. Essa monstruosidade, infeliz desde o princípio, foi merecidamente apelidada de franken-alimento.
Transgênicos resistentes ao Roundup, recebem uma carga maior desse supertóxico herbicida, comprovadamente cancerígeno, que vai intoxicar não somente quem come, mas todo o meio-ambiente.
Outra aberração dos transgênicos é que as sementes são patenteadas: elas são de propriedade da Monsanto e outros fabricantes. Além de escravizar os agricultores que caíram no conto da carochinha de uma lucratividade maior, se um passarinho levar uma maldita semente transgênica para um sítio vizinho e a planta nascer, a Monsanto poderá multar o proprietário do sítio por uso indevido de propriedade alheia!
Alguns agricultores nos EUA que resolveram brigar na justiça para não pagar essa multa ultrajante, gastaram tudo o que tinham e terminaram perdendo a causa na justiça e tendo que pagar à Monsanto com correção.
Qual a saída para proteger a nossa saúde e combater essa tirania inaceitável? Primeiramente, rejeitar qualquer produto que apresente o símbolo de transgênico na embalagem. E ir além: consumir produtos orgânicos e sementes que estejam fora da lista das adulteradas transgenicamente. Não consumir alimentos processados nos quais apareça milho ou soja na lista de ingredientes. Não consumir milho, soja e produtos animais, a não ser que esteja certo da procedência não-contaminada.
Lembre-se: onde você coloca seu dinheiro, o mercado cresce. Não deixe o mercado de transgênicos crescer. Repasse esse artigo para que mais pessoas tomem conhecimento dessa informação.
Indústria dos Transgênicos – Nestlé, Cargil, Monsanto, Pepsico e Walmart
Via: alienacaoapocaliptica.blogspot.com
Tumores grandes foram 5 vezes mais frequentes nas fêmeas que nos machos.
Os ratos que consumiram o milho transgênico tratado com Roundup sofreram maior incidência de tumores: 80% dos animais foram afetados, com até 3 tumores por fêmea.
Muitos órgãos foram danificados, mais severamente o fígado, os rins e a glândula pituitária.
É bom salientar que os ratos não receberam overdoses de milho transgênico ou de Roundup, mas quantidades abaixo das consideradas seguras.
Milho e soja transgênicos estão sendo plantados e espalhados por todo Brasil. Eles estão presentes em diversos alimentos processados. A legislação brasileira exige que alimentos contendo transgênicos em sua fórmula sejam rotulados, porém muitas empresas, inclusive a Nestlé e a Kraft Foods já foram flagradas descumprindo a lei.
Sementes transgênicas não são o resultado de cruzamentos de sementes. Elas são o resultado de uma violência à célula das plantas: suas membranas são cortadas por um laser para inserir um gene estranho à elas, tornando-as resistentes ao Roundup e/ou resistentes a insetos. Essa monstruosidade, infeliz desde o princípio, foi merecidamente apelidada de franken-alimento.
Transgênicos resistentes ao Roundup, recebem uma carga maior desse supertóxico herbicida, comprovadamente cancerígeno, que vai intoxicar não somente quem come, mas todo o meio-ambiente.
Outra aberração dos transgênicos é que as sementes são patenteadas: elas são de propriedade da Monsanto e outros fabricantes. Além de escravizar os agricultores que caíram no conto da carochinha de uma lucratividade maior, se um passarinho levar uma maldita semente transgênica para um sítio vizinho e a planta nascer, a Monsanto poderá multar o proprietário do sítio por uso indevido de propriedade alheia!
Alguns agricultores nos EUA que resolveram brigar na justiça para não pagar essa multa ultrajante, gastaram tudo o que tinham e terminaram perdendo a causa na justiça e tendo que pagar à Monsanto com correção.
Qual a saída para proteger a nossa saúde e combater essa tirania inaceitável? Primeiramente, rejeitar qualquer produto que apresente o símbolo de transgênico na embalagem. E ir além: consumir produtos orgânicos e sementes que estejam fora da lista das adulteradas transgenicamente. Não consumir alimentos processados nos quais apareça milho ou soja na lista de ingredientes. Não consumir milho, soja e produtos animais, a não ser que esteja certo da procedência não-contaminada.
Lembre-se: onde você coloca seu dinheiro, o mercado cresce. Não deixe o mercado de transgênicos crescer. Repasse esse artigo para que mais pessoas tomem conhecimento dessa informação.
Indústria dos Transgênicos – Nestlé, Cargil, Monsanto, Pepsico e Walmart
Via: alienacaoapocaliptica.blogspot.com
terça-feira, 25 de julho de 2017
Accor converte áreas livres de hotéis em hortas. Ação integra pilar de A e B no Planet 21
Fonte: Hotelier News
Imagem Pixabay
A AccorHotels está transformando as áreas livres de seus hotéis em espaços para hortas. As intervenções fazem parte de um dos pilares do projeto de sustentabilidade da empresa, o Planet 21, que é o de alimentos e bebidas, incentivando o cultivo e consumo de alimentos orgânicos, saudáveis e produzidos localmente. Atualmente, a empresa já possui 115 hortas na América do Sul, sendo cem delas no Brasil.
Os hotéis Midscale da rede, Novotel, Mercure e Adagio Aparthotel, possuem 44 hortas, o que representa 38% do total na região.
As hortaliças são utilizadas tanto nos refeitórios quanto nos restaurantes, e também são doadas para que os colaboradores levem para suas casas e tenham uma alimentação mais saudável.
"Mundialmente a nossa meta é ter 1 mil hortas até 2020. Na nossa região percebemos um grande engajamento dos hotéis com este projeto, tanto da parte dos colaboradores quanto dos clientes", comenta Antonietta Varlese, VP de Responsabilidade Social AccorHotels América do Sul.
A AccorHotels está transformando as áreas livres de seus hotéis em espaços para hortas. As intervenções fazem parte de um dos pilares do projeto de sustentabilidade da empresa, o Planet 21, que é o de alimentos e bebidas, incentivando o cultivo e consumo de alimentos orgânicos, saudáveis e produzidos localmente. Atualmente, a empresa já possui 115 hortas na América do Sul, sendo cem delas no Brasil.
Os hotéis Midscale da rede, Novotel, Mercure e Adagio Aparthotel, possuem 44 hortas, o que representa 38% do total na região.
As hortaliças são utilizadas tanto nos refeitórios quanto nos restaurantes, e também são doadas para que os colaboradores levem para suas casas e tenham uma alimentação mais saudável.
"Mundialmente a nossa meta é ter 1 mil hortas até 2020. Na nossa região percebemos um grande engajamento dos hotéis com este projeto, tanto da parte dos colaboradores quanto dos clientes", comenta Antonietta Varlese, VP de Responsabilidade Social AccorHotels América do Sul.
terça-feira, 18 de julho de 2017
Peixes estão se tornando transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas
Fonte: Yahoo
Ver as imagens
Um em cada cinco peixes machos se tornou transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas que chegam à natureza saindo das descargas das residências, de acordo com um novo estudo.
Os peixes machos de rios estão demonstrando traços femininos, e estão inclusive produzindo ovos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Exeter, na Inglaterra.
Alguns peixes machos tiveram a qualidade de seu esperma diminuída, e estão menos agressivos e competitivos, diminuindo as chances de uma reprodução bem-sucedida.
De acordo com o estudo, as mudanças nos peixes foram causadas por substâncias químicas encontradas em pílulas contraceptivas, produtos de limpeza, plástico e cosméticos.
Peixes do sexo masculino foram afetados (Imagem: Rex)Mais
O professor Charles Tyler, da Universidade de Exeter, irá apresentar suas descobertas nesta semana, e explicará que o descendente de um peixe transgênero pode ser mais sensível aos efeitos dos químicos, caso seja exposto aos mesmos.
“Estamos demonstrando que alguns destes químicos têm efeitos muito mais amplos na saúde dos peixes do que imaginávamos,” disse ele, de acordo com o Telegraph.
“Usar peixes transgênicos, criados especialmente para este fim, nos permite ver as respostas a estes químicos nos corpos dos animais, em tempo real. Nós demonstramos, por exemplo, que o estrogênio encontrado em alguns plásticos afeta as válvulas do coração”.
Em análises realizadas em 50 locais diferentes, 20% dos peixes machos de água doce apresentaram características femininas.
O estudo afirmou que mais de 200 substâncias químicas de estações de esgoto podem causar efeitos semelhantes ao estrogênio, e que os antidepressivos também estão alterando o comportamento dos peixes.
Químicos presentes em pílulas contraceptivas estão alterando o gênero dos peixes (Imagem: Rex)Mais
“Outras pesquisas mostraram que diversos outros químicos que são descartados por meio do sistema de esgoto, podem afetar os peixes, como os de medicamentos antidepressivos que reduzem a timidez natural de algumas espécies, incluindo a forma como elas reagem aos predadores,” disse o professor Tyler.
As descobertas serão apresentadas numa palestra, no Simpósio do 50º Aniversário da Sociedade de Pesca das Ilhas Britânicas na Universidade de Exeter, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de julho.
O organizador do evento, Dr. Steve Simpson, disse que o simpósio oferecerá aos “biólogos de peixes de todo o mundo uma chance de trocar ideias e discutir como proteger as populações de peixes dos rios e oceanos que passam por mudanças cada vez mais rápidas, antes de que seja tarde demais”.
Ross McGuinness
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Um em cada cinco peixes machos se tornou transgênero por causa dos químicos de pílulas contraceptivas que chegam à natureza saindo das descargas das residências, de acordo com um novo estudo.
Os peixes machos de rios estão demonstrando traços femininos, e estão inclusive produzindo ovos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de Exeter, na Inglaterra.
Alguns peixes machos tiveram a qualidade de seu esperma diminuída, e estão menos agressivos e competitivos, diminuindo as chances de uma reprodução bem-sucedida.
De acordo com o estudo, as mudanças nos peixes foram causadas por substâncias químicas encontradas em pílulas contraceptivas, produtos de limpeza, plástico e cosméticos.
Peixes do sexo masculino foram afetados (Imagem: Rex)Mais
O professor Charles Tyler, da Universidade de Exeter, irá apresentar suas descobertas nesta semana, e explicará que o descendente de um peixe transgênero pode ser mais sensível aos efeitos dos químicos, caso seja exposto aos mesmos.
“Estamos demonstrando que alguns destes químicos têm efeitos muito mais amplos na saúde dos peixes do que imaginávamos,” disse ele, de acordo com o Telegraph.
“Usar peixes transgênicos, criados especialmente para este fim, nos permite ver as respostas a estes químicos nos corpos dos animais, em tempo real. Nós demonstramos, por exemplo, que o estrogênio encontrado em alguns plásticos afeta as válvulas do coração”.
Em análises realizadas em 50 locais diferentes, 20% dos peixes machos de água doce apresentaram características femininas.
O estudo afirmou que mais de 200 substâncias químicas de estações de esgoto podem causar efeitos semelhantes ao estrogênio, e que os antidepressivos também estão alterando o comportamento dos peixes.
Químicos presentes em pílulas contraceptivas estão alterando o gênero dos peixes (Imagem: Rex)Mais
“Outras pesquisas mostraram que diversos outros químicos que são descartados por meio do sistema de esgoto, podem afetar os peixes, como os de medicamentos antidepressivos que reduzem a timidez natural de algumas espécies, incluindo a forma como elas reagem aos predadores,” disse o professor Tyler.
As descobertas serão apresentadas numa palestra, no Simpósio do 50º Aniversário da Sociedade de Pesca das Ilhas Britânicas na Universidade de Exeter, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de julho.
O organizador do evento, Dr. Steve Simpson, disse que o simpósio oferecerá aos “biólogos de peixes de todo o mundo uma chance de trocar ideias e discutir como proteger as populações de peixes dos rios e oceanos que passam por mudanças cada vez mais rápidas, antes de que seja tarde demais”.
Ross McGuinness
Orgânicos 35 vende orgânicos com preço justo
Fonte: SEGS
Criar oportunidades; transparência; práticas de negociação; preço justo; rejeição ao trabalho infantil; igualdade de gênero; condições de trabalho; auxiliar o desenvolvimento dos produtores; sustentabilidade e promover o comércio justo. Seguindo os 10 Princípios do Comércio Justo, a Orgânicos 35, localizado na Vila Buarque, em São Paulo, abre suas portas.
Todos os produtos vendidos são orgânicos, diariamente chegam cerca de 100 itens diferenciados entre variedade de 20 frutas, 25 verduras e 20 legumes. Além de grãos, farináceos, sucos, ovos, salgadinhos, biscoitos, pães, massas e matinais: laticínios, chás, cerais, mel, tapioca, melaço entre outros.
A ideia de conceber uma loja nos princípios do Comércio Justo surgiu em 2007. O projeto foi deixado de lado e hibernou por 10 anos quando em 2017, em uma conversa entre os sócios Rafi Boudjikian e Beth Quintino decidiram tirar do papel.
“O sistema de cobrar 35% é justo com todas as partes: com o produtor, com o consumidor e paga a estrutura da loja para sobreviver”, afirma Beth Quintino. O preço mais barato realmente chama a atenção, as alfaces e diversas outras folhagens são oferecidas por R$ 2,48.
“As pessoas que consomem orgânicos normalmente fazem uma alimentação mista (entre orgânicos e convencionais), mas quando chegam à loja fazem a compra da semana. Já quem não consome por ter uma imagem que orgânicos são mais caros, vê na loja possibilidade de mudança alimentar,” conclui Rafi.
Sobre os sócios
Em março de 2002, Rafi Boudjikian, começou a trabalhar no mercado orgânico em Campinas – SP, com delivery da marca "O Bom Verdureiro, já em 2006 e de volta à São Paulo, o negócio cresceu com a entrada em 2009 da sócia Beth Quintino, foi lançado o Site dos Orgânicos , o negócio de orgânicos avança em seu 15º ano no mercado e hoje é referência no segmento de delivery de orgânicos na cidade de São Paulo. Beth Quintino é Doutora em antropologia e Rafi Boudjikian, tem formação em sociologia e direito.
Com margem de 35%, reposição diária e variedade de mais de 200 itens
Criar oportunidades; transparência; práticas de negociação; preço justo; rejeição ao trabalho infantil; igualdade de gênero; condições de trabalho; auxiliar o desenvolvimento dos produtores; sustentabilidade e promover o comércio justo. Seguindo os 10 Princípios do Comércio Justo, a Orgânicos 35, localizado na Vila Buarque, em São Paulo, abre suas portas.
Todos os produtos vendidos são orgânicos, diariamente chegam cerca de 100 itens diferenciados entre variedade de 20 frutas, 25 verduras e 20 legumes. Além de grãos, farináceos, sucos, ovos, salgadinhos, biscoitos, pães, massas e matinais: laticínios, chás, cerais, mel, tapioca, melaço entre outros.
A ideia de conceber uma loja nos princípios do Comércio Justo surgiu em 2007. O projeto foi deixado de lado e hibernou por 10 anos quando em 2017, em uma conversa entre os sócios Rafi Boudjikian e Beth Quintino decidiram tirar do papel.
“O sistema de cobrar 35% é justo com todas as partes: com o produtor, com o consumidor e paga a estrutura da loja para sobreviver”, afirma Beth Quintino. O preço mais barato realmente chama a atenção, as alfaces e diversas outras folhagens são oferecidas por R$ 2,48.
“As pessoas que consomem orgânicos normalmente fazem uma alimentação mista (entre orgânicos e convencionais), mas quando chegam à loja fazem a compra da semana. Já quem não consome por ter uma imagem que orgânicos são mais caros, vê na loja possibilidade de mudança alimentar,” conclui Rafi.
Sobre os sócios
Em março de 2002, Rafi Boudjikian, começou a trabalhar no mercado orgânico em Campinas – SP, com delivery da marca "O Bom Verdureiro, já em 2006 e de volta à São Paulo, o negócio cresceu com a entrada em 2009 da sócia Beth Quintino, foi lançado o Site dos Orgânicos , o negócio de orgânicos avança em seu 15º ano no mercado e hoje é referência no segmento de delivery de orgânicos na cidade de São Paulo. Beth Quintino é Doutora em antropologia e Rafi Boudjikian, tem formação em sociologia e direito.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Nestlé impulsiona cadeia de leite orgânico no Brasil
Fonte: Ciclo Vivo
Por meio de incentivos, a empresa quer dobrar a produção total de leite orgânico no país.12 de julho de 2017 • Atualizado às 16 : 01
Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
A Nestlé, maior comercializadora de leite do Brasil, criou um programa para fomentar a cadeia de leite orgânico brasileira. A empresa que produz 2 bilhões de litros de leite por ano, decidiu investir na cadeia de orgânicos seguindo uma demanda de seus consumidores por alimentos mais saudáveis. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o mercado de produtos orgânicos, desde 2009, cresce em média 25% ao ano. Assim, a Nestlé pretende comprar, por meio de seus produtores, cerca de 20 mil litros de leite orgânico por dia, número que praticamente dobra a produção total de leite orgânico no Brasil.
Atualmente, a demanda por leite orgânico é maior que a disponibilidade, por isso, para estimular a produção, a empresa enfrentou alguns desafios. O primeiro e maior deles foi encontrar produtores de leite orgânico disponíveis para fazer a conversão da produção convencional para a orgânica, que leva um período de cerca de 24 meses -, sendo 1 ano para a recuperação do solo e vegetação, 6 meses para o animal e 18 meses para a certificação. Durante este período o produtor que está se adequando acaba ficando com custos maiores.
Atualmente, a demanda por leite orgânico é maior que a disponibilidade, por isso, para estimular a produção, a empresa enfrentou alguns desafios. O primeiro e maior deles foi encontrar produtores de leite orgânico disponíveis para fazer a conversão da produção convencional para a orgânica, que leva um período de cerca de 24 meses -, sendo 1 ano para a recuperação do solo e vegetação, 6 meses para o animal e 18 meses para a certificação. Durante este período o produtor que está se adequando acaba ficando com custos maiores.
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