segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Mapa de Feiras aproxima consumidores e produtores orgânicos

Pesquisa realizada pelo Idec constata que 40% dos participantes encontraram locais de venda que buscavam

Fonte: IDEC
17/11/2017



Um mês após lançar a nova versão do Mapa de Feiras Orgânicas, o Idec realizou uma pesquisa com os usuários para saber qual a opinião sobre os novos conteúdos e funcionalidades disponíveis, além de avaliar para qual finalidade o site é utilizado.

Das 280 pessoas participaram da avaliação, 40% afirma ter encontrado no Mapa uma iniciativa que frequentam ou que já conheciam, o que indica que parte significativa dos participantes já tem proximidade com a temática ou com o consumo de alimentos orgânicos.

A pesquisa também constatou que

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Briga bilionária opõe alimentos orgânicos e hidropônicos: entenda a diferença


Para desespero de produtores de orgânicos, órgão regulador americano concede certificação orgânica para concorrentes que utilizam hidroponia e aquaponia.



Alface é um a das culturas mais cultivadas pela hidroponia
CPOrg/SP - 03/11/2017 |
Da redação, com informações do The Washington Post

Os alimentos que levam o selo “orgânico” movimentam nos Estados Unidos US$ 50 bilhões por ano. É o maior mercado do mundo. E está pegando fogo. Produtores, indústria e órgãos de regulamentação não se entendem no debate para estabelecer claramente o que pode e o que não pode ser considerado alimento orgânico.

De um lado

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Embrapa quer desmistificar uso de transgênicos, mas especialistas apontam riscos da tecnologia

Fonte: Jornal Floripa
01/11/17

Para o pesquisador da Embrapa Alexandre Nepomuceno, os transgênicos podem trazer soluções para a agricultura, como plantas adaptadas às mudanças climáticas e mais tolerantes à seca. Ele participou de audiência pública nesta terça-feira (31) na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara para discutir os impactos positivos e negativos dessa tecnologia.

Nepomuceno lembrou que os transgênicos já são utilizados desde a década de 70 em várias áreas, como produção de bebidas, vacinas e laticínios. "Nós da Embrapa temos pesquisado muito plantas mais eficientes na absorção de nutrientes, que é um problema sério na agricultura brasileira já que importamos a maior parte dos fertilizantes", informou
.




Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
Especialistas relacionam aumento do uso de agrotóxicos ao uso de transgênicos e alertam para doenças advindas da contaminação dos alimentos

O representante da Campanha Permanente contra Agrotóxicos e pela Vida, Francisco Dal Chiavon, avaliou, entretanto, que muitas promessas do uso de transgênicos na agricultura não foram cumpridas. “A diminuição no uso de agrotóxicos, por exemplo. Na prática, houve nos últimos anos um aumento de 218% na sua utilização no Brasil, com o uso de substâncias que já são proibidas em outros países”, lamentou.

O vice-reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul, Antônio Andrioli, afirmou que o uso de transgênicos na agricultura traz consequências graves ao meio ambiente. "Quando mais transgênicos nós tivermos, mais problemas técnicos e para resolver esses problemas técnicos, mais agrotóxicos. Eu poderia dizer que esse caminho ainda não se encerrou aí, porque depois dos agrotóxicos vêm as doenças e os medicamentos, e são as mesmas empresas que produzem tudo isso", alertou.

Autor do requerimento para a realização da audiência pública, o deputado Nilto Tatto (PT-SP), quer manter o debate sobre transgênicos na pauta da Câmara.

"O aumento do cultivo dos transgênicos vem associado com o aumento do uso de agrotóxicos na agricultura e isso tem impacto no meio ambiente e na contaminação dos mananciais e dos alimentos. Começam a aparecer estudos mostrando o aumento de câncer e outras doenças decorrentes da alimentação da população brasileira", ponderou.


O advogado Néri Perin defendeu a alteração das leis sobre patentes e cultivares como forma de libertar os produtores da dependência das multinacionais que produzem sementes transgênicas e cobram royalties pela sua utilização por 15 anos.







segunda-feira, 30 de outubro de 2017

CASA DO ANCIÃO: Horta orgânica garante alimentação saudável aos internos


A Prefeitura de Porto Velho lançou nesta sexta-feira (27), a unidade experimental de horta orgânica que integra o projeto “Não Queime o seu Filme, Reaproveite seus Resíduos”, desenvolvido pela Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema). 


A primeira unidade a receber o projeto-piloto foi o Instituto de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paula, a 'Casa do Ancião'. 

O lançamento do projeto teve a participação do prefeito Hildon Chaves, do secretário Robson Damasceno, da Secretaria Municipal de Integração (Semi) e subsecretário da Sema, do presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, vereador Maurício Carvalho (PSDB), da diretora da Casa do Ancião, Ione Braga, além de funcionários, internos e parceiros do Instituto de Longa Permanência para Idosos São Vicente de Paula.

A horta é formada por sete canteiros suspensos construídos com madeira apreendida pelo Ibama, e foram adaptados para atender as necessidades físicas. Além da horta, foi instalado também no local uma pequena estação de captação de águas das chuvas para regar os alimentos plantados e um aparelho de compostagem que será manipulado por servidores da Subsecretaria de Meio Ambiente.

'Esse é um trabalho sustentável oferecido pela Sema em parceria com a Emater e o Governo do Estado. A intenção aqui a sustentabilidade e qualidade de vida dos idosos que moram na Casa do Ancião. Queremos, por meio de práticas alimentares, promover a saúde desses idosos, garantindo segurança alimentar e nutricional a eles', explicou o subsecretário da Sema, Robson Damasceno.

Terrenos baldios

Na avaliação do prefeito Hildon Chaves, apesar de não dispender de muitos recursos, a horta orgânica pode ser considerada um grande projeto pelo benefício que propiciará às pessoas. “Não tenho dúvida de que aqui está nascendo um grande projeto, não em termos de investimentos, mas pela grandiosidade da importância do impacto na nossa sociedade. A partir daqui vamos estender o projeto para dezessete escolas”, adiantou.

A horta orgânica, para o prefeito, representa também um avanço por incentivar a mudança de hábito, um quebra de paradigma, uma mudança cultural na vida dos porto-velhenses. “Queremos expandir essa ideia pela cidade para que ela não fique restrita aos órgãos públicos. Temos a intenção de transformar os terrenos baldios abandonados em hortas orgânicas. Tudo isso exige uma mudança de postura”, disse.

Com relação a utilização de terrenos baldios para implantação de hortas orgânicas, recentemente a Câmara Municipal de Porto Velho aprovou um projeto do Executivo municipal, já transformado em lei, que permite ao município desapropriar terrenos baldios para serem transformados em horta. A medida visa dar uma utilização social a esses espaços que ficam tomados de mato e acumulando lixo.

'Essa questão dos terrenos baldios é um problema sério na cidade. E dar um uso adequado a esses espaços urbanos é importante porque esses locais hoje só acumulam lixo, com isso, eles contribuem não só para a proliferação de doenças, mas também para a insegura das pessoas. O que queremos com esse projeto é transformar esses espaços, hoje sem utilização, em locais de produção de alimentos', afirmou.

Da solenidade de lançamento do projeto da prefeitura também participaram os vereadores Maurício Carvalho, presidente da Câmara Municipal, Edésio Fernandes e Joelma Holder. A próxima instituição a ser beneficiada será a escola João Ribeiro, no bairro Igarapé. A solenidade ocorrerá na próxima semana. Outros 16 estabelecimentos de ensinos já foram cadastrados pela Sema.

Fonte: Comunicação - Prefeitura de Porto Velho

sábado, 21 de outubro de 2017

Empresas de orgânicos se fundem e criam grupo de R$ 9 milhões

Para 2018, a expectativa é chegar aos 15 milhões em faturamento.
Fonte: Exame Abril
Por Mariana Desidério


São Paulo – O mercado de produtos orgânicos no Brasil tem crescido mesmo em tempos de crise econômica. Porém, a maioria das empresas do setor é muito pequena, o que dificulta a competição com gigantes da alimentação tradicional.

Para se fortalecerem nesse cenário, duas empresas tradicionais do segmento resolveram juntar as escovas de dentes: a Monama, que produz snacks orgânicos, e o Empório da Papinha, que, como o nome já diz, é focada em comida para crianças feita com ingredientes orgânicos. Segundo o grupo, essa é a maior fusão do setor no Brasil.

Juntas, as empresas devem fechar 2017 com um faturamento de 9 milhões de reais. Para 2018, a expectativa é chegar aos 15 milhões. O plano super otimista se deve ao histórico da Monama, que chegou a faturar 11 milhões de reais em 2015, mas no ano passado fechou com 7 milhões e deve faturar não mais que 5 milhões neste ano, após problemas de gestão.

“Estamos com um plano bem agressivo de marketing, para retomar o faturamento que a Monama já teve no passado”, afirma Rafael Mendonça, agora CEO das duas empresas, que por enquanto mantém seus nomes originais. Ele já estava à frente do Empório da Papinha e agora assume a gestão também da Monama.

Ambas as empresas foram fundadas em 2008, quando os alimentos orgânicos ainda não tinham a popularidade que possuem hoje no Brasil.

Criada pela empresária Camila Fortes, a Monama se especializou em oferecer ao cliente opções de snacks como barras de cereal e cookies, além de buscar trazer novidades para o consumidor brasileiro, como o óleo de coco (que virou moda entre os amantes da comida saudável há algum tempo). A novidade mais recente da marca é o leite de coco em pó, que serve de opção para quem quer substituir o leite de vaca.

Já o Empório da Papinha foi fundado por Maria Fernanda de Rizzo, que teve a ideia do negócio depois que se tornou mãe e percebeu que não havia opções de papinhas orgânicas no mercado. A marca tem hoje 41 lojas licenciadas e oferece produtos para crianças de 6 meses a 8 anos. Em 2017, espera faturar 4 milhões.

Com a fusão, os produtos Monama também devem ser oferecidos nessas lojas, e a marca de snacks deve produzir itens focados especialmente em crianças e mães em busca de uma alimentação mais saudável.

Do outro lado, o Empório da Papinha vai passar a fabricar seus produtos na fábrica da Monama, que fica em Itupeva (SP). “Isso deve diminuir nossos custos. Também fizemos um corte de funcionários e fornecedores”, afirma o CEO. Após a fusão o grupo passou de 67 para 55 funcionários.

Estimativas do setor de orgânicos no Brasil indicam que o segmento tem crescido a taxas de 30% ao ano por aqui, mas não existem números confiáveis a respeito por aqui. Nos Estados Unidos, os orgânicos movimentaram nada menos que 50 bilhões de dólares no ano passado.

“Aqui não existe muita organização entre as empresas de orgânicos. Acreditamos que com a fusão vamos ter mais força para bater de frente com o mercado de alimentos convencionais”, afirma o CEO.

sábado, 14 de outubro de 2017

Saúde: Doentes com Alzheimer requerem cuidados redobrados com a alimentação



Marcelo Rebelo de Sousa visita Associação Alzheimer Portugal Foto: Divulgação

Fonte: LUX PT

Redação Lux em 14 de Outubro de 2017

A Alzheimer Portugal alerta para os cuidados que as pessoas com demência devem ter com a sua alimentação, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de outubro.

“A desnutrição é um dos graves problemas que afeta as pessoas com demência porque muitas vezes têm falta de apetite ou esquecem-se de comer ou beber, esquecem-se de como mastigar ou engolir, ou não conseguem reconhecer um alimento ou bebida”, explica o Presidente da Alzheimer Portugal, José Carreira. E acrescenta que “por vezes, pode ser útil um relógio com um alarme ou um simples telefonema de um familiar para recordar a hora das refeições. Sempre que possível, recomenda-se que a pessoa com demência coma ao mesmo tempo que os familiares ou amigos”.

Para explicar a importância da nutrição na pessoa com demência, a Alzheimer Portugal vai promover um workshop, no dia 4 de dezembro, entre as 14h e as 17h, em Lisboa.

Para saber mais informações consulte o site: http://alzheimerportugal.org/ptou entre em contacto através do email geral@alzheimerportugal.org

A Alzheimer Portugal é a única organização em Portugal, de âmbito nacional, especificamente constituída com o objetivo de promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e dos seus familiares e cuidadores. Pode consultar o site da associação através do endereço www.alzheimerportugal.org.

A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões. A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência (World Health Organization [WHO], 2015).

Europa teme entrada de “salmonstro”, o salmão transgênico canadense

Fonte: RFI BR
Por Lúcia Müzell Publicado em 12-10-2017



Canadá foi o primeiro país a aprovar tecnologia do salmão transgênico, em agosto de 2017.


Desde que o CETA, o acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Canadá, passou a valer, organizações ambientalistas europeias estão preocupadas. Os ecologistas temem a entrada de um produto indesejado no menu: o salmão transgênico canadense.

O país se tornou o primeiro do mundo a autorizar a comercialização de um animal geneticamente modificado, para o consumo humano. 


O salmão, apelidado de “salmonstro” ou “Frankensalmão” pelos detratores dos transgênicos, cresce bem mais rápido do que um peixe tradicional. Ele é produzido pela companhia americana AquaBounty, especializada em biotecnologia, e chega à idade ideal para o consumo em 18 meses, em vez dos habituais 30 meses que leva um salmão selvagem.

O CETA flexibiliza barreiras alfandegárias e, desta forma, abre o caminho para que o produto entre na União Europeia, onde a produção de transgênicos é rigidamente enquadrada. Organizações como a Fundação para a Natureza e o Homem, da França, pressionam Bruxelas para que as regras de fiscalização previstas no acordo sejam revistas.

“Por enquanto, não podemos saber se há riscos desse salmão para o consumo humano. E o principal é que a União Europeia fez uma escolha de sociedade que é se recusar a comer produtos transgênicos e, em especial, os animais. Essa escolha precisa ser respeitada e devemos adotar uma fiscalização eficiente, para termos a certeza de que não haverá salmão transgênico no nosso prato”, explica o porta-voz Samuel Leré. 

“O CETA não oferece mecanismos para proibir a entrada ilegal desse tipo de produto., e a fiscalização atual é insuficiente.”

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A diretora de pesquisas da Unidade de Biologia do Desenvolvimento e da Reprodução do Instituto Francês de Pesquisas Agronômicas (Inra), Corinne Cotinot, afirma que, hoje, não é possível garantir que o consumo de animais transgênicos seja inofensivo ao homem. Ela nota que, na Europa, a regra é seguir o princípio da precaução, enquanto as pesquisas não trazem a certeza sobre os efeitos no homem e na natureza, a longo prazo.

“A cada vez, é um gene diferente e o método para obtê-lo é diferente, por isso não podemos generalizar. Cada caso é distinto, portanto cada problema que o organismo geneticamente modificado pode trazer é diferente de um animal para o outro”, diz a pesquisadora.

Embalagens pouco claras

Cotinot constata que, no caso do salmão canadense, é a falta de transparência que mais gera insegurança. “A reticência das pessoas é ligada ao fato de que, pelo que eu sei, esse salmão não é identificado claramente como salmão transgênico. Acho que o consumidor deve poder fazer as suas escolhas com conhecimento de causa, ou seja, decidir se ele quer comer um salmão transgênico ou não”, assinala. “Se isso não está claro na embalagem, o consumidor vira refém - algo que provoca reações extremamente negativas sobre o produto.”

COMPARAÇÃO DE SALMÃO TRANSGÊNICO

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O impacto ambiental também é uma preocupação. O salmão transgênico é produzido em piscinas gigantescas no Panamá, distantes do mar. Porém, acidentes ambientais não podem ser descartados, por erro humano ou uma ação intencional.

“O que é certo é que os transgênicos, sejam plantas ou animais, criam riscos para a natureza. Se salmões transgênicos escaparem do local onde eles são produzidos, haveria riscos para a população selvagem de salmões, afinal não temos certeza sobre como seria a interação e a reprodução entre eles”, indica Samuel Leré.

Independência das pesquisas

A diretora de pesquisas do Inra é mais cética sobre a hipótese de os salmões transgênicos irem parar na natureza. Mas ela levanta a questão dos interesses por trás das companhias privadas que realizam esse tipo de produção.

“Em matéria de animais geneticamente modificados, é preciso avançar com prudência e ter todas as cartas na mão antes de tomar decisões. É muito importante que os organismos públicos possam fazer pesquisas independentes – e, para isso, eles precisam de recursos financeiros suficientes, para que os testes e estudos sejam realmente independentes”, ressalta a cientista.


O salmão está longe de ser o único animal visado pelas pesquisas genéticas. Os estudos para aumentar a resistência de frangos à gripe aviária avançam no Reino Unido, enquanto os canadenses aprimoram as modificações genéticas em porcos para que emitam menos fosfato na atmosfera. Por enquanto, os resultados obtidos não liberam os animais para o consumo humano.

Fazenda cria ‘porcos mutantes’ para o abate


Fonte: Yahoo finanças


Reprodução/Facebook

Fotos divulgadas no Facebook por uma fazenda no Camboja chamaram a atenção e chocaram usuários da rede social. 


As imagens revelam porcos extremamente musculosos, confinados em um pequeno espaço. Alguns deles não conseguem nem se mover direito. 

O Peta, organização não governamental que trabalha com a defesa dos animais, enviou um comunicado reprovando as cenas divulgadas e indicando que os animais podem ter sido geneticamente modificados. 

“Porcos mutantes criados para ficarem enormes só para serem assassinados e depois comidos? Não, não estamos falando da sinopse do filme Okja, da Netflix, mas do horror real que parece estar ocorrendo em uma fazenda no Camboja.


Reprodução/Facebook

Mutação genética
Segundo a revista Galileu, essa não seria a primeira vez que a mutação genética é usada para a criação de animais modificados. 

Um estudo publicado em 2015 mostra que pesquisadores da Universidade Nacional de Seul realizaram a alteração para que os porcos ganhassem mais músculos. O processo incluiu o aumento da miostatina, uma proteína que aumenta os músculos e, segundo eles, poderia ser utilizada para “aumentar os lucros de produtores ao vender animais”. 

A mudança poderia acontecer ‘naturalmente’ em décadas, de acordo com um dos responsáveis pela experiência, com o passar de gerações.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Salsichas e outros embutidos podem ser proibidos nas escolas e creches de São Paulo

Fonte: Metro Jornal
quinta, 05 outubro 2017

Criança come merenda escolar no Grajaú, em São Paulo | - Folhapress

Um projeto de lei que proíbe a oferta de alimentos embutidos nas escolas e creches públicas do município de São Paulo foi aprovado pela Câmara e seguiu para sanção do prefeito João Doria nesta quarta-feira (4).

De autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), o PL 587/2015 quer retirar do cardápio das crianças e adolescentes alimentos como salsichas, linguiças, salames, mortadelas e chouriços, sejam eles defumados ou não.

"A ideia é proteger a saúde dos alunos e para isso a alimentação precisa ser mais saudável", explica o vereador Natalini.

Segundo ele, os efeitos do consumo excessivo de embutidos podem causar obesidade, diminuir a expectativa de vida, aumentar a incidência de doenças coronárias e diabetes. Tudo isso devido ao alto teor calórico e da presença de substâncias tóxicas, do tipo cancerígenas, como o nitrito e nitrato.

O projeto chega após um outro PL de Natalini que prevê a inclusão de alimentos orgânicos na merenda escolar. "Essa lei começou a ser implementada e ainda está caminhando", diz.
Multa

Em caso de descumprimento da lei, primeiro haverá uma advertência e, em seguida, será cobrada uma multa de R$500. Se houver reincidência, haverá cassação da licença quando as empresas que prestarem serviços forem terceirizadas.

"A multa vai caber a quem infringir a lei, sejam as próprias escolas ou empresas terceirizadas", diz. O projeto também prevê a apreensão do material pela Vigilância Sanitária.

Segundo Natalini, caso o projeto seja sancionado, os alimentos que entrarão como substitutos dos embutidos serão escolhidos pelo serviço de nutrição da Secretaria de Educação.

Algo semelhante já é feito nas escolas e creches do município de Atibaia, interior de São Paulo, que proíbe o uso de embutidos na alimentação escolar desde 2016.

Se sancionado por Doria, o PL entra em vigor após 60 dias.


Quer saber mais sobre a salsicha? Leia Desrotulando 

Nenhum texto alternativo automático disponível.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

OS 10 PIORES INGREDIENTES QUE VOCÊ NUNCA DEVERIA COMER NOVAMENTE

Fonte: Yogui.Co

Você sabia que 90% dos produtos que vemos nas prateleiras do supermercado são carregados de ingredientes processados?

A dura realidade é que estes ingredientes estão nos causando diversas doenças modernasque antes não existiam e nos matando a cada mordida.

Eles são viciantes e geralmente mascarados com uma série de publicidades criativas, mas enganosas.

No entanto, há um fato surpreendente sobre a nossa saúde, que esquecemos de vez em quando.

Todos nós temos o poder de escolher os alimentos que vamos colocar em nossos corpos. É um fato simples e poderoso, mas que precisamos relembrar antes de jogar algo para dentro.

Imagine que seu corpo é um templo sagrado, você deve ver e analisar claramente o que entra pelas portas deste templo.

É difícil? Sim, é.

Porque necessita-se muita disciplina para analisar quais ingredientes contém naquele alimento.

Quando você entra no supermercado e vê uma comida que tem duração de 1 ano por exemplo, algo está errado, como um alimento pode ter validade de 1 ano, 2 anos?

É possível se ele for bombardeado de conservantes e diversos ingredientes químicos para manter sua bela aparência.

Veja a lista dos 10 piores ingredientes para sua saúde.

Você sabe a quantidade de açúcar que tem nos achocolatados em pó?


O açúcar está no topo da pirâmide alimentar o que significa que seu consumo deve ser reduzido. Uma colher de chocolate em pó pode atingir o limite diário de consumo de açúcar de uma criança

Fonte: UAI

por Valéria Mendes 25/03/2014 



Não é segredo. A informação está na embalagem e a constatação no fundo do copo. Quem nunca terminou de tomar um leite com achocolatado e notou a sobra de açúcar? Mas será que o consumidor tem a exata noção do excesso de sacarose nesse produto alimentício? Em tempos de redes sociais, nada é perdoado. E com o avanço da obesidade entre crianças e adolescentes brasileiros, a mobilização também é crescente. O movimento Infância Livre de Consumismo publicou na internet imagens que desvendam a quantidade de açúcar presente no alimento e assustou muita gente.

Resultado da pesquisa 'Marcas Líderes de Vendas Nielsen/SuperHiper' da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) de 2014 revela que o Nescau/Nestlé é o mais vendido seguido do Toddy/Pepsico. Na sequência, aparecem o Ovomaltine/AB Foods, Nesquik/Nestlé e Santa Amália/Santa Amália. Seguindo o critério de marcas mais vendidas no Brasil, o Saúde Plena mostra a quantidade de açúcar presente em cada um dos produtos da categoria achocolatados.

Para se ter uma ideia, 75% dos componentes de uma embalagem de Nescau são açúcares. Na de Toddy, o percentual é de 90% Veja gráfico:



A escolha de alimentos é livre e nenhum especialista em criança quer cercear esse direito. O que se faz necessário em tempos de epidemia de obesidade, como vem alertado a Organização Mundial de Saúde (OMS), é informação para que a decisão seja consciente. A nutricionista Cláudia Guimarães, que trabalha com educação e reeducação alimentar há 18 anos, faz um primeiro alerta: “Assim como o café, o achocolatado também diminui a absorção do cálcio”. Para ela, a presença desse pó nas mamadeiras e copos de meninos e meninas é um hábito familiar que vem sido passado de geração a geração. Além disso, funciona, em muitas situações, como um facilitador para que a criança tome o leite “exatamente pelo sabor bastante adocicado”, diz Cláudia. A nutricionista sequer considera o produto industrializado como um alimento. “É algo que dá sabor, mas como tem indicação de energia, as pessoas acham que é bom. Mas qual energia? O açúcar simples que está no topo da pirâmide alimentar”, responde a própria especialista.

Pirâmide alimentar é um gráfico que distribui os grupos alimentares e as proporções que cada um deles deve ser ingerido e serve como um roteiro para uma alimentação saudável. “O açúcar está no topo e o espaço desse topo é reduzido. Isso quer dizer que o consumo deve ser reduzido”, explica Cláudia.


A nutricionista Karine Durães diz o açúcar branco não é necessário na vida da criança antes dos 2 anos. Acima dessa idade, o ideal é que esse carboidrato venha de outras fontes como cereais, tubérculos e frutas. Arte: Soraia Piva

Nutricionista especializada em pediatria, Karine Durães concorda. “O achocolatado é dispensável por conta do excesso de açúcar. A sacarose ou o açúcar branco não são necessários na vida da criança. Esse carboidrato simples, de alto índice glicêmico, não tem nutrientes. O ideal é que esse carboidrato viesse de outras fontes como cereais, tubérculos e frutas”, recomenda. A especialista lembra ainda que o excesso de consumo de açúcar predispõe a criança a doenças crônicas como diabetes, colesterol alto e obesidade. “Para proteger a criança, o consumo de açúcar deve ser limitado. Acontece que uma colher de achocolatado muitas vezes já é o máximo de açúcar que a criança deve consumir durante o dia”, explica. Para piorar, de acordo com ela, o açúcar está presente também em outros alimentos consumidos diariamente pelos pequenos como bisnaguinhas, biscoitos, doces, alguns molhos de tomate, sucos industrializados. Ou seja, em apenas uma refeição como o café da manhã, por exemplo, é muito provável que meninos e meninas estejam ingerindo açúcar em porções superiores às que precisam.


Karine Durães, nutricionista: "O excesso de consumo de açúcar predispõe a criança a doenças crônicas como diabetes, colesterol alto e obesidade" (foto: Arquivo Pessoal )Karine observa, no entanto, que algum açúcar pode sim, ser consumido por crianças maiores de 2 anos. “Mas é necessário escolher o açúcar que essa criança irá consumir. Se optar por tomar achocolatado uma vez ao dia, não cabe mais açúcar na dieta dessa criança. A pirâmide alimentar infantil sugere até uma porção ao dia, que representa uma colher de açúcar refinado”, reforça.

Cláudia Guimarães acredita que a facilidade pode ser também uma das razões para as famílias optarem pelo achocolatado no leite das crianças. “Pensar a saúde da criança significa ir além da praticidade. Será que esse pai ou essa mãe pararam para pensar ou estão repetindo um hábito? Nutricionalmente, o achocolatado não é interessante por causa da quantidade de açúcar. Além disso, as crianças ficam habituadas a sabores muito doces”, alerta.

Vice-presidente do Comitê de Nutrologia da Sociedade Mineira de Pediatra, Joel Alves Lamounier explica que o gosto adocicado é algo que o ser humano tem mais predileção. “Nossa cultura valoriza muito o açúcar. O costume de alimentos muito adocicados é um hábito e deveria ser combatido desde a infância. Mas para que isso aconteça, precisa-se também da ajuda dos pais em mudar os seus próprios hábitos e reduzir a quantidade de alimentos doces ou de açúcar nos alimentos”, diz. Para ele, a informação seria uma das formas para provocar mudanças.

O pediatra afirma que os achocolatados não são exclusividade do cardápio das crianças. “As características sensoriais e nutricionais do produto, assim como a conveniência e praticidade, fazem com que o alimento seja bem aceito”, pondera. Lamounier ressalta, entretanto que “na apresentação mais simples, o achocolatado contém cerca de 70% de sacarose ou de outros açúcares e cerca de 30% de cacau em pó. Outros ingredientes típicos usados na formulação de achocolatados comerciais incluem extrato de malte, açúcar e glicose, vitaminas e sais minerais como suplementos. A fortificação de achocolatados com sais de ferro vem sendo realizada com o intuito de diminuir o índice de anemia. Eles são consumidos por pessoas de todas as idades e no rótulo dos produtos estão descritas as quantidades dos nutrientes que compõem os achocolatados”, alerta.

No caso específico das crianças, o especialista aponta o impacto do excesso de açúcar na alimentação de meninos e meninas. “Podemos começar pelas cáries dentárias, fato já bastante comprovado. O excesso de açúcar pode levar ao excesso de peso, pois no metabolismo se transforma em gordura”, enumera. Além disso, o pediatra reforça que o consumo exagerado açúcar pode desencadear o diabetes. “Neste caso, cuidado maior devem ser tomados em casos de história de diabetes na família”, fala.
Cláudia Guimarães, nutricionista: "Pensar a saúde da criança significa ir além da praticidade" (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)Quero mudarA mudança de hábito alimentar não é uma tarefa fácil. Se não é para os adultos, imagine para os pequenos. Culinarista infantil, estudante de gastronomia e mãe de Eduardo, de 3 anos, Thais Ventura é autora do blog ‘As delícias do Dudu’. Foi um texto dela que gerou a mobilização do Infância Livre de Consumismo para alertar pais e mães sobre a quantidade de açúcar presente nos achocolatados. Ela acredita que muitas famílias têm no leite o refúgio da boa alimentação infantil, mas lembra que existem crianças com alergia ao alimento que crescem saudáveis. “O leite não pode ser o principal alimento de uma criança depois de um ano de idade. O cálcio é um nutriente que não pode faltar para a criança, mas existe uma infinidade de alimentos que podem suprir essa necessidade diária”.

Uma dica que ela dá para os casos das crianças que já se acostumaram com o leite com o chocolate em pó é tentar o caminho reverso. “A família pode começar com o cacau em pó para manter a cor da bebida e acrescentar açúcar mascavo. Com o tempo, vai diminuindo a quantidade de açúcar até que o paladar da criança se acostume”, indica.

Cláudia Guimarães sugere o leite batido com fruta. “É rico em fibra e sais minerais”, afirma. A nutricionista diz que os pais podem começar com uma brincadeira associando a cor da fruta com o resultado do leite batido para entusiasmar meninos e meninas para a mudança.

O pediatra Joel Alves Lamounier afirma que o leite é uma das melhores fontes de cálcio que a criança tem na alimentação. “Sua importância está principalmente na formação de ossos e dentes, além de outras funções no organismo”.

Outras fontes de cálcio
Vale lembrar ainda que o leite não é o único alimento rico em cálcio. “Iogurtes, queijos, algumas verduras verde-escuras, gergelim, coentro, peixes, crustáceos e bebidas vegetais fortificadas também são ricos em cálcio”, enumera Karine Durães.

Lamounier cita o brócolis, espinafre, agrião. Entre os peixes, salmão, bacalhau e sardinha também são ricos em cálcio, além dos cereais e dos próprios derivados de leite. “É importante lembrar que a vitamina D exerce papel fundamental na fixação do cálcio nos tecidos duros e a principal fonte de vitamina D é o sol, pelo menos 15 minutos diariamente. Mas alimentos como ovos, óleos vegetais, manteiga e vísceras animais também contêm a vitamina. A absorção do cálcio pode ser prejudicada pela presença de fibras na dieta e deve ser evitado cafeína e proteína em excesso”, completa.

Segundo o pediatra, a Academia Americana de Pediatria passou a recomendar maiores quantidades de cálcio de acordo com as faixas etárias (veja tabela). “É importante lembrar também que o cálcio está relacionado com a osteoporose, e, portanto, a preocupação de uma boa ingestão desse nutriente na alimentação”, informa.

O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos, segundo Lamounier. Para as mulheres que já passaram pela menopausa, o consumo deve ser de 1.300 miligramas por dia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “A ingestão do mineral também deve ser aumentada no crescimento, durante a gravidez e no período da lactação”, diz o especialista.
O leite não é o único alimento rico em cálcio.

Atenção na hora de escolher o leite
Outra preocupação que as famílias precisam ter é na hora de escolher o leite. “Sugiro o consumo de leite tipo A, que tem uma cadeia de processo mais controlada, portanto, mais passível de ser livre de contaminação”, indica Karine Durães. Cláudia Guimarães recomenda também o leite de soja suplementado.

E uma última dica: trocar o leite com achocolatado por iogurte de morango não resolve. “Iogurtes prontos já são adoçados. O ideal é o iogurte natural batido com fruta”, afirma Karina Durães. Além disso, Cláudia Guimarães reforça que o iogurte de boa qualidade que tem lactobacilos ajuda ainda a equilibrar a flora intestinal.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Uma de cada cinco mortes no mundo é associada à má alimentação

Fonte: DC
15/09/2017- 08h54min


Uma de cada cinco mortes no mundo está associada à má alimentação, e o câncer mata mais agora do que há 10 anos, revela um estudo divulgado nesta sexta-feira (15), que comemora, por outro lado, a maior expectativa de vida já registrada.

Nos últimos quase 50 anos, a expectativa de vida de ambos os sexos aumentou 14 anos, de 58,4 para 72,5. Para as mulheres, chega a 75,3 anos, e para os homens, a 69,8, segundo este panorama mundial da saúde de 2016, publicado na revista médica The Lancet.

Na América Latina e no Caribe, a expectativa de vida para as mulheres é de 78,9 anos, e a dos homens de 72,8. O estudo destaca o caso do Peru que, com uma longevidade feminina de 81,6 anos e masculina de 77,8, "registrou um aumento acima do se esperaria tendo em conta seu nível de desenvolvimento".

- O caso "exemplar" do Peru -

Peru, Portugal, Etiópia, Nepal, Maldivas e Níger são casos "exemplares" e deveriam fornecer "informações sobre suas exitosas políticas" de saúde, sugere o estudo, coordenado pelo Instituto de Avaliação e Medição de Saúde (IHME, em inglês) da Universidade de Washington.

Os autores destacam outras boas notícias: as mortes de crianças menores de cinco anos somaram pela primeira vez menos de cinco milhões em 2016, em comparação com 16,4 milhões em 1970.

As mortes por doenças infecciosas também diminuíram, exceto no caso da dengue, que causou 37.800 falecimentos no ano passado, um aumento de 81,8% desde 2006.

As mortes por aids diminuíram 45,8% nesse período, com 1,03 milhão de pessoas em 2016, enquanto a tuberculose tirou a vida de 1,21 milhão de pessoas (-20,9%).

No ano passado, houve cerca de 55 milhões de falecimentos e 129 milhões de nascimentos, com um balanço positivo de 74 milhões de pessoas adicionais no planeta.

- 7,1 milhões de mortes por tabaco -


Mas o estudo apresenta também dados preocupantes: 72% das mortes se devem a doenças não transmissíveis, principalmente cardiovasculares, exceto nos países pobres, onde a principal causa de morte são as infecções respiratórias.

O diabetes matou 1,43 milhão de pessoas no ano passado, um aumento de 31% em uma década, e o câncer, com quase nove milhões de mortes, também foi 17% mais mortífero, sendo o de pulmão o mais comum.

Um total de 7,1 milhões de mortes foram atribuídas ao tabaco.

A má alimentação, particularmente a que é pobre em alimentos saudáveis como cereais, frutas, verduras, frutos secos e peixes, ou a que contém sal em excesso, está relacionada com cerca de 10 milhões de óbitos, 18,8% do total.

"Entre todas as formas de desnutrição, os maus hábitos alimentares representam o maior fator de risco de mortalidade", segundo o estudo.

- Transtornos mentais, drogas e álcool -

Um total de 1,1 bilhão de pessoas, ou seja, mais de um sexto da população mundial, são afetadas por transtornos mentais ou sofrem com as consequências do abuso de álcool e de drogas.

Os grandes transtornos depressivos estão entre as 10 principais doenças na maioria dos 195 países estudados.

A população global com Alzheimer ou Parkinson totalizou 2,6 milhões no ano passado, um salto de mais de 40% em 10 anos.

O álcool e as drogas foram responsáveis por 320.000 mortes.

As mortes por conflitos e terrorismo - especialmente no Oriente Médio e no norte da África -, ultrapassaram a marca de 150.000 em 2016, um aumento de 140% em relação a 10 anos antes.

"Enfrentamos uma tríade de problemas que afetam muitos países e comunidades: a obesidade, os conflitos e as doenças mentais, incluindo os transtornos por abuso de substâncias", resumiu Christopher Murrray, diretor do IHME.

- Mortes evitáveis por hepatite -

O estudo ressalta, ainda, as mortes por hepatite viral, que matou 1,34 milhão de pessoas no ano passado, um aumento de 22% em relação ao ano 2000, segundo a Organização Mundial da Saúde.

"As mortes por hepatite podem ser evitadas", disse Raquel Peck, da Aliança Mundial de Hepatite, apontando como um dos principais problemas o fato de que apenas 5% dos afetados por esta doença são conscientes disso.

Pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina encontrou soja e milho em metade dos produtos analisados. Contrariando a lei, nenhum deles indicava presença de componentes geneticamente modificados

Fonte: SEARADIONAOTOCA
por Cida de Oliveira, da RBA publicado 15/09/2017 


ARQUIVO/EBC


Presença de transgênicos é omitida pela indústria de alimentos. Peito de peru e patês foram os itens com maior concentração de derivados de soja e milho




Brasília – Metade das carnes e derivados contém em sua composição ingredientes transgênicos e o consumidor nem desconfia. É o que sugere uma pesquisa do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgada durante o Agroecologia 2017 – 6º Congresso Latino-Americano de Agroecologia, 10º Congresso Brasileiro de Agroecologia e 5º Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno


Dos 496 produtos analisados, 49,2% continham pelo menos um ingrediente derivado de soja ou milho. A maior concentração foi encontrada nos subgrupos de peito de peru e patês. A proteína de soja, detectado em 217 alimentos do grupo (43,7%), foi o ingrediente mais usado. (43,7%), seguido do amido de milho, que estava em 27 itens (5,4%).
Do total, 209 alimentos continham ingredientes derivados de soja, 18 deles continham derivados de milho e outros 21, derivados de ambos.
Os ingredientes derivados de milho e soja identificados na tabela dos rótulos destes alimentos são a proteína de soja, o amido de milho, lecitina de soja, óleo de milho, farinha de soja, farinha de milho, óleo de soja, xarope de milho, molho de soja e dextrose de milho.

As lavouras brasileiras de soja e milho são, em sua maioria, geneticamente modificadas. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), os organismos geneticamente modificados (OGM) estão cada vez mais presentes na alimentação da população mundial, seja como alimento ou como ingrediente de alimentos industrializados.

O Brasil é o segundo país que mais planta transgênicos no mundo e desde 2003 têm aprovado para cultivo e consumo soja, milho, algodão e, mais recentemente, um feijão transgênico, que ainda não está disponível para consumo. Atualmente, 94% da soja, 85% do milho e 73% do algodão cultivados no Brasil são transgênicos.

"Tais cultivos dão origem a subprodutos que são utilizados pela indústria alimentícia como constituintes de muitos alimentos. Considerando a crescente produção de alimentos transgênicos no Brasil, presume-se uma grande possibilidade de que os ingredientes derivados de milho e soja, presentes nesses produtos, também sejam transgênicos", afirmou a professora da UFSC e líder da pesquisa, Suzi Barletto Cavalli.

REPRODUÇÃO

94% da soja e 85% do milho cultivados no Brasil são transgênicosMais agrotóxicos
Essa notícia é ruim porque plantas transgênicas recebem muito mais agrotóxicos durante seu cultivo. Sem contar outros riscos à saúde e ao meio ambiente que sequer foram dimensionados.

No Brasil, o Decreto no 4.680/2003 estabelece que todos os alimentos e ingredientes alimentares que contenham ou sejam produzidos a partir de transgênicos, com presença acima de 1% do produto, devem ser rotulados.

Contudo, estudos brasileiros revelaram a presença destes ingredientes em alimentos com quantidade superior a 1% sem, no entanto, informar a presença destes componentes no rótulo, apesar da legislação de rotulagem

Para chegar a essas conclusões, as pesquisadoras Rayza Dal Molin Cortese, Suellen Secchi Martinelli, Rafaela Karen Fabri e Rossana Pacheco Proença, do Núcleo de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE/UFSC), analisaram os rótulos das embalagens de carnes e preparações à base de carnes comercializados em um grande supermercado do Brasil pertencente a uma das dez maiores redes brasileiras, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Foram registradas informações como denominação, nome comercial, marca, fabricante e país de origem. Todos os rótulos foram fotografados para posterior identificação, transcrição e análise da lista de ingredientes e a presença do símbolo "T" referente à identificação de transgênicos na rotulagem. As carnes foram classificadas em subgrupos e analisadas por meio de um software específico.

Origem
Foram considerados subprodutos de soja e milho aqueles ingredientes que continham a determinação da origem, como óleo de milho, proteína de soja. Ingredientes como óleo vegetal ou amido não foram considerados, se não contivessem essa especificação. Também foi analisada a frequência dos ingredientes, com o intuito de verificar quais ingredientes derivados de soja e/ou milho estavam entre os mais frequentes nos alimentos analisados.

Do total de carnes e preparações à base de carnes analisadas, 49,2% traziam em sua composição pelo menos um ingrediente derivado de soja ou milho, sendo que a maioria dos subgrupos apresentava mais da metade dos alimentos com esses componentes.
Em apenas dois subgrupos (caviar e charque) não havia nenhum alimento contendo ingredientes derivados de soja e/ou milho. Os subgrupos que continham mais alimentos com ingredientes passíveis de serem transgênicos foram os subgrupos 13 – peito de peru; 14 – patês; 11 – preparações de carnes com farinhas ou empanadas e 1 – almôndegas a base de carnes.

Os achados são semelhantes aos de estudos internacionais e nacionais, que demonstraram a utilização de proteína de soja pela indústria alimentícia como um ingrediente em produtos processados à base de carne.

No caso de carnes e preparações à base de carnes, as proteínas de soja são amplamente utilizadas por suas propriedades de ligação de água, ligação de gordura, textura e capacidade emulsionante, além das características organolépticas como aparência, firmeza e corte.

No estudo catarinense, nenhum dos alimentos analisados continha identificação da presença de transgênicos no rótulo. Contudo, estudos brasileiros identificaram a presença de soja e milho em diversos alimentos, incluindo carne processada e produtos à base de soja em quantidade superior a 1% sem, no entanto, declarar a presença de transgênicos no rótulo, conforme a legislação de rotulagem

"Assim, considerando que 94% da soja e 85% do milho cultivados no país são transgênicos, é provável que os ingredientes derivados de soja e milho identificados no presente estudo também o sejam", disse Suzi Cavalli.

Segundo ela, esses resultados são preocupantes porque, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, 24,5% da quantidade per capita média diária de consumo da população brasileira são provenientes de produtos de origem animal, incluindo carnes, leite e derivados e ovos.

Além da grande quantidade de ingredientes possivelmente transgênicos adicionados pela indústria alimentícia em carnes e preparações a base de carnes, animais alimentados com ração produzida com milho e/ou soja transgênicas também podem constituir fonte de transgênicos na alimentação humana.

Outro lado
A Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informou à redação, por meio de nota, que é bastante clara quanto a esse tema e recomenda às suas associadas o pleno cumprimento do Decreto 4.680/03, que determina a rotulagem de alimento ou ingrediente alimentício com a presença de Organismos Geneticamente Modificados (OGM). 

E que nos casos em que houver comprovação efetiva de desacordo com a legislação vigente estarão sujeitos às penalidades aplicadas pelas autoridades competentes.

Evitar o consumo de alimentos industrializados ajuda a ter uma vida longa e com saúde

Fonte UAI - por Lilian Monteiro 18/09/2017 10:00



Priorizar produtos vindos do hortifrúti, a chamada comida de verdade, é uma das melhores alternativas para o bem estar de todos

Evitar o consumo de alimentos industrializados ajuda a ter uma vida longa e com saúde
Priorizar produtos vindos do hortifrúti, a chamada comida de verdade, é uma das melhores alternativas para o bem estar de todos.

Falta de tempo, salada é sem graça, arroz integral é seco, produto orgânico é caro (e tem razão!), o cansaço torna mais rápido e prático comer qualquer coisa do fast food do que preparar a própria refeição ou lanche, só hoje... E você, qual a sua desculpa? Ahh, alimentos sugeridos por médicos e nutricionistas são caros, não têm sabor, difíceis de ter no dia a dia... Será? A lista é mesmo enorme e cada um tem a sua, defende como pode.

Mas Aline Penedo, nutricionista consultora do supermercado Verdemar, pós-graduada em nutrição clínica funcional e em nutrição esportiva funcional, faz uma provocação: 

“A primeira pergunta que me vem à cabeça é: 'Você quer ter uma vida longa e saudável?'. Se a pessoa falar que sim, eu diria que a primeira atitude a tomar é estar aberta para novas experiências. Ou seja, ter o desejo de se alimentar bem, ter curiosidade de provar novos sabores, testar diferentes formas de preparo daquele alimento que ela não gostava, utilizar ferramentas que temos na cozinha, como os temperos, que são capazes de trazer um sabor especial à comida”.

Outra questão a se pensar é se programar para se alimentar bem – preparar 'marmitas' para levar para a escola ou trabalho, evitando o consumo de alimentos indesejados para aquele momento. “Com relação aos produtos orgânicos, procure comprar alimentos da safra, já que assim eles costumam ter o preço mais acessível. No caso das frutas, é possível comprá-las quando estiverem com o preço melhor e congelar, para posteriormente preparar um suco. Em suma, quem quer mudar precisa de foco e disciplina, assim tudo fica mais fácil e logo os novos hábitos alimentares se tornam parte da rotina.”

Aline Penedo propõe caminhos para que o brasileiro volte a comer comida de verdade, que vença a luta contra a obesidade e todas as consequências ruins de uma alimentação de baixa qualidade. “O governo deve atuar em mídias de grande alcance, como a TV, rádio e internet, e incentivar a população a consumir alimentos saudáveis e com grande valor nutricional. Ações em creches, escolas e universidades contribuem para disseminar informações sobre a alimentação. Contratar nutricionistas e introduzir nas escolas uma matéria obrigatória sobre alimentação saudável e nutrição é uma maneira de resgatar os bons hábitos alimentares”, diz.

RÓTULOS NUTRICIONAIS

Para a nutricionista, evitar o consumo de alimentos industrializados e priorizar os alimentos vindos do hortifrúti ou colhidos na fazenda é uma das melhores alternativas para a população reduzir os industrializados. “Alimentos embutidos, enlatados, sucos em pó, refrigerantes, biscoitos, pães e bolos de maneira geral devem ser substituídos por alimentos saudáveis, como os integrais, frutas, oleaginosas, carnes magras, leguminosas e hortaliças. E se, mesmo assim, a pessoa procurar por um alimento industrializado, é importante se habituar a ler os rótulos nutricionais, que vão mostrar se aquele alimento é considerado saudável ou não - já que atualmente é possível encontrar alimentos saudáveis nas gôndolas dos supermercados. Inclusive, esse é um setor que vem crescendo e tomando cada vez mais seu espaço no mercado - o setor 'Bem-Estar' - onde você encontra alimentos nutricionalmente adequados para consumo.” 

"O acesso aos alimentos industrializados é muito simples. Além disso, as pessoas buscam por praticidade e acreditam que abrir uma embalagem é muito mais fácil do que descascar uma fruta" - Aline Penedo, nutricionista (foto: Arquivo Pessoal )

Difícil de acreditar (ou melhor, aceitar) que o brasileiro, vivendo num país tropical, com variedade de frutas, simplesmente não consome o mínimo suficiente para sua saúde. “O acesso aos alimentos industrializados é muito simples. Além disso, as pessoas buscam por praticidade e acreditam que abrir uma embalagem é muito mais fácil do que descascar uma fruta. A população deve ser conscientizada de que cuidar da saúde agora é muito melhor que tratar das doenças crônicas no futuro e depender de medicamentos de uso contínuo. O 'agora' é um investimento para o futuro e agir na prevenção é a melhor forma de se ter uma longevidade saudável”, alerta a nutricionista.

Quanto ao compromisso assinado em maio pelo Brasil, o Década de Ação em Nutrição da Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Assembleia Mundial da Saúde, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra (Suíça), traz esperança a Aline Toledo. Entre as metas buscadas (deter o crescimento da obesidade, aumentar o consumo de adultos de hortaliças e frutas, e diminuir a ingestão de refrigerante e sucos artificiais), a nutricionista afirma que é preciso o governo ter foco e total atenção na área da saúde, fornecendo recursos para que essas metas sejam alcançadas.

“Uma das ações que considero mais importantes é o incentivo ao pequeno produtor agrícola por meio da redução de impostos e subsídios para a aquisição de ferramentas para o plantio e colheita dos alimentos. Dessa maneira, deve-se estimular as famílias a comprar esses produtos para que eles façam parte da rotina da casa - tais como frutas, legumes e hortaliças em geral. Essa é uma maneira fácil de fazer com que todos tenham acesso a alimentos frescos e saudáveis, independentemente do local onde moram. Além disso, tem toda a questão da geração de empregos e renda para as famílias com menor condição financeira.”

MUDANÇA

Para Aline Penedo, um dos aspectos que devem ser trabalhados é o acesso à informação, já que muitas vezes as pessoas consomem os alimentos industrializados de maneira exagerada, sem medir as consequências, e por achar que eles são mais baratos que os naturais. Palestras de nutrição e alimentação saudável são importantes para que seja criada uma consciência a respeito. “E quando falamos em atitudes para 'atacar' essas três áreas, é necessário pensar na fonte da mudança que esperamos - as crianças. Durante os primeiros anos de vida, a criança forma o seu paladar e é nesse momento que ela solidifica os hábitos alimentares que levará para o resto da vida. Os pais têm papel fundamental, então toda a família deve estar envolvida nesse processo. Aliado à família, o governo deve fornecer alimentos saudáveis e indicados para consumo nas creches, onde, muitas vezes, a criança fica em tempo integral e faz ali todas as suas refeições. Os cozinheiros também devem ser treinados para o preparo desses alimentos, e os professores devem incentivar e acompanhar o momento da refeição.”
(foto: Yoorin/Divulgação) Palavra de especialista - Yuji Ieiri, agrônomo

Responsabilidade social e ambiental

“Com relação à nutrição das plantas, para que cresçam, se desenvolvam e produzam frutos saudáveis, garantindo boa produtividade e alta qualidade, são essenciais os nutrientes e minerais. Os elementos minerais são classificados em dois grupos: macronutrientes e micronutrientes. O primeiro é exigido em grandes quantidades e englobam o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Já os micronutrientes são exigidos em menores quantidades, mas são tão importantes quanto os principais, e contemplam o boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel e zinco. Outros elementos, como cobalto, selênio e silício são considerados nutrientes benéficos. O bom funcionamento e desenvolvimento do organismo é resultado de uma alimentação balanceada, com quantidade adequada de vitaminas e minerais. As boas escolhas também envolvem estar atento à forma como esses alimentos são produzidos e à sustentabilidade do processo produtivo. Dessa forma, o desenvolvimento de fertilizantes não químicos e com produção ecologicamente correta, que asseguram longevidade ao solo e contribuem para uma agricultura sustentável e de grande capacidade produtiva, são mais assertivos para lavouras focadas na qualidade e, acima de tudo, na responsabilidade social e ambiental.”

Canal com o cidadão

Está à disposição da população, no endereço www.saude.gov.br/saudebrasil, um canal exclusivo de informação sobre promoção à saúde voltada ao cidadão. Com foco em quatro pilares - “Eu quero parar de fumar”, “Eu quero ter um peso saudável”, “Eu quero me exercitar” e “Eu quero me alimentar melhor” -, a ferramenta reúne conteúdos, serviços e a voz de especialistas para apoiar a população a mudar seus hábitos em prol de uma vida mais saudável e com qualidade. A plataforma é dinâmica e conta até com as sugestões da população, que poderá usar um canal feito especialmente para se manifestar, narrar suas histórias de superação e mostrar que é possível se tornar mais saudável.

Aplicativo mostra as feiras de orgânicos mais próximas à clientela

Fonte: Gazeta do Povo
19/09/2017

Mapa interativo, que tem cadastradas feiras de todo o país, permite achar o ponto de venda mais perto do cliente; ferramenta torna os orgânicos mais acessíveis

Daniel Castellano /AGP

Segundo o Idec, um levantamento realizado em 2016 constatou que uma cesta de produtos orgânicos é, em média, 50% mais barata nas feiras do que nos supermercados.

Quem quiser conhecer mais sobre os alimentos orgânicos tem agora a chance na palma da mão. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumir (Idec) fez melhorias no aplicativo “Mapa de Feiras Orgânicas”, que existe desde 2012 e é voltando para que os consumidores possam ter acesso aos orgânicos por um preço mais acessível.

A novidade agora é que, além dos pontos de venda, o cliente encontra receitas e uma biblioteca com informações detalhadas sobre agroecologia e produção orgânica.
Feira de smartphone

São quase 650 pontos de comercialização de orgânicos e agroecológicos cadastrados em todo o país. O aplicativo, cujo mapa também está disponível no site do Idec, oferece as melhores escolhas, encurtando o caminho entre o agricultor familiar e o consumidor, tornando mais barato na banca e mais lucrativo para o produtor.

Todos os pontos são identificados com a ajuda da geolocalização no site, que é colaborativo. É possível, ainda, traçar rotas para chegar ao local escolhido.

São quase 650 pontos de comercialização de orgânicos e agroecológicos cadastrados em todo o país.

“Quando o Mapa foi criado, havia cerca de 100 feiras cadastradas no Brasil. Cinco anos depois, já são cerca de 500 feiras disponíveis, o que demonstra o crescente interesse da população por produtos orgânicos e a importância de aprimorar a ferramenta”, avalia Mariana Garcia, nutricionista e pesquisadora do Idec.

Mariana destaca que o Mapa de Feiras é uma forma de criar relações mais próximas e saudáveis entre os consumidores e agricultores e estimular a economia local. “Para que as informações se mantenham atualizadas e corretas, é importante que os usuários participem e enviem informações sobre novas feiras, mudança de local ou horário”, acrescenta.

Orgânicos, mas salgados

Segundo o Idec, um levantamento realizado em 2016 em diversos comércios do Brasil constatou que uma cesta de produtos orgânicos é, em média, 50% mais barata nas feiras do que nos supermercados. 

Em outra pesquisa mais antiga, realizada pelo Idec em 2012, a diferença verificada foi ainda maior: um mesmo produto custava até 430% mais no supermercado do que nas feiras especializadas. “O Mapa de Feiras Orgânicas surgiu dessa necessidade e é por isso que ele continua sendo importante: para mostrar que o consumo de orgânicos pode ser, sim, barato e de fácil acesso”, conclui a nutricionista.

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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Feiras Orgânicas