terça-feira, 6 de setembro de 2016

A alimentação e a nutrição inadequadas são classificadas como a segunda causa de câncer que pode ser prevenida.


Fonte: INCA



A alimentação e a nutrição inadequadas são classificadas como a segunda causa de câncer que pode ser prevenida. São responsáveis por até 20% dos casos de câncer nos países em desenvolvimento, como o Brasil, e por aproximadamente 35% das mortes pela doença.

Uma alimentação rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos ultraprocessados, como aqueles prontos para consumo ou prontos para aquecer e bebidas açucaradas, podem prevenir de 3 a 4 milhões de casos novos de câncer a cada ano no mundo.

Caso a população adotasse uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física, mantendo o peso corporal adequado, aproximadamente um em cada três casos dos tipos de câncer mais comuns poderiam ser evitados. Ou seja, para cada 100 pessoas com câncer, 33 casos poderiam ser prevenidos.

Confira no menu à esquerda as recomendações sobre alimentação e prevenção de câncer. Pessoas que superaram o câncer também devem seguir essas recomendações. Neste momento, cuidar da alimentação, praticar atividade física e buscar manter o peso adequado é essencial para recuperar a saúde e prevenir recidivas. As informações são baseadas nos relatórios do Fundo Mundial para Pesquisa contra o Câncer (WCRF) e do Instituto Americano de Pesquisa em Câncer (AICR), entre outras pesquisas. Além disso, veja as dicas para uma alimentação saudável, os mitos e verdades e acesse as publicações, legislação e vídeos sobre o tema.

Confira também as recomendações referentes ao consumo de bebidas alcoólicas, peso corporal e atividade física.

Ministério da Saúde reconhece alimentação vegana como saudável e alerta sobre produtos de origem animal como carnes, laticínios e ovos

Fonte:Vista-se
Fabio Chaves 07/12/2014
Do Vista-se



No Guia Alimentar Para a População Brasileira, lançado em novembro de 2014, o governo brasileiro admite que produtos de origem animal podem ser prejudiciais à saúde e certamente são prejudiciais ao meio ambiente. O documento será distribuído em escolas e hospitais gratuitamente e também está disponível no endereço eletrônico http://bvsms.saude.gov.br (se preferir, utilize o link direto para o PDF, clique aqui).

O novo material, que substitui o guia lançado pelo Ministério da Saúde em 2006, muda completamente o tom em relação à alimentação que não inclui produtos de origem animal. O texto de 2014 – atualizado por pesquisas oficiais publicadas ao longo dos anos em todo o mundo – trata a alimentação sem nada de origem animal de forma mais natural e cotidiana. O novo guia reconhece que não é necessário consumir carne, laticínios ou ovos para ser saudável, embora mantenha o posicionamento presente no guia antigo de que vegetarianos precisam ter atenção na hora de combinar os alimentos.

“Por diversas razões, algumas pessoas optam por não consumir alimentos de origem animal, sendo assim denominadas vegetarianas. A restrição pode ser apenas com relação a carnes ou pode envolver também ovos e leite ou mesmo todos os alimentos de origem animal. Embora o consumo de carnes ou de outros alimentos de origem animal, como o de qualquer outro grupo de alimentos, não seja absolutamente imprescindível para uma alimentação saudável, a restrição de qualquer alimento obriga que se tenha maior atenção na escolha da combinação dos demais alimentos que farão parte da alimentação. Quanto mais restrições, maior a necessidade de atenção e, eventualmente, do acompanhamento por um nutricionista.” – alega a página 84.

O Ministério da Saúde continua indicando que a população brasileira consuma carnes, ovos e laticínios, mas cada vez menos. Na versão 2014, o Ministério alerta que, embora sejam boas fontes nutricionais, produtos de origem animal podem ser fortes colaboradores para a obesidade, para doenças do coração e para outras doenças crônicas. O posicionamento se alinha perfeitamente aos grandes estudos de nutrição da última década.

“Alimentos de origem animal são boas fontes de proteínas e da maioria das vitaminas e minerais de que necessitamos, mas não contêm fibra e podem apresentar elevada quantidade de calorias por grama e teor excessivo de gorduras não saudáveis (chamadas gorduras saturadas), características que podem favorecer o risco de obesidade, de doenças do coração e de outras doenças crônicas.” – diz a página 30.

Outro ponto importante que o guia aborda é a questão do meio ambiente. Sobre este assunto, o Ministério da Saúde é enfático em dizer que a produção de produtos de origem animal é um dos maiores problemas ambientais do Brasil e motivo de preocupação. O guia aponta danos desde o desmatamento para abertura de pastos e uso intenso da água até os problemas causados pelas monoculturas de soja e milho utilizadas para a fabricação de ração para animais da pecuária.

“A diminuição da demanda por alimentos de origem animal reduz notavelmente as emissões de gases de efeito estufa (responsáveis pelo aquecimento do planeta), o desmatamento decorrente da criação de novas áreas de pastagens e o uso intenso de água. O menor consumo de alimentos de origem animal diminui ainda a necessidade de sistemas intensivos de produção animal, que são particularmente nocivos ao meio ambiente. Típica desses sistemas é a aglomeração de animais, que, além de estressá-los, aumenta a produção de dejetos por área e a necessidade do uso contínuo de antibióticos, resultando em poluição do solo e aumento do risco de contaminação de águas subterrâneas e dos rios, lagos e açudes da região. Sistemas intensivos de produção animal consomem grandes quantidades de rações fabricadas com ingredientes fornecidos por monoculturas de soja e de milho. Essas monoculturas, por sua vez, dependem de agrotóxicos e do uso intenso de fertilizantes químicos, condições que acarretam riscos ao meio ambiente, seja por contaminação das fontes de água, seja pela degradação da qualidade do solo e aumento da resistência de pragas, seja ainda pelo comprometimento da biodiversidade. O uso intenso de água e o emprego de sementes geneticamente modificadas (transgênicas), comuns às monoculturas de soja e de milho, mas não restritos a elas, são igualmente motivo de preocupações ambientais.” – explicam as páginas 31 e 32.

O Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) publicou um boletim eletrônico sobre o novo guia destacando como primeiro ponto para uma alimentação saudável uma dieta predominantemente de origem vegetal (leia aqui).

O Guia Alimentar Para a População Brasileira é o material mais importante do país e o posicionamento oficial do governo a respeito da alimentação dos brasileiros. Serve também para formar a opinião de milhares de profissionais de saúde como médicos e nutricionistas. Por isso, o novo jeito do Ministério da Saúde encarar a alimentação praticada pelos veganos é uma excelente notícia, principalmente para os animais.

Ir para a capa do Vista-se (clique aqui).

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

PepsiCo entra na onda natural e Gatorade agora é orgânico


Fonte: Exame Abril

A PepsiCo está lançando uma versão do Gatorade com certificação orgânica do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), testando se um produto criado em laboratório com sabores artificiais pode se adaptar ao crescente movimento dos alimentos naturais no país.

Após dois anos de pesquisas, a empresa agora está vendendo o G Organic de morango, limão e frutas vermelhas em alguns supermercados Kroger, disse Brett O’Brien, vice-presidente sênior e gerente-geral da Gatorade. Leia o artigo na íntegra

Gatorade orgânico????

Vamos pensar qual é a necessidade de um isotônico na vida de uma pessoa:
  1. A grande maioria que toma Gatorade não é atleta. Um relatório da Universidade da Califórnia, Berkeley diz que bebidas esportivas podem ser melhores do que água para crianças e atletas que se dedicam a atividade física vigorosa, prolongada por mais de uma hora, especialmente em condições climáticas elevadas.
  2. Segundo os mesmos pesquisadores de Berkeley uma porção de 354 ml de Gatorade contém 21 gramas de açúcar. Num quadro de obesidade infantil como vivemos atualmente  se você não for atleta Gatorade engorda.
  3. Além do açúcar contém eletrólitos como sódio e potássio. O sódio extra pode aumentar o risco de hipertensão arterial.



No artigo do NY Times sobre o assunto, Lindsay Moyer, nutricionista do Centro para a Ciência no Interesse Público , que promove um sistema alimentar mais saudável e nutritivo, comenta que o Gatorade G Organic descarta os corantes alimentares artificiais o que é uma vantagem, mas ainda é uma bebida açucarada - cada frasco  de 500ml de G Organic tem 07 colheres de chá de açúcar, que é mais do que o limite diário recomendado pela American Heart Association. (leia o artigo na íntegra)

A melhor forma de ficar hidratado é tomando água

Sendo orgânicas ou não as bebidas esportivas, como são chamadas, não devem ser consumidas por crianças ou adultos que não fazem exercícios  prolongados, hidratar é com água, substituir eletrólitos se faz com alimentos frescos orgânicos de preferência como frutas, verduras e legumes.


sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Como saber se os alimentos são orgânicos mesmo?


Como saber se um alimento é orgânico de verdade

Fonte: ZH Vida

Por: Greyce Vargas
20/04/2015 - 04h07min


Foto: Diego Vara / Agencia RBS


Mais do que estar livre de agrotóxicos, os alimentos orgânicos, sejam in natura ou processados, precisam passar por constante processo de auditoria para serem certificados como, de fato, orgânicos. 

Desde que entrou em vigor, em 2003, a Lei 10.831 determina os mecanismos de avaliação da qualidade orgânica dos alimentos. Hoje, apenas um único selo (do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica) garante que um produto processado ou embalado está mesmo de acordo com a lei. Para receber o selo, o Ministério da Agricultura por meio de certificadoras, garante que um produto não recebeu adubos químicos, agrotóxicos, hormônios, antibióticos, insumos geneticamente modificados, radiação ou qualquer aditivo sintético.

Confira quem pode certificar produtos orgânicos no Brasil
Alimentos orgânicos têm mais antioxidantes
Saiba tudo sobre os alimentos orgânicos


Produtores que vendem diretamente na feira os alimentos sem embalagens, não precisam de selo, mas devem apresentar a declaração de conformidade orgânica que também garante que o item passou por todo o processo exigido pela lei. Quem chega na banca de Nei Behenck Dimer não precisa pedir o documento. O produtor rural de Três Cachoeiras ampliou e imprimiu em lona sua declaração para estampar a área em que vende os produtos nas feiras ecológicas.


Assista ao vídeo com os produtores certificados que participam da Feira Ecológica de Porto Alegre:

– A lei exige que a gente carregue o certificado na banca. Essa declaração é, para mim, um troféu e uma gratificação para o meu cliente. O consumidor da feira já tem segurança em relação ao alimento que produzimos e vendemos. Ele convive com a gente, sabe como queremos o bem de quem come o que criamos com tanta dedicação e cuidado – conta.


Saiba como obter o selo oficial de garantia de produtos orgânicos

O Brasil tem hoje oito empresas que podem ser contratadas pelos agricultores para fazer a auditoria das propriedades e dos alimentos cultivados. O serviço prestado por elas pode chegar a R$ 15 mil por ano.

– Ela deve ser credenciada no ministério e obedecer critérios internacionais de reconhecimento orgânico e atuar de acordo com os requisitos técnicos estabelecidos pela legislação do país – afirma Rogério Dias, coordenador de agroecologia do Ministério de Agricultura.

Além delas, há outros 13 coletivos autorizados a atuar dentro do Sistema participativo de garantia. Nesse modelo, produtores, consumidores e técnicos formam um grupo de responsabilidade compartilhada.

– Os produtores têm que ter disponibilidade para abrir sua propriedade para auditoria do coletivo e do ministério e, ainda, visitar outros agricultores para analisar o processo de produção deles – aponta Dias.


Em Manaus, empresa cria serviço delivery para alimentos orgânicos.


Interessados pelo serviço podem realizar cadastro pela internet. Entrega acontece às quartas-feiras, em todas as zonas da capital.

Fonte: D24am
sexta-feira 26 de agosto de 2016 - 1:00 PM

Isabelle Marques / portal@d24am.comEntrega dos alimentos acontece às quarta-feiras.Foto: Divulgação

Manaus - A busca pela alimentação de qualidade e vida saudável tem colocado mais alimentos orgânicos na mesa dos manauaras. Essa procura foi uma das motivações para a criação do primeiro delivery de alimentos livres de agrotóxicos e que envolve técnicas de agricultura orgânica em Manaus, oferecido pelo Sítio Orgânico Santo Expedito. De acordo com o coordenador do serviço, o engenheiro agrônomo Diego Carvalho, a entrega acontece às quartas-feiras, em todas as zonas da capital.

“Há alguns anos, as pessoas não procuravam tanto esses alimentos. Elas já tinham se acostumado a sair e comer só fast food. Agora os alimentos orgânicos têm sido bastante divulgados e as pessoas estão se preocupado mais com a saúde”, disse o coordenador.

“O principal benefício desse alimento é a saúde, além de ser mais saboroso, ter a textura diferente e durar mais. É um trabalho natural e que respeita a ecologia”, completou. Ele conta que desde a última terça-feira (23) a quantidade de cadastros aumento exponencialmente.

O coordenador explica que os interessados pelo serviço devem preencher um formulário, encontrado na página no Facebook da Feira da Associação dos Produtos Orgânicos no Estado do Amazonas (APOAM), ou por este link. O formulário também pode ser disponibilizado por meio do contato 9 8825-1195.

“No cadastro, a pessoa terá a opção de informar por onde gostaria receber a lista dos nossos alimentos enviada semanalmente. Ele terá a opção pelo Whatsapp, e-mail, SMS ou ligação. A nossa oferta muda dependendo da quantidade e sazonalidade”, explicou Carvalho acrescentando que o cliente pode fazer o pedido e tirar duvidas sobre o alimento e seus benefícios.

Carvalho informa que, para a entrega, a compra mínima é de R$30 e a taxa de entrega é de R$ 9,90. Já sobre as opções da horta oferecida os valores variam entre R$3 e R$7. “Existe um tabu de produtos orgânicos são bem mais caros que os com agrotóxicos, porém o valor aumenta em 30% e no máximo a 50%. Isso acontece, pois o custo para produzir é maior, é um cultivo quase artesanal, não é apenas encher a lavoura”, disse. Ele conta que a empresa é familiar e conta com cinco envolvidos em sítio da família no Bairro Jorge Teixeira, que pertencia ao avô de Diego.

“Ali próximo, havia um cultivo grande de cheiro verde e como sempre passávamos por ali, víamos os efeitos do agrotóxico que era bastante visível. Então, meu pai começou a cultivar as hortaliças para o nosso consumo, há onze anos, e acabou que os amigos começaram a se interessar e pedir também. As vendas acabaram se expandindo e o meu pai se especializou em agricultura orgânica, inclusive frequentando eventos nacionais”, completou.

Porto Alegre: Projeto inclui produtos orgânicos na merenda escolar



Fonte: SUL21
Da Redação

18/08/16

Garantir uma alimentação saudável a nossas crianças passa por melhorar a merenda escolar. Pensando nisso, o vereador Marcelo Sgarbossa (PT) e o Coletivo Cidade mais Humana querem aprovar o projeto de Lei que obriga a Prefeitura de Porto Alegre a adquirir produtos orgânicos para incluir na merenda da Rede Municipal de Ensino. A proposta estabelece percentuais para a compra de alimentos orgânicos (livres de agrotóxicos): 10% no primeiro ano de implementação, 20% no segundo, até chegar a 50% a partir do quinto ano de vigência da lei.

“Alimentos orgânicos são produzidos em um sistema sustentável, que não prejudica o ecossistema local, podendo ser in natura (tais como frutas frescas) ou processado (transformado em outro subproduto, tipo doces, biscoitos, passas). Inclui-se também nesse rol aqueles chamados de ecológicos, biodinâmicos, naturais, regenerativos, biológicos, agroecológicos, permaculturais”, complementa o parlamentar. Sgarbossa lembra que, em São Paulo, legislação semelhante foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em 2015.

Sgarbossa lembra, ainda, que o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Segundo ele, cada brasileiro consome, em média, 5,3 litros de veneno agrícola por ano. Pesquisas mostram que alguns produtos como tomate, alface e morango são contaminados por agrotóxicos proibidos para o consumo, sendo que muitos deles podem causar problemas hormonais e até câncer. “E não adianta lavar os alimentos ou mergulhá-los em soluções, porque muitos agrotóxicos penetram nos vegetais”, reforça.

Em face dessa realidade, cabe à prefeitura promover e garantir a segurança alimentar e nutricional, fomentando mudanças alimentares e socioambientais na sociedade. “A partir do âmbito escolar, cada vez mais a população se conscientizará de que os produtos ou alimentos orgânicos devem, sempre que possível, ser preferidos, não somente pelo menor impacto ao meio ambiente, mas também pelo menor risco à saúde humana”, conclui.

Íntegra do projeto de Lei: http://projetos.camarapoa.rs.gov.br/projetos/118742

Má alimentação infantil pode gerar doenças

Foto Google
Fonte: SEGS

O desenvolvimento intelectual da criança também é afetado

Muitos pais não sabem que a má alimentação da criança em desenvolvimento e do adolescente está diretamente ligada aos problemas de seu desenvolvimento físico e mental.

Alimentos industrializados e/ou processados, como biscoito recheado e salgadinhos, são a opção de lanche para muito pais, mas, por mais que ofereçam energia, eles não têm a quantidade necessária de vitaminas e minerais que pede o corpo infantil.

Thalita Feitosa, pediatra e puericulturista, informa que a falta desses nutrientes importantes para o organismo pode gerar sérias complicações para a saúde e para o desenvolvimento cognitivo da criança.

Um estudo feito por universidades de Ohio e Texas, nos Estados Unidos, também comprovam que o desenvolvimento intelectual da criança está relacionado com o tipo de alimentação que ela tem. Assim, aquelas que se alimentam mal têm notas baixas na escola, podendo até repetir o ano.

Infelizmente esse não é o único problema que pode ser gerado pela falta de cuidado dos pais. Doenças sérias como obesidade, hipertensão, anemia, diabetes, colesterol alto, doenças cardiovasculares, insônia, dificuldade para dormir, atrite, artrose e distúrbios alimentares também podem ser desenvolvidos na infância e levadas para a vida adulta.

Por isso, a chef e nutricionista Bruna Pavão, alerta que as crianças precisam consumir frutas e legumes ricos em vitaminas e minerais. A especialista garante que a alimentação saudável é o principal passo para um crescimento sadio.


Quer saber mais sobre alimentação saudável para crianças? 
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Iogurtes gregos são naturais só na aparência, aponta teste Maioria das marcas analisadas contém muitos aditivos, além de açúcar ou adoçante

Fonte: O DIA



Rio - Nos últimos anos, os iogurtes gregos têm se tornado uma das opções de lanche favoritas entre as pessoas que desejam manter uma alimentação saudável. Porém, análise feita pela Associação de Consumidores Proteste identificou que boa parte dos produtos que lotam as prateleiras dos supermercados pouco têm de naturais, abusando dos aditivos alimentares, principalmente espessantes. Algumas marcas também contam com açúcar ou adoçantes artificiais na composição.

Ao todo, a pesquisa observou o rótulo das versões tradicional e light de seis marcas (Batavo, Danone, Itambé, Nestlé, Vigor e Yorgus). Apenas a Yorgus teve as duas linhas aprovadas. O iogurte tradicional da Nestlé também passou no teste.

Uma das responsáveis pela análise, a nutricionista Manuela Dias deixa claro que os aditivos não fazem mal à saúde, mas retiram o caráter natural dos produtos. “Há casos de marcas que usaram até 20 ingredientes para fazer um produto que tem apenas leite e fermento na receita original”, afirma a pesquisadora.

A médica explica que os espessantes são adicionados aos produtos apenas para conceder a cremosidade característica do iogurte grego. Já o açúcar deve ser evitado. “É possível encontrar um produto mais natural e adoçar com mel ou frutas”, aponta a nutricionista.

LISTA DE INGREDIENTES

Os baixos níveis de calorias e gordura de todos os produtos são positivos, mas é preciso estar sempre atento aos rótulos. “O importante é olhar os ingredientes e seguir a regra do quanto menos componentes, melhor”, diz ela.

Procuradas pelo DIA, Itambé e Nestlé afirmaram prezar pela qualidade de seus produtos e respeitar a saúde dos consumidores. Já a Danone informou que não havia sido comunicada pela Proteste sobre a pesquisa. Batavo e Vigor não se pronunciaram.

FIQUE ATENTO

Batavo: Leva mais de 15 ingredientes nos dois produtos da linha, com 18 elementos no Batavo Grego Tradicional, e 20 no Batavo Grego 0% Tradicional.

Danone: Contém açúcar, leite em pó e amido nas versões tradicional e light.

Itambé: No caso do Itambé Grego Tradicional, há a presença de açúcar e creme de leite na composição.

Nestlé: A lista de ingredientes do Nestlé Grego Light Tradicional inclui soro de leite em pó e xarope de açúcar. A versão tradicional foi aprovada.

Vigor: O iogurte tradicional da marca tem o maior teor calórico dos produtos pesquisados (151 kcal).

Yorgus: Feito apenas com leite pasteurizado e fermento, o iogurte da marca segue a receita original.


Que tal fazer em casa?

Thais Ventura do Delícias do Dudu nos ensina com passo a passo:

Iogurte
Iogurte Grego
Iogurte com frutas


No meu E-Book Virando a mesa: O industrializado agora é caseiro. tem muitas alternativas para fazermos em casa os alimentos hoje industrializados. Tudo de maneira fácil e saudável.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Audiência pública une atores para novo Fórum Paulista de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos

Fonte: AAO - Associação da Agricultura Orgânica - 30/08/2016 17:23



A gravidade dos impactos decorrentes do uso de agrotóxicos e os instrumentos para a atuação da sociedade sobre o tema ficaram claros na Audiência Pública “Exposição aos agrotóxicos e gravames à saúde a ao meio ambiente”, realizada em 29 e 30 de agosto na Faculdade de Saúde Pública da USP.

Uma variedade de atores do Ministério Público Federal, Conselho de Secretários Municipais de Saúde, pesquisadores e representantes das organizações que atuam em prol da agroecologia, como a AAO – Associação de Agricultura Orgânica reafirmaram o compromisso de trabalhar por um novo modelo produtivo, que não implique em danos à saúde e ao meio ambiente como os do atual o modelo do cultivo monocultor, baseado no uso de agrotóxicos e substâncias químicas.

E como principal resultado do encontro, foi criado o pioneiro Fórum Paulista de Combate ao Impacto dos Agrotóxicos e Transgênicos, com representantes de diversas entidades e regiões do Estado, o qual irá fiscalizar a atuação do legislativo e buscar compromissos do poder público para uma verdadeira segurança alimentar e nutricional,

“Estamos vivendo hoje uma ‘guerra tóxica’ e como cidadãos devemos nos responsabilizar pelo que está acontecendo, buscando divulgar os dados aqui expostos, participar politicamente das decisões e, finalmente, buscar a alimentação sem agrotóxico. Por que nos alimentamos sempre segundo os padrões internacionais, por que não buscamos a riqueza de nossa biodiversidade?”, indagou Susana Prizendt, do MUDA-SP e da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.

Entre os estudos apresentados, foi possível saber que há presença preocupante de glifosato, substância comprovadamente cancerígena, na água do abastecimento da população. Aliás, pesquisas mostraram que há uma epidemia de câncer no país, com cerca de 600 mil novos casos em 2016, sabendo-se que 90% deles têm causas ambientais e não genéticas.

A professora Marcia Sarpa de Campos Melo, da Unidade Técnica da Exposição Ocupacional, Ambiental e Câncer do INCA, mostrou a relação direta entre agrotóxicos e queda de imunidade, com alterações celulares que levam à depressão e outros problemas sérios de saúde.

Desde 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos do mundo, em um mercado que movimenta cerca de R$11 bilhões de reais por ano no mundo.
Categoria(s): Agrotóxicos

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Anvisa suspende lote de achocolatado após morte de criança


Parece que as coisas não andam muito bem para a turma dos achocolatados industrializados. Primeiro foi o Todynho com a bactéria e agora o Itambezinho. E agora com uma criança como vítima. Vamos repensar a alimentação das crianças pelo amor de Deus.

Nunca vou cansar de falar que nada como leite de verdade (nada de caixinha que também vive contaminado) com cacau e açúcar mascavo. Não quer leite, faz um leite vegetal, não quer açúcar acrescenta banana que adoça naturalmente. Bate no liquidificador e põe num copo bem bonito. Providencie uns canudos bem legais e faça a festa da criançada.

Não se convenceu ainda? Então leia os ingredientes dos achocolatados e veja a quantidade de aditivos químicos que tem neles.

Nicolas Gunkel, de EXAME.comSiga-me

São Paulo - A Anvisa determinou nesta segunda-feira (29) a interrupção preventiva do comércio e o recolhimento de um lote da bebida láctea Itambezinho, sabor chocolate, 200ml, fabricado pela Itambé Alimentos S/A.

O produto, que pertence ao lote MA: 21:18, deve ser retirado por ao menos 90 dias das prateleiras dos supermercados brasileiros, enquanto a agência apura possíveis irregularidades.

A medida, que consta na Resolução 2.333/2016, foi tomada após a morte de uma criança que ingeriu o produto em Cuiabá, em Mato Grosso, na semana passada.

Segundo a agência, a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) está apurando as causas da morte e também trabalha com a suspeita de envenenamento provocado por terceiros.

Tópicos: Anvisa, Saúde no Brasil, Comércio, Itambé

sábado, 27 de agosto de 2016

A Péssima Alimentação nas Escolas e Hospitais


Fonte: Medicina do Estilo de Vida

03/12/2009 Por Dr. Alexandre Feldman · (Última Atualização: 17/10/2014)

Alimentação nas Escolas e Hospitais é Repleta de Industrializados




Escolas são lugares frequentados por crianças em fase de crescimento e desenvolvimento. A alimentação nas escolas precisa ser a mais densa em nutrientes possível, uma vez que será incorporada ao cérebro e todo o corpo de crianças, seres humanos em fase de desenvolvimento físico e mental, muito sensíveis a tudo aquilo que pode alterar seus hormônios, neurotransmissores e células como um todo.

Hospitais são lugares frequentados por indivíduos (inclusive crianças) doentes. A alimentação dos hospitais precisa ser a mais nutritiva possível, a fim de ajudar o organismo doente a se regenerar.

Tanto escolas quanto hospitais deveriam se preocupar ao máximo em oferecer a alimentação mais saudável possível para seus frequentadores. Alimentação nas escolas, assim como nos hospitais, é uma questão essencial – literalmente de vida ou morte.

Com tantas notícias ambíguas sobre o que é uma alimentação saudável, uma coisa é unânime para a ciência: alimentos industrializados, aditivos químicos, corantes, conservantes, emulsificantes, aromatizantes, estabilizantes, adoçantes artificiais, açúcar branco, farinha refinada e óleos oxidados não são saudáveis. Definitivamente.

E é exatamente uma alimentação baseada nos produtos acima que as escolas e hospitais oferecem: a alimentação das escolas e hospitais está repleta de bolos, bolachas, milk-shakes “químicos”, coberturas, doces de toda sorte, sucos industrializados, alimentos à base de farinha branca e açúcar refinado, ingredientes como óleos oxidados, aditivos químicos, conservantes etc.


Como é que uma escola pode ter a meta de formar indivíduos bem-sucedidos, se para ser bem-sucedido você precisa antes de mais nada ser saudável, e para ser saudável você precisa aprender a se alimentar?!!! As escolas são, ou deveriam ser, locais onde se aprende não apenas “disciplinas curriculares para passar no vestibular”, mas muito mais sobre como navegar pela vida da forma mais saudável e menos agressiva possível ao meio ambiente. Neste sentido, uma cultura de boa alimentação nas escolas teria muito a colaborar.

Como é que um hospital pode ter a meta de recuperar a saúde das pessoas, se oferece alimentos industrializados que roubam nossa energia e prejudicam nossa saúde? Como pode a alimentação de hospitais ser repleta de “produtos alimentícios” refinados, desvitalizados, processados industrialmente?

Certa vez, troquei emails com uma nutricionista responsável pelos lanches de uma escola particular de educação infantil e ensino fundamental (considerada “boa” e cara) de São Paulo – lanches estes à base de pão francês, pão de forma, bolachas, carnes embutidas, geleia industrializada, suco industrializado, bolos, caldas, e nem sequer uma fruta fresca. Sabem o que ela escreveu diante do meu questionamento? Que prioriza alimentos naturais e não refinados em seus cardápios! É tão fácil fazer um discurso politicamente correto repleto de palavras frases de efeito! E o pior é que os pais se encantam com essas palavras e frases bonitas, esses chavões do tipo “a escola tem um olhar assim e assim sobre tal e tal tema”, “a escola tem 3 nutricionistas a cargo da alimentação” (como se isso fosse garantia de alimentação isenta de industrializados e refinados, óleos e gorduras vegetais oxidados, bebidas açucaradas etc).

Claro que todas as nutricionistas competentes que conheço ficaram tão indignadas quanto eu, quando mostrei a elas o email com essas afirmação associada àquele cardápio de lanches escolares.

Ora, a ingestão de “calorias vazias”, como as que enumerei acima, rouba do organismo das nossas crianças vitaminas do complexo B, necessárias para a absorção destas calorias vazias. Na verdade, rouba espaço para todos os nutrientes que poderiam ter sido ingeridos se não houvesse essa péssima alimentação nas escolas. O mesmo se dá para a péssima alimentação nos hospitais.

A ingestão de alimentos à base de farinha branca e outros produtos refinados está associada a um risco aumentado de obesidade e diabetes. Mais perverso ainda é o fato que eles são fáceis de pegar, comer, possuem sabor agradável e causam saciedade muito passageira.

A ingestão de alimentos à base de farinha branca também está associada a um risco aumentado de cáries dentárias.

As empresas de panificação lançam mão de toda sorte de produtos químicos no intuito de fabricar pães que atendam a uma série de aparentes conveniências, como por exemplo, prolongar a “vida de prateleira”, manter uma aparência de “frescor”, criar uma crosta bem crocante e alaranjada, tornar o processo de produção mais “confiável”, “melhorar” a textura da massa, minimizar a contaminação por microorganismos indesejáveis, etc.

Para obter essas “conveniências”, as empresas de panificação costumam lançar mão de produtos nada saudáveis, como bromatos, usados para “melhorar” a farinha e que são tóxicos porque podem interferir com o metabolismo do iodo causando problemas na glândula tireóide, além de poderem causar câncer. Sim, os bromatos estão proibidos por Lei brasileira desde o início do Século 21, mas quem garante que seu uso não ocorre de maneira clandestina? Há que se ter cuidado para que esse veneno não chegue às nossas crianças. Nem aos nossos doentes nos hospitais. E o melhor cuidado é não oferecer o pão industrializado de procedência que você não conheça ou possa garantir.

Outro exemplo são as margarinas, também conhecidas como gorduras vegetais, fontes de gorduras oxidadas e deformadas – e sim, até mesmo trans –, que podem causar toda sorte de prejuízos à nossa saúde e que são utilizadas quase que obrigatoriamente pelas panificadoras para prolongar a “vida de prateleira” de seus maravilhosos pães, bolachas, pães-de-queijo, bolos etc.

O cardápio dos lanches da maioria das escolas está excessivamente monótono. Quase todos os dias pão branco, bolacha ou bolo ( que se compõe de farinha refinada + açúcar refinado), quase sempre acompanhados de ingredientes industrializados como requeijão ou geléia – e nada de frutas frescas. Com a enorme disponibilidade de frutas frescas, in natura, que temos no Brasil, cada vez menos o cardápio das escolas tem oferecido frutas frescas!!! Mais se parece um cardápio de algum país gelado, sem muitas opções de frutas e com uma indústria alimentícia próspera que NA MINHA OPINIÃO PAUTA, SIM, as tabelas e diretrizes nutricionais que mais lhes convêm para serem seguidas por TODOS, inclusive pelo Brasil, país onde facilmente se encontram frutas in natura. De que outra forma explicar a ausência cada vez maior de alimentos in natura nos lanches das escolas? Na minha cartilha, alimentos in natura são mais saudáveis, nutritivos e adequados a crianças pequenas que “produtos alimentícios” industrializados e refinados. Cada vez mais raramente vejo frutas, muito menos um iogurte natural e integral, no cardápio de escolas e hospitais. Será que nossas crianças e doentes não precisam de probióticos no lanche?

Ingredientes Ocultos na Alimentação das Escolas e Hospitais

Todos esses pães e bolos, por sua vez, levam margarina ou “gordura vegetal” à base de óleos vegetais os mais ordinários, altamente refinados, interesterificados e consequentemente oxidados, leite reconstituído, vitamina A sintética, mono e diglicerídios (que por uma brecha legal PODEM conter ácidos graxos trans, pois apenas triglicerídiossão legalmente considerados como ácidos graxos, inclusive para fins de contagem calórica), lecitina de soja (quase sempre transgênica), benzoato de sódio (que na presença de ácido ascórbico, conservante presente em outros alimentos e também conhecido como vitamina C, se transforma em benzeno, conhecido agente cancerígeno), TBHQ ou butil hidroquinona terciária (que ativa o gene da tioredoxina, substância envolvida no crescimento celular e apoptose – Biochem J. 01/09/2006; 398(Pt 2): 269–277), aroma “idêntico ao natural” de manteiga, entre outros.

Bolachas Industrializadas nas Escolas e Hospitais

Bolachas industrializadas levam, além da gordura vegetal acima, açúcar invertido (ingrediente de altíssimo índice glicêmico que requer a produção de altos picos de insulina pelo pâncreas), xarope de milho de alto teor de frutose (que além de sobrecarregar o pâncreas satura a via metabólica da glicose, pois a frutose-1-fosfato produzida a partir da frutose por ação da frutoquinase hepática gera metabólitos a jusante do passo metabólico regulatório no nível da fosfofrutoquinase – o que significa que as vias que seriam naturalmente moduladas/retardadas por intermediários energéticos que afetam os níveis de fosfofrutoquinase NÃO são moduladas pela frutose), amido, fermento químico, lecitina de soja, enzimas como protease e alfa-amilase (produzidas a partir de microorganismos geneticamente modificados) etc.

Escolas e Hospitais Oferecem Sucos Industrializados

Sucos industrializados podem conter açúcar, fosfato de potássio monobásico, cloreto de sódio (sal), ácido cítrico, benzoato de sódio, sorbato de potássio, “aroma idêntico ao natural” da fruta, reguladores de acidez, corantes artificiais (ex: “vermelho-bordeaux”, “azul brilhante”, etc), antioxidante (ácido ascórbico) (que reage com o benzoato de sódio produzindo benzeno, cancerígeno), extrato de soja (transgênica) etc.

Geleias Industrializadas no Cardápio de Escolas e Hospitais

Geleias industrializadas podem conter xarope de milho de alto teor de frutose, carragena [cancerígeno de acordo com Environ Health Perspect 109:983-994 (2001)], ácido cítrico, benzoato de sódio, essência artificial de fruta, corantes artificiais potencialmente alergênicos, tartrazina etc.

Nitritos e Glutamato Monossódico

Salsichas e peito de peru, que podem constar no cardápio do lanche dos nossos filhos e dos nossos doentes hospitalizados, são carnes embutidas, altamente industrializadas e nada naturais que contêm nitritos (que no intestino formam nitrosaminas, cancerígenas) e glutamato monossódico.

Os Ingredientes Artificiais Interagem Entre Si

Vimos acima o caso da interação entre o benzoato e o ácido ascórbico, transformando-se em benzeno (cancerígeno). Mas saiba que praticamente não se tem ideia de todas as possíveis interações e consequências, entre tantos e tantos produtos químicos que se encontram em tantos e tantos “produtos alimentícios” diferentes.

Até que ponto se pode garantir que uma dor de cabeça crônica, uma síndrome da fadiga crônica, uma asma, uma síndrome do intestino irritável, uma alergia recorrente, uma doença autoimune, um câncer, não possam decorrer de uma sensibilidade química apresentada por um determinado indivíduo?

Você Pode Mudar Este Cenário!

Se as “autoridades de saúde” não estão tomando as devidas providências, isso não significa que você deve ficar aí parado. Não espere alguém fazer alguma coisa. Faça você. Leia mais. Informe-se. Estude. Questione. Dê o exemplo em casa antes de mais nada. Exija cardápios naturais, isentos de produtos industrializados, refinados, oxidados e artificiais, no lanche e/ou refeição de seu filho na escola. Junte-se a outras pessoas que pensam como você. A união faz a força. Exija cardápios naturais para seus entes queridos hospitalizados. Se uma boa parte dos consumidores exigir um determinado padrão, um segmento do mercado passará a oferecê-lo. E lembre-se que afinal, você não estará exigindo nenhum absurdo – apenas alimentos in natura nas escolas e hospitais, como carne fresca, frutas e verduras frescas, ovos frescos, enfim, alimentos que sempre estiveram associados à boa saúde desde o início da Humanidade.


Nota sobre o Dr. Alexandre Feldman: clínico-geral, especializado no tratamento de cefaléias crônicas, enxaquecas e dores de cabeça em geral. Seu tratamento envolve mudanças importantes nos hábitos e estilo de vida dos pacientes, inclusive no que comer, quanto comer, como preparar, tipo de ingredientes. Saiba mais sobre ele no link enxaqueca.com.br

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Participe do movimento pela melhora dos alimentos servidos aos pacientes em recuperação nos hospitais. Na página do Face "Comida de Hospital é alimento?, estou colhendo relatos de pessoas que passaram por esse processo para podermos pensar numa maneira de regulamentação. Participe!

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA MEDICINA

Para quem ainda não sabe estou batalhando muito por uma regulamentação do tipo de alimentos servidos nos hospitais para os pacientes. 
Ando muito preocupada pelo grande número de itens industrializados, repletos de aditivos químicos, gorduras ruins e açúcar. Como alguém pode se recuperar com esse tipo de comida? E vejam não estou falando de hospitais públicos não, as minhas experiências foram em hospitais particulares, de ponta...
Na página do Face "Comida de Hospital  é alimento?, estou colhendo relatos de pessoas que passaram por esse processo para podermos pensar numa maneira de regulamentação. Participe!
Nadia Cozzi

Fonte: Nutrição HSD - Hospital São Domingos
5a. feira, Janeiro 30, 2014 posted by: Bruno Oliveira 


Ingerir os nutrientes de forma correta é crucial para o sucesso do tratamento médico

Muitas informações dão conta do papel que os alimentos exercem na manutenção e na promoção da saúde, ou seja, não é novidade que a alimentação adequada é responsável pelo perfeito equilíbrio orgânico. Mas, o que muita gente desconhece é o papel que a nutrição exerce quando o assunto é tratar determinada doença. Na oncologia, por exemplo, saber exatamente o que se deve colocar no prato do paciente pode ser vital para a cura do problema.

Segundo Rosione Sobrinho, coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital São Domingos, é fundamental que se entenda que um organismo exposto constantemente ao consumo de medicamentos necessita de um suporte ainda maior e isso é obtido por meio dos alimentos. “Em geral, as doenças se aproveitam da fraqueza orgânica para se espalharem pelo corpo. No caso do câncer este aspecto é ainda grave, pois o tumor provoca no indivíduo doente a ausência de fome”, ressalta.

De acordo com a também nutricionista, Jacqueline Galvão, devido às diversas situações e à importância da adequação alimentar, costuma-se trabalhar com o que se conhece por individualização nutricional. Ela explica que não dá para criar um cardápio geral, para pacientes com tantas especificidades. “Daí ser importante uma análise detalhada e um acompanhamento efetivo, pois, se uma dieta não está dando resultados, por não estar agradando ao paladar ou por prejudicar a absorção de um medicamento, trabalha-se com a readequação, sempre de acordo com a prescrição médica”.

Comodidade x Saúde Além de destacarem a dieta como fundamental para a saúde, as especialistas ressaltam que há alimentos que atuam negativamente, tanto no organismo de quem está doente, quanto no de pessoas saudáveis, neste último caso podendo provocar o surgimento de problemas de saúde e até do câncer.

Segundo elas, os industrializados, embora ofereçam facilidade, são um risco para quem quer se manter saudável. “Hoje em dia as pessoas tem menos tempo e se podemos fazer algo rapidamente para comer, melhor. Mas isso é um risco, pois alimentos industrializados possuem ingredientes que intoxicam o organismo”, alerta Rosione Sobrinho.


Outros exemplos de alimentos tóxicos são as frituras. “Há uma produção e acúmulo de groelina. Se consumida constantemente, essa toxina pode provocar uma lesão no estômago e levar ao câncer gástrico”, conta Rosione. Elementos cancerígenos também estão presentes em temperos e condimentos prontos. “São ricos em gorduras trans, daí são consideradas substâncias antinutrientes, ou seja, prejudicam o organismo”, ressalta a nutricionista.

Para pacientes com câncer há, ainda, o agravante da dor. Rosione Sobrinho revela que alguns alimentos tem potencial de gerar ainda mais desconforto, pois possuem a capacidade de intoxicação do organismo. É o caso dos que contém nitratos e nitritos. “Embutidos, como salsichas, linguiças e carne de sol, adoçantes artificiais e produtos diet e light, bem como bebidas à base de cola, café e chá mate não são recomendados, pois podem provocar dores ou piorar esse quadro”, diz.

Em contrapartida, alguns alimentos possuem a capacidade de melhorar o estado da doença. “Inclusive ajudando a impedir o crescimento do tumor. Entre estes estão repolho, brócolis, couve-de-bruxelas, laranja, dentre outros”, afirma a especialista. Entretanto, ela alerta que nada disso pode ser tomado como uma generalização.

Ainda sobre alimentos funcionais (os que colaboram para a saúde do organismo), as nutricionistas destacam os que são ricos em magnésio, como beterraba, abacate, banana, feijão, ervilha, peixes, ovos, dentre outros. “Sem esse nutriente, o corpo fica em desequilíbrio. No caso de pacientes com câncer, uma deficiência em magnésio pode dar margem a inflamações e a dores”, revela Rosione Sobrinho.

Jacqueline Galvão destaca que, mantendo uma alimentação correta, é possível diminuir os riscos de desenvolvimento de diversas doenças. “Você terá um fator de risco a menos, pois estará evitando a intoxicação do organismo. Por isso, além de equilibrada, quanto mais naturais forem os alimentos, melhor”, finaliza.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Deputado e veterinária defendem uso do colostro bovino na alimentação humana

Se o leite já anda fazendo mal causando tantos casos de intolerância, o que será que isso pode fazer com a nossa saúde? Provavelmente se isso for aprovado, nunca saberemos onde será usado.




Fonte: MIDIAMAX
23/08/2016

O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) e a médica-veterinária Marina Helena Saalfeld defenderam, nesta terça-feira (23), o aproveitamento do colostro bovino na alimentação humana. O tema foi discutido em reunião técnica promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.

Considerado a primeira vacina natural, o colostro é uma forma de leite secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto. A utilização em humanos da versão bovina da substância não é, porém, permitida no Brasil.

Autora de estudos sobre os benefícios do uso do colostro bovino, Marina Helena Saalfeld comentou que a utilização do produto é liberada em diversos países. Para ela, a proibição brasileira, em vigor desde 1952, trata-se de uma medida retrógrada.

"Temos um produto com alto valor agregado e que está sendo jogado fora por causa de um decreto (30.691/52) da década de 1950. Não há justificativa para essa proibição”, disse a veterinária. “No momento em que mudarmos essa legislação, nosso agricultor, que já é tão penalizado, terá um novo produto para vender. Isso gerará empregos e aumento de arrecadação para o País”, continuou.

Segundo alguns especialistas, o leite e o colostro precisam ser manipulados separadamente para que eles não coagulem. Isso seria um dos motivos para que, na época do decreto, ele tenha sido proibido. Representantes do Ministério da Agricultura e da Anvisa, por outro lado, afirmam que a evolução do manuseio do colostro e dos equipamentos de higiene garantem sua utilização pelo homem.

Desperdício

Autor do requerimento para realização do encontro de hoje, Alceu Moreira ressaltou que o aproveitamento do colostro bovino é importante por trazer benefícios para a saúde e também para os agricultores, além de evitar o desperdício de milhões de litros de colostro anualmente.

“O mundo inteiro usa o colostro em larga escala. É um alimento de ótima qualidade, com poder de nutrição cinco vezes maior que o próprio leite normal e está sendo jogado fora. A Anvisa não libera porque o decreto não permite, e o Ministério da Agricultura não faz porque ninguém até hoje tinha pedido para mudar", comentou o parlamentar.

A produção atual de colostro bovino no Brasil chega a 1,9 bilhão de litros, dos quais metade alimenta os filhotes e a outra metade é descartada. Países como Noruega, Finlândia, Canadá e Austrália utilizam o colostro como suplemento alimentar e como produto medicinal.

Alceu Moreira acredita que a modificação do decreto que libera o colostro para alimentação humana poderá ser feita pelo Ministério da Agricultura até o fim do ano.





quinta-feira, 18 de agosto de 2016

SP tem curso de capacitação para atendimento a pacientes veganos e vegetarianos

Fonte: Ciclo Vivo
A capacitação visa atender uma demanda crescente de profissionais que recebem pacientes com dietas vegetarianas.
17 de agosto de 2016 • Atualizado às 10 : 00




A capacitação acontecerá em São Paulo, no mês de setembro. | Foto: Sociedade Vegetariana Brasileira

A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) está promovendo seu primeiro curso de atualização para médicos nutrólogos, nutricionistas e estudantes a fim de capacitar os profissionais a atender pacientes vegetarianos e veganos.

A capacitação acontecerá em São Paulo, em um prédio da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) no bairro da Liberdade, nos dias 10 e 11 de setembro. Os docentes incluem o Dr. Eric Slywitch, médico nutrólogo, e Alessandra Luglio, nutricionista.

O curso foi lançado pela SVB para atender a uma demanda crescente de profissionais que têm recebido com frequência pacientes que optam pela alimentação vegetariana ou vegana. “Quem trabalha com nutrição clínica tem percebido isso. Comparando-se com dois, três anos atrás, recebemos um número muito maior de pessoas interessadas em seguir uma dieta vegetariana ou já vegetarianos em consultório. E a maioria dos profissionais não aprenderam sobre nutrição vegetariana nas suas faculdades, então se veem incapacitados de orientar adequadamente esses pacientes”, explica Alessandra Luglio, nutricionista e docente do curso.

“Na SVB nós recebemos, o tempo todo, mensagens de pessoas contando que procuraram o nutricionista ao decidir tornar-se vegetarianos e veganos, e que o nutricionista respondeu que eles precisariam consumir obrigatoriamente algum derivado animal para obter a proteína animal¨, conta Guilherme Carvalho, secretário executivo da SVB. Segundo o Dr. Eric Slywitch, médico nutrólogo e também docente do curso, “a orientação de consumir obrigatoriamente derivados animais é equivocada, uma vez que é possível obter os nutrientes sem dificuldades e ter saúde perfeita, e até melhor em muitos casos, sem consumir nada de origem animal se for essa a opção do paciente”.

Serviço:

COMO ATENDER O PACIENTE VEGETARIANO OU VEGANO
Curso para nutrólogos, nutricionistas e estudantes do último ano de nutrição
Duração: Dois dias – 16 horas
Coordenação: Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB)
Inscrições
Inscrição válida apenas para o curso completo (10 e 11 de setembro). Curso destinado a nutrólogos, nutricionistas e estudantes a partir do terceiro ano dos cursos de nutrição e medicina. Vagas limitadas

Valor promocional filiados à SVB*
R$195,00

Valor para não filiados à SVB
R$300,00

Valor promocional para estudantes FMU**
R$225,00

*Obrigatória a apresentação da carteirinha da SVB no credenciamento.
**Ex-estudantes e estudantes FMU a partir do 3º ano.
Local – FMU Liberdade
Auditório Ulysses Guimarães
Endereço – Rua Taguá, 150 – Liberdade – São Paulo – SP
Informações e inscrições – cursonutricaovegetariana.com.br

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Saiba o que você está comendo: Gelatina

Fonte: PROPAGANUT

“Gelatina é uma boa opção de lanche para as crianças” e “Comer gelatina faz bem para a pele”, são duas expressões comuns, mas será que estão corretas?

Atualmente no mercado é possível encontrar uma variedade de sabores de gelatina. Várias “frutas”, sozinhas ou combinadas entre si, e em versões com açúcar ou diets estão disponíveis nas prateleiras. Entre as embalagens das marcas mais conhecidas, podemos observar a utilização de muitas cores, “bonecos de gelatina” e até de personagens de desenhos infantis, tornando este produto um atrativo para as crianças.



Vamos analisar a composição nutricional e a lista de ingredientes de uma das marcas mais famosas:


Ingredientes:

Açúcar, gelatina, sal, vitamina: A, C e E, regulador de acidez citrato de sódio, acidulante ácido fumárico, aromatizante, edulcorantes artificiais: aspartame, ciclamato de sódio, acesulfame de potássio e sacarina sódica e corantes artificiais: bordeaux s., azul brilhante fcf e tartrazina.Baixo valor energético. Contém fenilalanina. NÃO CONTÉM GLÚTEN.

Primeiramente é preciso destacar o fato de que a gelatina de frutas, que muitas vezes usa imagens dessas frutas em sua embalagem, não possui NENHUMA fruta em sua composição. Esse tipo de estratégia de propaganda induz o consumidor ao erro, visto que muitas pessoas compram produtos com sabores de frutas achando que estão consumindo a fruta em si e, portanto, algo mais saudável. Mas na verdade tudo que estão ingerindo são corantes, aromatizante e tantos outros aditivos utilizados para criar a semelhança com as frutas e para melhorar o sabor desses produtos.

Observa-se que o açúcar é o primeiro ingrediente da lista, indicando que é o ingrediente presente em maior quantidade. Esta informação pode ser confirmada na tabela de composição nutricional que mostra que em cada 6,8g de produto há 4,3g de açúcar. Vale ressaltar que a porção de 6,8 é a considerada ideal, entretanto uma embalagem tradicional possui aproximadamente 5 vezes esta quantidade, ou seja 35g de gelatina e 22,1g de açúcar!

Fazendo uma análise crítica, podemos concluir que a adição das vitaminas A, C e E torna-se um atrativo para os pais, que acreditam estar oferecendo um alimento nutritivo para seus filhos. Porém é necessário que os mesmos leiam e entendam o resto da lista, a qual mostra que o produto possui vários aditivos químicos, como acidulantes, aromatizantes e corantes. É importante ressaltar também que as melhores fontes de nutrientes como as vitaminas, são as frutas e hortaliças e não alimentos industrializados com a adição desses nutrientes.

A presença desses aditivos químicos, associados ao sal, presente em terceiro lugar na lista de ingredientes, são os prováveis responsáveis pela alta quantidade de sódio do produto. Assim como no caso do açúcar, a tabela de composição nutricional mostra que cada 6,8g de produto possui 101mg de sódio, mas em 35g (correspondente a todo o conteúdo da embalagem) a pessoa consome 520mg! Quando pensamos em uma recomendação média de 2000mg de sódio, recomendação oficial da OMS para crianças (veja neste post) esse valor é equivalente a 26% do recomendado.

Entre os aditivos estão presentes também o ciclamato de sódio e a sacarina sódica, dois edulcorantes que não devem ser consumidos por gestantes. Esses ingredientes estão presentes em diversos alimentos, inclusive os lights e diets, muito procurados por gestantes que querem ganhar pouco peso nessa fase da vida, e os fabricantes não dão nenhum alerta no rótulo de seus produtos.

No que diz respeito ao colágeno, sabe-se que a quantidade dessa proteína presente na gelatina é muito pouca e que por isso o indivíduo precisa consumir grandes quantidades para ter algum benefício. Além disso, a absorção do colágeno da gelatina não é muito eficiente (veja a opinião de médicos e nutricionistas aqui e aqui).

Como discutido acima, consumir grandes quantidades dessa gelatina industrializada é sinônimo de consumir altos teores de açúcar e de aditivos químicos, ou seja, não compensa. Esse produto, assim como qualquer outra sobremesa rica em açúcar, deve ser consumido eventualmente e não como substituto de frutas e lanches no dia a dia.


Nota do Blog: Porque então gelatina é a sobremesa mais servida nos hospitais?

Alimentos que parecem saudáveis, mas não são

Fonte: FOREVER YOUNG Por Sandra M. Pinto  14:51, 6 Maio 2022 Conheça-os aqui e ponha-os de lado Peito de peru processado:  Tem uma grande qu...

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