segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Personagens infantis podem desaparecer da alimentação

Fonte:2016-12-09 IOL PT

Para combater a obesidade infantil, a indústria alimentar holandesa pretende eliminar as personagens animadas das embalagens de certos produtos. Argumenta que funciona como uma atração indesejada.



Na Holanda, a indústria alimentar tem novos planos que dizem respeito à comida não saudável para as crianças. Personagens animadas como “Dora, a exploradora” podem deixar de ser usadas nos pacotes e embalagens de determinados alimentos que possam prejudicar a saúde dos mais novos.

De forma a desencorajar os hábitos alimentares menos saudáveis, a indústria alimentar holandesa afirma que pretende retirar determinados bonecos infantis das embalagens de vários produtos, já que estas têm um efeito apelativo nas crianças, avança o The Guardian.

Desta forma, a indústria evita, mais facilmente, a ingestão dos alimentos indesejáveis, como vários tipos de doces.

A decisão foi tomada após "debates públicos sobre o impacto da publicidade dirigida a crianças", afirmou a Federação Holandesa de Indústria Alimentar (FNLI).

A obesidade é um problema sobre o qual a indústria alimentar está muito preocupada."

O primeiro movimento deste tipo na Europa conduz ao desaparecimento, em produtos genéricos entendidos como prejudiciais, de imagens que captam a atenção dos mais novos.

A nova medida visa reduzir as embalagens com "a aprovação de personagens dos meios de comunicação" dirigidas às crianças até aos 13 anos , disse a FNLI.

A porta-voz do Ministério de Saúde holandês, Leonne Gartz, revelou que as medidas envolveriam a remoção de personagens como o coelho “Miffy” e a “Dora exploradora” do mercado alimentar, mas não as imagens animadas que existem associadas a marcas de produtos específicos.

Esta medida pode ser uma ajuda para os pais na “luta contra a obesidade infantil” e a FNLI espera que esta seja implementada já no próximo ano, após vários testes que se certifiquem da inexistência de uma concorrência desleal no mercado.

Martin van Rijin, vice-ministro holandês da Saúde, transmitiu ao De Telegraaf o seu contentamento e elogiou a iniciativa.

É importante para mim que as crianças e os pais sejam poupados do bombardeamento constante de uma publicidade responsável por conduzir a alimentos não saudáveis".

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Mapa proíbe uso do sulfato de colistina como aditivo

Fonte: Revista Globo Rural




Antibiótico é usado no tratamento de bactérias consideradas multirresistentes.

O Ministério da Agricultura proibiu em todo o território nacional a fabricação e o uso do sulfato de colistina na ração, como melhorador de desempenho da alimentação animal. A decisão foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União. Os registros de aditivos que contêm a princípio ativo serão cancelados.

A Instrução Normativa 42 prevê que só poderá ser comercializado o produto em duas condições: se tiver estoque de matéria-prima para fabricação do produto por até um ano ou se tiver produto fabricado para comercialização por até dois anos. As empresas devem comprovar a existência desse material em estoque.

Fabricantes e importadores têm até 30 dias para enviar ao Ministério da Agricultura dados como número do lote, data de fabricação, prazo de validade e quantidades armazenadas. O registro dos produtos será cancelado quando esgotarem estoques, encerrar prazos de validade ou a normativa completar dois anos em vigor.

O sulfato de colistina é um antibiótico utilizado principalmente para tratar contra bactérias consideradas multirresistentes usado na saúde humana e animal. No ramo veterinário, o é aplicado, por exemplo, contra a Escherichia coli entre suínos com quadros graves de diarreia.

Em nota, o Ministério da Agricultura afirma que a proibição é baseada em recomendações de organismos internacionais sobre riscos à saúde humana. 

"O Ministério da Agricultura esclarece ainda que o sulfato de colistina continuará a ser utilizado como produto de uso veterinário para o tratamento de enfermidades nos animais", diz o comunicado.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Idec critica relatório da Anvisa sobre resíduos de agrotóxico em alimentos

Fonte: IDEC

Versão 2016 divulgada na semana passada tem vários pontos questionáveisOssos, Perigo, Morte, Pirata, Venenosos
Foto Pixabay

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou, em 25 de novembro, o relatório que apresenta os resultados do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) de 2013 a 2015. Foram analisados mais de 12 mil amostras de 25 tipos de alimentos provenientes de todo o País. O último relatório do PARA havia sido divulgado em 2012.

O Idec notou que neste ano os resultados foram apresentados de forma diferente dos anos anteriores, dificultando a comparação dos dados. Além disso, pela primeira vez, foi incluído o risco de intoxicação aguda, ou seja, o risco de ocorrerem problemas de saúde até 24 horas após a ingestão do alimento. “Tivemos de recalcular diversos resultados para chegar aos indicadores de irregularidades e podermos comparar com os resultados anteriores”, diz Mariana Garcia, nutricionista do Idec.

Se a quantidade de resíduos de agrotóxicos em um alimento exceder o Limite Máximo de Resíduos (LMR) e/ou se houver resíduos de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento, existe uma irregularidade. O relatório afirma que se há irregularidades, não necessariamente o consumidor estará em risco. “Doenças como câncer, distúrbios endócrinos, distúrbios neurológicos, malformações fetais, entre outros, são de natureza crônica. Portanto, não apresentar risco agudo não significa que o alimento não possa causar problemas à saúde. Dessa forma, o relatório pode confundir o consumidor”, critica Garcia.

Principais resultados
Ao comparar os resultados atuais com os de 2012, o Idec constatou que as irregularidades permanecem preocupantes: o pimentão continua o mais “problemático”, com 89% das amostras irregulares (agrotóxicos acima do limite permitido e/ou proibido para essa cultura). Depois vem a abobrinha, com 78% (em 2012 eram 48%), e a uva, com 75% (em 2012 eram 29%). Já quando se considera apenas a presença de resíduos de agrotóxicos acima do LMR, o morango é o “campeão”, seguido do abacaxi e da uva.

Outro resultado que merece ser destacado é o número de agrotóxicos diferentes presente em um mesmo alimento. Nas amostras de pimentão foram encontrados 88 tipos, nas de abobrinha, 78, e nas de uva, 72. Isso é muito preocupante, porque entre os agrotóxicos encontrados, muitos não são permitidos para o cultivo daquele alimento. E em todos os alimentos foram encontradas essas substâncias não autorizadas. O agrotóxico mais utilizado indevidamente foi o acefato, encontrado em 18 dos 25 alimentos testados. A própria Anvisa afirmou em 2009 que essa substância possui acentuada neurotoxicidade e que há suspeitas de que seja cancerígena, tanto que é proibido em vários países.

Orientações insuficientes
A Anvisa disponibilizou uma síntese do documento na qual orienta os consumidores a higienizar bem os alimentos com água corrente, escovinha ou uma bucha, sem mencionar, como fez na síntese do relatório anterior, que vários agrotóxicos penetram no interior das folhas e na polpa de frutas e hortaliças, de modo que a simples lavagem não é capaz de eliminá-los. “Essa orientação para higienização dos alimentos pode causar ao consumidor uma falsa impressão de segurança. Além disso, sentimos falta da recomendação do consumo de alimentos orgânicos, como já foi feita anteriormente”, diz Mariana Garcia.

Medidas a serem tomadas
O Idec defende que é fundamental avançar no monitoramento do uso de agrotóxicos e na transparência na divulgação dos resultados do estudo para os consumidores, já que a maioria dos brasileiros os consome diariamente. 

O Ministério da Saúde lançou em setembro um relatório que confirma o uso ostensivo de agrotóxicos no Brasil e aponta que entre 2007 e 2013 houve um aumento desproporcional da comercialização em comparação com a área plantada. 

Os dados sugerem que houve uma intensificação na aplicação de agrotóxicos na produção e, consequentemente, maior risco de exposição de quem trabalha no campo e da contaminação do meio ambiente, da água e dos alimentos. “Além da transparência e da adoção de medidas para reduzir o uso de agrotóxicos no País, deve-se estimular os modelos alternativos, como a agroecologia e a produção orgânica, como é proposto no Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Redução do Uso de Agrotóxicos, entregue recentemente, pela sociedade civil, à Câmara dos Deputados”, finaliza a nutricionista do Idec.

Importância de uma alimentação saudável para o desenvolvimento infantil



Uma rotina alimentar adequada, incluindo o consumo regular de frutas e legumes, é essencial ao pleno desenvolvimento das crianças. Porém, excessos e deficiências na dieta provocam, respectivamente, obesidade e desnutrição. O dr. Rubens Feferbaum, presidente do Departamento de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), reforça que uma alimentação apropriada contribui para saúde física e mental dos pequenos.

De acordo com a orientação da Organização Mundial da Saúde, o leite materno, que contém anticorpos e elementos essenciais à saúde do bebê, deve ser o alimento preferencial e exclusivo até os seis meses de vida. A partir de então, entra a alimentação complementar, constituída por papas de legumes e frutas, iniciada e mantida até os dois anos, sem deixar de lado a amamentação. Gradativamente, alimentos mais consistentes devem ser oferecidos até a criança participar do cardápio familiar.

“Os pais devem evitar guloseimas e alimentos com excesso de açúcar, sal e gordura – especialmente antes dos 2 anos de idade. É importante, também, verificar a qualidade dos alimentos industrializados e checar os rótulos atentamente”, afirma Feferbaum. Além de mais atrativa, a alimentação deve ser colorida, pois desta forma variados nutrientes serão absorvidos pela criança.

Uma dieta bem sucedida
“É fundamental que o preparo e o manuseio dos alimentos ocorram de forma higiênica, pois alimentos contaminados podem causar diarreia, febre, vômito e levar à hospitalização”, alerta o pediatra. Lavar bem as frutas, legumes e verduras, principalmente as folhas, em água corrente; guardar alimentos secos em locais arejados; e, principalmente, sempre manter as mãos limpas antes de iniciar o preparo das refeições, são alguns cuidados indispensáveis.

Quando a criança é doente e convalescente, seus cuidadores devem oferecer seus pratos preferidos e estimular a alimentação, progressivamente, sem recorrer à imposição. Caso o pequeno se recuse a ingerir determinado alimento, táticas como preparações variadas do mesmo ingrediente podem ajudar a estimular seu consumo; e, se ainda assim o problema não for resolvido, um pediatra deve ser procurado para que orientações adequadas sejam dadas.

Fonte:
Acontece Comunicação e Notícias
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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Terceirização afeta qualidade da comida em hospitais

Ao terceirizar alimentação, hospitais servem comidas industrializadas, pobres em nutrientes, que comprometem a recuperação do paciente

Fonte: Rádio Brasil Atual por Redação RBA publicado 14/11/2016 10:34



Do congelador ao microondas: para cortar custos, hospitais servem comida industrializada aos pacientes

São Paulo – A especialista em alimentação orgânica Nádia Cozzi ressalta a importância de dieta saudável para a recuperação dos pacientes, mas alerta que devido ao processo de terceirização que avança no setor da saúde hospitais vêm servido produtos industrializados, pobres em nutrientes.


"O problema é que os hospitais, na sua maioria, estão terceirizando a alimentação. Então, vem tudo em potes plásticos que vão direto ao micro-ondas, que chegam direto ao paciente. Ninguém nem abre para sentir o cheiro e ver o que tem dentro", afirma a especialista em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Idealizadora da página Comida de Hospital é Alimento?, Nádia conta que ficou espantada quando, convalescendo de uma cirurgia de vesícula, recebeu um bolinho de chocolate industrializado no hospital em que estava internada. "Se eu comer isso, vou morrer", pensou ela, que já trabalhava com consultoria em alimentação orgânica.

"Comida de hospital não é alimento, na maioria dos casos, porque é baseada, quase que exclusivamente, em alimentos industrializados. O que tem de nutriente num alimento industrializado, cheio de aditivos químicos, cheios de conservantes etc.?", questiona a especialista.

Nádia comenta que até mesmo os sucos, que deveriam ser naturais, preservando assim seus nutrientes, foram substituídos pelos de caixinha, que contam com altos níveis de sódio e açúcares.

Para ela, além da terceirização, outra parte do problema está na formação de nutricionistas e especialistas em gastronomia que depois vão atuar nos hospitais. Nádia afirma que esses profissionais se distanciaram da "comida de verdade" porque os cursos também são patrocinados pela indústria alimentícia, interessada, portanto, no consumo de alimentos processados.

Ouça a entrevista

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